Oscar 1935, a primeira vez que um filme vence os 5 principais prêmios - 'Aconteceu naquela noite'

 

7º Oscar

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                                                                (shirley Temple)
                                                            (Clark Gable)

A sétima cerimônia do Oscar foi realizada no dia 27 de fevereiro de 1935, em Los Angeles, no Hotel Biltmore, e teve como mestre de cerimônias Irvin S. Cobb, escritor e humorista. Pela primeira vez, a Academia considera os filmes lançados durante o ano inteiro de 1934.

A Academia foi bombardeada com protestos quando os indicados foram anunciados; foi a primeira vez que houve uma reação tão negativa para as escolhas. Por isso, em 16 de janeiro de 1935, a Academia anunciou que os eleitores poderiam desconsiderar a cédula impressa com os indicados e escrever qualquer nome.

A música foi homenageada pela primeira vez pela Academia em duas categorias: Trilha e Canção Original. E, pela primeira vez, foi concedido o Prêmio Juvenil, para atores até 18 anos. A primeira a ganhar tal homenagem foi a maior de todas as estrelas juvenis de todos os tempos: Shirley Temple.

A cerimônia de premiação da Academia vinha crescendo. Em sua sétima edição, a grande contribuição dos membros de então foram as novas categorias de Melhor Trilha Sonora, Melhor Canção (ambos vencidos por “Uma Noite de Amor”, de Victor Schertzinger) e Melhor Montagem que, a despeito de outras que sumiram com o tempo (como Melhor Direção de Dança ou Melhor Diretor Assistente), permanecem até hoje.

A grande surpresa, porém, foi mesmo o filme que saiu vencedor; não que não houvesse merecimentos em “Aconteceu Naquela Noite”, mas havia uma série de circunstâncias que apontavam para alguns dos outros onze indicados, como “Imitação da Vida”, o épico mudo “Cleópatra” (de Cecil B. DeMille), “A Ceia dos Acusados” ou “A Alegre Divorciada”. Nunca antes, por exemplo, uma comédia havia conquistado o prêmio principal, assim como também era improvável que o ganhador fosse um filme vindo de um estúdio pequeno (então a Columbia Pictures) e realizado por um diretor ainda relativamente desconhecido, como era o caso de Frank Capra naquela época.

Seu grande trabalho, no entanto, provou-se mais pertinente que todos esses aspectos arrebatando pela primeira vez as cinco estatuetas principais –feito que só seria repetido 41 anos depois!

Conta-se, inclusive, que a estrela Claudette Colbert estava tão certa de que não ganharia que, no mesmo horário da ocasião, havia marcado uma viagem para Nova York. Pouco antes de embarcar no trem, ela foi avisada de sua vitória, pegando assim um táxi e se dirigindo à cerimônia vestindo as roupas com as quais viajaria –um modelito, diga-se, que eclipsou os vestidos de gala de outras estrelas presentes.

“Aconteceu Naquela Noite" foi o primeiro a conseguir os "5 grandes" prêmios. O longa venceu nas categorias principais: Melhor Filme, Ator, Atriz, Diretor e Roteiro.

Foi também a primeira vez que os atores vencedores de Melhor Ator e Atriz vinham de um mesmo filme.

E Walt Disney conseguiu (o seu terceiro consecutivo) Oscar em Melhor Curta da Animação.

A categoria de Melhor Filme teve um recorde de doze filmes indicados.

O ator Clark Gable venceu seu único Oscar, que foi à leilão em 1996, e o diretor Steven Spielberg o comprou com a intenção de que não virasse hábito seus ganhadores venderem suas estatuetas.

Segunda a revista americana especializada em cinema, Variety, ‘Aconteceu naquela noite’ possui uma daquelas histórias sem um enredo particularmente forte, mas que consegue ser grande devido às atuações, diálogos, situações e direção. Em outras palavras, a história tem aquela qualidade intangível de charme que surge de uma mistura suave dos vários ingredientes. Difícil de analisar, impossível de reproduzir intencionalmente. Apenas um feliz acidente. O enredo é simples. A teimosa, mas muito charmosa, filha de um milionário se casa com um pretendente que seu pai não aprova. Ela briga com o pai no iate de Miami, e foge para Nova York, com aumento de tom e choro. Peter Warne (Gable), que acaba de ser demitido de seu emprego de correspondente na Flórida, está no mesmo ônibus. A história é tênue e frequentemente ilógica, mas a ação a conduz tão fluentemente e de forma divertida que há pouca chance de tirar um tempo para discutir a plausibilidade. O filme não teria chegado a lugar nenhum sem a direção hábil de Frank Capra e a atuação espirituosa e bem-humorada das estrelas e a eficácia da maior parte de seu elenco de apoio. Walter Connolly é o único outro ator a ter uma grande cena, mas há uma dúzia deles com pequenas partes bem encenadas. A produção era da Columbia Pictures.

A estrela Claudette Colbert estava em outro filme indicado na categoria principal: ‘Imitação da vida’. um filme forte com um enredo inusitado. Uma jovem viúva branca (Colbert) com uma filha, entra em uma sociedade de negócios com sua empregada de cor (Louise Beavers), que também tem uma filha. Com o passar dos anos o pequeno negócio se torna uma fábrica e eles ficam ricos. Mas nem a mulher branca nem a negra sentem muita alegria. E em muito, por causa de suas filhas. A parte mais cativante do quadro é ofuscado pelo romance convencional entre a viúva branca de trinta e poucos anos e Warren William, juntamente com a tragédia da filha nascida de pele branca, mas com sangue negro. Este assunto é tratado na tela pela primeira vez. A menina é infeliz por não poder se ajustar à sorte de sua raça e incapaz de ocupar seu lugar entre os brancos. John M. Stahl dirige muito bem esse tipo de coisa. Ele mantém a marca de 'história de sucesso' de Fannie Hurst de esnobismo sob controle e o filme flui com interesse crescente, embora em alguns momentos um pouco lentamente. Recebeu indicações: Melhor Filme, Som, Diretor Assistente.

