Oscar 1955, o ano de Brando e Kelly
2 7 ª
O S C A R
1 9 5 5
A 27ª
cerimônia de entrega dos prêmios da Academia de Artes e Ciências
Cinematográficas, premiou os melhores atores, técnicos e filmes de 1954, no dia
30 de março de 1955. Assim como nos dois anos anteriores, foi realizada
simultaneamente em Hollywood e Nova York. Desta vez os mestres de cerimônia
foram Bob Hope, em Hollywood, no Pantages Theatre, e a atriz fartamente
indicada ao Oscar, Thelma Ritter, em Nova York.
‘Sindicato
de ladrões’ recebeu 12 indicações.
‘Os
canhões de Navarone’ e ‘Amar é sofrer’ receberam 7 nomeações.
Indicados
em seis categorias estavam ‘Sabrina’, o remake de ‘Nasce uma estrela’ e ‘Um fio
de esperança’. O clássico musical ‘Sete noivas para sete irmãos’ foi indicado
em 5 categorias.
Os
indicados foram apresentados na tela da TV enquanto a orquestra tocava. O
presidente da Academia, Charles Brackett fez o discurso inicial e apresentou
Bob Hope. Depois de muitas piadas, ele introduziu a atriz Thelma Ritter no
centro da NBC em Nova Iorque. Conrad Nagel foi chamado para discursar.
Hope
chamou Grace Kelly para apresentar os prêmios de documentários. O curta tratava
de crianças com deficiência auditiva em uma escola para surdos. E o longa era
uma produção de Walt Disney sobre a vida selvagem dos bisões americanos.
A
atriz Donna Reed entregou a estatueta ao ator coadjuvante a Edmond O´Brien por
sua interpretação em ‘A condessa descalça’, que também havia levado o Globo de
Ouro. Um filme com Humphrey Bogart e Ava Gardner sobre um diretor que descobre
uma moça linda em Madri e a leva para Hollywood e a transforma em uma estrela
do cinema. Ele tinha 49 anos e disputou com três atores de ‘Sindicato de ladrões’,
Karl Malden, Lee J. Cobb e Rod Steiger.
Lee J.
Cobb entregou o Oscar de efeitos especiais aos estúdios Disney por ‘Vinte mil
léguas submarinas’, baseado no livro clássico de Júlio Verne. “20000 Léguas
Submarinas” de Richard Fleischer foi o primeiro filme de ficção científica da
Walt Disney Productions, a primeira longa-metragem da Disney distribuído pela
Buena Vista Distribution, e um dos primeiros filmes de não animação da
companhia. Foi também um enorme sucesso de bilheteira em 1954, permanecendo até
hoje como a mais popular versão cinematográfica da obra do escritor francês.
O
filme foi a terceira adaptação para cinema do romance Verne, depois das versões
mudas “20000 Lieues sous les Mers” (1907) de Georges Méliès e de “20,000
Leagues Under the Sea” (1916) de Stuart Paton. Além destas houve já várias
versões para televisão, falando-se de vez em quando de um remake para cinema,
que não veio ainda a acontecer.
Em seguida, Dorothy Dandridge direto de Nova
Iorque, apresentou a melhor montagem para ‘Sindicato de ladrões’.
O
estilista Christian Dior recebeu sua única indicação por ‘Quando a mulher
erra’. Porém, Edith Head conquistou outro Oscar por ‘Sabrina’, com os lindos
figurinos para Audrey Hepburn. E o japonês Mitsuzô Wada conquistou o prêmio por
‘O portal do inferno’. Primeira produção em cores japonesa exibida fora do
país. Nina Foch em Hollywood e Jane Wylman em Nova Iorque apresentaram a
categoria.
Dan
O'Herlihy (‘Sérpico’, ‘Robocop’ e ‘Imitação da vida’) e Jan Sterling (‘Um fio
de esperança’ e ‘A montanha dos sete abutres’) anunciaram os vencedores em
direção de arte: ‘Sindicato de ladrões’ recriava as docas de Chicago em preto e
branco e ’20 mil léguas submarinas’, o reino submarino e o Nautilus de Júlio Verne
em muitas cores.
Humphrey
Bogart anunciou a vitória de ‘Sindicato de ladrões’ em fotografia em preto e
branco e Katy Jurado a vitória de ‘A fonte dos desejos’ em cores. Este romance
foi totalmente filmado em Roma por Jean Negulesco.
A
atriz Jean Marie entregou o Oscar de melhor filme estrangeiro ao japonês
‘Portal do inferno’, que já havia ganhado o Grande Prêmio no Festival de
Cannes. É um filme sobre valores morais, obsessão amorosa, lealdade e, acima de
tudo, uma reflexão sobre o tratamento social dado pelos homens às mulheres no
Japão do século XII, quando a história se passa. Em seguida, Charles Brackett
entregou o Oscar Honorário ao ator, cantor, dançarino e apresentador Danny Kaye
(44 anos). Os biógrafos escreveram que Kaye, nessa época tinha uma relação
amorosa com Laurence Olivier, enquanto este ainda era casado com a atriz Vivien
Leigh. Kaye faleceu de um ataque cardíaco em 1987.
O
Globo de Ouro premiou como melhor filme estrangeiro a produção britânica
‘Geneviéve’, uma comédia produzida e dirigida por Henry Cornellius e escrita
por William Rose, que também recebeu o Bafta de melhor filme inglês.
Para
compensar o fato de que a lenda do cinema Greta Garbo nunca tinha recebido um
Oscar de Melhor Atriz, ela foi tardiamente honrada com um Oscar Honorário - 13
anos após sua aposentadoria e de seu último filme. Em oito filmes, Greta Garbo
era uma super estrela mundial. Foi no cinema mudo, ao estrelar três deles com
John Gilbert, que a amizade e romance entre os dois ganhou fôlego. Sempre
sensual, a atriz era também ousada. Avessa a convenções sociais, vivia com o
namorado sem ser casada, um escândalo de proporções assustadoras na época. Mais
do que lindíssima, Garbo era conhecida como uma grande atriz. E, como a
principal estrela entre as estrelas, começou a ganhar a fama de difícil, com
exigências que incluíam proibir a entrada de pessoas no set a falar com ela.
Com a chegada do som nos filmes, houve uma preocupação de que seu forte sotaque
fosse atrapalhar sua carreira, mas ao contrário, trouxe mais personalidade. Coo
‘Anna Christie’, que ela refilmaria depois, ela foi indicada ao Oscar. Na
segunda versão, Garbo era o maior salário da época e chocou o mundo ao se
vestir de homem e beijar uma mulher em cena. Durante as gravações de ‘A Dama
das Camélias’, Irving Thalberg morreu (aos 37 anos) e a atriz ficou devastada.
No mesmo ano, já tinha perdido John Gilbert e as duas perdas, assim como sua
queda nas bilheterias, impactaram Garbo. Ela foi indicada ao segundo Oscar e
para sempre citava o filme como um de seus favoritos. Em ‘Ninotchka’ ela fez
sua estreia nas comédias (“Garbo ri!”), mas mesmo dançando e cantando em ‘Duas
Vezes Meu’, não estava vendendo ingressos como antes. Decidiu se aposentar aos
36 anos. Garbo ainda flertou com uma volta, mas não se concretizou. Se recusou
a fazer ‘Crepúsculo dos Deuses’ e se mudou para Nova York, para uma vida que
queria longe das câmeras. Ficou com a famosa frase “me deixem sozinha” (I want
to be alone), mas o que teria dito era “me esqueçam” (I want to be left alone).
A verdade é que, homossexual e sendo obrigada a esconder sua vida pessoal,
Greta Garbo se cansou de Hollywood e da atenção. Ela viria a morrer em 1990,
aos 84 anos, como consequência de um câncer no seio. Em bom português, nos
bastidores, Greta era antipática (ou possuía algum distúrbio psicológico que na
época não era possível diagnosticar). Fosse por timidez, mas não frequentava
festas, se recusava a assinar autógrafos ou responder aos fãs, concedia poucas
entrevistas. Em uma delas em 1928, confessou “desde que me lembro, sempre quis
ficar sozinha. Detesto multidões, não gosto de muitas pessoas”, disse. Essa
atitude alimentou o apelido de efígie e sua imagem de uma mulher misteriosa.
Porém, também a transformou na mulher mais perseguida e famosa do século XX,
algo que detestava. Seus óculos grandes viraram assinatura de estilo. As fotos
maravilhosas de Cecil Beaton, seu ex-amante, ressaltaram sua beleza e atração
para as lentes. Sim, apesar de ter romances com mulheres, a atriz também se
envolveu com homens. Colecionadora de arte, que incluíam quadros de Renoir
(tinha 3 originais) e Kandinsky, ela deixou seus milhões para uma sobrinha,
quando faleceu, no seu apartamento na Rua 52, leste, em Nova York.
Marlon
Brando apresentou o Oscar de melhor direção. Elia Kazan estava em Nova Iorque e
recebeu o Oscar das mãos de Thelma Ritter. Era o segundo Oscar do diretor, mas
receberia um outro honorário nos anos 2000. O único candidato que poderia lhe
tirar a estatueta era Alfred Hitchcock, por ‘Janela indiscreta’. Kazan também
recebeu o Globo de Ouro.
Claire
Trevor, figura sempre presente nas cerimônias e também no filme ‘Um fio de
esperança’, Karl Malden em Nova Iorque e Audrey Hepburn em Londres apresentaram
os prêmios de roteiro. Venceram ‘A lança partida’ (Roteiro original – nessa
categoria concorria Lamar Trotti por ‘O mundo da fantasia’ que recebeu indicação
póstuma), ‘Sindicato de ladrões’ (Roteiro) e ‘Amar é sofrer’ (Roteiro/história).
Budd Schulberg, roteirista de ‘Sindicato de ladrões’ era filho de um chefe de
produção da Paramount. Apesar do ótimo trabalho, nunca mais foi indicado ao
Oscar. O Globo de Ouro preferiu premiar Billy Wilder por ‘Sabrina’.
Os
prêmios musicais foram apresentados pelo cantor e ator indicado naquela noite,
Bing Crosby. Melhor trilha sonora de comédia ou musical ficou com ‘Sete noivas
para sete irmãos’ da MGM. Lembro que concorriam ‘Nasce uma estrela’, Música e lágrimas’,
história de Glenn Miller, e ‘Carmen Jones’, versão da ópera de Bizet. A trilha
dramática ficou com ‘Um fio de esperança’, de Dimitri Tiomkin, o filme de
desastre com John Wayne que daria origem a tantos outros mais tarde. Tiomkin
proferiu o famoso discurso onde agradeceu a todos os compositores clássicos. E
foi escolhida a canção de ‘A fonte dos desejos’. Sua melodia ainda hoje é muito
conhecida e a dupla de compositores venceu vários prêmios ao longo dos anos. A
favorita – ‘The man that got away’, de ‘Nasce uma estrela’ – perdeu para a
‘perfeitamente agradável’ canção título de ‘A fonte dos desejos’, e já era um
prenúncio de que ‘Nasce uma estrela’ não venceria em nenhuma categoria. Nem
Judy. Garland, que deu à luz seu terceiro filho, Joey Luft, um dia antes da
cerimônia do Oscar, não compareceu ao teatro. Em sua ausência, Rosemary Clooney
cantou "The Man That Got Away".
O
cantor e ator Frank Sinatra entregou a estatueta de atriz coadjuvante a Eva
Marie Saint por ‘Sindicato de ladrões’, sua estreia no cinema. Ela estava
grávida e enquanto era aplaudida pedia para se conterem e disse: “Eu posso ter
o bebê aqui agora”. Ela faz parte do seleto grupo de atrizes grávidas quando da
cerimônia do Oscar: Meryl Streep, Patrícia Neal, Catherine Zeta-Jones, Rachel
Weisz e Natalie Portman. Saint participou de grandes filmes de Hitchcock e
interpretou protagonistas famosas da história do cinema.
William
Holden declarou a vencedora na categoria de melhor atriz: Grace Kelly, sua
parceira no filme ‘Amar é sofrer’. Foi muito aplaudida, talvez pela surpresa.
Esperava-se a vitória de Judy Garland por ‘Nasce uma estrela’.
A
versão de 1954 de "Nasce Uma Estrela" marcou o retorno de Judy
Garland aos cinemas após quatro anos de ausência. Mas, de acordo com críticos e
especialistas em Oscar, a juventude e a beleza de Grace Kelly pesaram na hora
da decisão do prêmio. Judy Garland, por outro lado, sempre foi ridicularizada
na adolescência por sua aparência. A conquista do estrelato logo na adolescência
com o clássico "O Mágico de Oz", ao invés de ter sido uma bênção para
a atriz, tornou-se um de seus grandes tormentos. Com a pressão de Hollywood por
sucesso, ela sucumbiu às drogas, que lhe eram oferecidas para aguentar rotinas
de trabalho extenuantes. Por anos, Garland manteve um contrato com a MGM, mas
quando seu primeiro filme não deu lucro, o estúdio a demitiu. É por isso que
"Nasce uma Estrela" foi tão significativo naquele ano para Judy
Garland. No entanto, Hollywood escolheu Grace Kelly por seu papel em "Amar
é Sofrer". Entre os críticos e especialistas em cinema, a escolha de Kelly
teve a ver com a maneira como a indústria cinematográfica gostaria de ser
vista: como jovem e elegante. Hollywood não queria recompensar uma artista por
superar suas dificuldades. O que se privilegiou foi a vitória de uma estrela em
ascensão e não o retorno de um de seus grandes talentos. No ano seguinte, Grace
Kelly se casou com o príncipe Rainier, de Mônaco, e deixou a indústria
cinematográfica. Dizem que o comediante Groucho Marx ironizou a vitória de
Grace Kelly enviando um telegrama a Judy Garland, no qual escreveu: “Querida
Judy, este é o maior roubo desde Brinks.” (Ele estava se referindo a um assalto
à mão armada no Brink's Building em Boston cinco anos antes, que foi o maior
roubo da história americana.) Judy foi a primeira mulher a ganhar um Grammy de
álbum do ano e a primeira mulher a receber o Prêmio Cecil B. DeMille no Globo
de Ouro. Ela também foi a primeira mulher a apresentar duas canções vencedoras
do Oscar: "Over the Rainbow" e "On the Atchison, Topeka and the
Santa Fe". Garland ganhou dois Grammys, um Oscar juvenil (como eram
chamados os prêmios especiais para jovens artistas) e um Tony especial. Ela
também recebeu três indicações ao Emmy. Não é uma exibição ruim com certeza,
mas menos do que uma artista de seu talento e estatura merecia. Garland morreu
em 1969 (aos 47 anos), mas nunca nos deixou. A minissérie de TV de 2001 ‘Life
With Judy Garland: Me and My Shadows’ recebeu as melhores avaliações e ganhou
cinco Emmys, incluindo melhor atriz principal em uma minissérie ou um filme
para a estrela Judy Davis e excelente atriz coadjuvante em uma minissérie ou um
filme para a co-estrela Tammy Blanchard como a jovem Judy.
Gabriel
Carvalho escreveu sobre a segunda versão de ‘Nasce uma estrela’ no sítio
www.planocrítico.com: “A história é bastante curiosa e merece ser
relembrada. O clássico Nasce Uma Estrela, de 1937, antes mesmo de tornar-se
realidade, havia sido apresentado, originalmente, quando ainda era um mero
roteiro de cinema, ao cineasta George Cukor, porém, desistindo, na época, do
projeto, por perceber muitas similaridades com a obra que, anos antes,
comandou, intitulada Hollywood, também sobre os males da indústria
cinematográfica. Duas décadas depois e o artista, finalmente, assumiu uma nova
versão daquele projeto que, de certa forma, sempre foi seu, em um determinado
campo de pensamento, relativo a inspirações narrativas. George Cukor entendeu
essa história, definitivamente, como ninguém. A incursão não é meramente
superficial. O conceito por trás é poderosíssimo. Um projeto de ordem
discursiva encontra-se escondido, mas presente, na refilmagem daquela mesma
história contada por William A. Wellman, tempos precedentes. O seu Nasce Uma
Estrela, datando de 1954, é, possivelmente, o maior representante desse enredo
atemporal, sobre a estrela em ascensão e a estrela em decadência. A duração é
estendida, o estrelato é mais aprofundado, as mazelas diagnosticadas de maneira
abrangente e o contexto suficiente para uma reinterpretação. O artista tem ao
seu lado, como a Esther Blodgett de sua história, jovem almejando o sucesso na
indústria, Judy Garland, uma decisão extraordinária. Os acertos começam na
própria pré-produção de Nasce Uma Estrela, uma despedida às estrelas de cinema.
