Oscar 1930

 

2º Oscar

1 9 3 0

(1928 – 1929)

 

 

A segunda cerimônia do Oscar ocorreu em 03 de abril de 1930, durante um banquete realizado no salão e restaurante Cocoanut Grove do Ambassador Hotel, em Los Angeles, nos Estados Unidos, foi a primeira a ser transmitida ao vivo pelo rádio. A cerimônia escolheu os melhores filmes lançados entre 02 de agosto de 1928 e 31 de julho de 1929.

Entre as principais modificações a que a segunda edição do Oscar foi submetida, em relação à primeira, está o número de categorias, reduzidas a sete. Foi a única edição em que os indicados não foram anunciados, somente os vencedores. O regulamento da época permitia que fossem feitas mais de uma indicação ao mesmo prêmio, contudo, o prêmio seria concedido a apenas uma performance. Não houve distinção entre filmes mudos e sonoros. As apresentações foram feitas por William C. de Mille, presidente da Academia.

Dentre os filmes elegíveis e que ficaram de fora das indicações, e que até hoje possuem gabarito e são lembrados com mérito, estão ‘No hotel da fuzarca’, direção de Robert Florey, com os irmãos Marx; ‘Anjos do inferno’, um dos maiores filmes de toda a história do cinema, com bastidores que dariam outro filme, e produção gigantesca do bilionário Howard Hughes; ‘Aleluia!’, um drama de King Vidor e com produção de Irving Thalberg, sucesso de crítica e público; e ‘Aplauso’, dirigido por ‘Rouben Mamoullian, um musical que ficou eternizado como seu primeiro filme.

Mas o fato que aconteceu uma única vez na história da premiação ocorreu em 1930, quando foi realizada duas vezes a premiação em um mesmo ano, o que seriam as 2ª e 3ª entregas dos Prêmios da Academia. Ambas as cerimônias ocorreram durante um banquete realizado no Ambassador Hotel, em Los Angeles, sendo a segunda edição do Oscar realizada em 03 de abril de 1930 e a terceira em 05 de novembro. Dessa forma, a Academia nunca mais realizou duas premiações em um mesmo ano, ficando na lembrança e na história o fato de 1930 ter sido marcado não só por ter realizado duas edições, mas também pelos nomeados deste ano serem os mais fracos de toda a história do cinema, reflexo da passagem do cinema mudo para o sonoro. Marcou também a questão da primeira entrega dos prêmios do ano ter sido apenas a 6 meses da quebra da bolsa de valores americana.

Somente um grupo de 5 pessoas teve poder de escolha no final, semelhante ao ano anterior. Ainda não eram todos os membros que votavam.

O primeiro filme falado da MGM foi ‘Melodia na Broadway’. Um musical que, podemos dizer, inaugurou o estilo, com músicas e letras de Nacio Herb Brown e Arthur Freed. Uma versão silenciosa também foi lançada na época, porque nem todos os cinemas estavam preparados para filmes sonoros. Como roteiristas figuravam nomes que fariam sucesso na indústria: Edmund Goulding, Norman Houston e James Gleason. No elenco principal há nomes de peso, como Bessie Love e Anita Page.

Nesse ano não houve entrega de prêmios especiais.

Os críticos são quase inânimes em dizer que o filme vencedor nesse ano foi a pior produção a levar o Oscar em todos os tempos.

Se você quiser saber o que era moda em 1929, basta assistir ao filme ‘Hollywood revue’, primeiro grande musical da MGM, que contém todas as grandes estrelas do estúdio, exceto Greta Garbo, Ramon Novarro e Lon Chaney. No elenco estavam Conrad Nagel, o comediante Jack Benny, o galã, John Gilbert, a vencedora do Oscar Norma Shearer, a futura vencedora Joan Crawford, Bessie Love, Stan Laurel e Oliver Hardy, a dupla o gordo e o magro, Marion Davies, Buster Keaton, Marie Dressler e muitos outros. A direção foi de Carlos Reisner, mas com dois companheiros não creditados, Christy Cabanne e Norman Houston. O filme possui 2 cenas em technicolor, uma audácia para a época. A produção, na verdade, é um verdadeiro vaudeville filmado, isto é, o teatro de revista da época, que fazia muito sucesso nos teatros pelo país e que abarcava toda espécie de talento. Entretanto, o tempo não foi bom para o filme, que hoje soa antigo e sem graça. Porém, a MGM foi o primeiro estúdio a apresentar uma revista como esta, cheia de estrelas, e a fórmula foi rapidamente copiada por outros estúdios. No entanto, a produção só foi indicada para a categoria de melhor filme.

