Oscar 1939 e alguns clássicos

 

1 1º Oscar

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(Judy Garland entrega o OScar Juvenil a Mickey Rooney - foto da internet)

(Walt Disney e Shirley Temple - foto da internet)

                                                        (Bette Davis - foto da internet))

A 11ª edição do Prêmios Oscar apresentada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (AMPAS), foi realizada no dia 23 de fevereiro de 1939 no Hotel Biltmore de Los Angeles, nos Estados Unidos, premiando os melhores filmes do ano de 1938.

Entre os filmes indicados na categoria de melhor filme, havia 3 representantes da MGM e 3 da Warner Brothers, mas o vencedor foi um filme da, então, pequenina, Columbia Pictures, que só tinha um único filme indicado.

            O filme com maior número de nomeações foi ‘Do mundo nada se leva’ em 7 categorias. Em seguida, com 6 indicações, ‘A epopeia do jazz’ e 4 longas com 5 indicações: ‘Jezebel’, ‘Com os braços abertos’, ‘Quatro filhas’ e ‘Sua excelência, o chofer’. Outros bons representantes que marcaram o ano foram ‘As aventuras de Robin Hood’, ‘Louco por música’, Maria Antonieta’, ‘A grande valsa’ e ‘Pigmaleão’.

A peça de teatro da Broadway, vencedora do Prêmio Pulitzer de George S. Kaufman e Moss Hart, ‘Do mundo nada se leva’, foi adaptada para a tela por Robert Riskin. Foi uma vitória notável ter uma comédia levando o prêmio principal. O filme teve sete indicações e duas vitórias - para Melhor Filme e Melhor Diretor. A versão filmada sem inspiração técnica, mas alegre e maluca, de Frank Capra, da popular comédia da Broadway, com um grande elenco, contou sobre a excêntrica, livre e louca família Vanderhof vivendo em uma casa grande em um bairro étnico de Manhattan (liderada pelo patriarcal e sonegador de impostos vovô Lionel Barrymore), incluindo um escritor de romance de mistério (Spring Byington), uma aspirante a bailarina (Ann Miller) e outros membros ‘bizarros’.

Frank Capra é reconhecido por sua filmografia extremamente positiva, com seus finais felizes revigorantes e capazes de nos deixar com a sensação de que esse mundo maluco ainda tem jeito. São dele títulos que arrancaram emoções e sorrisos como o natalino ‘A Felicidade não se compra’ (1946), a deliciosa comédia ‘Aconteceu Naquela Noite’ (1934) e o tenso ‘A Mulher faz o Homem’ (1939).

‘Do mundo nada se leva’ começa com a apresentação da família Vanderhof, um bando de loucos felizes que dividem a mesma casa. Eles moram em uma vila que aos poucos está sendo abandonada, já que muitos já venderam suas casas para o poderoso senhor Kirby (Edward Arnold). Na casa que divide com a filha e netas, Martin guarda recordações de sua finada esposa. Os momentos felizes são garantidos pelas constantes danças de Essie (Ann Miller) e da música tocada por seu marido. Sua filha escreve uma história em sua máquina e a entrada e saída de amigos garantem que o que eles menos querem é sossego. “É como viver na Disney”, fala Tony Kirby (James Stewart) em determinado momento. E é realmente essa a sensação que temos, já que no porão da casa também funciona uma fábrica de fogos de artifícios e outras invenções. Mas isso aparentemente não incomoda ninguém, já que todos da vila parecem acostumados à movimentação. Procurado pelos agentes imobiliários, Martin se recusa a vender a casa. Frank Capra possuía total controle de sua carreira naquele momento e podia dispor de um elenco repleto de estrelas, iniciando com o grande Lionel Barrymore, irmão mais velho do clã Barrymore. Quem assiste ao filme verifica que seu personagem Martin, tem dificuldades nas pernas. Na verdade tal fato foi adaptado após o ator sofrer uma lesão no quadril. Bem humorado, ele chegou a comentar na época: “A única coisa boa nisso tudo é que eu realmente não preciso me levantar para cumprimentar uma dama”. Para aliviar as dores, Barrymore recebia injeções ao longo do dia.

Na categoria de Melhor ator, Spencer Tracy já indicado pela primeira vez por ‘Marujo intrépido’ no ano anterior, e com uma vitória, era novamente nomeado. Em entrevista a Garson Kanin, famoso roteirista, em 1939, ele disse que sabia que iria perder, porque 3 dos 5 concorrentes eram representantes de filmes da MGM, que era o maior estúdio da época, e propriedade de um dos fundadores da Academia, Louis B. Mayer. Além disso, ele havia vencido no ano anterior. Disse que o estúdio não podia fazer campanha para nenhum dos três, pois poderia ficar mal com os dois que não ganhassem. A Warner estava em campanha para Paul Muni, e Selznick, por Frederic March. Contou que, sabendo que March ganharia, e sem saber como reagiria em frente à derrota, e sem poder negar a ida ao evento, pediu ao médico particular que lhe operasse uma hérnia, que lembrou que lhe incomodava. E pediu que a cirurgia fosse no dia 08 de fevereiro. O médico ficou irado, porque era o dia do Oscar. E ele foi operado e não compareceu à cerimônia. Uma pena, pois ele venceu. No ano seguinte ele seria indicado novamente, e aí, sim, compareceria. Já em 1948, ele apareceria na cerimônia para um discurso. Segundo os presentes, esse discurso foi tão emocionante que uma pessoa lhe disse que não tinha visto o filme anunciado, mas a atuação de Tracy tinha sido tão boa, que merecia um Oscar.

No restante de sua carreira, Tracy recebeu mais seis indicações, incluindo uma póstuma por seu último filme ‘Adivinhe quem vem para jantar’ (1967), e nunca mais ganhou outro Oscar. Ele foi o primeiro ator a vencer dois prêmios consecutivos, fato que só voltaria a ocorrer com Tom Hanks na década de 1990.

James Cagney (com sua primeira de três indicações na carreira) e sua melhor atuação como o assassino condenado Rocky Sullivan em ‘Anjos de cara suja’, de Michael Curtiz, concorria com Leslie Howard em sua segunda indicação, sem sucesso, como Professor Henry Higgins em ‘Pigmalião’, filme que seria readaptado na década de 1960 como ‘Minha bela dama’. Leslie Howard morreria em 1943 durante um acidente de avião, junto com outros 13 passageiros e 4 tripulantes, quando, em plena II Guerra Mundial, o avião foi abatido por oito caças alemães. Sua morte foi mencionada no filme ‘Só resta uma lágrima’, de 1951. Em 1934 ele aceitou o Oscar de Charles Laughton, que não estava presente na cerimônia. Ele é muito lembrado por sua participação como par amoroso de Scarlet O´Hara em ‘E o vento levou’, de 1939, mas fez vários filmes importantes.

Robert Donat, em sua primeira indicação como um jovem médico britânico chamado Andrew Manson em ‘A cidadela’ também concorreu. Ele venceria o Oscar no ano seguinte.

Após sua vitória de Melhor Atriz em 1935 por ‘Perigosa’, Bette Davis ganhou seu segundo (e último) Oscar de Melhor Atriz por seu papel protagonista em ‘Jezebel’, como a obstinada sulista Julie, que escandaliza Nova Orleans pré-Guerra Civil e se desonra usando um vestido vermelho, na frente do namorado Henry Fonda e de George Brent. Bette Davis seria indicada ainda oito vezes - em um total de dez vezes na carreira - mas não venceria novamente. Uma das indicadas concorrentes de Davis foi a co-estrela de ‘Jezebel’, Fay Bainter, como a cozinheira de Claude Rains, Hannah Parmalee, em ‘Novos Horizontes’, como melhor atriz, filme do diretor Edmund Goulding. Era única indicação do filme. E, de forma inédita, Fay Bainter também foi indicada a melhor atriz coadjuvante por ‘Jezebel’. E venceria nesta categoria. A atriz americana Fay Bainter fez história nesse ano ao ser indicada duplamente em categorias diferentes por filmes diferentes. Ela não só foi indicada como melhor atriz por ‘Novos horizontes’ como venceu o Oscar de melhor atriz coadjuvante por ‘Jezebel’. Uma mudança nas regras de indicação e votação do Oscar foi feita por causa da confusão sobre suas duas indicações. Junto com Teresa Wright, Barry Fitzgerald, Jessica Lange, Sigourney Weaver, Al Pacino, Holly Hunter, Emma Thompson, Julianne Moore, Jamie Foxx, Cate Blanchett e Scarlett Johansson, ela é um dos doze atores/atrizes a receber indicações ao Oscar em duas categorias de atuação no mesmo ano. A carreira de Fay Bainter começou como uma artista infantil em 1898. Por algum tempo, ela foi membro do elenco itinerante da Morosco Stock Company em Los Angeles. Em 1912, ela fez sua estreia na Broadway em 'The Rose of Panama', mas esta e sua peça subsequente 'The Bridal Path' (1913) foram fracassos evidentes. Ela continuou atuando, e, depois de formar uma associação com David Belasco, conseguiu um sucesso na Broadway com uma performance dinâmica, que a firmou como grande estrela do teatro, com a personagem Ming Toy em 'East is West', no Astor Theatre (1918-1920). Alternando entre comédia e melodrama, Fay então brilhou em 'O Inimigo' (1925-26) com Walter Abele. Fez uma excelente atuação da crise da meia-idade como a desesperada Fran Dodsworth (‘Fogo de outono’, 1935), ao lado de Walter Huston como seu marido Sam. Fay nunca teve a chance de recriar seu papel de palco na tela - Ruth Chatterton conseguiu o papel. Ao mesmo tempo, agora com 41 anos, foi lhe oferecido um papel no seu primeiro filme, ‘A Família’ (1934), ao lado de Lionel Barrymore. Esta foi a primeira de muitas esposas, tias e mães atenciosas e compreensivas que ela interpretaria nos próximos vinte anos. De constituição atarracada, com olhos expressivos e uma voz cálida e levemente esfumaçada, Fay raramente interpretava personagens antipáticos ou duros, com exceção de sua viúva indicada ao Oscar em ‘Infâmia’ (1961). Embora muitas vezes não fosse a principal, seu nome permaneceu consistentemente alto na lista de créditos ao longo de sua carreira. A crítica aplaudiu seu desempenho excelente em produções como ‘A Cruz dos Anos’ (1937) e ‘A Rua da Vaidade’ (1937), como a irmã solteirona de Katharine Hepburn. Sua personagem em ‘Jezebel’ (1938) era a tia Belle, que reprovava a personagem de Bette Davis. Ela se destacou em um papel um pouco mais carnudo do que as damas gentis ou esvoaçantes que ela já havia sido contratada para retratar. Fay engrandeceu muitos outros filmes com sua presença durante a década de 1940, notadamente como Dona Elvira Wiggs, em ‘Um Sorriso para Tudo’ (1942), a tia excêntrica de Merle Oberon em ‘Águas Tenebrosas’ (1944) e a mãe de Danny Kaye em ‘O Homem de 8 Vidas’ (1947). A partir da década de 1950, alternou palco com atuação na televisão. Seu último papel notável foi como Mary Tyrone em ‘Longa viagem noite a dentro’ de Eugene O'Neill, em turnê com a National Company em 1958.

É bom lembrar que, naquela época, protagonistas não faziam personagens coadjuvantes e vice-versa. Então, quem era coadjuvante, provavelmente o seria para o resto da carreira. Poucos conseguiam romper tal barreira dos estúdios. Por isso, a questão criada por Fay Bainter ao ser nomeada nas duas carreiras fez surgir um debate.

