Oscar 1940 - O melhor ano do Oscar
1 2ª O S C A R
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A
cerimônia que comemorou o 12ª aniversário da Academia de Artes e Ciências
aconteceu no dia 29 de fevereiro de 1940, no salão lendário, Coconut Grove, do
Ambassador Hotel, em Los Angeles.
Foi a
primeira vez que Bob Hope apresentou a cerimônia, tornando-se, com o tempo,
mestre de cerimônias 19 vezes. Entre os apresentadores figuraram Mickey Rooney,
Mervyn LeRoy, Sinclair Lewis, Basil O´Connor, Walter Wanger, Fay Bainter e
Spencer Tracy. Foi também a primeira vez que mais de um filme recebeu 10 ou
mais indicações. A grandiosa produção ‘...E o vento levou’ recebeu 13
indicações e ‘A mulher faz o homem’ foi nomeada em 11 categorias. Além dessas,
‘O morro dos ventos uivantes’ recebeu 8 e ‘No tempo das diligências’ e ‘Adeus,
Mr. Chips’ 7 cada uma.
Este
ano foi considerado o melhor ano do Oscar em termos de qualidade de produção
dos filmes indicados. Entre os grandes que foram lembrados, além dos já
mencionados, podemos citar ‘O mágico de Oz’, ‘Ninotchka’, ‘Duas vidas’, ‘Sangue
de artista’, E as chuvas chegaram’, ‘Meu reino por um amor’ e ‘Vitória amarga’.
Recentemente
vimos uma grande polêmica devido à remoção do filme ‘...E o vento levou’ do
catálogo da HBO MAX por causa de sua forma de tratar a escravização. Polêmicas
à parte, o filme é um retrato da vida sulista americana na época da Guerra da
Secessão dos EUA. Se é um retrato ele tem que ser fiel à cultura e história. Se
havia racismo, deve mostrar o racismo; se havia discriminação e formas
diferentes de tratamento, deve mostrá-las também. Além disso, é imperioso
lembrar que os EUA na época da produção e lançamento do filme, passava por uma
política segregacionista fundamentalista, racista e asquerosa, que durou muito
tempo, e até hoje vemos consequências disso na sociedade americana. Um fato
muito importante ocorreu na cerimônia com a vencedora do Oscar de melhor atriz
coadjuvante, a negra Hattie McDaniel. Negros eram proibidos de entrar no
teatro, e depois de muita confusão e discussão, a autorizaram a receber o
prêmio.
Há uma
crítica no site papo de cinema, que aqui transcrevo: “Tudo em ‘...E o Vento Levou’
é superlativo. Desde sua temática grandiosa, passando pelo seu tempo de
duração, seus prêmios, sua polpuda bilheteria e os milhões de espectadores que
carregou para os cinemas. Mas o que fez com que essa produção assinada pelo
visionário David O. Selznick e dirigida por Victor Fleming fosse esse sucesso
retumbante? Claro que não existe apenas uma resposta. O fato do livro de
Margaret Mitchell ter sido um best seller e gerar bastante expectativa
sobre sua adaptação foi um dos pontos, certamente. Na época, todos queriam
saber quem interpretaria Scarlett O’Hara e Rhett Butler, os amados
protagonistas da trama, e como seria transportada a quilométrica história do
casal, com a guerra civil norte-americana como pano de fundo. O resultado foi
uma produção complicada, porém primorosa, que até hoje mantém seu status de
clássico absoluto. Adaptado para o cinema por Sidney Howard, ‘...E O Vento
Levou’ conta a história da mimada Scarlett O'Hara (Vivien Leigh), filha de
ricos proprietários de terra no Sul dos Estados Unidos, dona de beleza e
esperteza ímpares. Todos os homens do local desejam aquela jovem – porém, ela
tem olhos apenas para Ashley Wilkes (Leslie Howard), corajoso e certinho bom
partido. O problema é que seu amado já está com casamento arranjado com a bela
e bondosa Melanie (Olivia de Havilland), o que não impedirá Scarlett de
investir em um relacionamento com Ashley. Nem a presença do aventureiro Rhett
Butler (Clark Gable) faz com que a moça esqueça o seu objeto de afeto. Com o
estouro da Guerra Civil norte-americana, os homens partem para o conflito
deixando suas mulheres para trás. Casada às pressas com um pretendente sem
importância, Scarlett logo se vê viúva e nada pronta para viver seus dias de
luto. O encontro com Rhett em uma festa beneficente reacende a chama naquele
homem, que pretende ganhar o coração da jovem O’Hara. No entanto, a tarefa não
será nada fácil devido ao gênio forte daquela mulher. George Cukor foi o
cineasta que começou a rodar ‘...E o Vento Levou’, mas acabou sendo demitido
após desavenças inúmeras com o produtor David O. Selznick e com o astro Clark
Gable. Com isso, Victor Fleming foi chamado às pressas para assumir a cadeira
de direção – o que o fez abandonar ‘O Mágico de Oz’ (1939) na reta final das
filmagens. Sua primeira ação foi mandar reescrever todo o roteiro – pedido
aceito e realizado em cinco dias. Vivien Leigh notoriamente não gostou da
mudança na direção, visto que Cukor a treinava de forma paciente enquanto
Fleming era conhecido como um sujeito rude. Este fato, no entanto, fez com que
o cineasta e Gable fechassem completamente. Sam Wood também dirigiu parte da
trama. Aceito ou não pela protagonista, Fleming a dirigiu no que seria sua
atuação premiada pelo Oscar. Os louros, claro, são divididos com George Cukor,
que mesmo fora da cadeira de direção ainda ajudava Leigh em suas falas. Ainda
que o romance seja o principal motor do longa-metragem, existem outros pontos a
serem destacados nesta produção. A escravidão e a guerra civil são temáticas
importantes, mesmo que a primeira seja apresentada de forma simplista. Os
escravos que observamos comportam-se como empregados felizes, nunca sofrendo a
mão pesada da sua condição. Esta glorificação da escravidão é uma mácula de ‘...E
O Vento Levou’. Ao menos com isso, ironicamente, os atores negros da produção
ganharam personagens de destaque – e a boquirrota Mammy, interpretada por
Hattie McDaniel, deu a atriz o Oscar na categoria Coadjuvante, o primeiro dado
a um artista negro. Não deixa de ser curioso que o lado que acompanhamos – e,
por serem os mocinhos da história, acabamos torcendo – é exatamente os
norte-americanos que defendiam a escravidão. Felizmente para a História real,
esta parcela foi vencida (e, a partir daí, começa a segunda parte da trama). Os
cenários grandiosos (muitos deles pintados à mão e inseridos em pós-produção),
a fotografia muito bem concebida e os figurinos bufantes até hoje chamam a
atenção, mas não são páreo para o real chamariz deste épico: o trio principal.
Não fosse por Scarlett O’Hara, Rhett Butler e Melanie Wilkes, a tarefa de
acompanhar as quase quatro horas de duração do filme não seria tão
recompensadora. A começar pela heroína, uma mulher completamente à frente do
seu tempo. Longe de ser uma mocinha insossa, sonhadora, certinha, Scarlett
sempre busca pelos seus interesses e usa dos artifícios mais escusos para
alcançá-los. A teimosia e arrogância da protagonista só são vencidos pelo
charme rústico de Rhett Butler, um galã também pouco convencional para a época.
Dono de seu próprio nariz, apreciador de jogos e de mulheres fáceis, o mocinho
de ‘...E O Vento Levou’ gosta das coisas à sua maneira e não tem problemas em
usar seu dinheiro para consegui-los. O que fica ainda melhor é que essas
características de ambos – e que os tornam praticamente almas gêmeas – são
também carapaças que escondem seu lado bom. Scarlett aprende a se preocupar com
o próximo e se mostra responsável e trabalhadora quando necessário. Da mesma
forma, Rhett mostra um amor incondicional por sua filha e demonstra ter uma
verdadeira queda por Scarlett (e vice-versa), mesmo que ambos não consigam admitir.
Fechando o trio principal, ganha menção honrosa a personagem de coração mais
puro de toda a história de Hollywood: Melanie Wilkes. Casada com a grande
paixão da protagonista e sem nunca falar mal de qualquer pessoa, Melanie pode
soar inverossímil naquele universo. Porém, Olivia de Havilland consegue
transformar uma personagem que, em um primeiro momento poderia soar totalmente
desinteressante, em uma grata surpresa da produção. Vencedor de 10 Oscar (dois
deles especiais) e dono de uma das maiores bilheterias de todos os tempos, ‘...E
o Vento Levou’ é um clássico que deve ser visitado e revisitado por qualquer
cinéfilo que se preze. É verdade que a duração do filme pode assustar e que a
segunda parte do longa é bem menos interessante que a primeira. No entanto, a
força dos personagens e a beleza das imagens – atrelada à inesquecível música
de Max Steiner – fazem com que a tarefa seja nada ingrata.”
‘...E
o Vento Levou’ é uma produção que entrou para a história como a mais lucrativa
de seu tempo, sendo a maior bilheteria do mundo na época do lançamento, em
1939. O elenco é parte principal desse sucesso, recebendo prêmios em diversas
categorias do Oscar. A seleção que envolveu a escolha da mulher que viveria a
personagem principal resultou entrevistas com inúmeras artistas diferentes que,
no final, ficaram atrás de Vivien. A atuação da mulher foi tão estupenda que
rendeu o Oscar de melhor atriz daquele ano, mas nem tudo foi fácil, uma vez que
teve diversos problemas com o diretor Victor Fleming e com Leslie Howard, com
quem contracenou diversas cenas extremamente emocionais. Vivien foi a primeira
atriz britânica a vencer o Oscar nessa categoria. Depois do filme, Leigh
declarou que não queria ser uma “atriz de apenas um papel” e cumpriu com a sua
promessa, estrelando filmes como ‘Uma Rua Chamada pecado’, ao lado de Marlon
Brando. No entanto, a atriz assistiu a sua vida ser abalada pela forte
tuberculose que a tinha debilitado, mas isso não impediu que Vivien fizesse
filmes e peças mesmo acometida. Acabou morrendo em 7 de julho de 1967, aos 53
anos de idade. O par romântico da protagonista Scarlett era Rhett Butler. No
começo, os produtores já enxergavam fortemente o ator Clark Gable no papel.
Inicialmente, Clark não estava muito animado para fazer o papel e isso durou
até pouco antes de começarem as filmagens. Apesar disso, se deu muito bem com o
elenco e foi indicado ao Oscar de melhor ator naquela edição. A carreira de
Gable ficou marcada (além de vários sucessos) por um pequeno hiato na década de
quarenta uma vez que se juntou à Força Aérea Americana para lutar na Segunda
Guerra Mundial. A parte engraçada da história é que o ator era o predileto de
Adolf Hitler, que tinha interesse que o americano fosse entregue sem
ferimentos. Felizmente, não se feriu e saiu ileso do conflito, tendo trabalhado
em diversos filmes até o fim da vida, quando sofreu um ataque cardíaco aos 59
anos, em 1960. Leslie Howard (Ashley Wilkes), se incomodava um pouco com o
ambiente de Hollywood. Sua última aposta no cenário cinematográfico foi
justamente com ‘...E o Vento Levou’, o que acabou sendo ótimo para ele. O ator
interpretou o primeiro interesse romântico da protagonista, mas que já tinha se
comprometido com uma amiga da mulher. Depois do final das gravações, Howard
voltou para o Reino Unido — sua terra natal — e combateu os nazistas de maneira
artística, protagonizando e produzindo filmes com a temática da Segunda Guerra
que atingia o seu continente. Leslie era um grande defensor da política
britânica, e realizava expedições a países vizinhos para conquistar apoiadores
para a Aliança. Em uma de suas viagens, porém, seu avião foi derrubado pelas
forças alemãs, e morreu no ataque, em 1943, aos 50 anos. Olivia fazia sucesso
antes mesmo da grande produção, tanto que era a preferida para fazer o papel de
Melanie no longa, vontade essa que a própria atriz compartilhava, uma vez que
havia gostado mais dela do que de Scarlett quando leu o livro que inspirou o
filme. A atuação da atriz foi extremamente elogiada e ela também foi indicada
para o Oscar de melhor atriz coadjuvante — mas não ganhou. Depois do icônico
filme de 1939, a atriz ainda foi contemplada com dois prêmios da Academia, um
pelo filme ‘Só Resta Uma Lágrima’ (1946) e outro por ‘A herdeira’ (1949) ambos
como Melhor Atriz. A artista trabalhou algumas vezes interpretando
a rainha Elizabeth II, em filmes para a televisão e também para o cinema, tendo
se aposentado das atuações em 1988, aproveitando de uma rica e ativa
aposentadoria. Faleceu em julho de 2020, aos 104 anos, tendo recebido diversas
honrarias por seus trabalhos enquanto ainda estava viva.