“O espectador só não pode dizer que absolutamente tudo no longa é ruim, porque o tom de humor, uma vez ou outra, arranca algum riso ou porque duas canções do longa realmente valem a pena, a romântica ‘You Were Meant For Me’ e a graciosa e bem executada ‘Truthful Parson Brown’. Dirigido por Harry Beaumont, ‘Melodia’ marcou época, foi um grande sucesso de bilheteria (o filme custou 379 mil dólares e arrecadou pouco mais de 2,8 milhões, só nos Estados Unidos) e ainda gerou três sequências, ‘Melodia da Broadway de 1936’, ‘Melodia da Broadway de 1938’ e ‘Melodia da Broadway de 1940’, além de ter sido refeito como ‘Conquistadoras da Broadway’, em 1940. Para uma película com uma terrível direção, elenco trôpego (as protagonistas Anita Page e Bessie Love são tremendamente artificiais e caricatas, um ranço trazido do cinema silencioso) e roteiro que não sabe bem o que história pretende contar, as conquistas de ‘Melodia da Broadway’ são, em uma palavra, impressionantes. Se olharmos para a história do cinema, é possível encontrar explicações históricas e artísticas para a boa recepção e legado do filme, a despeito de sua má qualidade. É importante termos em mente que o longa é um musical e este gênero era uma grande novidade na época – pelo menos como gênero “completo” (drama/comédia + músicas cantadas e tocadas). Até aquele momento, apenas cinco musicais haviam sido lançados, sendo os mais famosos ‘O Cantor de Jazz’ (1927), também conhecido por ter sido o primeiro “filme sonoro” da história do cinema, e ‘A Última Canção’ (1928), ambos protagonizados por Al Jolson e produzidos pela Warner Bros (os outros musicais que completam a lista são ‘Rapaz de Sorte’, ‘My Man’ e ‘The Five O’Clock Girl’, todos de 1928). ‘Melodia da Broadway’ foi o primeiro musical da MGM e foi também o primeiro longa do gênero a ser completamente falado, cantado, dançado e com a popular temática do bastidor musical, amplamente repetida nos anos seguintes. Algumas pessoas também atribuem o sucesso do filme a uma forma de escape para a Grande Depressão, mas isso não é verdade. Sua première aconteceu em Los Angeles, em 8 de fevereiro de 1929, e os problemas econômicos dos Estados Unidos começariam a ser sentidos no início de setembro, alcançando seu clímax na “terça-feira negra” em 20 de outubro. O elemento histórico para o sucesso de ‘Melodia da Broadway’ foi o contrário, a impressão otimista que o americano médio tinha do país naquela época, mas, principalmente, foi o desenvolvimento técnico do longa que chamou a atenção. É impossível negar o valor técnico e histórico de Melodia da Broadway, da mesma forma que é preciso reconhecer o seu interessante desenho de produção.” Essa crítica foi escrita por Luiz Santiago, do site Plano Crítico. O musical recebeu 3 indicações ao prêmio.

‘Alta traição’, o filme de Ernst Lubitsch era mudo e foi produzido pelos estúdios da Paramount Pictures. Na Rússia do século 18, o czar, Paulo, está cercado por tramas assassinas e confia apenas no conde Pahlen. Pahlen deseja proteger seu amigo, o rei louco, mas por causa do horror dos atos do rei, ele sente que deve removê-lo do trono. No elenco, nomes de gabarito como o vencedor do Oscar Emil Jannings e o coadjuvante Lewis Stone. O filme recebeu 5 indicações.

‘No velho Arizona’, produção da Fox Corporation, foi indicado em 5 categorias. Era um faroeste totalmente sonoro. Conta a história do bandido famoso, Cisco Kid, personificado por Warner Baxter.

‘O peso da lei’, filme que não pertencia a um grande estúdio, com direção de Roland West, contava a história de um gângster, que se junta à sua máfia logo após ser libertado da prisão. Quando um policial é assassinado durante um assalto, ele cai sob suspeita. Um esquadrão de detetives emprega suas técnicas mais sofisticadas e bárbaras, incluindo colocar um agente disfarçado na gangue, para levá-lo à justiça. É um filme policial passado em Nova Iorque. Foi indicado em 3 categorias.