O filme do diretor Norma Taurog, ‘Com os braços abertos’, conta a história verdadeira de um prisioneiro no corredor da morte que não teria levado uma vida de crime se tivesse um amigo quando criança. O padre Edward Flanagan (Tracy) decide agir. Defensor dos direitos da criança e oponente da abordagem severa da delinquência juvenil na época, Flanagan acredita genuinamente que não existe um bad boy. Começando com apenas alguns meninos em uma casa alugada, o padre Flanagan acabou estabelecendo a ‘Boys Town’ (nome original do filme) em 200 acres de terra a 16 quilômetros de Omaha, Nebraska. Grande parte do filme se concentra nas tentativas de Flanagan de influenciar um garoto, Whitey Marsh, que se tornará um bandido se não mudar seus modos. Quando Whitey é implicado em um assalto a banco, coloca toda a comunidade em risco. O longa teve 4 indicações, e venceu 2, para melhor ator e roteiro original.

John Garfield ganhou elogios enormes por seu papel do cínico Mickey Borden em ‘Quatro Filhas’, que lhe valeu sua única indicação ao Oscar. Apareceu em papéis semelhantes ao longo de sua carreira, apesar de seus esforços para desempenhar papéis variados. Ativo em causas políticas e sociais liberais, ele se viu envolvido no medo comunista do final da década de 1940. Embora ele tenha testemunhado perante o Congresso que nunca foi comunista, sua capacidade de conseguir trabalho diminuiu. Enquanto separado de sua esposa, ele sucumbiu a problemas cardíacos a longo prazo, morrendo subitamente na casa de uma amiga, aos 39 anos. Ele foi a primeira escolha da produtora Irene Mayer Selznick para interpretar Stanley Kowalski na estreia da Broadway de "Um Bonde Chamado Desejo". Sua filha de seis anos, Katharine, morreu de uma reação alérgica em 1945. Ele nunca superou a perda. Quando seu contrato com a Warner Brothers expirou em 1946, ele não assinou novamente com o estúdio, optando por iniciar sua própria produtora independente. Ele foi um dos primeiros atores de Hollywood a fazê-lo. O papel de Terry Malloy em ‘Sindicato de Ladrões’ (1954) foi originalmente escrito para Garfield, mas ele morreu antes da realização do filme. Uma semana antes de seu ataque cardíaco fatal, Garfield havia se separado de sua esposa e, horas antes de sua morte, ele completou uma declaração modificando seu testemunho de 1951 sobre suas afiliações comunistas. Garfield foi o quarto ator a morrer após ser submetido à investigação do HUAC. Os outros foram Mady Christians (com 59 anos), J. Edward Bromberg (com 47) e Canada Lee (com 45).

Basil Rathbone, grande ator de sua época, indicado para coadjuvante, nasceu na África do Sul. Em 1929, ele ajudou a escrever e estrelar o personagem-título em uma peça da Broadway de curta duração chamada "Judas". Pouco depois abandonou o seu primeiro amor, o teatro, pela carreira cinematográfica. Durante a década de 1920, seus papéis evoluíram da liderança romântica para o suave assassino de mulheres e para o vilão sinistro (geralmente empunhando uma espada), e Hollywood o colocou em bom uso durante a década de 1930 em várias fantasias, incluindo ‘Capitão Blood’ (1935), ‘David Copperfield’ (1935), ‘A Queda da Bastilha’ (1935), ‘Anna Karenina’ (1935), ‘Os Últimos Dias de Pompéia’ (1935), ‘As Aventuras de Robin Hood’ (1938), ‘A Torre de Londres’ (1939), ‘A Marca do Zorro’ (1940) e outros. Rathbone ganhou duas indicações ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante como Tybalt em ‘Romeu e Julieta’ (1936) e como Rei Luís XI em ‘Se Eu Fora Rei’ (1938). No entanto, foi em 1939 que Rathbone interpretou seu personagem mais conhecido e popular, Sherlock Holmes, com Nigel Bruce como Dr. Watson, em ‘O Cão dos Baskervilles’ (1939), e depois em ‘Sherlock Holmes’ (1939). A esses, seguiram mais 12 filmes e inúmeras transmissões de rádio nos próximos sete anos. Indicado ao Oscar duas vezes, perdeu nas duas ocasiões para o mesmo ator, Walter Brennan. Os dois foram os primeiros atores a serem indicados duas vezes como Melhor Ator Coadjuvante.

Walter Brennan, foi por mais de 50 anos um dos atores mais renomados de Hollywood que ganhou três Oscars como coadjuvante. Seu verdadeiro avanço na atuação no cinema veio com um papel em 1935 em “The Wedding Night”, que lhe rendeu um contrato de longo prazo com a MGM. Mas Walter Brennan disse que isso também foi um golpe de sorte – embora não parecesse na época. “Eu tive meus dentes arrancados”, disse ele. “Isso foi o que realmente me ajudou.” Ele recebeu um chute no rosto. O chute aconteceu durante uma grande cena de luta em um dos filmes anteriores de Brennan. Conforme instruído, ele havia caído no chão durante a luta e outro ator acidentalmente deu um chute em seu rosto que lhe custou todos os dentes da frente. A partir daí, ele apostou na possibilidade de fazer papéis rurais e de mais idade, tirando os dentes e atuando banguela. Ele ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante em 1936 (por ‘Meu filho é meu rival’) e 1938 (por “Kentucky”). Mas talvez seu papel mais conhecido tenha sido o do juiz Roy Bean (em “Os implacáveis”, 1940) quando ele literalmente roubou a cena de seu velho amigo Gary Cooper, que desempenhou o papel principal. No final dos anos 1950, ele aceitou seu primeiro papel na televisão, o personagem de um avô em ‘The Real McCoys’, uma das séries de maior sucesso da época. Ele apareceu em mais de 200 filmes antes de finalmente se aposentar. Detém o recorde de mais Oscars de atuação no menor período de tempo (três em quatro anos).

Duas de suas três performances vencedoras do Oscar foram dirigidas por William Wyler. Isso o torna um dos quatro atores a ganhar dois Oscars sob a direção da mesma pessoa. Os outros três são: Jack Nicholson por ‘Laços de Ternura’ (1983) e ‘Melhor é Impossível’ (1997), ambos dirigidos por James L. Brooks; Dianne Wiest por ‘Hannah e suas Irmãs’ (1986) e ‘Tiros na Broadway’ (1994), dirigida por Woody Allen; e Christoph Waltz em ‘Bastardos Inglórios’ (2009) e ‘Django Livre’ (2012), dirigido por Quentin Tarantino.

Margaret Sullavan recebeu sua única nomeação ao Oscar neste ano, quando contava 30 anos. Tornou-se mais conhecida por sua vida privada e seus casamentos com homens famosos. Seu casamento no dia de Natal em 1931 com Henry Fonda durou apenas 15 meses, e seus casamentos posteriores com o diretor William Wyler e o agente Leland Hayward também foram tempestuosos. Dois de seus três filhos, Bridget e Bill, passariam algum tempo em instituições psiquiátricas e cometeriam suicídio. Amigos notaram que o colapso de sua vida familiar levou ao também ao seu colapso. Em 1960, sua surdez iminente a obrigou a ler lábios. Isso aumentou sua depressão. Sua condição piorou com o tempo, até que ela foi descoberta inconsciente por overdose por barbitúricos em um quarto de hotel. Sua morte foi considerada acidental pelo legista do condado. Mas há quem diga que foi suicídio.

Uma curiosidade envolve a estatueta do Oscar de Bette Davis de melhor atriz em 1939. Em 14 de dezembro de 2002, Steven Spielberg comprou anonimamente o Oscar de Davis em um leilão da Sotheby's em Nova York para devolvê-lo à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Spielberg declarou mais tarde que não queria que virasse um costume leiloar as estatuetas dos premiados. A estatueta estava entre as recordações vendidas pela rede de restaurantes Planet Hollywood, que estava em recuperação judicial.

Arrisco a dizer que Bette Davis e Katherine Hepburn foram as atrizes de mais alto gabarito na época áurea do cinema americano. Bette Davis iniciou a carreira através do teatro em diversas peças da Broadway. Mudou-se para Hollywood em 1930 e fez algumas participações pouco sucedidas em filmes da Universal Studios. Foi contratada pela Warner Brothers e iniciou uma série trabalhos muito bem recebidos pela crítica e público. Durante a década de 30 a atriz se firmou como uma das mais influentes artistas do cinema de Hollywood. Ela se tornou conhecida como a atriz que poderia desempenhar uma variedade de papéis muito fortes e complexos. Seguiram-se mais filmes de sucesso, mas foi o papel de Mildred Rogers em ‘Escravos do Desejo’ (1934), da RKO, daria a Bette a maior aclamação da crítica de cinema. Ela teve um número significativo de votos escritos para o Oscar de Melhor Atriz, mas não ganhou. A Warner sentiu que seu contrato de sete anos era mais do que justificado. Eles tinham uma estrela genuína em suas mãos. Com esse sucesso em seu currículo, ela começou a pressionar por papéis mais fortes e significativos. Em 1935, recebeu seu primeiro Oscar por ‘Perigosa’ (1935) como Joyce Heath. Em 1936, foi suspensa sem remuneração por recusar um papel que considerava indigno de seu talento. Ela foi para a Inglaterra, onde planejava fazer filmes, mas foi impedida pela Warner porque ainda estava sob contrato com eles. Embora ela tenha processado a Warner para sair de seu contrato, perdeu. Ainda assim, eles começaram a levá-la mais a sério depois disso. Retornando depois de perder seu processo, seus papéis melhoraram drasticamente. Em 1938, Bette recebeu uma segunda vitória no Oscar por seu trabalho em ‘Jezebel’ (1938) ao lado do futuro lendário Henry Fonda. O único papel que ela não conseguiu e que queria foi o de Scarlett O'Hara em ‘...E o Vento Levou’ (1939). A Warner não a emprestaria para David O. Selznick, a menos que ele contratasse Errol Flynn para interpretar Rhett Butler, o que tanto Selznick quanto Davis achavam uma escolha terrível. Havia rumores de que ela teve vários casos, entre eles George Brent e William Wyler, e foi casada quatro vezes, três das quais terminaram em divórcio. Ela admitiu que sua carreira sempre veio em primeiro lugar. Ela fez muitos filmes de sucesso na década de 1940, mas cada filme era mais fraco que o anterior e quando seu contrato com a Warner Brothers terminou em 1949, ela estava reduzida a aparecer em filmes como o involuntariamente hilário ‘A Filha de Satanás’ (1949). Ela fez um grande retorno em 1950, quando substituiu uma doente Claudette Colbert, e recebeu uma indicação ao Oscar por ‘A Malvada’ (1950). Inclusive, era a favorita ao Oscar, perdido para Judy Holliday. Ela trabalhou em filmes durante a década de 1950, mas sua carreira acabou rareando e, em 1961, colocou um famoso anúncio de emprego nos jornais comerciais. Recebeu ainda uma indicação ao Oscar por seu papel como uma ex-estrela infantil demente em ‘O que Terá Acontecido a Baby Jane?’ (1962). Isso trouxe uma nova fluidez à sua carreira e com gerações de fãs que não estavam familiarizados com seu trabalho. Dois anos depois, estrelou ‘Com a Maldade na Alma’ (1964). Em 1977 recebeu o AFI's (Lifetime Achievement Award) e em 1979 ganhou o Emmy de Melhor Atriz por ‘Duas Estranhas - História de Mãe e Filha’ (1979). Em 1977-78 ela se mudou de Connecticut para Los Angeles e filmou um piloto para a série ‘Hotel’ (1983), que ela chamou de Bordel. Ela se recusou a fazer a série de TV e sofreu um derrame durante esse período. Bette Davis morreu em 6 de outubro de 1989, de câncer de mama metastático, em Neuilly-sur-Seine, Hauts-de-Seine, França. Muitos de seus fãs se recusaram a acreditar que ela tinha ido para sempre.

A atriz Beulah Bondi era uma das favoritas dos diretores e do público e é uma das razões pelas quais tantos filmes das décadas de 1930 e 1940 permanecem tão agradáveis, pois ela era parte integrante de muitos dos elencos (uma marca registrada do sistema de estúdio) de grandes e/ou grandes filmes, como ‘Amor e Ódio na Floresta’ (1936), ‘A Mulher Faz o Homem’ (1939), ‘Nossa Cidade’ (1940) e ‘Serenata Prateada’ (1941). Altamente respeitada como atriz de primeira linha, Bondi ganhou duas indicações ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante, por ‘Mulher Sublime’ (1936) e Ingratidão (1938), e um Emmy em 1976 por sua atuação no programa de televisão ‘Os Waltons’ (1972).

