Oscar 1938, o ano de Louise Reiner
1 0 º Oscar
1 9 3 8
A cerimônia de premiação foi adiada por uma semana devido
às grandes chuvas e inundações em Los Angeles. Esta foi a primeira vez que a
cerimônia foi adiada.
Em 1937 o Papa Pio XI edita uma encíclica condenando o
Nazismo e o Governo Alemão. Em maio, o dirigível Hindenburg cai na base aérea
de Lakehurst, matando 36 pessoas; em maio houve a coroação do Rei Jorge VI; a
Volkswagen foi criada na Alemanha e a Toyota no Japão; começa a Guerra
Sino-japonesa; Getúlio Vargas dá um golpe fundando o Estado Novo e os partidos
políticos no Brasil são extintos.
Neste ano a Academia mudou as regras de votação, e incluiu
representante dos estúdios e dos sindicatos. Por causa disso, o roteirista John
Lee, vencedor do Oscar por ‘Capitão Coragem’ recusa o prêmio por não concordar
com as normas.
As indicadas a Melhor Atriz foram Louise Rainer por ‘Terra
dos deuses’, tornando-se a primeira triz a vencer em dois anos consecutivos, a
lenda Greta Garbo, por ‘A dama das Camélias, Irene Dunne por ‘Cupido é moleque
teimoso’, a já vencedora Janet Gaynor por ‘Nasce uma estrela’ e a nunca
premiada Barbara Stanwick, por ‘Stella Dallas, mãe redentora’, filme que também
recebeu indicação para atriz coadjuvante, para Ann Shirley. Foi um dos filmes
mais populares do ano, sendo, inclusive, adaptado para uma série no rádio. A
personagem principal era muito instigante para uma atriz. O diretor foi King
Vidor. Esse ano, a lenda Garbo, recebia sua terceira indicação pela adaptação
do livro famoso, e segundo ela, seu filme preferido.
Louise Rainer, alemã de nascimento, ficou mais conhecida
pelos dois prêmios consecutivos do que pela carreira, que encerrou cedo demais.
Ela só foi indicada nessas duas ocasiões. Sua descoberta se deu pelo lendário
diretor de teatro Max Reinhardte, e ela passou a fazer parte de sua empresa em
Viena, Áustria. "Eu deveria ser muito talentosa, e ele ouviu falar de mim.
Ele queria que eu fizesse parte de seu teatro", contou Rainer em uma entrevista
de 1997. Rainer fez sua estreia
americana no filme ‘Flirt’ (1935), substituindo Myrna Loy, que foi
originalmente escalada para o papel. Foi sua sorte ter William Powell como sua
co-estrela em seu primeiro filme de Hollywood, pois ele a orientou, ensinando-a
a agir na frente da câmera. Powell, de quem Rainer se lembra como "um
homem querido" e "uma pessoa muito boa", pressionou a MGM, na
pessoa do chefão Louis B. Mayer, supostamente dizendo a ele: "Você tem que
contratar essa garota." Ele contratou!
Rainer conheceu e se apaixonou pelo dramaturgo de esquerda
Clifford Odets, então no auge de sua fama. Eles se casaram em 1937. Não foi uma
união feliz. A MGM escalou Rainer para apoiar Powell no papel-título de ‘Ziegfeld,
o Criador de Estrelas’ (1936), seu espetacular bio-épico com números musicais
que recriaram seus shows "Follies" na Broadway. Como Anna Held,
esposa de Ziegfeld, Rainer se destacou nos números musicais, mas é por sua cena
telefônica que ela é mais lembrada. "O Grande Ziegfeld" foi um grande
sucesso e ganhou o Oscar de Melhor Filme de 1937. Rainer recebeu seu primeiro
de dois Oscars sucessivos de Melhor Atriz por interpretar Held. O prêmio foi
altamente controverso na época, pois ela era relativamente desconhecida e era
apenas sua primeira indicação, mas também porque seu papel era tão curto e
relativamente pequeno que melhor se qualificava para uma indicação de coadjuvante.
Outros críticos alegaram que o resultado foi devido à impressão que os votantes
tiveram do grande orçamento (US$ 2 milhões) de "O Grande Ziegfeld" em
vez da ótima atuação. A maioria dos observadores concorda que Rainer ganhou seu
Oscar como resultado de sua performance comovente, e comovente em apenas uma
única cena do filme, a do telefone em que Held de coração partido parabeniza
Ziegfeld pelo seu casamento com Billie Burke, enquanto tenta manter sua
compostura e sua dignidade. Durante a cena, a câmera está totalmente focada em
Rainer, e ela oferece uma performance impressionante. Setenta anos depois,
continua sendo uma das cenas mais famosas da história do cinema. Com outra
atriz interpretando, a cena poderia ter sido piegas, mas Rainer trouxe realidade
para a cena. Em uma entrevista realizada 60 anos após o lançamento do filme,
Rainer desdenhou o desempenho. "Nunca tive orgulho de nada", disse
ela. "Eu apenas fiz como todo o resto. Fazer um filme - deixe-me explicar
para você - é como ter um bebê. Você dá à luz, você dá à luz, você dá à luz, e
então você o tem. E então ele cresce e desaparece de você. Mas ter orgulho de
dar à luz um bebê? Orgulhoso? Não, toda vaca pode fazer isso.” A espetacular
adaptação de Irving Thalberg de "Terra dos deuses", de Pearl S. Buck,
rendeu a Rainer seu segundo prêmio de Melhor Atriz. O sucesso de “Terra dos
Deuses” estava enraizado em seu realismo, e seu realismo foi reforçado pela
atuação de Rainer ao lado do lendário Paul Muni como seu marido. Quando
Thalberg escalou Muni para o papel de Wang Lung, ele teve que abandonar
qualquer pensamento de escalar a atriz sino-americana Anna May Wong, até porque
o Código Hays não permitiriam a sugestão de miscigenação, mesmo entre uma
chinesa de verdade e um ator caucasiano vestido de amarelo. Então, Thalberg deu
a Rainer o papel, e ela fez a personagem. Recusava-se a maquiar-se pesadamente,
e o seu olhar de elfo a ajudava a ensaiar uma chinesa com resultados muito
superiores aos de Myrna Loy na fase de vamp oriental ou de Katharine
Hepburn em ‘A Estirpe do Dragão’ (1944). No final dos anos 1990, Rainer elogiou
seu diretor, Sidney Franklin, como "maravilhoso", e explicou que ela
usou uma técnica de atuação semelhante a "O método". "Eu
trabalhei de dentro para fora", disse ela. "Não é para mim, colocar
uma cara, ou colocar maquiagem, ou fazer mascarada. Tem que vir de dentro para
fora. Eu sabia o que queria fazer e ele me deixou fazer." A vitória fez de
Rainer a primeira duas vezes vencedora do Oscar em uma categoria de atuação e a
primeira a ganhar prêmios consecutivos de atuação. Spencer Tracy também
conseguiria o feito no ano seguinte. E Walter Brennan venceria 3 vezes o Oscar
de melhor ator coadjuvante, recorde posteriormente empatado por Ingrid Bergman,
Jack Nicholson, Meryl Streep, Daniel Day-Lewis e superada por Katharine Hepburn.
A carreira de Rainer logo entrou em queda livre e em colapso, quando ela se
tornou a primeira vítima notável da "maldição do Oscar", o fenômeno
que fez com que a carreira de muitos artistas despencasse depois de ganhar o prêmio.
Uma inconformista, Rainer rejeitou os valores de Hollywood. No final da década
de 1990, ela disse: "Eu vim da Europa, onde estava com um grupo de teatro
maravilhoso e trabalhei. A única coisa em minha mente era fazer um bom
trabalho. Eu não sabia o que era um Oscar". O chefe da MGM, Mayer, a força
fundadora da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, teve que forçá-la a
comparecer ao banquete de premiação para receber seu Oscar. Em uma entrevista
de 1976 no "The New York Times", Dorothy Arzner afirmou que Rainer
"tinha sido suspensa por se casar com um comunista" (Clifford Odets).
Isso é improvável, pois a MGM, como todos os estúdios de Hollywood, conhecia ou
suspeitava de comunistas em sua folha de pagamento, cuja maioria das afiliações
eram conhecidas pelo vice-presidente da MGM, EJ Mannix. (Mannix, uma de cujas
funções era a responsabilidade pela segurança do estúdio, uma vez disse que
seria impossível demitir todos eles, já que "os comunistas" eram os
melhores escritores do estúdio.) O estúdio nunca tomou medidas contra supostos
comunistas. A atriz ainda teve ofertas intrigantes durante sua longa
aposentadoria. Federico Fellini queria Rainer para um papel em ‘A Doce Vida’ (1960),
mas embora admirasse o diretor, não gostou do roteiro e recusou. Rainer
ocasionalmente exercia seu ofício como atriz no palco. Ela fez peças na
Broadway, aparecendo em uma produção de 1950 de "The Lady from the
Sea", de Ibsen, que foi encenada por Sam Wanamaker e Terese Hayden e
co-estrelou Steven Hill, um dos membros fundadores do Actor's Studio de Lee
Strasberg. A peça foi um fracasso, com apenas 16 apresentações. "Eu estava
morando na América e estava no palco lá - esporadicamente. Sempre vivi mais do
que trabalhei. O que não quer dizer que eu não ame minha profissão, e cada momento
que estive nela me deu muita satisfação e felicidade. Rainer retornou a Holywood na cerimônia do Oscar de 1998 e
2003 em homenagem aniversário do Oscar, fazendo parte do Álbum d Família do
Oscar. Ela tinha quase 100 anos.