O grande nome em termos de direção e criação, Cecil B. De Mille, estava representado com o filme ‘Cleópatra’. Segundo a crítica publicada na revista Variety, ele não acrescenta nada ao seu diretor, além de demonstrar novamente sua rara habilidade no manejo da ação de massa. A atriz Claudette Colbert representava o papel título e sua melhor cena é a morte de Cleópatra. O resto do tempo ela é um cruzamento entre uma dama da noite e uma grosseira rainha em um melodrama country. Não é tanto culpa dela, mas da deficiência dos roteiristas. Em um esforço para evitar o verso em branco de Shakespeare, do qual esta história deriva, o diálogo torna-se coloquial com resultados desastrosos. Quando Cleópatra esfaqueia um homem escondido atrás das cortinas, ela explica a César que o bisbilhoteiro estava tramando contra sua vida ou a dele. O imperial Júlio então caminha até a porta, abre-a e ordena que alguns guardas 'levem', referindo-se ao corpo. O mais vazio do verso em branco teria sido melhor. Todo o diálogo, salvo por alguns momentos, é do mesmo calibre. Warren William (de novo), como César, e Henry Wilcoxon, como Antônio, atuam no estilo robótico. Joseph Schildkraut é um Herodes justo. O filme foi indicado em cinco categorias, e venceu fotografia.

O musical da RKO, ‘A alegre divorciada’, de Mark Sandrich, contava com Fred Astaire e Ginger Rogers, e tinha música de Cole Porter, Con Conrad e Herb Magidson, coreografia de Hermes Pan e produção do poderoso Pandro S. Berman. É considerado um dos melhores musicais durante a depressão americana. Com um enredo pueril, é bastante alegre, divertido e possui grandes e lindos momentos. Betty Grable faz uma participação antes de se tornar uma grande estrela. O macacão que ela usa na cena de "Let's" Knock Knees com número de dança era uma peça de roupa anteriormente usada por Dolores del Rio em "Voando para o Rio" (1933). O filme rompeu com as ideias preconizadas dos musicais, onde inúmeras garotas eram sexy ou sugeriam uma vida oportunista. Este está dentro da moralidade vigente da época. Além de contar com uma trilha sonora que marcou época, pois possuía canções como ‘Night na day’, única música mantida da peça teatral de onde foi adaptada. Foi o primeiro filme a ganhar o Oscar de canção original para ‘The Continental’, uma música menor, porém, com um número de dança monumental no filme. ‘Night and day’ nem indicada foi! Fred Astaire já havia feito um grande sucesso com Ginger Rogers em ‘Voando para o Rio’ em 1933, e estava receoso em repetir a parceria.  Ele queria se estabelecer como um dançarino solo. Ele chegou a escrever ao seu agente explicando que faria fotos com Rogers, mas a questão de formação de uma dupla estava fora de questão. Mas foi persuadido, e o resto é história.

Outro forte candidato naquele ano era ‘A ceia dos acusados’, de W.S. Van Dyke, da MGM, com produção primorosa, onde trabalharam os melhores nomes do estúdio e atores como William Powell, Myrna Loy, Maureen O´Sullivan e Cesar Romero. Recebeu 4 indicações. Era um filme de assassinato com roteiro brilhante. Albert Hackett e Frances Goodrich escreveram um roteiro para este best-seller que nunca decepciona no humor ou na qualidade. Para um diálogo e caracterização “malucos”, você terá que esperar muito tempo antes que seu recorde sustentado seja quebrado.  Um dos escritores policiais mais aclamados da literatura norte-americana, Dashiel Hammett tornou-se conhecido principalmente por suas tramas repletas de personagens amorais, diálogos secos e enredos mirabolantes - é ele o autor, por exemplo, do livro que deu origem ao aclamado "Relíquia macabra", estrelado por Humphrey Bogart em 1941. Antes, porém, de tornar-se um roteirista indicado ao Oscar - por "Horas de tormenta", de 1943 -, Hammett ficou conhecido dos executivos de Hollywood através de um casal dos mais adorados pelo público de cinema. Nick e Nora Charles, os protagonistas do filme "A ceia dos acusados", são criações suas, inspirados, segundo ele mesmo, em sua relação intermitente com a dramaturga Lilian Hellman. Personagens principais do romance que deu origem ao filme dirigido por W. S. Van Dyke, os dois acabaram por se tornar uma mina de ouro para a MGM: além do sucesso de bilheteria e crítica do primeiro episódio, eles ainda sobreviveram por outros cinco capítulos e confirmaram a estrela de seus astros, William Powell e Myrna Loy.