A cantora e atriz russa, nascida em Varsóvia, Miliza Korjus foi indicada para melhor atriz coadjuvante em 1939 pelo filme ‘A grande valsa’. Ela foi trabalhar em Hollywood em março de 1936 por contrato com o produtor Irving Thalberg, na MGM. A morte de Thalberg em setembro daquele ano atrasou a produção de seu primeiro filme, e só em maio de 1938 ela começou a trabalhar em ‘A Grande Valsa’ (1938). O filme foi bem recebido e ela foi indicada ao Oscar, uma das poucas cantoras da época a ser tão homenageada. Como veículo para seu segundo filme, a MGM comprou os direitos de tela do romance "Sandor Rozsa", uma história baseada no bandido do início do século XIX que emboscou os ricos enquanto viajavam entre Budapeste e Viena (uma espécie de Robin Hood húngaro). O título provisório do filme era "Guns and Fiddles" com música derivada de Liszt e arranjo de Emmerich Kalman (como Sandor Rozsa), Hedy Lamarr e Franchot Tone. Em 28 de maio de 1940, apenas duas semanas antes da data prevista de produção deste novo filme, ela ficou gravemente ferida em um acidente automobilístico. Sua perna esquerda estava tão esmagada que os médicos inicialmente consideraram a amputação. No entanto, após vários meses no hospital, onde foi submetida a inúmeras operações e enxertos ósseos, ela recuperou o uso da perna.

Esse foi também o ano do primeiro Oscar do compositor Alfred Newman, que venceu 9 prêmios, e inventou o sistema Newman para trilhas sonoras de filmes. Foi ele quem compôs o tema do logotipo da 20th Century Fox. É pai dos também compositores Thomas Newman e David Newman, e irmão de Lionel Newman e Emil Newman. Todos indicados ou vencedores do Oscar. Ele foi o único compositor que trabalhou em duas versões do mesmo filme: ‘Corações enamorados’ em 1945 e ‘Feira de ilusões’ em 1962. Até a manhã de 31 de janeiro de 2006, quando John Williams recebeu suas 44ª e 45ª indicações ao Oscar, Newman detinha o recorde de compositor/maestro mais indicado ao Oscar de todos os tempos, e ganhou um recorde de nove Oscars ao todo. Williams ‘só’ tem 5 prêmios. Em 1940, ele conseguiu a façanha surpreendente de receber quatro indicações ao Oscar por quatro filmes diferentes. Outro compositor a conseguir a mesma façanha 2 vezes foi Victor Young. Newman foi indicado ao Oscar 20 anos consecutivos, de 1938 a 1957. Isso inclui um período de nove anos, de 1938 a 1946, no qual ele foi indicado para, pelo menos, duas trilhas sonoras diferentes em cada um desses anos. O mais próximo de Alfred é Alan Menken, que tem oito prêmios.

Um dos grandes clássicos indicados naquele ano foi ‘A grande ilusão’. O crítico Rubens Ewald Filho escreveu uma resenha sobre a produção, que transcrevo aqui: “Um dos mais famosos filmes antiguerra, premiado com "O Prêmio Especial do Júri" no Festival de Veneza de 1938, tendo depois feito muito sucesso no circuito de arte americano (ganhou como Melhor Filme Estrangeiro pelos críticos de Nova York). O Presidente americano Roosevelt chegou a recomendar que "todos deveriam assistir a este filme". O famoso diretor Von Stroheim teve aqui o melhor papel de sua carreira, falando alemão, inglês e francês (ele seria depois o mordomo de "Crepúsculo dos Deuses", alternando a carreira entre França e EUA), graças à admiração do diretor Renoir, que foi aumentando seu personagem (inclusive os problemas com os acessórios para seus ferimentos de guerra) e acrescentando toques (os gerânios que aparecem em sua janela, von Stroheim usou essa imagem em suas próprias fitas como símbolo de esperança e vida). Os nazistas não gostaram da fita e o Ministro da Propaganda Goebbels chamou o comandante do filme de "caricatura" e só passou por lá uma versão com cortes (enquanto Mussolini baniu a fita na Itália). Para complicar, quando ela foi relançada em 1946, alguns críticos a consideraram Pró-Alemã e antissemita. Só quando foi descoberto um negativo escondido depois da Guerra é que salvou o filme que parecia perdido. O fato é que a maior parte dos políticos odiou a fita, o que acaba sendo a prova maior de sua importância. Jean Gabin (1904-76), astro maior do cinema francês, queria trabalhar em Hollywood com a invasão nazista de sua pátria, mas largaria tudo para se engajar no Exército de Libertação de De Gaulle. Num caso inédito, a fita chegou a ser indicada ao Oscar de Melhor Filme. A mais importante crítica americana, Pauline Kael, o considerava "uma obra-prima". Houve muitos e bons filmes contra a Guerra ("Glória Feita de Sangue" de Kubrick, "Sem Novidade no Front", de Lewis Milestone, entre eles), mas sem dúvida este é o mais famoso e o que teve maior repercussão. Principalmente por causa do momento em que foi realizado, às vésperas da Segunda Guerra Mundial e num instante em que as forças de Hitler já estavam em plena expansão. Embora os esforços de Renoir e seu roteirista habitual Charles Spaak (tio da atriz Catherine Spaak, estrela nos anos 60) tenham sido aparentemente inúteis para impedir um segundo conflito mundial, o filme conserva sua atualidade apesar de certas situações e diálogos tenham virado clichês ("Guerra é guerra", "Morrer é uma solução"). Faz questão de deixar muito claro, as distinções de classe e o fato de que com o tempo tudo isso iria mudar. Surge a amizade entre os dois oficiais de países inimigos porque ambos são de origem aristocrática, de uma classe superior, que não se mistura com os plebeus (entre eles, um judeu). Há uma citação de humor negro sobre as doenças dos ricos (sífilis, câncer, gota) e as dos pobres (estômago, intestinos) e a certeza de que com o tempo elas também iriam se democratizar. A vida no campo de prisioneiros pode parecer confortável demais para quem viu o que passaram os ingleses e aliados nas mãos dos japoneses na Segunda Guerra (e tampouco se compara com o bom humor de fitas como "Inferno número 17" e "Fugindo do Inferno"). O tom é mais solene, numa época onde se acreditava em cavalheirismo, respeito às normas (avisar antes de atirar, pedir desculpas depois). O título obviamente se refere à ilusão de que não haveria mais guerras, diz Renoir: "A história é real, foi me contada por um amigo na Guerra, particularmente o personagem de Pinsard (Gabin) que era piloto de combate. Ele salvou minha vida muitas vezes e ele também foi abatido várias vezes. Sua fuga é a base de toda a história".

Leo McCarey está entre um grupo de elite de oito diretores que ganharam Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro (Original/Adaptado). Os outros são Billy Wilder, Francis Ford Coppola, James L. Brooks, Peter Jackson, Joel Coen e Ethan Coen, e Alejandro G. Iñárritu. Dirigiu 6 atores diferentes em performances indicadas ao Oscar: Ralph Bellamy, Irene Dunne, Maria Ouspenskaya, Bing Crosby, Barry Fitzgerald e Ingrid Bergman. Crosby e Fitzgerald venceram por suas atuações em ‘O Bom Pastor’ (1944). Ele é o primeiro diretor a ganhar três grandes categorias no Oscar - Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro, História Original, por ‘O Bom Pastor’ (1944).

Durante as primeiras décadas, o Oscar premiava categorias de roteiro original, roteiro adaptado e melhor História.

Esse foi um dos primeiros anos em que a maioria dos vencedores já haviam vencido antes no Oscar. Frank Capra levou para casa o seu terceiro Oscar de Melhor Diretor em cinco anos.

O ator Spencer Tracy, vencedor do Oscar no ano anterior, venceu seguidamente em 1939, por ‘Com os braços abertos’, mas não esteve presente. Sua esposa recebeu a estatueta em seu nome.

Dois jovens artistas receberam prêmios especiais: Mickey Rooney e Deanna Durbin. Eles foram os primeiros a receber o Prêmio Juvenil Especial, que se distingue por ser uma estatueta em miniatura.

Wendy Hiller, com sua primeira indicação por "Pigmalião" em Melhor Atriz, foi a primeira atriz britânica a ser nomeada por uma performance em um filme britânico.

O roteirista George Bernard Shaw não estava presente na cerimônia. Quando o apresentador Lloyd C. Douglas anunciou que "Pigmalião" havia ganhado o Oscar de Melhor Roteiro, brincou: "a história do Sr. Shaw é tão original como era há três mil anos". A reação de Shaw para o prêmio foi negativa: "É um insulto eles me oferecerem qualquer honra, como se nunca tivessem ouvido falar de mim antes. E é muito provável que eles nunca ouviram. Eles poderiam muito bem enviar alguma honra para o Rei da Inglaterra". Embora a lenda popular diga que Shaw nunca recebeu o Oscar, quando Mary Pickford o visitou, ela relatou que ele estava com o prêmio. Quando Shaw morreu em 1950, sua casa em Ayot St Lawrence se tornou um museu. A essa altura, sua estatueta do Oscar estava tão manchada que o curador acreditou que não tinha valor e a usou como batente de porta. Desde então, foi reparada e agora é exibida no museu.

Walt Disney recebeu o seu sétimo e consecutivo Oscar de Melhor Curta de Animação. Algo invejado por muitos.

Uma obra clássica que não foi indicada em todas as principais categorias, foi ‘As aventuras de Robin Hood’. Virou um grande clássico, tem uma bela produção, bem cuidada e bem feita. Há uma ingenuidade no uso do roteiro, dos figurinos e na construção dos personagens. Mas foi dessa forma que a lenda do personagem ficou na memória coletiva.

“Quer seja considerado capa e espada, romance de época ou comédia histórica, As Aventuras de Robin Hood é simplesmente a melhor produção de seu gênero já realizada”, diz o livro 1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer. “A velocidade do ritmo deste filme e a quantidade de elementos que ele comporta são verdadeiramente impressionantes: a trama é tão complexa quanto uma comédia shakespeariana.”

O filme estabeleceu o padrão pelo qual seriam julgados todos os filmes de aventura que viriam depois, diz o livro 501 Must-See Movies, que elogia a “brilhantemente coreografada” luta de espadas final entre Robin Hood e Sir Guy de Gisbourne (na foto abaixo), a trilha sonora de Erich Kornlgold e a fotografia em Technicolor que “ainda brilha e era uma inovação nos anos 30”.

Errol Flynn e Olivia de Havilland trabalharam juntos em sete outros filmes, além deste.