Muito além do arco-íris, dos sonhos das aventuras vividas em O Mágico de Oz,
que encantaram milhões de pessoas pelo mundo, a protagonista dessa obra-prima
musical, Judy Garland, na vida real, sem os amigos extraordinários de um mundo
fantástico, do cinema infantil, passava por problemas sérios, envolvendo abuso
de drogas e bebidas. O cinema em seus bastidores, sem a vertente luxuosa dos
tapetes vermelhos. O discurso da indústria a destruía, considerada uma mulher
feia ou uma mulher gorda. O peso da balança sempre a atacou. Nasce Uma Estrela
é o renascimento dessa artista, o grande papel de uma vida destruída pela
“arte”, como se apresentou, do classicismo, ao mundo moderno. A contratação da
artista, para esse respectivo papel, trabalha com a realidade, em uma espécie
de metalinguagem. “O nariz é o problema”, exclama um médico, enquanto averígua
as feições da mulher, ainda à beira do estrelato. No que Wellman retratava
brevemente, mesmo com a eficiência de cenas interessantes, a obra de George
Cukor é mais cuidadosa. A entrada na indústria, auxiliada por Norman Maine
(James Mason), artista que é salvo pela protagonista de pagar um vexame – em
cena divertidíssima -, não representa um verdadeiro estrelato. O nome assinado,
disposto em um estúdio de cinema, nada mais significa do que um nome, que,
ainda assim, pouco é relevante quando comparado àquele que ela se torna – a
morte de Esther Blodgett, a possível estrela, e o nascimento de Vicki Lester, a
real estrela. O trabalho de George Cukor, em pontuações específicas, é
intencionalmente mais frio do que os dos demais cineastas. O novo nome,
identidade de um mundo de aparências, surge abruptamente. Ninguém o sugere em
cena, como antes aconteceu. O nome é meramente um nome, em meio a outros.
Quando vai de encontro a quem havia de encontrar, as pessoas que encontram,
enquanto pergunta pelas coisas, desnorteada em meio à desordem, a respondem,
diante de perguntas e questionamentos, com considerável desumanidade, mesmo
estando, aparentemente, “contentes em tê-la convosco”. A arte não é a escalada
da humanidade, mas sua derrocada, onde até mesmo a mais pura das coisas
consegue se transformar em uma máquina de fazer dinheiro, robótica, automática.
Esther Blodgett, contudo, é realmente a mais pura das coisas, ao menos, o
cineasta a entende assim, permitindo Norman Maine compreender a artista dentro
dessa mulher, muito mais do que um rosto bonito, mas um talento inigualável,
que consegue reconhecer, por exemplo, apenas ouvindo na televisão. O longa-metragem
não trabalha com a ocasião, mas quer o seu público verdadeiramente acreditando
na capacidade imensurável de Esther – e, consequentemente, de Garland -, até
mesmo porque, após o primeiro encontro entre o casal – “só queria te olhar mais
uma vez” -, ambos se distanciam, tendo que ser necessário o retorno do artista
em decadência aos passos que antes trilhou. O distanciamento nos faz acreditar
mais no relacionamento quando ele é retomado posteriormente. George Cukor,
nesse momento do seu filme, investe em montagens composta por fotografias, um
processo artístico diferenciado, mas extremamente interessante para tornar
aquelas situações parte da história e não meros reencenamentos do que aconteceu
verdadeiramente – mesmo que nunca tenha acontecido. As fotografias tornam os
acontecimentos mais críveis, como um retrato da sociedade cinematográfica,
além, é claro, de evidenciar a existência dos fotógrafos de celebridades, todos
em pleno plantão, presença adoecida de uma indústria autodestrutiva. Os
momentos mais íntimos tornam-se composições em preto e branco, quebrando com o
olhar do cinema como um processo de encenação. As coisas que acontecem,
acontecem. Chegando à metade da obra, antes da primeira intermissão, o
espectador também percebe estar diante de uma mulher destinada a seguir seu
sonho, mesmo sem ser às custas do auxílio do artista que lhe prometeu o
estrelato. Quando Norman é separado da garota, Esther continua a correr atrás
de seus sonhos, movida por promessas que reacenderam aqueles mais juvenis. A
artista, caso não tivesse decidido por esse caminho, nunca teria se apaixonado
por esse homem e nunca teria se tornado uma estrela. A criação de causa e
consequência é enormemente complexa, brincando com o destino, com o aleatório e
com a vontade própria em um jogo emaranhado de possibilidades. O relacionamento
detém de uma conexão enorme com o público, justamente por trabalhar sugestões e
sutilezas, que moldam um conjunto absurdamente incrível. Nasce Uma Estrela não
é a obra mais humana das quatro versões existentes desta mesma história – a
produção de 2018 provavelmente possui esse título. Um filme de um outro tempo,
separado dos personagens apresentados. A câmera os olha de uma distância
considerável, mas não torna o romance menos verdadeiro. O trabalho de narrativa
romântica é ímpar, dado a graciosidade impetuosa de Judy Garland e o charme
arrebatador de James Mason – o álcool, aliás, não é o problema, mas um
desdobramento, subentendendo um dilema mais rico. Os diálogos simplesmente
fluem, enquanto ambos contracenam com imensa química. A seguinte personagem se
apresenta: Judy Garland, no papel de sua vida, o epítome de uma carreira
desastrosa, que, por felicidade, conseguiu mostrar ao mundo o talento dessa
artista, encantando o mundo com a sua voz insuperável. As mesmas batidas do
longa-metragem de 1937 são reutilizadas, sem muita distinção, apenas adições. A
questão é que, se as decisões funcionavam perfeitamente bem antes, George Cukor
as fazem funcionar, impossivelmente, ainda melhor agora. A belíssima
fotografia, os figurinos arrebatadores e a maquiagem estelar. O cinema em seu
maior espetáculo, para destruir o espetáculo como o conhecemos. O amor entre os
dois funciona diante da cena em que Norman retira toda a maquiagem de Esther. O
interesse está nos olhos, não na purpurina. Ao mesmo tempo, como o cineasta
possui uma habilidade enorme de condução, até mesmo de um filme com três horas
de duração, sabendo controlar a magnitude do projeto e não extasiá-lo com sua
grandiloquência, a qual encanto-me extremamente, Nasce Uma Estrela possui uma
condição cinematográfica de épico musical sobre a indústria, proveniente desse
outro tempo, das eras douradas de outrora, perfeitamente cabível para, nesse
ponto, criticar fervorosamente a indústria. A contradição é ácida. Os grandes
cenários são construídos para serem desmitificados. Nenhuma dessas versões
criticou o ambiente produtivo tanto quanto a obra de Cukor. Quando Esther
alcança o estrelato, arrematando o seu primeiro sucesso, justamente
apresenta-se em uma obra, disposta nas telas, sobre o estrelato, onde, em uma
espécie de diálogo com a sua própria carreira, conversa com o espectador,
através da música, sobre a fama da noite para o dia, como se aquela fama fosse
realmente da noite para o dia, mas não um processo lento e problemático – as
insinuações às vantagens sexuais não poderiam ser mais atuais. Um
longa-metragem mais preocupado com a carreira da estrela que apresenta, Nasce
Uma Estrela é transformado em um musical e nenhum outro subgênero conseguiria
abraçar as temáticas dispostas em sua essência tão bem. George Cukor distancia
a câmera, mas eleva ao máximo a emoção e o poder da cena conclusiva. O
espetáculo sobre os bastidores do cinema que nada possuem de espetacular.”
No
sítio www.50anosdefilmes.com.br
podemos encontrar a seguinte resenha sobre ‘Amar é sofrer’, do diretor George
Seaton: “é o único filme em que Grace Kelly aparece “enfeada”, desglamourizada.
O diretor, o departamento de maquiagem e a própria atriz fizeram um trabalho
imenso para obscurecer, na maior parte do tempo, a beleza fora de série,
absurda, acachapante, daquele que é um dos mais belos rostos que já passaram
diante de uma câmara, em mais de cem anos de cinema. O trabalho todo não
consegue propriamente enfear Grace Kelly, porque isso é uma tarefa humanamente
impossível (razão pela qual usei aspas no enfeada lá em cima), mas o esforço
todo resulta em algo impressionante, único, na carreira meteórica dessa
atriz-estrela maravilhosa em todos os quesitos possíveis. É baseado numa peça
de teatro. Um dramalhão do grande teatro americano, de autoria de Clifford
Odets. Muitos críticos de cinema seguramente devem ter escrito que o filme é “teatro
filmado” – uma expressão que indica profundo desprezo, profundo nojo, dos
críticos de cinema, algo tão negativo, tão vilipendiador, ofensivo, quanto “não
inovador”, ou “acadêmico”. Verdade. É teatro filmado. Não tem invencionices ou
fogos de artifício. Tem uma belíssima história para contar, e a conta muito bem
contada. Isso irrita profundamente nove entre dez críticos de cinema. (...)”
E foram as duas melhores interpretações das carreiras de Grace Kelly e Bing
Crosby.
Em
1955 Dorothy Dandridge tornou-se a primeira mulher negra indicada ao Oscar na
categoria de Melhor Atriz, pelo seu trabalho no filme ‘Carmen Jones’. Foi um
marco na história de Hollywood, mas não ao ponto de elevar a atriz ao patamar
de estrela do primeiro time. Dorothy Jean Dandridge nasceu em Cleveland, Ohio,
em 09 de novembro de 1922. O pai de Dorothy era bilheteiro de teatro e ministro
episcopal, e a mãe, Ruby Dandridge era atriz.
Seu pai abandonou a família logo após o nascimento de Dorothy, e Ruby
acabou criando um número musical onde as filhas cantavam e dançavam, em uma
dupla chamada ‘The Wonder Children’. Elas se apresentavam em teatros e casas
noturnas baratas, e ficaram em turnê por cinco anos, sem frequentar a escola.
Porém, após a quebra da bolsa de valores de Nova York em 1929, e a chegada da
Grande Depressão nos EUA, as meninas se viram sem trabalho, e Ruby mudou-se
para Hollywood, em busca de trabalho. Ruby e Vivian Dandridge, a filha mais
velha, conseguiram um papel como figurante, engrossando o time de nativos da
ilha no clássico ‘King Kong’. Em 1934 as irmãs Dorothy e Vivian se juntaram a
Etta Jones, amiga de escola de Dorothy, e montaram o trio The Dandridge
Sisters, embora elas não tivessem nenhum parentesco. James mais tarde se
tornaria uma respeitada cantora de jazz. Antes dela, apenas Hattie McDaniel (em
1939) e Ethel Waters (1949), haviam sido indicadas ao prêmio, na categoria de
atriz coadjuvante. Assim como Crosby, a favorita na categoria de Melhor Atriz
era Judy Garland - que era certa como vencedora, mas perdeu para Grace Kelly.
Por toda década de 1940 Dorothy fez pequenas participações em filmes e
musicais, pouco expressivas para a sua carreira. E em muitas ocasiões, uma
forte maquiagem era usada para "embranquecê-la". Em 1942 ela se casou
com Harold Nicholas, um dos integrantes dos Nicholas Brothers. No ano seguinte,
ela deu à luz a sua única filha, Harolyn Suzanne Nicholas, que nasceu com uma
lesão cerebral devido ao excesso de trabalho da mãe. O casamento conturbado com
Nicholas (encerrado em 1951) e o nascimento da filha, que exigia cuidados
especiais, fez com que a atriz largasse a carreira em 1946. Ela só retornou ao
cinema quando atuou em Tarzan na ‘Terra Selvagem’ em 1951, estrelado por Lex
Baker. Em 1952 um agente da MGM assistiu a um show da artista, e a recomendou
para um papel no filme ‘Bright Road’ (1952), que foi seu primeiro destaque no
cinema. A crítica a classificou como "uma atriz emotiva e
maravilhosa". O filme era uma produção menor do estúdio, mas valeu a atriz
um convite para fazer um musical no filme ‘A Porta Secreta’ em 1952, estrelado
por June Allyson e Van Jonshon, estrelas do primeiro time da MGM. Em 1953 a Fox
começou uma busca nacional para escalar o elenco da adaptação do musical
‘Carmen Jones’, que havia feito muito sucesso na Broadway. Derivado da ópera de
Bizet, a produção foi projetada para ser protagonizada por artistas negros, e
agora se passava após a Segunda Guerra Mundial. Dorothy Dandridge sabia que
esta era grande oportunidade de sua carreira. Ela cantava nas boates dos hotéis
mais luxuosos do país, mas por questões raciais nunca podia se hospedar em um
quarto do hotel em que cantava. Inicialmente, Otto Preminger, o diretor da
obra, não a queria no papel por considera-la muito sofisticada para o papel.
Dorothy recorreu aos maquiadores do estúdio, e foi até o escritório do diretor
confrontá-lo. Ela saiu de lá com o papel, e ainda conseguiu que o diretor
contratasse seu amigo Harry Belafonte para ser seu par romântico. Mas apesar de
ser uma cantora excelente, ela acabou sendo dublada pela cantora de ópera
Marilyn Horne. ‘Carmen Jones’ fez um enorme sucesso, e foi uma das maiores
bilheterias do ano, e rendeu a atriz o pioneirismo de ser a primeira atriz
negra indicada ao Oscar de Melhor Atriz. Ela também se tornou a primeira mulher
negra a aparecer na capa da famosa revista Life, em 01 de novembro de 1954.
Dorothy Dandridge assinou um contrato para três filmes na FOX, mas durante as
filmagens ela teve um caso com o diretor Otto Preminger, que durou quatro anos.
Preminger a aconselhou a não aceitar nenhum papel que não fosse de
protagonista, o que limitou ainda mais a sua carreira. Sua luta pelos direitos
civis dos negros americanos também não foi bem vista em uma América
extremamente racista e segregacionista. Ela recusou o papel de Tuptin em ‘O Rei
e Eu’ em 1956, que acabou indo para Rita Moreno. Por seguir o conselho de Otto
Preminger, que depois ela se arrependeu, ela só conseguiu retornar ao cinema em
1957, quando atuou em ‘Ilha nos Trópicos’ em 1957, onde novamente trabalhou com
Harry Belafonte. O filme causou polêmica por retratar romances inter-raciais.
Quando a atriz percebeu que Otto Preminger não iria largar sua esposa para
ficar com ela, Dorothy terminou o relacionamento. Ela entrou em depressão, e
começou a beber. Sua carreira de cantora também não ia muito bem. Ela gravou
poucos discos, devido à falta de interesse das gravadoras. Dorothy também
descobriu que o marido havia roubado todo seu dinheiro, e deixando uma fortuna
em dívidas com o imposto de renda. Ela precisou vender a sua casa em Hollywood,
e sem condições de criar a filha, a internou em uma instituição psiquiátrica
pública. A artista se viu obrigada a fazer diversos shows para saldar a dívida
com o governo, e por isto fez sua terceira turnê ao Brasil, em 1960. Contratada
para cantar na TV Tupi, a atriz compareceu embriagada em alguns compromissos, e
cantou apenas nos Rio de Janeiro, tendo seu contrato com a Tupi de São Paulo
rescindido, sem direito a cachê. Dorothy Dandridge ainda começou a filmar
‘Marco Polo’ em 1962, um filme francês no qual ela contracenava com o galã
Alain Delon. Mas o produtor Rauol Lévy ficou sem dinheiro para terminar a obra,
e nunca finalizou o projeto. Em 1966 Levy cometeu suicídio, e nunca se soube o
paradeiro do material filmado. Um ano antes da morte de Levy, Dorothy Dandridge
também havia sido encontrada morta em seu pequeno apartamento de um cômodo. Em
08 de setembro de 1965 a atriz conversou ao telefone com seu agente, para
combinar os detalhes de um show que faria em Nova York, e horas depois foi
encontrada sem vida no chão. Ela tinha apenas 42 anos de idade, e sofreu uma
overdose de antidepressivos. Dorothy Dandridge tinha apenas 2 dólares em sua
conta e alguns milhares de dólares em dívidas, e deixou um bilhete dizendo para
doarem seus móveis e roupas para sua mãe, que também passava necessidades
financeiras.
