OSCAR 1962: aos 34 anos
34ª
OSCAR
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A 34ª
cerimônia da Academia de Artes e Ciências cinematográficas aconteceu no dia 9
de abril de 1962 no Santa Monica Auditorium, em Los Angeles, California. Bob
Hope foi o mestre de cerimônias mais uma vez.
Os
filmes mais indicados do ano foram o drama de tribunal ‘Julgamento em
Nuremberg’ e o musical ‘Amor, sublime amor’ com 11 indicações cada um. Em
seguida, indicado em 9 categorias, o drama ‘Desafio à corrupção’ e o drama de
guerra ‘Os canhões de Navarone’. O italiano ‘A doce vida’, de Federico Fellini
obteve 4 lembranças, mas não foi indicado na categoria de melhor filme
estrangeiro. O mesmo aconteceu com o japonês ‘Yojimbo, o guarda-costas’, de
Akira Kurosawa, que foi lembrado em uma categoria. O longa-metragem ‘Infâmia’
foi a polêmica do ano.
A
United Artists entrou na disputa com 7 filmes e 33 indicações; a Warner
Brothers com 8 filmes e 13 indicações; a Paramount com 3 filmes e 10
indicações; a Columbia e a Disney com 8 indicações cada; e a Fox com um só
filme conseguiu 9 nomeações. A Universal conseguiu indicar 3 filmes em 7 categorias,
ficando em sexto lugar entre os grandes estúdios.
Paul
Newman disputava o Oscar pela segunda vez por ‘Desafio à corrupção’, em um
ótimo desempenho. Spencer Tracy, já com 2 estatuetas em casa, disputava novamente
por ‘Julgamento em Nuremberg’, onde ele não era o ator principal. Era sua
oitava indicação. No mesmo filme, disputava com ele Maximillian Schell, ator
alemão em sua primeira incursão no cinema americano e primeira indicação. O
francês Charles Boyer juntamente com Stuart Whitman completavam a categoria por
‘Fanny’ e ‘A marca do cárcere’, respectivamente.
Entre
as atrizes, a favorita era a jovem Natalie Wood por ‘Clamor do sexo’. Contra
ela pendiam o carisma de Audrey Hepburn cantando em ‘Bonequinha de luxo’, a
excelente interpretação de Geraldine Page, a diferente Piper Laurie e a
italiana Sophia Loren por ‘Duas mulheres’, em sua primeira indicação, dirigida
por Vittorio De Sica, que no ano anterior havia atuado com ela na comédia
romântica com Clark Gable ‘Começou em Nápoles’.
Judy
Garland era indicada pela primeira vez como coadjuvante por ‘Julgamento em
Nuremberg’, e muitos diziam que era a favorita. Contra ela somente a
carismática Rita Moreno por ‘Amor sublime amor’ e Fay Bainter por ‘Infâmia’. Por
fora, competiam Una Merkel por ‘O anjo de pedra’ e Lotte Lenya por ‘Em Roma na
primavera’.
Já
entre os homens, a estatueta de coadjuvante pendia entre Montgomery Clift, pela
primeira vez indicado nessa categoria, e George Chakiris, em ‘Amor, sublime
amor’. Mas ainda figuravam Jackie Gleason, George C. Scott e Peter Falk.
George
C. Scott recusou a sua nomeação, mas seu nome permaneceu na cédula para votação.
O ano
de 1961 presenciou alguns fatos importantes. O astronauta russo Iuri Gagarin
foi o primeiro homem a ir ao espaço em abril de 1961. Nesse mesmo mês
iniciou-se a invasão à Baía dos Porcos em Cuba, dando início a uma grave crise
mundial. Cuba e a União Soviética assinaram um acordo de comércio. O presidente
estadunidense John Kennedy aprovou um embargo a Cuba e o ano de 1962 começou
com a excomunhão de Fidel Castro pelo Papa João XXIII. Em agosto de 1961
começou a ser construído o Muro de Berlim. No Brasil, o presidente Jânio
Quadros renunciou à presidência. Em dezembro ocorreu uma grande tragédia em
Niterói, quando um circo pegou fogo matando centenas de pessoas.
A
cerimônia, naquela segunda-feira, 9 de abril, iniciou com uma multidão do lado
de fora do teatro aguardando os astros e estrelas. Quanto mais a televisão
tornava-se presente na cerimônia, mais popular a festa ficava. A soprano Mary
Costa abriu a noite cantando o hino nacional dos EUA. O maestro Johnny Green
conduziu a orquestra da Academia em um medley com as trilhas sonoras dos filmes
indicados. Em seguida o presidente da Academia, Wendell Corey, fez habitual
discurso de abertura e Bob Hope assumiu como mestre de cerimônia.
O
primeiro envelope foi aberto por Carolyn Jones e George Chakiris. As categorias
foram os documentários de longa e curta metragens. Venceu o longa metragem
francês distribuído por Arthur Cohn, sobre uma expedição na Papua Nova Guiné, e
o curta metragem sobre a viagem inaugural de um navio médico.
Dina
Merrill e Eddie Albert apresentaram a categoria de figurinos. Em preto e branco
tínhamos um italiano, um japonês, um francês, um texano e uma californiana.
Venceu Piero Gherardi pelo filme de Federico Fellini ‘A doce vida’, indicado em
4 categorias. O filme é uma obra atualíssima que trata do mito da celebridade,
da vida vazia e sem rumo, da busca pela felicidade, do materialismo e de tudo
mais que, hoje, para o mal ou para o bem, faz parte do dia-a-dia de muita
gente. Retrato do pós-guerra italiano, é o rompimento do cineasta com o
neorrealismo e a introdução de uma nova linguagem para suas obras, algo que
perduraria filme após filme. É no mundo das celebridades que vive Marcello
Rubini (Marcello Mastroianni), nada mais que um alter ego de Fellini em início
de carreira. O jornalista precisa cobrir constantemente as festas da alta
sociedade romana. A superficialidade impera em cada contato, seja com as
pessoas ou com o mundo, tornando-o cada vez mais amargo, fútil e vazio, sem
saber onde buscar uma saída. Aliás, ele assim o quer? É um retrato mais do que
apropriado das mudanças da sociedade daquela época, do contraste entre o dito
"cinema de arte" europeu e as grandes bilheterias da produções
norte-americanas. Norte-americanos, por sinal, que tomam conta ao fazerem os
próprios italianos adotarem seu estilo de vida guiado pelo consumo. Porém, não
é uma crítica tão direta aos Estados Unidos, mas sim aos modos com que o
capitalismo transforma e rebaixa os valores do ser humano, evidenciando não um
problema imperialista, mas sim um agravante geral de como a sociedade se
transforma. Se para pior ou melhor, a questão é deixada para o espectador,
ainda que Fellini imprima um caráter totalmente pessimista sobre o culto às
celebridades. Um contraste evidente na belíssima, e mais do que famosa,
sequência na Fontana di Trevi, na qual Sylvia (Anita Ekberg) toma banho e
mostra toda a sua sensualidade para Marcello e o mundo.