 

Indicações e vitórias

 

Melhor Filme

‘Do mundo nada se leva’ – Columbia Pictures

‘As aventuras de Robin Hood’ – Warner Brothers

‘A epopeia do jazz’ – 20th Century Fox

‘Com os braços abertos’ - MGM

‘A cidadela’ - MGM

‘Quatro filhas’ – Warner Brothers

‘A grande ilusão’ - RAC

‘Jezebel’ – Warner Brothers

‘Pigmaleão’ – Pascal Film Productions

‘Piloto de provas’ - MGM

 

Melhor Diretor

Frank Capra – ‘Do mundo nada se leva’ (venceu 3 prêmios, por ‘Aconteceu naquela noite’ em 1935; ‘O galante Mr. Deeds’ em 1937; e ‘Do mundo nada se leva’ em 1939; foi indicado por ‘Dama por um dia’ em 1934; ‘A mulher faz o homem’ em 1940; e ‘A felicidade não se compra’ em 1947 – faleceu em 1991 aos 94 anos)

Michael Curtiz – ‘Anjos de cara suja’ (venceu um Oscar por ‘Casablanca’ em 1944; foi indicado por ‘Capitão Blood’ em 1936; e duplamente em 1939, por ‘Quatro filhas’ e ‘Anjos de cara suja’; além da indicação de ‘A canção da vitória’ em 1943 – faleceu em 1962 aos 75 anos)

Michael Curtiz – ‘Quatro filhas’ (venceu um Oscar por ‘Casablanca’ em 1944; foi indicado por ‘Capitão Blood’ em 1936; e duplamente em 1939, por ‘Quatro filhas’ e ‘Anjos de cara suja’; além da indicação de ‘A canção da vitória’ em 1943 – faleceu em 1962 aos 75 anos)

Norman Taurog – ‘Com os braços abertos’ (venceu por ‘Skippy’ em 1931 – faleceu em 1981 aos 82 anos)

King Vidor – ‘A cidadela’ (ganhou um Prêmio Honorário em 1979; foi indicado 5 vezes, por ‘A turba’ em 1929; ‘Aleluia’ em 1930; ‘O campeão’ em 1933; ‘A cidadela’ em 1939; ‘Guerra e paz’ em 1957 – faleceu em 1982 aos 88 anos)

 

Melhor Ator

Spencer Tracy – ‘Com os braços abertos’ (venceu 2 prêmios seguidos como melhor ator, por Marujo intrépido’, em 1938; e por ‘Com os braços abertos’, em 1939; e foi indicado por ‘São Francisco’, em 1937; ‘O pai da noiva’, em 1951; ‘Conspiração do silêncio’, em 1956; ‘O velho e o mar’, em 1959; ‘O vento será tua herança’, em 1961; por ‘Julgamento em Nuremberg’, em 1962; e ‘adivinhe quem vem para jantar?’ em 1968 – faleceu em 1967 aos 67 anos)

Charles Boyer – ‘Argélia’ (ganhou um Oscar Honorário em 1943; foi indicado por ‘O romance de Madame Waleska’ em 1938; ‘Argélia’ em 1939; ‘À meia luz’ em 1945; e ‘Fanny’ em 1962 – faleceu em 1978 aos 78 anos)

James Cagney – ‘Anjos de cara suja’ (venceu um Oscar por ‘A canção da vitória’ em 1943; foi indicado por ‘Anjos de cara suja’ em 1939; e ‘Ama-me ou esquece-me’ em 1956 – faleceu em 1986 aos 86 anos)

Robert Donat – ‘A cidadela’ (venceu um Oscar por ‘adeus, Mr. Chips’ em 1940 – faleceu em 1958 aos 53 anos)

Leslie Howard – ‘Pigmaleão’ (indicado também por ‘Romance antigo’ em 1934 – faleceu em 1943 aos 50 anos)

 

Melhor Atriz

Bette Davis – ‘Jezebel’ (venceu 2 prêmios, por ‘Perigosa’ em 1936 e ‘Jezebel’ em 1939; foi indicada por ‘Escravos do desejo’ em 1934; ‘Vitória amarga’ em 1940; ‘A carta’ em 1941; ‘Pérfida’ em 1942; ‘A estranha passageira’ em 1943; ‘Vaidosa’ em 1945; ‘A malvada’ em 1951; ‘Lágrimas amargas’ em 1953; e ‘O que terá acontecido a Babe Jane?’ em 1963 – faleceu em 1989 aos 81 anos)

Fay Bainter – ‘Novos horizontes’ (venceu um Oscar por ‘Jezebel’ neste mesmo ano; foi indicada por ‘Infâmia’ em 1962 – faleceu em 1968 aos 74 anos)

Wendy Hiller – ‘Pigmaleão’ (venceu um Oscar em 1959 por ‘Vidas separadas’; foi indicada por ‘O homem que vendeu sua alma’ em 1967 – faleceu em 2003 aos 90 anos)

Norma Shearer – ‘Maria Antonieta’ (venceu por ‘A divorciada’ em 1930; foi indicada em 1930 por ‘Ébrios de amor’; ‘Uma alma livre’ em 1931; ‘A família Barrett’ em 1935; ‘Romeu e Julieta’ em 1937; e ‘Maria Antonieta’ em 1939 – faleceu em 1983 aos 80 anos)

Margaret Sullavan – ‘Três camaradas’ (única indicação – faleceu em 1960 aos 50 anos)

 

Melhor Ator Coadjuvante

Walter Brennan – ‘Romance do sul’ (venceu 3 prêmios, sempre de coadjuvante, por ‘Meu filho é meu rival’ em 1937; ‘Romance do sul’ em 1939; e ‘O galante aventureiro’ em 1941; ainda foi indicado em 1942 por ‘Sargento York’ em 1942 – faleceu em 1974 aos 80 anos)

John Garfield – ‘Quatro filhas’ (indicado 2 vezes, por ‘Quatro filhas’ em 1939 e ‘Corpo e alma’ em 1948 – faleceu em 1952 aos 39 anos)

Gene Lockhart – ‘Argélia’ (única indicação – faleceu em 1957 aos 65 anos)

Robert Morley – ‘Maria Antonieta’ (única indicação – faleceu em 1992 aos 84 anos)

Basil Rathbone – ‘Se eu fora rei’ (indicado também por ‘Romeu e Julieta’ em 1937 – faleceu em 1967 aos 75 anos)

 

Melhor Atriz Coadjuvante

Fay Bainter – ‘Jezebel’ (foi indicada neste mesmo ano como melhor atriz por ‘Novos horizontes’; e por ‘Infâmia’ em 1962 – faleceu em 1968 aos 74 anos)

Beulah Bondi – ‘Ingratidão’ (indicada também em 1937 por ‘Mulher sublime’ – faleceu em 1981 aos 91 anos)

Billie Burke – ‘Com sua excelência, o chofer’ (única indicação – faleceu em 1970 aos 85 anos)

Spring Byington – ‘Do mundo nada se leva’ (única indicação – faleceu em 1971 aos 84 anos)

Miliza Korjus – ‘A grande valsa’ (única indicação – faleceu em 1980 aos 71 anos)

 

Melhor História Original

‘Com os braços abertos’ - Eleanore Griffin (única indicação e vitória 1995 – faleceu em 1995 aos 91 anos) e Dore Schary (indicado por melhor roteiro por ‘Com os braços abertos’ em 1939; ‘Edison, o mago da luz’ em 1941; pelo documentário ‘The hoaxters’ em 1953; pelo curta-metragem em documentário e com 2 bobinas ‘A batalha de Gettysburg’ em 1956 – faleceu em 1980 aos 74 anos)

‘A epopeia do jazz’ - Irving Berlin (venceu um Oscar pela canção “White Christmas" de ‘Duas semanas de prazer’ em 1943; foi indicado por ‘Cheek to cheek’ por ‘O picolino’ em 1936; "Now It Can Be Told" de ‘A epopeia do jazz’ e "Change Partners and Dance with Me" por ‘Dance comigo’ em 1939; "I Poured My Heart Into a Song" de ‘Dúvidas de um coração’ em 1940; foi indicado pelo roteiro original de ‘Duas semanas de prazer’ em 1943; "You Keep Coming Back Like a Song" por ‘Romance inacabado’ em 1947; "Count Your Blessings Instead of Sheep" de ‘Natal branco’ em 1955 – faleceu em 1989 aos 101 anos)

‘Anjos de cara suja’ - Rowland Brown (indicado por ‘Caminhos do inferno’ em 1931 – faleceu em 1963 aos 65 anos)

‘Louca por música’ - Marcella Burke (única indicação) e Frederick Kohner (única indicação – faleceu em 1986 aos 80 anos)

‘Bloqueio’ - John Howard Lawson (única indicação – faleceu em 1977 aos 82 anos)

‘Piloto de teste’ - Frank Wead (indicado duplamente em 1939, por ‘Piloto de teste e ‘A cidadela’ – faleceu em 1947 aos 52 anos)

 

Melhor Roteiro

‘Pigmaleão’ - George Bernard Shaw (única indicação e vitória – faleceu em 1950 aos 94 anos), Ian Dalrymple (foi indicado por ‘A cidadela’ em 1939 – faleceu em 1989 aos 85 anos), Cecil Lewis (única indicação e vitória – faleceu em 1997 aos 98 anos) e W.P. Lipscomb (única indicação e vitória – faleceu em 1958 aos 70 anos)

‘Quatro filhas’ - Lenore J. Coffee (única indicação – faleceu em 1984 aos 87 anos) e Julius J. Epstein (venceu um Oscar por ‘Casablanca’ em 1944; foi indicado por ‘Quatro filhas’ em 1939; ‘Reencontro do amor’ em 1973; e ‘Amor e boemia’ em 1984 – faleceu em 2000 aos 91 anos)

‘A cidadela’ - Ian Dalrymple (venceu um Oscar por ‘Pigmaleão’ em 1939 – faleceu em 1989 aos 85 anos), Elizabeth Hill (única indicação – faleceu em 1978 aos 77 anos) e Frank Wead (indicado também por ‘Piloto de prova’ em 1939 – faleceu em 1947 aos 52 anos)

‘Com os braços abertos’ - John Meehan (indicado também por ‘A divorciada’ em 1930 – faleceu em 1954 aos 70 anos) e Dore Schary (venceu um Oscar pelo roteiro de ‘Com os braços abertos’ em 1939; foi indicado pela história de ‘Com os braços abertos’ em 1939; ‘Edison, o mago da luz’ em 1941; pelo documentário ‘The hoaxters’ em 1953; pelo curta-metragem em documentário e com 2 bobinas ‘A batalha de Gettysburg’ em 1956 – faleceu em 1980 aos 74 anos)

‘Do mundo nada se leva’ - Robert Riskin (venceu um Oscar por ‘Aconteceu naquela noite’ em 1935; foi indicado por ‘Dama por um dia’ em 1934; ‘O galante Mr. Deeds’ em 1937; ‘Do mundo nada se leva’ em 1939; e ‘Órfãos da tempestade’ em 1952 – faleceu em 1955 aos 58 anos)

 

Melhor Curta-metragem em Uma Bobina

‘That Mothers Might Live’

‘The Great Heart’ -

‘Timber Toppers’ -

 

Melhor Curta-metragem em Duas Bobinas

Declaração da independência’

‘Swingtime in the Movies’ -

‘They're Always Caught’ -

 

Melhor Trilha Sonora

‘A epopeia do jazz’ - Alfred Newman (venceu 9 prêmios, por ‘A epopeia do Jazz’, em 1939; ‘A vida é uma canção’, em 1941; ‘A canção de Bernadete’, em 1944; ‘E os anos passaram...’ em 1948; ‘Meu canção canta’, em 1953; ‘Sua excelência, a embaixatriz’, em 1954; ‘Suplício de uma saudade’, em 1956; ‘O rei e eu’, em 1957; e ‘Camelot’ em 1968; e foi indicado 36 vezes, por ‘O prisioneiro de Zenda’ e ‘O furacão’, em 1938; ‘O cowboy e a granfina’ e ‘Goldwyn Follies’, em 1939; por ‘O morro dos ventos uivantes’, ‘As chuvas estão chegando’, ‘Música, divina música’ e ‘O corcunda de Notredame’ em 1940; ‘A marca do Zorro’, em 1941; ‘Como era verde o meu vale’ e ‘Bola de fogo’ em 1942; ‘Minha namorada favorita’ e ‘O cisne negro’ em 1943; por ‘Turbilhão’, em 1944; por ‘Olhos travessos’ e ‘Wilson’ em 1945; ‘Corações enamorados’ e ‘As chaves do Reino’, em 1946; ‘Noites de verão’ em 1947; ‘Capitão de Castela’, em 1948; por ‘ When my baby smiles at me’ e ‘Na cova da serpente’ em 1949; pela canção "Through a Long and Sleepless Night" de ‘Falem os sinos’, em 1950;  por ‘A malvada’, em 1951; ‘Escândalos na Riviera’ e ‘Davi e Betsabá’, em 1952; por ‘O mundo da fantasia’, em 1955; ‘Papi pernilongo’, em 1956; ‘Anastácia, a princesa prometida’, em 1957; ‘No Pacífico sul’, em 1959; ‘O diário de Anne Frank’ e pela canção "The Best of Everything" de ‘Sob o signo do sexo’, em 1960;  ‘Flor de lótus’ em 1962; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; por ‘A maior história de todos os tempos’, em 1966; ‘Aeroporto’ em 1971 – faleceu em 1970 aos 69 anos)

