33ª cerimônia: o Oscar da comédia
33ª
OSCAR
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A 33ª
cerimônia de entrega dos Academy Awards apresentada pela Academia de Artes e
Ciências Cinematográficas, premiou os melhores atores, técnicos e filmes de
1960 no dia 17 de abril de 1961, em Santa Mônica, na Califórnia, e teve como
mestre de cerimônias Bob Hope. Pela primeira vez, a cerimônia foi
transmitida pela Rede de Televisão ABC.
No
início do ano de 1961 John F. Kennedy toma posse como presidente dos EUA; em
agosto de 1960 aconteceram os Jogos Olímpicos de Roma; a TV Cultura foi
inaugurada no Brasil; Jânio Quadros vence as eleições presidenciais; morre Gary
Cooper em 13 de maio de 1961; e em julho falece o escritor Ernest Hemingway. Os
últimos anos e principalmente o ano de 1960 foi marcante para os direitos civis
dos negros americanos.
O
filme com maior número de indicações foi a comédia ‘Se meu apartamento
falasse’, de Billy Wilder, com 10 nomeações, seguido pelo faroeste ‘O álamo’,
‘Filhos e amantes’ e ‘Pepe’ com 7 lembranças cada um. O épico ‘Spartacus’ foi
lembrado em 6 categorias e ‘Psicose’, de Alfred Hitchcock somente em 4.
‘O
álamo’ é um faroeste dirigido por John Wayne com grande produção da MGM.
‘Pepe’,
filme de George Sidney, contava com o astro mexicano Cantinflas no elenco,
juntamente com Shirley Jones. É uma comédia musical produzida pela Colúmbia
Pictures.
Já
‘Filhos e amantes’ do diretor Jack Cardiff, contava com Trevor Howard, Dean
Stockwell e Wendy Hiller no elenco. Um drama inglês com produção de Jerry Wald.
‘Entre
Deus e o pecado’, de Richard Brook, com Burt Lancaster e Shirley Jones também
figurou na categoria principal, sem, contudo, ser indicado para melhor direção.
E
‘Peregrinos da esperança’, de Fred Zinnemann fechava os cinco indicados para
melhor filme.
O
grego ‘Nunca aos domingos’, de Jules Dassin foi o representante estrangeiro
nessa cerimônia com indicação para direção, preterindo John Wayne em ‘O álamo’.
Foi indicado em 5 categorias, incluindo melhor atriz pra Melina Mercouri, algo
raro para aquela época.
Edith
Head foi indicada por 3 filmes na categoria de figurinos, vencendo um Oscar.
A
figurinista grega Deni Vachlioti recebeu uma indicação para melhor figurino por
‘Nunca aos domingos’. E a russa - Marik Vos-Lundh foi indicada por ‘A fonte da
donzela’, filme sueco de Ingmar Bergman.
O
presidente da Academia, Valentine Davies, fez as honras iniciais após a
orquestra tocar trechos das trilhas sonoras indicadas, entre outras, comandada
pelo maestro André Previn. Em seguida Bob Hope começou seu monólogo inicial de
10 minutos.
As
primeiras categorias apresentadas foram melhor documentário de longa e
curta-metragem introduzidas por Tony Curtis e sua esposa Janet Leigh. Só havia
dois concorrentes para documentário evenceu a história de um cavalo que ia ser
sacrificado quando foi resgatado e tornou-se um campeão com a equipe equestre
olímpica dos EUA. O perdedor contava a história do pintor Paul Gauguin.
Entre
os cinco curtas-metragens indicados, o vencedor contava a história de ‘Josefina’,
uma jovem que observava os personagens peculiares que passavam no posto de
gasolina de seu pai. Produção inglesa falada em italiano.
Polly Bergen e Richard Widmark apresentaram a categoria
de efeitos especiais para ‘A máquina do tempo’, de George Pal, produção
americana do próprio diretor. Só havia mais um concorrente: ‘A última viagem’
sobre uma explosão em um navio e a luta pela sobrevivência de uma família.
“A máquina do tempo’, primeiro romance de H.G. Wells,
que posteriormente nos presentearia com obras como ‘Guerra dos Mundos’ e a ‘Ilha
do Dr. Moreau’, foi um ponto crucial na história da ficção científica, não só
popularizando o conceito de viagem no tempo, como cunhando o termo máquina do
tempo em si. Publicado em 1895, o livro ganhou sua primeira versão
cinematográfica em 1960, através de um filme de mesmo nome dirigido por George
Pal, sete anos após a adaptação ‘A Guerra dos Mundos’.
A história, já conhecida
amplamente, gira em torno de H. George Wells, naturalmente homenageando o autor
da obra original, um cientista devoto em realizar a primeira viagem no tempo da
história. Ao apresentar um modelo de sua máquina para colegas acadêmicos, a
ideia é recebida com incredulidade e desdém, ao não representar qualquer
benefício imediato para a coroa, tanto mercadologicamente quanto militarmente.
Wells, todavia, não desiste e decide embarcar ele próprio em uma jornada ao
futuro. A narrativa ocorre em forma de flashback, conforme o cientista relata
suas experiências vividas nos anos pós virada do século (1900) e até mesmo
séculos e milênios depois. Curiosamente, o roteiro de David Duncan não
transporta a trama para seu tempo contemporâneo, visando uma maior fidelidade
ao romance no qual é baseado.
A tecnologia completamente
analógica da máquina do tempo é o primeiro ponto que nos chama a atenção.
Estamos lidando, afinal, com uma criação do final do século XIX/início do XX –
de uma gigante roda atrás da máquina até assentos de veludo a noção chega a nos
cativar desde o princípio, rememorando o que veríamos posteriormente no
steampunk, um avanço tecnológico muito à frente de seu tempo. A transição de
minutos, horas e anos é feito através do stop motion e do time lapse, efeitos
que, hora ou outra, soam completamente datados, mas que garantem um
aconchegante charme à produção. Ouso dizer que a viagem em si é o ponto alto da
história, nos prendendo completamente, nos fazendo perguntar o que vem a
seguir, por mais que o cientista demore a sair de seu veículo.
Nesse ponto, o roteiro de
Duncan triunfa, explorando as duas guerras mundiais (que obviamente não estão
presentes no livro) e fixando um caráter antibelicista ao filme. O mundo que
Wells encontra no futuro é fruto dos horrores ocorridos na primeira metade do
século XX, marcando em nós o conceito de que se continuarmos de tal forma
iremos alcançar uma espécie de apocalipse, regredindo a estados primordiais do
ser humano, porém de maneira consideravelmente distorcida. É claro que a Guerra
Fria entra na jogada, especialmente na cena ocorrida nos anos 60, que define o
ponto de ruptura da narrativa.
O que vem a seguir, milênios
após, chega a ser assustador e até mesmo enervante, considerando a forma como a
raça humana evoluiu. Aqui, somos atingidos de vez, mas, ao mesmo tempo,
começamos a perder nossa atenção. As sequências aqui ocorridas caem na mesmice
do “galã salva a donzela em perigo” e um romance forçado é instituído, como se
a obra perdesse o foco. Os morlocks, que deveriam ser assustadores, hoje em dia
simplesmente causam uma nítida incredulidade, considerando sua retratação
incerta. O conceito em si causa tensão, mas sua execução deixa a desejar,
típico exemplo de algo que não envelheceu bem. A tensão criada pela separação
do médico de seu transporte, dificilmente choca o espectador e esse apenas não
vê a hora dele voltar para seu tempo presente.
Felizmente, a sequência final
resgata o primor narrativo ao trabalhar, mesmo que em segundo plano, o efeito
da viagem em Wells. Após ver o que vai acontecer em seu futuro, irá ele
permanecer imóvel e apenas esperar os terríveis eventos ocorrerem? Ou irá ele
para o longínquo futuro para resgatar sua autonomia e trilhar seu próprio
caminho? Tal dilema garante uma evidente coesão à obra, ao passo que esse
questionamento já fora apresentado nos minutos iniciais da narrativa. O
conceito de destino e livre arbítrio é interessantemente trabalhado, deixando
um final em aberto perfeito para a obra.” (crítica retirada do
sítiowww.planocritico.com.br)
Robert
Stack e Barbara Rush foram os apresentadores na categoria de figurinos. Um
pequeno desfile de modelitos de cada filme antecedeu a vitória Edith Head e
Eduward Stevenson por de ‘O jogo proibido do amor’ em preto e branco; e a dupla
Valles e Bill Thomas por ‘Spartacus’ na categoria em cores. Edith Head também
concorria por ‘Pepe’, e Bill Thomas por ‘Sete ladrões’.
‘O
jogo proibido do amor’ (The facts of life) é uma comédia no estilo sofisticado
com Bob Hope e Lucille Ball
Já ‘Spartacus’ era um épico grandioso que pretendia
vencer o Oscar principal. “Baseada no romance homônimo de Howard Fast, a
adaptação começou grande já em seu elenco, ganhando os holofotes por reunir
importante nomes da época como Jean Simmons (Eles e Elas), Laurence Olivier
(Hamlet), Charles Laughton (O Grande Motim) e a estrela principal, Kirk Douglas
(Glória Feita de Sangue), que dá vida ao personagem título. Na direção, Stanley
Kubrick (Barry Lyndon) não foi a primeira opção do estúdio, já que entrou no
projeto para substituir o demitido Anthony Mann (Winchester '73). Talvez por
isso esse seja o longa menos autoral do cineasta, ainda que seja seu primeiro
"grande filme" em Hollywood. Apesar da pouca liberdade criativa, há
muito de Kubrick em tela, especialmente do ponto de vista do "espetáculo
visual". O que separa Spartacus de outros filmes de temáticas semelhantes
é a importante conotação política e de briga de classes que o diretor traz à
tela. Na época, tais temas eram pouco explorados, algo que veríamos mudar
drasticamente com o passar dos anos, o que acaba fazendo a obra soar
assustadoramente atual até hoje. Mérito
do roteiro sensível e muito bem escrito de Dalton Trumbo (A Princesa e o
Plebeu), amigo pessoal de Douglas, que foi um dos responsáveis por trazê-lo
para o projeto.
Ao
ampliar o escopo das sanguinolentas arenas de combate, Kubrick humaniza os
guerreiros que, em boa parte, também eram vítimas daquele momento histórico.
Sai o peão de guerra e entra o homem por trás daquela máscara, seja ela real ou
não. Como na batalha em que Spartacus perde e tem seu pescoço ameaçado pelo
tridente adversário. Apesar de saber se tratar de uma disputa de vida ou morte,
o inimigo percebe que a situação de ambos é a mesma, e que a verdadeira guerra
é maior que o “circo” que participam.
Extremamente
atraente visualmente, o épico de Stanley Kubrick “Spartacus” é também um drama
bastante humano sobre a luta de um escravo contra a opressão do imponente
império Romano. Mesmo sem a costumeira liberdade artística que conseguiria
alguns anos depois, Kubrick consegue realizar um excelente trabalho,
construindo sequências maravilhosas e narrando uma história extremamente
cativante com a habitual competência.
Um
escravo chamado Spartacus (Kirk Douglas), condenado à morte por morder um
guarda, é comprado por um agente de gladiadores e levado para ser treinado como
tal. Ao ser colocado na arena para servir de espetáculo para dois casais
romanos e ser poupado por seu oponente, Spartacus vê crescer dentro de si a
fúria contra o império romano, que explode de vez quando sua amada Varinia
(Jean Simmons) é vendida e levada para Roma. Sua revolta rapidamente se
transforma numa verdadeira rebelião contra Roma, que tomará proporções épicas e
terminará de forma trágica para a maioria dos envolvidos. Os gladiadores em
“Spartacus” eram homens treinados somente para matar. Seus corpos esculpidos
eram capazes de impressionar as mulheres romanas, arrancando sorrisos e olhares
nada discretos por parte delas. Por outro lado, estes homens intuitivamente não
estabeleciam relações de amizade entre si, pois sabiam que um dia poderiam ter
que se enfrentar na arena. Exatamente quando descobre esta particularidade,
Spartacus acaba mudando o conceito, e o gladiador que o contestou numa conversa
sobre o assunto é justamente aquele que não consegue matá-lo na arena, mesmo
com o oponente completamente dominado, justamente por causa da pequena conexão
criada entre eles. Esta conexão se transforma então num sentimento muito maior,
existente entre todos os gladiadores e escravos, quando Spartacus, ao ver sua
amada ser vendida e levada para Roma, inicia sua rebelião. Como podemos
perceber, o bom roteiro de Dalton Trumbo (baseado em livro de Howard Fast) é
repleto de momentos extremamente marcantes, como a emocionante frase repetida
por todos os prisioneiros (“Eu sou Spartacus!”), após a sangrenta batalha entre
romanos e escravos. Além disso, é dono de uma coragem ímpar para sua época,
como podemos notar no diálogo entre Crassus (Laurence Olivier) e Antoninus
(Tony Curtis) sobre ostras e caracóis, claramente contendo um subtexto
homossexual (lembre-se, o filme é de 1960). O jogo de interesses pelo poder
também é muito bem retratado no longa, reforçando a qualidade do roteiro de
Trumbo. Notável também é o resultado alcançado pela direção de fotografia de
Russell Metty (supervisionada tão de perto por Kubrick que Metty pediu para não
ser creditado), que destaca cores áridas na primeira parte do filme (marrom,
amarelo e bege) refletindo o clima quente e seco em que os escravos viviam, e
posteriormente, alterna de cores fortes nas belas planícies para o mergulho nas
sombras dentro dos ambientes pouco iluminados da época. O bom trabalho de
montagem de Robert Lawrence alterna com consistência entre as sequências de
ação (treinamento, guerra), romance (Spartacus e Varinia) e até mesmo as
sutilezas políticas nos bastidores do senado romano. Além disso, a montagem
cria um grande momento quando os dois líderes (Spartacus e Crassus) estão
discursando para os seus seguidores. A perfeita ambientação à época do império
romano se consolida através da boa direção de arte de Eric Orbom e dos belos
figurinos da dupla Valles e Bill Thomas, tornando aquele universo bastante crível.