Outro
grande clássico indicado ao prêmio de melhor filme foi ‘O morro dos ventos
uivantes’. No site Cinema clássico, há um resumo sobre as adaptações do filme. ‘O
Morro dos Ventos Uivantes’ (Wuthering Heights) foi o único romance escrito por
Emily Bronte um ano antes de morrer de tuberculose, aos 30 anos. Publicado em
1847, chocou muitos na época em que foi lançado, pois contava a história de
amor e ódio entre dois jovens de maneira incomum, situando-os como pessoas com
fortes falhas de caráter e que advinham de classes sociais diferentes. Foi
criado um mundo próprio e com ares sobrenaturais que chamaram a atenção do
cinema. E muitas versões foram realizadas, na maioria das vezes fugindo um
pouco do roteiro original. Essas são as mais famosas versões:
- ‘Wuthering
Heights’ (1920): Realizado em 1920 nos arredores de Haworth, foi a primeira
adaptação de Emily Bronte para o cinema. Milton Rosmer e Colette Brettel faziam
os papéis principais e dirigidos por A. V. Bramble. No entanto nenhuma cópia do
filme sobreviveu e ele encontra-se perdido. No entanto, fotos e o roteiro
original foram encontrados recentemente.
- ‘O
Morro dos Ventos Uivantes’ (1939): Trazendo os astros Merle Oberon e Laurence
Olivier nos papéis principais, foi dirigido por William Wyler e é uma das
versões mais queridas dos cinéfilos. Não foi um grande sucesso de bilheteria e
só retrata dezesseis dos trinta e quatro capítulos do livro. Ronald Colman,
Douglas Fairbanks Jr., James Mason, Charles Boyer e Robert Newton foram
sondados para o papel de Heathcliff. Dezenove anos depois – e quase um século
após a publicação do livro -, chegou aos cinemas a adaptação produzida por
Goldwyn. Parte da leva de europeus que imigraram para os Estados Unidos no fim
do século 19, o polonês começou a trabalhar com cinema quando a indústria de
Hollywood ainda engatinhava, e era vista não como uma possível fonte de
fortuna, mas sim como um local de oportunidade para aqueles que eram
considerados “menores”. Nesse grupo se encaixavam mulheres, como a pioneira
Alice Guy-Blaché, e justamente imigrantes, como o ucraniano Louis B. Mayer e
Goldwyn, que fundariam a MGM Pictures junto ao empresário nova iorquino Marcus Loew. Apesar de carregar o nome de Goldwyn até
hoje, o estúdio do “rugido do leão” não chegou a realizar filmes com a
assinatura do produtor. Ele chegou a entrar com um processo para que o nome
fosse retirado da marca, e seu filho, Samuel Goldwyn Jr., também o fez, anos
depois – mas isso é história para outro texto. Quando “O Morro dos Ventos
Uivantes” entrou em cartaz, o avô do ator e diretor Tony Goldwyn (o eterno
vilão de ‘Ghost – O Outro Lado da Vida’) já tinha peso na indústria e uma certa
fama de ser independente. Naquela época, ele realizava filmes pela Samuel
Goldwyn Films, que foi a responsável pela adaptação do romance de Emily Brontë.
Apesar de o nome do produtor ser o chamariz para os filmes daquele tempo, o que
colocou “O Morro dos Ventos Uivantes” entre os filmes mais lembrados de 1939
foi o conjunto dos nomes que rodeariam aquela produção. Primeiro, William
Wyler, um dos especialistas em blockbusters da Era de Ouro de Hollywood. Ele
ainda não havia dirigido clássicos de seu catálogo como “Ben Hur” e “A Princesa
e o Plebeu”, mas já gozava de certo prestígio na indústria. Em 1938, lançou
“Jezebel”, que rendeu o primeiro Oscar de Bette Davis. Falando no careca
dourado, ele se tornaria o diretor com mais indicações ao prêmio – 12, no
total, sendo três vitórias -, e o que mais levaria seus atores ao
reconhecimento da Academia: além de Davis, ele dirigiu performances vencedoras
de nomes como Audrey Hepburn, Barbra Streisand, Olivia de Havilland e Charlton
Heston, além ter colocado entre os indicados Anthony Perkins, Walter Huston e o
astro de “O Morro…”, Laurence Olivier. Ao longo da história, foram 36
indicações e 14 vitórias a atores em filmes dirigidos por Wyler. O cinema de
Wyler era galgado no trabalho de atores, mas também se dedicava a explorar o espaço.
Versátil, ele fez musicais, dramas intimistas e épicos, e sua fácil adaptação a
cada um desses gêneros ou subgêneros lhe valeu a alcunha de “diretor sem marca
registrada”. Não que isso seja um insulto: outros mestres, como Sidney Lumet e
Jonathan Demme, também não eram autores com assinaturas que podíamos encaixar
em algum estilo definido, mas a surpresa que reservavam a cada filme novo
rendeu clássicos tão indispensáveis quanto títulos de diretores como David
Lynch, Martin Scorsese ou Jane Campion, só para citar nomes
contemporâneos. Voltando a Wyler, “O
Morro dos Ventos Uivantes’ deu a ele a chance de fazer o que sabia de melhor:
trabalhar com os pontos fortes de seus atores e brincar com a profundidade de campo,
enquanto levava à tela um texto já conhecido pelo público. Apesar de não ter a
dita marca do autor, ele estava entre os preferidos dos estúdios para dirigir
obras adaptadas, seja do teatro ou de livros, como foi o caso do filme de
1939. E se o recorde positivo e os
êxitos de Wyler com seus atores resultaram em momentos icônicos do cinema, os
bastidores de “O Morro dos Ventos Uivantes” foi um exemplo de que essa sintonia
era fruto de muito profissionalismo entre o “gravando!” e o “corta!”. Nos
bastidores, o diretor e o astro Laurence Olivier não tiveram um bom
relacionamento. O intérprete de Heathcliffe também teve problemas com Merle
Oberon, que viveu Cathy no longa. Reza a lenda de que Oberon reclamava dos
cuspes que Olivier dava enquanto falava. Além disso, os dois atores estavam
abalados porque filmavam longe de seus pares da vida real. A amada de Olivier,
Vivien Leigh, chegou a ser considerada para o papel de Cathy, mas foi
preterida. Sem problemas para a carreira dela, que foi ao auge com um pequeno e
já citado filme chamado “…E o Vento Levou”. Leigh ganhou o Oscar de melhor
atriz por sua Scarlett O’Hara, enquanto Oberon sequer foi lembrada pela
Academia. Já Olivier foi indicado por “O
Morro…”, mas perdeu para Robert Donat, por “Adeus, Mr. Chips”. Reconhecimento
da Academia à parte, as interpretações de Oberon e Olivier são irretocáveis.
Apesar dos atritos fora das câmeras, os dois são críveis o suficiente como o
casal separado pelas circunstâncias. O exagero da interpretação de Oberon
funciona sob o tom dramático e levemente brega aparentemente impressos por
Goldwyn, enquanto Olivier tem a elegância que jorraria em seus desempenhos
posteriores, como “Rebecca” (1940). Há que se destacar também David Niven, que
fez o que pôde com as alterações do roteiro para com seu personagem, Edgar, e
Geraldine Fitzgerald, que também consegue encaixar sua Isabella no universo da
dupla Goldwyn-Wyler. Wuthering Heights (1950): A Studio One produziu um
especial sobre O Morro dos Ventos Uivantes e trouxe Charlton Heston como
Heathcliff e Mary Sinclair como Catherine. Mas, se a interpretação de Olivier
tem méritos, o casting do ator é bastante problemático. A exemplo de outros
grandes, como Marlon Brando e Katharine Hepburn, o britânico também teve sua
pecha de papéis de escolha questionável pelo embranquecimento de
personagens. Ao contrário do que a
maioria das adaptações da obra de Emily Brontë para o cinema nos mostra,
Heathcliff não era um homem branco, e sim um cigano “de pele escura”. A
despeito do trabalho grandioso do sr. Vivien Leigh, é importante ressaltar que
ele foi escolhido para papéis feitos para atores negros. Em 1965, ele fez
blackface para viver Othello na adaptação da obra homônima de William
Shakespeare. Ainda que Hollywood tenha feito uso do blackface e do yellowface
em seus primeiros anos e que hoje essa prática tenha diminuído, ela não
desapareceu totalmente. O whitewashing ou embranquecimento também continua a
aparecer, e nem sempre é notado, ainda que haja mais facilidade de informação
nos dias de hoje, com a internet e o acesso a grandes obras como a de Brontë.
Esse tema, no entanto, ainda precisa ser mais abordado, principalmente quando
estamos falando sobre nomes consagrados.
A lista de atores e atrizes que já fizeram personagens que não eram/são
brancos é cheia de rostos conhecidos: além dos já citados Olivier, Hepburn e
Brando, há casos atuais como Scarlett Johansson (‘Vigilante do Amanhã’) e
Johnny Depp (‘O Cavaleiro Solitário’). Eles têm uma parcela grande de
responsabilidade ao aceitarem, e, em alguns casos, até ajudarem a bancar esses
projetos, mas essa conta também é da indústria, das pessoas que herdaram o
“legado” de Goldwyn e Meyer e hoje tomam as decisões. Ainda que “O Morro dos Ventos Uivantes” tenha
elementos positivos, estes são resultado da direção de Wyler, do trabalho dos
atores e principalmente da sinergia entre direção de fotografia, design de
produção, som e trilha sonora. As escolhas que partiram da mesa de Goldwyn a
respeito dos rumos da trama a enfraquecem, principalmente quando se vê que,
sete décadas depois, Andrea Arnold conseguiu adaptar a mesma obra com um ator
negro no papel principal e sem sacrificar as dicotomias sociais da obra em
detrimento da interação romântica entre os personagens principais. No fim das
contas, a adaptação de Wyler é quase que um aperitivo da excelência que o
diretor iria apresentar em filmes posteriores, mas, mais que isso, um
testemunho de como os talentos dentro do set tentavam driblar quem estava nos
escritórios dos estúdios.
- ‘Escravos
do Rancor’ (1953): Nesta versão mexicana dirigida por Luis Buñuel, os nomes dos
personagens principais foram trocados para Catalina e Alejandro, mas é
essencialmente a mesma história. Irasema Dilián e Jorge Mistral são os
protagonistas.
- ‘O
morro dos ventos uivantes’ (1958): Richard Burton esteve ao lado de Yvonne
Furneaux nessa versão para a TV, e que infelizmente não existe em dvd.
- ‘O
Morro dos Ventos Uivantes’ (1967): No Brasil também temos uma versão para a
história. Lançada pela TV Excelsior trazia Altair Lima e Irina Grecco nos
papéis principais.
- ‘Les
Hauts de Hurlevent’ (1968): versão francesa trazia Claude Titre e Geneviève
Casile. Foi lançado em dvd na França.
- ‘O
Solar dos Ventos Uivantes’ (1970): Robert Fuest dirigiu Anna Calder-Marshall e
Timothy Dalton nessa versão que é considerada uma das melhores versões do livro
e abrange somente a primeira parte da história.
- ‘Arashi
Ga Oka’ (1988): temos também uma versão japonesa que além de mudar o enredo
(transformando Cathy numa mulher que deixa a vila para se tornar uma sacerdotisa)
e muda a história para o Japão medieval.