O esquecido diretor Sidney Franklin, empregado dos estúdios
da MGM até a aposentadoria em 1958, recebeu sua única indicação neste ano, pelo
filme ‘Terra dos deuses’. Dirigiu algumas das grandes estrelas femininas da era
do cinema mudo, incluindo Norma Talmadge, Mary Pickford e Greta Garbo. Foi protegido
do chefe de produção da MGM, Irving Thalberg, Franklin era considerado um
cineasta "alfabetizado". Ele estava no auge trazendo clássicos para a
tela, como a adaptação de Noël Coward de ‘Vidas Particulares’ (1931); ‘Reunião
em Viena’ (1933), baseado em peça de Robert E. Sherwood; O melodrama de época
de Rudolph Besier ‘A Família Barrett’ (1934) ou o conto de Pearl S. Buck sobre
agricultores chineses em dificuldades, ‘Terra dos Deuses’ (1937). Todos foram
produzidos prodigamente como recursos de nível A, com orçamentos de
nível A. A partir de 1939, Sidney passou a maior parte de seu tempo como
produtor em filmes de prestígio semelhante, com uma forte inclinação para o
melodrama sentimental. Os maiores sucessos de bilheteria foram ‘A Ponte de
Waterloo’ (1940), ‘Na Noite do Passado’ (1942), ‘Madame Curie’ (1943), ‘Evocação’
(1944) e ‘Rosa de Esperança’ (1942), filme que ele achava que ia perder
dinheiro, mas precisava para ser feito. Acabou sendo a foto mais popular do ano
e contribuiu em grande medida para Sidney ganhar o Irving Thalberg Memorial
Award em 1943, por "alta qualidade consistente de produção e realização".
Outro diretor que recebeu sua única indicação nesse ano,
foi o alemão, William Dieterle, de ‘A vida de Emile Zola’. Trabalhou com Max
Reinhardt na Alemanha, inclusive como ator. Com sua esposa Charlotte
Hagenbruchele começou sua própria produção cinematográfica. Diz-se que ele se
cansou de atuar; ele apareceu em cerca de 50 filmes ao longo de sua carreira,
principalmente na década de 1920, e em vários de seus filmes também atuou como
diretor. Como ator trabalhou com alguns dos maiores nomes do cinema alemão,
como os diretores Paul Leni, em ‘Figuras de Cera’ (1924) e FW Murnau, em ‘Fausto’
(1926). e os atores Conrad Veidt e Emil Jannings. Em 1930, no entanto, ele
emigrou para os EUA - agora rebatizado como William Dieterle - com uma oferta
da Warner Brothers para dirigir suas versões em alemão dos sucessos populares
do estúdio para o mercado alemão. Nessa qualidade ele fez ‘O Baile da Morte’
(1930), ‘The Way of All Men’ (1930) e ‘Die heilige Flamme’ (1931). Ele até
ficou diante da câmera para outro deles, ‘DemÔnio do mar’ (1931), uma versão de
"Moby Dick", no qual interpretou o capitão Ahab. O filme foi dirigido
por outro europeu que logo se tornaria um dos diretores de maior sucesso da Warner:
o húngaro Michael Curtiz. Dieterle dirigiria Paul Muni para a Warner em três
filmes biográficos de primeira linha: ‘A História de Louis Pasteur’ (1936), ‘A
Vida de Emile Zola’ (1937) e ‘Juarez’ (1939) e todos receberam indicações ao
Oscar. Depois disso, Dieterle passou a fazer ‘O Corcunda de Notredame’ (1939)
no RKO com Charles Laughton como Quasimodo. Este foi um dos melhores esforços
de Dieterle, tanto em seu estilo romântico quanto nas grandes cenas sombrias do
submundo medieval parisiense com iluminação dramática mínima que deu vazão às
suas raízes expressionistas. Durante a década de 1940, Dieterle circulou pelos
estúdios de Hollywood, produzindo filmes vigorosamente elaborados, como suas
duas biografias de 1940 com Edward G. Robinson na Warner. Ele se associou ao
produtor independente David O. Selznick e ao ator Joseph Cotten, primeiro com
sua direção de ‘Ver-te-ei Outra Vez’ (1944). Seus fogos românticos como diretor
foram reacendidos, por assim dizer, e continuaram queimando na série
subsequente de filmes com eles, que incluíam os maravilhosos talentos de
atuação da futura esposa de Selznick (1949), Jennifer Jones: ‘Um Amor em Cada
Vida’ (1945), ‘Duelo ao Sol’ (1946) - pelo qual dividiu a direção, mas não o
crédito com King Vidor - e o etéreo ‘O Retrato de Jennie’ (1948).
"Jennie" foi uma das obras-primas de Dieterle, trazendo em jogo uma
fusão de todas as suas fontes artísticas. A fantasia romântica com bordas de
escuridão do romance de Robert Nathan era apenas o veículo para desafiar
Dieterle. Seu uso de luz e escuridão e pano de fundo - em um ponto o campo
texturizado de uma tela de pintura - transmitia o estado onírico e a atmosfera
do submundo da história de amantes de diferentes épocas. Certamente o filme
influenciou outros a seguir com temas semelhantes.
Wiiliam Wellman teve sua primeira chance na Fox Films, que
lhe deu seu primeiro crédito de direção em 1923 com o western de Buck Jones ‘Second
Hand Love’ (1923) e, além do filme de Dustin Farnum ‘The Man Who Won’ (1923),
ele produziu filmes de Jones pelo resto de seu tempo na Fox. O estúdio o
demitiu em 1924 depois que ele pediu um aumento depois de completar ‘The Circus
Cowboy’ (1924), outro filme de Buck Jones. Mudando-se para a Colômbia, dirigiu ‘Quando
os Maridos Flertam’ (1925), depois foi para a MGM para a comédia pastelão ‘O
Cavalheiro Pirata’ (1926) antes de desembarcar na Famous Players-Lasky (agora
conhecida como Paramount Pictures por causa de sua unidade de distribuição),
onde dirigiu ‘Amor Sem Rumo’ (1926) e ‘Juramento de Amor’ (1926). Foi como diretor
de contratos da agora renomeada Paramount-Famous Players-Lasky Corp. que ele
teve seu sucesso, devido ao seu histórico de piloto de aviação. A Paramount
confiou o épico ‘Asas’ sobre a Primeira Guerra Mundial a Wellman, e o filme se
tornou o primeiro vencedor do Oscar de melhor filme. A Paramount pagou a
Wellman US$ 250 por semana para dirigir "Asas". Ele também deu a si
mesmo o papel de piloto alemão e voou em um dos aviões alemães que pousaram e
capotou. A produção em massa empregou 3.500 soldados, 65 pilotos e 165
aeronaves. Também ultrapassou o orçamento e o cronograma devido ao
perfeccionismo de Wellman, e ele quase foi demitido mais de uma vez. O filme
levou um ano para ser concluído, mas quando foi lançado acabou sendo um dos
filmes mudos de maior sucesso financeiro já lançados e ajudou a colocar Gary
Cooper, a quem Wellman pessoalmente escalou para um pequeno papel, no caminho
para o estrelato. "Asas" e o próximo filme voador de Wellman, ‘A
Legião dos Condenados’ - em que Cooper teve um papel de protagonista - iniciou
o gênero do filme de aviação da Primeira Guerra Mundial, que incluiu obras tão
famosas como ‘Anjos do Inferno’ (1930) de Howard Hughes e ‘A Patrulha da
Madrugada’ (1930) de Howard Hawks. Apesar de seu sucesso em trazer o primeiro
vencedor do Oscar de Melhor Filme, a Paramount não manteve Wellman sob
contrato. Wellman era tão adepto da comédia quanto do material machista,
dirigindo o original ‘Nasce uma Estrela’ (1937) (pelo qual ganhou seu único
Oscar, de melhor história original) e a mordaz sátira ‘Nada é Sagrado’ (1937) –
ambas estreladas por Fredric March – para o produtor David O. Selznick. Ambos
os filmes foram dissecações do jogo da fama, assim como sua sátira ‘Pernas
Provocantes’ (1942), que teria sido um dos filmes favoritos de Stanley Kubrick.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Wellman continuou a fazer filmes marcantes,
entre eles ‘Consciências Mortas’ (1942) e ‘Também Somos Seres Humanos’ (1945),
e depois da guerra lançou outro clássico da guerra, ‘O Preço da Glória’ (1949).