A bela trilha sonora de Alex North completa o ótimo trabalho técnico,
alternando entre momentos leves e sentimentalistas (quando a cena envolve
Varinia) e acordes rápidos e fortes (durante o treinamento), alcançando seu
ápice durante a batalha final, em tom triunfal. Mas Spartacus não é apenas um
esplendor técnico. As atuações mantêm o bom nível do longa, a começar por Kirk
Douglas, que encarna Spartacus, o escravo que virou líder da rebelião, com
grande vigor. Sua firmeza na condução de milhares de pessoas demonstra seu
extinto nato de liderança, e Douglas é competente ao transmitir a firmeza
necessária ao personagem. O ator também se mostra competente nos momentos
sutis, como quando diz que Antoninus tem grande valor e que ele tem sede de
saber (“Um animal aprende a lutar, mas recitar coisas bonitas… Sou livre e não
sei ler, quero aprender tudo. Quero saber de onde vem o vento…”). Nas palavras
de Varinia, Spartacus era forte o suficiente para ser fraco, demonstrando
sentimentos e se mostrando alguém bastante humano, como fica claro quando tem a
oportunidade de salvar sua pele e da sua família, mas ao invés disso, manda
embora quem fez a oferta, extremamente ofendido pela ideia de deixar os outros
escravos para trás. Além disso, o romance entre Spartacus e Varinia só é
verossímil devido à excelente química do casal. O interesse de Spartacus por
Varinia era verdadeiro (“Eles a machucaram?”), e ela sente isto. A paixão nasce
quando ele a trata como uma pessoa, uma mulher de verdade, e não uma escrava
sexual que está ali para servi-lo. Esta paixão será o estopim da revolta de
Spartacus, que iniciará sua luta contra Roma no momento em que ver Varinia
deixar os portões da cidade. Jean Simmons é a parceira ideal para Douglas,
vivendo Varinia com sensualidade e sensibilidade. Seus grandes momentos
acontecem justamente quando contracena com o escravo, criando empatia com o
espectador, como em seu reencontro com Spartacus após ser levada para Roma, o
momento em que conta que está grávida e a triste despedida do casal.
Completando o elenco, Charles McGraw é bem firme como Marcellus, o ex-gladiador
que agora é treinador (“Teria o visual de Maximus, de Gladiador, sido inspirado
nele?”). Peter Ustinov também está muito bem como o esperto agente de escravos
Lentulus Batiatus. Repare como ao pressentir que o local estava em ebulição,
ele foge sem pestanejar, largando tudo para trás, momentos antes da rebelião se
consumar. Charles Laughton tem uma grande atuação como o senador Gracchus, que
faz questão de deixar bem claro qual é o único meio de se manter vivo no sujo
universo do senado romano (“Em Roma, a dignidade encurta a vida mais que a
doença”). E finalmente, Laurence Olivier cria um Marcus Crassus absolutamente
temível, alternando repentinamente seu senso de humor, por exemplo, quando está
com Varinia. Sua crueldade fica evidente quando finalmente chega ao poder. Sua
sede não era apenas por capturar Spartacus, ele queria “matar a lenda”. Mas
suas atitudes tiveram um efeito contrário. Interessante notar como o cruel Crassus
se rende ao poder de sedução da mulher quando vê Varinia, levando-a para viver
com ele. Por mais cruel que seja, um homem jamais resiste aos encantos
femininos. E finalmente, não podemos deixar de destacar o homem responsável por
este grande épico. Stanley Kubrick dirige “Spartacus” com a firmeza costumeira,
trabalhando nos pequenos detalhes para criar cenas absolutamente inesquecíveis.
Repare, por exemplo, o plano deslumbrante da caminhada dos escravos, já livres,
filmado de cima de um monte, ou o curioso ponto de vista de Spartacus enquanto
aguarda ansioso para lutar na arena, olhando pela fresta da madeira. Kubrick
ainda comanda duas sequências absolutamente sensacionais. A primeira delas é a
rebelião dos gladiadores e a consequente fuga do local onde eram treinados,
filmada com muito vigor e realismo. Ainda mais impressionante é a espetacular
sequência da batalha final, com movimentos orquestrados de mais de oito mil
figurantes, movimentos de câmera extremamente ágeis e um ritmo alucinante completamente
coerente com o momento, tornando a cena bastante realista. Um exemplo de grande
direção. Destaca-se nesta sequência o excelente trabalho de som que trabalha em
pequenos detalhes, como o barulho das espadas, e em grande escala, através dos
gritos da multidão. A bela e triste cena final emociona, quando Spartacus, à
beira da morte, conhece seu filho, que viverá livre como ele sonhou. O triste
desfecho resume bem o fio condutor da trama. A luta de um homem para conseguir
ser livre, viver normalmente e ter uma família. E exatamente por retratar esta
batalha focando o drama de um homem só que “Spartacus” se torna bastante
humano. O espectador se identifica com o drama que vê na tela, o que não
aconteceria se apenas acompanhasse milhares de homens lutando em campo aberto,
sem saber as motivações de cada um. As razões do conflito ficam claras e o
espectador sabe o que está em jogo.” (texto de Roberto Siqueira do
www.cenimaemdebate.com)
Eva Marie Saint entregou o Oscar de
melhor ator coadjuvante ao inglês Peter Ustinov, por seu trabalho em
‘Spartacus’. Tinha 39 anos de idade. Não venceu o Globo de Ouro e sequer foi
indicado ao BAFTA. O jovem Sal Mineo, de ‘Exodus’ venceu o Globo de Ouro.
A
categoria de melhor som foi apresentada por Paula Prentiss e Jim Hutton. Venceu
o faroeste dirigido por John Wayne, ‘O álamo’, com 6 indicações, sobre a
história real passada no México. Em 1836, o atual estado do Texas fazia parte
do México. Nesse período, o país era governado por um ditador, o temido
generalíssimo Antônio Lopez de Sant´Ana. O poder passou a ser cada vez mais
centralizado nas mãos do general, afirma o historiador Timothy J. Todish, no
livro Alamo Sourcebook. Quando uma cidade se rebelava, Sant ́Ana
convocava seu exército e marchava em sua direção, tendo recebido o apelido de
Napoleão do Oeste devido às muitas vitórias no campo de batalha. Cansados da
ditadura mexicana, os colonos ingleses do Texas, os texians, criaram uma
das mais efetivas linhas de combate contra o poder do general. A batalha de González marcou a primeira
vitória dos texanos, impulsionando os colonos a expandirem a luta contra
Sant´Ana, diz Alwyn Barr no livro Black Texans: A history of African
Americans in Texas. Contudo, a comemoração dos texanos despertou a ira do
general. Lopez Sant´Ana organizou seu exército e marchou em direção ao Texas.
‘O
Álamo’ foi o primeiro filme dirigido por John Wayne, que além de ser diretor,
também atuou no filme. Ele seguiu os padrões da indústria cinematográfica da
época, construindo todo o forte em que acontece o clímax do filme. A construção
durou 2 anos. A ação do filme se destaca pelo seu realismo. A queda do cavalo
do tenente Finn, por exemplo, foi um acidente, mas os produtores decidiram
manter essa gravação justamente pelo realismo da cena e pelo talento do ator,
que continuou no personagem mesmo após o acontecimento. Foi o único prêmio do
filme.
O ator
e comediante Danny Kaye, muito querido nos EUA, apresentou o Oscar honorário ao
também comediante Stan Laurel por seu pioneirismo na arte da comédia.
Infelizmente, ele não estava presente. Stan Laurel representava o magro na
dupla de muito sucesso nos anos 1920 e 1930 ‘O gordo e o magro. Ele contava com
70 anos. Ele sofreu um AVC e ficou acamado com sequelas na fala e locomoção.
Depois da morte do ‘gordo’ Oliver Hardy em 1957, Stan nunca mais fez um filme.
Sofreu um fulminante ataque cardíaco em 1965 aos 74 anos.
Em continuidade, o presidente da associação de filmes
estrangeiros nos EUA, Eric Johnson apresentou a categoria de melhor filme
estrangeiro para o sueco ‘A fonte da donzela’, de Ingmar Bergman. Disputavam
filmes da França, Iugoslávia, México e Itália.
Bette Comden e Adolph Green entregaram o Oscar de melhor
montagem para Daniel Mandell de ‘Se meu apartamento falasse’, que concorria com
‘Spartacus’ e ‘O vento será tua herança’.
Shirley Temple anunciou o Oscar Honorário (em miniatura)
para a jovem Hayley Mills, por seu trabalho em ‘Poliana’, aceito por Annette
Funicello.
Na categoria de melhor ator coadjuvante, o britânico Hugh
Griffith entregou o prêmio para a americana Shirley Jones, por ‘Entre Deus e o
pecado’, que foi encarado com surpresa. O filme se passa no meio oeste
americano durante os anos 20. Burt Lancaster está extremamente exagerado no
papel do título original, Elmer Gantry, o caixeiro-viajante mulherengo e
beberrão que sabe falar bem, contar histórias, e vira pregador evangélico por
pura admiração por uma pregadora extraordinária (a bela e excelente Jean
Simmons, então casada com o diretor Richard Brooks). Jean Simmons, ao contrário
de Burt Lancaster, tem uma interpretação suave, contida – e excelente. O
espectador nunca fica sabendo direito se ela de fato acredita piamente, santamente,
naquilo tudo que ela diz para as multidões embevecidas, ou se é apenas uma
grande farsante, uma espertalhona que sabe como ninguém tirar dinheiro dos
pobres, fracos, oprimidos. O filme ganhou três Oscars: de ator para Burt
Lancaster, de atriz coadjuvante para Shirley Jones, que faz uma puta, uma das
amantes de Elmer Gantry, e de roteiro adaptado para Richard Brooks; teve ainda
indicações para o prêmio de melhor filme e trilha sonora, para Andre
Previn. Shirley Jones perdeu o Globo de
Ouro para Janet Leigh por ‘Psicose’.
Ambas as categorias de direção de arte foram apresentadas
pela dupla Tony Randall (de ‘Adorável pecadora’) e a linda Tina Louise
(‘Garibaldi’). Em preto e branco venceu a equipe de ‘Se meu apartamento
falasse’ e em cores a de ‘Spartacus’. Os cenários de ‘Apartamento...’ são bons,
mas discute-se se os de ‘Psicose’ não seriam melhores para o roteiro com toda a
criatividade que mostrou.
As categorias de fotografia foram apresentadas por Cyd
Charisse e Tony Martin. Em preto e branco venceu ‘Filhos e amantes’ de Jack
Cardiff. Cardiff é conhecido por sua fotografia, mas dirigiu este belo filme
que trata das primeiras experiências morosas e sexuais de um rapaz aprisionado
ao amor que devota à sua mãe – uma personagem de fato fascinante e possessiva –
o que interfere nos relacionamentos dele com outras mulheres. Filho de um
mineiro rude, com potencial de grande talento artístico, ‘Paul Morel’ é um dos
tipos mais marcantes da literatura inglesa do século XX. Na categoria em cores,
venceu ‘Spartacus’.
A jovem Sandra Dee e o cantor Bobby Darin anunciaram os
vencedores nas categorias de trilha sonora de drama ou comédia e de musical.
Ótimas trilhas competiam naquele ano. Entre elas a de Elmer Bernstein para
‘Sete homens e um destino’ que até hoje é muito lembrada e ‘O álamo’ de Dimitri
Tiomkin, além da vencedora do austríaco Ernest Gold para ‘Exodus’. Além de
Andre Previn para ‘Adorável pecadora’ perdendo para ‘Sonho de amor’ de Morris
Stoloff e Harry Sukman, que na verdade, é trilha dramática e não de musical.
‘Sonho
de amor’ contava a história biografada do compositor erudito Franz Lizst. Já
‘Exodus’ é adaptação do livro de Leon Uris, filmada em Israel e Chipre, com
roteiro de Dalton Trumbo, que foi convocado pelo produtor e diretor Otto
Preminger, desafiando a lista negra macarthista, aborda a jornada heroica real
do autointitulado SS Exodus, carregando 600 judeus sobreviventes do holocausto,
sem certificados legais de imigração, para a Palestina, conduzido pelo rebelde
do Haganah, Ari Ben-Canaan (versão romantizada de Yossi Harel), vivido com
firmeza por Paul Newman, evento que levaria à fundação do Estado de Israel.
A melhor canção foi anunciada por Steve Allen e Jayne
Meadows. Venceu ‘Never on Sunday’ do filme ‘Nunca aos domingos’, composição de Manos
Hatzidakis, que não estava presente. Pela primeira vez, uma música de um filme
estrangeiro venceu nesta categoria.
A estrela italiana Gina Lollobrigida apresentou a
categoria de melhor direção. O Globo de Ouro premiou Jack Cardiff por ‘Filhos e
amantes’. O Oscar premiou pela quarta vez o austríaco Billy Wilder pela comédia
‘Se meu apartamento falasse’. Ele já possuía 14 indicações.