Eram cinco concorrentes a melhor filme e sete diretores indicados. Os filmes ‘O peso da lei’ e ‘Hollywood revue’ não tiveram seus diretores indicados. Em compensação, tivemos tripla indicação para Frank Lloyd, por ‘Regeneração’, A divina dama’ e ‘Drag’. O outro diretor indicado que não teve o filme nomeado foi o também ator Lionel Barrymore, por ‘Madame X’. Com 3 indicações, era difícil que o Oscar não fosse para as mãos de Lloyd, que era um diretor despretensioso e tecnicamente habilidoso, e que criou vários clássicos duradouros de Hollywood durante a década de 1930. Ele começou como ator e cantor de teatro no início de 1900 em Londres e era conhecido como um imitador de Harry Lauder. Depois de vários anos no music hall e com companhias de repertório em turnê, Lloyd emigrou para o Canadá em 1909 e se juntou à trupe teatral itinerante do empresário de Winnipeg CP Walker. Entre seus empregos, ele trabalhou como reparador em linhas de telégrafo. Enquanto em Edmonton, Alberta, ele conheceu e se casou com a modelo germano-americana Alma Haller. Lloyd passou vários meses no circuito de vaudeville e em shows burlescos na Costa Oeste antes de marcar sua chegada a Hollywood com um contrato de atuação na Universal em 1913. Depois de dois anos de críticas consistentemente ruins, ele desistiu da profissão de ator para sempre e virou suas habilidades para escrever e dirigir.

Lloyd foi um dos 36 fundadores da Academia. É o único diretor a ganhar um Oscar por um filme que não foi, sequer, indicado para melhor filme. Foi presidente da Academia entre 1934 e 1935. Dirigiu sete atores que foram indicados ao Oscar: Corinne Griffith, Diana Wynyard, Leslie Howard, Clark Gable, Charles Laughton, Franchot Tone e Basil Rathbone. Dirigiu dois vencedores do Oscar de Melhor Filme: ‘Cavalgada’ (1933) e ‘O Grande Motim’ (1935). Foi o primeiro vencedor de um Oscar nascido na Escócia, Reino Unido.

A invenção do som se deu no final da década de 20. Foram anos de tentativas e erros para o som chegar aos cinemas, em grande parte porque precisavam melhorar a sincronização e ampliação sonora. Os filmes mudos eram assistidos nos cinemas com música ambiente, quando em 1927 a Warner Brothers lançou o filme ‘O cantor de jazz’, que era parcialmente falado. No ano seguinte, ‘Luzes de Nova Iorque’ se tornou o primeiro filme completamente sonoro da história. Ou, completamente falado, porque primeiro foi introduzido o som e depois, os diálogos. O áudio não era captado pelas câmaras como hoje em dia, mas através do Vitaphone, em que fazia a gravação do som em disco. Depois, os cinemas foram se adaptando e instalando caixas de som nos ambientes. A interpretação dos atores teve que mudar. No cinema mudo, diretor e a equipe técnica falavam enquanto gravavam a cena. Quando houve a mudança, captava-se todo o ruído ao redor. Muitos que começaram a carreira, praticamente, concomitantemente com a era do cinema falado, se deram bem. Diferentemente do que aconteceu com os astros e estrelas que não foram consideradas pelo público e produtores como ‘artistas do som’.