Bette
Davis voltou a Hollywood depois de três anos para a cerimônia do Oscar. Ela
apresentou o prêmio de melhor ator. A vitória de Marlon Brando foi considerada
uma surpresa, já que o favorito era Bing Crosby por "Amar é Sofrer".
Acontece que Brando vinha sendo indicado desde 1952 por ‘Uma rua chamada
pecado’, ocasião em que deveria ter vencido. Naquele ano, Brando
perdeu a merecida estatueta para Humphrey Bogart. Agora, em 1955, ocorria o
contrário. Bogart, sentado a poucos metros, se contorcia na cadeira para
aplaudi-lo.
No
sítio da biblioteca britânica podemos ler o seguinte resumo da biografia do
astro: “Brando foi o mais celebrado dos atores de método, e sua fala
arrastada e resmungona marcaram sua rejeição ao treinamento dramático clássico.
Suas atuações verdadeiras e apaixonadas provaram que ele era um dos maiores
atores de sua geração. Ele se mudou em 1943 para a cidade de Nova York, onde
estudou atuação com Stella Adler no Dramatic Workshop. Ele fez sua estreia nos
palcos em 1944 como Jesus Cristo na produção Workshop de Hannele de Gerhart
Hauptmann, e no mesmo ano ele apareceu pela primeira vez na Broadway em ‘I
Remember Mama’. Após a exibição bem-sucedida de dois anos dessa peça, Brando
apareceu em ‘Truckline Café’, de Maxwell Anderson, ‘Candida’, de George Bernard
Shaw, e ‘A Flag Is Born’, de Ben Hecht (todos em 1946) e foi eleito o
"ator mais promissor da Broadway" pela New críticos de York. Em 1947,
ele alcançou o estrelato no palco com sua performance surpreendentemente brutal
e emocionalmente carregada como Stanley Kowalski na produção dirigida por Elia
Kazan de Tennessee Williams, ‘Um Bonde Chamado Desejo’ (1947). Brando fez sua
estreia no cinema em ‘Espíritos indômitos’ (1950), um estudo poderosamente
realista de veteranos deficientes da Segunda Guerra Mundial. Em preparação para
seu papel, ele passou um mês em uma enfermaria de paraplégicos de hospital. Ele
recebeu sua primeira indicação ao Oscar por sua atuação em ‘Uma rua chamada
pecado’ (1951), a adaptação para o cinema altamente elogiada de Kazan da peça,
e recebeu indicações por suas atuações em ‘Viva Zapata!’ (1952) e ‘Júlio César’
(1953). Também deste período é ‘O selvagem’ (1953), drama de baixo orçamento no
qual interpretou o líder de uma gangue de motociclistas fora da lei. O filme se
tornou um dos mais famosos de Brando e serviu para aprimorar sua imagem
iconoclasta. Ele também contém uma das falas mais citadas de Brando; quando
perguntado contra o que ele está se rebelando, seu personagem responde: "O
que você tem?" Em 1954 também interpretou Napoleão Bonaparte em ‘Désirée,
o amor de Napoleão’, e em 1955 cantou e dançou na comédia musical ‘Eles e elas’.
Ele teve sucesso contínuo com filmes como ‘A casa de chá do luar de agosto’ (1956),
‘Sayonara’ (1957; indicação ao Oscar) e ‘Os deuses vencidos’ (1958). Na década
de 1960, porém, sua carreira entrou em um longo período de declínio. Ele
estrelou o único filme que dirigiu, o western ‘One-Eyed Jacks’ (1961); agora um
favorito cult, era notório na época pelo gasto excessivo de tempo e dinheiro de
Brando. Um remake luxuoso de ‘O grande motim’ (1962) foi outro fracasso caro, e
o comportamento recalcitrante de Brando durante as filmagens aumentou sua
reputação crescente de ator problemático e exigente. A maioria de seus filmes
restantes dos anos 60, incluindo o último filme de Charlie Chaplin, ‘A condessa
de Hong Kong’ (1967), são esquecíveis. Brando era uma espécie de paradoxo: ele
é considerado o ator mais influente de sua geração, mas seu desdém aberto pela
profissão de ator - conforme detalhado em sua autobiografia, ‘Canções que minha
mãe me ensinou’ (1994) - muitas vezes se manifestou na forma de escolhas
questionáveis e performances pouco inspiradas. No entanto, ele continua sendo
uma presença fascinante na tela com uma vasta gama emocional e uma gama
infinita de idiossincrasias compulsivamente assistiveis.”
No
início dos anos 70 Brando pediu a Academia a reposição da estatueta, que disse
ter sido roubada. Em 1973 venceu novamente o Oscar e o recusou.
A
última categoria foi apresentada pelo produtor vencedor do ano anterior, Buddy
Adler. Sam Spiegel recebeu o Oscar. Com 8 vitórias, "Sindicato de
Ladrões" se igualou ao maior vencedor de 1954, "A Um Passo da
Eternidade", e ao longa "...E o Vento Levou". Até aquele
momento, os três longas eram os maiores ganhadores da premiação.
"Sindicato
de Ladrões" foi um dos poucos filmes da história do Oscar que recebeu
várias indicações de atuação na mesma categoria. Foram três nomeados em Melhor
Ator Coadjuvante. No sítio www.50anosdefilmes.com.br há
uma extensa resenha sobre o filme. Vejamos uma parte: “On the Waterfront, no
Brasil ‘Sindicato de Ladrões’, que Elia Kazan lançou em 1954, é um dos grandes
monumentos da História do Cinema. Visto ou revisto hoje, permanece tão forte,
poderoso, impactante, impressionante quanto seguramente deve parecido na época
de seu lançamento, 67 longos anos atrás. A beleza do filme, a extraordinária
expressividade de várias de suas sequências é assombrosa. Além do que está
mostrado ali na tela, além da obra em si, o filme tem ainda uma importância,
uma simbologia fantástica, fora de jeito. É a história de um homem que se torna
delator, dedo-duro – essa coisa que para muita gente é ainda pior do que
estuprador, abusador de criança. Uma obra realizada por um artista que havia
acabado de ser chamado de delator, dedo-duro, pela imensa maioria de seus
pares. O ódio que a comunidade de Hollywood passou a ter de Elia Kazan depois
de 1º de abril de 1952 era tamanho que, em 1999, 47 anos passados, muitos
atores e diretores não se levantaram de suas cadeiras nem aplaudiram quando
dois dos mais respeitáveis profissionais do cinema americano, Martin Scorsese e
Robert De Niro, entregaram ao então nonagenário Elia Kazan um Oscar honorário
“em agradecimento por uma carreira longa, ilustre e sem paralelo durante a qual
influenciou a própria natureza de fazer filmes através da criação de
obras-primas do cinema”.
Mas ‘Sindicato
de ladrões’ é tão extraordinário que, em 1955, quando ainda eram recentes,
quentes, frescos os eventos que tornaram Elia Kazan odiado, desprezado, a
Academia indicou o filme a 12 Oscars – e ele venceu em oito das 12 categorias.
Eis as categorias em que o filme levou o prêmio: Melhor filme, Melhor direção, Melhor
ator para Marlon Brando, Melhor atriz coadjuvante para Eva Marie Saint, Melhor
roteiro original para Budd Schulberg, Melhor fotografia em preto-e-branco para
Boris Kaufman, Melhor direção de arte em preto-e-branco para Richard Day, Melhor
montagem para Gene Milford.
Três
atores foram indicados para o Oscar de coadjuvante, um caso raro – Lee J. Cobb,
Karl Malden e Rod Steiger. Nenhum deles levou, assim como o maestro Leonard
Bernstein não levou o prêmio de melhor trilha sonora. O
roteiro de Budd Schulberg, informam os créditos iniciais, se baseia em história
original criada por ele mesmo, e a história foi “sugerida” – este é o verbo
usado – por artigos do jornalista Malcolm Johnson. Num
momento você é um ídolo – no momento seguinte você é odiado, desprezado, como
se fosse o pior criminoso da face da Terra. Aconteceu com Terry Malloy,
aconteceu com Elia Kazan. Kazan foi chamado para depor diante do Comitê de
Atividades Anti-Americanas. Era 1952, o auge da louca caça às bruxas
empreendida pelo senador Joseph McCarthy, republicano de Wisconsin, em que se
enxergavam comunistas em todos os lugares, até mesmo embaixo de camas da Casa
Branca.
No
documentário ‘Uma Carta para Elia’, que fez em 2010, juntamente com Kent Jones,
o grande Martin Scorsese lembra que, no primeiro depoimento, Kazan não disse
nada. No segundo depoimento, deu os nomes de oito pessoas do tempo de seu grupo
de teatro no início dos anos 30, que, como ele, haviam pertencido ao Partido
Comunista. Deu os nomes de pessoas que já haviam sido
citadas em outros depoimentos, que nunca haviam escondido suas simpatias pelo
comunismo.
–
“Claro que ele não foi o único a testemunhar”, relata Scorsese. “Mas, ao
publicar uma carta no New York Times em que tentava se justificar e explicar,
praticamente garantiu que ele seria a única pessoa de quem todos iriam se
lembrar.” Consta que originalmente
pensou-se no galã John Garfield, astro de O Destino Baté à Porta e Acordes do
Coração (os dois de 1946), para o papel do protagonista. Garfield morreu em
1952, pouco antes do início das filmagens. O produtor Sam Spiegel enviou o
roteiro para Marlon Brando com o convite para fazer Terry Malloy. Brando havia
estudado no Actors Studio, a importantíssima escola de atores fundada por Elia
Kazan, Cheryl Crawford e Robert Lewis em 1947, e trabalhado duas vezes com o
diretor – em Uma Rua Chamada Pecado (1951) e Viva Zapata! (1952). Por suas
interpretações nesses dois filmes, havia sido indicado ao Oscar de melhor ator.
Mesmo assim, a princípio ele recusou o convite. Há registros de que a recusa se
deveu, é claro, ao fato de Kazan ter dado nomes diante do Comitê. Com a recusa
de Brando, Sam Spiegel procurou Frank Sinatra. Na verdade, segundo Richard
Schickel, autor de uma biografia de Kazan, Sinatra era o ator preferido do
produtor para o papel. Ele estava de novo num grande momento da carreira,
depois do papel do soldado Angelo Maggio em A Um Passo da Eternidade, de 1953,
pelo qual ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante. Sinatra topou. Não chegou
a assinar contrato, mas houve, como o biógrafo Richard Schickel define, “um
acordo de aperto de mãos” com o produtor Spiegel. Kazan, no entanto, ainda não
havia desistido de tentar ter Marlon Brando no filme. O agente do ator, Jay
Kanter, informava o diretor que continuava insistindo para que ele aceitasse o
convite. “
No
sítio www.cinemarden.com.br
podemos ler uma crítica sobre o filme ‘Amar é sofrer’. “A carreira da atriz
Grace Kelly durou apenas seis anos. Nesse curto período ela atuou em pouco mais
de 30 trabalhos. A maior parte deles na televisão. No cinema, ele participou de
11 filmes, trabalhou com diretores com Fred Zinnemann, John Ford e Alfred
Hitchcock. Este último a dirigiu em Disque M Para Matar, Janela Indiscreta e
Ladrão de Casaca. Ela também ganhou um Oscar de melhor atriz por este Amar é
Sofrer, seu sexto longa, de 1954. Dirigido por George Seaton, que também
escreveu o roteiro (vencedor do Oscar), a partir da peça homônima de Clifford
Odets, o filme nos conta a história do ator e cantor Frank Elgin (Bing Crosby).
Completamente esquecido do grande público ele tem a chance de voltar ao
estrelato quando recebe um convite do diretor Bernie Dodd (William Holden). A
profunda insegurança que sente faz que com ele se afunde cada vez mais na
bebida. Cabe à sua esposa Georgie (Kelly) cuidar de tudo. Bernie acredita ser
ela a culpada do comportamento do amigo. No entanto, existem questões do
passado que permanecem bem vivas no presente. ‘Amar é sofrer’ é lembrado como o
filme que mostrou Grace Kelly sem maquiagem alguma. Chegaram até a dizer que
estava feia aqui (como se isso fosse possível). Outros defendem que ela não
merecia ter ganho o Oscar de atriz no lugar de Judy Garland, que concorria por ‘Nasce
Uma Estrela’. Disputas à parte, o mais justo teria sido premiar as duas
atrizes, que estão ótimas em seus respectivos papéis. De qualquer maneira, ‘Amar
é Sofrer’ resistiu bem à passagem do tempo. Em “Amar é Sofrer”, o diretor de
teatro Bernie Dodd (William Holden) precisa de um novo protagonista para sua
peça, e quem aparece para fazer um teste para o papel é Frank Elgin (Bing
Crosby), um ator e cantor que há dez anos caiu no esquecimento e no vício em
bebidas. Bernie o contrata, mas fazer a peça estrear não será tarefa fácil.
Grace Kelly está muito diferente neste filme, embora o imaginário do público
sobre ela ainda não estivesse bem construído em 1954. Foi com “Janela
Indiscreta”, do mesmo ano, que o mundo descobriu a diva Grace Kelly. Mas aqui
ela está sem maquiagem, veste-se como uma matrona e tem um tom de voz frágil e
caipira, muito distinto da voz aveludada que tem em outros filmes. Não foi,
então, um Oscar dado para uma atriz interpretando um papel diferente do
habitual. Bing Crosby, este sim, impressiona com a seriedade que imprime em
Frank, e seu sofrimento traumático é genuíno. Mas voltemos à Grace Kelly. Se
não fosse a controvérsia do Oscar, “Amar é Sofrer” estaria esquecido no meio da
filmografia de seus astros. Tenta ser nobre, ao estilo “A Malvada”, e funciona
bem como drama. O veredicto? Grace está bem, mas Judy merecia o Oscar.”
No
mesmo sítio, Cinemardem, podemos encontrar outra crítica sobre ‘A nave da
revolta’. “Edward Dmytryk nasceu no Canadá e se criou em São Francisco, nos
Estados Unidos. Iniciou o trabalho no cinema, em 1929, como assistente de
montagem. Depois, atuou algum tempo como montador até estrear na direção em
1935. Ao longo de 50 anos de carreira dirigiu quase 60 filmes e montou outros
20. Uma de suas obras mais marcantes é A Nave da Revolta, que ele dirigiu em
1954. O roteiro de Stanley Roberts e Michael Blankfort se baseia no premiado
romance de Herman Wouk. A ação se passa durante a Segunda Guerra Mundial. Os
tripulantes do Caine, um navio de pequeno porte que opera como caça minas, está
completamente exausta. O clima fica mais tenso ainda com a chegada do
comandante Queeg (Humphrey Bogart), autoritário e obcecado por limpeza. Na
verdade, todos sofrem com o estresse do trabalho e uma situação limite leva o
imediato Maryk (Van Johnson) a assumir o comando em um momento de crise. Isso
termina por levá-lo à corte marcial para ser julgado por traição. A Nave da
Revolta consegue ser extremamente tenso nas sequencias dentro do navio. E mais
tenso ainda nas cenas que se passam no julgamento de Maryk. Com um apuro
técnico primoroso e um elenco de primeira, é impossível não se deixar levar por
esta envolvente e vibrante história.”
Alguns
dos esnobados do ano foram: ‘Sublime obsessão’ na categoria de fotografia;
‘Nasce uma estrela’ na categoria de melhor filme; Joan Crawford na categoria de
melhor atriz por ‘Johnny Guitar’ e o clássico de Alfred Hitchcock, ‘Janela
indiscreta’ na categoria de melhor filme. Fica claro que ‘A nave da revolta’,
‘amar é sofrer’ e ‘A fonte dos desejos’ não poderiam ter figurado na categoria
de melhor filme. A indicação de Audrey Hepburn como melhor atriz por ‘Sabrina’
foi mais por seu carisma que por sua interpretação.