A estatueta de melhor roteiro adaptado foi entregue a
Richard Brooks pelo casal Kitty Carlisle e Moss Hart (diretor e dramaturgo indicado
2 vezes ao Oscar que faleceria em dezembro daquele ano), pelo material de ‘Entre
Deus e o pecado’. Ele já tinha 3 indicações entre roteiro e direção.
E
Billy Wilder venceu seu quinto Oscar pelo roteiro original de ‘Se meu
apartamento falasse’, juntamente com seu colega I.A.L. Diamond. O grande filme ‘Hiroshima,
meu amor’, clássico de Alan Resnais, estava indicado.
O ator
diretor William Wyler apresentou a homenagem ao ator Gary Cooper entregando-se
um Oscar Honorário. Ele não estava presente, pois passava por difíceis problemas
de saúde que lhe tirariam a vida em 13 de maio daquele ano aos 60 anos. Ele
sofria de câncer na próstata. Ele já havia vencido 2 estatuetas. James Stewart
recebeu o prêmio em seu nome.
A
atriz Greer Garson apresentou o Oscar de melhor ator para Burt Lancaster, por ‘Entre
Deus e o pecado’, que competia com Jack Lemmon, Laurence Olivier, Spencer Tracy
e Trevor Howard. Lemmon havia ganhado o Globo de Ouro de ator em comédia e
Lancaster em drama. Era sua segunda indicação. Em seu discurso de
agradecimento, disse que estava tão feliz que agradeceria não só os membros da
Academia que votaram nele, mas também aqueles que não votaram. Ele tinha 47
anos.
A categoria de melhor atriz foi apresentada por Yul
Brynner. Shirley MacLaine ganhou o Globo de Ouro de atriz em comédia e Greer Garson
em drama. A esnobada do ano foi Jean Simmons, que estava em dois grandes filmes
e não foi lembrada por nenhum deles.
Mas um
drama se desenrolou com a também indicada Elizabeth Taylor, de 28 anos de idade.
Ela era a atriz mais bem paga do ano, tendo recebido a exorbitante quantia de
um milhão de dólares para estrelar ‘Cleópatra’. Devido a uma infecção dentária,
sofreu uma pielite e ficou entre a vida e a morte no hospital de Londres,
interrompendo as filmagens da megaprodução. Foi preciso fazer uma
traqueostomia, sofrendo em seguida uma broncopneumonia. Por todo esse drama, a
atriz vinha aumentando suas possibilidades por seu mediano trabalho em ‘Disque
Butterfield 8’, em que interpretava uma prostituta que tem um caso trágico com
um rico homem casado no filme de Daniel Mann. Taylor não era a favorita e já
possuía 3 filhos e 4 casamentos falidos e engrenava um tórrido romance com o
astro de ‘Cleópatra’, o ator inglês Richard Burton. OU seja, havia muita
publicidade em torno dela. Quando Yul Brynner leu seu nome, a plateia explodiu
em gritos e aplausos, tamanha foi a surpresa, inclusive para a própria atriz,
que foi acompanhada de seu atual marido, Eddie Fischer, até o palco, demonstrando
seu ainda frágil estado de saúde.
O
último prêmio da noite ficou ao encargo da atriz Audrey Hepburn, lindamente
vestida. No Globo de Ouro ganharam ‘Spartacus’ (drama), ‘Sonho de amor’
(musical) e ‘Se meu apartamento falasse’ (comédia), mas no Oscar, ‘Spartacus’ e
‘Sonho de amor’ sequer foram indicados. Venceu a comédia ‘Se meu apartamento
falasse’, e o produtor Billy Wilder recebeu seu sexto Oscar.
‘Se meu apartamento falasse’ foi o último
filme da era preto e branco a vencer nesta categoria. Apenas em 1993 um filme
preto e branco voltou a ser premiado na categoria principal – ‘A lista de
Schindler’ - feito repetido em 2012 com ‘O artista’. E somente seis comédias
venceram na categoria de melhor filme: ‘Aconteceu naquela noite’ em 1934; ‘Núpcias
de escândalo’ em 1938; ‘O bom pastor em 1944; ‘Se meu apartamento falasse’ em
1961; ‘As aventuras de Tom Jones’ em 1963; e ‘Noivo neurótico, noiva nervosa’
em 1977.
No
sítio www.planocrítico.com.br
podemos ler a seguinte resenha: “Billy Wilder já tinha uma filmografia
sólida e respeitável, sem contar eclética. Não é qualquer diretor que consegue
evoluir tão bem e continuar trazendo longas memoráveis depois de já ter feito
obras como Crepúsculo dos Deuses e Quanto mais Quente Melhor. Felizmente,
Apartamento tornou-se um dos seus filmes mais aclamados, facilmente uma das
melhores comédias do cinema. Wilder utiliza temas provocantes, como fez
anteriormente debatendo a indústria cinematográfica, relacionamentos e até
identidade sexual. Aqui, com uma trama cheia de reviravoltas e momentos
impactantes, sem deixar o humor de lado, podemos ver como o diretor /
roteirista atinge um equilíbrio quase perfeito entre drama e comédia. No filme,
C.C. Baxter (Jack Lemmon) trabalha como um vendedor de seguros em um escritório
na cidade, e o único consolo para aturar o trabalho puxado é a possibilidade de
uma promoção. Ele é ambicioso e se esforça muito para crescer, mas também é
facilmente intimidado, por isso fica difícil negar os favores que seus colegas
de trabalho pedem, mesmo que envolvam usar seu apartamento como esconderijo
para levar suas amantes. Obviamente, Baxter não gosta da ideia, mas todos estão
elogiando seu trabalho e as horas extra no escritório (que na verdade servem
apenas como um dos álibis do protagonista) parecem estar impressionando os
superiores. Será que vale a pena aturar todos os inconvenientes desses favores,
como ter que chegar em casa e bancar a diarista ou ver a chave do seu
apartamento passando de mão em mão no escritório? Os temas de infidelidade e
chantagem corporativa não são mais nenhuma novidade, mas na Hollywood da década
de 1960, a noção de um filme sobre um homem que contribui para a “destruição de
famílias”, era imperdoável. E lembrar que há poucos anos a atriz Joan Bennett
estava envolvida em um escândalo parecido, traindo o marido com seu agente, o
que resultou em uma arma sendo disparada, mas nenhuma morte (que bom). Wilder,
ao lado de I.A.L Diamond, corroteirista de Apartamento, é esperto o suficiente
para burlar as regras e não ser pego, então construiu seu longa deixando claro
seu ponto de vista, sendo moral na medida, porque não dá pra deixar de lado o
mais importante, que era continuar fazendo piada com as situações na qual o
protagonista se envolve. E como simpatizar com um personagem como Baxter?
Simples, como diz o próprio diretor: “Se eu preciso de um protagonista adorável
e simpático, é só chamar Jack Lemmon”. A escolha de Jack Lemmon, com quem Wilder
ama trabalhar, para interpretar Baxter é um daqueles acertos tão grandes do
cinema que você não é mais capaz de imaginar outra pessoa no mesmo lugar.
Lemmon tem um ótimo ritmo para comédia, entregando cada fala de um jeito único.
A honestidade e inocência transformam o personagem em uma figura tão
carismática que a maioria dos seus comentários sarcásticos e até piadas “sem
graça” acabam ecoando e virando referência (“That´s the way it crumbles,
cookie-wise”). O humor físico também contribui para a construção do personagem,
com seu jeito atrapalhado e ansioso de atender o telefone ou segurar um pedaço
de frango frito, por exemplo, e a maravilhosa sequência do macarrão sendo
escorrido em uma raquete de tênis, que ficou ainda melhor depois de Lemmon improvisar
uma cantoria e executar a tarefa como se fosse o único jeito daquilo ser feito.
Para interagir com um personagem que entrega tantas piadas e trocadilhos em uma
velocidade quase “Robin Williana”, temos a delicada e contida Fran Kubelik
(Shirley McLaine), a operadora de elevador do prédio onde Baxter trabalha, uma
das poucas pessoas que se importam com o pobre vendedor. A relação dos dois
pode parecer a mais comum e óbvia de primeira, mas McLaine é uma atriz muito
mais sutil, entrega muito fazendo “pouco” e é responsável pela cena mais
arriscada do filme, que poderia se perder se não fosse o jeito inteligente e
responsável de abordar seus temas. Drama e comédia costumam se esbarrar em
muitos filmes e sair dos trilhos completamente, para Wilder é tudo a mesma
coisa. Neste ponto da carreira, Wilder continua tão afiado nos diálogos quanto
antes, agora muito mais confiante no que faz, consegue inserir uma piada sobre
Fidel Castro em uma cena melancólica sem soar inoportuno, sem falar que
aproveita a oportunidade para criar uma personagem com características bem
parecidas com as de Marilyn Monroe, com quem o diretor trabalhou anteriormente
e parece não ter ficado feliz, com demandas que não podiam ser cumpridas ou a
falta de comprometimento com a produção dos filmes. E já que a tal personagem
foi representada como uma pessoa barulhenta e extravagante, você tira sua
própria conclusão (se bem que em certo momento um personagem liga para Baxter
dizendo que conheceu uma mulher que “parece com Marilyn Monroe”, então acho que
nem precisamos procurar muito pra entender o que o diretor queria dizer com
essas alusões). E assim como o roteiro, a narrativa visual do filme fala
bastante, como o escritório que parece desaparecer no horizonte de tantas mesas
e funcionários trabalhando tristemente. A direção de arte de Alexandre Trauner
(ao lado da cenografia de Edgard Boyle) foi responsável pelo efeito quase
hipnotizante do lugar, e foi tudo feito sem técnicas mirabolantes, foi só
perspectiva forçada usando adultos na frente e crianças ao fundo. Gosto ainda
mais de um filme quando ideias simples como essa tem um resultado tão bom.
Pequenos detalhes, como a revelação do dono do espelho quebrado ou a fotografia
da família de Sheldrake (Fred MacMurray) na mesa de Baxter são o que evidencia
o excelente desenvolvimento natural de todos os elementos do filme. Com o filme,
Wilder se tornou a primeira pessoa a receber os três prêmios principais da
Academia (um de Melhor Filme, e os outros dois para Direção e Roteiro).”