O blog de www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com nos conta que Powell chegou a ser indicado ao Oscar de melhor ator por seu desempenho em "A ceia dos acusados" - que ainda foi lembrado em outras três importantes categorias (melhor filme, diretor e roteiro) - e ficou marcado pelo personagem, um detetive aposentado, que gosta de beber e apaixonado pela sofisticada e sarcástica esposa. Com uma vida pessoal marcada por dramas bastante duros, Powell encontrou o tom exato para seu personagem, assim como a química exata com a atriz Myrna Loy, a ponto de ambos serem constantemente confundidos como marido e mulher pelo público. Culpa do diretor Van Dyke, que insistiu em reunir a dupla depois de seu primeiro filme juntos, "Vencido pela lei", também de 1934: Louis B. Mayer, o poderoso chefão da MGM, achava que o ator era velho demais para o personagem e a atriz não era a mais adequada por ser conhecida das plateias como femme fatale. Van Dyke insistiu e conseguiu. Com a condição de terminar as filmagens em apenas três semanas (tempo disponível antes que Loy começasse a trabalhar em seu próximo projeto), o cineasta acabou surpreendendo a todos: não apenas gastou apenas 231 mil dólares como encerrou os trabalhos em apenas doze dias. A surpresa foi ainda maior quando o filme estreou e arrecadou mais de um milhão somente nos cinemas norte-americanos e acabou indo parar na lista de indicados ao Oscar (perdeu em todas as categorias a que concorreu para "Aconteceu naquela noite", um dos maiores sucessos de Frank Capra). Quem vê a interpretação de William Powell, baseada em um fino senso de humor e ironia, nem imagina por tudo que o ator iria passar em anos vindouros. Ele era noivo da atriz Jean Harlow quando ela morreu precocemente, aos 26 anos, em 1937. No ano seguinte, foi diagnosticado com câncer no reto (do qual se recuperou, mas que revelou somente anos mais tarde). E, para completar o ciclo de tragédias, seu filho (do qual era bastante próximo) cometeu suicídio em 1968, aos 43 anos, depois de passar por uma séria depressão e problemas de saúde que o impediam de continuar sua carreira de roteirista. A essa altura, Powell já estava aposentado, mas tal histórico fica ainda mais impressionante ao perceber o quanto de sua persona cinematográfica diferia de sua vida nos bastidores. Já Myrna Loy, sua parceira de cena, não passou por tantas desgraças - seu maior desafio foi passar de símbolo sexual a atriz respeitada, o que, de certa forma, só aconteceu graças aos filmes em que interpretou Nora Charles, um tipo diferente do que fazia até então e que lhe deu a oportunidade de mostrar um lado cômico e inteligente que não se podia vislumbrar em seus trabalhos anteriores. Não à toa, Loy ficou eternamente marcada pela personagem, a mais importante de sua carreira, premiada com o conjunto da obra pelo National Board of Review (em 1979), pelos críticos de Los Angeles (em 1983), e finalmente pela Academia de Hollywood (em 1991, dois anos antes de sua morte). Se tanto se fala em William Powell e Myrna Loy e pouco a respeito de "A ceia dos acusados" em si, é justamente porque a dupla de protagonistas suplanta até mesmo a trama criada por Hammett. Um tanto confuso e com excesso de personagens, o enredo gira em torno do desaparecimento de um cineasta - velho amigo de Nick - e um assassinato que ele pode ter cometido. Se a história não empolga, a química entre os atores centrais e seu cachorrinho de estimação (um velho conhecido de Hollywood, chamado Skippy, que participou também dos outros filmes da série) vale uma conferida, principalmente para perceber o estilo econômico e direto do cineasta W. S. Van Dyke, um nome hoje pouco lembrado mas que transitava com conforto entre policiais, musicais (como "Canção de amor", de 1938), dramas históricos ("Maria Antonieta" foi lançado também em 1938) e até filmes sobre desastres naturais, antes que o gênero virasse moda ("São Francisco: a cidade do pecado" lhe rendeu a segunda indicação ao Oscar). Mesmo que hoje soe um tanto ultrapassado e até um pouco cansativo, "A ceia dos acusados" permanece como um filme essencial - no mínimo por ter unido o cinema à literatura noir e criado personagens que marcaram gerações de cinéfilos.

Foi a personagem mais marcante de Myrna Loy, que fez cinco sequências do filme. Ela morreu em 1993, e declarou: "Nunca gostei mais do meu trabalho do que quando trabalhei com William Powell”. Fora da tela, Loy apoiou uma variedade de causas liberais. Ela foi uma das primeiras estrelas a desafiar a discriminação de Hollywood contra os negros e se manifestou contra os esforços da era McCarthy para colocar na lista negra atores suspeitos de simpatias comunistas. Loy era amigo de longa data de Eleanor Roosevelt e muitas vezes fazia campanha para os candidatos presidenciais do Partido Democrata. Nunca chegou a ser indicada ao Oscar.

Naquele ano, só apareceram 3 indicados a melhor ator e 4 indicadas a melhor atriz. Isso, porque houve um protesto pela não indicação de Bette Davis por ‘Escravos do desejo’, que toda a crítica havia elogiado e considerava a atriz forte candidata a vencer o Oscar. Suspeitamente, na lista final dos indicados, não constava o nome da atriz. Os protestos foram tantos por não terem incluído Davis entre as finalistas a melhor atriz do ano, que a Academia resolveu liberar a votação. E anunciou, 11 dias antes da premiação, que os eleitores estavam dispensados de respeitar a lista de indicados, podendo votar em quem quisessem. No entanto, na noite da entrega dos prêmios, Claudette Colbert ganhou o Oscar por uma boa diferença de votos e, as atrizes colocadas em segundo e terceiro foram exatamente aquelas que haviam sido indicadas antes… Bette Davis havia ficado em quarto. Hoje, pelos arquivos da Academia, constata-se que Bette, na realidade ficou em terceiro, sendo o resultado correto, por alguma circunstância, omitido. Desde então, a Academia resolveu que nunca mais haveria tal exceção. Claudette Colbert, certa da vitória de Bette Davis, se preparava para embarcar num trem para Nova York, quando foi avisada do prêmio. Levada às pressas para o Hotel Biltimore, recebeu seu Oscar e voltou correndo à estação. Ficou exatamente 7 minutos na cerimônia. Colbert foi a primeira atriz que levou o prêmio por uma atuação em uma comédia romântica, imortalizou seu papel com a cena em que exibe a perna na beira da estrada conseguindo assim que um carro parasse para uma carona. Mesmo quem nunca viu o filme conhece a cena! Era a queridinha da Hollywood da época, e está engraçada, firme e interessante no longa, mesmo que não seja uma atuação que entre para o TOP 10 das mais poderosas de todos os tempos que já foram laureadas pela estatueta.

Bette não venceu. Mas esse fato lhe deu bastante moral na indústria. Tanto que no ano seguinte, receberia o Oscar.

A categoria de diretor assistente que tinha indicado uma infinidade de nomes no ano anterior, se ateve a 3 em 1934. Mesmo número na categoria de melhor direção, o que foi visto como certa injustiça, tendo em vista que indicaram 12 filmes na categoria principal. Os únicos 3 diretores indicados foram Frank Capara, W.S. Van Dyke, merecidamente, e o obscuro Victor Schertzinger, por ‘Uma noite de amor’, filme também da Columbia Pictures, que recebeu 6 indicações, conseguindo vencer 2 prêmios. Foi o filme com maior número de indicações, e a única nomeação do diretor, que morreria em 1941, mas que tem dezenas de créditos, principalmente na era muda do cinema, e era um bom compositor.

‘As aventuras de Cellini’ era uma produção de Daryl F. Zanuck, e tratava-se de outra comédia com distribuição da United Artists baseada numa peça teatral de sucesso. Contava no elenco Frederic March, Constance Bennet, Frank Morgan e Fay Wray.

‘Aconteceu naquela noite’, Cleópatra’ e ‘A Alegre divorciada’ receberam 5 indicações cada, sendo que o primeiro venceu em todas as categorias em que foi indicado, algo raro no Oscar.

‘As aventuras de Cellini’, ‘A ceia dos acusados’ e ‘Viva Villa!’ receberam 4 indicações, e ‘Imitação da vida’, apenas 3 nomeações.