Na década de 1950, os melhores filmes posteriores de Wellman estrelaram John
Wayne, incluindo o influente filme de aviação ‘Um Fio de Esperança’ (1954),
pelo qual recebeu sua terceira e última indicação ao Oscar de melhor diretor.
Seu último filme remeteu ao seu serviço na Primeira Guerra Mundial, ‘Lutando Só
Pela Glória’ (1958), que apresentava a unidade em que Wellman havia voado. Ele
se aposentou como diretor depois de fazer o filme, supostamente enfurecido com
a Warner Bros. com adulteração de pós-produção de um filme que significava
muito para ele. Além de David O. Selznick, poucas pessoas em Hollywood gostaram
particularmente do iconoclasta Wellman. A filha de Louis B. Mayer, Irene Mayer
Selznick, a primeira esposa de David O. Selznick, disse que Wellman era
"um terror, um sujeito arrogante tentando ser um grande homem". O
Directors Guild of America em 1973 o homenageou com seu Lifetime Achievement
Award. William Wellman morreu de leucemia em 1975.
Charles Boyer recebeu sua primeira indicação, das 4 que
teve, neste ano. Antes de se dedicar ao cinema, contudo, estudou filosofia
antes de ir para o teatro onde fez sua estreia em 1920. Embora não tivesse a
intenção de seguir carreira no cinema (seu primeiro filme foi ‘O Homem do Mar’
(1920) de Marcel L'Herbier) ele aproveitou sua chance em Hollywood depois de
várias estações de filmagem por toda a Europa. No início de sua carreira sua
bela voz foi escondida pelo cinema mudo, mas em Hollywood ele ficou famoso por
suas declarações de amor sussurradas (como em filmes com Greta Garbo, Marlene
Dietrich ou Ingrid Bergman). Em 1934 casou-se com Pat Paterson, sua primeira e
(incomum para uma estrela) única esposa. Ele era tão fiel a ela que decidiu se
suicidar dois dias depois de sua morte em 1978 tomando uma dose fatal de
barbitúricos. Teve um filho: Michael Charles Boyer (nascido em 9 de dezembro de
1943), que cometeu suicídio em 21 de setembro de 1965. Ele aparentemente jogou
roleta russa com um revólver calibre 38 depois de brigar com uma namorada. Meio
careca aos vinte anos, ele só usava uma peruca para seus papéis no cinema. Em
público, ele nunca usava. Ganhou um Tony Award especial em 1952 "pelo
desempenho distinto em 'Don Juan in Hell', auxiliando assim em uma nova
tendência teatral". Ele também foi indicado ao Tony Award da Broadway em
1963 como Melhor Ator (Dramático) por "Lord Pengo". Perdeu o Oscar de
Melhor Ator para Spencer Tracy duas vezes consecutivas por filmes lançados em
1937 e 1938.
Quando Norma Shearer escolheu Robert Montgomery para ser
seu protagonista em ‘Vidas Particulares’ (1931), ele foi escolhido. Ele
percorreu a gama de diferentes personagens ao longo dos anos. Serviu como
presidente do Screen Actors Guild de 1935-38 e 1946-47. Sua permanência na MGM
durou 16 anos, e só foi interrompida pela Segunda Guerra Mundial quando
ingressou na marinha. Ele esteve em ação na Europa e no Pacífico. Retornou à
MGM em 1945 e co-estrelou com John Wayne em ‘Fomos os Sacrificados’ (1945)
dirigido por John Ford e depois fez sua esteia na direção com ‘A Dama no Lago’
(1946) (embora tenha dirigido algumas cenas, sem créditos, em ‘Fomos os
Sacrificados’ (1945) quando John Ford adoeceu). Ele deixou a MGM para se tornar
um diretor independente, preferindo trabalhar atrás das câmeras em vez de na
frente. Robert Montgomery morreu de câncer em 27 de setembro de 1981, aos 77
anos, no Columbia-Presbyterian Hospital em Manhattan, Nova York. Seu corpo foi
cremado e as cinzas foram entregues à família.
Dez anos depois do início dos filmes sonoros, ‘Nasce uma
estrela’ inicia uma Era que não terminaria, a dos filmes coloridos. Foi o
primeiro longa-metragem indicado na categoria de melhor filme realizado em
cores. Outra característica marcante que influenciou outros longas, foi a
naturalidade e a coloquialidade dos diálogos. Sem contar a grande produção de
David O. Selznick, com direção de William A. Wellman e roteiro de Dorothy
Parker, com Janet Gaynor e Frederic March.
(Mickey Rooney - foto da internet)
Alice Brady nasceu em Nova York em 2 de novembro de 1892.
Ela se interessou pelo palco desde a infância, pois seu pai era o famoso
produtor da Broadway William A. Brady. Depois de algumas produções teatrais,
Alice foi descoberta por produtores de cinema em Nova York, já que esta era a
capital do cinema na época. Seu primeiro filme foi aos 22 anos, quando estrelou
‘As Ye Sow’ (1914). Ela foi imediatamente colocada para trabalhar em vários
projetos de filmes. Embora ela tenha aparecido em três filmes em 1915, no ano
seguinte ela participou de nove produções. Alice foi uma das atrizes
afortunadas a fazer uma transição bem-sucedida da era do silêncio para a era do
som. Em 1936 foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por ‘Irene, a
Teimosa’ (1936). Em 1939 ganhou o Oscar por ‘Na Velha Chicago’ (1938), no qual
fez uma atuação tremenda. Alice morreu de câncer na cidade de Nova York em 28
de outubro de 1939. Ela tinha apenas 46 anos. Seu último filme naquele ano foi ‘A
Mocidade de Lincoln’ (1939). Há um mito de que, devido a uma fratura no
tornozelo, Alice não pôde comparecer à cerimônia do Oscar. Durante a cerimônia,
um homem não identificado supostamente subiu ao pódio e aceitou o prêmio em seu
nome. Quando ela ligou para a Academia para dizer que não havia recebido seu
Oscar, a história diz que o homem era um impostor que invadiu a festa, aceitou
seu prêmio e saiu com ele nas mãos sem ninguém desconfiar. Isso é falso. De
fato, Henry King, o diretor do filme aceitou o prêmio em seu nome. De acordo
com recortes de jornais descobertos por bibliotecários na Biblioteca Margaret
Herrick da Academia, ele trouxe o Oscar para ela mais tarde naquela noite. Alice
Brady faleceu de um câncer virulento cinco dias antes do que seria seu
aniversário de 47 anos. É uma das 23 atrizes vencedoras do Oscar nascidas no
estado de Nova York. Os outros são Teresa Wright, Anne Revere, Celeste Holm,
Claire Trevor, Judy Holliday, Shirley Booth, Susan Hayward, Patty Duke, Anne
Bancroft, Barbra Streisand, Jane Fonda, Lee Grant, Beatrice Straight, Maureen
Stapleton, Whoopi Goldberg, Mercedes Ruehl, Marisa Tomei, Mira Sorvino, Susan
Sarandon, Jennifer Connelly, Melissa Leo e Anne Hathaway.
Para compensar o descuido em relação à obra-prima de
animação de Walt Disney no ano anterior, ‘Branca de Neve e os Sete Anões’
(1937) foi reconhecida "como uma inovação significativa na tela que
encantou milhões e foi pioneira em um grande novo campo de entretenimento para
o cinema desenho animado." A Disney foi premiada com uma estatueta regular
ao lado de uma fileira de sete Oscars em miniatura. Foi a primeira vez que um
longa-metragem de animação foi indicado em uma categoria no Oscar: melhor
trilha sonora.
As categorias de melhor roteiro e melhor história eram
distintas, pois uma era referente à sinopse do roteiro e a outra ao próprio
roteiro. Por isso, um filme podia ser indicado nas duas categorias.