Indicados
e vencedores
Melhor Filme
‘Sindicato de ladrões’ – Sam Spiegel (venceu
3 prêmios, por ‘Sindicato de ladrões’ em 1955; ‘A ponte do Rio Kwai’ em 1958 e
‘Lawrence da Arábia’ em 1963; ganhou Prêmio Irving Thalberg; foi indicado por
‘Nicholas e Alexandra’ em 1972 – faleceu em 1985 aos 84 anos)
‘A nave da revolta’ – Stanley
Kramer (ganhou
o Prêmio Irving Thalberg em 1962 e foi indicado outras 8 vezes, como produtor
por ‘Matar ou Morrer’, em 1953; ‘A nave da revolta’, em 1955; ‘Acorrentados’,
em 1959; ‘Julgamento em Nuremberg’ em 1962; ‘A nau dos insensatos’ em 1966; e
como diretor, por ‘Acorrentados’, em 1959; ‘Julgamento em Nuremberg’, em 1962;
e ‘Adivinhe quem vem para jantar?’ em 1968 – faleceu em 2001 aos 87 anos)
‘Amar é sofrer’ – William
Perlberg (única indicação – faleceu em 1968 aos 68 anos)
‘Sete noivas para sete irmãos’
– Jack Cummings (única indicação – faleceu em 1989 aos 89 anos)
‘A fonte dos desejos’ – Sol C.
Siegel (única
indicação – faleceu em 1982 aos 79 anos)
Melhor Diretor
Elia Kazan – ‘Sindicato de ladrões’ (venceu
2 prêmios como melhor diretor, por ‘A luz é para todos’ em 1948; e por
‘Sindicato de ladrões’ em 1955; ganhou um Prêmio Honorário em 1999; foi
indicado como diretor por ‘Uma rua chamada pecado’ em 1952; ‘Vidas amargas’ em
1956; e pela produção, direção e roteiro de ‘Terra do sonho distante’ neste
mesmo ano – faleceu em 2003 aos 94 anos)
Alfred Hitchcock – ‘Janela
indiscreta’ (ganhou um Prêmio Honorário em 1968; foi indicado 5 vezes,
por ‘Rebeca, a mulher inesquecível’ em 1941; ‘Um barco e nove destinos’ em
1945; ‘Quando fala o coração’ em 1946; ‘Janela indiscreta’ em 1955; ‘Psicose’
em 1961 – faleceu em 1980 aos 80 anos)
George Seaton – ‘Amar é
sofrer’ (venceu
2 prêmios, por ‘Milagre na Rua 34’ em 1948; e ‘Amar é sofrer’ em 1955; ganhou
Prêmio Jean Hersholt em 1962; foi indicado como diretor por ‘Amar é sofrer’ em
1955; e pelo roteiro de ‘Aeroporto’ em 1971 – faleceu em 1979 aos 68 anos)
William A. Wellman – ‘Um fio
de esperança’ (indicado duplamente em 1938, venceu o Oscar pelo roteiro
de ‘Nasce uma estrela’, sendo também indicado por sua direção; indicado pela
direção de ‘O preço da glória’ em 1950; e ‘Um fio de esperança em 1955 –
faleceu em 1975 aos 79 anos)
Billy Wilder – ‘Sabrina’ (venceu
6 prêmios, pelo roteiro e direção de ‘Farrapo Humano’, em 1946; pelo roteiro de
‘Crepúsculo dos deuses’, em 1951; e pela direção, roteiro e produção de ‘Se meu
apartamento falasse’, em 1961; ganhou um Prêmio Irving Thalberg em 1988; e foi
indicado pelos roteiros de ‘Ninotchka’, em 1939; de ‘A porta de ouro’, em 1942;
‘Bola de fogo’, em 1942; pelo roteiro e direção de ‘Pacto de sangue’, em 1944; ‘A
Mundana’, em 1949; pela direção de ‘Crepúsculo dos deuses’, em 1951; pelo
roteiro de ‘A montanha dos sete abutres’, em 1952; e pela direção de ‘Inferno
17’, em 1954; pelo roteiro e direção de ‘Sabrina’, em 1955; pela direção de
‘Testemunha de acusação’, em 1958; pelo roteiro e direção de ‘Quanto mais
quente melhor’, em 1960; e por ‘Um aloira por um milhão’ em 1967 – faleceu em
2002 aos 95 anos)
Melhor Ator
Marlon Brando – ‘Sindicato de ladrões’ (venceu 2 prêmios, por ‘Sindicato de Ladrões’, em 1956; e O poderoso
chefão I’, em 1973; foi indicado outras 5 vezes, sendo 1 por ator coadjuvante,
em 1990, por Assassinato sob custódia’, e 4 como melhor ator, por ‘Uma rua
chamada pecado’, em 1952; ‘Viva Zapata!’, em 1953; ‘Júlio César’, em 1954;
‘Sayonara’, em 1958; ‘O último tango em Paris’ em 1974; – faleceu em 2004 aos
80 anos)
Humphrey Bogart – ‘A nave da
revolta’ (venceu 1 Oscar por ‘Uma aventura na África’ em 1952; foi
indicado por ‘Os canhões de Navarone’ em 1955 e ‘Casablanca’ em 1944- faleceu
em 1957 aos 57 anos)
Bing Crosby – ‘Amar é sofrer’ (venceu
um Oscar em 1945 por ‘O bom pastor’; foi indicado 2 vezes, por ‘Os sinos de
Santa Maria’ em 1946 e ‘Amar é sofrer’ em 1955 – faleceu em 1977 aos 74 anos)
James Mason – ‘Nasce uma
estrela’ (indicado como melhor ator por ‘Nasce uma estrela’ em 1955;
e como coadjuvante por ‘Georgy, a feiticeira’ em 1967 e ‘O veredito’ em 1983 –
faleceu em 1984 aos 75 anos)
Dan O'Herlihy – ‘As aventuras
de Robinson Crusoe’ (única indicação – faleceu em 2005 aos 85 anos)
Melhor Atriz
Grace Kelly – ‘Amar é sofrer’ (foi indicada como
coadjuvante por ‘Mogambo’ em 1954 – faleceu em 1982 aos 52 anos)
Dorothy Dandridge – ‘Carmen
Jones’ (única
indicação – faleceu em 1965 aos 40 anos)
Judy Garland – ‘Nasce uma
estrela’ (só recebeu 2 indicações, por ‘Nasce uma estrela’ em 1955; e
como coadjuvante por ‘Julgamento em Nuremberg’ em 1962; ganhou um Oscar Juvenil
em 1940 – faleceu em 1969 aos 47 anos)
Audrey Hepburn – ‘Sabrina’ (ganhou
um Prêmio Jean Hersholt em 1993; foi indicada por ‘’Sabrina’ em 1955; ‘Uma cruz
à beira do abismo’ em 1960; ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; ‘Um clarão nas
trevas’ em 1968 – faleceu em 1993 aos 63 anos)
Jane Wyman – ‘Sublime
obsessão’ (venceu um Oscar em 1949 por ‘Belinda’; foi indicada por
‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘Ainda há sol em minha vida’ em 1952; e ‘Sublime
obsessão’ em 1955 – faleceu em 2007 aos 90 anos)
Melhor Ator Coadjuvante
Edmond O'Brien – ‘A condessa descalça’ (foi indicado por ‘Sete dias em maio’ em 1965 – faleceu em 1985 aos 69
anos)
Lee J. Cobb – ‘Sindicato de
ladrões’ (indicado 2 vezes, por ‘Sindicato de ladrões’ em 1955 e ‘Os
irmãos Karamazov’ em 1959 – faleceu em 1976 aos 64 anos)
Karl Malden – ‘Sindicato de
ladrões’ (venceu por ‘Uma rua chamada pecado’ em 1952 – faleceu em
2009 aos 97 anos)
Rod Steiger – ‘Sindicato de
ladrões’ (venceu como melhor ator por ‘No calor da noite’ em 1968; indicado
a coadjuvante por ‘Sindicato de ladrões’, em 1955; e melhor ator por ‘O homem
do prego’, em 1966 – faleceu em 2002 aos 77 anos)
Tom Tully – ‘A nave da
revolta’ (única indicação – faleceu em
1982 aos 73 anos)
Melhor Atriz Coadjuvante
Eva Marie Saint – ‘Sindicato de ladrões’ (única indicação e vitória – 98 anos)
Nina Foch – ‘Um homem e dez
destinos’ (única indicação – faleceu em 2008 aos 84 anos)
Katy Jurado – ‘A lança partida’
(única
indicação – faleceu em 2002 aos 78 anos)
Jan Sterling – ‘Um fio de
esperança’ (única indicação – faleceu em 2004 aos 82 anos)
Claire Trevor – ‘Um fio de
esperança’ (venceu por ‘Paixão dos fortes’ em 1949; foi indicada por
‘Beco sem saída’ em 1938 e ‘Um fio de esperança’ em 1955 – faleceu em 2000 aos
90 anos)
Melhor Roteiro Original
‘Sindicato de ladrões’ - Budd Schulberg (única indicação e vitória – faleceu em 2009 aos 95 anos)
‘A condessa descalça’ - Joseph
L. Mankiewicz (venceu 4 prêmios, pela direção e roteiro de ‘Quem é o
infiel?’ em 1950; e direção e roteiro de ‘A malvada’ em 1951; foi indicado pelo
roteiro de ‘O ódio é cego’ de 1951; direção de ‘Cinco dedos’ em 1953; e ‘Jogo
mortal’ em 1973; e roteiro de ‘A condessa descalça’ em 1955 – faleceu em 1993
aos 83 anos)
‘Genevieve’ - William Rose (venceu
por ‘Adivinhe quem vem para jantar?’ em 1968; foi indicado outras 3 vezes, por
‘Genevieve’, em 1955; ‘Quinteto da morte’, em 1957; e ‘Os russos estão
chegando! Os russos estão chegando!’ em 1967 – faleceu em 1987 aos 72 anos)
‘Música e lágrimas’ - Valentine
Davies (venceu
por ‘De ilusão também se vive’ em 1948; foi indicada por ‘Todas as primaveras’
em 1950; ‘Música e lágrimas’ em 1955; e ‘A casa sem nome’ em 1957 – faleceu em
1961 aos 55 anos) e Oscar Brodney (única indicação –
faleceu em 2008 aos 100 anos)
‘Cabeça de pau’ - Norman
Panama (indicado
3 vezes, por ‘Dois malandros na gangorra’ em 1947; ‘Cabeça de pau’ em 1955; e
‘O jogo proibido do amor’ em 1961 – faleceu em 2003 aos 88 anos) e
Melvin Frank (indicado 5 vezes, como roteirista pelo mesmo filme neste
ano, e como roteirista por ‘Dois malandros e uma garota’, em 1947; ‘Cabeça de
pau’, em 1955; e ‘O jogo proibido do amor’, em 1961 e produtor de ‘Um toque de
classe’ em 1974 – faleceu em 1988 aos 75 anos)
Melhor Roteiro Adaptado
‘Amar é sofrer’ - George Seaton (venceu 2 prêmios,
por ‘Milagre na Rua 34’ em 1948; e ‘Amar é sofrer’ em 1955; ganhou Prêmio Jean
Hersholt em 1962; foi indicado como diretor por ‘Amar é sofrer’ em 1955; e pelo
roteiro de ‘Aeroporto’ em 1971 – faleceu em 1979 aos 68 anos)
‘A nave da revolta’ - Stanley
Roberts (única
indicação – faleceu em 1982 aos 65 anos)
‘Janela indiscreta’ - John
Michael Hayes (indicado 2 vezes, por ‘Janela indiscreta’ em 1955 e ‘A
caldeira do diabo’ em 1958 – faleceu em 2008 aos 89 anos)
‘Sabrina’ - Billy Wilder (venceu
6 prêmios, pelo roteiro e direção de ‘Farrapo Humano’, em 1946; pelo roteiro de
‘Crepúsculo dos deuses’, em 1951; e pela direção, roteiro e produção de ‘Se meu
apartamento falasse’, em 1961; ganhou um Prêmio Irving Thalberg em 1988; e foi
indicado pelos roteiros de ‘Ninotchka’, em 1939; de ‘A porta de ouro’, em 1942;
‘Bola de fogo’, em 1942; pelo roteiro e direção de ‘Pacto de sangue’, em 1944;
‘A Mundana’, em 1949; pela direção de ‘Crepúsculo dos deuses’, em 1951; pelo
roteiro de ‘A montanha dos sete abutres’, em 1952; e pela direção de ‘Inferno
17’, em 1954; pelo roteiro e direção de ‘Sabrina’, em 1955; pela direção de
‘Testemunha de acusação’, em 1958; pelo roteiro e direção de ‘Quanto mais
quente melhor’, em 1960; e por ‘Um aloira por um milhão’ em 1967 – faleceu em
2002 aos 95 anos), Samuel A. Taylor (única
indicação – faleceu em 2000 aos 87 anos) e Ernest Lehman (ganhou
um Prêmio Honorário em 2001; foi indicado por melhor roteiro em 1955 por
‘Sabrina’; em 1960 por ‘Intriga internacional’; ‘Amor sublime amor’ em 1962;
pelo roteiro e produção de ‘Quem tem medo de Virginia Woolf’ em 1967 e pela
produção de ‘Hello, Dolly” em 1970 – faleceu em 2005 aos 89 anos)
‘Sete noivas para sete irmãos’
- Albert Hackett (indicado 4 vezes, por ‘A ceia dos acusados’ em
1935; ‘A comédia dos acusados’ em 1937; ‘O pai da noiva’ em 1951; e ‘Sete
noivas para sete irmãos’ em 1955 – faleceu em 1995 aos 95 anos), Frances
Goodrich (indicada 4 vezes, por ‘A ceia dos acusados’ em 1935; ‘A
comédia dos acusados’ em 1937; ‘O pai da noiva’ em 1951; e ‘Sete noivas para
sete irmãos’ em 1955 – faleceu em 1995 aos 95 anos – faleceu em 1984 aos 93
anos)
e Dorothy Kingsley (única indicação – faleceu em 1997 aos 87 anos)
Melhor História Original
‘A lança partida’ - Philip Yordan (venceu
por ‘A lança quebrada’ em 1955; foi indicado por ‘Dillinger’ em 1946 e por
‘Chaga de fogo’ em 1952 – faleceu em 2003 aos 88 anos)
‘Pão, amor e fantasia’ - Ettore
Maria Margadonna (única indicação – faleceu em 1975 aos 81 anos)
‘Brinquedo proibido’ - François
Boyer (única
indicação – faleceu em 2003 aos 83 anos)
‘A sombra da noite’ - Jed
Harris (única
indicação – faleceu em 1979 aos 79 anos) e Tom Reed (única
indicação – faleceu em 1961 aos 59 anos)
‘O mundo da fantasia’ - Lamar Trotti – indicação póstuma (venceu por ‘Wilson’ em 1945; foi indicado
por ‘O jovem Lincoln’ em 1940; e ‘O mundo da fantasia’ em1955 – faleceu em 1952
aos 51 anos)
Melhores Efeitos Especiais
‘20,000 léguas submarinas’ – Walt Disney
‘Tormenta sob os mares’ – 20th
Century Fox
‘O mundo em perigo’ – Warner
Brothers
Melhor Documentário em
Longa-metragem
‘A planície imensa’ - Walt Disney (ganhou
um Prêmio Honorário pela criação do Mickey Mouse em 1932; outro Prêmio
Honorário pela criação do desenho animado em longa-metragem ‘Branca de neve e
os sete anões’ em 1939; Prêmio Honorário pela realização do filme ‘Fantasia’ em
1942; Prêmio Irving G. Thalberg em 1942; venceu outros 21 prêmios, por ‘Flores
e árvores’ em 1932; ‘Os três porquinhos’ em 1934; ‘A tartaruga e a lebre’ em
1935; ‘Três gatinhos órfãos’ em 1936; ‘Primo da roça’ em 1937; ‘O velho moinho’
em 1938; ‘Ferdinando o Touro’ em 1939; ‘O patinho feito’ em 1940; ‘Me dê uma
pata’ em 1942; ‘A face do Fuher’ em 1943; ‘Seal Island’ em 1949; ‘O vale do