Na
categoria de figurinos em cores venceu Irene Sharaff por ‘Amor, sublime amor’,
também indicada por ‘Flor de lotus’. Concorriam Edith Head por ‘Dama por um
dia’ juntamente com Walter Plunkett, Bill Thomas e Jean Louis, novamente
indicado por ‘Esquina do pecado. Ela não estava presente na cerimônia.
‘Amor
sublime amor’ (West side story) foi adaptado por Ernest Lehman de um
bem-sucedido musical da Broadway, lançado em 1957, com libreto de Arthur
Laurents e encenado por Jerome Robbins, que foi também o autor da ideia. Tanto
o musical teatral quanto o filme, são uma adaptação livre, ambientada na década
de 1950, de Romeu e Julieta do William Shakespeare. À
semelhança do que acontece na peça Romeu e Julieta de William Shakespeare, o
filme apresenta Tony, antigo líder da gangue de brancos anglo-saxônicos
chamados de Jets, apaixonado por María, irmã do líder da gangue rival, os
Sharks, formada por imigrantes porto-riquenhos. O amor do casal protagonista
floresce entre o ódio e a briga das duas gangues e seus códigos de honras, tal
qual a desavença histórica entre os Capuletto e os Montechio mostrada em Romeu
e Julieta. A música espetacular é de Leonard Bernstein e Stephen Sondheim; no
elenco podemos ver Natalie Wood, Richard Beymer, Rita Moreno e George Chakiris.
Foi sucesso de crítica e público. Recebeu 2 Globos de Ouro (direção e ator,
para Beymer) e 2 Grammys.
Shirley
Jones apresentou o Oscar para ator coadjuvante. O favorito era Montgomery Clift
por ‘Julgamento em Nuremberg’. Ele tinha 41 anos, havia sido indicado ao BAFTA
e ao Globo de Ouro. Depois de um acidente de carro quase fatal em 1956, ele
ficou com marcas profundas no rosto e iniciou uma depressão acompanhada de um
alcoolismo, o que precipitou sua vida em 1966, aos 45 anos de idade. George C.
Scott havia recusado a indicação por ‘Desafio à corrupção’, o que lhe deixava
com poucas chances de vencer. Também foi indicado ao Globo de Ouro. Outro
colega de elenco também foi lembrado no Oscar e no Globo de Ouro, Jackie
Gleason. Completavam a categoria Peter Falk por ‘Dama por um dia’ e o vencedor
do Globo de Ouro, o americano George Chakiris (28 anos) por ‘Amor, sublime
amor’, que também venceu o Oscar. O filme teve um remake em 2021, dirigido por
Steven Spielberg e com participação marcante de Rita Moreno.
Glynis
Johns e George Hamilton entregaram a estatueta para os curtas– metragens.
Venceu o curta-documentário sobre a construção naval no Rio Clyde, na Escócia e
o curta-animado ‘Surogat’ da Iugoslávia.
Angie
Dickson e Rod Taylor entregaram o Oscar para melhor montagem para o musical
‘Amor, sublime amor’.
Cyd
Charisse e Tony Martin anunciaram os vencedores nas categorias de trilha
sonora. Pela primeira vez o músico Duke Ellington concorria por ‘Paris vive à
noite’ na categoria de filme musical, mas venceram Saul Chaplin, Johnny Green,
Sid Ramin, Irwin Kostal por ‘Amor sublime amor’. Na categoria de filme
dramático ou comédia venceu Henri Mancini pela já clássica trilha de
‘Bonequinha de luxo’. Era o quarto Oscar de Johnny Green e o terceiro de Saul
Chaplin; e o primeiro do restante.
‘Bonequinha
de luxo’ (Brakfast at Thiffanys), dirigido por Blake Edwards e escrito por
George Axelrod, é vagamente baseado no romance homônimo de 1958 de Truman
Capote. Estrelado por Audrey Hepburn e George Peppard, com Patricia Neal, Buddy
Ebsen, Martin Balsam e Mickey Rooney, o filme foi lançado pela Paramount
Pictures. Narra a história de Holly Golightly, uma acompanhante de
luxo que sonha em casar com um homem rico e tornar-se atriz em Hollywood,
motivo pelo qual se mudou para a cidade de Nova Iorque. Golightly casou aos
quatorze anos e fugiu de casa na tentativa de esquecer seu passado pobre e
miserável. Ao mudar-se para Nova Iorque, Holly passa a ser ajudada
financeiramente por Sally Tomato, um mafioso que está preso em Sing Sing – o
local de encontro dos dois todas as quintas-feiras. Capote, que vendeu os
direitos de sua obra para a Paramount Studios, queria que Marilyn Monroe
interpretasse Holly Golightly. A personagem também foi oferecida a Shirley
MacLaine, mas ela recusou. Durante o filme, Hepburn cantou a canção, "Moon
River", de Henry Mancini e Johnny Mercer. A canção foi adaptada para o
alcance vocal de Hepburn, baseado em canções que ela havia cantando em ‘Funny
Face’ (1957). Hepburn como Holly, com seu cabelo em um coque alto e carregando
uma piteira enorme, é considerada uma das imagens mais emblemáticas do cinema
americano do século XX. Venceu 5 Grammys.
O
Prêmio Honorário foi entregue por Greer Garson a William L. Hendricks por
seu excelente serviço patriótico na concepção, roteiro e produção do filme do
Corpo de Fuzileiros Navais, ‘A force in readiness’, que trouxe honra à Academia
e à indústria cinematográfica.
Anthony
Franciosa e Joanne Woodward apresentaram a categoria de melhor som. Novamente o
Oscar foi para o ótimo som de ‘Amor, sublime amor’. O vencedor Gordon Sayer
também concorria por ‘Infâmia’.
Rock
Hudson anunciou a vitória de Rita Moreno como a melhor coadjuvante por ‘Amor
sublime amor’, batendo o favoritismo de Judy Garland. Moreno também venceu o
Globo de Ouro. Rita é uma das poucas pessoas que ganharam os quatro maiores
prêmios da indústria de entretenimento estadunidense: Emmy, Grammy, Tony e
Oscar (EGOT).
Shelley
Winters e Vincent Edwards apresentaram as categorias de fotografia. Grandes fotógrafos
concorriam. Venceu Eugen Schüfftan por ‘Desafio à corrupção’ em preto e branco,
e Daniel L. Fapp por ‘Amor, sublime amor’, em cores.
No
sítio do Plano Crítico podemos ler a seguinte menção a ‘Desafio à corrupção’: “Paul
Newman ainda bem jovem interpreta o papel principal neste drama de Robert
Rossen (diretor que surpreendeu anos antes com um inesperado Oscar de melhor
filme para seu drama ambientado no cenário da política, A Grande Ilusão – não
confundir com o filme francês de Jean Renoir). Eddie Felson é basicamente um
viciado jogador de sinuca, que para fazer disso também um meio de sobrevivência
costuma aplicar golpes. É assim que começa o filme. Felson entra em um bar com
um parceiro e os dois se fazem passar por colegas de trabalho a caminho de uma
convenção. Felson faz uma tacada de mestre que teima com o parceiro que pode
repetir, apostando com ele. O parceiro recusa, vendo que ele aparentemente está
bêbado e não conseguirá repeti-la jamais. Dentre os espectadores do jogo, o
dono do bar aceita a proposta, apostando alto com ele. A farsa então se desfaz frente ao espectador.