(Walt Disney e Shirley Temple com as estatuetas de 'Branca de Neve)
Indicados e vencedores
Melhor Filme
‘A
vida de Emile Zola’ - Warner Brothers
‘Cupido
é moleque teimoso – Columbia Pictures
‘Marujo
intrépido’ - MGM
‘Beco
sem saída’ – Samuel Goldwyn
‘Terra
dos deuses’ - MGM
‘Na
velha Chicago’ – 20th Century Fox
‘Horizonte
perdido’ – Columbia Pictures
‘Cem
homens e uma menina’ – Universal Pictures
‘No
teatro da vida - RKO
‘Nasce
uma estrela’ – Selznick Productions
Melhor Diretor
Leo
McCarey – ‘Cupido é moleque teimoso’ (venceu 3 prêmios, pela direção de’ Cupido
é moleque teimoso’ em 1938; pelo roteiro e direção de’ O bom pastor’ em 1945;
foi indicado pelo roteiro de ‘Duas vidas’ em 1940; pelo roteiro de ‘Minha
esposa favorita’ em 1941; pela direção de ‘Os sinos de Santa Maria’ em 1946;
‘Não desonres o teu sangue’ em 1953; pela canção "An Affair to
Remember" de ‘tarde demais para esquecer’ em 1958 – faleceu em 1969 aos 72
anos)
William
Dieterle – ‘A vida de Emile Zola’ (única
indicação – faleceu em 1972 aos 79 anos)
Sidney
Franklin – ‘Terra dos deuses’ (única indicação –
faleceu em 1972 aos 79 anos)
Gregory
La Cava – ‘No tetro da vida’ (indicado por ‘Irene, a
teimosa’ em 1937 – faleceu em 1952 aos 59 anos)
William
Wellman – ‘Nasce uma estrela’ (indicado duplamente em
1938, venceu o Oscar pelo roteiro de ‘Nasce uma estrela’, sendo também indicado
por sua direção; indicado pela direção de ‘O preço da glória’ em 1950; e ‘Um
fio de esperança em 1955 – faleceu em 1975 aos 79 anos)
Melhor Ator
Spencer
Tracy – ‘Marujo intrépido’ (venceu 2 prêmios seguidos como melhor ator, por ‘Marujo
intrépido’, em 1938; e por ‘Com os braços abertos’, em 1939; e foi indicado por
‘São Francisco’, em 1937; ‘O pai da noiva’, em 1951; ‘Conspiração do silêncio’,
em 1956; ‘O velho e o mar’, em 1959; ‘O vento será tua herança’, em 1961; por
‘Julgamento em Nuremberg’, em 1962; e ‘Adivinhe quem vem para jantar’ em 1968 –
faleceu em 1967 aos 67 anos)
Charles
Boyer – ‘O romance da Madame Waleska’ (ganhou
um Prêmio Honorário em 1943; foi indicado 4 vezes, por ‘O romance de Madame
Waleska’ em 1938; ‘Argélia’ em 1939; ‘À meia luz’ em 1944; e ‘Fanny’ em 1962 –
faleceu em 1978 aos 78 anos)
Fredric
March – ‘Nasce uma estrela’ (venceu 2 prêmios, por
‘O médico e o monstro’ em 1933; e por ‘Os melhores anos de nossas vidas’ em
1947; foi indicado por ‘A família real da Broadway’ em 1931; ‘Nasce uma
estrela’ em 1938; ‘A morte do caixeiro viajante’ em 1952 – faleceu em 1975 aos
77 anos)
Robert
Montgomery – ‘A noite tudo encobre’ (foi
indicado também por ‘Que espere o céu’ em 1942 – faleceu 1981 aos 77 anos)
Paul
Muni – ‘A vida de Emile Zola’ (venceu um Oscar por ‘A
história de Louis Pasteur’ em 1937; foi indicado por ‘The valiant’ em 1930; ‘O
fugitivo’ em 1934; ‘Inferno negro’ em 1936; ‘A vida de Emile Zola’ em 1938; e
‘Rebeldia de um bravo’ em 1960 – faleceu em 1967 aos 71 anos)
Melhor Atriz
Luise
Rainer – ‘Terra dos deuses’ (primeira atriz a vencer dois prêmios consecutivos;
venceu em 1937 por ‘Ziegfeld, o criador de estrelas’ – faleceu em 2-14 aos 104
anos)
Irene
Dunne – ‘Cupido e moleque teimoso’ (indicada
5 vezes ao Oscar, por ‘Cimarron’ em 1931; ‘Os pecados de Theodora’ em 1937;
‘Cupido é moleque teimoso’ em 1938; ‘Duas vidas’ em 1940 e ‘A vida é um sonho’
em 1949 – faleceu em 1990 aos 91 anos)
Greta
Garbo – ‘A dama das camélias’ (ganhou u Oscar
Honorário em 1955; indicada 4 vezes, por ‘Romance’ em 1930; ‘Anna Christie’ em
1931; ‘A dama das camélias’ em 1938; e ‘Ninotchka’ em 1940 – faleceu em 1990
aos 84 anos)
Janet
Gaynor – ‘Nasce uma estrela’ (venceu um Oscar em
1929 por ‘Sétimo céu’ – faleceu em 1984 aos 77 anos)
Barbara
Stanwyck – ‘Stella Dallas, mãe redentora’ (ganhou
um Oscar Honorário em 1982; foi indicada 4 vezes, por ‘Stella Dallas, mãe
redentora’ em 1938; ‘Bola de fogo’ em 1942; ‘Pacto de sangue’ em 1945; e ‘Uma
vida por fio’ em 1949 – faleceu em 1990 aos 82 anos)
Melhor Ator Coadjuvante
Joseph
Schildkraut – ‘A vida de Emile Zola’ (única indicação e vitória – faleceu em
1964 aos 67 anos)
Ralph
Bellamy – ‘Cupido é moleque teimoso’ (única
indicação – faleceu em 1991 aos 87 anos)
Thomas
Mitchell – ‘O furacão’ (venceu um Oscar por
‘No tempo das diligências’ em 1940 – faleceu em 1962 aos 70 anos)
H.
B. Warner – ‘Horizonte perdido’ (única
indicação – faleceu em 1958 aos 82 anos)
Roland
Young – ‘A dupla do outro mundo’ (única
indicação – faleceu em 1953 aos 65 anos)
Melhor Atriz Coadjuvante
Alice
Brady – ‘Na velha Chicago’ (indicada por ‘Irene, a teimosa’ em 1937 – faleceu em
1939 aos 46 anos)
Andrea
Leeds – ‘No teatro da vida’ (única indicação –
faleceu em aos 69 anos)
Anne
Shirley – ‘Stella Dallas, mãe redentora’ (única
indicação – faleceu em 1993 aos 75 anos)
Claire
Trevor – ‘Beco sem saída’ (venceu um Oscar por
‘Paixões dos fortes’ em 1949; foi indicada por ‘Um fio de esperança’ em 1955 –
faleceu em 2000 aos 90 anos)
May
Whitty – ‘A noite tudo encobre’ (indicada
por ‘Rosa da esperança’ em 1943 – faleceu em 1948 aos 82 anos)
Melhor História Original
‘Nasce
uma estrela’ - William A. Wellman (indicado duplamente em 1938, venceu o
Oscar pelo roteiro de ‘Nasce uma estrela’, sendo também indicado por sua
direção; indicado pela direção de ‘O preço da glória’ em 1950; e ‘Um fio de
esperança em 1955 – faleceu em 1975 aos 79 anos) e
Robert Carson (indicado também pelo roteiro do mesmo filme em 1938 – faleceu em 1983
aos 73 anos)
‘Na
velha Chicago’ - Niven Busch (única indicação –
faleceu em 1991 aos 88 anos)
‘A
vida de Emile Zola’ - Heinz Herald (venceu
um Oscar pelo roteiro neste ano pelo mesmo filme; foi indicado por ‘A vida do
Dr. Erlich’ em 1941 – faleceu em 1964 aos 73 anos) e Geza Herczeg (venceu
em 1938 por melhor roteiro de ‘A vida de Emile Zola’ – faleceu em 1954 aos 65
anos)
‘Cem
homens e uma menina’ - Hanns Kräly (venceu
um Oscar por ‘Alta traição’ em 1930; foi indicado por ‘A cativante viuvinha’ em
1929; e por ‘Cem homens e uma menina’ em 1938 – faleceu em 1950 aos 66 anos)
‘Legião
negra’ - Robert Lord (venceu um Oscar por ‘A
única solução’ em 1934 – faleceu em 1976 aos 75 anos)
Melhor Roteiro
‘A