castor’ em 1951; ‘Nature's Half Acre’ em 1952; ‘O deserto vivo’, ‘O esquimó do
Alaska’, ‘Bear country’ e ‘Toot Whistle Plunk and Boom’, todos em 1954; ‘A
planície imensa’ em 1955; ‘Men Against the Arctic’ em 1956; ‘Grand Canyon’ em
1959; ‘Ursinho Puff e o dia chuvoso’ em 1969; foi indicado por ‘Pai de órfãos’
em 1932; ‘Arranhando o céu’ em 1934; ‘A flecha do amor’ em 1936; ‘Bons
escoteiros’, ‘Mamãe Ganso’ e ‘O alfaiatezinho valente’ em 1939; ‘Como treinar
um pointer’ em 1940; ‘Truant Officer Donald’ em 1942; ‘The New Spirit’ e ‘The
Grain That Built a Hemisphere’ em 1943; ‘Reason and Emotion’ em 1944; ‘Como
jogar futebol’ em 1945; ‘O crime de Donald ‘me 1946; ‘Squatter's Rights’ em
1947; ‘Pluto's Blue Note’ em 1948; ‘Chip an' Dale’ em 1948; ‘Tea for Two Hundred’
em 1949; ‘Mickey e a foca’ em 1949; ‘Guerra de brinquedos’ em 1950; ‘Cordeiro,
o Leão Medroso’ em 1952; ‘Ben e eu’ em 1954; ‘Rugged Bear’ em 1954; ‘Siam’ em
1955; ‘Pigs is pigs’ em 1955; ‘Suiça’ em 1956; ‘No hunting’ em 1956; ‘Samoa’ em
1957; ‘A verdade sobre mamãe Ganso’ em 1958; ‘Paul Gunyan’ em 1959; ‘Donald no
país da matemática’ em 1960; ‘Mistérios nas profundezas’ em 1960; ‘A arca de
Noé’ em 1960; ‘Islands of the Sea’ e ‘Golias II’ em 1961; ‘Aquamania’ em1962;
‘A Symposium on Popular Songs’ em 1963; ‘produtor de ‘Mary Poppins’ em 1965 –
faleceu em 1966 aos 65 anos)
‘The Stratford Adventure’- Guy
Glover (indicado
2 vezes, por ‘The Stratford adventure’ em 1955 e ‘The street’ em 1977 – faleceu
em 1988 aos 78 anos)
Melhor Documentário em
Curta-metragem
‘Thursday's Children’ – World Wide Pictures – Morse Films
‘Jet Carrier’ - Otto Lang (indicado
4 vezes, por ‘Vesuvio express’ em 1954; e 3 vezes em 1955, por ‘Jet Carrier’
como documentário de curta-metragem e curta-metragem de duas bobinas, e por
‘The first piano quartete’ – faleceu em 2006 aos 98 anos)
‘Rembrandt: A Self-Portrait’ -
Morrie Roizman (única indicação – faleceu em 1985 aos 72 anos)
Melhor Curta-metragem em Uma
Bobina
‘This Mechanical Age’ - Robert Youngson (venceu 2 prêmios, por ‘Word of kids’ em 1952 e ‘This mechanical age’
em 1955; foi indicado por ‘Blaze busters’ em 1951; ‘Gadgets galore’ em 1956; e
‘I never Forget a face’ em 1957 – faleceu em 1974 aos 56 anos)
‘’The First Piano Quartette’ -
Otto Lang (indicado 4 vezes, por ‘Vesuvio express’ em 1954; e 3 vezes
em 1955, por ‘Jet Carrier’ como documentário de curta-metragem e curta-metragem
de duas bobinas, e por ‘The first piano quartete’ – faleceu em 2006 aos 98
anos)
‘The Strauss Fantasy’ - Johnny
Green (venceu
outros 4 prêmios, por ‘Desfile de Páscoa’ em 1949; ‘Sinfonia de Paris’ em 1952;
pelo curta-metragem ‘Abertura para The Merry Wives of Windsor’ em 1954; ‘Amor,
sublime amor’ em 1962; e foi indicado por ‘Festa brava’ em 1948; ‘O grande
Caruso’ em 1952; pelo curta metragem ‘Strauss Fantasy’ em 1955; pela trilha de
‘Viva Las Vegas’ em 1957; ‘Alta sociedade’ em 1957; ‘A árvore da vida’ em 1958;
‘Pepe’ em 1961; ‘adeus, amor’ em 1964; e ‘A noite dos desesperados’ em 1970 –
faleceu em 1989 aos 80 anos)
Melhor Curta-metragem em Duas
Bobinas
‘A Time Out of War’ - Denis Sanders (venceu 2 prêmios, por ‘A time of war’ em 1955 e ‘Tchecoslováquia 1968’
em 1970 – faleceu em 1987 aos 58 anos) e Terry Sanders (venceu por documentário de
longa-metragem, ‘Maya Lin: A Strong Clear Vision’ em 1995, e pelo
curta-metragem ‘A Time Out of War’, em 1955; foi indicado por 2
curtas-metragens de documentário, ‘Rose Kennedy: A Life to Remember’ em 1991; e
‘Never Give Up: The 20th Century Odyssey of Herbert Zipper’ em 1996 e ‘Four
Stones for Kanemitsu’ em 1974)
‘Beauty and the Bul’ - Cedric Francis
(indicado
4 vezes, por ‘Winter paradise’ em 1954; ‘A bela e o touro’ em 1955; ’24 horas
em alerta’ em 19566; e ‘Time stood still’ em 1957 – faleceu em 2003 aos 87
anos)
‘Jet Carrier’ - Otto Lang (indicado
4 vezes, por ‘Vesuvio express’ em 1954; e 3 vezes em 1955, por ‘Jet Carrier’
como documentário de curta-metragem e curta-metragem de duas bobinas, e por
‘The first piano quartete’ – faleceu em 2006 aos 98 anos)
‘Siam’ - Walt Disney (ver
na categoria abaixo)
Melhor Animação em Curta-metragem
‘When Magoo Flew’ - Stephen Bosustow (venceu
3 prêmios, pelo curta de animação ‘Gerald McBoing-Boing’ em 1951; ‘When Magoo
Flew’ em 1955; e ‘Magoo's Puddle Jumper’ em 1957; e foi indicado por ‘The Magic
Fluke’ em 1950; ‘Trouble Indemnity’ em 1951; ‘Rooty Toot Toot’ em 1952; ‘Man
alive’ em 1953; ‘Madeline’ em 1953; ‘The Tell-Tale Heart’ em 1954; ‘Christopher
Crumpet’ em 1954; ‘The Jaywalker’ em 1957; ‘Gerald McBoing! Boing! on Planet
Moo’ em 1957; ‘Trees and Jamaica Daddy’ em 1958 - faleceu em 1981 aos 69 anos)
‘Misturada louca’ - Walter
Lantz (indicado
10 vezes, ganhou um Oscar Honorário em 1979; foi indicado por ‘The merry old
soul’ em 1934; ‘Jolly little Elves’ em 1935; ‘Boogie Woogie Bugle Boy of
Company 'B'’ em 1942; ‘A vitrola maluca’ em 1943; ‘O acorbata maluco’ em 1944;
‘Fish fry’ em 1945; ‘O poeta e o camponês’ em 1946; ‘Miniaturas Musicais -
Trechos Musicais de Chopin’ em 1947; ‘Misturada louca’ em 1955; ‘A Lenda do
Pico da Canção de Ninar’ em 1956 – faleceu em 1994 aos 94 anos)
‘’Pigs Is Pigs’ - Walt Disney (ganhou
um Prêmio Honorário pela criação do Mickey Mouse em 1932; outro Prêmio
Honorário pela criação do desenho animado em longa-metragem ‘Branca de neve e
os sete anões’ em 1939; Prêmio Honorário pela realização do filme ‘Fantasia’ em
1942; Prêmio Irving G. Thalberg em 1942; venceu 22 prêmios, por ‘Flores e
árvores’ em 1932; ‘Os três porquinhos’ em 1934; ‘A tartaruga e a lebre’ em
1935; ‘Três gatinhos órfãos’ em 1936; ‘Primo da roça’ em 1937; ‘O velho moinho’
em 1938; ‘Ferdinando o Touro’ em 1939; ‘O patinho feito’ em 1940; ‘Me dê uma
pata’ em 1942; ‘A face do Fuher’ em 1943; ‘Seal Island’ em 1949; ‘O vale do
castor’ em 1951; ‘Nature's Half Acre’ em 1952; ‘Water birds’ em 1953; ‘O deserto vivo’, ‘O esquimó do Alaska’,
‘Bear country’ e ‘Toot Whistle Plunk and Boom’, todos em 1954; ‘A planície
imensa’ em 1955; ‘Men Against the Arctic’ em 1956; ‘Grand Canyon’ em 1959;
‘Ursinho Puff e o dia chuvoso’ em 1969; foi indicado por ‘Pai de órfãos’ em
1932; ‘Arranhando o céu’ em 1934; ‘A flecha do amor’ em 1936; ‘Bons
escoteiros’, ‘Mamãe Ganso’ e ‘O alfaiatezinho valente’ em 1939; ‘Como treinar
um pointer’ em 1940; ‘Truant Officer Donald’ em 1942; ‘The New Spirit’ e ‘The
Grain That Built a Hemisphere’ em 1943; ‘Reason and Emotion’ em 1944; ‘Como
jogar futebol’ em 1945; ‘O crime de Donald ‘me 1946; ‘Squatter's Rights’ em
1947; ‘Pluto's Blue Note’ em 1948; ‘Chip an' Dale’ em 1948; ‘Tea for Two
Hundred’ em 1949; ‘Mickey e a foca’ em 1949; ‘Guerra de brinquedos’ em 1950;
‘Cordeiro, o Leão Medroso’ em 1952; ‘Ben e eu’ em 1954; ‘Rugged Bear’ em 1954;
‘Siam’ em 1955; ‘Pigs is pigs’ em 1955; ‘Suíça’ em 1956; ‘No hunting’ em 1956;
‘Samoa’ em 1957; ‘A verdade sobre mamãe Ganso’ em 1958; ‘Paul Gunyan’ em 1959;
‘Donald no país da matemática’ em 1960; ‘Mistérios nas profundezas’ em 1960; ‘A
arca de Noé’ em 1960; ‘Islands of the Sea’ e ‘Golias II’ em 1961; ‘Aquamania’
em 1962; ‘A Symposium on Popular Songs’ em 1963; ‘produtor de ‘Mary Poppins’ em
1965 – faleceu em 1966 aos 65 anos)
Sandy Claws’ - Edward Selzer (venceu
5 prêmios, por ‘Tweetie Pie’ em 1948; duplamente em 1950, por ‘So Much for So
Little’ (empatado) e ‘For Scent-imental Reasons’; ‘Speedy Gonzales’ em 1956; e
‘Birds Anonymous’ em 1958; foi indicado por ‘Life with Feathers’ em 1946;
‘Walky Talky Hawky’ em 1947; ‘Mouse Wreckers’ em 1949; ‘Canary Row’ em 1950;
‘From A to Z-Z-Z-Z’ em 1954; ‘Sandy Claws’ em 1955; ‘Tabasco Road’ em 1958 –
faleceu em 1970 aos 77 anos)
‘Touché, Pussy Cat!’ - Fred
Quimby (venceu
8 prêmios, por ‘The Milky Way’ em 1941; ‘Ratinho Patriota’ em 1944; ‘A caça ao
rato’ em 1945; ‘Fique quietinho’ em 1946; ‘Concerto para Gato e Piano’ em 1947;
‘The Little Orphan’ em 1949; ‘Os dois mosqueteiros’ em 1952; e ‘Johan Mouse’ em
1954; e foi indicado por ‘Dr. Jekyll and Mr. Mouse’ em 1948; ‘Hatch Up Your
Troubles’ em 1950; ‘O Primo de Jerry’ em 1951; ‘Little Johnny Jet’ em 1954;
‘Touché, Pussy Cat!’ em 1955; ‘Good Will to Men’ em 1956 – faleceu 1965 aos 79
anos)
Melhor Montagem
‘Sindicato de ladrões’ - Gene Milford (venceu
2 prêmios, ‘Horizonte perdido’ em 1938 e ‘Sindicato de ladrões’ em 1955; foi
indicado por ‘Uma noite de amor’ em 1935 – faleceu em 1991 aos 89 anos)
‘20.000 léguas submarinas’ - Elmo
Williams (venceu um Oscar por ‘Matar ou morrer’ em 1953 – faleceu em
2015 aos 98 anos)
‘A nave da revolta’ - William
A. Lyon (venceu
também por ‘Férias de amor’ em 1956; foi indicado por ‘Sonhos dourados’ em
1947; ‘A nave da revolta’ em 1955; ‘Como nasce um bravo’ em 1959; ‘O segredo de
Santa Vitória’ em 1970 – faleceu em 1974 aos 71 anos) e
Henry Batista (única indicação – faleceu em 2002 aos 88 anos)
‘Um fio de esperança’ - Ralph
Dawson (venceu
3 prêmios, por ‘Sonhos de uma noite de verão’ em 1936; ‘Adversidade’ em 1937; e
‘As aventuras de Robin Hood’ em 1939; e foi indicado por ‘Um fio de esperança’
em 1955 – faleceu em 1962 aos 65 anos)
‘Sete noivas para sete irmãos’
- Ralph E. Winters (venceu 2 prêmios, por ‘As minas do rei
Salomão’ em 1951; e ‘Ben-hur’ em1960; e foi indicado por ‘Quo Vadis’ em 1952;
‘Sete noivas para sete irmãos’ em 1955; ‘A corrida do século’ em 1966; e ‘Ainda
há fogo sob as cinzas’ em 1942 – faleceu em 2004 aos 94 anos)
Melhor Trilha Sonora de Comédia
ou Drama
‘Um fio de esperança’ - Dimitri Tiomkin (venceu outros 3 prêmios, pela canção "High Noon (Do Not Forsake
Me, Oh My Darlin')" em 1953; pela trilha de ‘Um fio de esperança’ em 1955;
O velho e o mar’ em 1959; e foi indicado outras 17 vezes, por ‘A mulher faz o
homem’ em 1940; ‘Os irmãos Corsos’ em 1943; ‘Um gosto e seis vinténs’ em 1944;
‘A ponte de São Luís Rei’ em 1945; ‘O invencível’ em 1950; pela canção
"The High and the Mighty" de ‘Um fio de esperança’ em ‘1955; pela
trilha de ‘55 dias em Pequim’ em 1964; "Friendly Persuasion (Thee I
Love)" de ‘Sublime tentação’ em 1957; pela trilha de ‘Assim caminha a
humanidade’ em 1957; pela canção "Wild Is the Wind" de ‘A fúria da
carne’ em 1957; pela canção "Strange Are the Ways of Love" de ‘Ódio
destruidor’ em 1960; pela trilha e canção The Green Leaves of Summer" de
‘O álamo’ em 1961; pela trilha de ‘OS canhões de Navarone’ em 1962; pela canção
"Town Without Pity" de ‘Cidade sem compaixão’ em 1962; pela canção
"So Little Time" do mesmo filme neste ano; trilha de ‘A queda do
império romano’ em 1965; pela trilha de ‘Tchaikovsky’ em 1972 – faleceu em 1979
aos 85 anos)
‘A nave da revolta’ - Max
Steiner (venceu
3 prêmios, por ‘O delator’ em 1936; ‘A estranha passageira’ em 1943; e ‘Desde
que partiste’ em 1945; foi indicado por ‘a patrulha perdida’ em 1935; ‘A
divorciada’ em 1935; ‘O jardim de Allah’ em 1937; ‘Jezebel’ em 1939; ‘E o vento
levou’ em 1940; ‘Vitória amarga’ em 1940; ‘A carta’ em 1941; ‘Sargento York’ em
1942; ‘A estranha passageira’ em 1943; ‘Casablanca’ em 1944; ‘As aventuras de
Mark Twain’ em 1945; ‘Rapsódia azul’ em 1946; ‘Canção inesquecível’ em 1947;
‘Minha rosa silvestre’ em 1948; ‘Nossa vida com papai’ em 1948; ‘Belinda’ em
1949; ‘A filha de Satanás’ em 1950; ‘O gavião e a flecha’ em 1951; ‘O cantor de
jazz’ em 1953; ‘O milagre de Fátima’ em 1953; ‘a nave da revolta’ em 1955; e ‘Qual
será nosso amanhã?’ em 1956 – faleceu em 1971 aos 83 anos)
‘Genevieve’ - Larry Adler (única
indicação – faleceu em 2001 aos 87 anos)
‘Sindicato de ladrões’ - Leonard
Bernstein (única indicação – faleceu em 1990 aos 72 anos)
‘O cálice sagrado’ - Franz
Waxman (venceu
2 prêmios, por ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951; e ‘Um lugar ao sol’ em 1952;
foi indicado pela trilha original e melhor música por ‘Jovem no coração’ em