Indicados
e vencedores
Melhor filme
‘Se meu apartamento falasse’ - Billy Wilder (venceu
6 prêmios, pelo roteiro e direção de ‘Farrapo Humano’, em 1946; pelo roteiro de
‘Crepúsculo dos deuses’, em 1951; e pela direção, roteiro e produção de ‘Se meu
apartamento falasse’, em 1961; ganhou um Prêmio Irving Thalberg em 1988; e foi
indicado pelos roteiros de ‘Ninotchka’, em 1939; de ‘A porta de ouro’, em 1942;
‘Bola de fogo’, em 1942; pelo roteiro e direção de ‘Pacto de sangue’, em 1944;
‘A Mundana’, em 1949; pela direção de ‘Crepúsculo dos deuses’, em 1951; pelo
roteiro de ‘A montanha dos sete abutres’, em 1952; e pela direção de ‘Inferno
17’, em 1954; pelo roteiro e direção de ‘Sabrina’, em 1955; pela direção de
‘Testemunha de acusação’, em 1958; pelo roteiro e direção de ‘Quanto mais
quente melhor’, em 1960; e por ‘Um aloira por um milhão’ em 1967 – faleceu em
2002 aos 95 anos)
‘O álamo’ - John Wayne (venceu
um Oscar de melhor ator por ‘Bravura indômita’ em 1970; foi indicado por ‘As
areias de Iwo Jima’ em 1950; e como produtor por ‘O álamo’ em 1961 – faleceu em
1979 aos 72 anos)
‘Entre Deus e o pecado’ - Bernard
Smith (indicado
2 vezes por ‘Entre Deus e o pecado’ em 1961 e ‘A conquista do oeste’ em 1964 –
faleceu em 1999 aos 92 anos)
‘Filhos e amantes’ - Jerry
Wald (indicado
2 vezes, por ‘A caldeira do diabo’ em 1959 e ‘Filhos e amantes’ em 1961; ganhou
um Prêmio Irving G. Thalberg em 1949 – faleceu em 1962 aos 50 anos)
‘Peregrino da esperança’ - Fred
Zinnemann (venceu outros 2 prêmios, pela direção e produção de O
homem que vendeu sua alma’ em 1967; foi indicado como diretor por ‘Perdidos na
tormenta’, em 1949; ‘Matar ou morrer’ em 1953; ‘Uma cruz à beira do abismo’, em
1960; pela direção e produção de ‘Peregrinos da esperança’, em 1961; e pela
direção de ‘Júlia’ em 1978; faleceu em 1997 aos 89 anos)
Melhor direção
Billy Wilder – ‘Se meu apartamento falasse’ (venceu 6 prêmios, pelo roteiro e direção de ‘Farrapo Humano’, em 1946;
pelo roteiro de ‘Crepúsculo dos deuses’, em 1951; e pela direção, roteiro e
produção de ‘Se meu apartamento falasse’, em 1961; ganhou um Prêmio Irving
Thalberg em 1988; e foi indicado pelos roteiros de ‘Ninotchka’, em 1939; de ‘A
porta de ouro’, em 1942; ‘Bola de fogo’, em 1942; pelo roteiro e direção de
‘Pacto de sangue’, em 1944; ‘A Mundana’, em 1949; pela direção de ‘Crepúsculo
dos deuses’, em 1951; pelo roteiro de ‘A montanha dos sete abutres’, em 1952; e
pela direção de ‘Inferno 17’, em 1954; pelo roteiro e direção de ‘Sabrina’, em
1955; pela direção de ‘Testemunha de acusação’, em 1958; pelo roteiro e direção
de ‘Quanto mais quente melhor’, em 1960; e por ‘Um aloira por um milhão’ em
1967 – faleceu em 2002 aos 95 anos)
Alfred Hitchcock – ‘Psicose’ (ganhou
um Prêmio Honorário em 1968; foi indicado 5 vezes, por ‘Rebeca, a mulher
inesquecível’ em 1941; ‘Um barco e nove destinos’ em 1945; ‘Quando fala o
coração’ em 1946; ‘Janela indiscreta’ em 1955; ‘Psicose’ em 1961 – faleceu em
1980 aos 80 anos)
Jules Dassin – ‘Nunca aos
domingos’ (indicado pela
direção e roteiro de ‘Nunca aos domingos’ em 1961 – faleceu em 2008 aos 96
anos)
Jack Cardiff – ‘Filhos e
amantes’ (venceu por ‘Narciso negro’ em 1948; recebeu Prêmio
Honorário em 2001; foi indicado por ‘Guerra e paz’ em 1957; ‘Fanny’ em 1962 e
como diretor por ‘Filhos e amantes’ em 1961 – faleceu em 2009 aos 94 anos)
Fred Zinnemann – ‘Peregrino da
esperança’ (venceu outros 2 prêmios, pela direção e produção de O
homem que vendeu sua alma’ em 1967; foi indicado como diretor por ‘Perdidos na
tormenta’, em 1949; ‘Matar ou morrer’ em 1953; ‘Uma cruz à beira do abismo’, em
1960; pela direção e produção de ‘Peregrinos da esperança’, em 1961; e pela
direção de ‘Júlia’ em 1978; faleceu em 1997 aos 89 anos)
Melhor ator
Burt Lancaster – ‘Entre Deus e o pecado’ (venceu um Oscar por ‘Entre Deus e o pecado’ em 1961; foi indicado por
‘O homem de Alcatraz’ em 1963; e ‘Atlantic City’ em 1982- faleceu em 1994 aos
80 anos)
Trevor Howard – ‘Filhos e amantes’
(única
indicação – faleceu em 1988 aos 74 anos)
Jack Lemmon – ‘Se meu
apartamento falasse’ (venceu 2 prêmios, de coadjuvante em 1956 por
‘Mister Roberts’ e melhor ator por ‘Sonhos do passado’ em 1974; foi indicado 6
vezes, por melhor ator, por ‘Quanto mais quente melhor’, em 1960; ‘Se meu
apartamento falasse’, em 1961; ‘Vicio Maldito’, em 1963; ‘Síndrome da China’,
em 1980; ‘Tributo’, em 1981; e ‘Missing, o desaparecido’, em 1982 – faleceu em
2001 aos 76 anos)
Laurence Olivier – ‘Vida de
artista’ (venceu 1 Oscar por ‘Hamlet’, em 1949; e ganhou um Prêmio
Honorário em 1947, por ter dirigido, produzido e atuado em ‘Henrique V’, e
outro pela carreira em 1979; foi indicado por ‘O morro dos ventos uivantes’, em
1940; ‘Rebeca, a mulher inesquecível’, em 1941; ‘Henrique V’ em 1947; melhor
diretor por ‘Hamlet’ em 1949; melhor ator por ‘Ricardo III’, em 1957; por ‘Vida
de artista’ em 1961; ‘Otelo’ em 1966;
‘Jogo mortal’ em ‘1973; ‘Maratona da morte’ em 1977; ‘Os meninos do
Brasil’, em 1979 – faleceu em 1989 aos 82 anos)
Spencer Tracy – ‘O vento será
tua herança’ (venceu 2 prêmios seguidos como melhor ator, por ‘Marujo
intrépido’, em 1938; e por ‘Com os braços abertos’, em 1939; e foi indicado por
‘São Francisco’, em 1937; ‘O pai da noiva’, em 1951; ‘Conspiração do silêncio’,
em 1956; ‘O velho e o mar’, em 1959; ‘O vento será tua herança’, em 1961; por
‘Julgamento em Nuremberg’, em 1962; e ‘Adivinhe quem vem para jantar’ em 1968 –
faleceu em 1967 aos 67 anos)
Melhor atriz
Elizabeth Taylor – ‘Disque Butterfield 8’ (ganhou o Prêmio Jean Hersholt em 1993; venceu 2 prêmios, por ‘Disque
Butterfield 8’ em 1961 e ‘Quem tem medo de Virginia Woolf?’ em 1967; e foi
indicada por ‘A árvore da vida’, em 1958; ‘Gata em teto de zinco quente’, em
1959; ‘De repente, no último verão’, em 1960 – faleceu em 2011 aos 79 anos)
Greer Garson – ‘Dez passos
imortais’ (venceu por ‘Rosa de esperança’ em 1943; foi indicada por
‘Adeus, Mr. Chips’ em 1940; ‘Flores do pó’ em 1942; ‘Mrs. Parkinson, a mulher
inspiração’ em 1945; ‘O vale da decisão’ em 1946; e ‘Dez passos imortais’ em
1961 - faleceu em 1996 aos 91 anos)
Deborah Kerr – ‘Peregrino da
esperança’ (ganhou Prêmio Honorário em 1994; foi indicada 6 vezes, por
‘Meu filho’ em 1950; ‘A um passo da eternidade’ em 1954; ‘O rei e eu’ em 1957;
‘O céu é testemunha1 em 1958; ‘Vidas separadas’ em 1959; ‘Peregrino da
esperança’ em 1961 – faleceu em 2007 aos 86 anos)
Shirley MacLaine – ‘Se meu
apartamento falasse’ (venceu por ‘Laços de ternura’ em 1984; foi
indicada por ‘Deus sabe quanto amei’ em 1959; ‘Se meu apartamento falasse’ em
1961; ‘Irma La douce’ em 1964; pelo documentário ‘The Other Half of the Sky: A
China Memoir’ em 1978; e por Momento de decisão’ em 1978 – nasceu em 1934)
Melina Mercouri – ‘Nunca aos
domingos’ (única indicação – faleceu em 1994 aos 73 anos)
Melhor ator coadjuvante
Peter Ustinov – ‘Spartacus’ (venceu 2 prêmios,
como melhor ator coadjuvante, por ‘Spartacus’, em 1961; e por ‘Topkapi’ em
1965; e foi indicado como coadjuvante por ‘Quo Vadis?’ em 1952; e pelo roteiro
de ‘A máquina de fazer milhões’ em 1969 – faleceu em 2004 aos 82 anos)
Peter Falk – ‘Assassinato S.A’
(indicado
2 vezes, por ‘Assassinato S.A’ em 1961 e ‘Dama por um dia’ em 1962 – faleceu em
2011 aos 83 anos)
Jack
Kruschen – ‘Se meu apartamento falasse’ (única indicação – faleceu em
2002 aos 80 anos)
Sal Mineo – ‘Exodus’ (indicado
2 vezes, por ‘Juventude transviada’ em 1956 e ‘Exodus’ em 1961 – faleceu em
1976 aos 37 anos)
Chill Wills – ‘O álamo’ (única
indicação a- faleceu em 1978 aos 76 anos)
Melhor atriz coadjuvante
Shirley Jones – ‘Entre Deus e o pecado’ (única indicação e vitória – nasceu em 1934)
Glynis Johns – ‘Peregrino da
esperança’ (única indicação – nasceu em 1923)
Shirley Knight – ‘Sombras no
fim da escada’ (indicada 2 vezes, por ‘Sombras no fim da
escada’ em 1961 e ‘O doce pássaro da juventude’ em 19662 – faleceu em 2020 aos
83 anos)
Janet Leigh – ‘Psicose’ (única
indicação – faleceu em 2004 aos 77 anos)
Mary Ure – ‘Filhos e amantes’ (única
indicação – faleceu em 1975 aos 42 anos)
Melhor roteiro original
‘Se meu apartamento falasse’ – Billy Wilder (ver em direção) e
I.A.L. Diamond (venceu 1 Oscar por ‘Se meu apartamento
falasse’, em 1961; e foi indicado por ‘Quanto mais quente melhor’, em 1960 e
por ‘Uma loira por um milhão’ em 1967 – faleceu em 1988 aos 67 anos)
‘Nunca aos domingos’ - Jules
Dassin (indicado
pela direção e roteiro de ‘Nunca aos domingos’ em 1961 – faleceu em 2008 aos 96
anos)
‘Hiroshima, meu amor’ - Marguerite
Duras (única
indicação – faleceu em 1996 aos 81 anos)
‘Momentos de angústia’ - Richard
Gregson (única
indicação – faleceu em 2019 aos 89 anos), Michael Craig (única
indicação – nasceu em 1929) e Bryan Forbes (única
indicação – faleceu em 2013 aos 86 anos)
‘O jogo proibido do amor’ - Norman
Panama (indicado 3 vezes, por ‘Dois malandros na gangorra’ em
1947; ‘Cabeça de pau’ em 1955; e ‘O jogo proibido do amor’ em 1961 – faleceu em
2003 aos 88 anos) e Melvin Frank (indicado
5 vezes, como roteirista pelo mesmo filme neste ano, e como roteirista por
‘Dois malandros e uma garota’, em 1947; ‘Cabeça de pau’, em 1955; e ‘O jogo
proibido do amor’, em 1961 e produtor de ‘Um toque de classe’ em 1974 – faleceu
em 1988 aos 75 anos)
Melhor roteiro adaptado
‘Entre Deus e o pecado’ - Richard Brooks (venceu 1 Oscar pelo roteiro de ‘Entre Deus e o pecado’, em 1961; e foi
indicado outras 6 vezes, pelo roteiro de ‘Sementes da violência’, em 1956;
‘Gata em teto de zinco quente’, em 1959; pelo roteiro e direção de ‘Os
profissionais’ em 1967; e pela direção em ‘Gata em teto de zinco quente’ em
1959; e roteiro de ‘À sangue frio’, em 1968 – faleceu em 1992 aos 79 anos)
‘O vento será tua herança’ - Nedrick
Young (venceu
por ‘Acorrentados ‘me 1959; foi indicado por ‘O vento será tua herança’ em 1961
– faleceu em 1970 aos 58 anos) e Harold Jacob Smith (venceu
por ‘Acorrentados ‘me 1959; foi indicado por ‘O vento será tua herança’ em 1961
– faleceu em 1970 aos 58 anos)
‘Filhos e amantes’ - Gavin
Lambert (indicado 2 vezes, por ‘Filhos e amantes’ em 1961 e ‘Eu nunca
lhe prometi uma rosa’ em 1978 – faleceu em 2005 aos 80 anos) e
T.E.B. Clarke (venceu por ‘O mistério da torre’ em 1953;
indicado por ‘Um país de anedota’ em 1950; e ‘Filhos e amantes’ em 1961-
faleceu em 1989 aos 81 anos)
‘Peregrino da esperança’ - Isobel
Lennart (indicada