vida de Emile Zola’ - Heinz Herald (foi indicado por melhor História neste
ano pelo mesmo filme; e por ‘A vida do Dr. Erlich’ em 1941 – faleceu em 1964
aos 73 anos), Geza Herczeg (indicado em 1938 por melhor História
de ‘A vida de Emile Zola’ – faleceu em 1954 aos 65 anos) e Norman Reilly Raine (única indicação e vitória – faleceu em
1971 aos 77 anos)
‘No teatro da vida’ - Morrie Ryskind (indicado por ‘Irene, a teimosa’ em 1937 – faleceu em 1985
aos 89 anos) e Anthony Veiller (indicado por ‘Assassinos’ em 1947 – faleceu em 1965 aos 62
anos)
‘Nasce
uma estrela’ - Alan Campbell (única indicação –
faleceu em 1963 aos 59 anos), Robert Carson (venceu por melhor História pelo mesmo filme neste ano –
faleceu em 1983 aos 73 anos) e Dorothy Parker (indicada por ‘Desespero em 1948 – faleceu em 1967 aos 73
anos)
‘Cupido
é moleque teimoso’ - Viña Delmar (única
indicação – faleceu em 1990 aos 86 anos)
‘Marujo
intrépido’ - Marc Connelly (única indicação –
faleceu em 1980 aos 90 anos), John Lee Mahin (indicado pelo roteiro adaptado de O céu é testemunha’ em
1958 – faleceu em 1984 aos 81 anos) e
Dale Van Every (única indicação – faleceu em
1976 aos 79 anos)
Melhor Curta-metragem em Uma Bobina
‘The
Private Life of the Gannets’ – direção: Julian Huxley
‘A
Night at the Movies’ - MGM
‘Romance
of Radium’ – direção: Jacques Tourneur – produção: Pete Smith (venceu 2 prêmios, por ‘Penny wisdom’ em 1938; e ‘Quicker´n
a wink’ em 1941; ganhou um Oscar Honorário em 1954; foi indicado por ‘Menu’ em
1934; ‘Strikes and Spares’ em 1935; ‘Audioscopiks’ em 1936; ‘Wanted -- A
Master’ em 1937; ‘Romance of Radium’ em 1938; ‘Army Champions’ em 1942;
‘Marines in the Making’ em 1943; ‘Seeing Hands’ em 1944; ‘Movie Pests’ em 1945;
‘Sure Cures’ em 1947; ‘Now You See It’ em 1948; ‘Você pode vencer’ em 1949;
‘Water Trix’ em 1950; ‘Wrong Way Butch’ em 1951 – faleceu em 1979 aos 86 anos)
Melhor Curta-metragem em Duas Bobinas
‘Torture
Money’ - MGM
‘Deep
South’ - RKO
‘Should
Wives Work?’ - RKO
Melhor Trilha Sonora
‘Cem
homens e uma menina’ - Charles Previn (foi indicado por ‘Louco por música em
1939; ‘O primeiro amor’ em 1940; ‘Parada da primavera’ em 1941; ‘Ordinário,
marche!’ em 1942; ‘Um raio de sol’ em 1943; ‘Viva a juventude!’ em 1945 –
faleceu em 1973 aos85 anos)
‘Horizonte
perdido’ – compositor: Dimitri Tiomkin (venceu
4 prêmios, pela trilha e canção "High Noon (Do Not Forsake Me, Oh My
Darlin')" de ‘Matar ou morrer’ em 1953; pela trilha de ‘Um fio de
esperança’ em 1955; e ‘O velho e o mar’ em 1959; foi indicado por ‘a mulher faz
o homem’ em 1940; ‘Os irmãos corsos’ em 1943; ‘Um gosto e seis vinténs’ em
1944; ‘A ponte de São Luís Rei’ em 1945; ‘O invencível’ em 1950; pela canção
"The High and the Mighty" de ‘Um fio de esperança’ em 1955; pela
trilha de ‘Assim caminha a humanidade’ em 1957; pela canção "Friendly
Persuasion (Thee I Love)" de ‘Sublime tentação’ em 1957; pela canção
"Wild Is the Wind" de ‘A fúria da carne’ em 1958; "Strange Are
the Ways of Love" de ‘Ódio destruidor’ em 1960; pela trilha e canção
"The Green Leaves of Summer" de ‘O álamo’ em 1961; trilha de ‘Os
canhões de Navarone’ em 1962; pela canção "Town Without Pity" de
‘Cidade sem compaixão’ em 1962; pela trilha e canção "So Little Time"
de ’55 dias em Pequim’ em 1964; trilha de ‘A queda do Império Romano’ em 1965;
e ‘Tchaikovsky’ em 1972 – faleceu em 1979 aos 85 anos) - chefe do estúdio: Morris Stoloff (venceu 3 prêmios, por ‘Modelos’ em 1945; ‘Sonhos dourados’
em 1947; ‘Sonho de amor’ em 1961; e foi indicado por ‘Horizonte perdido’ em
1938; ‘Flores da primavera’ em 1939; ‘Ao compasso do amor’ em 1942; ‘Mistério
de um amor’ em 1942; ‘E a vida continua’ em 1943; ‘Canta coração’ e ‘Os
comandos atacam de madrugada’ em 1944; ‘Endereço desconhecido’ em 1945; ‘O
coração de uma cidade’ e ‘À noite sonhamos’ em 1946; ‘O trovador inolvidável’
em 1950; ‘Os cinco mil dedos de Dr. T’ em 1954; ‘Melodia imortal’ em 1957; ‘A
um passo da eternidade em 1954; e ‘Fanny’ em 1962 – faleceu em 1980 aos 81
anos)
‘O
furacão’ - Alfred Newman (venceu 9 prêmios, por
‘A epopeia do Jazz’, em 1939; ‘A vida é uma canção’, em 1941; ‘A canção de
Bernadete’ em 1944; ‘E os anos passaram...’ em 1948; ‘Meu canção canta’, em
1953; ‘Sua excelência, a embaixatriz’, em 1954; ‘Suplício de uma saudade’, em
1956; ‘O rei e eu’, em 1957; e ‘Camelot’ em 1968; e foi indicado 36 vezes, por
‘O prisioneiro de Zenda’ e ‘O furacão’, em 1938; ‘O cowboy e a granfina’ e
‘Goldwyn Follies’, em 1939; por ‘O morro dos ventos uivantes’, ‘As chuvas estão
chegando’, ‘Música, divina música’ e ‘O corcunda de Notredame’ em 1940; ‘A
marca do Zorro’, em 1941; ‘Como era verde o meu vale’ e ‘Bola de fogo’ em 1942;
‘Minha namorada favorita’ e ‘O cisne negro’ em 1943; por ‘Turbilhão’, em 1944;
por ‘Olhos travessos’ e ‘Wilson’ em 1945; ‘Corações enamorados’ e ‘As chaves do
Reino’, em 1946; ‘Noites de verão’ em 1947; ‘Capitão de Castela’, em 1948; por
‘ When my baby smiles at me’ e ‘Na cova da serpente’ em 1949; pela canção
"Through a Long and Sleepless Night" de ‘Falem os sinos’, em
1950; por ‘A malvada’, em 1951;
‘Escândalos na Riviera’ e ‘Davi e Betsabá’, em 1952; por ‘O mundo da fantasia’,
em 1955; ‘Papi pernilongo’, em 1956; ‘Anastácia, a princesa prometida’, em
1957; ‘No Pacífico sul’, em 1959; ‘O
diário de Anne Frank’ e pela canção "The Best of Everything" de ‘Sob
o signo do sexo’, em 1960; ‘Flor de
lótus’ em 1962; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; por ‘A maior história de todos
os tempos’ em 1966; e ‘Aeroporto’ em 1971 – faleceu em 1970 aos 69 anos)
‘Domando
Hollywood’ – compositor: Victor Schertzingerr (indicado
por ‘Uma noite de amor’ em 1935 – faleceu em 1941 aos 53 anos) – chefe do estúdio: C. Bakaleinikoff (recebeu 4 indicações, por ‘Domando Hollywood’ em 1938;
‘Beijo da traição’ em 1944; ‘A lua ao seu alcance’ e ‘Apenas um coração
solitário em 1945 – faleceu em 1966 aos 70 anos)
‘Uma
luta de risos’ - Marvin Hatley (foi indicado 3 vezes,
por ‘Uma luta de risos’ e 1938; ‘A ceia dos veteranos’ e ‘Aí vai meu coração’
em 1939 – faleceu em 1986 aos 81 anos)
‘Primavera’
– chefe do estúdio: Nat W. Finston (indicado