1939; ‘Rebeca, a mulher inesquecível’ em 1941; ‘Suspeita’ e ‘O médico e o
monstro’ em 1942; ‘Um punhado de bravos’ em 1946; ‘Acordes do coração’ em 1947;
‘O cálice sagrado’ em 1955; ‘Uma cruz à beira do abismo’ em 1960; ‘Taras Bulba’
em 1963 – faleceu em 1967 aos 60 anos)
Melhor Trilha Sonora de
Musical
‘Sete noivas para sete irmãos’ - Adolph Deutsch (venceu 3 prêmios, por ‘Bonita e valente’ em 1951; ‘Sete noivas para
sete irmãos’ em 1955 e ‘Oklahoma’ em 1956; foi indicado por ‘O barco das
ilusões’ em 1952; ‘A roda da fortuna’ em 1954– faleceu em 1980 aos 82 anos) e Saul Chaplin (venceu 3 prêmios, por ‘Sinfonia em
Paris’ em 1952; ‘Sete noivas para sete irmãos’ em 1955; e ‘Amor, sublime amor’
em 1962; foi indicado por ‘Alta sociedade’ em 1957 e por ‘Dá-me um beijo’ em
1954 – faleceu em 1997 aos 85 anos)
‘Carmen Jones’ - Herschel
Burke Gilbert (indicado a outros 2 prêmios, por ‘’Carmem Jones’ em 1955;
e pela canção "The Moon Is Blue" de ‘Ingênua até certo ponto’ em 1954
– faleceu em 2003 aos 85 anos)
‘Música e lágrimas’ - Joseph
Gershenson (indicado 2 vezes, por ‘Música e lágrimas’ em 1955 e
‘Positivamente Millie’ em 1968 – faleceu em 1988 aos 84 anos) e
Henry Mancini (música – venceu 4 prêmios, pela canção ‘Moon river’ e
trilha sonora de ‘Bonequinha de luxo’, em 1962; pela canção "Days of Wine
and Roses" de Vício Maldito’, em 1963; pela trilha sonora de ‘Victor ou
Victória’ em 1983; e foi indicado pela canção "Charade" do filme
‘Charada’, em 1964; trilha sonora de ‘A pantera cor de rosa’ em 1965; e pela
canção “Dear Heart" de ‘Coração querido’ em 1965; pela canção "The
Sweetheart Tree" de ‘A corrida do século’, em 1966; pela canção
"Whistling Away the Dark" e trilha sonora de ‘Lili, minha adorável
espiã’, em 1971; trilha de ‘Os girassóis da Rússia’, em 1971; pela canção
"All His Children" de ‘Uma lição para não esquecer’, em 1972; pela
canção "Come to Me" de ‘A volta da pantera cor de rosa’, em 1977;
pela canção "Song from 10 (It's Easy to Say)" e trilha sonora de
‘Mulher Nota 10’, em 1980 – faleceu em 1994 aos 70 anos)
‘Nasce uma estrela’ - Ray
Heindorf (venceu outros 2 prêmios, por ‘A canção da vitória’ em
1943; e ‘Vendedor de ilusões’ em 1963; foi indicado por ‘Sonhando de olhos
abertos’ e ‘Um sonho em Hollywood’ em 1945; ‘Um rapaz do outro mundo’;
‘Rapsódia azul’ e a canção “Some Sunday Morning" de ‘Cidade sem lei’ em
1946; ‘Canção inesquecível’ em 1947; ‘Minha rosa silvestre’ em 1948; ‘Romance
em alto-mar’ em 1949; ‘Crepúsculo de uma glória’ em 1950; ‘Conquistando West
Point’ em 1951; ‘O cantor de jazz’ em 1953; ‘Ardida como pimenta’ em 1954;
‘Nasce uma estrela’ em 1955; ‘O parceiro de Satanás’ em 1959; ‘O caminho do
arco-íris’ em 1969 – faleceu em 1980 aos 71 anos)
‘O mundo da fantasia’ - Alfred
Newman (venceu
outros 8 prêmios, por ‘A epopeia do Jazz’, em 1939; ‘A vida é uma canção’, em
1941; ‘E os anos passaram...’ em 1948; ‘Meu canção canta’, em 1953; ‘Sua
excelência, a embaixatriz’, em 1954; ‘Suplício de uma saudade’, em 1956; ‘O rei
e eu’, em 1957; e ‘Camelot’ em 1968; e foi indicado 36 vezes, por ‘O
prisioneiro de Zenda’ e ‘O furacão’, em 1938; ‘O cowboy e a granfina’ e
‘Goldwyn Follies’, em 1939; por ‘O morro dos ventos uivantes’, ‘As chuvas estão
chegando’, ‘Música, divina música’ e ‘O corcunda de Notredame’ em 1940; ‘A
marca do Zorro’, em 1941; ‘Como era verde o meu vale’ e ‘Bola de fogo’ em 1942;
‘Minha namorada favorita’ e ‘O cisne negro’ em 1943; por ‘Turbilhão’, em 1944;
por ‘Olhos travessos’ e ‘Wilson’ em 1945; ‘Corações enamorados’ e ‘As chaves do
Reino’, em 1946; ‘Noites de verão’ em 1947; ‘Capitão de Castela’, em 1948; por
‘ When my baby smiles at me’ e ‘Na cova da serpente’ em 1949; pela canção
"Through a Long and Sleepless Night" de ‘Falem os sinos’, em
1950; por ‘A malvada’, em 1951;
‘Escândalos na Riviera’ e ‘Davi e Betsabá’, em 1952; por ‘O mundo da fantasia’,
em 1955; ‘Papi pernilongo’, em 1956; ‘Anastácia, a princesa prometida’, em
1957; ‘No Pacífico sul’, em 1959; ‘O
diário de Anne Frank’ e pela canção "The Best of Everything" de ‘Sob
o signo do sexo’, em 1960; ‘Flor de
lótus’ em 1962; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; por ‘A maior história de todos
os tempos’ em 1966; e ‘Aeroporto’ em 1971 – faleceu em 1970 aos 69 anos) e
Lionel Newman (venceu por ‘Hello, Dolly’ em 1970; foi indicado mais 10
vezes, pela canção “The Cowboy and the Lady" de ‘O cowboy e a granfina’ em
1939; pela trilha de ‘De corpo e alma’ em 1951; pela canção "Never"
de ‘A vênus de ouro’ em 1952; pela trilha de ‘O mundo da fantasia’ em
1955; ‘O encanto de viver’ em 1957; ‘As
noites de Mardi Grass’ em 1959; ‘Prece para um pecador’ em 1960; ‘adorável
pecadora’ em 1961; ‘Em busca do prazer me 1966; ‘O fabuloso Dr Dolitle’ em 1968
– faleceu em 1989 aos 73 anos)
Melhor Canção original
"Three Coins in the Fountain" por ‘A fonte dos desejos’ - Jule
Styne (venceu um Oscar por "Three Coins
in the Fountain" por ‘A fonte dos desejos’ em 1955; foi indicado por
"Who Am I?" de ‘Desfile triunfal’ em 1941; "It Seems I Heard
That Song Before" de ‘Estudantes da fuzarca’ em 1943; "I'll Walk
Alone” de ‘Epopeia da alegria’ em 1945; "I Fall in Love Too Easily"
de ‘Marujos do amor’ em 1946; "Anywhere" de ‘O coração de uma cidade’
em 1946; "It's Magic" de ‘Romance dos sete mares’ em 1949; "It's
a Great Feeling” de ‘Mademoiselle Fifi’ em 1950; "Funny Girl" de
‘Funny girl, a garota genial’ de 1969 – faleceu em 1994 aos 88 anos) e
Sammy Cahn (venceu
4 prêmios, pela canção "Three Coins in the Fountain" de ‘A fonte dos
desejos’, em 1955; pela canção "All the Way" de ‘Chorei por você’, em
1958; pela canção "High Hopes" de ‘Os viúvos também sonham’, em 1960;
pela canção "Call Me Irresponsible" de ‘O estado interessante de
papai’, em 1964; foi indicado outras 21 vezes, pela canção "It Seems I
Heard That Song Before" de ‘Youth on Parade’, em 1943; pela canção "I'll
Walk Alone" de ‘Epopeia da alegria’, em 1945; pela canção "I Fall in
Love Too Easily" de ‘Marujos do amor’, em 1946; pela canção
"Anywhere" de ‘O coração de uma cidade’, em 1946; pela canção
"It's Magic" de ‘Romance em alto-mar’, em 1949; pela canção
"It's a Great Feeling" de ‘Mademoiselle Fifi’, em 1950; pela canção
"Be My Love" de ‘Quando te amei’, em 1951; pela canção "Wonder
Why" de ‘Rica, bonita e solteira’, em 1952; pela canção "Because
You're Mine" de ‘Tu és minha paixão’, em 1953; pela canção "(Love Is)
The Tender Trap" de ‘armadilha amorosa’, em 1956; pela canção "I'll
Never Stop Loving You" de ‘Ama-me ou esquece-me’, em 1956; pela canção
"Written on the Wind" de ‘Palavras ao vento’, em 1957; pela canção
"To Love and Be Loved" de ‘Deus sabe quanto amei’, em 1959; pela
canção "The Best of Everything" de ‘Sob o signo do sexo’, em 1960;
pela canção "The Second Time Around" de ‘Dizem que é amor’, em 1961;
pela canção "Pocketful of Miracles" de ‘Dama por um dia’, em 1962;
pela canção "Where Love Has Gone" de ‘Escândalo na sociedade’ em
1965; pela canção "My Kind of Town" de ‘Robin Hood de Chicago’ em
1965; pela canção "Star!" de ‘A estrela’ em 1969; pela canção
"All That Love Went to Waste" de ‘Um toque de classe’ em 1974; e pela
canção "Now That We're In Love" de ‘Um assalto muito louco’ de 1976 –
faleceu em 1993 aos 79 anos)
"Count Your Blessings
Instead of Sheep" por ‘Natal branco’ - Irving Berlin (venceu
um Oscar pela canção “White Christmas" de ‘Duas semanas de prazer’ em
1943; foi indicado por "Now It Can Be Told" de ‘A epopeia do jazz’ e
"Change Partners and Dance with Me" por ‘Dance comigo’ em 1939;
"I Poured My Heart Into a Song" de ‘Dúvidas de um coração’ em 1940;
foi indicado pelo roteiro original de ‘Duas semanas de prazer’ em 1943;
"You Keep Coming Back Like a Song" por ‘Romance inacabado’ em 1947;
"Count Your Blessings Instead of Sheep" de ‘Natal branco’ em 1955 –
faleceu em 1989 aos 101 anos)
"The High and the
Mighty" por ‘Um fio de esperança’ - Dimitri Tiomkin (venceu
4 prêmios, pela trilha e canção "High Noon (Do Not Forsake Me, Oh My
Darlin')" de ‘Matar ou morrer’ em 1953; pela trilha de ‘Um fio de
esperança’ em 1955; e ‘O velho e o mar’ em 1959; foi indicado por ‘a mulher faz
o homem’ em 1940; ‘Os irmãos corsos’ em 1943; ‘Um gosto e seis vinténs’ em 1944;
‘A ponte de São Luís Rei’ em 1945; ‘O invencível’ em 1950; pela canção
"The High and the Mighty" de ‘Um fio de esperança’ em 1955; pela
trilha de ‘Assim caminha a humanidade’ em 1957; pela canção "Friendly
Persuasion (Thee I Love)" de ‘Sublime tentação’ em 1957; pela canção
"Wild Is the Wind" de ‘A fúria da carne’ em 1958; "Strange Are
the Ways of Love" de ‘Ódio destruidor’ em 1960; pela trilha e canção
"The Green Leaves of Summer" de ‘O álamo’ em 1961; trilha de ‘Os
canhões de Navarone’ em 1962; pela canção "Town Without Pity" de
‘Cidade sem compaixão’ em 1962; pela trilha e canção "So Little Time"
de ’55 dias em Pequim’ em 1964; trilha de ‘A queda do Império Romano’ em 1965;
e ‘Tchaikovsky’ em 1972 – faleceu em 1979 aos 85 anos) e Ned
Washington (venceu 3 prêmios, pela trilha e canção "When You Wish
Upon a Star" de ‘Pinóquio’; e pela canção "High Noon (Do Not Forsake
Me, Oh My Darlin')” por ‘Matar ou morrer’ em 1953; foi indicado por "Baby
Mine" por ‘Dumbo’ em 1942; "Rio de Janeiro" por ‘Brazil’ em
1945; "My Foolish Heart" por ‘Meu maior amor’ em 1950; "Saludos
Amigos" por ‘Alô, amigos’ em 1944; "The High and the Mighty" por
‘Um fio de esperança’ em 1955; "Wild Is the Wind" por ‘A fúria da
carne’ em 1958; "Strange Are the Ways of Love" por ‘Ódio destruidor’
em 1960; "Town Without Pity" por ‘Cidade sem compaixão’ em 1962 –
faleceu em 1976 aos 75 anos)
"Hold My Hand" por ‘Romance
de minha vida’ - Jack Lawrence (única indicação – faleceu em 2009 aos 96
anos)
e Richard Myers (única indicação – faleceu em 1977 aos 75 anos)
"The Man That Got
Away" por ‘Nasce uma estrela’ - Harold Arlen (venceu
um Oscar por "Over the Rainbow" de ‘O mágico de Oz’ em 1940; foi
indicado por "Blues in the Night" por ‘Uma canção para você’ em 1942;
"My Shining Hour" por ‘Tudo por ti’ em 1944; "Happiness Is a
Thing Called Joe" por ‘Uma cabana no céu’ em 1944; "Now I Know"
por ‘Sonhando de olhos abertos’ em 1945; "Accentuate the Positive"
por ‘Tentação da sereia’ em 1946; "For Every Man There's a Woman" por
‘Casbah, o reduto da perdição’ em 1948; "The
Man that Got Away" por ‘Nasce uma estrela’ em 1955 – faleceu em 1986 aos
81 anos) e Ira Gershwin (indicado 3 vezes, por
"They Can't Take That Away from Me" por ‘Vamos dançar?’ em 1938;
"Long Ago and Far Away" de ‘Modelos’ em 1945; e "The Man that
Got Away" por ‘Nasce uma estrela’ em 1955 – faleceu em 1983 aos 86 anos)
Melhor Mixagem de Som
‘Música e lágrimas’ - Leslie I. Carey (Universal
Pictures - venceu um Oscar por ‘Música e lágrimas’ em 1955; e foi indicado por
‘Nascida para amar’ em 1950; ‘Os noivos de mamãe’ em 1951; ‘Só resta a
lembrança’ em 1952; ‘Amar e morrer’ em 1959 – faleceu em 1984 aos 88 anos)
‘A lenda dos beijos perdidos’
- Wesley C. Miller (MGM- indicado 4 vezes, por ‘A lenda os beijos
perdidos’ em 1955; ‘Ama-me ou esquece-me’ em 1956; ‘Planeta proibido’ em 1957;
e ‘Les girls’ em 1958 – faleceu em 1962 aos 67 anos)
‘A nave da revolta’ - John P.
Livadary (Columbia - venceu outros 2 prêmios, por ‘Uma noite de
amor’ em 1935; e ‘Sonhos dourados’ em 1947; foi indicado por ‘Ama-me sempre’ em
1936; ‘O galante Mr. Deeds’ em 1937; ‘Horizonte perdido’ em 1938; ‘Núpcias de
escândalo’ em 1939; ‘A mulher faz o homem’ em 1940; ‘Maridos em profusão1 em
1941; ‘Os homens de minha vida’ em 1942; ‘Bonita como nunca’ em 1943; ‘Sahara’
em 1944; ‘Modelos’ em 1945; ‘À noite sonhamos’ em 1946; ‘A nave da revolta’ em
1955; ‘Melodia imortal’ em 1957; ‘Meus dois carinhos’ em 1958 – faleceu em 1987
aos 90 anos)
‘Janela indiscreta’ - Loren L.
