OSCAR 1963: O ano do épico
35ª
OSCAR
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A 35ª
cerimônia de entrega dos Academy Awards em 1963, apresentada pela Academia de
Artes e Ciências Cinematográficas, premiou os melhores atores, técnicos e
filmes de 1962, no dia 8 de abril de 1963, em Santa Monica, Califórnia, e teve,
pela primeira vez, Frank Sinatra como mestre de cerimônias.
A
Academia continha cerca de 2.500 membros na época.
O ano
de 1962 foi marcado pela vitória do Brasil na Copa do Mundo, teve início o
Concílio Vaticano II, houve a crise dos mísseis de Cuba, morreu Marilyn Monroe,
Cândido Portinari, e John Steinbeck ganhou o Nobel de literatura.
A temporada de prêmios até o Oscar foi empolgante.
Exploram
em uma ferrenha campanha de ódio entre duas grandes atrizes: Bette Davis e Joan
Crawford. Isso porque, quando as atrizes faziam 40 anos de idade precisavam se
aposentar, pois não encontravam papéis para elas. O que não acontecia com os
homens. Nesse ano, as duas lendas do cinema dividiram a tela no filme ‘O que
terá acontecido a Babe Jane?’ E só o retorno dessas veteranas, já acima dos 55
anos, era pretexto para campanhas publicitárias. Não só pelo retorno de ambas
ao cinema, mas pelo medo de não darem retorno na bilheteria. Ganhar um Oscar
acima dos 50 anos era sinônimo de magnitude e renovação da carreira,
possibilitando assinar novos contratos. O filme foi cotado em várias
premiações, mas a guerra entre as protagonistas só se daria quando saíssem as
indicações ao Oscar. Bette foi indicada, mas Crawford foi totalmente esnobada,
apesar de seu papel ser tão importante na trama quanto o de Bette. Crawford,
magoada, e sem saber se voltaria a trabalhar novamente, começou uma cruzada
publicitária contra a colega. A pretensa inimizada entre as duas era conhecida
na indústria e aumentou depois das indicações. A colunista de fofocas da época,
Hedda Hopper, ajudou Crawford, que enviou cartas e se encontrou com os votantes
na intenção de fazer campanha para outras indicadas. Ela ainda se encontrou com
o presidente da Academia na época, Wendell Corey, pedindo para apresentar uma
categoria na cerimônia. Mas ela não queria qualquer categoria, e sim a de
melhor filme. Porém, o presidente deixou que ela apresentasse a de melhor
diretor. Além disso, Joan entrou em contato com três das quatro outras
indicadas, Lee Remick, Geraldine Page e Anne Bancroft, para que ela recebesse o
prêmio caso uma delas não pudesse estar presente. Notoriamente, ela não falou
com Bette Davis nem com Katherine Hepburn, que nunca aparecia nas cerimônias do
Oscar. Joan apareceu na cerimônia toda vestida de prata em protesto – o Oscar é
dourado. Vestido, joias e cabelos prateados. Apresentou o prêmio de melhor
direção e foi para a coxia esperar o prêmio seguinte que seria de melhor atriz.
Maximillian Schell, vencedor do Oscar de melhor ator no ano anterior,
apresentou Anne Bancroft como vencedora. Bancroft não estava presente, e
adivinhe quem subiu ao palco para receber a estatueta? Isso mesmo, Joan
Crawford. Não se sabe qual foi a reação de Bette Davis. O diretor da premiação
declarou que seria muito cruel capturar o rosto da atriz por ser um momento
muito dramático. Bette também apresentou a categoria de melhor roteiro. Mas Crawford
chegou a aparecer nas fotos oficiais dos ganhadores, segurando o Oscar, após a
cerimônia. Claro que essa atitude não impediu que a carreira da atriz
declinasse. Mas uma boa parcela de Hollywood a aplaudiu pela atitude que muitos
consideraram mesquinha. Afinal, era uma questão de ‘vida ou morte.’ Nem Bette
nem Joan foram indicadas ao Oscar depois de 1963. Joan faleceu em 1977 e Davis
em 1989, sempre lutando por outros papéis e desejando mais trabalho.
Entre
os grandes indicados estavam épicos, filmes de guerra, drama e musical.
Dizem
que a era dos musicais estava no fim com a vitória de ‘Amor sublime amor’ no
ano anterior, mas ainda havia um musical indicado a melhor filme naquele ano:
‘Vendedor de ilusões’, com 6 indicações. O filme é inspirado no musical ‘The
Music Man’, escrito por Meredith Willson, a partir da história de Willson e
Franklin Lacey. O musical estreou na Broadway em 1957 e logo virou um sucesso.
A produção original foi indicada a nove Tonys e ganhou seis, incluindo melhor
musical, melhor ator, melhor ator coadjuvante e melhor atriz coadjuvante. A
produção cinematográfica também fez muito sucesso com Robert Preston e Shirley
Jones.
‘O
grande motim’ era uma refilmagem de um grande sucesso dos anos 1930 com Clark
Gable, que venceu, inclusive o Oscar de melhor filme. Desta vez, o astro do
momento, Marlon Brando, interpretava o papel principal ao lado de Trevor
Haward, Richard Harris e Hugh Griffith, sob a direção de Lewis Milestone.
Brando foi muito criticado pela composição do personagem. Tecnicamente, porém,
O Grande Motim é um espetáculo irrepreensível. Depois de terem construído não
apenas uma réplica da nau, mas duas, a imagem dela pairando na vasta imensidão
das águas é arrepiante e a fotografia do mestre Robert Surtees ressalta a
unicidade de cada horizonte, do pôr-do-sol ao raiar do dia, e a sequência em
que a coloração das águas parece ser vermelha graças é de uma felicidade ímpar.
A escolha das locações também é acertadíssima e o cenário exótico misturado à
centena de nativos figurantes confere, obviamente, uma verossimilhança maior à
narrativa. A produção recebeu 7 indicações, principalmente nas categorias
técnicas, mas também como melhor filme.
‘O
mais longo dos dias’ era um drama de guerra que retrata o ‘Dia D’ – 6 de junho
de 1944 – que iniciou a derrota do domínio nazista na Europa na Segunda Guerra
Mundial. O filme teve 4 diretores: Ken Annakin, Andrew Marton, Bernhard Wicki e
Darryl F. Zanuck. Este último não foi creditado. Entre os atores figuravam
Eddie Albert, o cantor Paul Anka, Richard Beymer, Richard Burtton e Red
Buttons. Recebeu 5 indicações, como melhor filme e outras técnicas.
Já ‘O
sol é para todos’ era o drama representativo baseado no livro de muito sucesso
de Harper Lee, com roteiro de Horton Foote, e dirigido por Robert Mulligan.
Talvez seja o filme mais atual com uma história que não envelhece nunca.
Recebeu 8 indicações, incluindo melhor filme e direção.
O
quinto filme indicado na categoria principal era a superprodução ‘Lawrence da
Arábia’, que recebera 10 indicações, incluindo melhor filme e direção. O
britânico David Lean, já reconhecido por vários filmes de sucesso, e
principalmente depois do retorno financeira e em prestígio de ‘A ponte do Rio
Kwai’, quando recebeu o Oscar de melhor direção e filme, em 1957, tomou as
rédeas para desenhar esse épico. Era sua primeira incursão em filmes desse
tipo. Depois, podemos citar ‘Doutor Jivago’, ‘A filha de Ryan’ e ‘Passagem para
Índia’. O último épico a ganhar o Oscar de melhor file havia sido ‘Ben-Hur’ em
1960 e antes desse, só ‘...E o vento levou’ em 1940. Filmes assim custam caro,
apesar do retorno nas bilheterias. Mas não se tem muito lucro. Ou não se tinha.
Além de ‘O sol é para todos’, que, com foi dito, permanece atual, ‘Lawrence da
Arábia’ também consegue essa proeza, porque é um filme de época, bem feito,
produzido e com ótimo roteiro.
Os
outros filmes que obtiveram lembranças foram ‘Vício maldito’, com 5 indicações,
mesmo número de ‘O milagre de Ann Sullivan’ e O que terá acontecido a Babe
Jane?’; ‘O homem de Alcatraz’ e ‘O mundo maravilhoso dos irmãos Grimm’ com 4
cada um.
Além
disso, precisamos registrar que o Brasil conseguiu sua primeira indicação ao
Oscar na categoria melhor filme estrangeiro. ‘O pagador de promessas’ já havia
feito bonito no Festival de Cannes vencendo a Palma de Ouro. O único até hoje.
‘O Pagador de Promessas’ foi concebido em 1961, quando o cineasta Anselmo
Duarte assistiu à transcrição cênica da peça de Dias Gomes, levada aos palcos
por Flávio Rangel, protagonizada por Leonardo Vilar, que seria convidado também
para a versão cinematográfica, e Natália Timberg, que no cinema foi substituída
por Glória Menezes. O filme competiu com produções do México, Itália, Grécia e
França. O Globo de Ouro foi para o filme italiano: ‘Divórcio à italiana’, de
Pietro Germi.
Entre
os diretores, somente dois tinham seus filmes indicados na categoria principal:
Robert Mulligan (O sol é para todos) e David Lean (Lawrence da Arábia). Os
outros 3 concorriam por filmes com poucas indicações e chances de vencerem.
Pietro Germi por ‘Divórcio à italiana’ já era um vencedor por ter sido indicado
como diretor. Seu filme era o favorito para levar o prêmio na categoria de
melhor filme estrangeiro, se tivesse sido indicado, tendo em vista que tinha
ganhado o Globo de Ouro. Mas a Academia só o indicou para melhor ator (Marcello
Mastroianni) e roteiro original. É preciso salientar que o tema divórcio na
década de 1960 ainda era um tabu moral. Arthur Penn foi indicado pelo ótimo ‘O
milagre Anne Sullivan’, sobre uma professora de língua de sinais que tenta
ajudar uma surda-muda a se comunicar com o mundo. O filme se baseou numa peça
de muito sucesso na Broadway com as mesmas atrizes que estrelaram a produção:
Anne Bancroft e Patty Duke. A produção teve 5 indicações, mas não estava
listada para melhor filme, embora tinha fortes chances de ganhar roteiro
adaptado e atriz. E Frank Perry dirigiu ‘Davi e Lisa’ debatendo problemas
psiquiátricos em adolescentes. Sua trama, baseada em livro do psicanalista
Theodore Isaac Rubin, gira em torno de um jovem de uma abastada família que,
tomado pelo terror de ser tocado por alguém, é internado em um colégio
especializado em adolescentes com problemas psiquiátricos, onde termina se
apaixonando por uma jovem portadora de esquizofrenia. Na direção, Perry realiza
um ótimo trabalho a partir de um roteiro escrito por sua esposa Eleanor. No
elenco, os jovens atores Keir Dullea, com 26 anos, e Janet Margolin, com 19,
são os maiores destaques. Talvez fosse o concorrente mais fraco. Só obteve mais
uma indicação, para roteiro adaptado.
Entre
os atores havia uma novidade. Era a primeira vez que um ator estrangeiro era
indicado atuando em outra língua que não o inglês. A mesma coisa que aconteceu
com Sophia Loren no ano anterior. Marcello Mastroianni foi esse ator em
‘Divórcio à italiana’. Mas suas chances eram pequenas frente as de Gregory Peck
e Peter O´Toole. Os outros indicados foram Jack Lemmon, um ator muito querido,
que se especializou em comédias, mas que já havia levado um Oscar de
coadjuvante na década de 50, e Burt Lancaster, que acabara de vencer um Oscar
em 1961.
Cerimônia e repercussão:
Alguns
astros e estrelas desfilavam pelo tapete vermelho na TV em preto e branco. Entre eles, Eva Marie Saint, Patty Duke, Lee Remick,
Robert Stack, Gregory Peck, Sophia Loren, Ginger Rogers, Danny Thomas, Joan
Crawford, Edward G. Robinson.
Já dentro
do pavilhão, a cerimônia se iniciou com a orquestra da Academia tocando temas
cinematográficos conhecidos. Frank Sinatra entrou no palco e fez um breve
discurso de abertura fazendo um paralelismo com a pintura da Monalisa, retrato
de um século, para os filmes de Hollywood, retratos de outro século. Não havia
muito de engraçado no que disse. Apenas uma perspectiva dos tempos e do cinema.
Depois, chamou o presidente da Academia, Wendell Corey, para as boas-vindas.
Shelley
Winters apresentou as duas primeiras categorias: melhor som, que foi para o
Departamento de som da Columbia Pictures, responsável pelo som de ‘Lawrence da
Arábia’. John Cox não estava presente e o ator Robert Wagner recebeu o troféu
em seu nome. Na categoria de efeitos especiais, que eram divididos em efeitos
visuais e efeitos sonoros, existiam somente dois concorrentes e venceu ‘O mais
longo dos dias’. Os responsáveis também não estavam presentes e o prêmio foi
aceito por Ivan Martin.