Sentiu-se falta da indicação de roteiro original para ‘Charlie Chan em Londres’, ‘Aí vem a Marinha’, ‘O gato preto’ e até para ‘Cleópatra’, que seria refilmado em 1963.

Em roteiro adaptado poderíamos citar os esnobes com relação à ‘A família Barrett’ e ‘Imitação da vida’.

Talvez, a atriz mais esnobada neste ano seja Maureen O´Sullivan, que estava presente em ‘A ceia dos acusados’, A família Barrett’ e no filme do ‘Tarzan’. Mas, pode ser que seus papéis não fossem tão principais. Fay Wray poderia ter sido indicada por ‘A pequena mais rica do mundo’, produção que só recebeu indicação por roteiro original. Rochelle Hudson se destacou em ‘Imitação da vida’, mas ainda não havia categoria de coadjuvante. Mas a afro-americana Louise Beaver poderia ocupar uma vaga para melhor atriz pelo mesmo filme. O filme recebeu somente 3 indicações e nenhuma delas para atuação. Esse filme também receberia um remake nos anos 1960. Marlene Dietrich poderia figurar entre as indicadas se fossem cinco concorrentes. Ela estava muito bem em ‘A imperatriz vermelha’, representando Catarina II, da Rússia. Mirna Loy era outra boa opção por ‘A ceia dos acusados’.

Entre os homens, Boris Karloff estava muito bem em ‘A última patrulha’, na fase pré-monstros. Mas foi esnobado pela Academia em toda sua carreira. Victor MacLaglen também foi esquecido por ‘A última patrulha’.

Entre os diretores excluídos figuraram Mark Sandrich por ‘A alegre divorciada’ e a histórica negligência contra Cecil B. De Mille em ‘Cleópatra’.

Entre os filmes, a falta mais notória foi a total exclusão de ‘Suprema conquista’, de Howard Hawks, com John Barrymore e Carole Lombard, uma outra comédia da Columbia Pictures. E ‘A imperatriz vermelha’, de Josef Von Sternberg, com Sam Jaffe, Louise Dresser e Marlene Dietrich, com produção da Paramount.

 

Indicados e vencedores

 

Melhor Filme

‘Aconteceu naquela noite’ – Columbia Pictures

‘A família Barrett’ - MGM

‘Cleópatra’ – Paramount Pictures

‘Miss Generala’ – First National Pictures

‘A alegre divorciada’ - RKO

‘Aí, vem a arminha’ – Warner Brothers

‘A casa de Rothschild’ – 20th Century Pictures

‘Imitação da vida’ – Universal Pictures

‘Uma noite de amor’ – Columbia Pictures

‘A ceia dos acusados’ - MGM

‘Viva Villa!’ - MGM

‘Legião das abnegadas’ - FOX

 

Melhor Diretor

Frank Capra por ‘Aconteceu naquela noite’ (venceu 3 prêmios, por ‘Aconteceu naquela noite’ em 1935; ‘O galante Mr. Deeds’ em 1937; e ‘Do mundo nada se leva’ em 1939; foi indicado por ‘Dama por um dia’ em 1934; ‘A mulher faz o homem’ em 1940; e ‘A felicidade não se compra’ em 1947 – faleceu em 1991 aos 94 anos)

Victor Schertzinger por ‘Uma noite de amor’ (única indicação – faleceu em 1941 aos 53 anos)

W. S. Van Dyke por ‘A ceia dos acusados’ (indicado em 1937 por ‘São Francisco, a cidade do pecado’ – faleceu em 1943 aos 53 anos)

 

Melhor Ator

Clark Gable por ‘Aconteceu naquela noite’ (foi indicado por ‘O grande motim’ em 1936 e ‘E o vento levou ‘me 1940 – faleceu em 1960 aos 59 anos)

Frank Morgan por ‘As aventuras de Cellini’ (foi indicado como coadjuvante por ‘Boêmios errantes’ em 1943 – faleceu em 1949 aos 59 anos)

William Powell por ‘A ceia dos acusados’ (foi indicado 3 vezes, por ‘A ceia dos acusados’ em 1935; ‘Irene, a teimosa’ em 1937; e ‘Nossa vida com papai’ em 1948 – faleceu em 1984 aos 91 anos)

Melhor Atriz

Claudette Colbert por ‘Aconteceu naquela noite’ (foi indicada outras 2 vezes, por ‘Mundos íntimos’ em 1936; e ‘Desde que partiste’ em 1945 – faleceu em 1996 aos 92 anos)

Bette Davis por ‘Escravos do desejo’ (venceu 2 prêmios, por ‘Perigosa’ em 1936 e ‘Jezebel’ em 1939; foi indicada por ‘Vitória amarga’ em 1940; ‘A carta’ em 1941; ‘Pérfida’ em 1942; ‘A estranha passageira’ em 1943; ‘Vaidosa’ em 1945; ‘A malvada’ em 1951; ‘Lágrimas amargas’ em 1953; e ‘O que terá acontecido a Babe Jane?’ em 1963 – faleceu em 1989 aos 81 anos)

Grace Moore por ‘Uma noite de amor’ (única indicação – faleceu em 1947 aos 48 anos)

Norma Shearer por ‘A família Barrett’ (venceu um Oscar por ‘A divorciada’ em 1930; foi indicada duplamente em 1931 por ‘A divorciada e ‘Ébrios de amor’; ‘Uma alma livre’ em 1931; ‘Romeu e Julieta’ em 1937; e ‘Maria Antonieta’ em 1939 – faleceu em 1983 aos 80 anos)

 

Melhor História Original

‘Vencido pela lei’ - Arthur Caesar (única indicação e vitória - faleceu em 1953 aos 61 anos)

‘Amor que regenera’ - Mauri Grashin (única indicação - faleceu em 1991 aos 90 anos)

‘A pequena mais rica do mundo’ - Norman Krasna (venceu um Oscar por ‘Sua alteza, quer casar’ em 1944; foi indicado por ‘Fúria’ em 1937; ‘O diabo e a mulher’ em 1942 – faleceu em 1984 aos 74 anos)

 

Melhor Roteiro Adaptado

‘Aconteceu naquela noite’ - Robert Riskin (foi indicado por ‘Dama por um dia’ em 1934; ‘O galante Mr Deeds’ em 1937; ‘Do mundo nada se leva’ em 1939; e ‘Órfãos da tempestade’ em 1952 – faleceu em 1955 aos 58 anos)