Uma das atrizes indicadas teve um fim trágico. Jeanne Eagels era uma das estrelas mais intrigantes do final do cinema mudo e dos primeiros filmes falados. Nasceu Amelia Jean Eagles em 26 de junho de 1890 em Kansas City, Missouri, filha de Edward e Julia Sullivan Eagles. O jovem Jean fazia parte de uma família pobre de oito pessoas, com três irmãos e duas irmãs. Ela provavelmente parou de ir à escola quando tinha 11 anos. Eagels recebeu ótimas críticas quando estrelou com George Arliss no sucesso da Broadway "The Professor's Love Story" em 1917. Ela seguiu seu triunfo conjunto com mais dois empreendimentos coestrelando com Arliss, "Disraeli" e a peça ainda mais popular "Hamilton". De sua coestrela, Arliss disse que cada uma das três partes distintamente diferentes que ela atuou foram "interpretadas com julgamento infalível e arte". Em 1917, Eagels havia dito: "Sou tímida e com medo dos homens e ocupada demais para conhecê-los bem. Meu trabalho preenche minha vida e não deveria me apaixonar ou me casar antes de estar muito, muito velho. - cerca de trinta e cinco anos - porque uma mulher dá muito de si mesma quando ama, e isso interferiria em sua carreira." A predileção de Eagels por se medicar e por beber causou problemas durante a exibição de peças teatrais. Seu comportamento no palco pode ser notório, como quando ela sai do personagem e, pede ao personagem de Howard um gole de "água", mas era álcool. Isso fez com que o gerente de palco mais de uma vez abaixasse a cortina durante uma apresentação, e Howard deixou o palco irritado em um ponto. O primeiro filme que Eagels fez para a Paramount foi ‘A Carta’ (1929), produzido por Monta Bell, que reuniu Eagels com W. Somerset Maugham. Katharine Cornellteve um sucesso na Broadway com a peça de Maugham como a adúltera assassina, e a atriz fez uma performance eletrizante e lendária. Depois que Eagels recebeu ótimas críticas por ‘A Carta’, a Paramount seguiu o conselho de Bell e assinou um contrato com ela para mais dois filmes, ‘Ciúmes’ (1929) e ‘The Laughing Lady’ (1929). Ela começou a filmar "Jealousy" (1929) com o ator inglês Anthony Bushnell, que ela havia escolhido a dedo para ser seu protagonista, mas durante as filmagens ficou evidente que a voz de Bushnell não estava sendo bem registrada no equipamento de som. Bushnell foi substituído pela estrela em ascensão, Fredric March, que mais tarde disse que Eagels era "ótima" para trabalhar, mas que o filme que eles fizeram juntos era "fedorento". Havia rumores de que Eagels havia sofrido um colapso nervoso durante as filmagens de "Jealousy", mas a Paramount negou que houvesse algum problema com sua nova diva. No entanto, Eagels pediu para ser liberada de seu contrato para "The Laughing Lady" alegando que ela estava doente ou porque não gostou do roteiro, e o estúdio concordou, substituindo-a por Ruth Chatterton. Eagels estava se preparando para retornar à Broadway. Em setembro, Eagels passou por uma cirurgia bem-sucedida para tratar úlceras nos olhos, uma condição causada por sua sinusite. Duas semanas após a cirurgia, na noite de 3 de outubro de 1929, enquanto Eagels se preparava para sair à noite na cidade, ela adoeceu e foi levada para um hospital particular da 5ª Avenida. Na sala de espera do hospital, ela sofreu uma convulsão e morreu. Três autópsias foram realizadas nos três meses seguintes e chegaram a três conclusões diferentes quanto à causa de sua morte, que foi atribuída de várias maneiras como uma overdose de álcool, o tranquilizante hidrato de cloral e heroína nos sucessivos relatórios de autópsia. Todas as três substâncias provavelmente estavam em seu sistema quando ela morreu, e foi sugerido que o inconsciente de Eagels havia recebido um sedativo do primeiro médico para tratá-la e que, posteriormente, um segundo médico, sem saber que ela já havia sido sedada, havia administrado sem saber outro medicamento. A atriz ficou inconsciente, causando assim a overdose que a matou. Eagels foi postumamente indicada ao Oscar de Melhor Atriz em 1929 por seu papel em "A Carta", a primeira atriz a ser indicada postumamente. Ela perdeu para a superestrela Mary Pickford, uma das fundadoras da Academia, que levou o Oscar para Pickfair por sua atuação em "Coquette", seu primeiro filme falado. A vida de Jeanne Eagels foi delineada no filme de 1957 ‘Jeanne Eagels’, estrelado por Kim Novak. Este filme é uma biografia ficcional que tratou de forma encoberta a verdade sobre a vida da atriz. Nos últimos anos, houve rumores de que Eagels mantinha relacionamentos com outras mulheres, mas os rumores permanecem infundados. Em sua vida, ela foi romanticamente ligada a muitos homens famosos, incluindo o maestro Arthur Fiedler, o jogador "Nick the Greek" Dandalos, Ward Morehouse. Ela foi cortejada pelo produtor David Belasco, o dono do teatro Lee Shubert, e pelo Príncipe de Gales, o futuro Duque de Windsor.