‘O
mais longo dos dias’ é uma produção grandiosa sobre o Dia D na Segunda Guerra
Mundial: a invasão dos aliados à praia de Omaha. “Baseado no livro homônimo,
escrito por Cornelius Ryan, o longa-metragem segue todos os passos da Operação
Overlord e, embora haja alguns anacronismos históricos aqui e acolá e algumas
falhas de continuidade, é notável o esforço por dar conta de toda a história,
com máxima riqueza de detalhes e precisão historiográfica. Os primeiros trinta
minutos de projeção são relativamente morosos e se dedicam a revelar os
bastidores da operação, todos os riscos envolvidos e o receio de todos os
generais e comandantes quanto à possibilidade de sucesso diante do banho de
sangue que estaria por vir. Embora o filme não empolgue em seu introito, há
cenas marcantes e dignas de nota, como aquela em que o boneco “Rupert” é
apresentado aos combatentes, que se assustam com a demonstração. Esses bonecos
foram realmente usados para distrair os soldados alemães, que abriram fogo
contra eles pensando que fossem paraquedistas americanos. Eis aí um bom exemplo
de detalhes que agradam ao espectador mais ávido pelo relato fiel dos fatos e
pelas curiosidades daquele fatídico 6 de junho de 1944. O filme destaca-se
também pela direção poderosa da equipe de diretores. Cada um deles ficara
responsável por um lado da narrativa – o dos americanos, o dos alemães, o dos
franceses e o dos ingleses. É admirável como, apesar dessa divisão, o filme
todo funciona como uma unidade bem coesa e, em nenhum momento, temos a impressão
de estarmos assistindo a uma colcha de retalhos do ponto de vista estilístico.
Todos os diretores garantem momentos memoráveis, com tomadas aéreas muito bem
executadas e muita dinâmica de câmera no campo de batalha. A movimentação das
tropas e toda a tática militar é exibida com vigor e excelência por exemplo na
cena em que os fuzileiros franceses tomam o Casino Ouistreham. Para os
aficcionados por plano-sequência, esse certamente é um dos melhores da história
da sétima arte. Em Omaha, os soldados americanos avançam sob uma chuva de balas
por uma extensão de praia que não parece ter fim. Quem nos dá essa sensação é a
ótima escolha do diretor por um travelling lateral de tirar o fôlego. Embora
Kubrick já tivesse usado e abusado deles em Glória Feita de Sangue, é inegável
o seu poder aqui. Estamos diante de uma das maiores batalhas da história das
guerras. Possui elenco tão estelar, incluindo nomes como Henry Fonda, John
Wayne, Richard Burton e Robert Mitchum, para representar personagens com tão
pouco desenvolvimento. Obviamente, quando em cena, todos os principais atores
de O Mais Longo dos Dias entregam ótimas interpretações. Mas a escalação de
nomes tão gigantescos ainda me parece mais um chamariz mercadológico do que uma
necessidade dramatúrgica de fato. Em todo o caso, a obra como um todo se sai
muito bem e segue, tanto tempo depois, sendo o título definitivo no cinema para
compreender o Dia D desde a sua arquitetura à sua execução e às suas
consequências. A fotografia em preto e branco contribui não para tornar o filme
datado, mas para torná-lo um clássico de seu tempo. Mas, ainda assim, um
clássico e, portanto, capaz de gerar interesse inesgotável. A Operação Overlord
ainda não encontrou no cinema nada que a narrasse melhor do que O Mais Longo
dos Dias. Saibamos nos render a isso.” (retirado do sítio
www.planocritico.com.br)
Em
seguida Frank Sinatra anunciou a atriz francesa Simone Signoret, que explicou
um pouco a função do editor. A categoria foi apresentada pelo ator Karl Malden.
Anne Coates venceu por ‘Lawrence da Arábia’. Um filme desse tamanho foi montado
por uma única pessoa e uma mulher. Lembro que não é raro ter mulheres editoras
na indústria. No primeiro ano em que o prêmio foi entregue, 1935, havia uma
mulher indicada: Anne Bauchens por ‘Cleópatra’. No ano seguinte duas outras
mulheres foram indicadas: Barbara McLean por ‘Os miseráveis’ e Margaret Booth
por ‘O grande motim’. A primeira mulher a vencer nesta categoria foi Anne
Bauchens, em 1941 por ‘Legião de heróis’. Infelizmente, Anne V. Coates não
estava presente e o ator Robert Stack recebeu o Oscar em seu nome.
“Lawrence
da Arábia é um filme épico de 1962, dirigido por David Lean e baseado na vida
de T.E. Lawrence, um oficial do exército britânico que se envolveu na revolta
árabe contra o Império Otomano durante a Primeira Guerra Mundial. O filme é
considerado um dos maiores e mais belos da história do cinema, tendo ganhado
sete Oscars, incluindo o de melhor filme, diretor, roteiro e fotografia. Entre
a segunda metade da década de 50 e o início dos anos 60, o cinema viveu um
período repleto de produções grandiosas como “Os Dez Mandamentos”, “Ben-Hur”,
“Spartacus” e “A Queda do Império Romano”, que utilizavam uma quantidade enorme
de figurantes para narrar momentos históricos, recriados caprichosamente sob a
condução competente de diretores como William Wyler, Cecil B. DeMille, Stanley
Kubrick e Anthony Mann. Em 1962, David Lean se juntou ao grupo com este
“Lawrence da Arábia”, que narra com riqueza de detalhes como um tenente inglês
liderou os árabes na luta contra os turcos durante a primeira guerra mundial.
Escrito por Robert Bolt e Michael Wilson (baseado nos textos do próprio
Lawrence), “Lawrence da Arábia” inicia em 1935 com a morte de T.E. Lawrence
(Peter O’Toole) num acidente de motocicleta. Em seu funeral, um longo flashback
surge para narrar sua trajetória e explicar a razão de sua fama, revelando como
ele passou de um tenente infeliz para um respeitado (e improvável) líder,
responsável pela união das tribos árabes na guerra contra os turcos. No
caminho, o roteiro aproveita para expor os conflitos entre as diversas tribos
árabes, abordando também os interesses políticos da Inglaterra na região, além
de explicar, através da figura do repórter, como a fama de Lawrence se espalhou
pelo mundo. Auxiliado pela montagem clássica de Anne V.
Coates, David Lean emprega um ritmo lento, que nos permite contemplar a beleza
do deserto e desfrutar cada etapa da transformação do protagonista. Afinal de
contas, em “Lawrence da Arábia” as sensações têm papel fundamental, fazendo o
espectador se sentir parte daquele universo. Observe, por exemplo, como o
diretor prepara cuidadosamente a invasão de Aqaba, prolongando a expectativa no
espectador e nos fazendo compartilhar o minucioso planejamento estratégico do
protagonista. E apesar de soar lenta para os padrões atuais, a montagem funciona
bem e consegue evitar que o longa se torne cansativo. Além disso, Coates cria
elegantes raccords, como quando o fogo de uma vela é substituído pelo plano do
céu avermelhado no deserto ou quando ele salta das pernas dos camelos para as
pernas dos soldados durante uma batalha. David Lean conta ainda com a trilha
sonora triunfal do ótimo Maurice Jarre na construção da atmosfera épica do
longa, além de nos ambientar com perfeição naquele universo através do ótimo
trabalho técnico de sua equipe, a começar pelo design de som, que realça o
barulho do vento no deserto, as explosões e gritos durante as batalhas e os
aviões que rasgam o céu. Quem também colabora bastante são os figurinos de
Phyllis Dalton e a direção de arte de John Stoll que, somadas a enorme
quantidade de figurantes utilizada nas batalhas, conferem realismo a narrativa
– além de realçarem a magnitude da produção quando destacados pelos planos
gerais de Lean. Finalmente, os figurinos têm ainda função narrativa, já que a
mudança de roupa de Lawrence ilustra também sua mudança de comportamento e o
respeito que ele passa a ter diante dos árabes.” (retirado do sítio
www.cinemaemdebate.com.br)
A
comediante, atriz e cantora Eddie Adams apresentou um vídeo sobre as mudanças
de vestuário, cabelo e comportamento nos filmes desde a era sem som. E fez um
comercial de um laquê para cabelo.
Em
seguida, a atriz japonesa vencedora de um Oscar, Miyoshi Umeki, apresentou os
vencedores nas categorias de documentários. ‘A raposa negra’ foi o vencedor em
documentário de longa-metragem. Retrata a ascensão e queda da Alemanha nazista,
com presença luxuosa de Marlene Dietrich. O outro concorrente – eram somente
dois – era sobre as mudanças sociais no Brasil.
Em
documentário de curta-metragem venceu ‘Dylan Thomas’. Um tributo atmosférico ao
gênio do poeta e dramaturgo galês que dá nome ao documentário. O ator Richard
Burton participa do curta.
A
atriz e dançarina Gingers Rogers foi incumbida de anunciar os premiados por
trilha sonora, que se dividiu em Original e Música Original, adaptada ou
tratada. Sempre que o filme ‘Lawrence da Arábia’ ganhava um prêmio, a orquestra
tocava o tema principal do filme. O que nos informa que ele era bem popular.
Hoje, nem se fala. Presumia-se que Maurice Jarre venceria. E venceu. Mas o Oscar
foi aceito por Morris Stoloff (vencedor de 3 prêmios), que coordenou a trilha
do filme, pois Jarre não estava em Los Angeles. Era a primeira indicação com
vitória do compositor francês. Na categoria de trilha adaptada, Ray Heindorf
venceu por ‘Vendedor de ilusões’. Este era um veterano na indústria e possuía 2
prêmios da Academia.
Rita
Moreno premiou o melhor ator coadjuvante do ano. Presentes estavam 3 dos 5
indicados: Omar Sharif, Victor Buono e Ed Begley. Telly Savallas e Terence
Stamp não compareceram. Todos estavam indicados pela primeira vez. Ed Begley
venceu por ‘O doce pássaro da juventude’, dirigido por Richard Brooks, com Paul
Newman e Geraldine Page. Baseado numa peça de Tennessee Williams. Begley
interpreta um político corrupto. Ele tinha 62 anos.
O
popular ator Van Heflin apresentou as categorias de curtas. ‘The hole’ venceu
em curta-metragem de animação. Nele, dois homens discutem a natureza dos
acidentes e a possibilidade de uma guerra nuclear. E o francês ‘Feliz
aniversário’ foi o vencedor de melhor curta-metragem de ficção. Era uma
história de um casal que planejava um jantar para comemorar o aniversário de
casamento.
Audrey
Hepburn apresentou a categoria de figurinos, que foi anunciada por Eva Marie
Saint. Para a categoria em preto e branco, sagrou-se vencedora Norma Koch por
‘O que terá acontecido a Baby Jane?’, pela primeira vez indicada. Edith Head
recebia suas 21ª e 22ª indicações, por ‘O homem que matou o facínora’ e pelo
filme em cores ‘Minha doce gueixa’. NA categoria em cores, a vencedora Mary
Wills, por ‘O mundo maravilhoso dos irmãos Grimm’, em sua 6ª indicação.
A
categoria de atriz coadjuvante foi apresentada por George Chakiris. A vencedora
do Globo de Ouro tinha sido Angela Lansbury por ‘Sob o domínio do mal’, mas
sagrou-se vencedora a jovem novaiorquina Patty Duke, por ‘O milagre de Anne
Sullivan’, em que interpretava a menina surda-muda. Realmente um papel que
exigia muito, no qual também obteve sucesso no teatro. Aos dezesseis anos de
idade, ela foi a primeira artista com idade inferior a 18 anos a ganhar um
Oscar competitivo.
Frank
Sinatra entregou o prêmio Jean Hersholt a Steve Broidy, famoso produtor
californiano.
Ingrid
Bergman em vídeo pré-gravado chamou o presidente da Academia Wendell Corey para
anunciar o melhor filme estrangeiro para ‘Sempre aos domingos’, longa francês
sobre uma história de traumas e amnésia, entre uma solitária e um veterano de
guerra da Indochina. O Brasil competia com ‘O pagador de promessas’, vencedor
da Palma de Ouro em Cannes. O vencedor do Globo de Ouro foi o italiano
‘Divórcio à italiana’, de Pietro Germi, que não foi indicado ao Oscar. O filme
italiano é uma comédia em que descreve o desejo de Mastroianni, casado, em
divorciar-se para se unir a outra bela jovem. O divórcio não era permitido na sociedade
italiana da época, e, por isso, dava margem a questionamentos e críticas, principalmente
quanto às escolhas que fazemos e não podemos desfazer.
As
categorias de direção de arte foram entregues por Gene Kelly. Ótimos
concorrentes competiam na categoria preto e branco, tendo como vitorioso ‘O sol
é para todos’, e na colorida, o épico ‘Lawrence da Arábia’.