‘A ceia dos acusados’ - Frances Goodrich (indicada 4 vezes, por ‘A ceia dos acusados’ em 1935; ‘A comédia dos acusados’ em 1937; ‘O pai da noiva’ em 1951; e ‘Sete noivas para sete irmãos’ em 1955 – faleceu em 1995 aos 95 anos – faleceu em 1984 aos 93 anos) e Albert Hackett (indicado 4 vezes, por ‘A ceia dos acusados’ em 1935; ‘A comédia dos acusados’ em 1937; ‘O pai da noiva’ em 1951; e ‘Sete noivas para sete irmãos’ em 1955 – faleceu em 1995 aos 95 anos)

‘Viva Villa!’ - Ben Hecht (venceu 2 prêmios, por ‘O energúmeno’ em 1936 e ‘Paixão e sangue’ me 1929; foi indicado por ‘Viva Vila!’ em 1935; ‘O morro dos ventos uivantes’ em 1940; ‘Anjos da Broadway’ em 1941; e ‘Interlúdio’ em 1947 – faleceu em 1964 aos 70 anos)

 

Melhor Curta-metragem em Uma Bobina

‘La Cucaracha’- Kenneth Macgowan (única indicação – faleceu em 1963 aos 74 anos)

'What, no men?’ – diretor: Ralph Staub (indicado 3 vezes, por ‘Screen Snapshots Series 23, No. 1: Hollywood in Uniform’ em 1946; ‘50th Anniversary of Motion Pictures’ em 1945; e ‘Screen Snapshots Series 25, No. 1: 25th Anniversary’ em 1946 – faleceu em 1969 aos 70 anos) (Warner Brothers)

'As coisas estão pretas’ - Jules White (indicado 4 vezes, por ‘As coisas estão pretas’ em 1935; ‘Meus nervos’ em 1936; ‘The Jury Goes Round 'n' Round’ em 1946; e ‘Hiss and Yell’ em 1947 – faleceu em 1985 aos 84 anos)

 

Melhor Curta-metragem em Duas Bobinas

C’ity of Wax’ - Horace Woodard (única indicação – faleceu em 1973 aos 68 anos) e Stacy Woodard (única indicação – faleceu em 1942 aos 40 anos)

‘Bosom Friends’ – Skibo Production

‘Strikes and Spares’ - Pete Smith (venceu 2 prêmios, por ‘Penny wisdom’ em 1938; e ‘Quicker´n a wink’ em 1941; ganhou um Oscar Honorário em 1954; foi indicado por ‘Menu’ em 1934; ‘Strikes and Spares’ em 1935; ‘Audioscopiks’ em 1936; ‘Wanted -- A Master’ em 1937; ‘Romance of Radium’ em 1938; ‘Army Champions’ em 1942; ‘Marines in the Making’ em 1943; ‘Seeing Hands’ em 1944; ‘Movie Pests’ em 1945; ‘Sure Cures’ em 1947; ‘Now You See It’ em 1948; ‘Você pode vencer’ em 1949; ‘Water Trix’ em 1950; ‘Wrong Way Butch’ em 1951 – faleceu em 1979 aos 86 anos)

 

Melhor Trilha Sonora

‘Uma noite de amor’ - Louis Silvers (indicado por ‘No velho Chicago’ em 1938; ‘Suez’ em 1939; e ‘O coração de um trovador’ em 1940 – faleceu em 1954 aos 64 anos)

‘A alegre divorciada’ - Max Steiner (venceu 3 prêmios, por ‘O informante’ em 1936; ‘A estranha passageira’ em 1943; e ‘Desde que partiste’ em 1945; foi indicado por ‘A alegre divorciada’ e ‘A patrulha perdida’ em 1935; ‘O jardim de Allah’ em 1937; ‘Jezebel’ em 1939; ‘...E o vento levou’ e ‘Vitória amarga’ em 1940; ‘A carta’ em 1941; ‘Sargento York’ em 1942; ‘Casablanca’ em 1944; ‘As aventuras de Mark Twain’ em 1945; ‘Rapsódia azul’ em 1946; ‘Canção inesquecível’ em 1947; ‘Minha rosa silvestre’ e ‘Nossa vida com papai’ em 1948; ‘Belinda’ em 1949; ‘A filha de Satanás’ em 1950; ‘O gavião e a flecha’ em 1951; ‘O cantor de jazz’ e ‘O milagre de Nossa Senhora de Fátima’ em 1953; ‘A nave da revolta’ em 1955; e ‘Qual será nosso amanhã?’ em 1956 – faleceu em 1971 aos 83 anos)

‘A patrulha perdida’ - Max Steiner (venceu 3 prêmios, por ‘O informante’ em 1936; ‘A estranha passageira’ em 1943; e ‘Desde que partiste’ em 1945; foi indicado por ‘A alegre divorciada’ e ‘A patrulha perdida’ em 1935; ‘O jardim de Allah’ em 1937; ‘Jezebel’ em 1939; ‘...E o vento levou’ e ‘Vitória amarga’ em 1940; ‘A carta’ em 1941; ‘Sargento York’ em 1942; ‘Casablanca’ em 1944; ‘As aventuras de Mark Twain’ em 1945; ‘Rapsódia azul’ em 1946; ‘Canção inesquecível’ em 1947; ‘Minha rosa silvestre’ e ‘Nossa vida com papai’ em 1948; ‘Belinda’ em 1949; ‘A filha de Satanás’ em 1950; ‘O gavião e a flecha’ em 1951; ‘O cantor de jazz’ e ‘O milagre de Nossa Senhora de Fátima’ em 1953; ‘A nave da revolta’ em 1955; e ‘Qual será nosso amanhã?’ em 1956 – faleceu em 1971 aos 83 anos)

 

Melhor Canção original

"The Continental" por ‘A alegre divorciada’ - Con Conrad (única indicação e vitória – faleceu em 1938 aos 47 anos) e Herb Magidson (foi 2 vezes indicados, pela canção ‘"Say a Prayer for the Boys Over There" de ‘Laços eternos’ em 1944; e "I'll Buy That Dream" de ‘Canta-me teus amores’ em 1946 – faleceu em 1986 aos 79 anos)