- ‘O
Morro dos Ventos Uivantes’ (1992): Ralph Fiennes insistiu em realizar fielmente
a cena em que Heathcliff bate com a cabeça contra uma árvore. Ele o fez tão
diligentemente que chegou a se machucar. Uma Thurman chegou a fazer um teste
para o papel de Catherine, mas Juliette Binoche foi a escolha final. Essa
versão em geral é bastante fiel ao livro e tem algumas passagens bastante
icônicas, tendo um estilo mais gótico.
- ‘O
Morro dos Ventos Uivantes’ (1998): Esta versão traz Robert Cavanah e Orla Brady
como protagonistas, e é bastante fiel ao livro.
- ‘O
Morro dos Ventos Uivantes’ (2009): com Tom Hardy (Heathcliff) e Charlotte Riley
(Catherine), foi uma série dividida em dois capítulos e que traz o Heathcliff
mais atraente e perigoso de todos. É uma das melhores versões já feitas.
- ‘O
Morro dos Ventos Uivantes’ (2011): Dirigido por Andrea Arnold, traz James
Howson como Heathcliff e Abbie Cornish como Cathy. Andrea Arnold inicialmente
queria um ator de ascendência cigana para o papel principal, mas a comunidade
cigana não foi muito receptiva. A diretora então abriu uma audição para atores
entre 16 e 21 anos de diversas raças. James Howson foi finalmente escolhido.
Sobre o clássico do western, ‘No tempo das diligências,
outro indicado na categoria de melhor filme, o próximo texto foi retirado do
site leitura fílmica: “John Ford mudou a história dos faroestes com ‘No Tempo
das Diligências’. Apesar de ele já ter dirigido vários filmes do gênero até
então, desta vez ele realizou muito mais que uma película repleta de ação. A
estória de Ernest Haycox, roteirizada por Dudley Nichols, permitiu ao diretor
John Ford filmar um faroeste com novas dimensões. Além da aventura, No Tempo
das Diligências entrava no psicológico e no social. Para isso, o filme reunia
em uma diligência nove personagens bem distintos. E, da interação entre eles,
surgiam conflitos que evidenciavam os preconceitos sociais e, ao final,
revelavam o verdadeiro caráter de alguns deles. Posteriormente, Alfred
Hitchcock filmaria ‘Um Barco e Nove Destinos’ (1944), com uma premissa similar,
inclusive com a mesma quantidade de personagens, mas ambientada em um barco à
deriva. Também Quentin Tarantino se inspiraria nesse filme para realizar o seu ‘Os
Oito Odiados’ (2015). Além disso, ‘No Tempo das Diligências’ elevou John Wayne
à categoria de astro do cinema. Aliás, a sua entrada no filme é antológica. A
câmera se aproxima dele, que gira um rifle em sua mão direita, e o plano fecha
com seu close-up. Seu personagem, Ringo Kid, é o último a se juntar à
diligência. Ele acaba de fugir da prisão e quer seguir com a diligência até o
seu destino, onde pretende se vingar dos assassinos de seu irmão. Na prisão
desde os 17 anos, Ringo desconhece o tipo de preconceito que os demais
viajantes possuem em relação à prostituta Dallas. Por isso, durante o trajeto,
ao testemunhar as ações bondosas de Dallas, Ringo propõe a ela o casamento. Apesar
do desprezo demonstrado por Lucy, a grávida casada com um militar, Dallas a
ajuda na hora do parto, salvando-lhe a vida. Da mesma forma, o médico Boone,
que sofre chacotas e críticas por ser alcoólatra, assume com seriedade sua
profissão e traz à luz o bebê de Lucy. E Ringo é o principal responsável pela
sobrevivência do grupo quando os apaches os atacam. Dessa forma, o filme
investe contra o preconceito da sociedade contra essas pessoas
marginalizadas. Por outro lado, o banqueiro sobe na diligência
levando consigo o dinheiro da instituição. Ele representa o oposto de Dallas,
Boone e Ringo. Ou seja, a sociedade o respeita, mas ele é desonesto. No Tempo
das Diligências não decepciona no quesito ação. Pelo contrário, pois o ataque
dos índios ao grupo é eletrizante. Tudo acontece em velocidade máxima, pois a
diligência corre desesperadamente para se livrar dos apaches. O filme alterna
entre a visão de dentro da carruagem, com os viajantes tentando se proteger ou
revidar com tiros. Lá fora, Ringo assume o protagonismo, seja atirando deitado
no teto da diligência, ou no clímax em que ele salta entre os cavalos para
conduzi-los. Ao final, como já conhecemos tão bem cada um dos integrantes do
grupo, ficamos aliviados ao vermos a cavalaria do exército chegar quando já não
havia mais esperança. Mas, tem mais ação no filme. Afinal, não poderia faltar o
grande duelo final. Ringo Kid enfrenta os três assassinos de seu irmão em uma
rua deserta da cidade. E o confronto supera a previsível troca de tiros. Ringo
se joga no chão e a cena corta para Dallas em outro ponto da cidade. Ela ouve
os tiros, mas não sabe o resultado, assim como o espectador. Dessa forma, John
Ford potencializa magistralmente o suspense do duelo. Após o duelo, o médico
solta uma frase que retoma com cinismo a crítica social do filme. Ele comenta,
ao ver Ringo e Dalla partirem em direção a um rancho isolado: “Well, they’re
saved from the blessings of civilization.” (tradução: “Bom, eles estão a salvos
das bençãos da civilização.”). Em outras palavras, o fugitivo e a prostituta
poderão construir suas vidas juntos, sem serem vítimas do preconceito. Para
concluir, esse final cria uma conexão com um aspecto da vida do próprio John
Ford. Afinal, o diretor foi constantemente criticado por matar muitos índios em
seus filmes, como se propagasse uma ideia racista. Em entrevista à BBC, já no
final de sua carreira, ele conta que No Tempo das Diligências foi o primeiro
filme que ele fez nas icônicas paisagens do Monument Valley, no Arizona. E o
que o motivou a ir para lá foi a notícia de que os índios navajos estavam
sofrendo com a fome. Pois o filme empregou vários deles e lhes deu o sustento
necessário para sobreviver. A ajuda foi tão importante que, décadas depois, os
índios ainda o agradeciam por isso. Ou seja, o próprio Ford também sofreu
preconceito, tal qual Dallas e Ringo. Por tudo isso, No Tempo das Diligências
merece ser louvado como um dos maiores faroestes, e um dos maiores filmes, da
história do cinema. O filme ganhou dois Oscars, de melhor ator coadjuvante
(Thomas Mitchell, o médico) e trilha musical. Merecia mais prêmios da
Academias, mas foi ofuscado pela megaprodução …E o Vento Levou.”
(fotos da internet - Vivien Leigh e seu Oscar e Fay Bainter entregando o prêmio a Hattie MacDaniel)
Algumas curiosidades:
Este
foi o primeiro ano da inclusão da categoria de Melhor Efeito Visual.
"...E
O Vento Levou", filme de sucesso de quase quatro horas foi o mais longo
lançado até aquele momento - e foi o grande vencedor do Oscar. Foi também o
primeiro filme a cores a ganhar a categoria de Melhor Filme. Além disso,
quebrou o recorde de maior vencedor do Oscar (naquele momento) com 8 Oscars e
dois prêmios especiais.
Hattie
McDaniel (como Melhor Atriz Coadjuvante) foi a primeira afro-americana indicada
e vencedora do Oscar - e ela foi a primeira negra convidada para participar da
cerimônia da premiação. No entanto, foi relegada a um lugar na parte de trás do
salão, longe de seus colegas de filme.
Ambos
os prêmios de atuação principal foram dados para artistas britânicos - pela
primeira vez na história da Academia. O ator britânico Robert Donat e a atriz
Vivien Leigh, entraram para a lista de vencedores estrangeiros dados pela
Academia - mas que falam a mesma língua
Walt
Disney recebeu o seu oitavo (consecutivo) Oscar por Melhor Curta de Animação.
Esse seria o seu último prêmio dessa longa sequência consecutiva
O
roteirista Sidney Howard foi o primeiro vencedor póstumo em uma categoria competitiva
(em Melhor Roteiro por "...E O Vento Levou"). O ator Douglas
Fairbanks recebeu um Prêmio Honorário também póstumo. O ator havia falecido 2
meses antes, e seu filho, Douglas Fairbanks Jr, recebeu o prêmio em seu nome. Fairbanks
foi o primeiro presidente da Academia.
Nesse
ano, o grande escritor Charles Brackett recebeu sua primeira indicação. Durante
seu contrato com a Paramount, Brackett tornou-se parte de uma das mais
celebradas parcerias de roteiristas no ramo cinematográfico, ao lado de Billy
Wilder. Eles acabaram sendo apelidados pela Life Magazine como "o
casal mais feliz de Hollywood". Apesar de ter personalidades muito
diferentes e discutir incessantemente - Wilder sendo o mais extrovertido e
cínico, enquanto Bracket era, para citar Gloria Swanson, 'mais quieto, mais
refinado' - sua colaboração durou até 1951, abrangendo quatorze filmes. Muitos
de seus sucessos mais populares, como ‘Ninotchka’ (1939), ‘Bola de Fogo’ (1941)
e ‘Farrapo Humano’ (1945), foram notados por seus roteiros intrincados e
diálogos espirituosos e sarcásticos. O ponto culminante de seus esforços foi o ‘Crepúsculo
dos Deuses’ (1950), que ganhou um Oscar de Melhor Roteiro, História e Roteiro.
Depois disso, a equipe se separou no auge de seu sucesso, cada um seguindo
caminhos separados. Brackett passou a trabalhar sob contrato na 20th Century
Fox pelos próximos oito anos. Com Walter Reisch, co-escreveu os roteiros de ‘Torrente
de Paixão’ (1953) e ‘Náufragos do Titanic’ (1953), ganhando seu terceiro Oscar
por este último. Também produziu o faroeste ‘Jardim do Pecado’ (1954), o drama
histórico ‘A Rainha Tirana’ (1955) e o esplêndido musical ‘O Rei e Eu’ (1956).
Brackett se aposentou por doença após produzir ‘Feira de Ilusões’ em 1962.
Nesse
ano, a Academia divulgou os vencedores para a imprensa, mas combinou que não
poderiam divulgar antes da cerimônia, no entanto, o Jornal Los Angeles Times
publicou a lista dos vencedores. Por causa disso, no ano seguinte foram
implementados os envelopes lacrados, e assim é feito até hoje. Além disso, Bob
Hope foi o mestre-de-cerimônias pela primeira vez. Por isso, foi preciso
incluir a entrega do envelope lacrado e a frase ‘O envelope, por favor!’ Também
foi a primeira cerimônia em que a categoria de Melhor Fotografia foi dividida
entre preto e branco e em cores. Por isso, só havia dois filmes indicados em
cada uma categoria.
Um
outro filme muito importante foi indicado naquele ano. No endereço virtual do
Plano Crítico, é possível ter uma dimensão do sucesso e importância do filme. “O
mágico de Oz’, é, com certeza, um filme bastante importante para o crescimento
do que hoje chamamos de cultura pop. A obra revolucionou cinema, música e
outras artes. Naquela época, a MGM estava a todo vapor, lançava, além de O
Mágico de Oz, um outro filme que faria história: …E o Vento Levou. Os dois se
tornaram os destaques daquele ano, sendo o primeiro dirigido ao público
infantil e o segundo ao público adulto. Ambos os filmes brigaram no Oscar de
1940 e …E o Vento Levou saiu como o grande vencedor daquele ano. No entanto, a
verdadeira vencedora foi a MGM que levou 10 estatuetas, sendo 8 de …E O Vento
Levou e 2 de O Mágico de Oz (Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção Original).