‘Dance comigo’ - Victor Baravalle (única indicação – faleceu em 1939 aos 53 anos)

‘Tempestade sobre Bengala’ - Cy Feuer (indicado 6 vezes, por ‘Tempestade sobre Bengala’ em 1939; ‘She married a cop’ em 1940; ‘Desfile triunfal’ em 1941; ‘Ice-Capades’ em 1942; ‘Mercy Island’ em 1942; e como produtor do filme ‘Cabaret’ em 1973– faleceu em 2006 aos 95 anos)

‘Aí vai meu coração’ - Marvin Hatley (indicado 3 vezes, por ‘Uma luta de risos’ em 1938; e duplamente em 1939, por ‘A ceia dos veteranos’ e ‘aí vai meu coração’ – faleceu em 1986 aos 81 anos)

‘Feitiço do trópico’ - Boris Morros (indicado 3 vezes, por ‘O general morreu ao amanhecer’ em 1937; ‘Almas do sul’ em 1938 e ‘Feitiço do trópico’ em 1939 – faleceu em 1963 aos 72 anos)

‘Goldwyn Follies’ - Alfred Newman (ver acima)

‘Louca por música’ - Charles Previn (venceu por ‘Cem homens e uma menina’ em 1938; ‘Louco por música em 1939; ‘O primeiro amor’ em 1940; ‘Parada da primavera’ em 1941; ‘Ordinário, marche!’ em 1942; ‘Um raio de sol’ em 1943; ‘Viva a juventude!’ em 1945 – faleceu em 1973 aos 85 anos) e Frank Skinner (indicado 5 vezes, por ‘Louca por música’ em 1939; ‘A casa das sete torres’ em 1941; ‘Corações humanos’ em 1942; ‘As mil e uma noites’ em 1943; ‘sempre tua’ em 1944 – faleceu em 1968 aos 70 anos)

‘Jezebel’ - Max Steiner (venceu 3 prêmios, por ‘O delator’ em 1936; ‘A estranha passageira’ em 1943; e ‘Desde que partiste’ em 1945; foi indicado por ‘a patrulha perdida’ em 1935; ‘A divorciada’ em 1935; ‘O jardim de Allah’ em 1937; ‘Jezebel’ em 1939; ‘E o vento levou’ em 1940; ‘Vitória amarga’ em 1940; ‘A carta’ em 1941; ‘Sargento York’ em 1942; ‘A estranha passageira’ em 1943; ‘Casablanca’ em 1944; ‘As aventuras de Mark Twain’ em 1945; ‘Rapsódia azul’ em 1946; ‘Canção inesquecível’ em 1947; ‘Minha rosa silvestre’ em 1948; ‘Nossa vida com papai’ em 1948; ‘Belinda’ em 1949; ‘A filha de Satanás’ em 1950; ‘O gavião e a flecha’ em 1951; ‘O cantor de jazz’ em 1953; ‘O milagre de Fátima’ em 1953; ‘a nave da revolta’ em 1955; e ‘Qual será nosso amanhã?’ em 1956 – faleceu em 1971 aos 83 anos)

‘Flores da primavera’ - Morris Stoloff (venceu 3 prêmios, por ‘Modelos’ em 1945; ‘Sonhos dourados’ em 1947; ‘Sonho de amor’ em 1961; e foi indicado por ‘Horizonte perdido’ em 1938; ‘Flores da primavera’ em 1939; ‘Ao compasso do amor’ em 1942; ‘Mistério de um amor’ em 1942; ‘E a vida continua’ em 1943; ‘Canta coração’ e ‘Os comandos atacam de madrugada’ em 1944; ‘Endereço desconhecido’ em 1945; ‘O coração de uma cidade’ e ‘À noite sonhamos’ em 1946; ‘O trovador inolvidável’ em 1950; ‘a um passo da eternidade’ e ‘Os cinco mil dedos de Dr. T’ em 1954; ‘Melodia imortal’ em 1957; ‘Fanny’ em 1962 – faleceu em 1980 aos 81 anos) e Gregory Stone (única indicação – faleceu em 1991 aos 90 anos)

‘Canção de amor’ - Herbert Stothart (venceu um Oscar por ‘O mágico de Oz’ em 1940; e foi indicado por ‘Maria Antonieta’ e ‘Canção de amor’ em 1939; ‘A ponte de Waterloo’ em 1941; ‘O soldado de chocolate’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; ‘Madame Curie’ e ‘A filha do comandante’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; e ‘O vale da decisão’ em 1946 – faleceu em 1949 aos 63 anos)

‘Jovem do coração’ - Franz Waxman (venceu 2 prêmios, por ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951; e ‘Um lugar ao sol’ em 1952; foi indicado pela trilha original e melhor música por ‘Jovem no coração’ em 1939; ‘Rebeca, a mulher inesquecível’ em 1941; ‘Suspeita’ e ‘O médico e o monstro’ em 1942; ‘Um punhado de bravos’ em 1946; ‘Acordes do coração’ em 1947; ‘O cálice sagrado’ em 1955; ‘Uma cruz à beira do abismo’ em 1960; ‘Taras Bulba’ em 1963 – faleceu em 1967 aos 60 anos)

 

Melhor Canção original

"Thanks for the Memory" por ‘Folia a bordo’ - Ralph Rainger (venceu um Oscar pela canção “Thanks for the Memory" de ‘Folia a bordo’ em 1939; foi indicado pela canção "Faithful Forever" de ‘As aventuras de Gulliver’ em 1940 – faleceu em 1942 aos 41 anos) e Leo Robin (venceu um Oscar por "Thanks for the Memory" de ‘Folia a bordo’ em 1939; e foi indicado por "Whispers in the Dark" de ‘Artistas e modelos’ em 1938; "Faithful Forever" de ‘As aventuras de Gulliver’ em 1940; "So in Love" de ‘Um rapaz do outro mundo’ em 1946; "A Gal in Calico" de ‘Um sonho, uma canção’ em 1947; "This Is the Moment" de ‘A condessa se rende’ e "For Every Man There's a Woman" de ‘Casbah, o reduto da perdição’ em 1949; “Zing a Little Zong” de ‘Filhos esquecidos’ em 1953; "My Flaming Heart" de ‘Senhorita inocência’ em 1954 – faleceu em 1984 aos 84 anos)

"Always and Always" por ‘Manequim’ - Edward Ward (indicado outras 6 vezes, pela canção "Always and Always" de ‘Manequim’; ‘Pândega universitária’, ‘O sabichão’ e ‘Dona de seu destino’ em 1942; pela trilha e canção "Pennies for Peppino" de ‘Flying with the music’ em 1943 – faleceu em 1971 aos 71 anos), Chet Forrest (indicado 3 vezes, pelas canções de ‘Manequim’ em 1939; "It's a Blue World" de ‘Melodias do meu coração’ em 1941; e  "Pennies for Peppino” de ‘Voando com a música’ em 1943 – faleceu em 1999 aos 84 anos) e Bob Wright (indicado 3 vezes, pelas canções de ‘Manequim’ em 1939; "It's a Blue World" de ‘Melodias do meu coração’ em 1941; e  "Pennies for Peppino” de ‘Voando com a música’ em 1943 – faleceu em 2005 aos 90 anos)

"Change Partners" por ‘Dance comigo’ - Irving Berlin (venceu um Oscar pela canção “White Christmas" de ‘Duas semanas de prazer’ em 1943; foi indicado por ‘Cheek to cheek’ por ‘O picolino’ em 1936; "Now It Can Be Told" de ‘A epopeia do jazz’ e "Change Partners and Dance with Me" por ‘Dance comigo’ em 1939; "I Poured My Heart Into a Song" de ‘Dúvidas de um coração’ em 1940; foi indicado pelo roteiro original de ‘Duas semanas de prazer’ em 1943; "You Keep Coming Back Like a Song" por ‘Romance inacabado’ em 1947; "Count Your Blessings Instead of Sheep" de ‘Natal branco’ em 1955 – faleceu em 1989 aos 101 anos)

"The Cowboy and the Lady" por ‘O cowboy e a granfina’ - Lionel Newman (venceu por ‘Hello, Dolly! Em 1970; foi indicado mais 10 vezes, pela canção “The Cowboy and the Lady" de ‘O cowboy e a granfina’ em 1939; pela trilha de ‘De corpo e alma’ em 1951; pela canção "Never" de ‘A vênus de ouro’ em 1952; pela trilha de ‘O mundo da fantasia’ em 1955;  ‘O encanto de viver’ em 1957; ‘As noites de Mardi Grass’ em 1959; ‘Prece para um pecador’ em 1960; ‘adorável pecadora’ em 1961; ‘Em busca do prazer me 1966; ‘O fabuloso Dr Dolitle’ em 1968 – faleceu em 1989 aos 73 anos) e Arthur Quenzer (indicado também em 1939 por "Merrily We Live" por ‘Sua excelência, o chofer’ – faleceu em 1986 aos 80 anos)

"Dust" por ‘Sob as estrelas do Oeste’ - Johnny Marvin (única indicação – faleceu em 1944 aos 47 anos)

"Jeepers Creepers" por ‘Coragem a muque’ - Harry Warren (venceu 3 prêmios, pelas canções  "Lullaby of Broadway" de ‘Mordedoras de 1935; e "On the Atchison, Topeka and Santa Fe" de ‘As garçonetes de Harvey’ em 1947; e ‘You’ll never Know’ em 1944 por ‘Aquilo sim, era vida’; foi indicado por "Remember Me" de ‘O preço da fama’ em 1938; "Jeepers Creepers" de ‘Coragem a muque’ em 1939; "Down Argentine Way” de Serenata tropical’ em 1941; "Chattanooga Choo Choo" de ‘Explosão musical’ em 1942; "I've Got a Gal in Kalamazoo" de ‘Serenata azul’ em 1943; "Zing a Little Zong" de ‘Filhos esquecidos’ em 1953; "That's Amore" de ‘Sofrendo da bola’ em 1954; "An Affair to Remember” de ‘Tarde demais para esquecer’ em 1958 – faleceu em 1981 aos 87 anos) e Johnny Mercer (venceu 4 prêmios, pelas canções "On the Atchison, Topeka and Santa Fe" de ‘As garçonetes de Harvey’ em 1947; "In the Cool, Cool, Cool of the Evening" de ‘Órfãos da tempestade’ em 1952; "Moon River" de ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; "Days of Wine and Roses" de ‘Vício maldito’ em 1963; e foi indicado pelas canções "Jeepers Creepers" de ‘Coragem a muque’ em 1939; "Love of My Life" de ‘Amor da minha vida’ em 1941; "I'd Know You Anywhere" de ‘O palácio dos espíritas’ em 1941; "Blues in the Night" de ‘Uma canção para você’ em 1942; "Dearly Beloved" de ‘Bonita como nunca’ em 1943; "That Old Black Magic" de ‘Coquetel de estrelas’ em 1944; "My Shining Hour" de ‘Tudo por ti’ em 1944; "Accentuate the Positive" de ‘Tentação da sereia’ em 1946; "Something's Gotta Give" de ‘Papai Pernilongo’ em 1956; "The Facts of Life" de ‘O jogo proibido do amor’ em 1961; ‘Charade’ por ‘Charada’ em 1964; "The Sweetheart Tree" de ‘A corrida do século’ em 1966; pela trilha e canção "Whistling Away the Dark" de ‘Lili, minha adorável espiã’ em 1971; ‘Life Is What You Make It’ por ‘Ainda há fogo sob as cinzas’ em 1972– faleceu em 1976 aos 66 anos)

"Merrily We Live" por ‘Sua excelência, o chofer’ - Phil Charig (única indicação – faleceu em 1960 aos 57 anos) e Arthur Quenzer (indicado também em 1939 por "The Cowboy and the Lady" de ‘O cowboy e a granfina – faleceu em 1986 aos 80 anos)