Felson não está bêbado de verdade, apenas fingindo, para assim pegar algum
incauto que se acha mais esperto que ele. Embora
somente Paul Newman tenha oficialmente frequentado o Actor´s Studio, é
indiscutível a influência dessa escola no novo estilo de interpretar de todos
os principais atores do filme, que lançado no início da década de 60, é
radicalmente diferente do que era o padrão na década de 50, e principalmente da
década de 40. George C. Scott, embora um coadjuvante, não tem exatamente uma
composição de personagem, mas principalmente uma presença em cena que dispensa
mesmo até qualquer diálogo. Bert tem como diriam à época do filme “uma cara
preparada”. Piper Laurie tem sem dúvida a melhor performance de todos. Sua
Sarah é complexa, e Laurie demonstra pela voz e pelo olhar suas nuances e
alterações de humor. Newman surpreende pela naturalidade de sua interpretação.
Falando em Actor´s Studio, reza a lenda que o diretor, adepto desta escola, angariou
como coadjuvantes atores não-profissionais e os fez terem aulas de
interpretação moderna na famosa escola. Além da influência do Actor´s Studio na
interpretação do quarteto principal de atores, Desafio à Corrupção não esconde
a sutil influência exercida sobre o diretor e roteiristas pelos ainda recentes
novos ventos vindos da Europa, a Nouvelle Vague e o Neo-Realismo italiano. É nisto que ele parece tão mais moderno que
outros dramas americanos do início da década de 60. Antes mesmo da narrativa começar
somos brindados por uma apresentação de créditos original: cenas rápidas do
próprio filme vão sendo mostradas, que “congelam” à medida que vão surgindo os
nomes dos atores e equipe técnica, embaladas por um delicioso jazz – ao longo
do filme o uso tradicional de trilha sonora será quase nulo, outra
característica inovadora para um drama americano. Fora
isso, é notável a montagem e a continuidade nas cenas de jogo e o uso dramático
do cenário – não há quase cenas externas, o que confere um proposital tom quase
claustrofóbico ao filme, reverberando a prisão psicológica que o jogo impõe ao
personagem principal. Conforme o tom dramático da cena e o que ela representa
na trajetória de Eddie, o vemos transitar pelo claro-escuro de bares mal
frequentados até descer ao porão da casa de Findley (Murray Hamilton). A
fotografia do mestre Eugène Schufftan é clara e com profundidade de campo,
propositalmente evitando os contrastes do filme noir, como que querendo dizer
que todos apostam suas fichas neste jogo e que há luz ou escuridão dentro das
personagens e não na influência do ambiente que os circunda. ‘Desafio à corrupção’
é um clássico de transição do cinema americano, com influência inegável sobre
os novos talentos que viriam a surgir na virada da década de 60 para 70 nos
Estados Unidos: Francis Ford Coppola, Martin Scorsese e mesmo John Cassavetes.
Passados mais de 40 anos, seu impacto dramático e a qualidade da direção,
produção e atuação ainda faz dele uma visão obrigatória. Rossen sem dúvida
soube criar uma parábola eficaz sobre a obsessão norte-americana pelo sucesso e
fama, sobre a aura endeusada que esta sociedade costuma colocar sobre os
vencedores, mas também o alto preço que cobra quando passam a ser também
perdedores.”
Carroll
Baker e Richard Chamberlain apresentaram as categorias de direção de arte.
Venceu ‘Desafio à corrupção’ em preto e branco e ‘Amor, sublime amor’ em cores.
Era o oitavo prêmio do musical.
Jack L.
Warner anunciou o presidente da Academia Eric Johnston, que fez a entrega do
Oscar de melhor filme estrangeiro. Havia concorrentes da Dinamarca, México, Espanha,
Suécia e Japão. Venceu ‘Através do espelho’, de Ingmar Bergman, da Suécia.
Harriet
Andersson recebeu a estatueta em nome do produtor.
No
sítio do Papo de cinema podemos ler a seguinte crítica sobre ‘Através de um
espelho’: “O cinema de Ingmar Bergman se desenvolve, geralmente, em dois ou
mais níveis de interpretação. Numa primeira linha, temos a situação visível, de
superfície, que pode ter uma aparência calma, tranquila, até mesmo feliz. Pois
é assim que começa Através de um Espelho, longa escrito e dirigido pelo diretor
em 1961, época em que já estava consagrado após os lançamentos de clássicos
como O Sétimo Selo (1957), vencedor do Prêmio Especial do Júri no Festival de
Cannes, e Morangos Silvestres (1957), premiado com o Urso de Ouro de Melhor
Filme no Festival de Berlim. Porém, assim que a trama começa a se desenvolver,
vamos percebendo aos poucos os dramas e dilemas de cada personagem, revelando
outras camadas de leitura tão densas e complexas que se tornam muito mais
relevantes do que aquilo possível de perceber num primeiro olhar. (...) Após
ganhar seu primeiro Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1961 por A Fonte da
Donzela (1960), Ingmar Bergman bisou a vitória no ano seguinte com Através de
um Espelho, derrotando concorrentes da Dinamarca, Espanha, México e Japão. Com
meros e enxutos 90 minutos de duração, este impressionante estudo sobre a
demência, as relações familiares e o ímpeto artístico como fuga da realidade é
importante dentro da obra do cineasta também por ser o primeiro capítulo
daquela que ficou conhecida como "Trilogia do Silêncio", composta
ainda pelos extraordinários Luz de Inverno (1963) e O Silêncio (1963), filmes
que ficaram marcados pelo intenso olhar proporcionado sobre a crise de fé do
homem moderno. Um capítulo arrebatador não apenas da cinematografia sueca, mas
também na própria história cultural da humanidade.”
O
produtor Arthur Freed apresentou o Prêmio Irving Thalberg para o diretor e
produtor Stanley Kramer (49 anos), que estava indicado a melhor direção e filme
por ‘Julgamento em Nuremberg’. Era sua sexta indicação. Ainda receberia mais 3
nomeações, mas nunca venceria um Oscar competitivo. Ele criou algumas das obras
mais respeitadas e bem-sucedidas nos anais do cinema americano. O mestre por
trás de clássicos como "OS canhões de Navarone", "Matar ou
morrer" e "Acorrentados", Stanley Kramer morreu em 19 de
fevereiro de 2001 em Woodland Hills, Califórnia, aos 87 anos de idade.