Retirada
do sítio www.planoocritico.com.br,
a resenha seguinte nos dá uinformações sobre o longa: “Adaptação imediata do
romance homônimo de Harper Lee de 1960, O Sol é Para Todos conta, através da
perspectiva de uma criança, desventuras rotineiras de uma juventude em uma
sociedade estruturalmente preconceituosa no sul dos EUA. O livro em questão é
transformado de um teor autobiográfico para um parcial estudo social, mais
diretamente ligado a questões raciais de forma ampla. Não se trata de uma
história sobre o racismo na parte da negritude por si só, ainda que seja o
cerne climático da dramaturgia, a narrativa caminha para um lado mais universal
da raiz do problema, geralmente associada às influências ignorantes que os
entornos constroem ao nosso redor na infância. Nesse sentido, apesar do olhar infantil
capturar em essência somente a base superficial da temática, o tom lúdico da
obra didatiza com perfeição a ideia de equidade racial que deveria ser
enxergada de forma pura – como uma criança – pela humanidade. A direção de
Robert Mulligan entrega essa didática na cadência de acompanhar a rotina das
crianças e seu pai e como ela vai sendo afetada pela normatização de
preconceitos ao seu redor. A primeira subtrama de destaque nisso é envolvendo a
casa de um vizinho (Robert Duvall – em um de seus primeiros papéis no cinema),
olhado por desconfiança pela vizinhança, destacando-o como uma espécie de
“monstro”. As crianças, de tanto ouvirem a história, morrem de curiosidade para
pegar o sujeito que malmente sai de casa. A primeira metade focará nessa aventurazinha
dos dois filhos do advogado Atticus Finch (Gregory Peck – fantástico!), Jem
(Phillip Alford – o irmão mais velho) e Scout (Mary Badham – narradora da
história e irmã mais nova), e um amigo da vizinhança (Dill – John Megna) se
arriscando a espioná-lo para tentar confirmar sua descrição perigosa. Mulligan
retrata essa missão como uma brincadeira bem cômica e infantil, mas ao mesmo
tempo existe um teor provocativo na inserção do suspense da mise-en-scène,
flertando propositalmente com o horror psicológico do medo do desconhecido,
para gerar um contraste natural quando sua quebra ocorrer.
Essa
quebra não necessariamente é só com a revelação do verdadeiro rosto do moço,
mas quando o mesmo efeito é usado em outros rostos nos quais se encontra o
verdadeiro monstro. A analogia é precisa para desenhar a crescente do senso de
discernimento das crianças sobre as tensões raciais que vão acompanhando mais
diretamente quando estão ao lado do seu pai em meio à resolução do caso de Tom
Robinson (Brock Peters), um negro acusado de abuso sexual da filha de um
fazendeiro da cidade. Antes de se tornar um filme de tribunal, os pequenos já
se comportam como jurados do caso ao serem espectadores da sua reatividade na
figura de seu pai, de quem buscam sempre a atenção pela falta da mãe que está
com a imagem manchada na cidade do interior por representar a defesa de um
negro. Na construção da relação familiar, a personalidade de Atticus é
posicionada implicitamente como um homem civilizado e defensor dos direitos
humanos, sem precisar levantar exatamente uma “causa”. Não é um caso de white
savior, mas pura e simplesmente um agente da lei agindo com a ética da justiça
social pela inteligência que lhe foi designada pelos estudos – e também por
certa influência de parentesco, como mostra o diálogo que deu nome à obra.
Seus
ensinamentos aos filhos são como as de quaisquer outros pais que querem
proteger as crias das ignorâncias do mundo. Tampouco o personagem tem receio de
colocar os filhos em sua rotina para observarem tudo e aprenderem a associação
automática das coisas quando se adquire conhecimento. Basicamente, ele expurga
isso no fantástico monólogo do tribunal, em que suas provas basicamente constam
na exposição de ignorância, no sentido de falta de conhecimento, de todos ali envolvidos.
Só aquilo a meu ver era suficiente para criar esse ponto de virada nas
crianças, que seria bem ratificado nas consequências após o tribunal. No
entanto, o filme acaba por querer conectar isso à trama anterior do vizinho em
termos de história e acaba se enrolando um pouco dentro de sua estrutura,
propondo uma climática desnecessária a eventos que na narrativa episódica já se
conversariam. Fato é que a trama do vizinho tinha que ser resolvida depois do
tribunal mesmo, só que poderia ser sem a necessidade de um clímax, com as
crianças em perigo e sendo salvas pelo sujeito albino, para que assim fechassem
o aprendizado social dos dois e obviamente de nós como público – que o
imaginamos como negro, dada a descrição anterior, e vemos que a discriminação
racial está longe de ser resumida nesse ponto.
De
todo modo, é importante o filme reforçar o aprendizado de contexto após o
aprendizado de uma boa imagem familiar, porque no fundo, um não sobrevive sem o
outro. É possível ter uma figura em quem se espelhar na família, mas ser mais
influenciado pelo mundo externo negativamente pelo sentimento de rebeldia
contrário. O preconceito só será rebatido pela próxima geração, mas também só
continuará com ela a depender dos exemplos que pegar. O Sol é Para Todos acaba
sendo universal muito por ser esse exercício abrangente e simples de caminhos
no equilíbrio de averiguar o discernimento infantil sobre importantes lutas
sociais desde cedo.”
David Niven fez uma introdução antes de chamar Donna Reed
para apresentar a categoria de melhor fotografia. Grandes diretores de
fotografia competiam. Venceram Jean Bougoin, Henri Persin e Walter Wottitz por ‘O
mais longo dos dias’, em preto e branco. Filme de guerra sobre o Dia D na
Segunda Guerra. E em cores, Freddie Young, por ‘Lawrence da Arábia’.
Robert Goulett cantou um medley das cinco canções indicadas
para Melhor Canção. Foi a primeira vez que as músicas não eram cantadas
individualmente na cerimônia.
O próprio
Frank Sinatra anunciou a canção vencedora: ‘Days of wine and roses’ do filme ‘Vicio
maldito’, para Johnny Mercer e Henry Mancini. “Vício maldito’” trata do
alcoolismo, do embaraço e arrependimento provocado por ele.
Em sequência,
a atriz Joan Crawford (“O que terá acontecido a Babe Jane”) apresentou o prêmio
para melhor direção a David Lean, por ‘Lawrence da Arábia’. A competição para
ele não ficou difícil, tendo em vista que os filmes concorrentes não tinham a
grandiosidade e complexidade de seu épico. Seria o segundo e último Oscar do
diretor inglês de 55 anos. Ele também recebeu o Globo de Ouro e o DGA.
A
Academia não indicava concorrentes de filmes estrangeiros. Algumas exceções
ocorriam, e naquele ano o italiano Pietro Germi foi uma delas, sendo indicado
por ‘Divórcio à italiana’. Ele recebeu duas indicações, pela direção e roteiro
do filme, vencendo a segunda.
Em seguida, outra grande atriz, Bette Davis, também do
filme ‘O que terá acontecido a Babe Jane’, apresentou as categorias de roteiro.
Em roteiro adaptado venceu ‘O sol é para todos’, de Horton Foote, baseado no
livro de Harper Lee. Ele não estava presente e o prêmio foi aceito por Alan J.
Pakula. Em roteiro original venceu o italiano ‘Divórcio à italiana’, deixando
para trás Ingmar Bergman e ‘O ano passado em Marienbad’, considerado uma obra
prima do cinema. Foi uma surpresa.
Um dos grandes momentos da noite foi a entrega do Oscar de
melhor ator. Sophia Loren havia vencido no ano anterior, mas não estava
presente, e em 1963 foi a apresentadora da categoria, aproveitando a ocasião
para agradecer o prêmio. Peter O´Toole teve uma espetacular interpretação em ‘Lawrence
da Arábia’; o italiano Marcelo Mastroianni foi indicado por ‘Divórcio à italiana’;
Jack Lemmon já havia ganhado um Oscar; assim como Burt Lancaster. Depois de
quatro indicações, o ator Gregory Peck ganhou o Oscar por "O Sol É Para
Todos". Peck, na verdade era um ator de um aspecto só. Aliás, como a
grande maioria dos atores de estúdios. O estúdio lhe moldava para um tipo e você
era obrigado a fazer aquele tipo por toda a vida. Alguns rebeldes lutavam
contra esse estereótipo, mas poucos conseguiam sair dessas correntes e trilhar
cominhos diferentes e se dar bem. Quem mandava era o estúdio que detinha seu
contrato e fazia o que queria com seu corpo e sua mente. Em troca, dinheiro.
Talvez, por isso, Peck não tenha vencido um Oscar anteriormente, e só em 1963,
porque o personagem, apesar de conter a mesma natureza boazinha dos outros,
estava no centro de uma discussão importante naquele momento dos EUA: os
direitos civis dos negros americanos. Atticus Finch é um advogado de um pequeno
Condado do Alabama, e pai de um casal de filhos. Ele faz a defesa de um negro
acusado injustamente de ter estuprado uma menina branca. O personagem do livro
ganhador do Prêmio Pulitzer virou um herói americano, e Gregory Peck, por sua
vez, a versão humana desse herói. Ele também venceu o Globo de Ouro de melhor
ator dramático.
Maxmillian Schell anunciou a vencedora
de melhor atriz. Grandes atrizes concorriam, dentre elas, Bette Davis,
Katherine Hepburn e Geraldine Page. Geraldine havia vencido o Globo de Ouro. Mas
o Oscar foi para Anne Bancroft (32 anos) por ‘O milagre de Anne Sullivan’, em
que fazia uma professora de Helen Keller, menina que nasceu surda e muda,
baseado numa história real. Bancroft não estava presente e Joan Crawford não
perdeu tempo em subir ao palco e receber o Oscar em seu nome. Na verdade,
conta-se que Crawford, que não havia sido indicada, havia ligado para todas as
indicadas, menos Bette Davis, para saber se elas compareceriam à cerimônia.
Bancroft disse que não poderia ir, e Crawford quis saber se poderia receber o
prêmio se ganhasse. Foi assim que ela tentou passar por cima de Bette Davis,
sua rival. Após a cerimônia ela dava entrevistas como se realmente tivesse
ganhado o prêmio.
A última categoria foi apresentada por Olivia De Havilland.
O produtor Sam Spiegel ganhou o seu terceiro Oscar em melhor filme (vitórias anteriores
foram por "Sindicato dos Ladrões" e "A Ponte do Rio Kwai").
A partir do Oscar de 1951 até o presente, de acordo com as regras da Academia,
a nomeação de melhor filme vai para o(s) produtor(s), não para a empresa ou
estúdio que produziu o filme. Spiegel se tornou (e continua a ser) o único
produtor a ter o seu nome - e só o seu nome - associado a três Oscar de melhor filme.
"Lawrence da Arábia" continua a ser o único vencedor a ter creditado
papéis para atores em apenas um gênero. Não havia um papel feminino com falas. O
longa recebeu um total de 7 prêmios.
A
Revista Manchete de abril de 1963, fez uma matéria com os vencedores e escreveu
que Hollywood foi fiel a seus princípios de superprodução. ‘Lawrence da Arábia’
era realmente uma superprodução, e das 10 indicações, venceu em 7 categorias. A
produção era de Sam Spiegel, um dos chamados magnatas da Columbia Pictures.
Segundo ele: “Nosso filme ganhou 7 Oscar e será um sucesso mundial porque eu
empreguei 12 milhões de dólares na produção. David Lean (o diretor) recebeu as
instruções fundamentais, e se limitou a orientar as filmagens. Nossa vitória,
portanto, é coletiva”. Era com essa arrogância que esses ‘magnatas’ do cinema
faziam filmes. Críticos presentes no auditório chegaram a comentar que, com a
influência da nouvelle vague francesa, a tendência era que os filmes fossem
realizados por uma única pessoa: o diretor. Como já acontecia com Frederico
Fellini, Michelangelo Antonioni, Ingmar Bergman, entre outros. O diretor tem a
total responsabilidade do sucesso e do fracasso. Mas Hollywood ainda preferia
se apropriar da história e fazer sua grande aventura patética de estúdio.
‘Lawrence da Arábia’ não se fundou na verdade sobre o personagem. Muita coisa
foi incluída no roteiro para dar grandiloquência à produção.
Indicados
e vencedores
Melhor filme
‘Lawrence da Arábia’ – Sam Spiegel (venceu de
3 prêmios, por ‘Sindicato de ladrões’ em 1955; ‘A ponte do Rio Kwai’ em 1958; e
‘Lawrence da Arábia’ em 1963; ganhou o Prêmio Irving G. Thalberg em 1964; foi
indicado por ‘Nicholas e Alexandra’ em 1972 – faleceu em 1985 aos 84 anos)
‘O mais longo dos dias’ –
Darryl F. Zanuck (venceu um Oscar por ‘A malvada’ em 1951;
ganhou 4 Prêmios Irving G. Thalberg em 1938. 1939, 1945 e 1951; foi indicado
pelo roteiro de ‘Contra o império do crime’ em 1936 – faleceu em 1979 aos 77
anos)
‘Vendedor de ilusões’ – Morton
DaCosta (única
indicação – faleceu em 1989 aos 74 anos)
‘O grande motim’ – Aaron
Rosenberg (única indicação – faleceu em 1979 aos 67 anos)
‘O sol é para todos’ – Alan J.