De todas as seis atrizes indicadas, somente Ruth Chatterton foi indicada novamente. Todas as outras nunca mais receberam indicações ao Oscar.

Na categoria de melhor roteiro/argumento/história Ellitott Clawson foi indicado quadruplamente; Hanns Krally, Besss Meredyth e Tom Barry duplamente. Existia a categoria de melhor roteiro e melhor História, além de roteiro adaptado que já existe desde a primeira cerimônia em 1929.

Entre os atores, podemos citar a primeira indicação de Paul Muni e Mary Pickford. Ainda não havia regras firmes a serem seguidas, e por isso, havia 6 indicados em algumas categorias, 5 em outras, 7 e 11 em outras.

 

Indicados e vitoriosos

 

Melhor Filme    

‘Melodia na Broadway’ – MGM 

‘O peso da lei’ - Roland West Production (United Artists)

‘Hollywood Revue’ - MGM

‘No velho Arizona’ – Fox Corporation

‘Alta traição’ - Paramount

 

Melhor Diretor  

Frank Lloyd por ‘A divina dama’ (venceu outro Oscar por ‘Cavalgada’ em 1934; foi indicado por ‘Drag, Regeneração’, A divina dama’ em 1930; e ‘O grande motim’ em 1936 – faleceu em 1960 aos 74 anos)  

Lionel Barrymore por ‘Madame X’ (venceu um Oscar como melhor ator por ‘Uma alma livre’ em 1931 – faleceu em 1954 aos 76 anos)

Harry Beaumont por ‘Melodia na Broadway’ (única indicação – faleceu em 1966 aos 78 anos)

Irving Cummings por ‘No velho Arizona’ (única indicação – faleceu em 1959 aos 70 anos)

Frank Lloyd por ‘Drag’ (venceu 2 Oscar por ‘A divina dama’ em 1930; e ‘Cavalgada’ em 1934; foi indicado por ‘Drag, Regeneração’, A divina dama’ em 1930; e ‘O grande motim’ em 1936 – faleceu em 1960 aos 74 anos)  

Frank Lloyd por ‘Regeneração’ (venceu 2 Oscar por ‘A divina dama’ em 1930; e ‘Cavalgada’ em 1934; foi indicado por ‘Drag, Regeneração’, A divina dama’ em 1930; e ‘O grande motim’ em 1936 – faleceu em 1960 aos 74 anos)          

Ernst Lubitsch por ‘Alta traição’ (ganhou um Oscar Honorário em 1947; indicado 3 vezes, por ‘Alvorada do amor’ em 1930 – na outra premiação; e ‘O céu pode esperar’ em 1944 – faleceu em 1947 aos 55 anos)

 

Melhor Ator      

Warner Baxter por ‘No velho Arizona’ (única indicação e vitória – faleceu e, 1951 aos 62 anos)         

George Bancroft por ‘O homem de mármore’ (única indicação- faleceu em 1956 aos 74 anos)

Chester Morris por ‘O peso da lei’ (única indicação- faleceu em 1970 aos 69 anos)

Paul Muni por ‘The Valiant’ (venceu um Oscar por ‘A vida de Louis Pasteur’ em 1937; foi indicado por ‘O fugitivo’ em 1933; ‘Inferno negro’ em 1936; ‘A vida de Emile Zola’ em 1938; e ‘Rebeldia de um bravo’ em 1960 – faleceu em 1967 aos 71 anos)

Lewis Stone por ‘Alta traição’ (única indicação- faleceu em 1953 aos 73 anos)

 

Melhor Atriz      

Mary Pickford por ‘Coquette’ (ganhou um Oscar Honorário em 1976 – faleceu em 1979 aos 87 anos)

Ruth Chatterton por ‘Madame X’ (indicada também no mesmo ano, porém na outra premiação, por ‘A volta do deserdado – faleceu em 1961 aos 68 anos)

Betty Compson por ‘Sangue de boêmio’ (única indicação – faleceu em 1974 aos 77 anos)

Jeanne Eagels por ‘A carta’ (única indicação - póstuma – faleceu em 03/10/1929 aos 39 anos)