Debbie
Reynolds apresentou a melhor canção. A vencedora foi ‘Moon river’, de Henri
Mancini, que estava indicado também pela canção de ‘Solteiro no paraíso’. A
canção virou um clássico instantâneo sendo gravada por Frank Sinatra, Tony
Bennet, Rod Stewart e tantos outros. Era o terceiro Oscar de Johnny Mercer,
coautor da obra. E o segundo do filme.
Na
categoria de roteiro, Lee Remick e Jack Lemmon, o casal de ‘Vício maldito’,
anunciou a vitória de ‘Julgamento em Nuremberg’ na categoria de roteiro
adaptado e ‘Clamor do sexo’ em roteiro original. Foi a única categoria em que ‘Amor
sublime amor’ não venceu.
‘Julgamento
em Nuremberg’ é um drama de guerra e ficção histórica, dirigido por Stanley
Kramer, com roteiro de Abby Mann baseado no episódio homônimo da telessérie Playhouse
90, por sua vez inspirado em histórias reais, principalmente no caso
Katzenberger — o último julgamento dos processos de guerra ocorridos após a
Segunda Guerra Mundial. Em 1948, os processos de "crime de guerra"
contra autoridades nazistas continuavam a se desenrolar em Nuremberg. O juiz
aposentado Dan Haywood, morador do pequeno estado do Maine, EUA, é designado
para a árdua tarefa de presidir o julgamento de quatro juízes alemães, acusados
de terem usado seus altos cargos para permitirem e legalizarem as atrocidades
cometidas pelos nazistas contra o povo judeu, durante a 2ª Guerra Mundial. NO elenco d epeso, vemos Spencer Tracy, Burt Lancaster,
Richard Widmark, Marlene Dietrich, Judy Garland, Montgomery Clift e William
Shatner. Venceu 2 Globos de Ouro (ator e direção).
Dirigido
pelo cineasta greco-estadunidense Elia Kazan, “Clamor do Sexo” (Splendor in the
Grass, no original) é um filme bastante provocador para a sua época. O drama
aborda uma temática que não era tão comum na sociedade norte-americana da
década: o desejo sexual. Como o próprio título do filme sugere, “Clamor do
Sexo” ilustra o amor na adolescência e as implicações que a vontade sexual
reprimida (principalmente a feminina), podem trazer na vida de jovens cercados
por ideais conservadores.
A
categoria de direção foi apresentada por Rosalind Russell. Os 5 indicados eram
a expressão do que havia de melhor naquela temporada. Somente o filme de Fellini
não foi indicado na categoria principal. Em seu lugar preferiram colocar o insosso
‘Fanny’ de Joshua Logan, que foi preterida na categoria de direção. Venceram os
dois diretores de ‘Amor sublime amo’, Robert Wise e Jerome Robbins. Pela
primeira vez o Oscar era dividido por dois diretores. Isso viria a se repetir
em 2008 quando os irmãos Coen venceram por ‘Onde os fracos não têm vez’ e em 2023
quando Daniel Kwan e Daniel Scheinert levaram a estatueta por ‘Em todo lugar ao
mesmo tempo’.
A
estrela Joan Crawford anunciou o melhor ator. Entre os indicados estava Paul Newman
em sua segunda indicação; Charles Boyer em sua quarta e última indicação, aos
62 anos; o veterano Spencer Tracy que já possuía 2 prêmios, e recebia sua
oitava indicação aos 62 anos; o novato Stuart Whitman; e o vencedor, o alemão Maximilian
Schell, aos 32 anos, por ‘Julgamento em Nuremberg’. Ele foi indicado ao BAFTA e
venceu o Globo de Ouro.
A
categoria de melhor atriz foi apresentada por Burt Lancaster. Entre as
indicadas, estavam Natalie Wood em sua segunda indicação aos 24 anos; Audrey
Hepburn, que já havia vencido 8 anos antes; Geraldine Page, aos 38 anos em sua
segunda indicação; Piper Laurie em sua primeira indicação; e a vencedora, a
italiana Sophia Loren, (28 anos) por ‘Duas mulheres’, atuando em italiano. Era
a primeira vez que o Oscar premiava uma atuação em outra língua que não o
inglês. Loren venceu o Bafta. Sophia não estava presente porque não acreditava
que venceria. Greer Garson recebeu o Oscar.
A
última categoria da noite foi anunciada por Fred Astaire. Entre os indicados a
melhor filme estavam ‘Fanny’, romance musicado; ‘Os canhões de Navarone’, um
drama de guerra’; ‘Julgamento em Nuremberg’, um drama de tribunal baseado em
fatos; ‘Desafio à corrupção’, um drama e ‘Amor, sublime amor’, um musical
inovador. O musical venceu e Robert Wise recebeu seu segundo Oscar e a produção
recebeu um total de 10 prêmios, tornando-se o segundo filme mais premiado,
somente atrás de ‘Ben-Hur’, com 11 estatuetas. Hoje, ‘Amor sublime amor’ figura
em quarto lugar, atrás de ‘O senhor dos anéis, o retorno do rei’. ‘Titanic’ e ‘Ben-Hur’,
todos com 11 prêmios.
Algumas
curiosidades:
A
eleição de Sophia Loren e Maximillian Schell como melhores atores do ano,
surpreendeu muitos pela ‘audácia’ dos acadêmicos em premiar atores
estrangeiros. Schell é austríaco, trabalhou na Alemanha em um filme
estadunidense, falando inglês. Loren é italiana e fez o filme na Itália falando
italiano. Mais surpreendente ainda. Isso só voltaria a acontecer muitas décadas
depois. Foi a primeira vez que uma atriz estrangeira e falando outro idioma que
não o inglês foi indicada e venceu. E Maximilian Schell se tornou o
primeiro artista a ganhar um Oscar ao recriar na tela um papel que ele havia
feito originalmente para a televisão.
Três
dos quatro artistas que ganharam Oscar de atuação eram praticamente
desconhecidos - Maximilian Schell, George Chakiris e Rita Moreno, e a quarta,
Sophia Loren, era conhecida como uma sex symbol italiana. O grupo vencedor,
basicamente, tirou os veteranos de Hollywood do páreo.
"Amor,
Sublime Amor" quase conseguiu igualar o recorde de vitórias com
"Ben-Hur", mas ganhou 10 - perdendo a 11° estatueta na categoria de melhor
roteiro. ‘West Side Story’, adaptação cinematográfica do grande sucesso da
Broadway de Leonard Bernstein e Stephen Sondheim que conquistou dez estatuetas
do Oscar de 1962, foi uma versão atualizada da imortal peça de William
Shakespeare, Romeu e Julieta, só que localizada nas ruas de Nova York
frequentadas por gangues rivais. O filme
apresenta Tony, antigo líder da gangue de brancos anglo-saxônicos chamados de
Jets, apaixonado por María, irmã do líder da gangue rival, os Sharks, formada
por imigrantes porto-riquenhos. O amor do casal protagonista floresce entre o
ódio e a briga das duas gangues e seus códigos de honras, tal qual a desavença
entre os Capuletto e os Montecchio na obra de Shakespeare. A película
conquistou o Oscar de Melhor Filme, o de Melhor Diretor (Jerome Robbins e
Robert Wise), Melhor Atriz Coadjuvante (Rita Moreno) e Melhor Ator Coadjuvante
(George Chakiris), Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, Melhor Trilha
Sonora, Melhor Música, Melhor Edição e Melhor Figurino. A estrela do filme, a consagrada Natalie Wood,
foi indicada para a categoria de Melhor Atriz por outro filme, Clamor do sexo,
e viu a estatueta ir parar nas mãos da italiana Sophia Loren.