Victor Fleming saiu com moral alta, responsável pela direção de ambas as
produções, ainda ganhou o Oscar pela direção no romance dramático. A obra, uma
adaptação do livro de L. Frank Baum, conta a saga de Dorothy, uma jovem
moradora do Kansas que, após um tornado, é levada para um mundo mágico chamado
Oz. Enquanto no Kansas, somos apresentados a sua família, seu cachorro Totó,
seus amigos e inimigos, personagens que fazem um paralelo com os que ela viria
a conhecer na terra mágica. Após chegar em Oz, a menina é recebida em clima de
celebração por anões chamados Munchkins e por Glinda, a bruxa boa do Norte. O
motivo: a casa, acidentalmente, esmagara a bruxa má do leste. Não demora muito
para a comemoração acabar, a bruxa má do oeste – irmã da morta -, aparece e
declara guerra a Dorothy, desejando seus sapatos de rubi. A menina embarca em
uma jornada atrás do famoso Mágico de Oz, o único capaz de poder levá-la de
volta para casa. Nessa aventura, conhece amigos que partem em busca do mágico
para obter o que não possuem, são eles: um espantalho sem cérebro, um homem de
lata sem coração e um leão sem coragem. A obra é um marco para o audiovisual.
No campo do “visual”, a imagem dos cinco personagens bem distintos (não se
esqueça de Totó!) ao longo da estrada de tijolos amarelos é utilizada em várias
obras, sem contar o figurino, o cenário e a fotografia do filme que recebem
destaque até hoje. No campo do áudio, a música tema que recebeu Oscar de Melhor
Canção Original, Somewhere Over The Rainbow, se tornou um clássico
indiscutível da música. Já foi tocada/cantada por Kenny G, Beyoncé, Chris
Impellitteri, Aretha Franklin e uma lista infinita que não convém falar aqui.
Além de tudo, ainda existe a relação do filme com os álbuns The Dark Side Of
The Moon do Pink Floyd e Goodbye Yellow Brick Road do Elton John. A
fotografia e o cenário são características que merecem o maior destaque. O
filme foi um dos primeiros a usar a Technicolor, uma técnica que consistia na
coloração dos filmes. A introdução do filme com fotografia em sépia é bem
bonita e dá uma profundidade grande à região do Kansas, sobretudo quando chega
o tornado. Quando a personagem abre a porta da casa e chega em Oz, você vê a
contradição: Oz é colorido e belo, é a terra perfeita, o mundo que a menina
procurava. Os cenários de Oz são extremamente bem feitos, unidos com efeitos
visuais que para a época eram excelentes e, até para a atualidade, não parecem
tão estranhos. O roteiro é eficiente, no entanto, não possui tanto destaque
quanto a parte técnica, ainda que mereça grandes méritos. Os diálogos da garota
com os personagens que encontra ao longo do caminho são de uma simplicidade e
autenticidade ímpar, bem escritos, conseguem passar um ar infantil, mas
verdadeiro à obra. Por outro lado, existem pequenas falhas, mas a maior de
todas está na resolução simplória – digna de ser considerada um Deus ex-máquina
– a respeito da bruxa má do oeste. As interpretações do núcleo
protagonista são verdadeiros exemplos de como ser caricatural sem ser ridículo.
Judy Garland realmente parece convencer como criança, além de encantar com a
atuação de uma menina bondosa e ingênua. Já o trio de criaturas de Oz, consegue
divertir, seja com as danças atrapalhadas de espantalho, o melodrama do Homem
de Lata ou a falsa pose heroica do Leão. O filme fecha com a mensagem “Não há
lugar como o nosso lar”, mas muitas outras ainda podem ser tiradas, o que
possibilitou a criação de diferentes conspirações sobre os temas do filme. A
ideia de que o que você procura sempre estará dentro de você é uma delas, mas o
mais importante é assistir e tirar suas próprias conclusões. Eu garanto, entrar
no mundo de Oz vai ser fantástico.”
A
produção recebeu 5 indicações e venceu dois prêmios. Além de ter entrado para a
história do cinema.
(fotos da internet - Judy Garland e Mickey Rooney e cena do filme 'O mágico de Oz')
Indicados
e vitoriosos
Melhor Filme
‘...E o vento levou’ – David O. Selznick Pictures
‘Vitória amarga’ – Warner
Brothers
‘Adeus, Mr. Chips’ - MGM
‘Duas vidas’ – RKO Pictures
‘A mulher faz o homem’ – Columbia
Pictures
‘Ninotchka’ - MGM
‘Carícia fatal’ – Hal Roach
Studios
‘No tempo das diligências’ – Walter
Wanger Productions
‘O mágico de Oz’ – Warner
Brothers
‘O morro dos ventos uivantes’ –
Samuel Goldwyn Company
Melhor Diretor
Victor Fleming – ‘...E o vento levou’ (única indicação e vitória – faleceu em
1949 aos 59 anos)
Frank Capra – ‘A mulher faz o
homem’ (venceu
3 prêmios, por ‘Aconteceu naquela noite’ em 1935; ‘O galante Mr. Deeds’ em
1937; e ‘Do mundo nada se leva’ em 1939; foi indicado por ‘Dama por um dia’ em
1934; ‘A mulher faz o homem’ em 1940; e ‘A felicidade não se compra’ em 1947 –
faleceu em 1991 aos 94 anos)
John Ford – ‘No tempo das
diligências’ (venceu 4 prêmios, por ‘O informante’ em 1936; ‘As vinhas da
ira’ em 1941; ‘Como era verde meu vale’ em 1942; e ‘Depois do vendaval’ em
1953; foi indicado por ‘No tempo das diligências’ em 1940; e como produtor por
‘Depois do vendaval’ em 1953 – faleceu em 1973 aos 79 anos)
Sam Wood – ‘Adeus, Mr. Chips’ (indicado
3 vezes, por ‘Adeus, Mr Chips’ em 1940; ‘Kitty Foyle’ em 1941; e ‘Em cada
coração um pecado’ em 1943 – faleceu em 1949 aos 66 anos)
William Wyler – ‘O morro dos
ventos uivantes’ (venceu 3 prêmios, como diretor por ‘Rosa da
esperança’ em 1943; ‘Os melhores anos de nossas vidas’ em 1946; e 'Ben-Hur’ em
1960; ganhou um Prêmio Honorário em 1966; foi indicado por ‘Fogo de outono’ em
1937; ‘O morro dos ventos uivantes’ em 1940; ‘A carta’ em 1941; ‘Pérfida’ em
1942; ‘A herdeira’ em 1950; ‘Chaga de fogo’ em 1952; produtor e diretor por ‘A
princesa e o plebeu em 1954; produtor e diretor por ‘Sublime tentação’ em 1957;
‘O colecionador’ em 1966 – faleceu em 1981 aos 79 anos)
Melhor Ator
Robert Donat – ‘Adeus, Mr. Chips’ (indicado
por ‘A cidadela’ em 1939 – faleceu em 1958 aos 53 anos)
Clark Gable – ‘...E o vento
levou’ (venceu
por ‘Aconteceu naquela noite’ em 1935; foi indicado por ‘O grande motim’ em
1936 – faleceu em 1960 aos 59 anos)
Laurence Olivier – ‘O morro
dos ventos uivantes’ (venceu 1 Oscar por ‘Hamlet’, em 1949; e ganhou
um Prêmio Honorário em 1947, por ter dirigido, produzido e atuado em ‘Henrique
V’, e outro pela carreira em 1979; foi indicado por ‘O morro dos ventos
uivantes’, em 1940; ‘Rebeca, a mulher inesquecível’, em 1941; ‘Henrique V’ em
1947; melhor diretor por ‘Hamlet’ em 1949; melhor ator por ‘Ricardo III’, em
1957; por ‘Vida de artista’ em 1961; ‘Otelo’ em 1966; ‘Jogo mortal’ em ‘1973; ‘Maratona da morte’ em
1977; ‘Os meninos do Brasil’, em 1979 – faleceu em 1989 aos 82 anos)
Mickey Rooney – ‘Sangue de
artista’ (ganhou um Prêmio Juvenil em 1939; e um Prêmio Honorário em
1983; foi indicado 4 vezes, por ‘Sangue de artista’ em 1940; ‘Comédia humana’
em 1944; como coadjuvante por ‘O preço da glória’ em 1957; e ‘Corcel negro’ em
1980 – faleceu em 2014 aos 93 anos)
James Stewart – ‘A mulher faz
o homem’ (venceu um Oscar em 1941 por ‘Núpcias de escândalo’ e
ganhou um Prêmio Honorário em 1985; foi indicado por ‘A mulher faz o homem’ em
1940; ‘A felicidade não se compra’ em 1947; ‘Meu amigo Harvey’ em 1951;
‘Anatomia de um crime’ em 1960 – faleceu em 1997 aos 89 anos)
Melhor Atriz
Vivien Leigh – ‘...E o vento levou’ (venceu
2 prêmios, por ‘...E o vento levou’ em 1940 e ‘Uma rua chamada pecado’ em 1952
– faleceu em 1967 aos 53 anos)
Bette Davis – ‘Amarga vitória’
(venceu
2 prêmios, por ‘Perigosa’ em 1936 e ‘Jezebel’ em 1939; foi indicada por
‘Escravos do desejo’ em 1934; ‘Vitória amarga’ em 1940; ‘A carta’ em 1941;
‘Pérfida’ em 1942; ‘A estranha passageira’ em 1943; ‘Vaidosa’ em 1945; ‘A
malvada’ em 1951; ‘Lágrimas amargas’ em 1953; e ‘O que terá acontecido a Babe
Jane?’ em 1963 – faleceu em 1989 aos 81 anos)
Irene Dunne – ‘Duas vidas’ (indicada
5 vezes ao Oscar, por ‘Cimarron’ em 1931; ‘Os pecados de Theodora’ em 1937;
‘Cupido é moleque teimoso’ em 1938; ‘Duas vidas’ em 1940 e ‘A vida é um sonho’
em 1949 – faleceu em 1990 aos 91 anos)
Greta Garbo – ‘Ninotchka’ (ganhou
u Oscar Honorário em 1955; indicada 4 vezes, por ‘Romance’ em 1930; ‘Anna
Christie’ em 1931; ‘A dama das camélias’ em 1938; e ‘Ninotchka’ em 1940 –
faleceu em 1990 aos 84 anos)
Greer Garson – ‘Adeus, Mr.