2 vezes, por ‘Ama-me ou esquece-me’ em 1956 e ‘Peregrino da esperança’ em 1961
– faleceu em 1971 aos 55 anos)
‘Glória sem mácula’ - James
Kennaway (única indicação – faleceu em 1968 aos 40 anos)
Melhor montagem
‘Se meu apartamento falasse’ – Daniel Mandell (venceu 3 prêmios, por ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943; ‘Os melhores
anos de nossas vidas’ em 1947; e ‘Se meu apartamento falasse’ em 1961; foi
indicado por ‘Pérfida’ em 1942; e por ‘Testemunha de acusação’ em 1958 –
faleceu em 1987 aos 91 anos)
‘Pepe’ - Viola Lawrence
(indicado
2 vezes, por ‘Meus dois carinhos’ em 1958 e ‘Pepe’ em 1961 – faleceu em 1973
aos 78 anos) e Al Clark (recebeu 5 indicações, por
‘Cupido é moleque teimoso’ em 1938; ‘A mulher faz o homem’ em 1940; ‘A grande
ilusão em 1950; ‘Como nasce um bravo’ em 1959; e ‘Pepe’ em 1961 – faleceu em
1971 aos 68 anos)
‘O vento será tua herança’ - Frederic
Knudtson (recebeu 6 indicações, por ‘Ninguém crê em mim’ em 1950;
‘Acorrentados’ em 1959; ‘A hora final’ em 1960; ‘O vento será tua herança’ em
1961; ‘Julgamento em Nuremberg’ em 1962; e ‘Deu a louca no mundo’ em 1964 –
faleceu em 1964 aos 57 anos)
‘Spartacus’ - Robert Lawrence (única
indicação – faleceu em 2004 aos 90 anos)
‘O álamo’- Stuart Gilmore (indicado
3 vezes por ‘O álamo’ em 1961; ‘Aeroporto’ em 1971 e ‘O enigma de Andrômeda’ em
1972 – faleceu em 1971 aos 62 anos)
Melhor filme estrangeiro
‘A fonte da donzela’ – direção: Ingmar Bergman – Suécia (o país venceu em 1961 por ‘A fonte da donzela; ‘Fanny e Alexander’ em
1984; e foi indicado por ‘Através do espelho’ em 1962; ‘Kvarteret Korpen’ em
1965; ‘Käre John’ em 1966; ‘Adalen 31’ em 1970; ‘Os emigrantes’ em 1972;
‘Nybyggarna’ em 1973; ‘Ingenjör Andrées luftfärd’ em 1983; ‘O boi’ em 1992;
‘Lust och fägring stor’ em 1996; ‘Under solen’ em 2000; ‘Raízes do mal’ em
2004; ‘A vida no paraíso’ em 2005; ‘Um homem chamado Ove’ em 2017; ‘a arte da
discórdia’ em 2018)
‘Kapò: uma história do
holocausto’ - direção: Gillo Pontecorvo - Itália (o país ganhou prêmios
especiais antes da criação da categoria, por ‘Vítimas da tormenta’, em 1948;
‘Ladrão de bicicleta’, em 1950; ‘Le mura di Malapaga’ em 1951; e venceu em 1957
com ‘A estrada’; ‘as noites de Cabíria’, em 1958; ‘Oito e meio’, em 1964; ‘Ontem,
hoje e amanhã’, em 1965;’Um cidadão acima de qualquer suspeita’, em 1971; ‘O
jardim dos Finzi-contini’, em 1972;
‘Amarcord’, em 1975; ‘Cinema Paradiso’, em 1990; ‘Mediterrâneo’ em 1992;
‘A vida é bela’, em 1999; ‘A grande beleza’, em 2014; foi indicado por ‘Os
eternos desconhecidos’, em 1959; ‘A grande guerra’, em 1960; ‘Kapó’, em 1961;
‘Quatro dias de rebelião’, em 1963; ‘Matrimônio à italiana’, em 1966; ‘A
batalha de Argel’, em 1967; ‘A garota com a pistola’, em 1969; ‘Perfume de
mulher’, em 1976; ‘Pasqualino Sete belezas’ em 1977; ‘Um dia especial’, em
1978; ‘I nuovi mostri’ em 1979; ‘Encontro marcado em Veneza’, em 1980; ‘Três
irmãos’, em 1982; ‘A família’, em 1988; ‘As portas da justiça’ em 1991; ‘O
homem das estrelas’, em 1996; ‘La bestia nel cuore’ em 2006; ‘A mão de Deus’ em
2022)
‘A verdade’ – direção: Henri-Georges
Clouzot - França (o país ganhou prêmios especiais antes da
criação desta categoria, com ‘Monsieur Vincent’ em 1949; ‘Le mura di Malapaga’
em 1951; ‘Jogos proibidos’, em 1953; e venceu em 1959 com ‘Meu tio’; ‘Orfeu
negro’, em 1960; ‘Sempre aos domingos’, em 1963; ‘Um homem e uma mulher’, em
1967; ‘O discreto charme da Burguesia’, em 1973; ‘A noite americana’, em 1974;
‘Madame Rosá’, em 1978; ‘Preparem seus lenços’, em 1979; ‘Indochina’, em 1993;
e foi indicado por ‘Gervaise’ em 1957; ‘Porte des Lilas’ em 1958; ‘A verdade’,
em 1961; ‘Os guarda-chuvas do amor’, em 1965; ‘Viver por viver’, em 1968;
‘Beijos proibidos’, em 1969; ‘Minha noite com ela’, em 1970; ‘Hoa-Binh’ em
1971; ‘Lacombe Lucien’, em 1975; ‘Primo, Prima’ em 1977; ‘Uma história
simples’, em 1980; ‘O último metrô’ em 1981; ‘A lei de quem tem o poder’, em
1983; ‘Coup de foudre' em 1984; ‘Paixões em temo de guerra’, em 1985; ‘Três
homens e um bebê’, em 1986; ‘Betty Blue’, em 1987; ‘Adeus, meninos’, em 1988;
‘Camile Claudel’, em 1990; ‘Cyrano de Bergerac’ em 1991; ‘Caindo no ridiculo1
em 1997; ‘Leste-Oeste, o amor no exílio’, em 2000; ‘O fabulosos destino de
Amelie Poulain’, em 2002; ‘A voz do coração’, em 2005; ‘Feliz natal’ em 2006;
‘Entre os muros da escola’, em 2009; ‘O profeta’, em 2010; ‘Cinco graças’ em
2016; ‘Os miseráveis’, em 2020)
‘Macario’ – direção: Roberto
Gavaldón - México (venceu por ‘Roma’ em 2019; e foi indicado por
‘Macario’ em 1961; ‘Animas Trujano’ em 1962; ‘Tlayucan’ em 1963;
‘Acontecimentos de Marusia’ em 1976; ‘Amores brutos’ em 2001; ‘O crime do Padre
Amaro’ em 2003; ‘O labirinto do Fauno’ em 2007; ‘Beautiful’ em 2011)
‘Deveti Krug’ – direção:
France
Stiglic - Iugoslávia (como Iugoslávia foi indicada por ‘La Strada
Lunga un Anno’ em 1959; ‘Deveti krug’ em 1961; ‘Tri’ em 1967; ‘Skupljači perja’
em 1968; ‘A Batalha do Neretva’ em 1970; ‘Quando papai saiu em viagem de
negócios’ em 1986)
Melhor documentário em longa-metragem
‘The horse with the Flying Tail’ - Larry Lansburgh (venceu 2 prêmios, por ‘The Wetback Hound’ em 1958; e ‘The Horse with
the Flying Tail’ em 1961; foi indicado por ‘Cow Dog’ em 1957 e ‘Doen flight’ em
1976- faleceu em 2001 aos 89 anos)
‘Rebel in paradise’ - Robert
D. Fraser (única indicação – faleceu em 2000 aos 80 anos)
Melhor documentário em curta-metragem
‘Giuseppina’ - James Hill (venceu por
‘Giuseppina’ em 1961 e foi indicado por ‘The home made car’ em 1964 – faleceu
em 1994 aos 75 anos)
‘Beyond silence’ - Edmond Levy
(não creditado)
‘A city called Copenhagen’ - Jørgen
Roos (não creditado)
‘George grosz' interregnum’ - Charles
Carey (única
indicação – nasceu em 1921) e Altina Carey (única
indicação – faleceu em 1999 aos 92 anos)
‘Universe’ - Colin Low (indicado
por ‘Universe’ em 1961 e ‘My financial career’ em 1964 – faleceu em 2016 aos 89
anos)
Melhor curta-metragem
‘Day of the painter’ - Robert P. Davis (única indicação e vitória – faleceu em 2005 aos 76 anos)
‘A criação da mulher’ - Charles
F. Schwep (única indicação – faleceu em 1998) e
Ismail Merchant (indicado 4 vezes, pelo curta ‘A criação da
mulher’ em 1961; pela produção de ‘Uma janela para o amor’ em 1987, ‘Vestígios
do dia’ em 1994 e ‘Retorno a Howards end’ em 1993 – faleceu em 2005 aos 68
anos)
‘Islands of the sea’ - Walt
Disney (ver
na categoria abaixo)
‘A sport is born’ - Leslie
Winik (indicado
2 vezes, por ‘A sport is born’ em 1961 e ‘The winning strain’ em 1967 – faleceu
em 1975 aos 72 anos)
Melhor animação em curta-metragem
‘Munro’ - William L. Snyder (venceu por ‘Munro’
em 1961; foi indicado por ‘Self Defense... for Cowards’ em 1963; e ‘Nudnik’ e
‘How to avoid friendship’ em 1965 – faleceu em 1998 aos 80 anos)
‘Goliath II’ - Walt Disney (ganhou
um Prêmio Honorário pela criação do Mickey Mouse em 1932; outro Prêmio
Honorário pela criação do desenho animado em longa-metragem ‘Branca de neve e
os sete anões’ em 1939; Prêmio Honorário pela realização do filme ‘Fantasia’ em
1942; Prêmio Irving G. Thalberg em 1942; venceu outros 21 prêmios, por ‘Flores
e árvores’ em 1932; ‘Os três porquinhos’ em 1934; ‘A tartaruga e a lebre’ em
1935; ‘Três gatinhos órfãos’ em 1936; ‘Primo da roça’ em 1937; ‘O velho moinho’
em 1938; ‘Ferdinando o Touro’ em 1939; ‘O patinho feito’ em 1940; ‘Me dê uma
pata’ em 1942; ‘A face do Fuher’ em 1943; ‘Seal Island’ em 1949; ‘O vale do
castor’ em 1951; ‘Nature's Half Acre’ em 1952; ‘O deserto vivo’, ‘O esquimó do
Alaska’, ‘Bear country’ e ‘Toot Whistle Plunk and Boom’, todos em 1954; ‘A
planície imensa’ em 1955; ‘Men Against the Arctic’ em 1956; ‘Grand Canyon’ em
1959; ‘Ursinho Puff e o dia chuvoso’ em 1969; foi indicado por ‘Pai de órfãos’
em 1932; ‘Arranhando o céu’ em 1934; ‘A flecha do amor’ em 1936; ‘Bons
escoteiros’, ‘Mamãe Ganso’ e ‘O alfaiatezinho valente’ em 1939; ‘Como treinar
um pointer’ em 1940; ‘Truant Officer Donald’ em 1942; ‘The New Spirit’ e ‘The
Grain That Built a Hemisphere’ em 1943; ‘Reason and Emotion’ em 1944; ‘Como
jogar futebol’ em 1945; ‘O crime de Donald ‘me 1946; ‘Squatter's Rights’ em
1947; ‘Pluto's Blue Note’ em 1948; ‘Chip an' Dale’ em 1948; ‘Tea for Two
Hundred’ em 1949; ‘Mickey e a foca’ em 1949; ‘Guerra de brinquedos’ em 1950;
‘Cordeiro, o Leão Medroso’ em 1952; ‘Ben e eu’ em 1954; ‘Rugged Bear’ em 1954;
‘Siam’ em 1955; ‘Pigs is pigs’ em 1955; ‘Suíça’ em 1956; ‘No hunting’ em 1956;
‘Samoa’ em 1957; ‘A verdade sobre mamãe Ganso’ em 1958; ‘Paul Gunyan’ em 1959;
‘Donald no país da matemática’ em 1960; ‘Mistérios nas profundezas’ em 1960; ‘A
arca de Noé’ em 1960; ‘Islands of the Sea’ e ‘Golias II’ em 1961; ‘Aquamania’
em1962; ‘A Symposium on Popular Songs’ em 1963; ‘produtor de ‘Mary Poppins’ em
1965 – faleceu em 1966 aos 65 anos)
‘High note’ - Chuck Jones –
não creditado (venceu por ‘The Dot and the Line: A Romance in Lower
Mathematics’ em 1966; ganhou um Prêmio Honorário em 1996; foi indicado em 1962
por ‘Beep Prepared’ e ‘Nelly's Folly’ – faleceu em 2002 aos 89 anos)
‘Amigos, amigos, ratos à
parte’ - Friz Freleng – não creditado (venceu um Oscar por ‘The Pink
Phink’ em 1965; foi indicado por ‘The Pied Piper of Guadalupe’ em 1962 e ‘A
casa da pantera’ em 1967 - faleceu em 1995 aos 90 anos)
‘O misto na slunci’ - Frantisek
Vystrcil (única indicação – faleceu em 2006 aos 82 anos)
Melhor trilha Sonora de comédia
ou drama
‘Exodus’ - Ernest Gold (venceu um Oscar por
‘Êxodo’ em 1961; e foi indicado por ‘A hora final’ em 1960; pela canção
"It's a Mad Mad Mad Mad World" e trilha sonora de ‘Deu louca no
mundo’ em 1964; ‘O segredo de Santa Vitória’ em 1970 – faleceu em 1999 aos 77
anos)
‘Entre Deus e o pecado’ - André
Previn (venceu
4 prêmios, pela trilha sonora de ‘Gigi’, em 1959; ‘Porgy and Bess’, em 1960;
‘Irma la douce’, em 1964; ‘Minha bela dama’, em 1965; foi indicado pela trilha
sonora dos filmes: ‘Três palavrinhas’, em 1951; ‘Dançando nas nuvens’, em 1956;
“Essa loira vale um milhão’, em 1961; ‘Entre Deus e o pecado’, em 1961; pela
canção de ‘Pepe’, em 1961; pela trilha sonora de ‘Dois na gangorra’, em 1963;
‘Positivamente Milie’, em 1968; ‘Jesus Cristo Superstar’ em 1974 - faleceu em
2019 aos 89 anos)
‘Spartacus’ - Alex North (ganhou
um Prêmio Honorário em 1986; e foi indicado outras 14 vezes, por ‘Uma rua
chamada pecado’ em 1952; ‘A morte do caixeiro viajante’ em 1951; ‘Viva Zapata!’