Pela
primeira vez, dois diretores dividiram o prêmio na categoria de direção (Robert
Wise e Jerome Robbins).
Alguns
dos esnobados do ano foram ‘Bonequinha de luxo’ em várias categorias, o ator
Marcello Mastroianni em ‘A doce vida’; a atriz Natalie Wood por ‘Amor, sublime
amor’, e o filme ‘O sol tornará a brilhar’ em qualquer categoria.
‘Sophia Loren foi a primeira
artista a ganhar a estatueta por um filme rodado em outro idioma que não o
inglês. O feito seria repetido por seu compatriota Roberto Benigni, considerado
o melhor ator pelo Oscar por sua interpretação no filme ‘A Vida é bela’, de
1998. Por sua atuação em ‘Duas Mulheres’, Sophia Loren conquistou prêmios de
melhor atriz também nos festivais de cinema em Cannes, Berlim e Veneza. Nascida
em 20 de setembro de 1934, em Roma, Sofia Scicolone, a estrela ganhou seu
primeiro papel como figurante, interpretando uma escrava no filme ‘Quo Vadis’
de 1951, dirigido por Mervyn LeRoy. Aos 15 anos, Sofia conheceu o produtor
cinematográfico Carlo Ponti. Ela disputava o concurso de beleza Miss Roma, e
Ponti decidiu orientar sua carreira. A atriz, após assumir o nome artístico de
Sophia Loren, fez diversas pequenas participações em filmes de baixo orçamento
até estourar em películas como ‘Ainda’ (1953) e ‘O Ouro de Nápoles’ (1954),
também dirigidos por Vittorio De Sica. Ponti ajudou Sophia Loren a ganhar
grande exposição para além da indústria do cinema italiano. Ela contracenaria
com grandes intérpretes masculinos da época, como Cary Grant, em ‘Orgulho e
paixão’. No mesmo filme, de 1957, atuou também o cantor Frank Sinatra. Em seguida, Sophia Loren assinou um contrato
com a Paramount Pictures para vários filmes. Em 1957, casou-se por procuração
com Ponti, causando grande repercussão pelo fato de o casamento ter sido
realizado pelos advogados do casal no México. Ponti, na Itália católica, não conseguiu obter
o divórcio de seu primeiro casamento. A saída jurídica levou o produtor a ser
acusado de bigamia e a Sophia Loren ser tratada como concubina. O divórcio foi
finalmente concretizado, e Loren e Ponti puderam se casar numa cerimônia civil
realizada em Paris em 1966. O casal viveu junto até a morte de Ponti em 2007. O
filme conta a história de Cesira, viúva dona de uma loja em Roma, e Rosseta, a
filha adolescente, devota católica. A história se passa durante a Segunda
Guerra Mundial, quando a capital italiana estava sendo intensamente bombardeada
pelos Aliados, razão pela qual Cesira decide abandonar a cidade e levar sua
filha para Ciociara, sua montanhosa região de origem. Cesira chama a atenção de
um jovem intelectual, Michele, com quem compartilha a simpatia pelos ideais
comunistas. Entretanto, Michele é levado prisioneiro por soldados alemães, que
esperam usá-lo como guia para as regiões montanhosas. Tempos depois, Cesira
descobre que Michele foi assassinado. Durante
meses, mãe e filha esperam pela chegada das tropas aliadas. Mas a libertação
traz uma tragédia não esperada. No caminho de volta para Roma, as duas são
estupradas por Goumiers (soldados aliados marroquinos) do exército francês, e a
filha acaba sofrendo um colapso mental.
Indicados
e vencedores
Melhor filme
‘Amor, sublime amor’ - Robert Wise (ver na
categoria abaixo)
‘Fanny’ - Joshua Logan (indicado
3 vezes, por ‘Férias de amor’ em 1956; ‘Sayonara’ em 1958 e ‘Fanny’ em 1962 – faleceu
em 1988 aos 79 anos)
‘Os canhões de Navarone’ - Carl
Foreman (ver
na categoria de melhor roteiro)
‘Desafio à corrupção’ - Robert
Rossen (ver
na categoria abaixo)
‘Julgamento em Nuremberg’ - Stanley
Kramer (ver
na categoria abaixo)
Melhor direção
Robert Wise (venceu 4 prêmios, pela direção e
produção de ‘Amor, sublime amor’ em 1962; e pela direção e produção de ‘A
noviça rebelde’ em 1966; ganhou o Prêmio Irving G. Thalberg em 1967; foi
indicado pela montagem de ‘Cidadão Kane’ em 1942; pela direção de ‘Quero
Viver!’ em 1959; e pela produção de ‘Os canhoneiros de Yang-Tsé’ em 1967 –
faleceu em 2005 aos 91 anos) e
Jerome Robbins (única
indicação e vitória; ganhou Oscar Honorário pela coreografia realizada em ‘Amor
sublime amor’ em 1962 – faleceu em 1998 aos 79 anos) por ‘Amor, sublime amor’
Stanley Kramer – ‘Julgamento em
Nuremberg’ (ganhou Prêmio Irving Thalberg em 1962; indicado outras 8
vezes, pela produção de ‘A nave da revolta’ em 1955; pela direção e produção de
‘Acorrentados’ em 1959; pela direção e produção de ‘Julgamento de Nuremberg’ em
1962; pela produção de ‘A nau dos insensatos’ em 1966; pela direção e produção
de ‘Adivinhe quem vem para jantar?’ em 1968 – faleceu em 2001 aos 87 anos)
Federico Fellini – ‘A doce vida’
(ganhou
um Prêmio Honorário em 1993; indicado 12 vezes, pelo roteiro de ‘Roma, cidade
aberta’ em 1947; ‘Paisá’ em 1950; ‘A estrada’ em 1957; ‘Os boas vidas’ em 1958;
pelo roteiro e direção de ‘A doce vida’ em 1962; pela direção e roteiro de
‘Oito e meio’ neste mesmo ano; como diretor por ‘Satyricon de Fellini’ em 1971;