Pakula (indicado
outras 2 vezes, por ‘Todos os homens do presidente’ em 1977; e ‘A escolha de
Sofia’ em 1983 – faleceu em 1998 aos 70 anos)
Melhor direção
‘Lawrence da Arábia’ - David Lean’ (venceu
outro Oscar, por ‘A ponte do Rio Kwai’, em 1958; foi indicado como roteirista e
diretor por ‘Desencanto’ em 1947; e ‘Grandes esperanças’ em 1948; melhor
diretor por ‘Quando o coração floresce’, em 1956; ‘Dr. Jivago’ em 1966; e pela
direção, roteiro e montagem de ‘Passagem para a Índia’ em 1985 – faleceu em
1991 aos 83 anos)
‘Divórcio à italiana’ - Pietro
Germi (venceu
um Oscar pelo roteiro do mesmo filme neste ano – faleceu em 1974 aos 60 anos)
‘O sol é para todos’ - Robert
Mulligan (única indicação – faleceu em 2008 aos 83 anos)
‘O
milagre de Anne Sullivan’ - Arthur Penn (indicado
por ‘Bonnie e Clyde, uma rajada de balas’ em 1968; e ‘Deixem-nos viver’ em 1970
– faleceu em 2010 aos 88 anos)
‘David e Lisa’ - Frank Perry (única
indicação – faleceu em 1995 aos 65 anos)
Melhor ator
Gregory Peck por ‘O sol é para todos’ (venceu
o Oscar por ‘O sol é para todos’ em 1963; ganhou o Prêmio Jean Hersholt em
1968; indicado 4 vezes, por ‘As chaves do reino’ em 1946; ‘Virtude selvagem’ em
1947; ‘A luz é para todos’ em 1948; e ‘Almas em chamas’ em 1950 – faleceu em
2003 aos 87 anos)
Burt Lancaster por ‘O homem de
Alcatraz’ (venceu por ‘Entre Deus e o pecado’ em 1961; foi indicado
por ‘A um passo da eternidade’ em 1954; e ‘Atlantic City’ em 1982 – faleceu em
1994 aos 80 anos)
Jack Lemmon por ‘Vício
maldito’ (venceu 2 prêmios, um por melhor ator em ‘Sonhos do
passado’ em 1974; e como coadjuvante por ‘Mister Roberts’ em 1956; foi indicado
por ‘Quanto mais quente melhor’ em 1960; ‘Se meu apartamento falasse’ em 1961;
‘Síndrome da China’ em 1980; ‘Tributo ‘em 1981; e ‘Missing, o desaparecido’ em
1983 – faleceu em 2001 aos 76 anos)
Marcello Mastroianni por ‘Divórcio
à italiana’ (foi indicado outras 2 vezes, por ‘Um dia especial’ em
1978; e ‘Olhos negros’ em 1988 – faleceu em 1996 aos 72 anos)
Peter O'Toole por ‘Lawrence da
Arábia’ (ganhou
um Prêmio Honorário em 2003; foi indicado 8 vezes, por ‘Lawrence da Arábia’, em
1963; ‘Becket, o favorito do rei’, em 1965; ‘O leão no inverno’ em 1969; ‘Adeus
Mr Chips’ em 1970; ‘A classe governante’, em 1973; ‘O substituto’, em 1981; ‘Um
cara muito baratinado’, em 1983; e ‘Vênus’, em 2007 – faleceu em 2013 aos 81
anos)
Melhor atriz
Anne Bancroft por ‘O milagre de Anne Sullivan’ (foi indicada 4 vezes, por ‘Crescei e multiplicai-vos’ em 1965; ‘A
primeira noite de um homem’, em 1968; e Momento de decisão’, em 1978; ‘e Agnes
de Deus’ em 1986 – faleceu em 2005 aos 73 anos)
Bette Davis por ‘O que terá
acontecido a Babe Jane?’ (venceu 2 prêmios, por ‘Perigosa’ em 1936; e
‘Jezebel’ em 1939; foi indicada por ‘Escravo do desejo’ em 1935; ‘Vitória
amarga’ em 1940; ‘A carta’ em 1941; ‘Pérfida’ em 1942; ‘A estranha passageira’
em 1943; ‘Vaidosa’ em 1945; ‘A malvada’ em 1951; ‘Lagrimas amargas’ em 1953 –
faleceu em 1989 aos 81 anos)
Katharine Hepburn por ‘Longa
viagem noite a dentro’ (venceu 4 vezes, por ‘Manhã de Glória’, em
1934; ‘O leão no inverno’, em 1969; ‘Adivinhe quem vem para jantar?’ em 1968; e
‘Num lago dourado’ em 1982; foi indicada 8 vezes, por ‘A mulher que soube
amar’, em 1936; ‘Núpcias de escândalo’, em 1941; ‘A mulher do ano’, em 1943;
‘Uma aventura na África’, em 1952; ‘Quando o coração floresce’, em 1956;
‘Lágrimas do céu’, em 1957; ‘De repente, no último verão’, em 1960 – faleceu em
2003 aos 96 anos)
Geraldine Page por ‘O doce
pássaro da juventude’ (venceu um Oscar por ‘Regresso para Bountiful’
em 1986; foi indicada outras 7 vezes, 4 como coadjuvante, por ‘Caminhos
ásperos’, em 1954; ‘Agora você é um homem’, em 1967; ‘Reencontro do amo’, em
1973; e ‘Nos calcanhares da máfia’, em 1985; e 3 vezes como melhor atriz, por
‘O anjo de pedra’, em 1962; ‘O doce pássaro da juventude’, em1963; e
‘Interiores’, em 1979- faleceu em 1987 aos 62 anos)
Lee Remick por ‘Vício maldito’
(única
indicação – faleceu em 1991 aos 55 anos)
Melhor ator coadjuvante
Ed Begley por ‘O doce pássaro da
juventude’ (única indicação e vitória – faleceu em
1970 aos 69 anos)
Victor Buono por ‘O que terá
acontecido a Babe Jane?’ (única indicação – faleceu em 1982 aos 43 anos)
Telly Savalas por ‘O homem de
Alcatraz’ (única indicação – faleceu em 1994 aos 72 anos)
Omar Sharif por ‘Lawrence da
Arábia’ (única
indicação – faleceu em 2015 aos 83 anos)
Terence Stamp por ‘O vingador
dos mares’ (única indicação – com 84 anos)
Melhor atriz coadjuvante
Patty Duke – ‘O milagre de Anne Sullivan’ (única
indicação – faleceu em 2016 aos 69 anos)
Mary Badham – ‘O sol é para
todos’ (única
indicação)
Shirley Knight – ‘O doce
pássaro da juventude’ (foi
indicada também por ‘Sombras no fim da escada’ em 1961 – faleceu em 2020 aos 83
anos)
Angela Lansbury – ‘Sob o
domínio do mal’ (ganhou um Prêmio Honorário em 2014; foi
indicada por ‘À meia luz’ em 1945; ‘O retrato de Dorian Gray’ em 1946)
Thelma Ritter – ‘O homem de
Alcatraz’ (indicada outras 5 vezes, por ‘A malvada’ em 1951; ‘O
quarto mandamento’ em 1952; ‘Meu coração canta’ em 1953; ’Anjo do mal’ em 1954;
‘Confidências à meia-noite’ em 1960; – faleceu em 1969 aos 66 anos)
Melhor roteiro original
‘Divórcio à italiana’ – Ennio de Concini (única indicação e vitória – faleceu em 2008 aos 84 anos), Alfredo Giannetti (única indicação e vitória – faleceu em
1995 aos 71 anos) e Pietro Germi
(indicado para melhor direção pelo mesmo filme em 1963 –
faleceu em 1974 aos 60 anos)
‘Através de um espelho’ –
Ingmar Bergman (indicado 9 vezes - ganhou um prêmio Honorário
em 1971; indicado pelo roteiro de ‘Morangos Silvestres’, em 1960; pela direção,
roteiro e produção de ‘Gritos e sussurros’ em 1974; melhor diretor por ‘Face a
Face’ em 1976; melhor roteiro original de ‘Sonata de outono’ em 1979; e como
diretor e roteirista por ‘Fanny e Alexander’, em 1984 – faleceu em 2007 aos 89
anos)
‘Freud: além da alma’ – Charles
Kaufman (única
indicação – faleceu em 1991 aos 86 anos) e Wolfgang Reinhardt (única
indicação – faleceu em 1979 aos 70 anos)
‘O ano
passado em Marimbad’ – Alain Robbe-Grillet (única
indicação – faleceu em 2008 aos 85 anos)
‘Carícias de luxo’ – Stanley
Shapiro (venceu
um Oscar de melhor roteiro por ‘Confidências à meia-noite’ em 1960; foi
indicado por ‘Anáguas a bordo’ em 1960; ‘Volta meu amor’ em 1962 – faleceu em
1990 aos 65 anos) e Nate Monaster (única indicação –
faleceu em 1990 aos 78 anos)
Melhor roteiro adaptado
‘O sol é para todos’ – Horton Foote (venceu
outro Oscar por ‘A força do carinho’ em 1984; e foi indicado por ‘Regresso para
Bountiful’ em 1986 – faleceu em 2009 aos 92 anos)
‘Lawrence da Arábia’ – Robert
Bolt (venceu
2 prêmios, por ‘Doutor Jivago’ em 1966; e ‘O homem que não vendeu sua alma’ em
1967 – faleceu em 1995 aos 70 anos) e Michael Wilson (venceu 2 prêmios, por ‘Um
lugar ao sol’ em 1952; e ‘A ponte do Rio Kwai’ em 1958; foi indicado por ‘Cinco
dedos’ em 1953; ‘Sublime tentação’ em 1957 – faleceu em 1978 aos 63 anos)
‘O milagre de Anne Sullivan’ –
William Gibson (única indicação – faleceu em 2008 aos 94 anos)
‘Lolita’ – Vladimir Nabokov (única
indicação – faleceu em 1977 aos 78 anos)
‘David e Lisa’ – Eleanor Perry
(única
indicação – faleceu em 1981 aos 67 anos)
Melhor montagem
‘Lawrence da Arábia’ – Anne V. Coates (ganhou
um Oscar Honorário em 2017; venceu por ‘Lawrence da Arábia’ em 1963; foi
indicada outras 2 vezes, por ‘Becket’, em 1965; ‘Na linha de fogo’ em 1994; e
‘Irresistível Paixão’, em 1999 – faleceu em 2018 aos 92 anos)
‘O mais longo dos dias’ –
Samuel E. Beetley (indicado também por ‘O fabuloso dr. Doolitle’
em 1968 – faleceu em 1988 aos 74 anos)
‘O grande motim’ – John
McSweeney Jr.