também por ‘O grande motim’ em 1936 – faleceu em 1979 aos 84 anos) – compositor: Herbert Stothart (venceu por ‘O mágico de Oz’ em 1940; foi indicado por
‘Maria Antonieta’ em 1939; ‘Canção de amor1 em 1939; ‘A ponte de Waterloo’ em
1941; ‘O soldado de chocolate’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; ‘A filha
do comandante’ e ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; e ‘O vale da decisão’ em 1946 – faleceu em 1949
aos 63 anos)
‘Almas
ao mar’ – chefe do estúdio: Boris Morros (indicado
3 vezes, por ‘O general morreu ao amanhecer’ em 1937; ‘Almas ao mar’ em 1938; ‘Feitiço
dos trópicos’ me 1939 – faleceu em 1963 aos 72 anos) - compositores: Franke Harling (venceu um Oscar por ‘No tempo das diligências’ em 1940 –
faleceu em 1958 aos 71 anos) e Milan Roder (única indicação – faleceu em 1956 aos 77 anos)
‘Música
do coração’ - Hugo Riesenfeld (única indicação –
faleceu em 1939 aos 60 anos)
‘Defesa
de mãe’ - Alberto Colombo (única indicação –
faleceu em 1954 aos 65 anos)
‘A
rua da vaidade - Roy Webb (indicado 7 vezes, por
‘A rua das vaidades’ em 1938; ‘Minha esposa favorita’ em 1941; ‘E as luzes
brilharão outra vez’ em 1943; ‘Casei-me com uma feiticeira’ em 1943; ‘Beijo da
traição’ em 1944; ‘Romance dos sete mares’ em 19465; ‘O seu milagre de amor’ em
1946 – faleceu em 1982 aos 94 anos)
‘O
prisioneiro de Zenda’ - Alfred Newman (venceu
9 prêmios, por ‘A epopeia do Jazz’, em 1939; ‘A vida é uma canção’, em 1941; ‘A
canção de Bernadete’ em 1944; ‘E os anos passaram...’ em 1948; ‘Meu canção
canta’, em 1953; ‘Sua excelência, a embaixatriz’, em 1954; ‘Suplício de uma
saudade’, em 1956; ‘O rei e eu’, em 1957; e ‘Camelot’ em 1968; e foi indicado
36 vezes, por ‘O prisioneiro de Zenda’ e ‘O furacão’, em 1938; ‘O cowboy e a
granfina’ e ‘Goldwyn Follies’, em 1939; por ‘O morro dos ventos uivantes’, ‘As
chuvas estão chegando’, ‘Música, divina música’ e ‘O corcunda de Notredame’ em
1940; ‘A marca do Zorro’, em 1941; ‘Como era verde o meu vale’ e ‘Bola de fogo’
em 1942; ‘Minha namorada favorita’ e ‘O cisne negro’ em 1943; por ‘Turbilhão’,
em 1944; por ‘Olhos travessos’ e ‘Wilson’ em 1945; ‘Corações enamorados’ e ‘As
chaves do Reino’, em 1946; ‘Noites de verão’ em 1947; ‘Capitão de Castela’, em
1948; por ‘ When my baby smiles at me’ e ‘Na cova da serpente’ em 1949; pela
canção "Through a Long and Sleepless Night" de ‘Falem os sinos’, em
1950; por ‘A malvada’, em 1951;
‘Escândalos na Riviera’ e ‘Davi e Betsabá’, em 1952; por ‘O mundo da fantasia’,
em 1955; ‘Papi pernilongo’, em 1956; ‘Anastácia, a princesa prometida’, em
1957; ‘No Pacífico sul’, em 1959; ‘O
diário de Anne Frank’ e pela canção "The Best of Everything" de ‘Sob
o signo do sexo’, em 1960; ‘Flor de
lótus’ em 1962; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; por ‘A maior história de todos
os tempos’ em 1966; e ‘Aeroporto’ em 1971 – faleceu em 1970 aos 69 anos)
‘Na
velha Chicago’ - Louis Silvers (venceu um Oscar por
‘’Uma noite de amor’ em 1934; foi indicado por ‘Na velha Chicago’ em 1938;
‘Suez’ em 1939; e ‘O coração de um trovador’ em 1940 – faleceu em 1954 aos 64
anos)
‘Branca
de neve e os sete anões’ - Frank Churchill (venceu
um Oscar por ‘Dumbo’ em 1943; foi indicado pela trilha de ‘Branca de Neve e os
sete anões’ em 1938; pela canção "Baby Mine" de ‘Dumbo’ em 1942; pela
trilha e canção "Love Is a Song" de ‘Bambi’ em 1943 – faleceu em 1942
aos 40 anos), Leigh Harline (venceu 2 prêmios, pela trilha sonora e canção "When
You Wish Upon a Star" de ‘Pinóquio’ em 1941; foi indicado por ‘Branca de
neve e os sete anões’ em 1938; ‘Bonita como nunca’ em 1943; ‘Ídolo, amante e
herói’ em 1943; ‘Sempre um cavalheiro’ e ‘Tudo por ti’ em 1944; ‘O mundo
maravilhoso dos irmãos Grimm’ em 1963 – faleceu em 1969 aos 62 anos) e Paul J. Smith (venceu
por ‘Pinóquio’ em 1941; foi indicado por ‘Branca de neve e os sete anões’ em
1938; ‘A vitória pela força aérea’ e ‘Alô, amigos’ em 1944; ‘Você já foi à
Bahia?’ em 1946; ‘A canção do sul’ em 1948; ‘Cinderela’ em 1951; ‘No coração da
floresta’ em 1958 – faleceu em 1985 aos 78 anos)
‘A vida
de Emile Zola’ – chefe do estúdio: Leo F. Forbstein (venceu por ‘Adversidade’ em 1937; foi indicado por
‘Capitão Blood’ em 1936; ‘a carga da brigada ligeira’ em 1937; e ‘a vida de
Emile Zola’ em 1938 – faleceu em1948 aos 55 anos) - compositor: Max
Steiner (venceu 3 prêmios, por ‘O
informante’ em 1936; ‘A estranha passageira’ em 1943; e ‘Desde que partiste’ em
1945; foi indicado por ‘a patrulha perdida’ em 1935; ‘A divorciada’ em 1935; ‘O
jardim de Allah’ em 1937; ‘Jezebel’ em 1939; ‘E o vento levou’ em 1940;
‘Vitória amarga’ em 1940; ‘A carta’ em 1941; ‘Sargento York’ em 1942; ‘A
estranha passageira’ em 1943; ‘Casablanca’ em 1944; ‘As aventuras de Mark
Twain’ em 1945; ‘Desde que partiste’ em 1945; ‘Rapsódia azul’ em 1946; ‘Canção
inesquecível’ em 1947; ‘Minha rosa silvestre’ em 1948; ‘Nossa vida com papai’
em 1948; ‘Belinda’ em 1949; ‘A filha de Satanás’ em 1950; ‘O gavião e a flecha’
em 1951; ‘O cantor de jazz’ e ‘O milagre de Fátima’ em 1953; ‘A nave da
revolta’ em 1955; e ‘Qual será nosso amanhã?’ em 1956 – faleceu em 1971 aos 83
anos)
Melhor Canção original
"Sweet
Leilani" por ‘Amor havaiano’ - Harry Owens (única indicação e
vitória – faleceu em 1986 aos 84 anos)
"Remember
Me" por ‘O preço da fama’ - Harry Warren (venceu
3 prêmios, pelas canções "Lullaby
of Broadway" de ‘Mordedoras de 1935; "You'll Never Know" de
‘Aquilo sim, era vida’ em 1944; e "On the Atchison, Topeka and Santa
Fe" de ‘As garçonetes de Harvey’ em 1947; foi indicado por "Remember
Me" de ‘O preço da fama’ em 1938; "Jeepers Creepers" de ‘Coragem
a muque’ em 1939; "Down Argentine Way” de Serenata tropical’ em 1941;
"Chattanooga Choo Choo" de ‘Explosão musical’ em 1942; "I've Got
a Gal in Kalamazoo" de ‘Serenata azul’ em 1943; "Zing a Little
Zong" de ‘Filhos esquecidos’ em 1953; "That's Amore" de
‘Sofrendo da bola’ em 1954; "An Affair to Remember” de ‘Tarde demais para
esquecer’ em 1958 – faleceu em 1981 aos 87 anos)
e Al Dubin (venceu pela canção
"Lullaby of Broadway” de Mordedoras de 1935; "We Mustn't Say Good