"A Mist Over the Moon" por ‘The Lady Objects’ - Ben Oakland (única indicação – faleceu em 1979 aos 71 anos) e Oscar Hammerstein II (venceu 2 prêmios, por "The Last Time I Saw Paris" de ‘Se você fosse sincera’ em 1942; e "It Might as Well Be Spring" de ‘Corações enamorados’ em 1946; foi indicado em 1939 por ‘A mist over the moon’ por ‘The lady objects’; "All Through the Day" de Noites de verão’ em 1947; e "A Kiss to Build a Dream On" de ‘Amei e errei’ em 1952 – faleceu em 1960 aos 65 anos)

"My Own" por ‘Idade perigosa’ - Jimmy McHugh (foi indicado por "Lovely to Look At" por ‘Roberta’ em 1936; "My Own" de ‘Idade perigosa’ em 1939; "I'd Know You Anywhere" por ‘O palácio dos espíritas’ em 1941; ‘"Say a Prayer for the Boys Over There" de ‘Laços eternos’ em 1944; "I Couldn't Sleep a Wink Last Night" de ‘A lua a seu alcance’ em 1945 – faleceu em 1969 aos 75 anos) e Harold Adamson (foi indicado 5 vezes, pelas canções "Did I Remember" de ‘Suzy’ em 1937; "My Own" de ‘Idade perigosa’ em 1939; "Change of Heart" de ‘Nasce o amor’ em 1944; "I Couldn't Sleep a Wink Last Night” de ‘A lua a seu alcance’ de 1945; "An Affair to Remember" de ‘Tarde demais para esquecer’ em 1958 – faleceu em 1980 aos 73 anos)

"Now It Can Be Told" por ‘A epopeia do jazz’ - Irving Berlin (venceu um Oscar pela canção “White Christmas" de ‘Duas semanas de prazer’ em 1943; foi indicado por ‘Cheek to cheek’ por ‘O picolino’ em 1936; "Now It Can Be Told" de ‘A epopeia do jazz’ e "Change Partners and Dance with Me" por ‘Dance comigo’ em 1939; "I Poured My Heart Into a Song" de ‘Dúvidas de um coração’ em 1940; foi indicado pelo roteiro original de ‘Duas semanas de prazer’ em 1943; "You Keep Coming Back Like a Song" por ‘Romance inacabado’ em 1947; "Count Your Blessings Instead of Sheep" de ‘Natal branco’ em 1955 – faleceu em 1989 aos 101 anos)

 

Melhor Trilha Sonora Original

‘As aventuras de Robin Hood’ - Erich Wolfgang Korngold (indicado por ‘Meu reino por um amor’ em 1940 e ‘O gavião do mar’ em 1941 – faleceu em 1957 aos 60 anos)

‘Transpacífico’ - Robert Russell Bennett (indicado por ‘Oklahoma!’ em 1956 – faleceu em 1981 aos 87 anos)

‘Se eu fora rei’ - Richard Hageman (venceu por ‘No tempo das diligências’ em 1940/ foi indicado por ‘Se eu fora rei’ em 1939; ‘A longa viagem de volta’ e ‘A flama da liberdade’ em 1941; ‘Esta mulher me pertence’ em 1942; e ‘Tensão em Shangai’ em 1943 – faleceu em 1966 aos 83 anos)

‘A ceia dos veteranos’ - Marvin Hatley (indicado 3 vezes, por ‘Uma luta de risos’ em 1938; e duplamente em 1939, por ‘A ceia dos veteranos’ e ‘aí vai meu coração’ – faleceu em 1986 aos 81 anos)

‘Bloqueio’ - Werner Janssen (indicado 5 vezes, por ‘Bloqueio’ em 1939; ‘Eternamente tua’ em 1940; e triplamente em 1946, por ‘Amor à terra’, ‘A hipócrita’ e ‘Capitão Kidd’ – faleceu em 1990 aos 91 anos)

‘O Cowboy e a granfina’ - Alfred Newman (venceu 9 prêmios, por ‘A epopeia do Jazz’, em 1939; ‘A vida é uma canção’, em 1941; ‘A canção de Bernadete’, em 1944; ‘E os anos passaram...’ em 1948; ‘Meu canção canta’, em 1953; ‘Sua excelência, a embaixatriz’, em 1954; ‘Suplício de uma saudade’, em 1956; ‘O rei e eu’, em 1957; e ‘Camelot’ em 1968; e foi indicado 36 vezes, por ‘O prisioneiro de Zenda’ e ‘O furacão’, em 1938; ‘O cowboy e a granfina’ e ‘Goldwyn Follies’, em 1939; por ‘O morro dos ventos uivantes’, ‘As chuvas estão chegando’, ‘Música, divina música’ e ‘O corcunda de Notredame’ em 1940; ‘A marca do Zorro’, em 1941; ‘Como era verde o meu vale’ e ‘Bola de fogo’ em 1942; ‘Minha namorada favorita’ e ‘O cisne negro’ em 1943; por ‘Turbilhão’, em 1944; por ‘Olhos travessos’ e ‘Wilson’ em 1945; ‘Corações enamorados’ e ‘As chaves do Reino’, em 1946; ‘Noites de verão’ em 1947; ‘Capitão de Castela’, em 1948; por ‘ When my baby smiles at me’ e ‘Na cova da serpente’ em 1949; pela canção "Through a Long and Sleepless Night" de ‘Falem os sinos’, em 1950;  por ‘A malvada’, em 1951; ‘Escândalos na Riviera’ e ‘Davi e Betsabá’, em 1952; por ‘O mundo da fantasia’, em 1955; ‘Papi pernilongo’, em 1956; ‘Anastácia, a princesa prometida’, em 1957; ‘No Pacífico sul’, em 1959;  ‘O diário de Anne Frank’ e pela canção "The Best of Everything" de ‘Sob o signo do sexo’, em 1960;  ‘Flor de lótus’ em 1962; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; por ‘A maior história de todos os tempos’, em 1966; ‘Aeroporto’ em 1971 – faleceu em 1970 aos 69 anos)

‘Suez’ - Louis Silvers (venceu por ‘Uma noite de amor’ em 1935; foi indicado por ‘No velho Chicago’ em 1938; ‘Suez’ em 1939; e ‘O coração de um trovador’ em 1940 – faleceu em 1954 aos 64 anos)

‘Maria Antonieta’ - Herbert Stothart (venceu um Oscar por ‘O mágico de Oz’ em 1940; e foi indicado por ‘Maria Antonieta’ e ‘Canção de amor’ em 1939; ‘A ponte de Waterloo’ em 1941; ‘O soldado de chocolate’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; ‘Madame Curie’ e ‘A filha do comandante’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; e ‘O vale da decisão’ em 1946 – faleceu em 1949 aos 63 anos)

‘Jovem no coração’ - Franz Waxman (venceu 2 prêmios, por ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951; e ‘Um lugar ao sol’ em 1952; foi indicado pela trilha original e melhor música por ‘Jovem no coração’ em 1939; ‘Rebeca, a mulher inesquecível’ em 1941; ‘Suspeita’ e ‘O médico e o monstro’ em 1942; ‘Um punhado de bravos’ em 1946; ‘Acordes do coração’ em 1947; ‘O cálice sagrado’ em 1955; ‘Uma cruz à beira do abismo’ em 1960; ‘Taras Bulba’ em 1963 – faleceu em 1967 aos 60 anos)

‘A pequena do Exército’ - Victor Young (venceu um Oscar póstumo em 1957 por ‘A volta ao mundo em 80 dias’; foi indicado por ‘Piruetas do destino’ e ‘A pequena do exército’ em 1939; teve 4 indicações em 1940, por ‘A grande conquista’, ‘As aventuras de Gulliver’, ‘Conflito de duas almas’ e ‘Terra abençoada’; em 1941 teve outras 4 indicações, por ‘Legião de heróis’, ‘Comando negro’, ‘A amazona de Tucson’ e ‘Levanta-te, meu amor’; em 1942 foi indicado por ‘A porta de ouro’; em 1943; ‘Por quem os sinos dobram?’ em 1944; por ‘Ela e o secretário’, ‘A jogadora’ e ‘Tigres voadores’;  em 1946 foi indicado pela trilha e canção "Love Letters" de ‘Um amor em cada vida’; em 1949 por ‘A valsa do imperador’; em 1950 pela trilha e canção "My Foolish Heart" de ‘Meu maior amor’; em 1951 por ‘Sansão e Dalila’; em 1957 pela canção "Written on the Wind" de ‘Palavras ao vento’ – indicação póstuma – faleceu em 10/11/1956 aos 56 anos)

‘Piruetas do destino’ - Victor Young (ver acima)

 

Melhor Mixagem de Som

‘O Cowboy e a granfina’ – Thomas T. Moulton - United Artists

‘Do mundo nada se leva’ - John P. Livadary - Columbia

‘Sua excelência, o chofer’ - Elmer Raguse - Hal Roach

‘Canção de amor’ - Douglas Shearer - M-G-M

‘Se eu fora rei’ – Loren L. Ryder - Paramount

‘A pequena do Exército’ – Republic - Charles L. Lootens

‘Que papai não saiba’ – RKO - James Wilkinson (única indicação) 

‘Suez’ - Edmund H. Hansen - 20th Century Fox

‘Idade perigosa’ - Bernard B. Brown - Universal

‘Quatro filhas’ - Nathan Levinson - Warner Brothers

 

Melhor Direção de Arte

‘As aventuras de Robin Hood’ - Carl Jules Weyl (indicado por ‘Missão em Moscou’ em 1944 – faleceu em 1948 aos 57 anos)

‘Goldwyn Follies’ - Richard Day (venceu 7 prêmios, por ‘O anjo das trevas’, em 1936; ‘Fogo de outono’, em 1937; ‘Como era verde meu vale’, em 1942; ‘Minha namorada favorita’, em 1943; ‘Isto acima de tudo’, em 1943; ‘Uma rua chamada pecado’, em 1952; ‘Sindicato de ladrões’, em 1955; e foi indicado outras 12 vezes, por ‘Whoopee!’ em 1931; ‘Médico e amante’, em 1932; ‘As aventuras de Cellini’, em 1935; ‘Beco sem saída’, em 1938; ‘Goldwyn Follies’, em 1939; ‘Serenata Tropical’, em 1941; ‘A bela Lillian Russell’, em 1941; ‘sangue e areia’, em 1942; ‘O fio da navalha’, em 1947; ‘Joana D´Arc’, em 1949; ‘Hans Christian Andersen’, em 1953; ‘A maior história de todos os tempos’, em 1966; e ‘Tora! Tora! Tora!’ em 1971 – faleceu em 1972 aos 76 anos)

‘Se eu fora rei’ - Hans Dreier (venceu 3 prêmios, por ‘Gaivota negra’ em 1946; ‘Sansão e Dalila’ e ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951. Foi indicado duplamente em 1930, por ‘Alvorada do amor’ e O rei vagabundo’; ‘Alta traição’ na outra cerimônia de 1930; ‘Adeus às armas’ em 1934; ‘Lanceiros da Índia’ em 1936; ‘Almas no mar’ em 1938; ‘Se eu fora rei’ em 1939; ‘Beau geste’ em 1940; duplamente indicado em 1941 por ‘Legião de heróis’ e ‘Levanta-te, meu amor!’;  ‘A porta de ouro’ em 1942; duplamente indicado em 1943, por ‘Vendaval de paixões’ e ‘Ela e o secretário’; também duplamente indicado em 1944 por ‘Por quem os sinos dobram?’ e ‘Cinco covas no Egito’; em 1945 também foi indicado 2 vezes, por ‘A mulher que não sabia amar’ e ‘Sem tempo para amar’; em 1946 também recebeu 2 indicações, vencendo uma delas, e sendo indicado por ‘Um amor em cada vida’; e ‘Flor do lodo’ em 1947 – faleceu em 1966 aos 81 anos) e John B. Goodman (venceu por ‘O fantasma da ópera’ em 1944; foi indicado por ‘Se eu fora rei’ em 1939; ‘Indomável’ em 1943; ‘Climax’ em 1945 – faleceu em 1991 aos 89 anos)