"Carioca" por ‘Voando para o Rio’ - Vincent Youmans (única indicação – faleceu em 1946 aos 47 anos), Edward Eliscu (única indicação – faleceu em 1998 aos 96 anos) e Gus Kahn (indicado em 1941 pela canção "Waltzing in the Clouds" de ‘Parada da primavera’ – faleceu em 1941 aos 54 anos)

"Love in Bloom" por ‘Demônio louro’ - Ralph Rainger (venceu um Oscar pela canção “Thanks for the Memory" de ‘Folia a bordo’ em 1939; foi indicado pela canção "Faithful Forever" de ‘As aventuras de Gulliver’ em 1940 – faleceu em 1942 aos 41 anos) e Leo Robin (venceu um Oscar por "Thanks for the Memory" de ‘Folia a bordo’ em 1939; e foi indicado por "Whispers in the Dark" de ‘Artistas e modelos’ em 1938; "Faithful Forever" de ‘As aventuras de Gulliver’ em 1940; "So in Love" de ‘Um rapaz do outro mundo’ em 1946; "A Gal in Calico" de ‘Um sonho, uma canção’ em 1947; "This Is the Moment" de ‘A condessa se rende’ e "For Every Man There's a Woman" de ‘Casbah, o reduto da perdição’ em 1949; “Zing a Little Zong” de ‘Filhos esquecidos’ em 1953; "My Flaming Heart" de ‘Senhorita inocência’ em 1954 – faleceu em 1984 aos 84 anos)

 

Melhor Diretor Assistente

John S. Waters por ‘Viva Villa!’ (foi indicado em 1934 – faleceu em 1965 aos 71 anos)

Cullen Tate por ‘Cleópatra’ (única indicação – faleceu em 1947 aos 51 anos)

Scott Beal por ‘Imitação da vida’ (venceu um Oscar de melhor assistente de direção em 1934 – faleceu em 1973 aos 83 anos)

 

Melhor Mixagem de Som

‘Uma noite de amor’ - John P. Livadary - Columbia (venceu 3 prêmios, incluindo ‘Sonhos dourados’ em 1947; e ‘A um passo da eternidade’ em 1954; foi indicado por ‘Ama-me sempre’ em 1936; ‘O galante Mr Deeds’ em 1937; ‘Horizonte perdido’ em 1938; ‘Do mundo nada se leva’ em 1939; ‘A mulher faz o homem’ em 1940; ‘Maridos em profusão’ em 1941; ‘Os homens de minha vida’ em 1942; ‘Bonita como nunca’ em 1943; ‘Sahara’ em 1944; ‘Modelos’ em 1945; ‘À noite sonhamos’ em 1946; ‘A nave da revolta’ em 1955; ‘Melodia imortal’ em 1957; ‘Meus dois carinhos’ em 1958 – faleceu em 1987 aos 90 anos)

‘As aventuras de Cellini’ - Thomas T. Moulton (venceu 5 prêmios, por ‘O furacão’ em 1938; ‘O cowboy e a granfina’ em 1939; ‘Na cova da serpente’ em 1949; ‘Almas em chamas’ em 1950; ‘A malvada’ em 1951; foi indicado por ‘O anjo das trevas’ em 1936; ‘E o vento levou’ em 1940; recebeu 3 indicações em 1941, pelos efeitos de ‘A longa viagem de volta’ e ‘Correspondente estrangeiro’ e pelo som de ‘Nossa cidade’; ‘Bola de fogo’ em 1942; pelos efeitos e som de ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943; pelos efeitos e som de ‘A estrela do norte’ em 1944; ‘Casanova Júnior’ em 1945; ‘Amar foi minha ruína’ em 1946; e ‘Meu coração canta’ em 1953 – faleceu em 1967 aos 71 anos)

‘Cleópatra’ - Franklin Hansen (venceu um Oscar ‘Adeus às armas’ em 1934; foi indicado por ‘Alvorada de amor’ em 1930; ‘Cleópatra’ em 1935; ‘Lanceiros da Índia’ em 1936; e ‘Atiradores do Texas’ em 1937 – faleceu em 1982 aos 84 anos)

‘Miss Generala’ - Nathan Levinson - Warner Brothers (venceu por ‘A canção da vitória’ em 1943; ganhou um Oscar Honorário em 1941; foi indicado 3 vezes em seu primeiro ano, 1934, por ‘Rua 42, ‘Cavadouras de ouro’ e ‘O fugitivo’; por ‘Miss Generala’ em 1935; ‘Capitão Blood’ em 1935; ‘A carga da brigada ligeira’ em 1937; ‘A vida de Emile Zola’ em 1938; ‘Quatro filhas’ em 1939; pelo som e efeitos especiais de ‘Meu reino por um amor’ em 1940; pelo som e efeitos especiais de ‘O gavião do mar’ em 1941; pelos efeitos especiais de ‘O lobo do mar’ em 1942; pelo som de ‘Sargento York’ em 1942; pelos efeitos especiais de ‘Fugitivos do inferno’ em 1943; pelos efeitos especiais de ‘Águias americanas’ e pelo som de ‘Forja de heróis’ em 1944; pelos efeitos especiais de ‘As aventuras de Mak Twain’ e pelo som em ‘Um sonho em Hollywood’ em 1945; ‘pelo som em ‘Rapsódia em azul’ em 1946; pelos efeitos especiais de ‘Uma vida roubada’ em 1947; e pelo som de ‘Belinda ‘ em 1949; e ‘Uma rua chamada pecado’ em 1952 – faleceu em 1952 aos 64 anos)

‘A alegre divorciada’ - Carl Dreher (indicado por ‘Vivo sonhando’ em 1936 – faleceu em 1976 aos 80 anos)

‘Imitação da vida’ - Theodore Soderberg (única indicação – faleceu em 1971 aos 81 anos)

‘Viva Villa!’ - Douglas Shearer (venceu 7 prêmios, por ‘O presídio’ em 1930; ‘Oh Marieta!’ em 1936; ‘São Francisco, a cidade do pecado’ em 1937; ‘O rei da alegria’ em 1941; ’30 segundos sobre Tóquio’ em 1945; ‘A rua do Delfim verde’ em 1948; ‘O grande Caruso’ em 1952; foi pelo som e efeitos especiais de alguns dos filmes citados: ‘Viva Vila!’ em 1935; ‘Primavera’ em 1938; ‘Canção de amor’ em 1939; ‘O mágico de Oz’ em 1940; ‘Balalaika’ em 1940; ‘Fruto proibido’ em 1941; ‘asas nas trevas’ em 1942; ‘O soldado de chocolate’ em 1942; pelo som e efeitos especiais em ‘Rosa de esperança’ em 1943; ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘Fomos os sacrificados’ em 1946; pelo som de ‘A rua do Delfim verde’ em 1948 – faleceu em 1971 aos 71 anos)