Bye" de ‘Noivas de Tio Sam em 1944 – faleceu em 1945 aos 53 anos)
"That
Old Feeling" por ‘Vogas de Nova Iorque’ - Sammy Fain (venceu 2 prêmios, pela canção "Secret Love" de
‘Ardida como pimenta’ em 1954; e "Love Is a Many-Splendored Thing" de
‘Tarde demais para esquecer’ em 1956; e foi indicado pela canção "That Old
Feeling" de ‘Vogue de 1938’ em 1938; canção "April Love" de
‘Primavera do amor’ em 1958; canção "A Very Precious Love" de ‘Até o
último alento’ em 1959; canção "A Certain Smile" de ‘Um certo
sorriso’ em 1959; canção "Tender Is the Night (1962)" de ‘Suave é a
noite’ em 1963; canção "Strange Are
the Ways of Love" de ‘A substituta’ em 1973; canção "A World that Never Was" de ‘Half a
house’ em 1977; ‘Someones Waiting For You’ de ‘Bernardo e Bianca’ de 1978 –
faleceu em 1989 aos 87 anos) e Lew Brown (única indicação – faleceu em 1958 aos 64 anos)
"They
Can't Take That Away From Me" por ‘Vamos dançar’ - George Gershwin (única indicação – faleceu em 1937 aos 38 anos) e Ira Gershwin (indicado
também por "Long Ago and Far Away" de ‘Modelos’ em 1945; e "The
Man that Got Away" por ‘Nasce uma estrela’ em 1955 – faleceu em 1983 aos
86 anos)
"Whispers
in the Dark" por ‘Artistas e modelos’ - Friedrich Hollaender (indicado 4 vezes, por ‘Artistas e modelos’ em 1938; ‘E a
vida continua’ em 1943; a canção "This Is the Moment" de ‘A condessa
se rende’ em 1949; ‘Os cinco mil dedos do Dr. T’ em 1954 – faleceu em 1976 aos
79 anos) e Leo Robin (venceu um Oscar por "Thanks for the Memory" de
‘Folia a bordo’ em 1939; e foi indicado por ‘Love in bloom’ em ‘Demônio louro’
em 1935; "Whispers in the Dark" de ‘Artistas e modelos’ em 1938;
"Faithful Forever" de ‘As aventuras de Gulliver’ em 1940; "So in
Love" de ‘Um rapaz do outro mundo’ em 1946; "A Gal in Calico" de
‘Um sonho, uma canção’ em 1947; "This Is the Moment" de ‘A condessa
se rende’ e "For Every Man There's a Woman" de ‘Casbah, o reduto da
perdição’ em 1949; “Zing a Little Zong” de ‘Filhos esquecidos’ em 1953;
"My Flaming Heart" de ‘Senhorita inocência’ em 1954 – faleceu em 1984
aos 84 anos)
Melhor Coreografia
"Fun
House" de ‘Cativa e cativante’ - Hermes Pan (indicado por
"Piccolino" and "Top Hat" de ‘O picolino’ em 1936;
"Bojangles of Harlem" de ‘Ritmo louco’ em 1937 – faleceu em 1990 aos
80 anos)
‘The
finale’ de ‘Aprenda a sorrir’ - Busby Berkeley (foi
indicado 3 vezes, em 1936, pelos números musicais de ‘Mordedoras de 1935’; em
1937 pelo número ‘Love and war’ de ‘Mordedora de 1937; e em 1938, pelo número
‘The finale’ de ‘Aprenda a sorrir’ – faleceu em 1976 aos 80 anos)
"Too
Marvelous for Words" de ‘Amores de opereta’ - Bobby Connolly (foi indicado 4 vezes, sendo duas vezes no ano de 1936, por
"Latin from Manhattan" de ‘Casino de Paris’; e ‘Palyboy of Paree’ por
‘Esperanças perdidas’; "1000 Love Songs" de ‘Cain and Mabel’ em 1937;
"Too Marvelous for Words" de ‘Amores de opereta’ em 1938 – faleceu em
1944 aos 46 anos)
"All
God's Children Got Rhythm" de ‘Um dia nas corridas’ - Dave Gould (indicado também por "Swingin' the Jinx” por ‘Nasci
para dançar’ em 1937; "All God's Children Got Rhythm" de ‘Um dia nas
corridas’ em 1938 – faleceu em 1969 aos 70 anos)
"Swing
Is Here to Stay" de ‘Ali Baba é bom de bola’ - Sammy Lee (indicado por "Lovely Lady" and "Too Good to
Be True" de ‘O rei dos empresários’ em 1936 – faleceu em 1968 aos 77 anos)
‘Luau’
de ‘Amor havaiano’ - LeRoy Prinz (indicado
por "Elephant - It's the Animal in Me" de ‘Ondas sonoras de 1936’ e
"Viennese Waltz"de ‘Os cavaleiros do rei’ em 1936; e "Luau"
de ‘Amor havaiano’ em 1938 – faleceu em 1983 aos 88 anos)
‘Ela
e o príncipe’ - Harry Losee (única indicação –
faleceu em 1952 aos 51 anos)
Melhor Mixagem de Som
‘O furacão’ – United Artists - Thomas T. Moulton
‘Horizonte
perdido’ – Columbia Pictures - John P. Livadary
‘Ela
deu o contra’ – Grand National - A.E. Kaye
‘A
dupla do outro mundo’ – Hal Roach - Elmer Raguse
‘Primavera’
– MGM - Douglas Shearer
‘Uma
nação em marcha’ – Paramount Pictures - Loren L. Ryder
‘Nas
asas da fama’ – RKO - John Aalberg
‘Na
velha Chicago’ – 20th Century Fox - Edmund H. Hansen
‘Cem
homens e uma menina’ – Universal Pictures - Homer G. Tasker
‘A
vida de Emile Zola’ – Warner Brothers - Nathan Levinson
Melhor Direção de Arte
‘Horizonte
perdido’ - Stephen Goosson (foi indicado por ‘Fantasias de 1980; ‘Boêmio encantador’
em 1939; ‘Pérfida’ em 1942; e ‘Aladin e a princesa de Bagdá’ em 1946 – faleceu
em 173 aos 84 anos)
‘Cativa
e cativante’ - Carroll Clark (indicada 7 vezes, por
‘A alegre divorciada’ em 1935; ‘O picolino’ em 1936; ‘Cativa e cativante’ em
1938; ‘Adeus, meu amor’, em 1944; ‘Vivendo de brisa’ em 1945; ‘O fantástico
super-homem’ em 1962; ‘Mary Poppins’ em 1965 – faleceu em 1968 aos 74 anos)
‘Queridinha
do vovô’ - William S. Darling (venceu 3 prêmios, por
‘Cavalgada’ em 1934; ‘A canção de Bernadete’ em 1944; e ‘Ana e o rei do Sião’
em 1947; foi indicado por ‘Lloyd´s of London’ em 1937; ‘Queridinha do vovô’ em
1938; ‘E as chuvas chegaram’ em 1940; ‘As chaves do reino’ em 1946 – faleceu em
1963 aos 81 anos) e David S. Hall (indicado também por ‘A maior história de todos os tempos’
em 1966 – faleceu em 1964 aos 59 anos)
‘Beco
sem saída - Richard Day (venceu 7 prêmios, por ‘As
aventuras de Cellini’ em 1935; ‘O anjo das trevas’, em 1936; ‘Fogo de outono’,
em 1937; ‘Como era verde meu vale’, em 1942; ‘Minha namorada favorita’, em
1943; ‘Isto acima de tudo’, em 1943; ‘Uma rua chamada pecado’, em 1952;
‘Sindicato de ladrões’, em 1955; e foi indicado outras 12 vezes, por ‘Whopee!’
em 1931; ‘Médico e amante’, em 1932; ‘As aventuras de Cellini’, em 1935; ‘Beco
sem saída’, em 1938; ‘Goldwyn Follies’, em 1939; ‘Serenata Tropical’, em 1941;
‘A bela Lillian Russell’, em 1941; ‘sangue e areia’, em 1942; ‘O fio da
navalha’, em 1947; ‘Joana D´Arc’, em 1949; ‘Hans Christian Andersen’, em 1953;
‘A maior história de todos os tempos’, em 1966; ‘Tora! Tora! Tora!’ em 1971 –
faleceu em 1972 aos 76 anos)
‘Almas
ao mar’ - Hans Dreier (venceu 3 prêmios, por
‘Gaivota negra’ em 1946; ‘Sansão e Dalila’ e ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951.