Chips’ (venceu
por ‘Rosa de esperança’ em 1943; foi indicada por ‘Adeus, Mr. Chips’ em 1940;
‘Flores do pó’ em 1942; ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Mrs. Parkinson, a mulher
inspiração’ em 1945; ‘O vale da decisão’ em 1946; e ‘Dez passos imortais’ em
1961 - faleceu em 1996 aos 91 anos)
Melhor Ator Coadjuvante
Thomas Mitchell – ‘No tempo das diligências’ (foi indicado por ‘O furacão’ em 1938 – faleceu em 1962 aos 70 anos)
Brian Aherne – ‘Juarez’ (única
indicação – faleceu em 1986 aos 83 anos)
Harry Carey – ‘A mulher faz o
homem’ (única
indicação – faleceu em 1947 aos 69 anos)
Brian Donlevy – ‘Beau Geste’ (única
indicação – faleceu em 1972 aos 71 anos)
Claude Rains – ‘A mulher faz o
homem’ (foi
indicado 4 vezes, por ‘A mulher faz o homem’ em 1940; ‘Casablanca’ em 1944;
‘Vaidosa’ em 1945; e ‘Interlúdio’ em 1947 – faleceu em 1967 aos 77 anos)
Melhor Atriz Coadjuvante
Hattie McDaniel – ‘...E o vento levou’ (única indicação e vitória – faleceu em 1952 aos 59 anos)
Olivia de Havilland – ‘...E o
vento levou’ (venceu 2 prêmios de melhor atriz, por ‘Só resta uma
lágrima’ em 1947; e ‘A herdeira’ em 1950; foi indicada como coadjuvante por
‘...E o vento levou’ em 1940; como melhor atriz por ‘A porta de ouro’ em 1942;
e ‘Na cova da serpente’ em 1949 – faleceu em 2020 aos 104 anos)
Geraldine Fitzgerald – ‘O
morro dos ventos uivantes’ (única indicação – faleceu em 2005 aos 91
anos)
Edna May Oliver – ‘Ao rufar
dos tambores’ (única indicação – faleceu em 1942 aos 59 anos)
Maria Ouspenskaya – ‘Duas
vidas’ (indicada
também por ‘Fogo de outono’ em 1937 – faleceu em 1949 aos 73 anos)
Melhor História Original
‘A mulher faz o homem’ - Lewis R. Foster (foi indicado por ‘Original pecado’ em 1944 – faleceu em 1974 aos 75
anos)
‘Duas vidas’ - Mildred Cram (única
indicação – faleceu em 1985 aos 95 anos) e Leo McCarey (venceu
3 prêmios, pela direção de’ Cupido é moleque teimoso’ em 1938; pelo roteiro e
direção de’ O bom pastor’ em 1945; foi indicado pelo roteiro de ‘Duas vidas’ em
1940; pelo roteiro de ‘Minha esposa favorita’ em 1941; pela direção de ‘Os
sinos de Santa Maria’ em 1946; ‘Não desonres o teu sangue’ em 1953; pela canção
"An Affair to Remember" de ‘tarde demais para esquecer’ em 1958 –
faleceu em 1969 aos 72 anos)
‘Mãe por acaso’ - Felix
Jackson (única
indicação – faleceu em 1992 aos 90 anos)
‘Ninotchka’ - Melchior Lengyel
(única
indicação – faleceu em 1974 aos 94 anos)
‘A mocidade de Lincoln’ - Lamar
Trotti (venceu
um Oscar por ‘Wilson’ em 1945; foi indicado por ‘A mocidade de Lincoln’ em 1940
e ‘O mundo da fantasia’ em 1955 – faleceu em 1952 aos 51 anos)
Melhor Roteiro
‘...E o vento levou’ - Sidney Howard (foi o
primeiro indicado e vencedor de um Oscar póstumo – foi indicado por ‘Médico e
amante’ em 1932 e ‘Fogo de outono’ em 1937 - faleceu em 1939 aos 48 anos)
‘Ninotchka’ - Charles Brackett
(venceu
3 prêmios, por ‘Farrapo humano’ em 1946;’Crepúsculo dos deuses’ em 1951; e
‘Titanic’ em 1954; ganhou um Prêmio Honorário em 1958; foi indicado por
‘Ninotchka’ em 1940; ‘A porta de ouro’ em 1942; ‘Só resta uma lágrima’ em 1947;
‘A mundana’ em 1949; como produtor de ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951 e por ‘O
rei e eu’ em 1957 – faleceu em 1969 aos 76 anos), Walter Reisch (venceu
um Oscar por ‘Titanic’ em 1954; foi indicado por ‘Ninotchka’ em 1940; ‘O
inimigo X’ em 1941; ‘à meia luz’ em 1945 – faleceu em 1983 aos 79 anos) e
Billy Wilder (venceu 6 prêmios, pelo roteiro e direção de ‘Farrapo
Humano’, em 1946; pelo roteiro de ‘Crepúsculo dos deuses’, em 1951; e pela
direção, roteiro e produção de ‘Se meu apartamento falasse’, em 1961; ganhou um
Prêmio Irving Thalberg em 1988; e foi indicado pelos roteiros de ‘Ninotchka’,
em 1939; de ‘A porta de ouro’, em 1942; ‘Bola de fogo’, em 1942; pelo roteiro e
direção de ‘Pacto de sangue’, em 1944; ‘A Mundana’, em 1949; pela direção de
‘Crepúsculo dos deuses’, em 1951; pelo roteiro de ‘A montanha dos sete
abutres’, em 1952; e pela direção de ‘Inferno 17’, em 1954; pelo roteiro e
direção de ‘Sabrina’, em 1955; pela direção de ‘Testemunha de acusação’, em 1958;
pelo roteiro e direção de ‘Quanto mais quente melhor’, em 1960; e por ‘Um
aloira por um milhão’ em 1967 – faleceu em 2002 aos 95 anos)
‘A mulher faz o homem’ - Sidney
Buchman (venceu
um Oscar por ‘Que espere o céu’ em 1942; foi indicado por ‘A mulher faz o
homem’ em 1940; ‘E a vida continua’ em 1943; e ‘O trovador inolvidável’ em 1950
– faleceu em 1975 aos 73 anos)
‘O morro dos ventos uivantes’
- Ben Hecht (venceu 2 prêmios, por ‘O energúmeno’ em 1936 e por ‘Paixão
e sangue’ em 1929; foi indicado por ‘Viva Vila!’ em 1935; ‘O morro dos ventos
uivantes’ em 1940; ‘Anjos da Broadway’ em 1941; e ‘Interlúdio’ em 1947 –
faleceu em 1964 aos 70 anos) e Charles MacArthur (venceu
um Oscar por ‘O energúmeno’ em 1936; foi indicado por ‘Rasputin e a imperatriz’
em 1934 e ‘O morro dos ventos uivantes’ em 1940 – faleceu em 1956 aos 60 anos)
‘Adeus, Mr. Chips’ - Eric
Maschwitz (única indicação – faleceu em 1969 aos 68 anos), R.C.
Sherriff (única indicação – faleceu em 1975 aos 79 anos) e
Claudine West (venceu um Oscar por ‘Rosa de esperança’ em 1943; foi
indicada por ‘Adeus Mr Chips’ em 1940 e ‘Na noite do passado’ em 1943 – faleceu
em 1943 aos 53 anos)
Melhor Montagem
‘...E o vento levou’ - Hal C. Kern (indicado
por ‘Rebeca, a mulher inesquecível’ em 1941; e ‘Desde que partiste’ em 1945 –
faleceu em 1985 aos 90 anos) e
James E. Newcom (foi
indicado por ‘Desde que partiste’ em 1945; ‘Bonita e valente’ em 1951; e ‘Tora!
Tora! Tora!’ em 1971 – faleceu em 1990 aos 85 anos)
‘Adeus, Mr. Chips’ - Charles
Frend (única
indicação – faleceu em 1977 aos 67 anos)
‘A mulher faz o homem’ - Gene
Havlick (venceu
por ‘Horizonte perdido’ em 1938; indicado por ‘Do mundo nada se leva’ em 1939;
e por A mulher faz o homem’ em 1940 – faleceu em 1959 aos 65 anos) e Al
Clark (indicado
5 vezes, por ‘Cupido é moleque teimoso’ em 1938; ‘A mulher faz o homem’ em
1940; ‘A grande ilusão em 1950; ‘Como nasce um bravo’ em 1959; e ‘Pepe’ em 1961
– faleceu em 1971 aos 68 anos)
‘No tempo das diligências’ - Otho
Lovering (única indicação – faleceu em 1968 aos 75 anos) e
Dorothy Spencer (indicado 4 vezes, por ‘Nos tempos das diligências’
em 1940; ‘Decisão antes do anoitecer’ em 1952; ‘Cleópatra’ em 1964; e
‘Terremoto’ em 1975 – faleceu em 2002 aos 93 anos)
‘E as chuvas chegaram’ - Barbara
McLean (venceu
um Oscar por ‘Wilson’ em 1945; foi indicada por ‘Os implacáveis’ em 1936;
‘Lloyd´s of London’ em 1937; ‘A epopeia do jazz’ em 1939; ‘E as chuvas
chegaram’ em 1940; ‘A canção de Bernadete’ em 1944; ‘A malvada’ em 1951 –
faleceu em 1996 aos 92 anos)
Melhores Efeitos Especiais
‘E as chuvas chegaram’ – Fred Sersen (venceu
2 prêmios, por ‘As chuvas estão chegando’ em 1940 e ‘mergulho no inferno’ em
1944; foi indicado por ‘O pássaro azul’ em 1941; ‘Um Yankee na RAF’ em 1942;
‘Cisne negro’ em 1943; ‘Wilson’ em 1945; ‘O capitão Eddie’ em 1946; e ‘O órfão
do mar’ em 1949 – faleceu em 1962 aos 72 anos) e Edmund H. Hansen (venceu 2 prêmios, pelos efeitos de ‘E as chuvas
chegaram’ em 1940; e ‘Wilson’ em 1945; foi indicado por ‘Mil vezes obrigado’ em
1936; ‘Um romance em Mississipi’ em 1937; ‘Na velha Chicago’ em 1939; ‘Suez’ em
1939; pelo som de ‘E as chuvas chegaram’ em 1940; pelos efeitos de ‘O pássaro
azul’ em 1941; pelo som de ‘As vinhas da Ira’ em 1941; pelos efeitos de ‘Um
Yank na RAF’ em 1942; pelo som de ‘Como era verde meu vale’ em 1942; ‘Isto,
acima de tudo’ em 1943; ‘A canção de Bernadete’ em 1944 – faleceu em 1962 aos
67 anos)
‘...E o vento levou’ – Jack
Cosgrove (indicado 5 vezes, por ‘...E o vento levou’ em 1940;
‘Rebeca, a mulher inesquecível’ em 1941; ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943;
‘Desde que partiste’ em 1945; e ‘Quando fala o coração’ em 1946 – faleceu em 1965
aos 62 anos), Fred Albin (única indicação – faleceu em
1968 aos 64 anos) e Arthur Johns (venceu um prêmio por
‘Um rapaz do outro mundo’ em 1946; foi indicado por ‘...E o vento levou’ em
1940; ‘Rebeca, a mulher inesquecível ‘me 1941; ‘Desde que partiste’ em1945 –
faleceu em 1947 aos 57 anos)
‘O paraíso infernal’ - Roy
Davidson (única indicação – faleceu em 1962 aos 66 anos) e
Edwin C. Hahn (única indicação – faleceu em 1942 aos 53 anos)
‘Aliança de aço’ - - Farciot
Edouart (venceu
2 prêmios por ‘Revoadas de águias’ em 1942; e ‘Vendaval de paixões’ em 1943;
ganhou um Oscar Honorário em 1939 por ‘Lobos do norte’; foi indicado por
‘Aliança de aço’ em 1940; duplamente por ‘A deusa da floresta’ e ‘O delírio de
um sábio’ em 1941; ‘Aloma, a virgem prometida’ em 1942; ‘A legião branca’ em
1944; ‘Pelo vale das sombras’ em 1945; ‘Os inconquistáveis’ em 1948 – faleceu
em 1980 aos 85 anos), Gordon Jennings (venceu
2 prêmios por ‘Revoadas de águias’ em 1942; e ‘Vendaval de paixões’ em 1943;
ganhou um Oscar Honorário em 1939 por ‘Lobos do norte’; foi indicado por
‘Aliança de aço’ em 1940; duplamente por ‘A deusa da floresta’ e ‘O delírio de
um sábio’ em 1941; ‘Aloma, a virgem prometida’ em 1942; ‘A legião branca’ em
1944; ‘Pelo vale das sombras’ em 1945; ‘Os inconquistáveis’ em 1948 – faleceu
em 1953 aos 56 anos) e Loren L. Ryder (ganhou
um Prêmio Honorário pelo som de ‘Lobos do norte’ em 1939; foi indicado 14
vezes, por ‘Uma Nação em Marcha’ em 1938; ‘Se eu fosse rei’ em 1939; ‘Sonho
maravilhoso’ em 1940; e efeitos de ‘Aliança de aço’ em 1940 e ‘A deusa da
floresta’ em 1941; com de ‘Legião de heróis’ em 1941; ‘Com qual dos dois?’ em
1942; ‘A sedução de Marrocos’ em 1943; ‘Sultana da sorte’ em 1944; ‘Pacto de
sangue’ em 1945; ‘Medo que domina’ em 1946; ‘A guarra dos mundo’ em 1954;
‘Janela indiscreta’ em 1955; ‘Os dez mandamentos’ em 1957 – faleceu em 1985 aos
85 anos)
‘O mágico de Oz’ - A. Arnold
Gillespie (venceu 3 prêmios, por ‘Trinta segundos sobre Tóquio’ em
1945; ‘A rua do Delfim verde’ em 1948; e ‘Ben-Hur’ em 1960; foi indicado por ‘O
mágico de Oz’ em 1940; ‘Fruto proibido’ em 1941; ‘Asas nas trevas’ em 1942;
‘Rosa de esperança’ em 1943; ‘As portas do inferno’ em 1944; ‘Fomos os
sacrificados’ em 1946; ‘Planeta proibido’ em 1957; ‘Torpedo’ em 1959; ‘O grande
motim’ em 1963 – faleceu em 1978 aos 78 anos) e Douglas Shearer
‘Meu reino por um amor’ - Byron
Haskin (indicado
4 vezes, por ‘Meu reino por um amor’ em 1940; ‘O gavião do mar’ em 1941; ‘O
lobo do mar’ em 1942; e ‘Fugitivos do inferno’ em 1943 – faleceu em 1984 aos 84
anos)
e Nathan Levinson (venceu um Oscar por ‘A canção da vitória’ em 1943; ganhou um Prêmio Honorário em 1941;
foi indicado por melhor som por ‘O fugitivo’, Cavadoras de ouro’ e Rua 42’ em
1934; ‘Miss Generala’ em 1935; ‘Capitão Blood’ em 1936; ‘A carga da Brigada
Ligeira’ em 1937; ‘A vida de Emile Zola’ em 1938; ‘Quatro filhas’ em 1939;
pelos efeitos e som de ‘Meu reino por um amor’ em 1940; som e efeitos de ‘O
gavião do mar’ em 1941; som de ‘Sargento York’ em 1942; efeitos por ‘O lobo do
mar’ em 1942; ‘Fugitivos do inferno’ em 1943; ‘Águias americanas’ em 1944; som
por ‘Forja de heróis’ em 1944; efeitos de ‘As aventuras de Mark Twain’ em 1945;
som em ‘Um sonho em Hollywood’ em 1945; ‘Rapsódia azul’ em 1946; efeitos de
‘Uma vida roubada’ em 1947; som por ‘Belinda’ em 1949 e ‘Uma rua chamada
pecado’ em 1952 – faleceu em 1952 aos 64 anos)
‘Marido mal assombrado’ - Roy
Seawright (indicado 3 vezes, por ‘Marido mal assombrado’ em 1940; ‘O
despertar do mundo’ em 1941; e ‘A volta do fantasma’ em 1942 – faleceu em 1991
aos 85 anos)
Melhor Trilha Sonora
‘No tempo das diligências’ - Richard Hageman (venceu por ‘No tempo das diligências’ em 1940/ foi indicado por ‘Se eu
fora rei’ em 1939; ‘A longa viagem de volta’ e ‘A flama da liberdade’ em 1941;
‘Esta mulher me pertence’ em 1942; e ‘Tensão em Shangai’ em 1943 – faleceu em
1966 aos 83 anos), W.