Ryder (Paramount
- ganhou um Prêmio Honorário pelo som de ‘Lobos do norte’ em 1939; foi indicado
por ‘Uma Nação em Marcha’ em 1938; ‘Se eu fosse rei’ em 1939; ‘Sonho
maravilhoso’ em 1940; e efeitos de ‘Aliança de aço’ em 1940 e ‘A deusa da
floresta’ em 1941; com de ‘Legião de heróis’ em 1941; ‘Com qual dos dois?’ em
1942; ‘A sedução de Marrocos’ em 1943; ‘Sultana da sorte’ em 1944; ‘Pacto de
sangue’ em 1945; ‘Medo que domina’ em 1946; ‘A guarra dos mundo’ em 1954;
‘Janela indiscreta’ em 1955; ‘Os dez mandamentos’ em 1957 – faleceu em 1985 aos
85 anos)
‘Romance de minha vida’ - John
Aalberg (RKO
Radio - ganhou um Prêmio Especial Gordon E. Mayer em 1983; foi indicado 9
vezes, por ‘A parisiense’ em 1937; ‘Nas asas da fama’ em 1938; ‘O corcunda de
Notredame’ em 1940; ‘Robinson suíço’ e ‘Kitty Foyle’ em 1941; ‘Cidadão Kane’ em
1942; ‘A felicidade não se compra’ em 1947; ‘Vinho, mulheres e música’ em 1952;
e ‘Romance da minha vida’ em 1955 – faleceu em 1984 aos 87 anos)
Melhor Direção de Arte em Preto
& Branco
‘Sindicato de ladrões’ - Richard Day (venceu
7 prêmios, por ‘O anjo das trevas’, em 1936; ‘Fogo de outono’, em 1937; ‘Como
era verde meu vale’, em 1942; ‘Minha namorada favorita’, em 1943; ‘Isto acima
de tudo’, em 1943; ‘Uma rua chamada pecado’, em 1952; ‘Sindicato de ladrões’,
em 1955; e foi indicado outras 12 vezes, por ‘Whoopee!’ em 1931; ‘Médico e
amante’, em 1932; ‘As aventuras de Cellini’, em 1935; ‘Beco sem saída’, em
1938; ‘Goldwyn Follies’, em 1939; ‘Serenata Tropical’, em 1941; ‘A bela Lillian
Russell’, em 1941; ‘Sangue e areia’, em 1942; ‘O fio da navalha’, em 1947;
‘Joana D´Arc’, em 1949; ‘Hans Christian Andersen’, em 1953; ‘A maior história
de todos os tempos’, em 1966 – faleceu em 1972 aos 76 anos)
‘Amar é sofrer’ - Hal Pereira (venceu
um Oscar por ‘A rosa tatuada’ em 1956; foi indicado por ‘A princesa e o plebeu’
em 1954; ‘Ligas encarnadas’ em 1955; ‘Sabrina’, e ‘Amar é sofrer’ em 1955;
‘Ladrão de casaca’ em 1956; ‘Os dez mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do pecado’
em 1957; ‘Cinderela em Paris’ em 1958; ‘Um corpo que cai’ em 1958; ‘Calvário da
glória’ em 1960; ‘Começou em Nápoles’ em 1961; ‘Rabo de foguete’ em 1961; ‘O
anjo de pedra’ em 1962; ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; ‘O pombo que conquistou
Roma’ em 1963; ‘O preço de um prazer’, ‘O bem-amado’ e ‘O Indomado’ também em
1964; ‘O espião que veio do frio’ em 1966; ‘Uma vida em suspense’ em 1966; e
Confidências de Hollywood’ em 1967 – faleceu em 1983 aos 78 anos),
Roland Anderson (indicado 15 vezes, por ‘Adeus às armas’ em
1934; ‘Lanceiros da Índia’ em 1936; ‘almas no mar’ em 1938; ‘Legião de heróis’
em 1941; ‘Vendaval de paixões’ em 1943; ‘Ela e o secretário’ em 1943; ‘Um amor
em cada vida’ em 1946; ‘Ligas encarnadas’ em 1955; ‘amar é sofrer’ em 1955;
‘Começou em Nápoles’ em 1961; ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; ‘O pombo que
conquistou Roma’ em 1963; ‘O bem-amado’ e ‘O preço de um prazer’ em 1964 –
faleceu em 1989 aos 85 anos), Sam Comer (venceu 4 prêmios, por
‘Gaivota negra’ em 1946; ‘Sansão e Dalila’ e ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951; e
‘a rosa tatuada’ em 1956; foi indicado por ‘A porta de ouro’ em 1942; ‘Ela e o
secretário’ em 1943; ‘Sem tempo para amar’ em 1944; ‘Um amor em cada vida’ em
1946; ‘Flor do lodo’ em 1947; ‘Sabrina’, ‘Amar é sofrer ‘Ligas encarnadas’ em
1955; ‘Ladrão de casaca’ em 1956; ‘Os dez mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do
pecado’ em 1957; ‘Funny Face, a garota genial’ em 1958; ‘Um corpo que cai’ em
1958; ‘Calvário da glória’ em 1960; ‘Começou em Nápoles’ em 1961; ‘Rabo de
foguete’ em 1961; ‘O anjo de pedra’ em 1962; ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; ‘O
pombo que conquistou Roma’ em 1963; ‘O indomado’, ‘O preço de um prazer’ e ‘O
bem-amado’ em 1964 – faleceu em 1974 aos 81 anos) e Grace Gregory (indicada
2 vezes, por ‘amar é sofrer’ em 1955 e ‘O preço do prazer’ em 1964 – faleceu em
1985 aos 75 anos)
‘Um homem e dez destinos’ - Cedric
Gibbons (venceu
11 prêmios, por ‘A ponte de São Luís
Rey’ em 1930; ‘A viúva alegre’ em 1935; ‘Orgulho e preconceito’ em 1941;
‘Flores do pó’ em 1942; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘Quatro
destinos’ em 1950; ‘Sinfonia em Paris’ em 1952; ‘Assim estava escrito’ em 1953;
‘Júlio César’ em 1954; ‘Alguém lá em cima gosta de mim’ em 1957; foi indicado
por ‘A rival da esposa’ em 1934; ‘Romeu
e Julieta’ e ‘O grande Ziegfeld’ em1937; ‘O romance de Madame Waleska’ em 1938;
‘Maria Antonieta’ em 1939; ‘O mágico de Oz’ em 1940; ‘Divino tormento’ em 1941;
‘De mulher para mulher’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; ‘A filha do
comandante’ e ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘A mocidade é assim’ e
‘O retrato de Dorian Gray’ em 1946; ‘Madame Bovary’ em 1950; ‘Bonita e valente’
e ‘Danúbio vermelho’ em 1951; ‘Quo vadis’ e ‘Cedo para beijar’ em 1952; ‘A
viúva alegre’ em 1953; ‘A rainha virgem’, ‘A história de três amores’ e ‘Lili’
em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’ e ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘Eu
chorarei amanhã’ e ‘Sementes da violência’ em 1956; ‘sede de viver’ em 1957 –
faleceu em 1960 aos 67 anos), Edward C. Carfagno (venceu
outros 2 prêmios, por ‘Assim estava escrito’ em 1953 e ‘Ben-hur’ em 1960; foi
indicado por ‘Quo vadis’ em 1952; ‘A história de 3 amores’ em 1954; ‘Um homem e
dez destinos’ em 1955; ‘O mundo maravilhoso dos irmãos Grimm’ e ‘Contramarcha
nupcial’ em 1963; ‘As sandálias do pescador’ em 1969; ‘O dirigível Hindenburg’
em 1976 – faleceu em 1996 aos 89 anos), Edwin B. Willis (venceu
outros 7 prêmios, por ‘Flores do pó’ em 1942; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Virtude
selvagem’ em 1947; ‘Quatro destinos’ em 1950; ‘Sinfonia de Paris’ em 1952;
‘Assim estava escrito’ em 1953; ‘Marcado pela sarjeta’ em 1957; foi indicado
por ‘Romeu e Julieta’ em 1937; ‘O grande Ziegfeld’ em 1937; ‘De mulher para
mulher’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; ‘A filha do comandante’ e
‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘A mocidade é assim mesmo’ e ‘O
retrato de Dorian Gray’ em 1946; ‘Madame Bovary’ em 1950; ‘Bonita e valente’ e
‘Danúbio vermelho’ em 1951; ‘Cedo para beijar’ em 1952; ‘A viúva alegre’ em
1953; ‘A rainha virgem’ em 1954; ‘A história de 3 amores’ e ‘Lili’ em 1954; ‘A
lenda dos beijos perdidos’ e ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘Eu chorarei
amanhã’ em 1956; ‘Sementes de violência’ em 1956; ‘Sede de viver’ em 1957; ‘A
árvore da vida’ em 1958; e ‘Les girls’ em 1958 – faleceu em 1963 aos 70 anos) e
Emile Kuri (venceu 2 prêmios, por ‘A herdeira’ em 1950; ’20 mil léguas
submarinas’ em 1955; foi indicada por ‘A jogadora’ em 1943; ‘Perdição por amor’
em 1953; ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘O fantástico super-homem’ em 1962;
‘Mary Poppins’ em 1965 e ‘Se minha cama voasse’ em 1972 – faleceu em 2000 aos
93 anos)
‘O prazer’ - Max Ophüls (recebeu
duas indicações, pelo roteiro de ‘A ronda’ em 1952 e pela direção de arte de ‘O
prazer’ em 1955 – faleceu em 1957 aos 54 anos)
‘Sabrina’ - Hal Pereira (ver
acima), Walter
H. Tyler (venceu 1 Oscar por ‘Sansão e Dalila’ em 1951; foi indicado
por ‘Flor do lodo’ em 1947; ‘A princesa e o plebeu’ em 1954; ‘Sabrina’ em 1955;
‘Os dez mandamentos’ em 1957; ‘Calvário da glória’ em 1960; ‘Rabo de foguete’
em 1961; ‘Anjo de pedra’ em 1962; ‘A ilha no topo do mundo’ em 1975 – faleceu
em 1990 aos 81 anos) e Sam Comer (ver acima) e Ray
Moyer (ver
na categoria de baixo)
Melhor Direção de Arte em
cores
‘20.000 léguas submarinas’ - John Meehan (venceu 3 prêmios, por ‘Tarde demais’ em 1950; ‘Crepúsculo dos deuses’
em 1951; e ’20 mil léguas submarinas’ em 1955 – faleceu em 1963 aos 60 anos) e Emile Kuri (venceu 2 prêmios, por ‘A herdeira’ em
1950; ’20 mil léguas submarinas’ em 1955; foi indicada por ‘A jogadora’ em
1943; ‘Perdição por amor’ em 1953; ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘O
fantástico super-homem’ em 1962; ‘Mary Poppins’ em 1965 e ‘Se minha cama
voasse’ em 1972 – faleceu em 2000 aos 93 anos)
‘A lenda dos beijos perdidos’
- Cedric Gibbons (ver na categoria acima), E.
Preston Ames (venceu 2 prêmios, por ‘Sinfonia de Paris’, em 1952; e
‘Gigi’, em 1960; e foi indicado outas 5 vezes, por ‘A história de 3 amores’, em
1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’, em 1955; ‘Sede de viver’, em 1957; ‘A
inconquistável Molly’ de 1965 ‘Aeroporto’ em 1971 – faleceu em 1983 aos 77
anos),
Edwin B. Willis (ver na categoria acima) e F.
Keogh Gleason (venceu outros 3 prêmios, por ‘Sinfonia de Paris’ em 1952;
‘Marcado pela sarjeta’ em 1957; e ‘Gigi’ em 1959; foi indicado por ‘A história
de 3 amores’ em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’ em 1955; ‘Sede de viver’ em
1957 – faleceu em 1982 aos 76 anos)
‘Desirée, o amor de Napoleão’
- Lyle R. Wheeler (venceu 5 prêmios, por ‘E o vento levou’ em
1940; ‘Ana e o rei de Sião’ em 1947; ‘O manto sagrado’ em 1954; ‘O rei e eu’ em
1957; e ‘O diário de Ane Frank’ em 1960; foi indicado por ‘O prisioneiro de
Zenda’ em 1938; ‘As aventuras de Tom Sawyer’ em 1939; ‘Rebeca, a mulher
inesquecível’ em 1941; ‘Laura’ em 1945; ‘Amar foi minha ruína’ em 1946; ‘Débil
é a carne’ em 1948; ‘Falam os sinos’ em 1950; ‘A malvada’ em 1951; ‘Escândalos
na Riviera’ em 1952; ‘Davi e Betsabá’ em 1952; ‘Terrível suspeita’ e ‘Horas
intermináveis’ em 1952; ‘Viva Zapata’ e ‘As neves do Kilimanjaro’ e ‘’Eu te
matarei, querida!’ em 1953; ‘Titanic’ e ‘O destino me persegue’ em 1954;
‘Desirrè, o amor de Napoleão’ em 1955; ‘Papai pernilongo’ e Tarde demais para
esquecer’ em 1956; ‘Alma rebelde’ em 1957; ‘Um certo sorriso’ em 1959; ‘Jornada
ao centro da Terra’ em 1960; e ‘O cardeal’ em 1964 – faleceu em 1990 aos 84
anos),
Leland Fuller (foi indicado 6 vezes, por ‘Laura’ em 1945; ‘Escândalos na
Riviera’ e ‘Horas intermináveis’ em 1952; ‘Viva Zapata!’ em 1953; ‘O destino me
persegue’ em 1954; e ‘Desirée, o amor de Napoleão’ em 1955 – faleceu em 1962 aos
63 anos),
Walter M. Scott (venceu outros 5 prêmios, por ‘O rei e eu’, em 1957; ‘O diário de Anne
Frank’, em 1960; ‘Cleópatra’, em 1964; ‘Viagem Fantástica’, em 1967; ‘Hello,
Dolly!’, em 1970; e outras 14 indicações, por ‘A Malvada’, em 1951; ‘Escândalos
na Riviera’, em 1952; ‘Eu te matarei, querida’, em 1953; ‘Desirré, o amor de
Napoleão’, em 1955; ‘Suplício de uma saudade’, em 1956; 'Papai Pernilongo’, em
1956;’Alma Rebelde’, em 1957; ‘Um certo sorriso’, em 1959; ‘Viagem ao centro da
Terra’, em 1960; ‘A senhora e seus maridos’, em 1965; ‘A noviça rebelde’, em
1966; ‘O canhoneiro de Yang-Tsé’, em 1967; ‘Dr. Doolittle’, em 1968; ‘A
estrela’, em 1969; ‘Tora! Tora! Tora!’ em 1971 – faleceu em 1989 aos 82
anos) e Paul S. Fox (venceu
3 prêmios, por ‘O manto sagrado’ em 1955; e ‘O rei e eu’ em 1957; e ‘Cleópatra’
em 1964; foi indicado por ‘O fio da navalha’ em 1947; ‘Débil é a carne’ em
1948; ‘Falam os sinos’ em 1950; Davi e Betsabá’ em 1952; ‘Terrível suspeita’ em
1952; ‘as neves do Kilimanjaro’ em 1953; ‘Desirré, o amor de Napoleão’ em 1955;
‘Papai pernilongo’ em 1956; ‘Um certo sorriso’ em 1959 – faleceu em 1972 aos 73
anos)
‘Ligas encarnadas’ - Hal
Pereira (venceu
um Oscar por ‘A rosa tatuada’ em 1956; foi indicado por ‘A princesa e o plebeu’
em 1954; ‘Ligas encarnadas’ em 1955; ‘Sabrina’, e ‘Amar é sofrer’ em 1955;
‘Ladrão de casaca’ em 1956; ‘Os dez mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do pecado’
em 1957; ‘Cinderela em Paris’ em 1958; ‘Um corpo que cai’ em 1958; ‘Calvário da
glória’ em 1960; ‘Começou em Nápoles’ em 1961; ‘Rabo de foguete’ em 1961; ‘O
anjo de pedra’ em 1962; ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; ‘O pombo que conquistou
Roma’ em 1963; ‘O preço de um prazer’, ‘O bem-amado’ e ‘O Indomado’ também em
1964; ‘O espião que veio do frio’ em 1966; ‘Uma vida em suspense’ em 1966; e
Confidências de Hollywood’ em 1967 – faleceu em 1983 aos 78 anos), Roland
Anderson (indicado 15 vezes, por ‘Adeus às armas’ em 1934;
‘Lanceiros da Índia’ em 1936; ‘almas no mar’ em 1938; ‘Legião de heróis’ em
1941; ‘Vendaval de paixões’ em 1943; ‘Ela e o secretário’ em 1943; ‘Um amor em
cada vida’ em 1946; ‘Ligas encarnadas’ em 1955; ‘amar é sofrer’ em 1955;
‘Começou em Nápoles’ em 1961; ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; ‘O pombo que
conquistou Roma’ em 1963; ‘O bem-amado’ e ‘O preço de um prazer’ em 1964 –
faleceu em 1989 aos 85 anos), Sam Comer (venceu 4 prêmios, por
‘Gaivota negra’ em 1946; ‘Sansão e Dalila’ e ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951; e
‘a rosa tatuada’ em 1956; foi indicado por ‘A porta de ouro’ em 1942; ‘Ela e o secretário’
em 1943; ‘Sem tempo para amar’ em 1944; ‘Um amor em cada vida’ em 1946; ‘Flor
do lodo’ em 1947; ‘Sabrina’, ‘Amar é sofrer ‘Ligas encarnadas’ em 1955; ‘Ladrão
de casaca’ em 1956; ‘Os dez mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do pecado’ em 1957;
‘Funny Face, a garota genial’ em 1958; ‘Um corpo que cai’ em 1958; ‘Calvário da
glória’ em 1960; ‘Começou em Nápoles’ em 1961; ‘Rabo de foguete’ em 1961; ‘O
anjo de pedra’ em 1962; ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; ‘O pombo que conquistou
Roma’ em 1963; ‘O indomado’, ‘O preço de um prazer’ e ‘O bem-amado’ em 1964 –
faleceu em 1974 aos 81 anos), Ray Moyer (venceu 3 prêmios, por
‘ Crepúsculo dos deuses’, em 1951; ‘Sansão e Dalila’ em 1951; e ‘Cleópatra’ em
1964; e foi indicado por ‘A mulher que não sabia amar’, em 1941; ‘Um amor em
cada vida’ em 1946; ‘Flor do lodo’ em 1947; ‘Ligas encarnadas’ em 1955;
‘Sabrina’ em 1955; ‘Os 10 mandamentos’ em 1957; ‘Cinderela em Paris’ em 1958;
‘Bonequinha de luxo’ em 1961; ‘a maior história de todos os tempos’ em 1966 –
faleceu em 1986 aos 87 anos)
‘Nasce uma estrela’ - Malcolm
C. Bert (indicado
2 vezes, por ‘Nasce uma estrela’ em 1955; e ‘A mulher do século’ em 1959 –
faleceu em 1973 aos 70 anos), Gene Allen (venceu
por ‘Minha bela dama’ em 1965; indicada 2 vezes, por ‘Nasce uma estrela’ em
1955; Les girls’ em 1958 – faleceu em 2015 aos 97 anos),
Irene Sharaff (ver na categoria abaixo), George James Hopkins (venceu
4 prêmios, por ‘Uma rua chamada pecado’ em 1951; ‘Minha bela dama’ em 1966;
‘Quem tem medo de Virginia Woolf’ em 1967 e ‘Hoello, Dolly!’ em 1970; e foi
indicado por ‘Forja de heróis’ em 1944; ‘Missão em Moscou’ em 1944; ‘A vida com
papai’ em 1948;’Nasce uma estrela’ em 1955; ‘A mulher do século’ em 1959; ‘Dez
passos imortais’ em 1961; ‘Vendedor de ilusões’ em 1963; ‘Vício maldito’ em
1963; ‘À procura do destino’ em 1966 – faleceu em 1985 aos 88 anos)
Melhor Fotografia em Preto
& Branco
‘Sindicato de ladrões’ - Boris Kaufman (venceu por ‘Sindicato de ladrões’ em 1955 e foi indicado por ‘Boneca
de carne’ em 1957 – faleceu em 1980 aos 73 anos)
‘Amar é sofrer’ - John F.