‘Maria Antonieta’ - Cedric Gibbons (venceu outros 10 prêmios, por ‘A ponte de São Luís Rey’ em 1930;  ‘A viúva alegre’ em 1935;  ‘Orgulho e preconceito’ em 1941; ‘Flores do pó’ em 1942; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘Quatro destinos’ em 1950; ‘Sinfonia de Paris’ em 1952; ‘Júlio César’ em 1954; ‘Marcado pela sarjeta’ em 1957; foi indicado por ‘A rival da esposa’ em 1934; ‘Romeu e Julieta’ em 1937; ‘O grande Ziegfeld’ em 1937; ‘O romance de Madame Waleska’ em 1938; ‘Maria Antonieta’ em 1939;  ‘O mágico de Oz’ em 1940; ‘Divino tormento’ em 1941; ‘De mulher para mulher’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; ‘A filha do comandante’ e ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘A mocidade é assim mesmo’ e ‘O retrato de Dorian Gray’ em 1946; ‘Madame Bovary’ em 1950; ‘Bonita e valente’ e ‘Danúbio vermelho’ em 1951; ‘Cedo para beijar’  e ‘Quo Vadis’ em 1952; ‘A viúva alegre’ em 1953; ‘Assim estava escrito’ em 1953; ‘A rainha virgem’ em 1954; ‘A história de 3 amores’ e ‘Lili’ em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’ e ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘Eu chorarei amanhã’ em 1956; ‘Sementes de violência’ em 1956; ‘Sede de viver’ em 1957 – faleceu em 1960 aos 67 anos)

‘Boêmio encantador’ - Stephen Goosson (venceu por ‘Horizonte perdido’ em 1938; foi indicado por ‘Fantasias de 1980; ‘Boêmio encantador’ em 1939; ‘Pérfida’ em 1942; e ‘Aladin e a princesa de Bagdá’ em 1946 – faleceu em 173 aos 84 anos) e Lionel Banks (indicado 7 vezes, por ‘Boêmio encantador’ em 1939; ‘A mulher faz o homem’ me 1940; ‘A amazona de Tucson’ em 1941; ‘Mistério de uma mulher’ em 1942; ‘E a vida continua’ em 1943; ‘Modelos’ e ‘Endereço desconhecido’ em 1945 – faleceu em 1950 aos 48 anos)

‘Sua excelência, o chofer’ - Charles D. Hall (indicado por ‘Capitão Fúria’ em 1940 – faleceu em 1970 aos 81 anos)

‘A epopeia do jazz’ - Bernard Herzbrun (única indicação – faleceu em 1964 aos 72 anos) e Boris Leven (venceu 1 Oscar por ‘Amor, sublime amor’, em 1962; e foi indicado outras 7 vezes, por ‘A epopeia do jazz’, em 1939; ‘Tensão em Xangai’, em 1943; ‘Assim caminha a humanidade’, em 1957; ‘A noviça rebelde’, em 1966; ‘O caminhoneiro de Youn-Tsé’, em 1967; ‘a estrela’, em 1969; ‘O enigma de Andrômeda’, em 1972; e ‘A cor do dinheiro’ em 1987 – faleceu em 1986 aos 78 anos)

‘Louca por música’ - Jack Otterson (foi indicado 8 vezes, por ‘O grande bruto’ em 1937; ‘O amor é uma delícia’ em 1938; ‘Louco por música’ em 1939; ‘O primeiro amor’ em 1940; ‘’Os garotos de Syracusa’ em 1941;’Paixão fatal’ em 1942; ‘As mil e uma noites’ e ‘Indomável’ em 1943 – faleceu em 1991 aos 86 anos)

‘Dance comigo’ - Van Nest Polglase (indicado 6 vezes, por ‘A alegre divorciada’ em 1935; ‘O picolino’ em 1936; ‘Dance comigo’ em 1939; ‘Duas vidas’ em 1940; ‘Minha esposa favorita’ em 1941; e ‘Cidadão Kane’ em 1942 – faleceu em 1968 aos 70 anos)

‘Argélia’ - Alexander Toluboff (indicado 3 vezes, por ‘Vogues de Nova Iorque’ em 1938; ‘Argélia’ em 1939; e ‘No tempo das diligências’ em 1940 – faleceu em 1940 aos 58 anos)

‘As aventuras de Tom Sawyer’ - Lyle R. Wheeler (venceu 5 prêmios, por ‘E o vento levou’ em 1940; ‘Ana e o rei de Sião’ em 1947; ‘O manto sagrado’ em 1954; ‘O rei e eu’ em 1957; e ‘O diário de Ane Frank’ em 1960; foi indicado por ‘O prisioneiro de Zenda’ em 1938; ‘As aventuras de Tom Sawyer’ em 1939; ‘Rebeca, a mulher inesquecível’ em 1941; ‘Laura’ em 1945; ‘Amar foi minha ruína’ em 1946; ‘Débil é a carne’ em 1948; ‘Falam os sinos’ em 1950; ‘A malvada’ em 1951; ‘Escândalos na Riviera’ em 1952; ‘Davi e Betsabá’ em 1952; ‘Terrível suspeita’ e ‘Horas intermináveis’ em 1952; ‘Viva Zapata’ e ‘As neves do Kilimanjaro’ e ‘’Eu te matarei, querida!’ em 1953; ‘Titanic’ e ‘O destino me persegue’ em 1954; ‘Desirrè, o amor de Napoleão’ em 1955; ‘Papai pernilongo’ e Tarde demais para esquecer’ em 1956; ‘Alma rebelde’ em 1957; ‘Um certo sorriso’ em 1959; ‘Jornada ao centro da Terra’ em 1960; e ‘O cardeal’ em 1964 – faleceu em 1990 aos 84 anos)

 

Melhor Fotografia

‘A grande valsa’ - Joseph Ruttenberg (venceu 4 prêmios, por ‘A grande valsa’ em 1939; Rosa da esperança’ em 1943; ‘Marcado pela sarjeta’ em 1957; e ‘Gigi’ em 1959; foi indicado por ‘A ponte de Waterloo’ em 1941; ‘O médico e o monstro’ em 1942; ‘Madame Curie’ em 1944; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Júlio César’ em 1954; ‘Disque Butterfield 8’ em 1961 – faleceu em 1983 aos 93 anos)

‘Sua excelência, o chofer’ – Norbert Brodine (indicado também por ‘Os homens rãs’ em 1952 – faleceu em 1970 aos 73 anos)

‘Que papai não saiba’ - Robert De Grasse (única indicação – faleceu em 1971 aos 70 anos)

‘Jezebel’ - Ernest Haller (venceu 1 Oscar por ‘...E o vento levou’ em 1940; e foi indicado outras 5 vezes, por ‘Jezebel’ em 1939; ‘Tudo isto e o céu também’ em 1941; ‘Alma em suplício’ em 1946; ‘O gavião e a flecha’ em 1951; ‘O que aconteceu com Baby Jane?’ em 1963; ‘Uma voz nas sombras’ em 1964 – faleceu em 1970 aos 74 anos)

‘Argélia’ - James Wong Howe (venceu 2 prêmios, por ‘A rosa tatuada’, em 1956; e ‘O Indomado’, em 1964; e foi indicado outras 7 vezes, por ‘Argélia’ em 1939; ‘O libertador’, em 1941; ‘Em cada coração um pecado’, em 1943; ‘Estrela do norte’, em 1944; ‘Águias americanas’ em 1944; ‘O homem do braço de ouro’, em 1959; ‘O segundo rosto’ em 1967; ‘Funny lady’ em 1976 – faleceu em 1976 aos 76 anos)

‘Suez’ - J. Peverell Marley (indicado também por ‘Nossa vida com papai’ em 1948 – faleceu em 1964 aos 62 anos)

‘A pequena do exército’ - Ernest Miller (única indicação – faleceu em 1957 aos 72 anos) e Harry J. Wild (única indicação – faleceu em 1961 aos 59 anos)

‘Lafite, o corsário’ - Victor Milner (venceu um Oscar por ‘Cleópatra’ em 1935; foi indicado por ‘Alvorada do amor’ em 1930; ‘As cruzadas’ em 1936; ‘O general morreu ao amanhecer’ em 1937; ‘Lafite, o corsário’ em 1939; ‘Legiões de heróis’ em 1941; ‘Vendaval de paixões’ em 1943; e ‘Almas em fúria’ em 1951 – faleceu em 1972 aos 78 anos)

‘Jovem de coração’ - Leon Shamroy (venceu 4 prêmios, por ‘O cisne negro’ em 1943; ‘Wilson’ em 1945; ‘Amar foi minha ruína’ em 1946; ‘Cleópatra’ em 1964; foi indicado por ‘Jovem no coração’, em 1939; ‘Serenata tropical’ em 1941; ‘Dez cavalheiros de West Point’ em 1943; ‘O favorito dos Borgias’ em 1950; ‘Davi e Betsabá’ em 1952; ‘As neves do Kilimanjaro’ em 1953; ‘O manto sagrado’ em 1954; ‘O egípcio’ em 1955; ‘Trade demais para esquecer’ em 1956; ‘O rei e eu’ em 1957; ‘No sul do Pacífico’ em 1959; ‘Porgy e Bess’ em 1960; ‘O cardeal’ em 1964; e ‘agonia e êxtase’ em 1966– faleceu em 1974 aos 72 anos)

‘Louca por música’ - Joseph A. Valentine (venceu um Oscar por ‘Joana D´Arc’ em 1949; foi indicado por ‘Asas sobre Honolulu’ em 1938; ‘Louca por música’ em 1939; e ‘Parada da primavera’ em 1941 – faleceu em 1949 aos 48 anos)

‘Do mundo nada se leva’ - Joseph Walker (ganhou o Prêmio Gordon E. Sawyer em 1982; foi indicado 3 vezes, por ‘Do mundo nada se leva’ em 1939; ‘Que espere o céu’ em 1942; ‘Sonhos dourados’ em 1947 – faleceu em 1985 aos 92 anos)

 

Melhor Montagem

‘As aventuras de Robin Hood’ - Ralph Dawson (venceu 3 prêmios, por ‘Sonhos de uma noite de verão’ em 1936; ‘Adversidade’ em 1937; e ‘As aventuras de Robin Hood’ em 1939; e foi indicado por ‘Um fio de esperança’ em 1955 – faleceu em 1962 aos 65 anos)

‘A grande valsa’ - Tom Held (indicado duplamente em 1939 por ‘Piloto de provas’ e ‘a grande valsa’ – faleceu em 1962 aos 72 anos)

‘Piloto de provas’ - Tom Held (indicado duplamente em 1939 por ‘Piloto de provas’ e ‘a grande valsa’ – faleceu em 1962 aos 72 anos)

‘Do mundo nada se leva’ - Gene Havlick (venceu um Oscar por ‘Horizonte perdido’ em 1938; e foi indicado 2 vezes, por ‘Do mundo nada se leva’ em 1939; e ‘A mulher faz o homem’ em 1940 – faleceu em 1959 aos 65 anos)

‘A epopeia do jazz’ - Barbara McLean (venceu um Oscar por ‘Wilson’ em 1945; foi indicada por ‘Os implacáveis’ em 1936; ‘Lloyd´s of London’ em 1937; ‘A epopeia do jazz’ em 1939; ‘E as chuvas chegaram’ em 1940; ‘A canção de Bernadete’ em 1944; ‘A malvada’ em 1951 – faleceu em 1996 aos 92 anos)

 