Franke Harling (indicado
por ‘Três heroínas russas’ em 1945 – faleceu em 1958 aos 71 anos), John Leipold (única indicação – faleceu em 1970 aos
82 anos) e Leo Shuken (indicado por ‘A inconquistável Molly’ em 1965 – faleceu em 1976 aos 69
anos)
‘Sonho maravilhoso’ - Phil
Boutelje (também indicado por ‘Casados sem casa’ em 1944 – faleceu
em 1979 aos 83 anos) e Arthur Lange (foi indicado 5 vezes, por ‘Sonho
maravilhoso’ em 1940; ‘A morte dirige o espetáculo’ em 1944; ‘Casanova Júnior’
em 1945; e em 1946, duas vezes, por ‘A bela de Yukon’ e ‘Um retrato de mulher’
– faleceu em 1956 aos 67 anos)
‘Carícia fatal’ - Aaron
Copland (venceu
por ‘A herdeira’ em 1950; foi indicado por ‘Carícia fatal’ em 1940 duplamente
por trilha original e trilha musical; também foi indicado duplamente por ‘Nossa
cidade’ em 1941; e por ‘Estrela do Norte’ em 1944 – faleceu em 1990 aos 90
anos)
‘Sangue de artista’ - Roger
Edens (venceu
3 prêmios, por ‘Desfile de Páscoa’ em 1949; ‘Um dia em Nova Iorque’ em 1950; e
‘Bonita e valente’ em 1951; foi indicado por ‘Sangue de artista’ em 1940; pela
trilha e canção "Our Love Affair" de ‘O rei da alegria’ em 1941; pela
trilha de ‘Idílio em dó-ré-mi’ em 1943; pela canção "Pass That Peace Pipe”
de ‘Tudo azul’ em 1948 – faleceu em 1970 aos 64 anos) e George Stoll (venceu um Oscar por
‘Marujos do amor’ em 1946; foi indicado por ‘Sangue de artista’ em 1940; ‘O rei
da alegria’ em 1941; pela canção "Our Love Affair" de ‘O rei da
alegria’; trilha de ‘Idílio em dó-ré-mi’ em 1943; ‘Agora seremos felizes’ em
1945; ‘Ama-me ou esquece-me’ em 1956; ‘Viva Las Vegas’ em 1957; ‘A mais querida
do mundo’ em 1963 – faleceu em 1985 aos 82 anos)
‘She Married a Cop’ - Cy Feuer
(indicado
6 vezes, por ‘Tempestade sobre Bengala’ em 1939; ‘She married a cop’ em 1940;
‘Desfile triunfal’ em 1941; ‘Ice-Capades’ em 1942; ‘Mercy Island’ em 1942; e
como produtor do filme ‘Cabaret’ em 1973– faleceu em 2006 aos 95 anos)
‘Intermezzo: uma história de
amor’ - Louis Forbes (indicado 5 vezes, por ‘Intermezzo: uma
história de amor’ em 1940; ‘Sonhando de olhos abertos’ em 1945; foi duplamente
indicado em 1946 por ‘Um rapaz do outro mundo’ e ‘Chutando milhões’; e por
‘This is Cinerama’ em 1954 – faleceu em 1981 aos 78 anos)
‘Meu reino por um amor’ - Erich
Wolfgang Korngold (venceu por ‘As aventuras de Robin Hood’ em
1939; foi indicado por ‘Meu reino por um amor’ em 1940 e ‘O gavião do mar’ em
1941 – faleceu em 1957 aos 60 anos)
‘O corcunda de Notre Dame’ - Alfred
Newman (venceu
9 prêmios, por ‘A epopeia do Jazz’, em 1939; ‘A vida é uma canção’, em 1941; ‘A
canção de Bernadete’, em 1944; ‘E os anos passaram...’ em 1948; ‘Meu canção
canta’, em 1953; ‘Sua excelência, a embaixatriz’, em 1954; ‘Suplício de uma
saudade’, em 1956; ‘O rei e eu’, em 1957; e ‘Camelot’ em 1968; e foi indicado
36 vezes, por ‘O prisioneiro de Zenda’ e ‘O furacão’, em 1938; ‘O cowboy e a
granfina’ e ‘Goldwyn Follies’, em 1939; por ‘O morro dos ventos uivantes’, ‘As
chuvas estão chegando’, ‘Música, divina música’ e ‘O corcunda de Notredame’ em
1940; ‘A marca do Zorro’, em 1941; ‘Como era verde o meu vale’ e ‘Bola de fogo’
em 1942; ‘Minha namorada favorita’ e ‘O cisne negro’ em 1943; por ‘Turbilhão’,
em 1944; por ‘Olhos travessos’ e ‘Wilson’ em 1945; ‘Corações enamorados’ e ‘As
chaves do Reino’, em 1946; ‘Noites de verão’ em 1947; ‘Capitão de Castela’, em
1948; por ‘ When my baby smiles at me’ e ‘Na cova da serpente’ em 1949; pela
canção "Through a Long and Sleepless Night" de ‘Falem os sinos’, em
1950; por ‘A malvada’, em 1951;
‘Escândalos na Riviera’ e ‘Davi e Betsabá’, em 1952; por ‘O mundo da fantasia’,
em 1955; ‘Papi pernilongo’, em 1956; ‘Anastácia, a princesa prometida’, em
1957; ‘No Pacífico sul’, em 1959; ‘O
diário de Anne Frank’ e pela canção "The Best of Everything" de ‘Sob
o signo do sexo’, em 1960; ‘Flor de
lótus’ em 1962; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; por ‘A maior história de todos
os tempos’, em 1966; ‘Aeroporto’ em 1971 – faleceu em 1970 aos 69 anos)
‘Música, divina música!’ - Alfred
Newman (veja
acima)
‘O primeiro amor’ - Charles
Previn (foi
indicado por ‘Cem homens e uma menina’ em 1938; ‘Louco por música em 1939; ‘O
primeiro amor’ em 1940; ‘Parada da primavera’ em 1941; ‘Ordinário, marche!’ em
1942; ‘Um raio de sol’ em 1943; ‘Viva a juventude!’ em 1945 – faleceu em 1973
aos 85 anos)
‘O coração de um trovador’ - Louis
Silvers (venceu
por ‘Uma noite de amor’ em 1935; foi indicado por ‘No velho Chicago’ em 1938;
‘Suez’ em 1939; e ‘O coração de um trovador’ em 1940 – faleceu em 1954 aos 64 anos)
‘A mulher faz o homem’ - Dimitri
Tiomkin (venceu
4 prêmios, pela canção "High Noon (Do Not Forsake Me, Oh My Darlin')"
e trilha ‘Matar ou Morrer’ em 1953; pela trilha de ‘Um fio de esperança’ em
1955; O velho e o mar’ em 1959; e foi indicado outras 17 vezes, por ‘A mulher
faz o homem’ em 1940; ‘Os irmãos Corsos’ em 1943; ‘Um gosto e seis vinténs’ em
1944; ‘A ponte de São Luís Rei’ em 1945; ‘O invencível’ em 1950; pela canção
"The High and the Mighty" de ‘Um fio de esperança’ em ‘1955;
"Friendly Persuasion (Thee I Love)" de ‘Sublime tentação’ em 1957;
pela trilha de ‘Assim caminha a humanidade’ em 1957; pela canção "Wild Is
the Wind" de ‘A fúria da carne’ em 1957; pela canção "Strange Are the
Ways of Love" de ‘Ódio destruidor’ em 1960; pela trilha e canção The Green
Leaves of Summer" de ‘O álamo’ em 1961; pela trilha de ‘OS canhões de
Navarone’ em 1962; pela canção "Town Without Pity" de ‘Cidade sem
compaixão’ em 1962; pela trilha e canção "So Little Time" de ’55 dias
em Pequin’ em 1964; trilha de ‘A queda do império romano’ em 1965; e
‘Tchaikovsky’ em 1972 – faleceu em 1979 aos 85 anos)
‘Terra abençoada’ - Victor
Young (venceu
um Oscar póstumo em 1957 por ‘A volta ao mundo em 80 dias’; foi indicado por
‘Piruetas do destino’ e ‘A pequena do exército’ em 1939; teve 4 indicações em
1940, por ‘A grande conquista’, ‘As aventuras de Gulliver’, ‘Conflito de duas
almas’ e ‘Terra abençoada’; em 1941 teve outras 4 indicações, por ‘Legião de
heróis’, ‘Comando negro’, ‘A amazona de Tucson’ e ‘Levanta-te, meu amor’; em
1942 foi indicado por ‘A porta de ouro’; em 1943; ‘Por quem os sinos dobram?’