em 1953; ‘A rosa tatuada’ em 1956; pela canção "Unchained Melody" de
‘Encantada’, em 1956; pela trilha de ‘Lágrimas do céu’ em 1957; ‘Spartacus’ em
1961; ‘Agonia e êxtase’ em 1966; ‘Cleópatra’ em 1964; ‘Quem tem medo de
Virginia Woolf?’ em 1967; ‘As sandálias do pescador’ em 1969; ‘Jogando coma
vida e a morte’ em 1975; ‘O risco de uma decisão’ em 1976; ‘O dragão e o
feiticeiro’ em 1982; ‘À sombra do vulcão’ em 1985 – faleceu em 1991 aos 80
anos)
‘O álamo’ - Dimitri Tiomkin (venceu
outros 3 prêmios, pela canção "High Noon (Do Not Forsake Me, Oh My
Darlin')" em 1953; pela trilha de ‘Um fio de esperança’ em 1955; O velho e
o mar’ em 1959; e foi indicado outras 17 vezes, por ‘A mulher faz o homem’ em
1940; ‘Os irmãos Corsos’ em 1943; ‘Um gosto e seis vinténs’ em 1944; ‘A ponte
de São Luís Rei’ em 1945; ‘O invencível’ em 1950; pela canção "The High
and the Mighty" de ‘Um fio de esperança’ em ‘1955; pela trilha de ‘55 dias
em Pequim’ em 1964; "Friendly Persuasion (Thee I Love)" de ‘Sublime
tentação’ em 1957; pela trilha de ‘Assim caminha a humanidade’ em 1957; pela
canção "Wild Is the Wind" de ‘A fúria da carne’ em 1957; pela canção
"Strange Are the Ways of Love" de ‘Ódio destruidor’ em 1960; pela
trilha e canção The Green Leaves of Summer" de ‘O álamo’ em 1961; pela
trilha de ‘OS canhões de Navarone’ em 1962; pela canção "Town Without
Pity" de ‘Cidade sem compaixão’ em 1962; pela canção "So Little Time"
do mesmo filme neste ano; trilha de ‘A queda do império romano’ em 1965; pela
trilha de ‘Tchaikovsky’ em 1972 – faleceu em 1979 aos 85 anos)
‘Sete homens e um destino’ - Elmer
Bernstein (venceu por ‘Positivamente Millie’ em 1968; foi indicado 13
vezes, por ‘O homem do braço de ouro’ em 1956; ‘Sete homens e um destino’, em
1961; ‘O anjo de pedra’ em 1962; ‘O sol é para todos’, em 1963; pela canção
"Walk on the Wild Side" de ‘Pelos bairros do vício’, em 1963; ‘A
volta dos 7 homens’ em 1967; ‘Havaí’, em 1967; pela canção "My Wishing
Doll" de ‘Havaí’, em 1967; pela canção "True Grit" de ‘Bravura
Indômita’, em 1970; pela canção "Wherever Love Takes Me" de ‘A
maldição do Ouro’, em 1975; pela trilha sonora de ‘Trocando as bolas’, em 1984;
‘A idade da inocência’ em 1994; e ‘Longe do Paraíso’, em 2003 – faleceu em 2004
aos 82 anos)
Melhor trilha sonora de musical
‘Sonho de amor’ - Morris Stoloff (venceu
3 prêmios, por ‘Modelos’ em 1945; ‘Sonhos dourados’ em 1947; ‘Sonho de amor’ em
1961; e foi indicado por ‘Horizonte perdido’ em 1938; ‘Flores da primavera’ em
1939; ‘Ao compasso do amor’ em 1942; ‘Mistério de um amor’ em 1942; ‘E a vida
continua’ em 1943; ‘Canta coração’ e ‘Os comandos atacam de madrugada’ em 1944;
‘Endereço desconhecido’ em 1945; ‘O coração de uma cidade’ e ‘À noite sonhamos’
em 1946; ‘O trovador inolvidável’ em 1950; ‘A um passo da eternidade’ em 1954;
‘Melodia imortal’ em 1957; ‘Fanny’ em 1962 – faleceu em 1980 aos 81 anos) e Harry Sukman (venceu por ‘Sonho de amor’ em 1961; foi indicado por ‘Fanny’ em 1962 e
por ‘Dominique’ em 1967 – faleceu em 1984 aos 72 anos)
‘Essa loira vale um milhão’ - André
Previn (ver
na categoria acima)
‘Can-can’ - Nelson Riddle (venceu
por ‘O grande Gatsby’ em 1975; indicado por ‘As aventuras de Ferdinando’ em
1960; ‘Can-can’ em 1961; ‘Robin-hood de Chicago’ em 1965; ‘Os aventureiros do
ouro’ em 1975 – faleceu em 1985 aos 64 anos)
‘Pepe’ - Johnny Green (venceu
5 prêmios, por ‘Desfile de Páscoa’ em 1949; ‘Sinfonia de Paris’ em 1952; pelo
curta-metragem ‘Abertura para The Merry Wives of Windsor’ em 1954; ‘Amor,
sublime amor’ em 1962; e ‘Oliver’ em 1969; e foi indicado por ‘Festa brava’ em
1948; ‘O grande Caruso’ em 1952; pelo curta metragem ‘Strauss Fantasy’ em 1955;
pela trilha de ‘Viva Las Vegas’ em 1957; ‘Alta sociedade’ em 1957; ‘A árvore da
vida’ em 1958; ‘Pepe’ em 1961; ‘Adeus, amor’ em 1964; e ‘A noite dos
desesperados’ em 1970 – faleceu em 1989 aos 80 anos)
‘Adorável pecadora’ – Lionel
Newman (venceu por ‘Hello, Dolly’ em 1970; foi indicado mais 10
vezes, pela canção “The Cowboy and the Lady" de ‘O cowboy e a granfina’ em
1939; pela trilha de ‘De corpo e alma’ em 1951; pela canção "Never"
de ‘A vênus de ouro’ em 1952; pela trilha de ‘O mundo da fantasia’ em
1955; ‘O encanto de viver’ em 1957; ‘As
noites de Mardi Grass’ em 1959; ‘Prece para um pecador’ em 1960; ‘adorável
pecadora’ em 1961; ‘Em busca do prazer me 1966; ‘O fabuloso Dr Dolitle’ em 1968
– faleceu em 1989 aos 73 anos) e Earle Hagen (única
indicação – faleceu em 2008 aos 88 anos)
Melhor canção original
"Never on sunday" por ‘Nunca
aos domingos’ - Manos Hatzidakis (única indicação e vitória – faleceu em
1994 aos 68 anos)
"The second time around"
por ‘Dizem que é amor’ – Sammy Cahn (venceu 4 prêmios, pela canção
"Three Coins in the Fountain" de ‘A fonte dos desejos’, em 1955; pela
canção "All the Way" de ‘Chorei por você’, em 1958; pela canção
"High Hopes" de ‘Os viúvos também sonham’, em 1960; pela canção
"Call Me Irresponsible" de ‘O estado interessante de papai’, em 1964;
foi indicado outras 21 vezes, pela canção "It Seems I Heard That Song
Before" de ‘Youth on Parade’, em 1943; pela canção "I'll Walk
Alone" de ‘Epopeia da alegria’, em 1945; pela canção "I Fall in Love
Too Easily" de ‘Marujos do amor’, em 1946; pela canção "Anywhere"
de ‘O coração de uma cidade’, em 1946; pela canção "It's Magic" de
‘Romance em alto-mar’, em 1949; pela canção "It's a Great Feeling" de
‘Mademoiselle Fifi’, em 1950; pela canção "Be My Love" de ‘Quando te
amei’, em 1951; pela canção "Wonder Why" de ‘Rica, bonita e
solteira’, em 1952; pela canção "Because You're Mine" de ‘Tu és minha
paixão’, em 1953; pela canção "(Love Is) The Tender Trap" de
‘armadilha amorosa’, em 1956; pela canção "I'll Never Stop Loving
You" de ‘Ama-me ou esquece-me’, em 1956; pela canção "Written on the
Wind" de ‘Palavras ao vento’, em 1957; pela canção "To Love and Be
Loved" de ‘Deus sabe quanto amei’, em 1959; pela canção "The Best of
Everything" de ‘Sob o signo do sexo’, em 1960; pela canção "The
Second Time Around" de ‘Dizem que é amor’, em 1961; pela canção
"Pocketful of Miracles" de ‘Dama por um dia’, em 1962; pela canção
"Where Love Has Gone" de ‘Escândalo na sociedade’ em 1965; pela
canção "My Kind of Town" de ‘Robin Hood de Chicago’ em 1965; pela
canção "Star!" de ‘A estrela’ em 1969; pela canção "All That
Love Went to Waste" de ‘Um toque de classe’ em 1974; e pela canção
"Now That We're In Love" de ‘Um assalto muito louco’ de 1976 –
faleceu em 1993 aos 79 anos) e Jimmy Van Heusen (venceu
4 prêmios, pela canção "High Hopes" do filme ‘Os viúvos também
sonham’, em 1960; pela canção "All the Way" pelo filme ‘Chorei por
você’, em 1958; canção "Call Me Irresponsible" do filme ‘O estado
interessante de papai’, em 1964; e
pela canção "Swinging on a Star" do filme ‘O bom pastor’, em 1945; e
indicado outras vezes pela canção "Sleighride in July" do filme ‘A
bela de Youkon’, em 1946; pela canção "Aren't You Glad You're You" do
filme ‘Os sinos de Santa Maria’, em 1946;
pela canção "(Love Is) The Tender Trap" do filme ‘Armadilha
Amorosa’, em 1956; pela canção "To Love and Be Loved" do filme ‘Deus
sabe quanto amei’, em 1959; pela canção "The Second Time Around" do
filme ‘Dizem que é amor’, em 1961; pela canção
"Pocketful of Miracles" do filme ‘Dama por um dia’, em 1962;
pela canção "Where Love Has Gone" do filme ‘Escândalo na sociedade’,
em 1965; pela canção "My Kind of Town" do filme ‘Robin Hood de
Chicago’, em 1965; pela canção "Thoroughly Modern Millie" do filme
‘Positivamente Millie’, em 1968; "Star!" por ‘A estrela!’ - faleceu
em 1990 aos 77 anos)
"Faraway part of town"
por Pepe – Andre Previn (ver na categoria acima) e Dory
Previn (indicada 3 vezes, por ‘Faraway parto f town’
por ‘Pepe’ em 1961; “Song from Two for the Seesaw (Second Chance)" de
‘Dois na gangorra’ em 1963 e "Come Saturday Morning" de ‘Os anos
verdes’ em 1970 – faleceu em 2012 aos 86 anos)
"The green leaves of summer"
por ‘O álamo’ – Paul Francis Webster (venceu 3 prêmios, pela canção
"Secret Love" por ‘Ardida como pimenta’ em 1954; "Love Is a
Many-Splendored Thing" de ‘Tarde demais para esquecer’ em 1956; e
"The Shadow of Your Smile" de ‘Adeus às ilusões’ em 1966; e indicado
pela canção "Remember Me to Carolina" de ‘Homem menestrel’ em 1945;
"Friendly Persuasion (Thee I Love)" de ‘Sublime tentação’ em 1957;
"April Love" de ‘Primavera do amor’, em 1958; "A Very Precious
Love" de ‘Até o último alento’ em 1959; "A Certain Smile" de ‘Um
certo sorriso’ em 1959; “The Green Leaves of Summer" de ‘O álamo’ em 1961;
"Love Theme from El Cid (The Falcon and the Dove)" de ‘El Cid’ em
1962; "Tender Is the Night (1962)" de ‘Suave é a noite’ em 1963;
"So Little Time" por ’55 dias em Pequim’ em 1964; "Love Song
from Mutiny on the Bounty (Follow Me)" de ‘O grande motim’ em 1963;
"A Time for Love" de ‘Eu te verei no inferno, querida’ em 1967;
"Strange Are the Ways of Love" de ‘A substituta’ em 1973; "A World that Never Was" de ‘Meia
casa’ em 1977 – faleceu em 1984 aos 76 anos) e Dimitri Timkin (ver
na categoria acima)
"The facts of life"
por ‘O jogo proibido do amor’ - Johnny Mercer (venceu
4 prêmios, por "On the Atchison, Topeka and Santa Fe" de ‘as
garçonetes de Harvey’ em 1947; "In the Cool, Cool, Cool of the
Evening" de ‘Órfãos da tempestade’ em 1952; "Moon River" de
‘Bonequinha de luxo’ em 1962; e "Days of Wine and Roses" de ‘Vício
maldito’ em 1963; foi indicado por "Jeepers Creepers" por ‘Coragem a
muque’ em 1939; "Love of My Life" por ‘amor da minha vida’ em 1941;
"I'd Know You Anywhere" por ‘O palácio dos espíritas’ em 1941;
"Blues in the Night" por ‘Uma canção para você’ em 1942; "Dearly
Beloved" por ‘Bonita como nunca’ em 1943; "My Shining Hour" por
‘Tudo por ti’ em 1944; "Accentuate the Positive" por ‘Tentação da
sereia’ em 1946; "Something's Gotta Give" por ‘Papai Pernilongo’ em
1956; “The Facts of Life" por ‘O jogo proibido do amor’ em 1961; "Charade" por ‘Charada’ em 1964;
"The Sweetheart Tree" por ‘A corrida do século’ em 1966; pela trilha
e canção "Whistling Away the Dark" por ‘Lili, minha adorável espiã’
em 1971; "Life Is What You Make It" por ‘ainda há fogo sob as cinzas’
em 1972 – faleceu em 1976 aos 66 anos)
Melhor mixagem de som
‘O álamo’ - Gordon Sawyer (Samuel Goldwyn - venceu 3 prêmios, ‘Um anjo caiu do céu’ em 1948; ‘O
álamo’ em 1961; ‘Amor, sublime amor’ em 1962; ganhou uma Medalha de
Recomendação em 1978; foi indicado por ‘Um rapaz do outro mundo’ em 1946; ‘Os
melhores anos do resto de nossas vidas’ em 1947; ‘Vida de minha vida’ em 1951;
‘Não quero dizer-te adeus’ em 1952; ‘Hans Christian Andersen’ em 1953; ‘Sublime
tentação’ em 1957; ‘Testemunha de acusação’ em 1958; ‘Quero viver’ em 1959;
‘Porgy e Bess’ em 1960; ‘Se meu apartamento falasse’ em 1961; ‘Infâmia’ em 1962;
‘Deu a louca no mundo’ em 1964; ‘Havaí’ em 1967 – faleceu em 1980 aos 74 anos) e Fred Hynes (Todd-Ao - venceu 5 prêmios, por
‘Oklahoma’ em 1956; ‘Pacífico sul’ em 1959; ‘O álamo’ em 1961; ‘Amor, sublime
amor’ e, 1962; e ‘A noviça rebelde’ em 1966; ganhou o Prêmio Especial Gordon E.