pelo roteiro e direção de ‘Amarcord’ em 1976; pelo roteiro de ‘Casanova de
Fellini’ em 1977 – faleceu em 1993 aos 73 anos)
J. Lee Thompson – ‘Os canhões
de Navarone’ (única indicação – faleceu em 2002 aos 88 anos)
Robert Rossen – ‘Desafio à
corrupção’ (recebeu 5 indicações, duas por ‘A grande ilusão’ em 1950,
pela direção e roteiro; e 3 por ‘Desafio à corrupção’ em 1962, pela direção,
produção e roteiro adaptado – faleceu em 1966 aos 57 anos)
Melhor ator
Maximilian Schell – ‘Julgamento em Nuremberg’ (venceu por ‘Julgamento em Nuremberg’ em 19626; foi indicado por ‘O
homem na bolha de vidro’ em 1976; e como coadjuvante por ‘Júlia’ em 1978 –
faleceu em 2014 aos 83 anos)
Charles Boyer – ‘Fanny’ (ganhou
um Prêmio Honorário em 1943; foi indicado 4 vezes, por ‘O romance de Madame
Waleska’ em 1938; ‘Argélia’ em 1939; ‘À meia luz’ em 1944; e ‘Fanny’ em 1962 –
faleceu em 1978 aos 78 anos)
Paul Newman – ‘Desafio à
corrupção’ (ganhou um Prêmio Honorário em 1986; venceu 1 Oscar em 1987
por ‘A cor do dinheiro’; e foi indicado 8 vezes, por ‘Gata em teto de zinco
quente’, em 1959; ‘Desafio o à corrupção’, em 1962; ‘O Indomado’, em 1964;
‘Rebeldia Indomável’, em 1968; ‘Raquel, Raquel’, em 1969; ‘Ausência de malícia’
em 1982; ‘O veredito’, em 1983; e como coadjuvante por ‘Estrada para perdição’
em 2003 – faleceu em 2008 aos 83 anos)
Spencer Tracy – ‘Julgamento em
Nuremberg’ (venceu 2 prêmios seguidos como melhor ator, por ‘Marujo
intrépido’, em 1938; e por ‘Com os braços abertos’, em 1939; e foi indicado por
‘São Francisco’, em 1937; ‘O pai da noiva’, em 1951; ‘Conspiração do silêncio’,
em 1956; ‘O velho e o mar’, em 1959; ‘O vento será tua herança’, em 1961; por
‘Julgamento em Nuremberg’, em 1962; e ‘Adivinhe quem vem para jantar’ em 1968 –
faleceu em 1967 aos 67 anos)
Stuart Whitman – ‘A marca do
cárcere’ (única indicação – faleceu em 2020 aos 92 anos)
Melhor atriz
Sophia Loren – ‘Duas mulheres’ (venceu por ‘Duas
mulheres’ em 192; ganhou um Oscar Honorário em 1991; foi indicada por
‘Matrimônio à italiana’ em 1965 – nasceu em 1934)
Audrey Hepburn – ‘Bonequinha
de luxo’ (venceu por ‘A princesa e o plebeu’ em 1954; ganhou um
Prêmio Jean Hersholt em 1993; foi indicada por ‘’Sabrina’ em 1955; ‘Uma cruz à
beira do abismo’ em 1960; ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; ‘Um clarão nas trevas’
em 1968 – faleceu em 1993 aos 63 anos)
Piper Laurie – ‘Desafio à
corrupção’ (indicada 3 vezes, por ‘Desafio à corrupção’ em 1962;
‘Carrie, a estranha’ em 1977; e ‘Filhos do silêncio’ em 1987 – faleceu em 2023
aos 91 anos)
Geraldine Page – ‘O anjo de
pedra’ (venceu
por ‘O regresso para Bountiful’ em 1986; foi indicada 7 vezes, 4 como
coadjuvante, por ‘Caminhos ásperos’, em 1954; ‘Agora você é um homem’, em 1967;
‘Reencontro do amo’, em 1973; e ‘Nos calcanhares da máfia’, em 1985; e 3 vezes
como melhor atriz, por ‘O anjo de pedra’, em 1962; ‘O doce pássaro da
juventude’, em1963; e ‘Interiores’, em 1979- faleceu em 1987 aos 62 anos)
Natalie Wood – ‘Clamor do
sexo’ (recebeu
3 indicações, por ‘Juventude transviada’ em 1956; melhor atriz por ‘Clamor do
sexo’ em 1962 e ‘O preço de um prazer’ em 1964 – faleceu em 1981 aos 43 anos)
Melhor ator coadjuvante
George Chakiris – ‘Amor, sublime amor’ (única indicação e vitória – nasceu em 1932)
Montgomery Clift – ‘Julgamento
em Nuremberg’ (indicado 4 vezes, por ‘Perdidos na tormenta’ em 1949; ‘Um
lugar ao sol’ em 1952; ‘A um passo da eternidade’ em 1954 e como coadjuvante
por ‘Julgamento em Nuremberg’ em 1962 – faleceu em 1966 aos 45 anos)
Peter Falk – ‘Dama por um dia’
(indicado
por ‘Assassinato S.A.’ em 1961 e ‘Dama por um dia’ em 1962 – faleceu em 2011
aos 83 anos)
Jackie Gleason – ‘Desafio à
corrupção’ (única indicação – faleceu em 1987 aos 71 anos)
George C. Scott – ‘Desafio à
corrupção’ (recusou a indicação – Venceu por ‘Patton, rebelde
ou herói’ em 1971, mas recusou a indicação e o prêmio. Na cerimônia, o produtor
do filme, Frank McCarthy aceitou o prêmio em nome dele, mas no dia seguinte o
devolveu à Academia a pedido do ator. George recebeu mais 3 indicações, sendo 2
como coadjuvante, por ‘Anatomia de um crime’, em 1960, e ‘Desafio à corrupção’
em 1962; além de uma para melhor ator por ‘O Hospital’, em 1972. Faleceu em
1999 aos 71 anos)
Melhor atriz coadjuvante
Rita Moreno – ‘Amor, sublime amor’ (única
indicação e vitória – nasceu em 1931)
Fay Bainter – ‘Infâmia’ (foi
indicada duplamente em 1939, como melhor atriz por ‘Novos horizontes’ e
coadjuvante por ‘Jezebel’, vencendo por este último; e foi indicada por
‘Infâmia’ em 1962 – faleceu em 1968 aos 74 anos)
Judy Garland – ‘Julgamento em
Nuremberg’ (recebeu o Prêmio Juvenil em 1940; foi indicada 2 vezes,
por ‘Nasce uma estrela’ em 1955; e como coadjuvante por ‘Julgamento em
Nuremberg’ em 1962 – faleceu em 1969 aos 47 anos)
Lotte Lenya – ‘Em Roma na
primavera’ (única indicação – faleceu em 1981 aos 83 anos)
Una Merkel – ‘O anjo de pedra’
(única
indicação – faleceu em 1986 aos 82 anos)
Melhor roteiro original