‘Sob domínio do mal’ – Ferris Webster (indicado 3 vezes, por ‘Sementes da violência’
em 1956; e ‘Fugindo do inferno’ em 1964 – faleceu em 1989 aos 76 anos)
‘Vendedor
de ilusões’ – William H. Ziegler (indicado
3 vezes, por ‘A mulher do século’ em 1959; e ‘Minha bela dama’ em 1965 –
faleceu em 1977 aos 67 anos)
Melhor filme estrangeiro
‘Sempre aos domingos’ – diretor: Serge Bourguignon – França (o país ganhou prêmios especiais antes da criação desta categoria, com
‘Monsieur Vincent’ em 1949; ‘Le mura di Malapaga’ em 1951; ‘Jogos proibidos’,
em 1953; e venceu em 1959 com ‘Meu tio’; ‘Orfeu negro’, em 1960; ‘Um homem e
uma mulher’, em 1967; ‘O discreto charme da Burguesia’, em 1973; ‘A noite
americana’, em 1974; ‘Madame Rosá’, em 1978; ‘Preparem seus lenços’, em 1979;
‘Indochina’, em 1993; e foi indicado por ‘Gervaise’ em 1957; ‘Porte des Lilas’
em 1958; ‘A verdade’, em 1961; ‘Os guarda-chuvas do amor’, em 1965; ‘Viver por
viver’, em 1968; ‘Beijos proibidos’, em 1969; ‘Minha noite com ela’, em 1970;
‘Hoa-Binh’ em 1971; ‘Lacombe Lucien’, em 1975; ‘Primo, Prima’ em 1977; ‘Uma
história simples’, em 1980; ‘O último metrô’ em 1981; ‘A lei de quem tem o poder’,
em 1983; ‘Coup de foudre' em 1984; ‘Paixões em temo de guerra’, em 1985; ‘Três
homens e um bebê’, em 1986; ‘Betty Blue’, em 1987; ‘Adeus, meninos’, em 1988;
‘Camile Claudel’, em 1990; ‘Cyrano de Bergerac’ em 1991; ‘Caindo no ridiculo1
em 1997; ‘Leste-Oeste, o amor no exílio’, em 2000; ‘O fabulosos destino de
Amelie Poulain’, em 2002; ‘A voz do coração’, em 2005; ‘Feliz natal’ em 2006;
‘Entre os muros da escola’, em 2009; ‘O profeta’, em 2010; ‘Cinco graças’ em
2016; ‘Os miseráveis’, em 2020)
‘Electra, a vingadora’-
diretor: Michael Cacoyannis – Grécia (o país foi indicado por ‘Ta
Kokkina fanaria’ em 1964; ‘To Homa vaftike kokkino’ em 1966; ‘Ifigênia’ em
1978; ‘Dente canino’ em 2011)
‘Quatro dias de rebelião’ –
diretor: Nanni Loy – Itália (o país ganhou prêmios especiais antes da
criação da categoria, por ‘Vítimas da tormenta’, em 1948; ‘Ladrão de
bicicleta’, em 1950; ‘Le mura di Malapaga’ em 1951; e venceu em 1957 com ‘A
estrada’; ‘as noites de Cabíria’, em 1958; ‘Oito e meio’, em 1964; ‘Ontem, hoje
e amanhã’, em 1965;’Um cidadão acima de qualquer suspeita’, em 1971; ‘O jardim
dos Finzi-contini’, em 1972; ‘Amarcord’,
em 1975; ‘Cinema Paradiso’, em 1990; ‘Mediterrâneo’ em 1992; ‘A vida é bela’,
em 1999; ‘A grande beleza’, em 2014; foi indicado por ‘Os eternos
desconhecidos’, em 1959; ‘A grande guerra’, em 1960; ‘Kapó’, em 1961; ‘Matrimônio
à italiana’, em 1966; ‘A batalha de Argel’, em 1967; ‘A garota com a pistola’,
em 1969; ‘Perfume de mulher’, em 1976; ‘Pasqualino Sete belezas’ em 1977; ‘Um
dia especial’, em 1978; ‘I nuovi mostri’ em 1979; ‘Encontro marcado em Veneza’,
em 1980; ‘Três irmãos’, em 1982; ‘A família’, em 1988; ‘as portas da justiça’
em 1991; ‘O homem das estrelas’, em 1996; ‘La bestia nel cuore’ em 2006)
‘O pagador de promessas’ –
diretor: Anselmo Duarte – Brasil (o país foi indicado por ‘O
quatrilho’ em 1996; ‘O que é isso companheiro?’ em 1998; e ‘Central do Brasil’
em 1999)
‘Tlayucan’ – diretor: Luis
Alcoriza – México (venceu por ‘Roma’ em 2019; e foi indicado por
‘Macario’ em 1961; ‘Animas Trujano’ em 1962; ‘Acontecimentos de Marusia’ em
1976; ‘Amores brutos’ em 2001; ‘O crime do Padre Amaro’ em 2003; ‘O labirinto
do Fauno’ em 2007; ‘Beautiful’ em 2011)
Melhor documentário em longa-metragem
‘A raposa negra’ - Louis Clyde Stoumen (venceu outro Oscar por ‘A verdadeira História da Guerra Civil’ em
1958; foi indicado por ‘A olho nu’ em 1957 – faleceu em 1991 aos 74 anos)
‘Alvorada’ - Hugo Niebeling (única
indicação – faleceu em 2016 aos 85 anos)
Melhor documentário em curta-metragem
‘Dylan Thomas’ - Jack Howells (única
indicação e vitória – faleceu em 1990 aos 77 anos)
‘A história de John Glenn’ –
William L. Hendricks (única indicação – faleceu em 1992 aos 87 anos)
‘The road to the wall’ -
Robert Saudek (única indicação – faleceu em 1997 aos 85 anos)
Melhor curta-metragem
‘Feliz aniversário’ - Pierre Étaix (única
indicação e vitória – faleceu em 2016 aos 87 anos) e Jean-Claude Carrière (venceu 1 Oscar por melhor
curta-metragem ‘Feliz Aniversário’, em 1963; e ganhou um Prêmio Honorário em
2015; foi indicado pelo roteiro de ‘O discreto charme da burguesia’, em 1973; e
pelo roteiro de ‘Esse objeto obscuro de desejo’, em 1978 e pelo roteiro de ‘A
insustentável leveza do ser’ em 1989 – faleceu em 2021 aos 89 anos)
‘Big city blues’ - Martina
Huguenot van der Linden (venceu por ‘Deze kleine wereld’ em 1973; foi
indicada por ‘Big city blues’ em 1963 – faleceu em 1988) e
Charles Huguenot van der Linden (venceu por ‘Deze kleine
wereld’ em 1973; foi indicado por ‘Big city blues’ em 1963 – faleceu em 1987
aos 78 anos)
‘The cadillac’ - Robert Clouse
(indicado
2 vezes, por ‘The cadillac’ em 1963 e ‘A lenda de Jimmy olhos azuis’ em 1965 –
faleceu em 1997 aos 68 anos)
‘The Cliff dwellers’ - Hayward Anderson (única indicação)
‘Pan’ - Herman van der Horst (única
indicação – faleceu em 1976 aos 65 anos)
Melhor animação em curta-metragem
‘The hole’ - John Hubley (venceu outros 2
Oscar por ‘Moonbird’ em 1960; e ‘A Herb Alpert & the Tijuana Brass Double
Feature’ em 1967; foi indicado por ‘Windy day’ em 1969; ‘De homens e demônios’
em 1970; ‘Viagem para a próxima’ em 1975; e ‘Um Especial Doonesbury’ em 1978 –
faleceu em 1977 aos 62 anos) e
Faith Hubley (venceu
outro Oscar por ‘A Herb Alpert & the Tijuana Brass Double Feature’ em 1967;
foi indicado por ‘Windy day’ em 1969; ‘De homens e demônios’ em 1970; ‘Viagem
para a próxima’ em 1975; e ‘Um Especial Doonesbury’ em 1978 – faleceu em 2001
aos 77 anos)
‘Icarus montgolfier wright’ -
Jules Engel (única indicação – faleceu em 2003 aos 94 anos)
‘Now hear this’ - Chuck Jones (venceu
por ‘The Dot and the Line: A Romance in Lower Mathematics’ em 1966; ganhou um
Prêmio Honorário em 1996; e foi indicado em 1961 por ‘Beep Prepared’ e ‘Nelly's
Folly’ – faleceu em 2002 aos 89 anos) e Maurice Noble (única
indicação – faleceu em 2001 aos 91 anos)
‘Self defense ... for cowards’
- William L. Snyder (venceu por ‘Munro’ em 1961; foi indicado por
‘‘Self Defense ... for Cowards’ em 1963; e ‘Nudnik #2’ e ‘How to Avoid
Friendship’ em 1965 – faleceu em 1998 aos 80 anos)
‘Concurso de canções
populares’ - Walt Disney (ganhou um Prêmio Honorário pela criação do
Mickey Mouse em 1932; outro Prêmio Honorário pela criação do desenho animado em
longa-metragem ‘Branca de neve e os sete anões’ em 1939; Prêmio Honorário pela
realização do filme ‘Fantasia’ em 1942; Prêmio Irving G. Thalberg em 1942;
venceu 22 prêmios, por ‘Flores e árvores’ em 1932; ‘Os três porquinhos’ em
1934; ‘A tartaruga e a lebre’ em 1935; ‘Três gatinhos órfãos’ em 1936; ‘Primo
da roça’ em 1937; ‘O velho moinho’ em 1938; ‘Ferdinando o Touro’ em 1939; ‘O
patinho feito’ em 1940; ‘Me dê uma pata’ em 1942; ‘A face do Fuher’ em 1943;
‘Seal Island’ em 1949; ‘O vale do castor’ em 1951; ‘Nature's Half Acre’ em
1952; ‘Water birds’ em 1953; ‘O deserto
vivo’, ‘O esquimó do Alaska’, ‘Bear country’ e ‘Toot Whistle Plunk and Boom’,
todos em 1954; ‘A planície imensa’ em 1955; ‘Men Against the Arctic’ em 1956;
‘Grand Canyon’ em 1959; ‘Ursinho Puff e o dia chuvoso’ em 1969; foi indicado
por ‘Pai de órfãos’ em 1932; ‘Arranhando o céu’ em 1934; ‘A flecha do amor’ em
1936; ‘Bons escoteiros’, ‘Mamãe Ganso’ e ‘O alfaiatezinho valente’ em 1939;
‘Como treinar um pointer’ em 1940; ‘Truant Officer Donald’ em 1942; ‘The New
Spirit’ e ‘The Grain That Built a Hemisphere’ em 1943; ‘Reason and Emotion’ em
1944; ‘Como jogar futebol’ em 1945; ‘O crime de Donald ‘me 1946; ‘Squatter's Rights’
em 1947; ‘Pluto's Blue Note’ em 1948; ‘Chip an' Dale’ em 1948; ‘Tea for Two
Hundred’ em 1949; ‘Mickey e a foca’ em 1949; ‘Guerra de brinquedos’ em 1950;
‘Cordeiro, o Leão Medroso’ em 1952; ‘Ben e eu’ em 1954; ‘Rugged Bear’ em 1954;
‘Siam’ em 1955; ‘Pigs is pigs’ em 1955; ‘Suíça’ em 1956; ‘No hunting’ em 1956;
‘Samoa’ em 1957; ‘A verdade sobre mamãe Ganso’ em 1958; ‘Paul Gunyan’ em 1959;
‘Donald no país da matemática’ em 1960; ‘Mistérios nas profundezas’ em 1960; ‘A
arca de Noé’ em 1960; ‘Islands of the Sea’ e ‘Golias II’ em 1961; ‘Aquamania’
em 1962; ‘A Symposium on Popular Songs’ em 1963; ‘produtor de ‘Mary Poppins’ em
1965 – faleceu em 1966 aos 65 anos)
Melhor trilha sonora
‘Lawrence da Arábia’ – Maurice Jarre (venceu
3 prêmios, também por ‘Doutor Jivago’ em 1966 e ‘Passagem para Índia’ em 1984;
e foi indicado por ‘Sempre aos domingos’, em 1964; pela canção "Marmalade,
Molasses & Honey" de ‘Roy Bean, o homem da lei’, em 1973; pela trilha
de ‘Maomé, o mensageiro de Alá’, em 1978; ‘A testemunha’, em 1986; ‘Na montanha
dos gorilas’, em 1988; e ‘Ghost, do outro lado da vida’ em 1991 – faleceu em
2009 aos 84 anos)
‘O sol é para todos’ – Elmer
Bernstein (venceu por ‘Positivamente Millie’ em 1968; foi indicado 13
vezes, por ‘O homem do braço de ouro’, em 1956; ‘sete homens e um destino’, em
1961; ‘O anjo de pedra’ em 1962; pela canção "Walk on the Wild Side"
de ‘Pelos bairros do vício’, em 1963; ‘A volta dos 7 homens’ em 1967; ‘Havaí’,
em 1967; pela canção "My Wishing Doll" de ‘Havaí’, em 1967; pela canção
"True Grit" de ‘Bravura Indômita’, em 1970; pela canção
"Wherever Love Takes Me" de ‘A maldição do Ouro’, em 1975; pela
trilha sonora de ‘Trocando as bolas’, em 1984; ‘A idade da Inocência’ em 1994;
e ‘Longe do Paraíso’, em 2003 – faleceu em 2004 aos 82 anos)
‘Freud: além da alma’ – Jerry
Goldsmith (venceu 1 Oscar por ‘A profecia’ em 1977; foi indicado 16
vezes, por ‘Quando só o coração vê’ em 1966; ‘O planeta dos Macacos’, em 1969;
‘Os canhoneiros de Young-Tsé’, em 1967; ‘Patton, rebelde ou herói’, em 1971;
‘Papillon’, em 1974; ‘Chinatown’, em 1975; ‘O vento e o leão’, em 1977; pela
canção "Ave Satani" de ‘A profecia’, em 1977; ‘Os garotos do Brazil’,
em 1979; ‘Poltergeist’, o filme’, em 1983; ‘Sob fogo cerrado’, em 1984;
‘Momentos decisivos’ em 1987; ‘L.A.