Sawyer em 1988; foi indicado por ‘Porgy e Bess’ em 1960; ‘Cleópatra’ em 1964 –
faleceu em 1992 aos 83 anos)
‘Cimarron – Jornada da vida’ -
Franklin Milton (MGM - venceu 3 prêmios, por ‘Ben-Hur’ em 1960;
‘A conquista do oeste’ em 1964 e ‘Grand Prix’ em 1967; foi indicado por
‘Cimarron’ em 1961; ‘A inconquistável Molly Brown’ em 1965 e ‘Doutor Jivago’ em
1966 – faleceu em 1985 aos 78 anos)
‘Pepe’ - Charles J. Rice (Columbia
– indicado por ‘Pepe’ em 1961 e ‘Adeus, amor’ em 1964)
‘Dez passos imortais’ - George
Groves (Warner
Brothers - venceu 2 prêmios, por ‘Sayonara’ em 1958; e ‘Minha bela dama’ em
1965; foi indicado por ‘A flama’ em 1930; ‘Uma cruz à beira do abismo’ em 1960;
‘Dez passos imortais’ em 1961; ‘Vendedor de ilusões’ em 1963; ‘A corrida do
século’ em 1966; ‘Quem tem medo de Virginia Woolf?’ em 1967 – faleceu em 1976
aos 74 anos)
‘Se meu apartamento falasse’ –
Gordon Sawyer (Samuel Goldwyn – ver acima)
Melhor direção de arte em preto
& branco
‘Se meu apartamento falasse’ - Alexandre Trauner (venceu por ‘se meu apartamento falasse’ em 1961 e foi indicado por ‘O
homem que queria ser rei’ em 1976 – faleceu em 1993 aos 87 anos) e Edward G. Boyle (venceu 1 Oscar por ‘Se meu apartamento
falasse’ em 1961; e foi indicado por ‘O conde de Monte Cristo’ em 1942; ‘Quanto
mais quente melhor’ em 1960; ‘Infâmia’ em 1962; ‘Sete dias em maio’ em 1965;
‘Uma loira por um milhão’ em 1967; ‘Uma certa casa de Chicago’ em 1970 –
faleceu em 1977 aos 78 anos)
‘Psicose’ - Joseph Hurley
(única
indicação – faleceu em 1982 aos 68 anos), Robert Clatworthy (venceu
1 Oscar por ‘A nau dos insensatos’, em 1966; e foi indicado por ‘Psicose’ em
1961; ‘Carícias de luxo’, em 1963; ‘À procura do destino’ em 1966 e ‘Adivinhe
quem vem para jantar?’ em 1968 – faleceu em 1992 aos 80 anos) e
George Milo (indicado 3 vezes, por ‘Psicose’ em 1961;
‘Julgamento em Nuremberg’ em 1962; e ‘Carícias de luxo’ em 1963 – faleceu em
1984 aos 74 anos)
‘Filhos e amantes’ - Thomas
N. Morahan (única indicação – faleceu em 1969) e
Lionel Couch (indicado por ‘Filhos e
amantes’ em 1961 e por ‘Ana dos mil dias’ em 1970 – faleceu em 1989 aos 76
anos)
‘O jogo proibido do amor’ - J.
McMillan Johnson (venceu 1 Oscar por ‘O retrato de Jennie’ em
1949; foi indicado outras 4 vezes, pela direção de arte colorida de ‘Ladrão de
casaca’ em 1956; pela direção de arte em preto e branco de ‘Os jogos proibidos
do amor’, em 1961; pela direção de arte colorida de ‘O grande motim’ em 1963; e
pelos efeitos visuais de ‘Estação Polar Zebra’ em 1969 – faleceu em 1990 aos 77
anos),
Kenneth A. Reid (única indicação – faleceu em 1996 aos 77 anos) e
Ross Dowd (indicado por ‘a volta ao mundo em 80 dias’ em 1957 –
faleceu em 1965 aos 58 anos)
‘Rabo de foguete’ - Hal
Pereira (venceu um Oscar por ‘A rosa tatuada’ em 1956; foi indicado
por ‘A princesa e o plebeu’ em 1954; ‘Ligas encarnadas’ em 1955; ‘Sabrina’, e
‘Amar é sofrer’ em 1955; ‘Ladrão de casaca’ em 1956; ‘Os dez mandamentos’ em
1957; ‘O fruto do pecado’ em 1957; ‘Cinderela em Paris’ em 1958; ‘Um corpo que
cai’ em 1958; ‘Calvário da glória’ em 1960; ‘Começou em Nápoles’ em 1961; ‘Rabo
de foguete’ em 1961; ‘O anjo de pedra’ em 1962; ‘Bonequinha de luxo’ em 1962;
‘O pombo que conquistou Roma’ em 1963; ‘O preço de um prazer’, ‘O bem-amado’ e
‘O Indomado’ também em 1964; ‘O espião que veio do frio’ em 1966; ‘Uma vida em
suspense’ em 1966; e Confidências de Hollywood’ em 1967 – faleceu em 1983 aos
78 anos),
Walter H. Tyler (venceu 1 Oscar por ‘Sansão e Dalila’ em 1951;
foi indicado por ‘Flor do lodo’ em 1947; ‘A princesa e o plebeu’ em 1954;
‘Sabrina’ em 1955; ‘Os dez mandamentos’ em 1957; ‘Calvário da glória’ em 1960;
‘Rabo de foguete’ em 1961; ‘Anjo de pedra’ em 1962; ‘A ilha no topo do mundo’ em
1975 – faleceu em 1990 aos 81 anos), Sam Comer (venceu
4 prêmios, por ‘Gaivota negra’ em 1946; ‘Sansão e Dalila’ e ‘Crepúsculo dos
deuses’ em 1951; e ‘a rosa tatuada’ em 1956; foi indicado por ‘A porta de ouro’
em 1942; ‘Ela e o secretário’ em 1943; ‘Sem tempo para amar’ em 1944; ‘Um amor
em cada vida’ em 1946; ‘Flor do lodo’ em 1947; ‘Sabrina’, ‘Amar é sofrer ‘Ligas
encarnadas’ em 1955; ‘Ladrão de casaca’ em 1956; ‘Os dez mandamentos’ em 1957;
‘O fruto do pecado’ em 1957; ‘Funny Face, a garota genial’ em 1958; ‘Um corpo
que cai’ em 1958; ‘Calvário da glória’ em 1960; ‘Começou em Nápoles’ em 1961;
‘Rabo de foguete’ em 1961; ‘O anjo de pedra’ em 1962; ‘Bonequinha de luxo’ em
1962; ‘O pombo que conquistou Roma’ em 1963; ‘O indomado’, ‘O preço de um
prazer’ e ‘O bem-amado’ em 1964 – faleceu em 1974 aos 81 anos) e Arthur Krams (venceu
um Oscar por ‘A rosa tatuada’ em 1956; e foi indicado por ‘A viúva alegre’ em
1953; ‘Lili’ em 1954; ‘Ladrão de casaca’ em 1956; ‘Calvário da glória’ em 1960;
‘Rabo de foguete’ em 1961; ‘O anjo de pedra’ em 1962 – faleceu em 1985 aos 73
anos)
Melhor direção de arte em
cores
‘Spartacus’ - Alexander Golitzen (venceu 3 prêmios e
foi indicado outras 10 vezes, por ‘Correspondente estrangeiro’, em 1941; ‘O
entardecer’, em 1942; ‘as mil e uma noites’, em 1943; ‘O fantasma da ópera’, em
1944; ‘Climax’, em 1945; ‘Flor de lótus’, em 1962; ‘Carícias de luxo’, em 1963;
‘Gambit’, em 1967; ‘Positivamente Millie’ em 1968; ‘Charity, meu amor’ em 1970;
‘Aeroporto’, em 1971; e ‘Terremoto’ em 1975 – faleceu em 2005 aos 97 anos), Eric Orbom (única indicação e vitória – faleceu em
1959 aos 43 anos), Russell
A. Gausman (venceu
por ‘O fantasma da ópera’ em 1944; e ‘Spartacus’ em 1961; foi indicado por
‘Paixão fatal’ em 1942; duplamente por ‘As mil e uma noites’ e ‘Indomável’ em
1943; ‘Climax’ em 1945; ‘Confidências à meia-noite’ em 1960 – faleceu em 1963
aos 70 anos), Julia
Heron (venceu por ‘Spartacus’ em 1961; foi
indicada por ‘Lady Hamilton, a divina dama’ em 1942; ‘Mogli, o menino lobo’ em
1943; ‘Casanova Júnior’ em 1945; e ‘O pescador da Galileia’ em 1960 – faleceu
em 1977 aos 79 anos)
‘Cimarron – jornada da vida’ -
George W. Davis (venceu 2 prêmios, por ‘O diário de Anne Frank’
em 1960; e foi indicado por ‘A malvada’ em 1951; ‘Davi e Betsabá’, em 1952;
‘Suplício de uma saudade’, em 1956; ‘Cinderela em Paris’, em 1958; ‘Cimarron’,
em 1961; ; ‘O mundo maravilhoso dos irmãos Grim’, em 1963; ‘O grande Motim’, em
1963; ‘Contramarcha nupcial’, em 1963; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; ‘O
crime é homicídio’, em 1964; ‘A inconquistável Molly’, em 1965; ‘Não podes
comprar meu amor’, em 1965; ‘Quando só o coração vê’, em 1966; ‘A mulher sem rosto’
em 1967; ‘As sandálias do pescador’ em 1969 – faleceu em1998 aos 84 anos), Addison
Hehr (indicado por ‘Cimarron’ em 1961 e ‘A conquista do oeste’
em 1964 – faleceu em 1971 aos 61 anos), Henry Grace (venceu
1 Oscar por ‘Gigi’, em 1959; foi indicado por ‘Sementes da violência’, em 1956;
‘Intriga Internacional’ em 1960; ‘Cimarron’, em 1961; ‘O mundo maravilhoso dos
irmãos Grim’ em 1963; ‘O grande Motim’, em 1963; ‘Contramarcha nupcial’, em
1963; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; ‘O crime é homicídio’, em 1964; ‘A
inconquistável Molly’, em 1965; ‘Não podes comprar meu amor’, em 1965; ‘Quando
só o coração vê’, em 1966; ‘A mulher sem rosto’ em 1967 – faleceu em1983 aos 76
anos),
Hugh Hunt (venceu 2 prêmios, por ‘Júlio César’, em 1954;
e ‘Ben-hur’, em 1960; e foi indicado por ‘Madame Curie’, em 1944; ‘O retrato de
Dorian Gray’, em 1945; ‘Danúbio vermelho’, em 1951; ‘Quo Vadis?’ em 1952; ‘Eu
chorarei amanhã’, em 1956; ‘A árvore da vida’, em 1958; ‘Cimarron’, em 1961; ‘O
grande Motim’, em 1963; ‘O crime é homicídio’, em 1964; ‘A inconquistável
Molly’, em 1965 – faleceu em 1988 aos 86 anos) e Otto Siegel (única
indicação – faleceu em 1962 aos 65 anos)
‘Começou em Nápoles’ - Hal
Pereira (ver na categoria acima), Roland Anderson (indicado
15 vezes, por ‘Adeus às armas’ em 1934; ‘Lanceiros da Índia’ em 1936; ‘almas no
mar’ em 1938; ‘Legião de heróis’ em 1941; ‘Vendaval de paixões’ em 1943; ‘Ela e
o secretário’ em 1943; ‘Um amor em cada vida’ em 1946; ‘Ligas encarnadas’ em
1955; ‘amar é sofrer’ em 1955; ‘Começou em Nápoles’ em 1961; ‘Bonequinha de
luxo’ em 1962; ‘O pombo que conquistou Roma’ em 1963; ‘O bem-amado’ e ‘O preço
de um prazer’ em 1964 – faleceu em 1989 aos 85 anos), Sam
Comer (venceu 4 prêmios, por ‘Gaivota negra’ em 1946;
‘Sansão e Dalila’ e ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951; e ‘a rosa tatuada’ em
1956; foi indicado por ‘A porta de ouro’ em 1942; ‘Ela e o secretário’ em 1943;
‘Sem tempo para amar’ em 1944; ‘Um amor em cada vida’ em 1946; ‘Flor do lodo’
em 1947; ‘Sabrina’, ‘Amar é sofrer ‘Ligas encarnadas’ em 1955; ‘Ladrão de
casaca’ em 1956; ‘Os dez mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do pecado’ em 1957;
‘Funny Face, a garota genial’ em 1958; ‘Um corpo que cai’ em 1958; ‘Calvário da
glória’ em 1960; ‘Começou em Nápoles’ em 1961; ‘Rabo de foguete’ em 1961; ‘O
anjo de pedra’ em 1962; ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; ‘O pombo que conquistou
Roma’ em 1963; ‘O indomado’, ‘O preço de um prazer’ e ‘O bem-amado’ em 1964 –
faleceu em 1974 aos 81 anos) e Arrigo Breschi (única
indicação)
‘Pepe’ - Ted Haworth (venceu
por ‘Sayonara’ em 1958; foi indicado por ‘Marty’ em 1956; ‘Quanto mais quente
melhor’ em 1960; ‘Pepe’ em 1961; ‘O mais longo dos dias’ em 1963; e ‘A senhora
e seus maridos’ em 1965 – faleceu em 1993 aos 75 anos) e
William Kiernan (recebeu 6 indicações, por ‘O cadilac de ouro’,