‘Legião abnegadas’ - Edmund H. Hansen (venceu 2 prêmios, pelos efeitos de ‘E as chuvas chegaram’ em 1940; e ‘Wilson’ em 1945; foi indicado por ‘Mil vezes obrigado’ em 1936; ‘Um romance em Mississipi’ em 1937; ‘Na velha Chicago’ em 1939; ‘Suez’ em 1939; pelo som de ‘E as chuvas chegaram’ em 1940; pelos efeitos de ‘O pássaro azul’ em 1941; pelo som de ‘As vinhas da Ira’ em 1941; pelos efeitos de ‘Um Yank na RAF’ em 1942; pelo som de ‘Como era verde meu vale’ em 1942; ‘Isto, acima de tudo’ em 1943; ‘A canção de Bernadete’ em 1944 – faleceu em 1962 aos 67 anos)

 

Melhor Direção de Arte

'A viúva alegre’ - Cedric Gibbons (venceu 11 prêmios,  por ‘A ponte de São Luís Rey’ em 1930; ‘A viúva alegre’ em 1935; ‘Orgulho e preconceito’ em 1941; ‘Flores do pó’ em 1942; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘Quatro destinos’ em 1950; ‘Sinfonia em Paris’ em 1952; ‘Assim estava escrito’ em 1953; ‘Júlio César’ em 1954; ‘Alguém lá em cima gosta de mim’ em 1957; foi indicado por  ‘A rival da esposa’ em 1934; ‘Romeu e Julieta’ e ‘O grande Ziegfeld’ em1937; ‘O romance de Madame Waleska’ em 1938; ‘Maria Antonieta’ em 1939; ‘O mágico de OZ’ em 1940; ‘Divino tormento’ em 1941; ‘De mulher para mulher’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; ‘A filha do comandante’ e ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘A mocidade é assim’ e ‘O retrato de Dorian Gray’ em 1946; ‘Madame Bovary’ em 1950; ‘Bonita e valente’ e ‘Danúbio vermelho’ em 1951; ‘Quo vadis’ e ‘Cedo para beijar’ em 1952; ‘A viúva alegre’ em 1953; ‘A rainha virgem’, ‘A história de três amores’ e ‘Lili’ em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’ e ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘Eu chorarei amanhã’ e ‘Sementes da violência’ em 1956; ‘sede de viver’ em 1957 – faleceu em 1960 aos 67 anos) e Fredric Hope (indicado por ‘Romeu e Julieta’ em 1937 – faleceu em 1937 aos 37 anos)

‘As aventuras de Cellini’ - Richard Day (venceu 7 prêmios, por ‘O anjo das trevas’, em 1936; ‘Fogo de outono’, em 1937; ‘Como era verde meu vale’, em 1942; ‘Minha namorada favorita’, em 1943; ‘Isto acima de tudo’, em 1943; ‘Uma rua chamada pecado’, em 1952; ‘Sindicato de ladrões’, em 1955; e foi indicado outras 12 vezes, por ‘Whopee!’ em 1931; ‘Médico e amante’, em 1932; ‘As aventuras de Cellini’, em 1935; ‘Beco sem saída’, em 1938; ‘Goldwyn Follies’, em 1939; ‘Serenata Tropical’, em 1941; ‘A bela Lillian Russell’, em 1941; ‘sangue e areia’, em 1942; ‘O fio da navalha’, em 1947; ‘Joana D´Arc’, em 1949; ‘Hans Christian Andersen’, em 1953; ‘A maior história de todos os tempos’, em 1966; ‘Tora! Tora! Tora!’ em 1971 – faleceu em 1972 aos 76 anos)

‘A alegre divorciada’ - Van Nest Polglase (indicado 6 vezes, por ‘A alegre divorciada’ em 1935; ‘O picolino’ em 1936; ‘Dance comigo’ em 1939; ‘Duas vidas’ em 1940; ‘Minha esposa favorita’ em 1941; e ‘Cidadão Kane’ em 1942 – faleceu em 1968 aos 70 anos) e Carroll Clark (indicado por ‘O picolino’ em 1936; ‘Cativa e cativante’ em 1938; ‘Adeus, meu amor’, em 1944; ‘Vivendo de brisa’ em 1945; ‘O fantástico super homem’ em 1962; ‘Mary Poppins’ em 1965 – faleceu em 1968 aos 74 anos)

 

Melhor Fotografia

‘Cleópatra’ - Victor Milner (foi indicado por ‘Alvorada do amor’ em 1930; ‘As cruzadas’ em 1936; ‘O general morreu ao amanhecer’ em 1937; ‘Lafite, o corsário’ em 1939; ‘Legiões de heróis’ em 1941; ‘Vendaval de paixões’ em 1943; e ‘Almas em fúria’ em 1951 – faleceu em 1972 aos 78 anos)

‘As aventuras de Cellini’ - Charles Rosher (indicado por ‘Aurora’ em 1929; ‘Kismet’ em 1945; ‘Virtude selvagem’ em1947; ‘Bonita e valente’ em 1951; e ‘O barco das ilusões’ em 1952 – faleceu em 1974 aos 88 anos)

'A espiã 13’ - George J. Folsey (indicado 13 vezes, por ‘Reunião em Viena’ em 1934; ‘A espiã 13’ em 1935; ‘Mulher sublime’ em 1937; ‘A filha do comandante’ em 1944; ‘agora seremos felizes’ em 1945; ‘Evocação’ em 1945; ‘Anos de ternura’ em 1947; ‘A rua do Delfim verde’ em 1948; ‘A rainha do mar’ em 1953; ‘Todos os irmãos eram valentes’ em 1954; ‘Sete noivas para sete irmãos’ em 1955; ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; e ‘O balcão’ em 1964 – faleceu em 1988 aos 90 anos)

 

Melhor Montagem

‘Esquimó’ - Conrad A. Nervig (venceu também por ‘as minas do Rei Salomão’ em 1951; foi indicado por ‘A queda da Bastilha’ em 1937 – faleceu em 1980 aos 91 anos)