Warren (única
indicação – faleceu em 2000 aos 91 anos)
‘Um homem e dez destinos’ - George
J. Folsey (indicado outras 12 vezes, por ‘Reunião em Viena’ em 1934;
‘A espiã 13’ em 1935; ‘Mulher sublime’ em 1937; ‘A filha do comandante’ em
1944; ‘agora seremos felizes’ em 1945; ‘Evocação’ em 1945; ‘Anos de ternura’ em
1947; ‘A rua do Delfim verde’ em 1948; ‘A rainha do mar’ em 1953; ‘Sete noivas
para sete irmãos’ em 1955; ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘O balcão’ em
1964 – faleceu em 1988 aos 90 anos)
‘Pecado e redenção’ - John F.
Seitz (indicado
7 vezes, por ‘A divina dama’ em 1930; Cinco covas no Egito’ em 1944; ‘Pacto de
sangue’ em 1945; ‘Farrapo humano’ em 1946; ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951; ‘O
fim do mundo’ em 1952; e ‘Pecado e redenção’ em 1955 – faleceu em 1979 aos 86
anos)
‘Sabrina’ - Charles Lang (venceu
um Oscar por ‘Adeus às armas’ em 1934; foi indicado por ‘O direito de amar’ em
1931; ‘Levanta-te, meu amor’ em 1941; ‘O entardecer’ em 1942; ‘A legião branca’
em 1944; ‘O solar das almas perdidas’ em 1945; ‘O fantasma apaixonado’ em 1948;
‘A mundana’ em 1949; ‘Sabrina’ em 1955; ‘Os amores secretos de Eva’ em 1956;
‘Vidas separadas’ em 1959; ‘Quanto mais quente melhor’ em 1960; ‘O jogo
proibido do amor’ em 1961; ‘A face oculta’ em 1962; ‘a conquista do oeste’ em
1964; ‘Bob e Carol, Ted e Alice’ em 1970; e ‘Liberdade às borboletas’ em 1973 –
faleceu em 1998 aos 96 anos)
Melhor Fotografia em cores
‘A fonte dos desejos’ - Milton R. Krasner (venceu 1 Oscar por ‘A fonte dos desejos’ em 1955; foi indicado por ‘as
mil e uma noites’ em 1943; ‘A malvada’ em 1951; ‘Tarde demais para esquecer’ em
1958; ‘A conquista do oeste’ e ‘O preço de um prazer’ em 1964; ‘O destino é o
caçador’ em 1965 – faleceu em 1988 aos 84 anos)
‘O egípcio’ - Leon Shamroy (venceu
4 prêmios, por ‘O cisne negro’ em 1943; ‘Wilson’ em 1945; ‘Amar foi minha
ruína’ em 1946; e ‘Cleópatra’ em 1964; foi indicado por ‘Jovem no coração’, em
1939; ‘Serenata tropical’ em 1941; ‘Dez cavalheiros de West Point’ em 1943; ‘O
favorito dos Borgia’ em 1950; ‘Davi e Betsabá’ em 1952; ‘As neves do
Kilimanjaro’ em 1953; ‘O manto sagrado’ em 1954; ‘O egípcio’ em 1955; ‘Trade
demais para esquecer’ em 1956; ‘O rei e eu’ em 1957; ‘No sul do Pacífico’ em
1959; ‘Porgy e Bess’ em 1960; ‘O cardeal’, neste mesmo ano’; e ‘Agonia e
êxtase’ em 1966 – faleceu em 1974 aos 72 anos)
‘Janela indiscreta’ - Robert
Burks (venceu
um Oscar por ‘Ladrão de casaca’ em 1956; foi indicado por ‘Pacto sinistro’ em
1952; ‘Janela indiscreta’ em 1955; e ‘Quando só o coração vê’ em 1966 – faleceu
em 1968 aos 58 anos)
‘Sete noivas para sete irmãos’
- George J. Folsey (indicado outras 12 vezes, por ‘Reunião em
Viena’ em 1934; ‘A espiã 13’ em 1935; ‘Mulher sublime’ em 1937; ‘A filha do
comandante’ em 1944; ‘agora seremos felizes’ em 1945; ‘Evocação’ em 1945; ‘Anos
de ternura’ em 1947; ‘A rua do Delfim verde’ em 1948; ‘A rainha do mar’ em
1953; ‘Sete noivas para sete irmãos’ em 1955; ‘Um homem e dez destinos’ em
1955; ‘O balcão’ em 1964 – faleceu em 1988 aos 90 anos)
‘O cálice sagrado’ - William
V. Skall (venceu por ‘Joana D´Arc’ em 1949; foi indicado por
‘Bandeirantes do norte’ em 1941; ‘Gentil tirano’ em 1942; foi triplamente
indicado em 1943 por ‘Defensores da bandeira’, ‘Vendaval de paixões’ e ‘As mil
e uma noites’; ‘Nossa vida com papai’ em 1948; ‘Quo vadis?’ em 1952; e ‘O
cálice sagrado’ em 1955 – faleceu em 1976 aos 78 anos)
Melhor Figurino em Preto &
Branco
‘Sabrina’ - Edith Head (venceu 8 prêmios,
por ‘A herdeira’, em 1950; ‘Sansão e Dalila’ em 1950; ‘A malvada’, em 1950; ‘Um
lugar ao sol’, em 1951; ‘A princesa e o plebeu’, em 1954; ‘Sabrina’, em 1955;
‘O jogo proibido do amor’, em 1961; ‘Golpe
de mestre’, em 1974; e 26 outras indicações, por ‘A valsa do imperador’, em
1949; ‘O maior espetáculo da Terra’, em 1953; ‘Perdição por amor’, em
1953; ‘Ladrão de casaca’, em 1956; ‘A
rosa tatuada’, em 1956; ‘Os dez mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do pecado’, em
1957; ‘Cinderela em Paris’, em 1958; ‘Lafite, o corsário’, em 1959; ‘a lágrima
que faltou’ em 1960; ‘Calvário da glória’, em 1960; ‘Pepe’, em 1961; ‘Dama por
um dia, em 1962; ‘Minha doce gueixa’, em
1963; ‘O homem que matou o facínora’, em 1963; ‘Amor daquele jeito’, em 1964;
‘Esposas e amantes’ em 1964; ‘O preço de um prazer’, em 1964; ‘A senhora e seus
maridos’, em 1965; ‘Uma certa casa suspeita’, em 1965; ‘À procura do destino’,
em 1966; ‘Uma vida em suspense’, em 1966; ‘Confidências em Hollywood’ em 1967;
‘Aeroporto’, em 1971; ‘O homem que queria ser rei’, em 1976; e ‘Aeroporto 77’
em 1978 - faleceu em 1981 aos 83 anos)
‘Desejos proibidos’ - Georges
Annenkov (única indicação – faleceu em 1974 aos 84 anos) e Rosine
Delamare (única indicação – faleceu em 2013 aos 101 anos)
‘Um homem e dez destinos’ - Helen
Rose (venceu
2 prêmios, por ‘Assim estava escrito’ em 1953 e por ‘Chorarei amanhã’ em 1956;
e foi indicada outras 7 vezes, por ‘O grande Caruso’, em 1952; ‘A viúva alegre’
em 1953; ‘Um homem e dez destinos’, em 1955; ‘Melodia interrompida’ em 1956;
‘Os grandes deste mundo’, em 1957; ‘Sem talento para matar’, em 1960; ‘A mulher
sem rosto’ em 1967 – faleceu em 1985 aos 81 anos)
‘Quando a mulher erra’ - Christian
Dior (única
indicação – faleceu em 1957 aos 52 anos)
‘Demônio de mulher’ - Jean
Louis (venceu
1 Oscar por ‘O cadillac de ouro’, em 1957; foi indicado outras 12 vezes, por
‘Nascida ontem’, em 1951; ‘Uma viúva em Trinidade’ em 1953; ‘Nasce uma
estrela’, em 1955; ‘Demônio de mulher’, em 1955; ‘Os amores secretos de Bee’, em
1956; ‘Meus dois carinhos’, em 1958; ‘Sortilégio de amor, em 1959; ‘Esquina do
pecado’, em 1962; ‘Julgamento em Nuremberg’ em 1962; ‘A nau dos insensatos’, em
1966; ‘Como possuir Lissu’ em 1967; e ‘Positivamente Millie’, em 1968 – faleceu
em 1997 aos 89 anos)
Melhor Figurino em cores
‘Portal do inferno’ - Mitsuzô Wada (única indicação e vitória)
‘A lenda dos beijos perdidos’
- Irene Sharaff (venceu 5 prêmios, por ‘Sinfonia em Paris’, em
1952; ‘O rei e eu’ em 1957; ‘Amor, sublime amor’, em 1962; e ‘Cleópatra’ em
1964; e ‘Quem tem medo de Virginia Woolf?’ em 1967; e foi indicada 11 vezes,
por ‘Nasce uma estrela’, em 1955; ‘A lenda dos beijos perdidos’, em 1955; pela
direção de arte de ‘Nasce uma estrela, em 1955; pelos figurinos de ‘Eles e
elas’, em 1956; ‘Porgy e Bess’, em 1960; ‘Can-can’, em 1961; ‘Flor de lótus’ em
1962; ‘A megera domada’, em 1968; ‘Alô, Dolly!’ em 1970; e ‘Por outro lado da
meia-noite’, em 1978 – faleceu em 1993 aos 83 anos)
‘Desiree, o amor de Napoleão’
- Charles Le Maire (venceu 3 prêmios, por ‘A Malvada’ em 1951; ‘O
manto sagrado’ em 1955; e ‘Trade demais para esquecer’ em 1956; foi indicado
por ‘Davi e Betsabá’ em 1952; ‘A modelo e a casamenteira’ em 1952; ‘Meu coração
canta’ e ‘Eu te matarei, querida!’ em 1953; ‘Como agarrar um milionário’ em
1954; ‘O mundo da fantasia’ e ‘Desiré, o amor de Napoleão em 1955; ‘A rainha
tirana’ em 1956; ‘Alma rebelde’ em 1957; ‘Um certo sorriso’ em 1959; e ‘O
diário de Ane Frank’ em 1960 – faleceu em 1985 aos 90 anos) e René
Hubert (indicado
2 vezes, por ‘Desirré, o amor de Napoleão’ em 1955; e ‘A visita’ em 1965 –
faleceu em 1976 aos 79 anos)
‘Nasce uma estrela’ - Jean
Louis (ver
na categoria acima), Mary Ann Nyberg (indicada 2 vezes, por
‘A roda da fortuna’ em 1954; e por ‘Nasce uma estrela’ em 1955 – faleceu em
1979 aos 56 anos) e Irene Sharaff (ver na categoria
acima)
‘O mundo da fantasia’ - Charles
Le Maire (ver acima), Travilla (venceu um Oscar por
‘As aventuras de Don Juan’ em 1950; foi indicado por ‘Como agarrar um
milionário’ em 1954; ‘O mundo da fantasia’ em 1955; e ‘Vênus à venda’ em 1964 –
faleceu em 1990 aos 70 anos) e Miles White (indicado
por ‘O maior espetáculo da Terra’ em 1953; ‘O mundo da fantasia’ em 1955 e ‘A
Volta ao mundo em 80 dias’ em 1957 – faleceu em 2000 aos 85 anos)
Prêmio Honorário de Filme
Estrangeiro
‘Portal do inferno’ –
Direção: Teinosuke Kinugasa (Japão)
Prêmio Honorário
Danny Kaye – ator – pelo seu talento e serviços à
Academia e a indústria cinematográfica. O ator faleceu em 1987 aos 76 anos.
Greta Garbo – por suas inesquecíveis performances. Ela não
estava presente e Nancy Kelly recebeu o Oscar em seu nome. Recebeu 4 indicações
ao Oscar, por ‘Romance’ em 1930; ‘Anna Christie’ em 1938; ‘A dama das Camélias’
em 1940 e ‘Ninotchka’ em 1940. Faleceu em 1990 aos 85 anos.
Vincent Winter e Jon Whitley – adolescentes que estrelaram
‘Os raptores’ (Oscar miniatura).
Referências bibliográficas:
- site:
www.atocinematografico.blogspot.com
- site: www.wikipedia.com
- site: www.imdb.com
- site: www.filmenow.com
- site: www.ontemnatv.com.br
- site:
www.osmusicaisdomundo.blogspot.com
- site: www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com
- site:
www.termometrodooscar.com
- site:
www.papodecinema.com.br
Livros:
- FILHO, Rubens Ewald. O Oscar
e eu. 2003.
- OSBORNE, Robert. 85 anos de
Oscar.
-ALBAGLI, Fernando. Tudo sobre
o Oscar. 2003
Comentários
Postar um comentário