‘Clamor de sexo’ - William Inge (única indicação e
vitória – faleceu em 1973 aos 60 anos)
‘A doce vida’ - Federico
Fellini (ganhou
um Prêmio Honorário em 1993; indicado 12 vezes, pelo roteiro de ‘Roma, cidade
aberta’ em 1947; ‘Paisá’ em 1950; ‘A estrada’ em 1957; ‘Os boas vidas’ em 1958;
pelo roteiro e direção de ‘A doce vida’ em 1962; pela direção e roteiro de
‘Oito e meio’ neste mesmo ano; como diretor por ‘Satyricon de Fellini’ em 1971;
pelo roteiro e direção de ‘Amarcord’ em 1976; pelo roteiro de ‘Casanova de
Fellini’ em 1977 – faleceu em 1993 aos 73 anos), Ennio Flaiano (indicado
3 vezes, por ‘Os boas vidas’ em 1958; ‘Oito e meio’ em 1964; e ‘A doce vida’ em
1962 – faleceu em 1972 aos 62 anos) e Tullio Pinelli (indicado
4 vezes, por ‘A estrada’ em 1957; ‘Os boas vidas’ em 1958; ‘Oito e meio’ em
1964; e ‘A doce vida’ em 1962 – faleceu em 2009 aos 100 anos) e Brunello
Rondi (indicado
por ‘A doce vida’ em 1962 e ‘Oito e meio’ em 1964 – faleceu em 1989 aos 64
anos)
‘A balada do soldado’ - Valentin
Ezhov (única
indicação – faleceu em 2004 aos 83 anos) e Grigoriy Chukhray (única
indicação – faleceu em 2001 aos 80 anos)
‘De crápula a herói’ - Sergio
Amidei (indicado
4 vezes, por ‘Roma, cidade aberta’ em 1947; ‘Vítimas da tormenta’ em 1948;
‘Paisá’ em 1950; e ‘De crápula a herói’ em 1962 – faleceu em 1981 aos 76 anos),
Diego Fabbri (única indicação – faleceu em 1980 aos 69 anos) e
Indro Montanelli (única indicação – faleceu em 2001 aos 92 anos)
‘Volta, meu amor’ - Stanley
Shapiro (venceu
por ‘Confidências à meia-noite’ em 1959; no mesmo ano foi indicado por ‘Anáguas
a bordo’ na mesma categoria; ainda foi indicado em 1962 por ‘Volta, meu amor’ e
em 1963 por ‘Carícias de luxo’ – faleceu em 1990 aos 65 anos) e Paul
Henning (única
indicação – faleceu em 2005 aos 93 anos)
Melhor roteiro adaptado
‘Julgamento em Nuremberg’ - Abby Mann (venceu
por ‘Julgamento em Nuremberg’ em 1962 e foi indicado por ‘A nau dos insensatos’
em 1966 – faleceu em 2008 aos 80 anos)
‘Bonequinha de luxo’ - George
Axelrod (única
indicação – faleceu em 2003 aos 81 anos)
‘Os canhões de Navarone’ - Carl
Foreman (venceu
1 Oscar por ‘A ponte do Rio Kwai’ em 1958; indicado por ‘O invencível’ em 1950;
‘Espíritos Indômitos’ em 1951; ‘Matar ou morrer’ em 1953; pela produção e
roteiro de ‘Os canhões de Navarone’ em 1962; pelo roteiro adaptado de ‘As
garras do leão’ em 1973 – faleceu em 1984 aos 69 anos)
‘Desafio à corrupção’ - Sidney
Carroll (única
indicação – faleceu em 1988 aos 75 anos) e Robert Rossen (recebeu
5 indicações, duas por ‘A grande ilusão’ em 1950, pela direção e roteiro; e 3
por ‘Desafio à corrupção’ em 1962, pela direção, produção e roteiro adaptado –
faleceu em 1966 aos 57 anos)
‘Amor, sublime amor’ - Ernest
Lehman (ganhou
um Prêmio Honorário em 2001; foi indicado por melhor roteiro em 1955 por
‘Sabrina’; em 1960 por ‘Intriga internacional’; ‘Amor sublime amor’ em 1962;
pelo roteiro e produção de ‘Quem tem medo de Virginia Woolf’ em 1967 e pela
produção de ‘Hello, Dolly” em 1970 – faleceu em 2005 aos 89 anos)
Melhor montagem
‘Amor, sublime amor’ - Thomas Stanford (única indicação e vitória – faleceu em 2017 aos 92 anos)
‘O grande amor de nossas
vidas’ - Philip W. Anderson (indicado 3 vezes, por ‘Assim caminha a
humanidade’ em 1957; ‘Sayonara’ em 1958; e ‘O grande amor de nossas vidas’ em
1962 – faleceu em 1980 aos 64 anos)
‘Fanny’ - William Reynolds (venceu
2 prêmios, por ‘A noviça rebelde’ em 1966 e ‘Golpe de mestre’ em 1974; e foi
indicado outras 3 vezes, por ‘Fanny’ em 1962; ‘O canhoneiro de Yang-Tsé’ em
1967; ‘Hello, Dolly’ em 1970; ‘O poderoso chefão’ em 1973; ‘Momento de decisão’
em 1978– faleceu em 1997 aos 87 anos)
‘Julgamento em Nuremberg’ - Frederic
Knudtson (recebeu 6 indicações, por ‘Ninguém crê em mim’ em 1950;
‘Acorrentados’ em 1959; ‘A hora final’ em 1960; ‘O vento será tua herança’ em
1961; ‘Julgamento em Nuremberg’ em 1962; e ‘Deu a louca no mundo’ em 1964 –
faleceu em 1964 aos 57 anos)
‘Os canhões de Navarone’ - Alan
Osbiston (única indicação – faleceu em 1971 aos 56 anos)
Melhor filme estrangeiro
‘Através de um espelho’ – direção: Ingmar Bergman – Suécia (o país venceu em 1961 por ‘A fonte da donzela; ‘Fanny e Alexander’ em
1984; e foi indicado por ‘Através do espelho’ em 1962; ‘Kvarteret Korpen’ em
1965; ‘Käre John’ em 1966; ‘Adalen 31’ em 1970; ‘Os emigrantes’ em 1972;
‘Nybyggarna’ em 1973; ‘Ingenjör Andrées luftfärd’ em 1983; ‘O boi’ em 1992;
‘Lust och fägring stor’ em 1996; ‘Under solen’ em 2000; ‘Raízes do mal’ em
2004; ‘A vida no paraíso’ em 2005; ‘Um homem chamado Ove’ em 2017; ‘a arte da discórdia’
em 2018)
‘Harry og Kammertjeneren’ –
direção: Bent Christensen - Dinamarca (venceu em 1988 por ‘A
Festa de Babette’; por ‘Pelle, o conquistador’ em 1989; em 2011 por ‘Num mundo melhor’; e por ‘Druk,
uma nova rodada’, em 2021; foi indicado em 1957 com ‘Qivitoq’; ‘Paw’ em 1960;
‘Harry og kammertjeneren’ em 1962; em 1990 ‘Dançando no escuro’; ‘Depois do