Confidential’, em 1998; ‘Instinto selvagem’ em 1993; ‘Mulan’, em 1999 – faleceu
em 2004 aos 75 anos)
‘O grande motim’ – Bronisław
Kaper (venceu
um Oscar por ‘Lili’ em 1954; foi indicado por ‘O soldado de chocolate’ em 1942;
e pela canção "Love Song from Mutiny on the Bounty (Follow Me)" de ‘O
grande motim’ em 1963 – faleceu em 1983 aos 81 anos)
‘Taras Bulba’ – Franz Waxman (venceu
2 prêmios, por ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951; e ‘Um lugar ao sol’ em 1952;
foi indicado pela trilha original e melhor música por ‘Jovem no coração’ em
1939; ‘Rebeca, a mulher inesquecível’ em 1941. ‘Suspeita’ em 1942; ‘O médico e
o monstro’ em 1942; ‘Um punhado de bravos’ em 1946; ‘Acordes do coração’ em
1947; ‘O cálice sagrado’ em 1955; ‘Uma cruz à beira do abismo’ em 1960 –
faleceu em 1967 aos 60 anos)
Melhor canção original
"Days of wine and roses" por ‘Vício maldito’ – Henry Mancini (venceu 4 prêmios, pela canção ‘Moon
river’ e trilha sonora de ‘Bonequinha de luxo’, em 1962; pela canção "Days
of Wine and Roses" de Vício Maldito’, em 1963; pela trilha sonora de
‘Victor ou Victória’ em 1983; e foi indicado pela canção "Charade" do
filme ‘Charada’, em 1964; trilha sonora de ‘A pantera cor de rosa’ em 1965; e
pela canção “Dear Heart" de ‘Coração querido’ em 1965; pela canção
"The Sweetheart Tree" de ‘A corrida do século’, em 1966; pela canção
"Whistling Away the Dark" e trilha sonora de ‘Lili, minha adorável
espiã’, em 1971; trilha de ‘Os girassóis da Rússia’, em 1971; pela canção
"All His Children" de ‘Uma lição para não esquecer’, em 1972; pela
canção "Come to Me" de ‘A volta da pantera cor de rosa’, em 1977;
pela canção "Song from 10 (It's Easy to Say)" e trilha sonora de
‘Mulher Nota 10’, em 1980; pela canção ‘Assim é a Vida’ pela canção ‘Life in a
Looking Glasse’ em 1987 – faleceu em 1994 aos 70 anos) e Johnny Mercer (venceu 4 prêmios, por "On the
Atchison, Topeka and Santa Fe" de ‘as garçonetes de Harvey’ em 1947;
"In the Cool, Cool, Cool of the Evening" de ‘Órfãos da tempestade’ em
1952; "Moon River" de ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; e "Days of
Wine and Roses" de ‘Vício maldito’ em 1963; foi indicado por "Jeepers
Creepers" por ‘Coragem a muque’ em 1939; "Love of My Life" por ‘amor da minha vida’ em
1941; "I'd Know You Anywhere" por ‘O palácio dos espíritas’ em 1941;
"Blues in the Night" por ‘Uma canção para você’ em 1942; "Dearly
Beloved" por ‘Bonita como nunca’ em 1943; "That Old Black Magic"
por ‘Coquetel de estrelas’ em 1944; "Accentuate the Positive" por
‘Tentação da sereia’ em 1946; "Something's Gotta Give" por ‘Papai
Pernilongo’ em 1956; “The Facts of Life" por ‘O jogo proibido do amor’ em
1961; "Charade" por ‘Charada’
em 1964; "The Sweetheart Tree" por ‘A corrida do século’ em 1966;
pela trilha e canção "Whistling Away the Dark" por ‘Lili, minha
adorável espiã’ em 1971; "Life Is What You Make It" por ‘ainda há
fogo sob as cinzas’ em 1972 – faleceu em 1976 aos 66 anos)
"Love song from mutiny on
the bounty (Follow Me)" por ‘O grande motim’ –Bronisłau Kaper (venceu
um Oscar por ‘Lili’ em 1954; foi indicado por ‘O soldado de chocolate’ em 1942;
e pela canção "Love Song from Mutiny on the Bounty (Follow Me)" de ‘O
grande motim’ em 1963 – faleceu em 1983 aos 81 anos) e Paul
Francis Webster (venceu outros 2 prêmios, pela
canção "Secret Love" de ‘Ardida como pimenta’ em 1954; "Love Is
a Many-Splendored Thing" de ‘Tarde demais para esquecer’ em 1956; e foi
indicado pela canção "Remember Me to Carolina" de ‘Homem menestrel’
em 1945; "Friendly Persuasion (Thee I Love)" de ‘Sublime tentação’ em
1957; "April Love" de ‘Primavera do amor’, em 1958; "A Very
Precious Love" de ‘Até o último alento’ em 1959; "A Certain
Smile" de ‘Um certo sorriso’ em 1959; “The Green Leaves of Summer" de
‘O álamo’ em 1961; "Love Theme from El Cid (The Falcon and the Dove)"
de ‘El Cid’ em 1962; "Tender Is the Night (1962)" de ‘Suave é a
noite’ em 1963; "So Little Time" por ’55 dias em Pequim’ em 1964;
"Love Song from Mutiny on the Bounty (Follow Me)" de ‘O grande motim’
em 1963; ‘The shadow of your smile’ por ‘Adeus às ilusões’ em 1966; "A
Time for Love" de ‘Eu te verei no inferno, querida’ em 1967; "Strange
Are the Ways of Love" de ‘A substituta’ em 1973; "A World that Never Was" de ‘Meia
casa’ em 1977 – faleceu em 1984 aos 76 anos)
"Song from two for the seesaw
(second chance)" por ‘Dois na gangorra’ – André Previn (venceu
4 prêmios, pela trilha sonora de ‘Gigi’, em 1959; ‘Porgy and Bess’, em 1960;
‘Irma la douce’, em 1964; ‘Minha bela dama’, em 1965; foi indicado pela trilha
sonora dos filmes: ‘Três palavrinhas’, em 1951; ‘Dá-me um beijo’, em 1954;
‘Dançando nas nuvens’, em 1956; “Essa loira vale um milhão’, em 1961; ‘Entre
Deus e o pecado’, em 1961; pela canção de ‘Pepe’, em 1961; pela trilha sonora
de ‘Dois na gangorra1, em 1963; ‘Positivamente Milie’, em 1968; ‘Jesus Cristo
superstar’ em 1974- faleceu em 2019 aos
89 anos)
e Dory Previn
(foi indicada 3 vezes,
pelas canções "Faraway Part of Town" de ‘Pepe’ em 1961; e Song from
Two for the Seesaw (Second Chance)" de ‘Dois na gangorra’ em 1963;
"Come Saturday Morning" por ‘Os anos verdes’ em 1970 – faleceu em
2012 aos 86 anos)
"Tender is the night"
por ‘Suave é a noite’ – Sammy Fain (venceu 2 prêmios, pela canção
"Love Is a Many-Splendored Thing" de ‘Tarde demais para esquecer’ em
1956; e "Secret Love" por ‘Ardida como pimenta’ em 1954; foi indicado
pela canção "That Old Feeling" de ‘Vogue de 1938’ em 1938; canção
"April Love" de ‘Primavera do amor’ em 1958; canção "A Very
Precious Love" de ‘Até o último alento’ em 1959; canção "A Certain
Smile" de ‘Um certo sorriso’ em 1959; canção "Tender Is the Night
(1962)" de ‘Suave é a noite’ em 1963; canção "Strange Are the Ways of Love" de
‘A substituta’ em 1973; canção "A
World that Never Was" de ‘Half a house’ em 1977; e "Someone's Waiting
For You" de ‘Bernardo e Bianca’ em 1978 – faleceu em 1989 aos 87 anos) e Paul
Francis Webster (ver acima)
"Walk on the wild side"
por ‘Pelos bairros do vício’ – Elmer Bernstein (venceu
1 Oscar por ‘Positivamente Millie’, em 1968; e foi indicado outras 12 vezes,
por ‘O homem do braço de ouro’, em 1956; ‘sete homens e um destino’, em 1961;
‘O anjo de pedra’ em 1962; ‘O sol é para todos’, em 1963; pela canção
"Walk on the Wild Side" de ‘Pelos bairros do vício’, em 1963; ‘A
volta dos 7 homens’, em 1967; pela trilha sonora e canção "My Wishing
Doll" de ‘Havaí’, em 1967; pela canção "True Grit" de ‘Bravura
Indômita’, em 1970; pela canção "Wherever Love Takes Me" de ‘A
maldição do Ouro’, em 1975; pela trilha sonora de ‘Trocando as bolas’, em 1984;
‘A época da Inocência’ em 1994; e ‘Longe do Paraíso’, em 2003 – faleceu em 2004
aos 82 anos) e Mack David (indicado 8 vezes, pela canção
"Bibbidi-Bobbidi-Boo" de ‘Cinderela’ em 1951; pela canção "The
Hanging Tree" de ‘A árvore dos enforcados’ em 1960; pela canção
"Bachelor in Paradise" de ‘Solteiro no paraíso’ em 1962; pela
canção "Walk on the Wild Side"
de ‘Pelos bairros do vício’ em 1963; "It's a Mad Mad Mad Mad World"
por ‘Deu a louca no mundo’ em 1964; pela canção "Hush...Hush, Sweet
Charlotte" de ‘Com a maldade na alma’ em 1965; ‘"The Ballad of Cat
Ballou" de ‘Dívida de sangue’ em 1966; My wishing well’ de ‘Havaí’ em 1967
– faleceu em 1993 aos 81 anos)
Melhor trilha sonora adaptada
‘Vendedor de ilusões’ – Ray Heindorf (venceu
outros 2 prêmios, por ‘A canção da vitória’ em 1943; e ‘Forja de heróis’ em
1944; e foi indicado por ‘Sonhando de olhos abertos’ e ‘Um sonho em Hollywood’
em 1945; ‘Um rapaz do outro mundo’; ‘Rapsódia azul’ e a canção “Some Sunday
Morning" de ‘Cidade sem lei’ em 1946; ‘Canção inesquecível’ em 1947;
‘Minha rosa silvestre’ em 1948; ‘Romance em alto-mar’ em 1949; ‘Crepúsculo de
uma glória’ em 1950; ‘Conquistando West Point’ em 1951; ‘O cantor de jazz’ em
1953; ‘Ardida como pimenta’ em 1954; ‘Nasce uma estrela’ em 1955; ‘O parceiro
de Satanás’ em 1959; e ‘O caminho do arco-íris’ em 1969 – faleceu em 1980 aos
71 anos)
‘O mundo maravilhoso dos
irmãos Grimm’ – Leigh Harline (venceu 2 prêmios, pela trilha sonora e
canção "When You Wish Upon a Star" de ‘Pinóquio’ em 1941; foi
indicado por ‘Branca de neve e os sete anões’ em 1938; ‘Bonita como nunca’ em
1943; ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943; ‘Tudo por ti’ e ‘Sempre um cavalheiro’
em 1944 – faleceu em 1969 aos 62 anos)
‘Gigot’ – Michel Magne (única
indicação – faleceu em 1984 aos 54 anos)
‘Em busca de um sonho’ – Frank
Perkins (única
indicação – faleceu em 1988 aos 79 anos)
‘A mais querida do mundo’ –
Georgie Stoll (venceu um Oscar por ‘Marujos do amor’ em 1946; foi
indicado por ‘Sangue de artista’ em 1940; ‘O rei da alegria’ em 1941; pela
canção "Our Love Affair" de ‘O rei da alegria’; ‘Idílio em dó-ré-mi’
em 1943; ‘Agora seremos felizes’ em 1945; ‘Ama-me ou esquece-me’ em 1956; e ‘Viva
Las Vegas’ em 1957 – faleceu em 1985 aos 82 anos)
Melhor mixagem de som
‘Lawrence da Arábia’ – John Cox (Shepperton – indicado
por ‘Os canhões de Navarone’ em 1962 e ‘Becket’ em 1965 – faleceu em 1972 aos
66 anos)
‘Carícias de luxo’ – Waldon O.