‘Cleópatra’ - Anne Bauchens (venceu por ‘Legião de heróis’ em 1941; foi indicada por ‘Cleópatra’ em 1935; ‘O maior espetáculo da Terra’ em 1953; e ‘Os dez mandamentos’ em 1957 – faleceu em 1967 aos 85 anos)

‘Uma noite de amor’ - Gene Milford (venceu 2 prêmios, por ‘Horizonte perdido’ em 1938; e ‘Sindicato de ladrões’ em 1955 – faleceu em 1991 aos 89 anos)

 

Melhor Animação em Curta-metragem

'A tartaruga e a lebre’ - Walt Disney (ganhou um Prêmio Honorário pela criação do Mickey Mouse em 1932; outro Prêmio Honorário pela criação do desenho animado em longa-metragem ‘Branca de neve e os sete anões’ em 1939; Prêmio Honorário pela realização do filme ‘Fantasia’ em 1942; Prêmio Irving G. Thalberg em 1942; venceu 22 prêmios, por ‘Flores e árvores’ em 1932; ‘Os três porquinhos’ em 1934; ‘A tartaruga e a lebre’ em 1935; ‘Três gatinhos órfãos’ em 1936; ‘Primo da roça’ em 1937; ‘O velho moinho’ em 1938; ‘Ferdinando o Touro’ em 1939; ‘O patinho feito’ em 1940; ‘Me dê uma pata’ em 1942; ‘A face do Fuher’ em 1943; ‘Seal Island’ em 1949; ‘O vale do castor’ em 1951; ‘Nature's Half Acre’ em 1952; ‘Water birds’ em 1953;  ‘O deserto vivo’, ‘O esquimó do Alaska’, ‘Bear country’ e ‘Toot Whistle Plunk and Boom’, todos em 1954; ‘A planície imensa’ em 1955; ‘Men Against the Arctic’ em 1956; ‘Grand Canyon’ em 1959; ‘Ursinho Puff e o dia chuvoso’ em 1969; foi indicado por ‘Pai de órfãos’ em 1932; ‘Arranhando o céu’ em 1934; ‘A flecha do amor’ em 1936; ‘Bons escoteiros’, ‘Mamãe Ganso’ e ‘O alfaiatezinho valente’ em 1939; ‘Como treinar um pointer’ em 1940; ‘Truant Officer Donald’ em 1942; ‘The New Spirit’ e ‘The Grain That Built a Hemisphere’ em 1943; ‘Reason and Emotion’ em 1944; ‘Como jogar futebol’ em 1945; ‘O crime de Donald ‘me 1946; ‘Squatter's Rights’ em 1947; ‘Pluto's Blue Note’ em 1948; ‘Chip an' Dale’ em 1948; ‘Tea for Two Hundred’ em 1949; ‘Mickey e a foca’ em 1949; ‘Guerra de brinquedos’ em 1950; ‘Cordeiro, o Leão Medroso’ em 1952; ‘Ben e eu’ em 1954; ‘Rugged Bear’ em 1954; ‘Siam’ em 1955; ‘Pigs is pigs’ em 1955; ‘Suíça’ em 1956; ‘No hunting’ em 1956; ‘Samoa’ em 1957; ‘A verdade sobre mamãe Ganso’ em 1958; ‘Paul Gunyan’ em 1959; ‘Donald no país da matemática’ em 1960; ‘Mistérios nas profundezas’ em 1960; ‘A arca de Noé’ em 1960; ‘Islands of the Sea’ e ‘Golias II’ em 1961; ‘Aquamania’ em 1962; ‘A Symposium on Popular Songs’ em 1963; ‘produtor de ‘Mary Poppins’ em 1965 – faleceu em 1966 aos 65 anos)

‘Holiday Land’ - Charles Mintz (indicado por ‘The little match girl’ em 1938 – faleceu em 1939 aos 50 anos)

'No reino dos anões’ - Walter Lantz (indicado 10 vezes, ganhou um Oscar Honorário em 1979; foi indicado por ‘The merry old soul’ em 1934; ‘Jolly little Elves’ em 1935; ‘Boogie Woogie Bugle Boy of Company 'B'’ em 1942; ‘A vitrola maluca’ em 1943; ‘O acorbata maluco’ em 1944; ‘Fish fry’ em 1945; ‘O poeta e o camponês’ em 1946; ‘Miniaturas Musicais - Trechos Musicais de Chopin’ em 1947; ‘Misturada louca’ em 1955; ‘A Lenda do Pico da Canção de Ninar’ em 1956 – faleceu em 1994 aos 94 anos)

 

Prêmio Juvenil

Shirley Temple faleceu em 2014 aos 85 anos. Foi a estrela infantil mais popular e famosa de todos os tempos. Ela começou no cinema aos três anos de idade e logo progrediu para o super estrelato. Shirley poderia fazer de tudo: atuar, cantar e dançar e tudo com cinco anos de idade! Os fãs a amavam porque ela era brilhante, saltitante e alegre, em seus filmes e eles acabaram comprando milhões de dólares em produtos que tinham sua imagem neles. Bonecas, discos fonográficos, canecas, chapéus, vestidos, o que quer que fosse, se tivesse a foto dela, eles compravam. Shirley foi campeã de bilheteria pelos anos consecutivos 1935-36-37-38, superando grandes estrelas adultas como Clark Gable, Bing Crosby, Robert Taylor, Gary Cooper e Joan Crawford. Em 1939, sua popularidade diminuiu. Apesar de ter protagonizado alguns filmes muito bons como Desde Que Partiste (1944) e O Solteirão Cobiçado (1947), sua carreira estava chegando ao fim. Mais tarde, ela serviu como embaixadora em Gana e Tchecoslováquia. Já se adivinhou que ela tinha mais de 50 cachos dourados na cabeça.

 

Bibliografia:

 

- site: www.atocinematografico.blogspot.com

- site: www.wikipedia.com

- site: www.imdb.com

- site: www.filmenow.com

- site: www.ontemnatv.com.br

- site: www.osmusicaisdomundo.blogspot.com

- site: www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com

 

Livros:

- ‘O Oscar e eu’, de Rubens Ewald Filho

- ’85 anos de Oscar’, de Robert Osborne

 

 

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