Foi indicado duplamente em 1930, por ‘Alvorada do amor’ e O rei vagabundo’;
‘Alta traição’ na outra cerimônia de 1930; ‘Adeus às armas’ em 1934; ‘Lanceiros
da Índia’ em 1936; ‘Almas no mar’ em 1938; ‘Se eu fora rei’ em 1939; ‘Beau
geste’ em 1940; duplamente indicado em 1941 por ‘Legião de heróis’ e
‘Levanta-te, meu amor!’; ‘A porta de
ouro’ em 1942; duplamente indicado em 1943, por ‘Vendaval de paixões’ e ‘Ela e
o secretário’; também duplamente indicado em 1944 por ‘Por quem os sinos
dobram?’ e ‘Cinco covas no Egito’; em 1945 também foi indicado 2 vezes, por ‘A
mulher que não sabia amar’ e ‘Sem tempo para amar’; em 1946 também recebeu 2
indicações, vencendo uma delas, e sendo indicado por ‘Um amor em cada vida’; e
‘Flor do lodo’ em 1947 – faleceu em 1966 aos 81 anos) e Roland Anderson (indicado
15 vezes, por ‘Adeus às armas’ em 1934; ‘Lanceiros da Índia’ em 1936; ‘almas no
mar’ em 1938; ‘Legião de heróis’ em 1941; ‘Vendaval de paixões’ em 1943; ‘Ela e
o secretário’ em 1943; ‘Um amor em cada vida’ em 1946; ‘Perdição por amor em
1953; ‘Ligas encarnadas’ em 1955; ‘amar é sofrer’ em 1955; ‘Começou em Nápoles’
em 1961; ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; ‘O pombo que conquistou Roma’ em 1963;
‘O bem-amado’ e ‘O preço de um prazer’ em 1964 – faleceu em 1989 aos 85 anos)
‘O
romance de Madame Waleska - Cedric Gibbons (venceu
outros 10 prêmios, por ‘A ponte de São Luís Rey’ em 1930; ‘A viúva alegre’ em 1935; ‘Orgulho e preconceito’ em 1941; ‘Flores do
pó’ em 1942; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘Quatro
destinos’ em 1950; ‘Sinfonia de Paris’ em 1952; ‘Julio César’ em 1954; ‘Marcado
pela sarjeta’ em 1957; foi indicado por ‘A rival da esposa’ em 1934; ‘Romeu e
Julieta’ em 1937; ‘O grande Ziegfeld’ em 1937; ‘O romance de Madame Waleska’ em
1938; ‘Maria Antonieta’ em 1939; ‘O
mágico de Oz’ em 1940; ‘Divino tormento’ em 1941; ‘De mulher para mulher’ em
1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; ‘A filha do comandante’ e ‘Madame Curie’
em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘A mocidade é assim mesmo’ e ‘O retrato de Dorian
Gray’ em 1946; ‘Madame Bovary’ em 1950; ‘Bonita e valente’ e ‘Danúbio vermelho’
em 1951; ‘Cedo para beijar’ e ‘Quo
Vadis’ em 1952; ‘A viúva alegre’ em 1953; ‘Assim estava escrito’ em 1953; ‘A rainha
virgem’ em 1954; ‘A história de 3 amores’ e ‘Lili’ em 1954; ‘A lenda dos beijos
perdidos’ e ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘Eu chorarei amanhã’ em 1956;
‘Sementes de violência’ em 1956; ‘Sede de viver’ em 1957 – faleceu em 1960 aos
67 anos) e William A. Horning (venceu por ‘Gigi’ m 1959; e ‘Ben-Hur’ em 1960; foi
indicado por ‘O romance de Madame Waleska’ em 1938; ‘O mágico de Oz’ em 1940;
‘Quo Vadis’ em 1952; ‘A árvore da via’ e ‘Les girls’ em 1958; e ‘Intriga
internacional’ em 1960 – faleceu em 1959 aos 54 anos)
A
vida de Emile Zola’ - Anton Grot (ganhou
um prêmio técnico em 1941; foi indicado 5 vezes, por ‘Svengali’ em 1931;
‘Adversidade’ em 1937; ‘A vida de Emile Zola’ em 1938; ‘Meu reino por um amor’
em 1940; ‘O gavião do mar’ em 1941 – faleceu em 1974 aos 90 anos)
‘A
vida é uma festa’ - Wiard Ihnen (venceu
2 prêmios, por ‘Wilson’ em 1945; e ‘Sangue sobre o sol’ em 1946 – faleceu em
1979 aos 81 anos)
‘Artistas
em folia’ - John Victor Mackay (recebeu 3 indicações,
por ‘Artistas em folia’ em 1938; ‘A grande conquista’ em 1940; e ‘Comando
negro’ em 1941 – faleceu em 1945 aos 54 anos)
‘O
amor é uma delícia’ - Jack Otterson (foi indicado 8 vezes, por ‘O grande bruto’ em 1937; ‘O
amor é uma delícia’ em 1938; ‘Louco por música’ em 1939; ‘O primeiro amor’ em
1940; ‘’Os garotos de Syracusa’ em 1941;’Paixão fatal’ em 1942; ‘As mil e uma
noites’ e ‘Indomável’ em 1943 – faleceu em 1991 aos 86 anos)
‘Vogas
de Nova Iorque’ - Alexander Toluboff (indicado
3 vezes, por ‘Vogas de Nova Iorque’ em 1938; ‘Argélia’ em 1939; e ‘nos tempos
das diligências’ em 1940 – faleceu em 1940 aos 58 anos)
O
prisioneiro de Zenda’ - Lyle R. Wheeler (venceu
5 prêmios, por ‘E o vento levou’ em 1940; ‘Ana e o rei de Sião’ em 1947; ‘O
manto sagrado’ em 1954; ‘O rei e eu’ em 1957; e ‘O diário de Ane Frank’ em
1960; foi indicado por ‘O prisioneiro de Zenda’ em 1938; ‘As aventuras de Tom
Sawyer’ em 1939; ‘Rebeca, a mulher inesquecível’ em 1941; ‘Laura’ em 1945;
‘Amar foi minha ruína’ em 1946; ‘Débil é a carne’ em 1948; ‘Falam os sinos’ em
1950; ‘A malvada’ em 1951; ‘Escândalos na Riviera’ em 1952; ‘Davi e Betsabá’ em
1952; ‘Terrível suspeita’ e ‘Horas intermináveis’ em 1952; ‘Viva Zapata’ e ‘As
neves do Kilimanjaro’ e ‘’Eu te matarei, querida!’ em 1953; ‘Titanic’ e ‘O
destino me persegue’ em 1954; ‘Desirrè, o amor de Napoleão’ em 1955; ‘Papai
pernilongo’ e Tarde demais para esquecer’ em 1956; ‘Alma rebelde’ em 1957; ‘Um
certo sorriso’ em 1959; ‘Jornada ao centro da Terra’ em 1960; e ‘O cardeal’ em
1964 – faleceu em 1990 aos 84 anos)
‘Melhor Fotografia
‘Terra
dos deuses’ - Karl Freund (indicado duplamente em 1942 por ‘Flores do pó’ e ‘O
soldado de chocolate – faleceu em 1969 aos 79 anos)
‘Beco
sem saída’- Gregg Toland (venceu um Oscar por ‘O
morro dos ventos uivantes’ em 1940; foi indicado por ‘Os miseráveis’ em 1939;
‘Beco sem saída em 1938; ‘A longa viagem de volta’ em 1941; ‘Cidadão Kane’ em
1942 – faleceu em 1948 aos 44 anos)
‘Asas
sobre Honolulu’ - Joseph A. Valentine (venceu
um Oscar por ‘Joana d´Arc’ em 1949; foi indicado por ‘Asas sobre Honolulu’ em
1938; ‘Louco por música’ em 1939; ‘Parada da primavera’ em 1941 – faleceu em
1949 aos 48 anos)
Melhor Montagem
‘Horizonte
perdido’ - Gene Havlick (indicado por ‘Do mundo nada se leva’ em 1939; e por A
mulher faz o homem’ em 1940 – faleceu em 1959 aos 65 anos) e Gene Milford (venceu 2 prêmios, ‘Horizonte
perdido’ em 1938 e ‘Sindicato de ladrões’ em 1955; foi indicado por ‘Uma noite
de amor’ em 1935 – faleceu em 1991 aos 89 anos)
‘Cem
homens e uma menina’ - Bernard W. Burton (única
indicação – faleceu em 1991 aos 92 anos)
‘Cupido
é moleque teimoso - Al Clark (indicado 5 vezes, por
‘Cupido é moleque teimoso’ em 1938; ‘A mulher faz o homem’ em 1940; ‘A grande
ilusão em 1950; ‘Como nasce um bravo’ em 1959; e ‘Pepe’ em 1961 – faleceu em
1971 aos 68 anos)
‘Marujo
intrépido’ - Elmo Veron (única indicação –
faleceu em 1990 aos 87 anos)
‘Terra
dos deuses - Basil Wrangell (única indicação –
faleceu em 1977 aos 70 anos)
Melhor Animação em Curta-metragem
‘O velho moinho’ – Walt Disney
‘Peixe
educado’ – Fleischer Studios
‘The
Little Match Girl’ - Charles Mintz
Melhor Curta-Metragem Colorido
‘Penny Wisdom’
‘The
Man Without a Country’
‘Popular
Science J-7-1’
Melhor Diretor Assistente
Robert D. Webb – ‘Na velha Chicago’ (única indicação –
faleceu em 1990 aos 87 anos)
C.
C. Coleman, Jr. – ‘Horizonte perdido’ (única
indicação – faleceu em 1972 aos 71 anos)
Russ
Saunders – ‘A vida Emile Zola’ (única indicação –
faleceu em 1987 aos 81 anos)
Eric
G. Stacey – ‘Nasce uma estrela’ (indicado
3 vezes, por ‘Os miseráveis’ em 1936; ‘O jardim de Alah’ em 1937; e ‘Nasce uma
estrela’ em 1938 – faleceu em 1969 aos 65 anos)
Hal
Walker – ‘Almas ao mar’ (única indicação –
faleceu em 1972 aos 76 anos)
Bibliografia:
-
site: www.atocinematografico.blogspot.com
-
site: www.wikipedia.com
-
site: www.imdb.com
-
site: www.filmenow.com
-
site: www.ontemnatv.com.br
-
site: www.osmusicaisdomundo.blogspot.com
-
site: www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com
Livros:
- ‘O
Oscar e eu’, de Rubens Ewald Filho
-
’85 anos de Oscar’, de Robert Osborne




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