Corinne Griffith por ‘A divina dama’ (única indicação – faleceu em 1979 aos 84 anos)

Bessie Love por ‘Melodia na Broadway’ (única indicação – faleceu em 1986 aos 87 anos)

 

Melhor Roteiro 

‘Alta traição’ - Hans Kraly (foi indicado neste mesmo ano por ‘A cativante viuvinha’ e em 1938 por ‘Cem homens e uma garota’ – faleceu em 1950 aos 66 anos)

‘A cativante viuvinha’ - Hans Kraly (venceu um Oscar neste mesmo ano por ‘Alta traição’ e foi indicado em 1938 por ‘Cem homens e uma garota’ – faleceu em 1950 aos 66 anos)

‘No velho Arizona’ - Tom Barry (indicado também neste mesmo ano por ‘The valiant’ – faleceu em 1931 aos 46 anos)

‘The valiant’ – Tom Barry (indicado também neste mesmo ano por ‘No velho Arizona’ – faleceu em 1931 aos 46 anos)

‘Obrigado a casar’ - Elliott Clawson (indicado 4 vezes neste mesmo ano, por ‘O laço de amizade’, O polícia’, ‘Hercules e o arranha-ceú’ – faleceu em 1942 aos 59 anos)

‘O laço de amizade’ – Elliot Clawson (indicado 4 vezes neste mesmo ano, por ‘Obrigado a casar’, O polícia’, ‘Hercules e o arranha-ceú’ – faleceu em 1942 aos 59 anos)

‘O polícia’ - Elliot Clawson (indicado 4 vezes neste mesmo ano, por ‘O laço de amizade’, ‘Obrigado a casar’, ‘Hercules e o arranha-ceú’ – faleceu em 1942 aos 59 anos)

‘Hércules do arranha-ceú’ - Elliot Clawson (indicado 4 vezes neste mesmo ano, por ‘O laço de amizade’, O polícia’, ‘Obrigado a casar’ – faleceu em 1942 aos 59 anos)

‘A mulher de brio’ - Bess Meredyth (indicada 2 vezes em 1930, por ‘A mulher de brio’ e ‘Prodígio das mulheres’ – faleceu em 1969 aos 79 anos)

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‘Garotas modernas’ - Josephine Lovett (única indicação – faleceu em 1958 aos 80 anos)

 

Melhor Fotografia     

‘Deus branco’ - Clyde De Vinna (única indicação e vitória – faleceu em 1953 aos 63 anos)

‘Garotas modernas’ - George Barnes (venceu por ‘Rebeca, a mulher inesquecível’ em 1941; foi indicado 3 vezes em 1929, por ‘Sedução do pecado’, ‘A chama do amor’ e ‘A bailarina diabólica’; foi indicado duas vezes em 1946, por ‘O pirata dos sete mares’ e ‘Quando fala o coração’; e Sansão e Dalila’ em 1951 – faleceu em 1953 aos 60 anos)

‘No velho Arizona’ - Arthur Edeson (indicado 3 vezes, por ‘No velho Arizona’ e Sem novidade no front’ em 1930; e ‘Casablanca’ em 1944 - faleceu em 1970 aos 78 anos)

‘Os quatro diabos’ - Ernest Palmer (venceu em 1942 por ‘Sangue e areia’; foi indicado por ‘Anjo das ruas’ neste mesmo ano; e ‘Flechas de fogo’ em 1951 – faleceu em 1978 aos 92 anos)

‘Anjo das ruas’ – Ernest Palmer (venceu em 1942 por ‘Sangue e areia’; foi indicado por ‘Os quatro diabos’ neste mesmo ano; e ‘Flechas de fogo’ em 1951 – faleceu em 1978 aos 92 anos)

‘A divina dama’ - John Seitz (indicado 7 vezes, por ‘A divina dama’ em 1930; Cinco covas no Egito’ em 1944; ‘Pacto de sangue’ em 1945; ‘Farrapo humano’ em 1946; ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951; ‘O fim do mundo’ em 1952; e ‘Pecado e redenção’ em 1955 – faleceu em 1979 aos 86 anos)

 