em 1944; por ‘Ela e o secretário’, ‘A jogadora’ e ‘Tigres voadores’; em 1946 foi indicado pela trilha e canção
"Love Letters" de ‘Um amor em cada vida’; em 1949 por ‘A valsa do
imperador’; em 1950 pela trilha e canção "My Foolish Heart" de ‘Meu
maior amor’; em 1951 por ‘Sansão e Dalila’; em 1957 pela canção "Written
on the Wind" de ‘Palavras ao vento’ – indicação póstuma – faleceu em
10/11/1956 aos 56 anos)
Melhor Trilha Sonora Original
‘O mágico de Oz’ - Herbert
Stothart (venceu um Oscar por ‘O mágico de Oz’
em 1940; e foi indicado por ‘Maria Antonieta’ e ‘Canção de amor’ em 1939; ‘A
ponte de Waterloo’ em 1941; ‘O soldado de chocolate’ em 1942; ‘Na noite do
passado’ em 1943; ‘Madame Curie’ e ‘A filha do comandante’ em 1944; ‘Kismet’ em
1945; e ‘O vale da decisão’ em 1946 – faleceu em 1949 aos 63 anos)
‘A enfermeira Edith Cavell’ -
Anthony
Collins (indicado
3 vezes, por ‘A enfermeira Edith Cavell’ em 1940; ‘Irene’ em 1941; e ‘Sunny’ em
1942 – faleceu em 1963 aos 70 anos)
‘Carícia fatal’ - Aaron
Copland (venceu
por ‘A herdeira’ em 1950; foi indicado por ‘Carícia fatal’ em 1940 duplamente
por trilha original e trilha musical; também foi indicado duplamente por ‘Nossa
cidade’ em 1941; e por ‘Estrela do Norte’ em 1944 – faleceu em 1990 aos 90
anos)
‘O homem da máscara de ferro’
- Lud Gluskin (única indicação – faleceu em 1989 aos 90 anos) e
Lucien Moraweck (única indicação – faleceu em 1973 aos 72 anos)
‘Eternamente tua’ - Werner
Janssen (indicado
5 vezes, por ‘Bloqueio’ em 1939; ‘Eternamente tua’ em 1940; e triplamente em
1946, por ‘Amor à terra’, ‘A hipócrita’ e ‘Capitão Kidd’ – faleceu em 1990 aos
91 anos)
‘E as chuvas chegaram’ - Alfred
Newman (venceu
9 prêmios, por ‘A epopeia do Jazz’, em 1939; ‘A vida é uma canção’, em 1941; ‘A
canção de Bernadete’, em 1944; ‘E os anos passaram...’ em 1948; ‘Meu canção
canta’, em 1953; ‘Sua excelência, a embaixatriz’, em 1954; ‘Suplício de uma
saudade’, em 1956; ‘O rei e eu’, em 1957; e ‘Camelot’ em 1968; e foi indicado
36 vezes, por ‘O prisioneiro de Zenda’ e ‘O furacão’, em 1938; ‘O cowboy e a granfina’
e ‘Goldwyn Follies’, em 1939; por ‘O morro dos ventos uivantes’, ‘As chuvas
estão chegando’, ‘Música, divina música’ e ‘O corcunda de Notredame’ em 1940;
‘A marca do Zorro’, em 1941; ‘Como era verde o meu vale’ e ‘Bola de fogo’ em
1942; ‘Minha namorada favorita’ e ‘O cisne negro’ em 1943; por ‘Turbilhão’, em
1944; por ‘Olhos travessos’ e ‘Wilson’ em 1945; ‘Corações enamorados’ e ‘As
chaves do Reino’, em 1946; ‘Noites de verão’ em 1947; ‘Capitão de Castela’, em
1948; por ‘ When my baby smiles at me’ e ‘Na cova da serpente’ em 1949; pela
canção "Through a Long and Sleepless Night" de ‘Falem os sinos’, em
1950; por ‘A malvada’, em 1951;
‘Escândalos na Riviera’ e ‘Davi e Betsabá’, em 1952; por ‘O mundo da fantasia’,
em 1955; ‘Papi pernilongo’, em 1956; ‘Anastácia, a princesa prometida’, em
1957; ‘No Pacífico sul’, em 1959; ‘O
diário de Anne Frank’ e pela canção "The Best of Everything" de ‘Sob
o signo do sexo’, em 1960; ‘Flor de
lótus’ em 1962; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; por ‘A maior história de todos
os tempos’, em 1966; ‘Aeroporto’ em 1971 – faleceu em 1970 aos 69 anos)
‘Os morros dos ventos
uivantes’ - Alfred Newman (veja acima)
‘Vitória amarga’ - Max Steiner
(venceu
3 prêmios, por ‘O delator’ em 1936; ‘A estranha passageira’ em 1943; e ‘Desde
que partiste’ em 1945; foi indicado por ‘a patrulha perdida’ em 1935; ‘A
divorciada’ em 1935; ‘O jardim de Allah’ em 1937; ‘Jezebel’ em 1939; ‘E o vento
levou’ em 1940; ‘Vitória amarga’ em 1940; ‘A carta’ em 1941; ‘Sargento York’ em
1942; ‘A estranha passageira’ em 1943; ‘Casablanca’ em 1944; ‘As aventuras de
Mark Twain’ em 1945; ‘Rapsódia azul’ em 1946; ‘Canção inesquecível’ em 1947;
‘Minha rosa silvestre’ em 1948; ‘Nossa vida com papai’ em 1948; ‘Belinda’ em
1949; ‘A filha de Satanás’ em 1950; ‘O gavião e a flecha’ em 1951; ‘O cantor de
jazz’ em 1953; ‘O milagre de Fátima’ em 1953; ‘a nave da revolta’ em 1955; e
‘Qual será nosso amanhã?’ em 1956 – faleceu em 1971 aos 83 anos)
‘...E o vento levou’ - Max
Steiner (veja
acima)
‘As viagens de Gulliver’ – Victor
Young (venceu
um Oscar póstumo em 1957 por ‘A volta ao mundo em 80 dias’; foi indicado por
‘Piruetas do destino’ e ‘A pequena do exército’ em 1939; teve 4 indicações em
1940, por ‘A grande conquista’, ‘As aventuras de Gulliver’, ‘Conflito de duas almas’
e ‘Terra abençoada’; em 1941 teve outras 4 indicações, por ‘Legião de heróis’,
‘Comando negro’, ‘A amazona de Tucson’ e ‘Levanta-te, meu amor’; em 1942 foi
indicado por ‘A porta de ouro’; em 1943; ‘Por quem os sinos dobram?’ em 1944;
por ‘Ela e o secretário’, ‘A jogadora’ e ‘Tigres voadores’; em 1946 foi indicado pela trilha e canção
"Love Letters" de ‘Um amor em cada vida’; em 1949 por ‘A valsa do
imperador’; em 1950 pela trilha e canção "My Foolish Heart" de ‘Meu
maior amor’; em 1951 por ‘Sansão e Dalila’; em 1957 pela canção "Written
on the Wind" de ‘Palavras ao vento’ – indicação póstuma – faleceu em
10/11/1956 aos 56 anos)
‘A grande conquista’ – Victor
Young (veja
acima)
Melhor Canção original
"Over the Rainbow" por ‘O mágico de Oz’ - Harold Arlen (venceu um Oscar por "Over the Rainbow" de ‘O mágico de Oz’
em 1940; foi indicado por "Blues in the Night" de ‘Uma canção para
você’ em 1942; "That Old Black Magic" de
‘Coquetel de estrelas’; "My Shining Hour" de ‘Tudo por ti’ e
"Happiness Is a Thing Called Joe" de ‘Uma cabana no céu’, todos em
1944; "Now I Know" por ‘Sonhando de olhos abertos’ em 1945;
"Accentuate the Positive" por ‘Tentação da sereia’ em 1946; "For
Every Man There's a Woman" por ‘Casbah, o reduto da perdição’ em
1948; "The Man that Got Away"
por ‘Nasce uma estrela’ em 1955 – faleceu em 1986 aos 81 anos) e E.Y. Harburg (indicado 2 vezes pelas canções
"Happiness Is a Thing Called Joe" de ‘Uma cabana no céu’ em 1944; e
"More and More" de ‘Vivo para cantar’ em 1946 – faleceu em 1981 aos
84 anos)
"Faithful Forever" de
‘As viagens de Gulliver’ – Leo Robin (venceu um Oscar por
"Thanks for the Memory" de ‘Folia a bordo’ em 1939; e foi indicado
por ‘Love in bloom’ em ‘Demônio louro’ em 1935; "Whispers in the
Dark" de ‘Artistas e modelos’ em 1938; "Faithful Forever" de ‘As
aventuras de Gulliver’ em 1940; "So in Love" de ‘Um rapaz do outro
mundo’ em 1946; "A Gal in Calico" de ‘Um sonho, uma canção’ em 1947;
"This Is the Moment" de ‘A condessa se rende’ e "For Every Man
There's a Woman" de ‘Casbah, o reduto da perdição’ em 1949; “Zing a Little
Zong” de ‘Filhos esquecidos’ em 1953; "My Flaming Heart" de ‘Senhorita
inocência’ em 1954 – faleceu em 1984 aos 84 anos) e
Ralph Rainger (venceu um Oscar por "Thanks for the Memory" de
‘Folia a bordo’ em 1938; foi indicado por "Love in Bloom" de ‘Demônio
loiro’ em 1935; e "Faithful Forever" por ‘As viagens de Gulliver’ em
1940 – faleceu em 1942 aos 41 anos)
"I Poured My Heart Into a
Song" por ‘Dúvidas de um coração’ - Irving Berlin (venceu
um Oscar pela canção “White Christmas" de ‘Duas semanas de prazer’ em
1943; foi indicado por ‘Cheek to cheek’ por ‘O picolino’ em 1936; "Now It
Can Be Told" de ‘A epopeia do jazz’ e "Change Partners and Dance with
Me" por ‘Dance comigo’ em 1939; "I Poured My Heart Into a Song"
de ‘Dúvidas de um coração’ em 1940; foi indicado pelo roteiro original de ‘Duas
semanas de prazer’ em 1943; "You Keep Coming Back Like a Song" por
‘Romance inacabado’ em 1947; "Count Your Blessings Instead of Sheep"
de ‘Natal branco’ em 1955 – faleceu em 1989 aos 101 anos)
"Wishing" por ‘Duas
vidas’ – Buddy G. DeSylva (única indicação – faleceu em 1950 aos 55
anos)
Melhor Mixagem de Som
‘Noite do pecado’ – Universal Pictures - Bernard B. Brown (venceu u Oscar por ‘Noite do pecado’
em 1940; foi indicado por ‘Idade perigosa’ em 1939; recebeu três indicações em
1941, por ‘A volta do homem invisível’, ‘Os gregos eram assim’ e ‘Parada da
primavera’; ‘Encontro de amor’ em 1942; ‘Espião invisível’ e ‘As mil e uma
noites’ em 1943; ‘O fantasma da ópera’ em 1944; ‘A irmã do mordomo’ em 1945; e
‘A dama desconhecida’ em 1946 – faleceu em 1981 aos 82 anos)
‘A mulher faz o homem’ – Columbia
Pictures
‘Adeus, Mr. Chips’ – Denham
Pictures
‘Carícia fatal’ – Hal Roach (indicado
8 vezes, por ‘O grande generalzinho’ em 1937; ‘a dupla do outro mundo’ em 1938;
‘Sua excelência, o chofer’ em 1939; ‘Carícia fatal’ em 1940; pelos efeitos
especiais de ‘O despertar do mundo’ em 1941 e pelo som de Capitão cauteloso’ em
1941; pelo som e efeitos especiais de ‘A volta do fantasma’ em 1942 – faleceu
em 1972 aos 70 anos) e Elmer Raguse (indicado por ‘O grande
generalzinho’ em 1937; ‘A dupla do outro mundo’ em 1938; ‘Sua excelência, o
chofer’ em 1939; ‘Carícia fatal’ em 1940; ‘O despertar do mundo’ em 1941;
duplamente pelos efeitos e som de ‘A volta do fantasma’ em 1942 – faleceu em
1972 aos 70 anos)
‘Balalaika’ - MGM
‘Sonho maravilhoso’ – Paramount
Pictures
‘A grande conquista’ – Republic
Pictures
‘O corcunda de Notre Dame’ –
RKO Pictures
‘...E o vento levou’ – Samuel
Gouldwyn
‘E as chuvas chegaram’ – 20th
Century Fox
‘Meu reino por um amor’ – Warner
Brothers
Melhor Direção de Arte