Watson (Universal
- indicado 6 vezes por ‘Flor de lótus’ em 1962; ‘Carícias de luxo’ em 1963;
‘Pavilhão 7’ em 1964; ‘Papi Ganso’ em 1965; ‘Shenandoah’ em 1966; ‘Lissu’ em
1967 – faleceu em 1986 aos 79 anos)
‘Bon voyage, enfim, Paris!’ –
Robert O. Cook (Walt Disney – indicado 3 vezes, por ‘O grande
amor de nossas vidas’ em 1962; ‘Bon voyage, enfim Paris’ em 1963 e ‘Mary
Poppins’ em 1965 – faleceu em 1995 aos 92 anos)
‘O que terá acontecido a Baby
Jane?’ – Joseph D. Kelly (Glen Glen e Warner Brothers – única indicação)
‘Vendedor de ilusões’ – George
Groves (Warner
Brothers - venceu 2 prêmios, por ‘Sayonara’ em 1958; e ‘Minha bela dama’ em
1965; foi indicado por ‘A flama’ em 1930; ‘Uma cruz à beira do abismo’ em 1960;
‘Dez passos imortais’ em 1961; ‘Vendedor de ilusões’ em 1963; ‘A corrida do
século’ em 1966; ‘Quem tem medo de Virginia Woolf?’ em 1967 – faleceu em 1976
aos 74 anos)
Melhor direção de arte por preto
& branco
‘O sol é para todos’ – Alexander Golitzen (venceu 3 prêmios, por ‘O fantasma da
ópera’, em 1944; Spartacus’, em 1962; e ‘O sol é para todos’, em 1963; e foi
indicado outras 10 vezes, por ‘Correspondente estrangeiro’, em 1941; ‘O
entardecer’, em 1942; ‘Climax’, em 1945; ‘Flor de Lotus’, em 1962; ‘Carícias de
luxo’, em 1963; ‘Como possuir Lissu’, em 1967; ‘Positivamente Milli’, em
1968;’Charity, meu amor’, em 1970; ‘Aeroporto’ em 1971; e ‘Terremoto’, em 1975
– faleceu em 2005 aos 97 anos), Henry Bumstead (venceu 2 prêmios, por ‘O sol é
para todos’ em 1963 e ‘Golpe de mestre’ em 1974; foi indicado 2 vezes, por ‘Um
corpo que cai’, em 1959; e ‘Os imperdoáveis’, em 1993 – faleceu em 2006 aos 91
anos) e Oliver Emert (única indicação e vitória – faleceu em 1975 aos 72 anos)
‘Contramarca nupcial’ – George
W. Davis (venceu 2 prêmios, por ‘O diário de Anne Frank’ em 1960; e
foi indicado por ‘A malvada’ em 1951; ‘Davi e Betsabá’, em 1952; ‘Suplício de
uma saudade’, em 1956; ‘Cinderela em Paris’, em 1958; ‘Cimarron’, em 1961; ; ‘O
mundo maravilhoso dos irmãos Grim’, em 1963; ‘O grande Motim’, em 1963;
‘Contramarcha nupcial’, em 1963; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; ‘O crime é
homicídio’, em 1964; ‘A inconquistável Molly’, em 1965; ‘Não podes comprar meu
amor’, em 1965; ‘Quando só o coração vê’, em 1966; ‘A mulher sem rosto’ em
1967; ‘As sandálias do pescador’ em 1969 – faleceu em1998 aos 84 anos), Edward
Carfagno (venceu outros 2 prêmios, por ‘Júlio César’ em 1954;
‘Ben-hur’ em 1960; foi indicado por ‘Quo vadis’ em 1952; ‘A história de 3
amores’ em 1954; ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘O mundo maravilhoso dos
irmãos Grimm’ e ‘Contramarcha nupcial’ em 1963; ‘As sandálias do pescador’ em
1969; ‘O dirigível Hindenburg’ em 1976 – faleceu em 1996 aos 89 anos), Henry
Grace (venceu 1 Oscar por ‘Gigi’, em 1959; foi indicado por
‘Sementes da violência’, em 1956; ‘Intriga Internacional’ em 1960; ‘Cimarron’,
em 1961; ‘O mundo maravilhoso dos irmãos Grim’ em 1963; ‘O grande Motim’, em
1963; ‘Contramarcha nupcial’, em 1963; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; ‘O
crime é homicídio’, em 1964; ‘A inconquistável Molly’, em 1965; ‘Não podes
comprar meu amor’, em 1965; ‘Quando só o coração vê’, em 1966; ‘A mulher sem
rosto’ em 1967 – faleceu em1983 aos 76 anos) e Richard Pefferle (indicado
6 vezes, por ‘Kismet’ em 1945; ‘Madame Bovary’ em 1950; ‘Bonita e valente’ em
1951; ‘Les girls’ em 1958; e duplamente em 1963, por ‘O maravilhoso mundo os
irmãos Grimm’ e ‘Contramarcha nupcial’ – faleceu em 1969 aos 64 anos)
‘O mais longo dos dias’ –Ted
Haworth (venceu por ‘Sayonara’ em 1958; foi indicado por ‘Marty’ em
1956; ‘Quanto mais quente melhor’ em 1960; ‘Pepe’ em 1961; ‘O mais longo dos
dias’ em 1963; e ‘A senhora e seus maridos’ em 1965 – faleceu em 1993 aos 75
anos),
Léon Barsacq (única indicação – faleceu em 1969 aos 63 anos)
e
Vincent Korda (venceu um Oscar por ‘O ladrão
de Bagdá’ em 1941; foi indicado por ‘Lady Hamilton, a divina dama’ em 1942;
‘Mogli, o menino lobo’ em 1943; e ‘O mais longo dos dias’ em 1963 – faleceu em
1979 aos 81 anos) e Gabriel Béchir (única
indicação)
‘O pombo que conquistou Roma’
– Hal Pereira (venceu um Oscar por ‘A rosa tatuada’ em 1956;
foi indicado por ‘A princesa e o plebeu’ em 1954; ‘Ligas encarnadas’ em 1955;
‘Sabrina’, e ‘Amar é sofrer’ em 1955; ‘Ladrão de casaca’ em 1956; ‘Os dez
mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do pecado’ em 1957; ‘Cinderela em Paris’ em
1958; ‘Um corpo que cai’ em 1958; ‘Calvário da glória’ em 1960; ‘Começou em
Nápoles’ em 1961; ‘Rabo de foguete’ em 1961; ‘O anjo de pedra’ em 1962;
‘Bonequinha de luxo’ em 1962; ‘O pombo que conquistou Roma’ em 1963; ‘O preço
de um prazer’, ‘O bem-amado’ e ‘O Indomado’ também em 1964; ‘O espião que veio
do frio’ em 1966; ‘Uma vida em suspense’ em 1966; e Confidências de Hollywood’
em 1967 – faleceu em 1983 aos 78 anos), Roland Anderson (indicado
15 vezes, por ‘Adeus às armas’ em 1934; ‘Lanceiros da Índia’ em 1936; ‘almas no
mar’ em 1938; ‘Legião de heróis’ em 1941; ‘Vendaval de paixões’ em 1943; ‘Ela e
o secretário’ em 1943; ‘Um amor em cada vida’ em 1946; ‘Ligas encarnadas’ em
1955; ‘amar é sofrer’ em 1955; ‘Começou em Nápoles’ em 1961; ‘Bonequinha de
luxo’ em 1962; ‘O pombo que conquistou Roma’ em 1963; ‘O bem-amado’ e ‘O preço
de um prazer’ em 1964 – faleceu em 1989 aos 85 anos), Samuel
M. Comer (venceu 4 prêmios, por ‘Gaivota negra’ em 1946; ‘Sansão e
Dalila’ e ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951; e ‘a rosa tatuada’ em 1956; foi
indicado por ‘A porta de ouro’ em 1942; ‘Ela e o secretário’ em 1943; ‘Sem
tempo para amar’ em 1944; ‘Um amor em cada vida’ em 1946; ‘Flor do lodo’ em
1947; ‘Sabrina’, ‘Amar é sofrer ‘Ligas encarnadas’ em 1955; ‘Ladrão de casaca’
em 1956; ‘Os dez mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do pecado’ em 1957; ‘Funny
Face, a garota genial’ em 1958; ‘Um corpo que cai’ em 1958; ‘Calvário da
glória’ em 1960; ‘Começou em Nápoles’ em 1961; ‘Rabo de foguete’ em 1961; ‘O
anjo de pedra’ em 1962; ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; ‘O pombo que conquistou
Roma’ em 1963; ‘O indomado’, ‘O preço de um prazer’ e ‘O bem-amado’ em 1964 –
faleceu em 1974 aos 81 anos) e
Frank R. McKelvy (indicado outras 6 vezes, por ‘O fruto do
pecado’ em 1957; ‘Um corpo que cai’ em 1959; ‘Intriga Internacional’ em 1960;
‘O pombo que conquistou Roma’ em 1963; ‘A noite dos desesperados’ em 1970;
‘Terremoto’ em 1975; ‘O dirigível Hindenburg’ em 1976 – faleceu em 1980 aos 66
anos)
‘Vício maldito’ –Joseph C.
Wright (venceu 2 prêmios no mesmo
ano, por ‘Minha namorada favorita’ e ‘Isto, acima de tudo’ em 1943; foi
indicado por ‘Serenata tropical’ e ‘A bela Lilliam Russel’ em 1941; ‘Sangue e
areia’ em 1942; ‘Entre a loura e a morena’ em 1944; ‘Falam os sinos’ em 1950;
‘Escândalos na Riviera’ em 1952; foi duplamente indicado em 1956, por ‘O homem
do braço de ouro’ e ‘Eles e elas’; ‘Flor de lótus’ em 1962; e ‘Vício maldito’
em 1963 – faleceu em 1985 aos 92 anos)
e George James Hopkins (venceu
4 prêmios, por ‘Uma rua chamada pecado’ em 1951; ‘Minha bela dama’ em 1966;
‘Quem tem medo de Virginia Woolf’ em 1967 e ‘Hoello, Dolly!’ em 1970; e foi
indicado por ‘Forja de heróis’ em 1944; ‘Missão em Moscou’ em 1944; ‘A vida com
papai’ em 1948;’Nasce uma estrela’ em 1955; ‘A mulher do século’ em 1959; ‘Dez
passos imortais’ em 1961; ‘Vendedor de ilusões’ em 1963; ‘Vício maldito’ em
1963; ‘À procura do destino’ em 1966 – faleceu em 1985 aos 88 anos)
Melhor direção de arte em
cores
‘Lawrence da Arábia’ – John Box (venceu 4 prêmios,
por ‘Lawrence da Arábia’, em 1963; ‘Dr. Jivago’, em 1966; ‘Oliver’, em 1969;
‘Nicholas e Alexandra’, em 1972; e foi indicado por ‘Viagens com minha tia’ em
1973; e ‘Passagem para ìndia’ em 1985 – faleceu em 2005 aos 85 anos); John Stoll (única indicação e vitória – faleceu em
1990 aos 76 anos) e
Dario Simoni (venceu
2 prêmios, por ‘Laurence da Arábia’, em 1963; e ‘Doutor Jivago’, em 1966; foi
indicado por ‘Agonia e êxtase’, em 1966; ‘A megera domada’ em 1968 – faleceu em
1984 aos 83 anos)
‘O maravilhoso mundo dos
irmãos Grimm’ –: George W. Davis (ver na categoria acima), Edward
Carfagno (ver na categoria acima), Henry Grace (ver
na categoria acima) e Richard Pefferle (indicado
6 vezes, por ‘Kismet’ em 1945; ‘Madame Bovary’ em 1950; ‘Bonita e valente’ em
1951; ‘Les girls’ em 1958; e duplamente em 1963, por ‘O maravilhoso mundo os
irmãos Grimm’ e ‘Contramarcha nupcial’ – faleceu em 1969 aos 64 anos)
‘Carícias de luxo’ – Alexander
Golitzen (ver na categoria acima), Robert Clatworthy
(venceu
1 Oscar por ‘A nau dos insensatos’, em 1966; e foi indicado por ‘Psicose’ em
1961; ‘Carícias de luxo’, em 1963; ‘À procura do destino’ em 1966 e ‘Adivinhe
quem vem para jantar?’ em 1968 – faleceu em 1992 aos 80 anos) e
George Milo (indicado 3 vezes, por
‘Psicose’ em 1961; ‘Julgamento em Nuremberg’ em 1962; e ‘Carícias de luxo’ em
1963 – faleceu em 1984 aos 74 anos)
‘Vendedor de ilusões’ – Paul
Groesse (venceu 3 prêmios, por ‘Orgulho e preconceito’, em 1941;
‘Virtude selvagem’ em 1947; e ‘Quatro destinos’, em 1950; e foi indicado por
‘Madame Curie’, em 1943; ‘Bonita e valente’, em 1951; ‘Cedo para beijar’, em
1952; ‘A viúva alegre’, em 1953; ‘Vendedor de ilusões’, em 1963; ‘O crime é
homicídio’, em 1964; ‘A mulher sem rosto’ em 1967 – faleceu em 1987 aos 81
anos)
e George James Hopkins (ver na categoria acima)
‘O grande motim’ – George W.