Melhor Animação em Curta-metragem

‘Ferdinando, o touro’ – Walt Disney (ganhou um Prêmio Honorário pela criação do Mickey Mouse em 1932; outro Prêmio Honorário pela criação do desenho animado em longa-metragem ‘Branca de neve e os sete anões’ em 1939; Prêmio Honorário pela realização do filme ‘Fantasia’ em 1942; Prêmio Irving G. Thalberg em 1942; venceu 22 prêmios, por ‘Flores e árvores’ em 1932; ‘Os três porquinhos’ em 1934; ‘A tartaruga e a lebre’ em 1935; ‘Três gatinhos órfãos’ em 1936; ‘Primo da roça’ em 1937; ‘O velho moinho’ em 1938; ‘Ferdinando o Touro’ em 1939; ‘O patinho feito’ em 1940; ‘Me dê uma pata’ em 1942; ‘A face do Fuher’ em 1943; ‘Seal Island’ em 1949; ‘O vale do castor’ em 1951; ‘Nature's Half Acre’ em 1952; ‘Water birds’ em 1953;  ‘O deserto vivo’, ‘O esquimó do Alaska’, ‘Bear country’ e ‘Toot Whistle Plunk and Boom’, todos em 1954; ‘A planície imensa’ em 1955; ‘Men Against the Arctic’ em 1956; ‘Grand Canyon’ em 1959; ‘Ursinho Puff e o dia chuvoso’ em 1969; foi indicado por ‘Pai de órfãos’ em 1932; ‘Arranhando o céu’ em 1934; ‘A flecha do amor’ em 1936; ‘Bons escoteiros’, ‘Mamãe Ganso’ e ‘O alfaiatezinho valente’ em 1939; ‘Como treinar um pointer’ em 1940; ‘Truant Officer Donald’ em 1942; ‘The New Spirit’ e ‘The Grain That Built a Hemisphere’ em 1943; ‘Reason and Emotion’ em 1944; ‘Como jogar futebol’ em 1945; ‘O crime de Donald ‘me 1946; ‘Squatter's Rights’ em 1947; ‘Pluto's Blue Note’ em 1948; ‘Chip an' Dale’ em 1948; ‘Tea for Two Hundred’ em 1949; ‘Mickey e a foca’ em 1949; ‘Guerra de brinquedos’ em 1950; ‘Cordeiro, o Leão Medroso’ em 1952; ‘Ben e eu’ em 1954; ‘Rugged Bear’ em 1954; ‘Siam’ em 1955; ‘Pigs is pigs’ em 1955; ‘Suíça’ em 1956; ‘No hunting’ em 1956; ‘Samoa’ em 1957; ‘A verdade sobre mamãe Ganso’ em 1958; ‘Paul Gunyan’ em 1959; ‘Donald no país da matemática’ em 1960; ‘Mistérios nas profundezas’ em 1960; ‘A arca de Noé’ em 1960; ‘Islands of the Sea’ e ‘Golias II’ em 1961; ‘Aquamania’ em 1962; ‘A Symposium on Popular Songs’ em 1963; ‘produtor de ‘Mary Poppins’ em 1965 – faleceu em 1966 aos 65 anos)

‘O alfaiatezinho valente’ – Walt Disney (ver acima)

‘Bons escoteiros’ – Walt Disney (ver acima)

‘Mamãe Ganso vai a Hollywood’ – Walt Disney (ver acima)

‘Hunky and Spunky’ – Fleischer Studios

 

Prêmio Juvenil

Deanna Durbin - Em sua infância, não havia sinais óbvios de que um dia ela seria uma atração de bilheteria maior do que Shirley Temple. Renomeada Deanna Durbin para fins de show business, aos 21 anos ela era a estrela feminina mais bem paga do mundo. Seus principais filmes foram ‘Três Pequenas do Barulho’ (1936), ‘Louca por Música’ (1938) e ‘Idade Perigosa’ (1938). Fez teste para ser a Dorothy de ‘O mágico de Oz’. Tentou fazer a voz de Branca de Neve em ‘Branca de Neve e os Sete Anões’ (1937), de Walt Disney, mas o próprio Disney a rejeitou, alegando que ela parecia "madura demais". Ela tinha 14 anos na época. Aos 18 anos, sua renda era de US$ 250.000 por ano. Sua voz era frequentemente descrita como "natural e bonita" e sua versão de "One Fine Day" de ‘Madame Butterfly’, tornou-se um clássico. Deanna era uma estrela de Hollywood em todos os sentidos. Havia bonecas e vestidos Deanna Durbin. Uma empresa de engenharia nomeou sua casa dos sonhos em sua homenagem. Seu primeiro beijo na tela foi descrito em uma manchete em todo o continente. Aos 21 anos, ela era a mulher mais bem paga dos Estados Unidos e a estrela de cinema mais bem paga do mundo. O que torna a história de Deanna Durbin diferente é que ela nunca se sentiu confortável com a adulação. Quando ela estava no topo de sua carreira como atriz e cantora principal de Hollywood, ela virou as costas para esse mundo e deteve-se em uma vida de reclusão. Seus dois primeiros casamentos fracassaram e, antes de se casar com seu terceiro marido, o diretor Charles David, ela impôs uma condição: ele tinha que prometer que ela poderia ter o que ela ansiava - "a vida de ninguém". Sua reclusão é incompleta. Ela morava na vila francesa de Neauphlé-le-Château e por mais de 35 anos resistiu a todas as abordagens das empresas cinematográficas. Seu marido disse aos jornalistas que " Mario Lanza implorou por anos para que ela fizesse um filme com ele. Mas ela nunca mais voltará à essa vida". Ela concedeu apenas uma entrevista desde 1949 ao historiador de cinema David Shipman em 1983. Faleceu em 2013 aos 91 anos.

Mickey Rooney - Mickey Rooney nasceu Joe Yule Jr. em 23 de setembro de 1920 no Brooklyn, Nova York. Ele subiu ao palco pela primeira vez quando criança no ato de vaudeville de seus pais aos 17 meses de idade. Ele fez sua primeira aparição no cinema em 1926. No ano seguinte, ele interpretou o personagem principal no primeiro curta-metragem de Mickey McGuire. Foi nesta popular série de filmes que ele assumiu o nome artístico de Mickey Rooney. Rooney alcançou novos patamares em 1937 com ‘A Family Affair’, o filme que apresentou o país a Andy Hardy, o popular adolescente americano. Este querido personagem apareceu em cerca de 20 filmes e ajudou a fazer de Rooney a estrela de bilheteria em 1939, 1940 e 1941. Rooney também provou ser um excelente ator dramático como um delinquente em ‘Com os Braços Abertos’ (1938), estrelado por Spencer Tracy. Juntando-se a Judy Garland, Rooney também apareceu em uma série de musicais, incluindo ‘Sangue de Artista’ (1939), o primeiro adolescente a ser indicado ao Oscar de Melhor Ator em um papel principal, ‘O Rei da Alegria’ (1940), ‘Calouros na Broadway’ (1941) e ‘Louco por Saias’ (1943). Ele e Garland imediatamente se tornaram melhores amigos. "Não éramos apenas um time, éramos mágicos", disse Rooney uma vez. Nessa época também apareceu com Elizabeth Taylor no já clássico ‘A Mocidade é Assim Mesmo’ (1944). Rooney ingressou no serviço militar no mesmo ano, onde ajudou a entreter as tropas e trabalhou na Rede das Forças Armadas Americanas. Retornou a Hollywood após 21 meses em ‘A Paixão de Andy Hardy’ (1946), fez um remake de um filme de Robert Taylor, ‘Delirante’ (1932) chamado ‘Punhos de Ouro’ (1947) e interpretou o compositor Lorenz Hart em ‘Minha Vida é uma Canção’ (1948). Ele também apareceu em ‘Bonequinha de Luxo’ (1961), estrelado por Audrey Hepburn e George Peppard. Rooney interpretou o vizinho japonês de Hepburn, Sr. Yunioshi. Um sinal dos tempos, Rooney desempenhou o papel de alívio cômico que mais tarde se arrependeu de sentir que o papel era ofensivo. Ele mais uma vez mostrou seu incrível alcance no papel dramático de um treinador de boxe com Anthony Quinn e Jackie Gleason em ‘Réquiem Para um Lutador’ (1962). No final dos anos 1960 e 1970, Rooney mostrou ao público e à crítica porque ele era uma das estrelas mais duradouras de Hollywood. Ele teve um desempenho impressionante no filme de Francis Ford Coppola de 1979, ‘O Corcel Negro’ (1979), que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. Ele também subiu ao palco em 1979 em ‘Sugar Babies’ com Ann Miller, e foi nomeado para um Tony Award. Durante esse tempo, ele também interpretou o Mágico em ‘The Wonderful Wizard of Oz’ com Eartha Kitt no Madison Square Garden, em Nova York, que também teve um sucesso nacional. Rooney apareceu em quatro séries de televisão: ‘The Mickey Rooney Show’ (1954) (1954-1955), uma comédia sitcom em 1964 com Sammee Tong chamado Mickey, ‘One of the Boys’ em 1982 com Dana Carvey e Nathan Lane, e ‘As aventuras de Garanhão Negro’ (1990) de 1990-1993. Em 1981, Rooney ganhou um prêmio Emmy por sua interpretação de um homem com deficiência mental em ‘Bill’ (1981). A aclamação da crítica continuou a fluir para o veterano, com Rooney recebendo um Oscar Honorário "em reconhecimento aos seus 60 anos de versatilidade em uma variedade de performances cinematográficas memoráveis". Mais recentemente, atuou em filmes como ‘Uma Noite no Museu’ (2006) com Ben Stiller e ‘Os Muppets, o retorno’ (2011) com Amy Adams e Jason Segel. Sua primeira esposa foi uma das mulheres mais bonitas de Hollywood, a atriz Ava Gardner. Mickey se separou permanentemente de sua oitava esposa Jan em junho de 2012. Em 2011, Rooney apresentou acusações de abuso e fraude contra o enteado Christopher Aber e a esposa de Aber. A pedido de Rooney, o Tribunal Superior emitiu uma ordem de restrição contra os Aber exigindo que ficassem a 100 metros de Rooney, assim como o outro filho de Mickey, Mark Rooney, e a esposa de Mark, Charlene. Pouco antes, Rooney reuniu forças para quebrar seu silêncio e apareceu perante o Senado em Washington DC contando sua própria história de abuso comovente em um esforço para viver uma vida pacífica e plena e ajudar outras pessoas que podem estar sofrendo da mesma forma em silêncio. Com uma carreira cinematográfica que durou de 1926 a 2015, ele tem a carreira mais longa da história do cinema, superando Lillian Gish, cuja carreira durou de 1912-1987. A carreira de Carla Laemmle durou de 1925 a 2015. Os 339 créditos cinematográficos de Rooney abrangem dez décadas consecutivas: 1920-2010. Os 17 créditos cinematográficos de Laemmle incluem uma pausa de 1939 a 2010 (exceto por um vídeo curto em 2001). A partir de 2007, ele foi o único ator sobrevivente a aparecer em filmes mudos e ainda continuar a atuar em filmes no século XXI. Sua estreia no cinema foi no filme ‘Not to Be Trusted’ (1926), quando tinha quatro anos. Faleceu em 6 de abril de 2014.

 

Prêmio Honorário

Arthur Ballpela imensa contribuição no aperfeiçoamento da técnica em cores nos filmes.

Walt Disneypela realização do longa-metragem de animação em technicolor ‘Branca de Neve e os sete anões’.

Harry M. Warnerem reconhecimento ao reviço patriótico na produção de documentários de curta-metragem sobre a guerra.

 

Prêmios Especiais

Pela produção em cores: ‘Canção de amor’ da MGM

Pelos efeitos especiais de ‘Lobos do norte’ da Paramount Pictures

 

Prêmio Irving G. Thalberg

Hall B. Wallis

Daryl F. Zanuck

David O. Selznick

Hunt Stromberg

Joe Pasternack

Samuel Goldwyn

Walter Wanger

 

Bibliografia:

- site: www.atocinematografico.blogspot.com

- site: www.wikipedia.com

- site: www.imdb.com

- site: www.filmenow.com

- site: www.ontemnatv.com.br

- site: www.osmusicaisdomundo.blogspot.com

- site: www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com

Livros:

- FILHO, Rubens Ewald. O Oscar e eu. 2003.

- OSBORNE, Robert. 85 anos de Oscar.

-ALBAGLI, Fernando. Tudo sobre o Oscar. 2003.

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