em 1957; ‘Meus dois carinhos’, em 1958; ‘Rebeldia de um bravo’, em 1960;
‘Pepe’, em 1961; ‘O canhoneiro de Young-Tsé’, em 1967; e ‘Nosso amor de ontem’
em 1974 – faleceu em 1973 aos 65 anos)
‘Dez passos imortais’ - Edward
Carrere (venceu por ‘Camelot’ em 1968; foi indicado ainda por ‘As
aventuras de Don Juan’, em 1950; e por ‘Dez passos imortais’, de 1961 – faleceu
em 1984 aos 78 anos) e
George James Hopkins (venceu 4 prêmios, por ‘Uma
rua chamada pecado’ em 1951; ‘Minha bela dama’ em 1966; ‘Quem tem medo de
Virginia Woolf’ em 1967 e ‘Hello, Dolly!’ em 1970; e foi indicado por ‘Forja de
heróis’ em 1944; ‘Missão em Moscou’ em 1944; ‘A vida com papai’ em 1948;’Nasce
uma estrela’ em 1955; ‘A mulher do século’ em 1959; ‘Dez passos imortais’ em
1961; ‘Vendedor de ilusões’ em 1963; ‘Vício maldito’ em 1963; ‘À procura do
destino’ em 1966 – faleceu em 1985 aos 88 anos)
Melhor fotografia em preto
& branco
‘Filhos e amantes’ - Freddie Francis (venceu
2 prêmios, por ‘Filhos e amantes’ em 1961 e ‘tempo de glória’ em 1990 – faleceu
em 2007 aos 89 anos)
‘O vento será tua herança’ - Ernest
Laszlo (venceu
1 Oscar por ‘A nau dos insensatos’; e foi indicado outras 6 vezes, por ‘O vento
será tua herança’, em 1961; ‘Julgamento de Nuremberg’, em 1962; ‘Deu a louca no
mundo’, em 1964; ‘Viagem Fantástica’, em 1967; ‘A estrela’ em 1969; ‘Aeroporto’
em 1971 e ‘Fuga do século 23’ em 1977 – faleceu em 1984 aos 85 anos)
‘Psicose’ - John L. Russell (única
indicação – faleceu em 1967 aos 62 anos)
‘Se meu apartamento falasse’ -
Joseph LaShelle (venceu 1 Oscar por ‘Laura’ em 1945; e foi
indicado outras 7 vezes, ‘Falem os sinos’, em 1950; ‘Eu te matarei, querida’ em
1963; ‘Calvário da glória’ em 1960; por ‘Marty’ em 1957; ‘Se meu apartamento
falasse’, em 1961; ‘Irma la douce’ neste mesmo ano; ‘A conquista do oeste’ em
1964; e ‘Uma loira por um milhão’ em 1967 - faleceu em 1989 aos 89 anos)
‘O jogo proibido do amor’ - Charles
Lang (venceu
1 Oscar, por ‘Adeus às armas’ em 1934; e foi indicado outras 16 vezes, por , ‘O
direito de amar’ em 1931; ‘Levanta-te, meu amor’ em 1941; ‘O entardecer’ em 1942; ‘A legião branca’ em
1944; ‘O solar das almas perdidas’ em 1945; ‘O fantasma apaixonado’ em 1948; ‘A
mundana’ em 1949; ‘Precipícios d´alma’ em 1953; ‘Sabrina’ em 1955; ‘Os amores
secretos de Eva’ em 1956; ‘Vidas separadas’ em 1959; ‘Quanto mais quente
melhor’, em 1960; ‘O jogo proibido do amor’ em 1961; ‘A face oculta’ em 1962;
‘A conquista do Oeste’ em 1964; ‘Bob e Carol, Ted e Alice’ em 1970; e
‘Liberdade para as borboletas’ em 1973 – faleceu em 1998 aos 96 anos)
Melhor fotografia em cores
‘Spartacus’ - Russell Metty (venceu por
‘Spartacus’ em 1961 e foi indicado por ‘Flor de lótus’ em 1962 – faleceu em
1978 aos 71 anos)
‘Disque Butterfield 8’ - Joseph
Ruttenberg (venceu 4 prêmios, por ‘A grande valsa’ em 1939; Rosa da
esperança’ em 1943; ‘Marcado pela sarjeta’ em 1957; e ‘Gigi’ em 1959; foi
indicado por ‘A ponte de Waterloo’ em 1941; ‘O médico e o monstro’ em 1942;
‘Madame Curie’ em 1944; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Disque Butterfield 8’ em 1961 –
faleceu em 1983 aos 93 anos) e Charles Harten (única
indicação)
‘Exodus’ - Sam Leavitt (venceu
por ‘Acorrentados’ em 1959; foi indicado por ‘Anatomia de um crime’ em 1960; e
‘Exodus’ em 1961 – faleceu em 1984 aos 80 anos)
‘Pepe’ - Joseph MacDonald (indicado
3 vezes, por ‘Os deuses vencidos’ em 1959; ‘Pepe’ em 1961 e ‘O canhoneiro de
Yang-Tsé’ em 1967 – faleceu em 1968 aos 61 anos)
‘O álamo’ - William H.
Clothier (indicado por ‘O álamo’ em 1961 e ‘Crepúsculo de uma raça’
em 1965 – faleceu em 1996 aos 92 anos)
Melhor figurino em preto &
branco
‘O jogo proibido do amor’ - Edith Head (venceu 8 prêmios, por ‘A herdeira’, em 1950; ‘Sansão e
Dalila’ em 1950; ‘A malvada’, em 1950; ‘Um lugar ao sol’, em 1951; ‘A princesa
e o plebeu’, em 1954; ‘Sabrina’, em 1955; ‘O jogo proibido do amor’, em
1961; ‘Golpe de mestre’, em 1974; e 26
outras indicações, por ‘A valsa do imperador’, em 1949; ‘O maior espetáculo da
Terra’, em 1953; ‘Perdição por amor’, em 1953;
‘Ladrão de casaca’, em 1956; ‘A rosa tatuada’, em 1956; ‘Os dez
mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do pecado’, em 1957; ‘Cinderela em Paris’, em
1958; ‘Lafite, o corsário’, em 1959; ‘A lágrima que faltou’ e ‘Calvário da
glória’ em 1960; ‘Pepe’ e ‘A teia de renda negra’ em 1961; ‘Dama por um dia, em
1962; ‘Minha doce gueixa’, em 1963; ‘O
homem que matou o facínora’, em 1963; ‘Amor daquele jeito’, em 1964; ‘Esposas e
amantes’ em 1964; ‘O preço de um prazer’, em 1964; ‘A senhora e seus maridos’,
em 1965; ‘Uma certa casa suspeita’, em 1965; ‘À procura do destino’ em 1966;
‘Uma vida em suspense’, em 1966; ‘Confidências em Hollywood’ em 1967;
‘Aeroporto’, em 1971; ‘O homem que queria ser rei’, em 1976; e ‘Aeroporto 77’
em 1978 - faleceu em 1981 aos 83 anos) e Edward Stevenson (venceu por ‘O jogo proibido do amor’ em 1961 e foi indicado por ‘Davi
e Betsabá’ e ‘O garoto e a rainha’ em 1952 – faleceu em 1968 aos 62 anos)
‘Nunca aos domingos’ - Deni
Vachlioti (indicada 2 vezes, por ‘Nunca aos domingos’ em 1961 e
‘Fedra’ em 1963 – faleceu em 2014 aos 90 anos)
‘Sete ladrões’ - Bill Thomas (venceu
1 Oscar por ‘Spartacus’ em 1961; e foi indicado outras 8 vezes, por ‘Sete
ladrões’ em 1961; ‘Uma aventura na Terra dos brinquedos’ em 1962; ‘Viagem
Fantástica’ em 1963; ‘Na voragem das paixões’ em 1964; ‘À procura de um
destino’ em 1966; ‘A nau dos insensatos’ em 1966; ‘Quando o coração não
envelhece’ em 1968; ‘O senhor das ilhas’ em 1971; e ‘se minha cama voasse’ em
1972– faleceu em 2000 aos 78 anos)
‘O rei dos facínoras’ - Howard
Shoup (foi
indicado 5 vezes, por ‘O moço da Filadélfia’ em 1960; ‘O rei dos facínoras’ em
1961; ‘Com pecado no sangue’ em 1962; ‘Aluga-se a Casa Branca’ em 1965; e
‘Obsessão de amar’ em 1966 – faleceu em 1987 aos 83 anos)
‘A fonte da donzela’ - Marik
Vos-Lundh (venceu por ‘Fanny e Alexander’ em 1984; foi indicada por
‘A fonte da donzela’ em 1961 e ‘Gritos e sussurros’ em 1974 – faleceu em 1994
aos 71 anos)
Melhor figurino em cores
‘Spartacus’ – Valles (indicado por ‘a
glória de amar’ em 1951 – faleceu em 1970 aos 83 anos) e Bill Thomas (venceu 1 Oscar por ‘Spartacus’ em
1961; e foi indicado outras 8 vezes, por ‘Sete ladrões’ em 1961; ‘Uma aventura
na Terra dos brinquedos’ em 1962; ‘Viagem Fantástica’ em 1963; ‘Na voragem das
paixões’ em 1964; ‘À procura de um destino’ em 1966; ‘A nau dos insensatos’ em
1966; ‘Quando o coração não envelhece’ em 1968; ‘O senhor das ilhas’ em 1971; e
‘se minha cama voasse’ em 1972– faleceu em 2000 aos 78 anos)
‘Can-Can’ - Irene Sharaff (venceu
5 prêmios, por ‘Sinfonia em Paris’, em 1952; ‘O rei e eu’ em 1957; ‘Amor,
sublime amor’, em 1962; e ‘Cleópatra’ em 1964; e ‘Quem tem medo de Virginia
Woolf?’ em 1967; e foi indicada 11 vezes, por ‘Nasce uma estrela’, em 1955; ‘A
lenda dos beijos perdidos’, em 1955; pela direção de arte de ‘Nasce uma
estrela, em 1955; pelos figurinos de ‘Eles e elas’, em 1956; ‘Porgy e Bess’, em
1960; ‘Can-can’, em 1961; ‘Flor de lótus’ em 1962; ‘A megera domada’, em 1968;
‘Alô, Dolly!’ em 1970; e ‘Por outro lado da meia-noite’, em 1978 – faleceu em
1993 aos 83 anos)
‘A teia de renda negra’ - Edith
Head (ver
na categoria acima)
‘Pepe’ - Edith Head (ver
acima)
‘Dez passos imortais’ - Marjorie
Best (venceu
um Oscar por ‘As aventuras de Don Juan’ em 1950; foi indicada por ‘Assim
caminha a humanidade’ em 1957; ‘Dez passos imortais’ em 1961; e ‘A maior
história de todos os tempos’ em 1966 – faleceu em 1997 aos 94 anos)
Melhores efeitos visuais
‘A máquina do tempo’ - Gene Warren (única indicação e vitória – faleceu em
1997 aos 80 anos) e Tim Baar (única
indicação e vitória – faleceu em 1977 aos 64 anos)
‘A última viagem’ - Augie
Lohman (única
indicação – faleceu em 1989 aos 78 anos)
Prêmio Juvenil
Hayley Mills pelo filme ‘Pollyanna’ – nasceu em 1946.
Prêmio Honorário
Gary Cooper – por suas memoráveis performances nas telas e
reconhecimento internacional. Não estava presente na cerimônia e o prêmio foi
aceito pelo amigo James Stewart. Ele venceu 2 prêmios, por ‘Sargento York’ em
1942 e ‘Matar ou morrer’ em 1953; ganhou um Prêmio Honorário em 1961; foi
indicado por ‘A galante Mr. Deeds’ em 1937; ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943;
‘Por quem os sinos dobram?’ em 1944. Cooper faleceu naquele ano de 1961, de
câncer, aos 60 anos.
Stan Laurel – por sua criatividade pioneira na comédia
cinematográfica. Ator e comediante, formou dupla de sucesso com o amigo Oliver
Hardy – O gordo e o magro. Ele não estava presente na cerimônia e o prêmio foi
aceito por Danny Kaye. Faleceu em 1965 aos 74 anos.
Prêmio Jean Hersholt
Sol Lesser – produtor e diretor. Faleceu em 1980 aos 90
anos.
In
memoriam
Jeff Chandler Gary Cooper (1961) Ernest Hemingway
Dashiell Hammett Moss
Hart (1961)
Referências bibliográficas:
- site: www.atocinematografico.blogspot.com
- site: www.wikipedia.com
- site: www.imdb.com
- site: www.filmenow.com
- site: www.ontemnatv.com.br
- site:
www.osmusicaisdomundo.blogspot.com
- site:
www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com
- site:
www.termometrodooscar.com
- site:
www.papodecinema.com.br
Livros:
- FILHO, Rubens Ewald. O Oscar
e eu. 2003.
- OSBORNE, Robert. 85 anos de
Oscar.
-ALBAGLI, Fernando. Tudo sobre
o Oscar. 2003
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