‘...E o vento levou’ - Lyle R. Wheeler (venceu 5 prêmios, por ‘E o vento levou’ em 1940; ‘Ana e o rei de Sião’
em 1947; ‘O manto sagrado’ em 1954; ‘O rei e eu’ em 1957; e ‘O diário de Ane
Frank’ em 1960; foi indicado por ‘O prisioneiro de Zenda’ em 1938; ‘As
aventuras de Tom Sawyer’ em 1939; ‘Rebeca, a mulher inesquecível’ em 1941;
‘Laura’ em 1945; ‘Amar foi minha ruína’ em 1946; ‘Débil é a carne’ em 1948;
‘Falam os sinos’ em 1950; ‘A malvada’ em 1951; ‘Escândalos na Riviera’ em 1952;
‘Davi e Betsabá’ em 1952; ‘Terrível suspeita’ e ‘Horas intermináveis’ em 1952;
‘Viva Zapata’ e ‘As neves do Kilimanjaro’ e ‘’Eu te matarei, querida!’ em 1953;
‘Titanic’ e ‘O destino me persegue’ em 1954; ‘Desirrè, o amor de Napoleão’ em
1955; ‘Papai pernilongo’ e Tarde demais para esquecer’ em 1956; ‘Alma rebelde’
em 1957; ‘Um certo sorriso’ em 1959; ‘Jornada ao centro da Terra’ em 1960; e ‘O
cardeal’ em 1964 – faleceu em 1990 aos 84 anos)
‘A mulher faz o homem’ - Lionel
Banks (indicado
7 vezes, por ‘Boêmio encantador’ em 1939; ‘A mulher faz o homem’ me 1940; ‘A
amazona de Tucson’ em 1941; ‘Mistério de uma mulher’ em 1942; ‘E a vida
continua’ em 1943; ‘Modelos’ e ‘Endereço desconhecido’ em 1945 – faleceu em
1950 aos 48 anos)
‘O morro dos ventos uivantes’
- James Basevi (venceu 1 prêmios, por ‘A canção de Bernadete’
em 1944; foi indicado por ‘O morro dos ventos uivantes’ em 1940; ‘O galante
aventureiro’ em 1941; ‘Entre a loura e a morena’ em 1944; ‘As chaves do reino’
em 1946 – faleceu em 1962 aos 71 anos)
‘E as chuvas chegaram’ - William
S. Darling (venceu 3 prêmios, por ‘Cavalgada’ em 1934; ‘A canção de
Bernadete’ em 1944; e ‘Ana e o rei do Sião’ em 1947; foi indicado por ‘Lloyd´s
of London’ em 1937; ‘Queridinha do vovô’ em 1938; ‘E as chuvas chegaram’ em
1940; ‘As chaves do reino’ em 1946 – faleceu em 1963 aos 81 anos) e
George Dudley (única indicação – faleceu em 1959 aos 62 anos)
‘Beau Geste’ - Hans Dreier (venceu
3 prêmios, por ‘Gaivota negra’ em 1946; ‘Sansão e Dalila’ e ‘Crepúsculo dos
deuses’ em 1951. Foi indicado duplamente em 1930, por ‘Alvorada do amor’ e O
rei vagabundo’; ‘Alta traição’ na outra cerimônia de 1930; ‘Adeus às armas’ em
1934; ‘Lanceiros da Índia’ em 1936; ‘Almas no mar’ em 1938; ‘Se eu fora rei’ em
1939; ‘Beau geste’ em 1940; duplamente indicado em 1941 por ‘Legião de heróis’
e ‘Levanta-te, meu amor!’; ‘A porta de
ouro’ em 1942; duplamente indicado em 1943, por ‘Vendaval de paixões’ e ‘Ela e
o secretário’; também duplamente indicado em 1944 por ‘Por quem os sinos
dobram?’ e ‘Cinco covas no Egito’; em 1945 também foi indicado 2 vezes, por ‘A
mulher que não sabia amar’ e ‘Sem tempo para amar’; em 1946 também recebeu 2
indicações, vencendo uma delas, e sendo indicado por ‘Um amor em cada vida’; e
‘Flor do lodo’ em 1947 – faleceu em 1966 aos 81 anos) e
Robert Odell (única indicação – faleceu em 1984 aos 87 anos)
‘O mágico de Oz’ - Cedric
Gibbons (venceu
outros 10 prêmios, por ‘A ponte de São Luís Rey’ em 1930; ‘A viúva alegre’ em 1935; ‘Orgulho e preconceito’ em 1941; ‘Flores do
pó’ em 1942; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘Quatro
destinos’ em 1950; ‘Sinfonia de Paris’ em 1952; ‘Júlio César’ em 1954; ‘Marcado
pela sarjeta’ em 1957; foi indicado por ‘A rival da esposa’ em 1934; ‘Romeu e
Julieta’ em 1937; ‘O grande Ziegfeld’ em 1937; ‘O romance de Madame Waleska’ em
1938; ‘Maria Antonieta’ em 1939; ‘O mágico de Oz’ em 1940; ‘Divino tormento’ em
1941; ‘De mulher para mulher’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; ‘A filha
do comandante’ e ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘A mocidade é assim
mesmo’ e ‘O retrato de Dorian Gray’ em 1946; ‘Madame Bovary’ em 1950; ‘Bonita e
valente’ e ‘Danúbio vermelho’ em 1951; ‘Cedo para beijar’ e ‘Quo Vadis’ em 1952; ‘A viúva alegre’ em
1953; ‘Assim estava escrito’ em 1953; ‘A rainha virgem’ em 1954; ‘A história de
3 amores’ e ‘Lili’ em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’ e ‘Um homem e dez
destinos’ em 1955; ‘Eu chorarei amanhã’ em 1956; ‘Sementes de violência’ em
1956; ‘Sede de viver’ em 1957 – faleceu em 1960 aos 67 anos) e
William A. Horning (venceu por ‘Gigi’ m 1959; e ‘Ben-Hur’ em 1960;
foi indicado por ‘O romance de Madame Waleska’ em 1938; ‘O mágico de Oz’ em
1940; ‘Quo Vadis’ em 1952; ‘A árvore da via’ e ‘Les girls’ em 1958; e ‘Intriga
internacional’ em 1960 – faleceu em 1959 aos 54 anos)
‘Meu reino por um amor’ - Anton
Grot (ganhou
um prêmio técnico em 1941; foi indicado 5 vezes, por ‘Svengali’ em 1931;
‘Adversidade’ em 1937; ‘A vida de Emile Zola’ em 1938; ‘Meu reino por um amor’
em 1940; ‘O gavião do mar’ em 1941 – faleceu em 1974 aos 90 anos)
‘Capitão Fúria’ - Charles
D. Hall (indicado
por ‘Sua excelência, o chofer’ em 1939; e ‘Capitão Fúria’ em 1940 – faleceu em
1970 aos 81 anos)
‘A grande conquista’ - John
Victor Mackay (indicado 3 vezes, por ‘Artistas e folia’ em 1938; ‘A
grande conquista’ em 1940; e ‘Comando negro’ em 1941 – faleceu em 1945 aos 54
anos)
‘O primeiro amor’ - Jack
Otterson (foi indicado 8 vezes, por ‘O grande bruto’ em 1937; ‘O
amor é uma delícia’ em 1938; ‘Louco por música’ em 1939; ‘O primeiro amor’ em
1940; ‘’Os garotos de Syracusa’ em 1941;’Paixão fatal’ em 1942; ‘As mil e uma
noites’ e ‘Indomável’ em 1943 – faleceu em 1991 aos 86 anos) e
Martin Obzina (indicado por ‘Paixão fatal’ em 1942 – faleceu em 1979 aos
73 anos)
‘Duas vidas’ - Van Nest
Polglase (indicado 6 vezes, por ‘A alegre divorciada’ em 1935; ‘O
picolino’ em 1936; ‘Dance comigo’ em 1939; ‘Duas vidas’ em 1940; ‘Minha esposa
favorita’ em 1941; e ‘Cidadão Kane’ em 1942 – faleceu em 1968 aos 70 anos) e
Alfred Herman (única indicação – faleceu em 1973 aos 84 anos)
‘No tempo das diligências’ – Alexander
Toluboff (indicado 3 vezes, por ‘Vogues de Nova Iorque’ em 1938;
‘Argélia’ em 1939; e ‘No tempo das diligências’ em 1940 – faleceu em 1940 aos
58 anos)
Melhor Fotografia Preto &
Branco
‘O morro dos ventos uivantes’ - Gregg Toland (venceu um Oscar por ‘O morro dos ventos uivantes’ em 1940; foi
indicado por ‘Os implacáveis’ em 1936; ‘Beco sem saída’ em 1938; ‘A longa
viagem de volta’ em 1941; e ‘Cidadão Kane’ em 1942 – faleceu em 1948 aos 44
anos)
‘No tempo das diligências’ - Bert
Glennon (indicado
por ‘Demônios do céu’ em 1942 – faleceu em 1967 aos 73 anos)
Melhor Fotografia Colorida
‘...E o vento levou’ - Ernest Haller (venceu
1 Oscar por ‘...E o vento levou’ em 1940; e foi indicado outras 5 vezes, por
‘Jezebel’ em 1939; ‘Tudo isto e o céu também’ em 1941; ‘Alma em suplício’ em
1946; ‘O gavião e a flecha’ em 1951; ‘O que aconteceu com Baby Jane?’ em 1963;
‘Uma voz nas sombras’ em 1964 – faleceu em 1970 aos 74 anos) e Ray Rennahan (venceu por ‘E o vento levou’ em 1940 e por ‘Sangue e areia’ em 1942;
foi indicado por ‘Serenata tropical’ e ‘O pássaro azul’ em 1941; ‘Sucedeu no
carnaval’ em 1942; ‘Por quem os sinos dobram?’ em 1944; e ‘A mulher que não sabia
amar’ em 1945 – faleceu em 1980 aos 84 anos)
‘Meu reino por um amor’ - Sol
Polito (indicado
3 vezes, por ‘Meu reino por um amor’ em 1940; ‘Sargento York’ em 1942; e
‘Corsários das nuvens’ em 1943 – faleceu em 1960 aos 67 anos) e W.
Howard Greene (ganhou 2 prêmios Honorários pela fotografia em cores de ‘O
jardim de Allah’ em 1937 e ‘Nasce uma estrela’ em 1938; venceu por ‘O fantasma
da ópera’ em 1944; foi indicado por ‘Meu reino por um amor’ em 1940; ‘Legião de
heróis’ em 1941; ‘Flores do pó’ em 1942; ‘Mogli, o menino lobo’ e ‘as mil e uma
noites’ em 1943; e ‘O fim do mundo’ em 1952- faleceu em 1956 aos 60 anos)
Melhor Curta-metragem em Uma
Bobina
‘Busy Little Bears’ – Paramount Pictures
‘Information Please’ – RKO
Pictures
‘Prophet Without Honor’ - MGM
‘Sword Fishing’ – Warner
Brothers
Melhor Curta-metragem em Duas
Bobinas
‘Filhos
da liberdade’ – Michael Curtiz (Warner Brothers)
‘Drunk Driving’ – MGM
‘Five Times Five’ - RKO
Pictures
Melhor Animação em
Curta-metragem
‘O patinho feio’ – Walt Disney
‘Detouring America’ – Leon
Schlesinger Studios
‘Paz na Terra’- MGM
‘Como treinar um Pointer’ – Walt
Disney
Prêmios Honorários:
- William Cameron Menzies pelo uso da cor
na produção ‘...E o vento levou’.
- Douglas Fairbanks, em reconhecimento a
sua contribuição e por ser o primeiro presidente da Academia.
- Jean Hersholt, pelos serviços na
indústria cinematográfica.
- Ralph Morgan, pelos serviços na
indústria cinematográfica.
- Ralph Block, pelos serviços na indústria
cinematográfica.
- Conrad Nagel, pelos serviços na
indústria cinematográfica.
Prêmio Irving G. Thalberg
David O. Selznick (produtor de ‘...E o vento levou’)
Prêmio Juvenil
Judy Garland (atriz e cantora)
Bibliografia:
- site: www.atocinematografico.blogspot.com
- site: www.wikipedia.com
- site: www.imdb.com
- site: www.filmenow.com
- site: www.ontemnatv.com.br
- site:
www.osmusicaisdomundo.blogspot.com
- site: www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com
- site: www.pipoca3d.com.br
- site:
www.leiturafilmica.com.br
Livros:
- ‘O Oscar e eu’, de Rubens
Ewald Filho
- ’85 anos de Oscar’, de
Robert Osborne
- ‘Tudo sobre o Oscar’, de
Fernando Albagli. 2002.
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