Davis (ver acima), Joseph McMillan Johnson (venceu
1 Oscar por ‘O retrato de Jennie’ em 1949; foi indicado outras 4 vezes, pela
direção de arte colorida de ‘Ladrão de casaca’ em 1956; pela direção de arte em
preto e branco de ‘Os jogos proibidos do amor’, em 1961; pela direção de arte
colorida de ‘O grande motim’ em 1963; e pelos efeitos visuais de ‘Estação Polar
Zebra’ em 1969 – faleceu em 1990 aos 77 anos), Henry Grace (ver
acima) e Hugh Hunt (venceu
outro Oscar por ‘Ben-Hur’ em 1960; e foi indicado por ‘Madame Curie’, em 1944;
‘O retrato de Dorian Gray’, em 1945; ‘Danúbio vermelho’, em 1951; ‘Quo Vadis?’
em 1952; ‘Eu chorarei amanhã’, em 1956; ‘A árvore da vida’, em 1958;
‘Cimarron’, em 1961; ‘O grande Motim’, em 1963; ‘O crime é homicídio’, em 1964;
‘A inconquistável Molly’, em 1965 – faleceu em 1988 aos 86 anos)
Melhor fotografia em preto
& branco
‘O mais longo dos dias’ – Jean Bourgoin (única
indicação e vitória – faleceu em 1991 aos 78 anos) e
Walter Wottitz (única indicação e
vitória – faleceu em 1986 aos 75 anos)
‘O homem de Alcatraz’ –
Burnett Guffey (venceu 2 prêmios, por ‘A um passo da
eternidade’, em 1954; e ‘Bonnie e Clyde’ em 1968; foi indicado por ‘A trágica
Farsa’, em 1957; ‘Rei de um inferno’, em 1966 – faleceu em 1983 aos 78 anos)
‘O que terá acontecido a Baby
Jane?’ – Ernest Haller (venceu 1 Oscar por ‘...E o vento levou’ em
1940; e foi indicado outras 5 vezes, por ‘Jezebel’ em 1939; ‘Tudo isto e o céu
também’ em 1941; ‘Alma em suplício’ em 1946; ‘O gavião e a flecha’ em 1951; ‘Uma
voz nas sombras’ em 1964 – faleceu em 1970 aos 74 anos)
‘O sol é para todos’ – Russell
Harlan (indicado
outras 5 vezes, por ‘O rio da aventura’, em 1953; ‘Sementes da violência’, em
1956; ‘Hatari’, em 1963; ‘A corrida do século’ em 1966; ‘Havaí’ em 1967 –
faleceu em 1974 aos 70 anos)
‘Dois
na gangorra’ – Ted D. McCord (indicado
por ‘Belinda’ em 1949; e ‘A noviça rebelde’ em 1966 – faleceu em 1976 aos 75
anos)
Melhor fotografia em cores
‘Lawrence da Arábia’ – Freddie Young (venceu
outros 2 prêmios, por Doutor Jivago’ em 1965; e ‘A filha de Ryan’ em 1971; foi
indicado por ‘Ivanhoé, o vingador do rei’ em 1953; e ‘Nicholas e Alexandra’ em
1972 – faleceu em 1998 aos 96 anos)
‘Hatari!’ – Russell Harlan (indicado
outras 5 vezes, por ‘O rio da aventura’, em 1953; ‘Sementes da violência’, em
1956; ‘O sol é para todos’, em 1963; ‘A corrida do século’ em 1966; ‘Havaí’ em
1967 – faleceu em 1974 aos 70 anos)
‘Em busca de um sonho’ – Harry
Stradling (venceu 2 prêmios, por ‘O retrato de Dorian Gray’, em 1946
e por ‘Minha Bela dama’, em 1965; foi indicado outras 11 vezes, por ‘A comedia
humana’, em 1944; ‘Ciúme, sinal de amor’, em 1950; ‘Uma rua chamada pecado’, em 1952; ‘Hans
Christian Andersen’, em 1953; ‘Eles e elas’, em 1956; ‘Melodia Imortal’, em
1957; ‘A mulher do século’, em 1959; ‘O moço da Filadéldia’, em 1960; ‘Do outro
lado da ponte’, em 1962; ‘Funny girl, a
garota genial’ em 1969; ‘Alô, Dolly’ em 1970 – faleceu em 1970 aos 68 anos)
‘O grande motim’ – Robert
Surtees (venceu
3 prêmios, por ‘As minas do Rei Salomão’, em 1951; ‘assim estava escrito’, em
1953; e ‘Ben- Hur’, em 1960; foi indicado outras 12 vezes, por ‘Trinta segundos
sobre Tóquio’, em 1945; ‘Quo Vadis?’ em 1952; ‘Oklahoma’, em 1956; ‘O fabuloso
Dr Dolitle’ em 1968; ‘A primeira noite de um homem’ em 1968; ‘Verão de 42’, em
1972; ‘A última sessão de cinema’, em 1972; ‘Golpe de mestre’, em 1974; ‘O
dirigível Hindenburg’, em 1976; ‘Nasce uma estrela’, em 1977; ‘Momento de
decisão’, em 1978; ‘Tudo bem no ano que vem’ em 1979– faleceu em 1985 aos 78
anos)
‘O mundo maravilhoso dos
irmãos Grimm’ – Paul C. Vogel (indicado por ‘O preço da glória’ em 1950
– faleceu em 1975 aos 76 anos)
Melhor figurino em preto &
branco
‘O que terá acontecido a Baby Jane?’ – Norma Koch (venceu por ‘O que terá acontecido a Baby Jane?’ em 1963; indicada por
‘Com a maldade na alma’ em 1965; e ‘O ocaso de uma estrela’ em 1973 – faleceu
em 1979 aos 81 anos)
‘Vício maldito’ – Donfeld (indicado
outras 3 vezes, por ‘A noite dos desesperados’ em 1970; ‘As aventuras de Tom
Swayer’ em 1974; e ‘A honrado poderosos Prizzi’ em 1986 – faleceu em 2007 aos
72 anos)
‘O homem que matou o facínora’
– Edith Head (venceu 8 prêmios, por ‘A herdeira’, em 1950; ‘Sansão e
Dalila’ em 1950; ‘A malvada’, em 1950; ‘Um lugar ao sol’, em 1951; ‘A princesa
e o plebeu’, em 1954; ‘Sabrina’, em 1955; ‘O jogo proibido do amor’, em
1961; ‘Golpe de mestre’, em 1974; e 26
outras indicações, por ‘A valsa do imperador’, em 1949; ‘O maior espetáculo da
Terra’, em 1953; ‘Perdição por amor’, em 1953;
‘Ladrão de casaca’, em 1956; ‘A rosa tatuada’, em 1956; ‘Os dez
mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do pecado’, em 1957; ‘Cinderela em Paris’, em
1958; ‘Lafite, o corsário’, em 1959; ‘a lágrima que faltou’ em 1960; ‘Calvário
da glória’, em 1960; ‘Pepe’, em 1961; ‘Dama por um dia, em 1962; ‘Minha doce gueixa’, em 1963; ‘Amor daquele
jeito’, em 1964; ‘Esposas e amantes’ em 1964; ‘O preço de um prazer’, em 1964;
‘A senhora e seus maridos’, em 1965; ‘Uma certa casa suspeita’, em 1965; ‘À
procura do destino’, em 1966; ‘Uma vida em suspense’, em 1966; ‘Confidências em
Hollywood’ em 1967; ‘Charity, meu amor’ em 1970; ‘Aeroporto’, em 1971; ‘O homem
que queria ser rei’, em 1976; e ‘Aeroporto 77’ em 1978 - faleceu em 1981 aos 83
anos)
‘O milagre de Anne Sullivan’ –
Ruth Morley (única indicação – faleceu em 1991 aos 65 anos)
‘Profanação’ – Theoni V.
Aldredge (venceu por ‘O grande Gatsby’ em 1975; foi indicada por
‘Nunca aos domingos’ em 1961 – faleceu em 2011 aos 88 anos)
Melhor figurino em cores
‘O mundo maravilhoso dos irmãos Grimm’ – Mary Wills (foi indicada por ‘Hans Christian Andersen’ em 1953; ‘A rainha tirana’
em 1956; ‘Alma rebelde’ em 1957; ‘Um certo sorriso’ em 1959; ‘O diário de Anne
Frank’ em 1960; ‘A conspiração da Páscoa’ em 1977 – faleceu em 1997 aos 82
anos)
‘Minha doce gueixa’ – Edith
Head (venceu
8 prêmios, por ‘A herdeira’, em 1950; ‘Sansão e Dalila’ em 1950; ‘A malvada’,
em 1950; ‘Um lugar ao sol’, em 1951; ‘A princesa e o plebeu’, em 1954;
‘Sabrina’, em 1955; ‘O jogo proibido do amor’, em 1961; ‘Golpe de mestre’, em 1974; e 26 outras
indicações, por ‘A valsa do imperador’, em 1949; ‘O maior espetáculo da Terra’,
em 1953; ‘Perdição por amor’, em 1953;
‘Ladrão de casaca’, em 1956; ‘A rosa tatuada’, em 1956; ‘Os dez
mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do pecado’, em 1957; ‘Cinderela em Paris’, em
1958; ‘Lafite, o corsário’, em 1959; ‘A lágrima que faltou’ em 1960; ‘Calvário
da glória’, em 1960; ‘Pepe’, em 1961; ‘Dama por um dia, em 1962; ‘O homem que matou o facínora’, em 1963;
‘Amor daquele jeito’, em 1964; ‘Esposas e amantes’ em 1964; ‘O preço de um
prazer’, em 1964; ‘A senhora e seus maridos’, em 1965; ‘Uma certa casa
suspeita’, em 1965; ‘À procura do destino’, em 1966; ‘Uma vida em suspense’, em
1966; ‘Confidências em Hollywood’ em 1967; ‘Charity, meu amor’ em 1970;
‘Aeroporto’, em 1971; ‘O homem que queria ser rei’, em 1976; e ‘Aeroporto 77’
em 1978 - faleceu em 1981 aos 83 anos)
‘Vendedor de ilusões’ –
Dorothy Jeakins (venceu 3 prêmios, por ‘Joana D´Arc’, em 1949;
por ‘Sansão e Dalila’, em 1951; e por ‘A noite do Iguana’, em 1965; foi
indicada outras 8 vezes, por ‘O maior espetáculo da Terra’, em 1953; Eu te
matarei, querida!’, em 1953; ‘Os 10 mandamentos’, em 1957; ‘Infâmia’, em 1962;
‘A noviça rebelde’, em 1966; ‘Havaí’, em 1967; ‘Nosso amor de ontem’, em 1974;
‘Os vivos e os mortos’ em 1988 – faleceu em 1995 aos 81 anos)
‘Em busca de um sonho’ –
Orry-Kelly (venceu por ‘Sinfonia de Paris’ em 1952; ‘Les Girls’ em
1958; e ‘Quanto mais quente melhor’ em 1960 – faleceu em 1964 aos 66 anos)
‘Bon Voyage, enfim, Paris!’ –
Bill Thomas (venceu 1 Oscar por Spartacus, em 1960; e foi indicado
outras 8 vezes, por ‘Sete ladrões’, em 1960; ‘Uma aventura na Terra dos
brinquedos’, em 1962; ‘Na voragem das paixões’, em 1964; ‘À procura do
destino’, em 1966; ‘A nau dos insensatos’, em 1966; ‘Quando o coração não
envelhece’, em 1968; ‘O senhor das ilhas’ em 1971; ‘Se minha cama voasse’, em
1972 – faleceu em 2000 aos 78 anos)
Melhores efeitos visuais
‘O mais longo dos dias’ – Robert MacDonald (venceu por ‘Ben-Hur ‘em 1960 e ‘O mais longo dos dias’ em 1963; foi
indicado por ‘Fomos os sacrificados’ em 1946 – faleceu em 1989 aos 76 anos) e Jacques Maumont (única indicação e vitória – faleceu em
2006 aos 81 anos)
‘O grande motim’ – A. Arnold
Gillespie (venceu 3 prêmios, por ‘Trinta segundos sobre Tóquio’ em
1945; ‘A rua do Delfim verde’ em 1948; e ‘Ben-Hur’ em 1960; foi indicado por ‘O
mágico de Oz’ em 1940; ‘Fruto proibido’ em 1941; ‘Asas nas trevas’ em 1942;
‘Rosa de esperança’ em 1943; ‘As portas do inferno’ em 1944; ‘Fomos os
sacrificados’ em 1946; ‘Planeta proibido’ em 1957; ‘Torpedo’ em 1959; ‘O grande
motim’ em 1963 – faleceu em 1978 aos 78 anos) e Milo B. Lory (indicado
por ‘Ben-Hur’ em 1960 – faleceu em 1974 aos 71 anos)
Prêmio Jean Hersholt
Steve Broidy – produtor
In memoriam
John Farrow Jean
Cocteau Patsy Cline Dick Powell
Pedro Almendariz Cliford
Odets Adoplhe Menjou William C. Mellor
William Godfrey Dinah
Washington Oliver Wallace
INDICAÇÕES:
‘Lawrence da Arábia’- 10 indicações
‘O sol é para todos’ – 8 indicações
‘O grande motim’ – 7 indicações
‘O vendedor de ilusões’ – 6 indicações
‘Vício maldito’ – 5 indicações’
‘O mais longo dos dias’ – 5 indicações
‘O milagre de Anne Sullivan’ –
5 indicações
‘O que aconteceu a Babe Jane?’
– 5 indicações
‘O homem de Alcatraz’ – 4 indicações
‘O maravilhoso mundo dos
Irmãos Grimm’ – 4 indicações
Referências bibliográficas:
- site:
www.atocinematografico.blogspot.com
- site: www.wikipedia.com
- site: www.imdb.com
- site: www.filmenow.com
- site: www.ontemnatv.com.br
- site: www.osmusicaisdomundo.blogspot.com
- site:
www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com
- site:
www.termometrodooscar.com
- site:
www.papodecinema.com.br
Livros:
- FILHO, Rubens Ewald. O Oscar
e eu. 2003.
- OSBORNE, Robert. 85 anos de
Oscar.
-ALBAGLI, Fernando. Tudo sobre
o Oscar. 2003
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