Melhor Direção de Arte     

‘A ponte de São Luís Rey’ - Cedric Gibbons (venceu 11 prêmios,  por ‘A ponte de São Luís Rey’ em 1930;  ‘A viúva alegre’ em 1935; ‘Orgulho e preconceito’ em 1941; ‘Flores do pó’ em 1942; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘Quatro destinos’ em 1950; ‘Sinfonia em Paris’ em 1952; ‘Assim estava escrito’ em 1953; ‘Júlio César’ em 1954; ‘Alguém lá em cima gosta de mim’ em 1957; foi indicado por  ‘A rival da esposa’ em 1934; ‘Romeu e Julieta’ e ‘O grande Ziegfeld’ em1937; ‘O romance de Madame Waleska’ em 1938; ‘Maria Antonieta’ em 1939; ‘O mágico de OZ’ em 1940; ‘Divino tormento’ em 1941; ‘De mulher para mulher’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; ‘A filha do comandante’ e ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘A mocidade é assim’ e ‘O retrato de Dorian Gray’ em 1946; ‘Madame Bovary’ em 1950; ‘Bonita e valente’ e ‘Danúbio vermelho’ em 1951; ‘Quo vadis’ e ‘Cedo para beijar’ em 1952; ‘A viúva alegre’ em 1953; ‘A rainha virgem’, ‘A história de três amores’ e ‘Lili’ em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’ e ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘Eu chorarei amanhã’ e ‘Sementes da violência’ em 1956; ‘sede de viver’ em 1957 – faleceu em 1960 aos 67 anos)

‘Alta traição’ - Hans Dreier (venceu 3 prêmios, por ‘Gaivota negra’ em 1946; ‘Sansão e Dalila’ e ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951. Foi indicado duplamente em 1930, por ‘Alvorada do amor’ e O rei vagabundo’; ‘O patriota’ na outra cerimônia de 1930; ‘Marrocos’ em 1931; ‘Adeus às armas’ em 1934; ‘Lanceiros da Índia’ em 1936; ‘Almas no mar’ em 1938; ‘Se eu fora rei’ em 1939; ‘Beau geste’ em 1940; duplamente indicado em 1941 por ‘Legião de heróis’ e ‘Levanta-te, meu amor!’;  ‘A porta de ouro’ em 1942; duplamente indicado em 1943, por ‘Vendaval de paixões’ e ‘Ela e o secretário’; também duplamente indicado em 1944 por ‘Por quem os sinos dobram?’ e ‘Cinco covas no Egito’; em 1945 também foi indicado 2 vezes, por ‘A mulher que não sabia amar’ e ‘Sem tempo para amar’; em 1946 também recebeu 2 indicações, vencendo uma delas, e sendo indicado por ‘Um amor em cada vida’; e ‘Flor do lodo’ em 1947 – faleceu em 1966 aos 81 anos)

‘Dinamite’ - Mitchell Leisen (única indicação – faleceu em 1972 aos 74 anos)

‘O peso da lei’ - William Cameron Menzies (venceu 2 prêmios no mesmo ano de 1929, por ‘A tempestade’ e ‘Mulher cobiçada’; ganhou um Oscar Honorário em 1940; e foi indicado por ‘Amante de emoções’ em 1930; e duas vezes na cerimônia deste ano, também em 1930, por ‘O peso da lei e ‘O despertar do amor’ – faleceu em 1957 aos 60 anos)

‘O despertar do amor’ - William Cameron Menzies (venceu 2 prêmios no mesmo ano de 1929, por ‘A tempestade’ e ‘Mulher cobiçada’; ganhou um Oscar Honorário em 1940; e foi indicado por ‘Amante de emoções’ em 1930; e duas vezes na cerimônia deste ano, também em 1930, por ‘O peso da lei e ‘O despertar do amor’ – faleceu em 1957 aos 60 anos)

‘O anjo das ruas’ - Harry Oliver (indicado também por ‘Sétimo céu’ em 1929 – faleceu em 1973 aos 85 anos)

 

Bibliografia:

www.dw.com

www.wikipedia.com.br

www.cinemaclassico.com.br

www.imdb.com

www.papodecinema.com.br

www.adorocinema.com.br

www.cinemaclassico.com.br

www.50anosdecinema.com.br

www.youtube.com/meutioOscar

www.rottentomatoes.com

livro: O Oscar e Eu de Rubens Ewald Filho

livro: 85 anos do Oscar de Robert Osborne

livro: Tudo sobre o Oscar de Fernando Albagli

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