casamento’, em 2007; ‘O amante da rainha’, em 2013; ‘A caça’ em 2014; em 2016
por ‘Krigen’; em 2017 por ‘Terra de Minas’; ‘Flee’ em 2022)
‘O inesquecível’ - direção:
Keisuke
Kinoshita – Japão (ganhou 3 Prêmios Especiais antes de implantada
a categoria, por ‘Rashmon’, em 1952; Jigokumun’ em 1955; e ‘Miyamoto Musashi’
de 1956; venceu 2 Oscar por ‘A partida’, em 2009 e ‘Drive my car’ em 2021; e
foi indicado por ‘A harpa da Birmânia’, em 1957; ‘Eien no hito’ em 1962;
‘Koto’, em 1964; ‘A mulher da areia’, em 1965; ‘As 4 Faces do Medo’ em 1966;
‘Chieko-sho’ em 1968; ‘Dodeskaden’ em 1972; ‘Vontade de viver’, em 1976;
‘Kagemusha’, em 1981; ‘Doro no kawa’ em 1982; ‘Tasogare Seibei’ em 2004;
‘Assunto de família’ em 2019)
‘O homem importante’ –
direção: Ismael Rodríguez – México (venceu por ‘Roma’ em 2019; e
foi indicado por ‘Macario’ em 1961; ‘Animas Trujano’ em 1962; ‘Tlayucan’ em
1963; ‘Acontecimentos de Marusia’ em 1976; ‘Amores brutos’ em 2001; ‘O crime do
Padre Amaro’ em 2003; ‘O labirinto do Fauno’ em 2007; ‘Beautiful’ em 2011)
‘Plácido’ – direção: Luis
García Berlanga – Espanha (o país venceu 4 vezes, por ‘Volver a
empezar’, em 1983; por ‘Belle Époque’, em 1994; por ‘Tudo sobre minha mãe’, em
2000 e ‘Mar adentro’, em 2005; e indicada por ‘A vingança’, em 1959; ‘Plácido’
em 1962; ‘Los Tarantos’, em 1964; ‘Amor Bruto’, em 1968; ‘Tristana’, em 1971;
‘Minha querida senhorita’, em 1973; ‘Esse obscuro objeto do desejo’, em 1978;
‘Mamãe faz cem anos’, em 1980; ‘El nido’, em 1981; ‘Carmem’, em 1984; ‘Sesión
Continua' em 1985; ‘Assinatura
aprovada’, em 1988; ‘Mulheres à beira de um ataque de nervos’, em 1989;
‘Segredos do coração’, em 1998; ‘El abuelo’, em 1999; e ‘Dor e glória’, em
2020)
Melhor documentário em longa-metragem
‘Sky above and mud beneath’ - Arthur Cohn (venceu 3 prêmios, por ‘Le ciel et la boue’ em 1962;’American dream’ em
1991; e ‘One Day in September’ em 2000; e foi indicado por ‘Der gelbe Stern -
Ein Film über die Judenverfolgung 1933-1945’ em 1981) e René Lafuite (única indicação e vitória)
‘The grand olympics’ (Itália)
Melhor documentário em curta-metragem
‘Project hope’ - Frank P. Bibas (única
indicação e vitória – faleceu em 1997 aos 80 anos)
‘Breaking the language barrier’
‘Cradle of genius’ - Jim
O'Connor (única indicação) e Tom Hayes (única
indicação – faleceu em 2008)
‘Kahl’ - Haro senft (Alemanha
Ocidental)
‘The man in gray’ - Benedetto Benedetti (única indicação – Itália)
Melhor curta-metragem
‘Seawards the great
ships’ - Hilary Harris (não creditado)
‘Play ball!’ - Jean Dasque (não
creditado)
‘The face of Jesus’ - John D.
Jennings (única indicação – faleceu em 1992 aos 71 anos)
‘Rooftops of New York’ - Robert McCarty (não creditado)
‘Very nice, very nice’ - Arthur Lipsett (não creditado)
Melhor animação em curta-metragem
‘Surogat’ - Dusan Vukotic – não creditado (Iugoslávia)
‘Aquamania’ – Walt Disney (ganhou
um Prêmio Honorário pela criação do Mickey Mouse em 1932; outro Prêmio
Honorário pela criação do desenho animado em longa-metragem ‘Branca de neve e
os sete anões’ em 1939; Prêmio Honorário pela realização do filme ‘Fantasia’ em
1942; Prêmio Irving G. Thalberg em 1942; venceu outros 21 prêmios, por ‘Flores
e árvores’ em 1932; ‘Os três porquinhos’ em 1934; ‘A tartaruga e a lebre’ em
1935; ‘Três gatinhos órfãos’ em 1936; ‘Primo da roça’ em 1937; ‘O velho moinho’
em 1938; ‘Ferdinando o Touro’ em 1939; ‘O patinho feito’ em 1940; ‘Me dê uma
pata’ em 1942; ‘A face do Fuher’ em 1943; ‘Seal Island’ em 1949; ‘O vale do
castor’ em 1951; ‘Nature's Half Acre’ em 1952; ‘O deserto vivo’, ‘O esquimó do
Alaska’, ‘Bear country’ e ‘Toot Whistle Plunk and Boom’, todos em 1954; ‘A
planície imensa’ em 1955; ‘Men Against the Arctic’ em 1956; ‘Grand Canyon’ em
1959; ‘Ursinho Puff e o dia chuvoso’ em 1969; foi indicado por ‘Pai de órfãos’
em 1932; ‘Arranhando o céu’ em 1934; ‘A flecha do amor’ em 1936; ‘Bons
escoteiros’, ‘Mamãe Ganso’ e ‘O alfaiatezinho valente’ em 1939; ‘Como treinar
um pointer’ em 1940; ‘Truant Officer Donald’ em 1942; ‘The New Spirit’ e ‘The
Grain That Built a Hemisphere’ em 1943; ‘Reason and Emotion’ em 1944; ‘Como
jogar futebol’ em 1945; ‘O crime de Donald ‘me 1946; ‘Squatter's Rights’ em
1947; ‘Pluto's Blue Note’ em 1948; ‘Chip an' Dale’ em 1948; ‘Tea for Two
Hundred’ em 1949; ‘Mickey e a foca’ em 1949; ‘Guerra de brinquedos’ em 1950;
‘Cordeiro, o Leão Medroso’ em 1952; ‘Ben e eu’ em 1954; ‘Rugged Bear’ em 1954;
‘Siam’ em 1955; ‘Pigs is pigs’ em 1955; ‘Suíça’ em 1956; ‘No hunting’ em 1956;
‘Samoa’ em 1957; ‘A verdade sobre mamãe Ganso’ em 1958; ‘Paul Gunyan’ em 1959;
‘Donald no país da matemática’ em 1960; ‘Mistérios nas profundezas’ em 1960; ‘A
arca de Noé’ em 1960; ‘Islands of the Sea’ e ‘Golias II’ em 1961; ‘Aquamania’
em1962; ‘A Symposium on Popular Songs’ em 1963; ‘produtor de ‘Mary Poppins’ em
1965 – faleceu em 1966 aos 65 anos)
‘Beep prepared’ – Chuck Jones (indicado
duplamente em 1962, por melhor curta de animação: ‘Beep prepared’ e ‘Nellys
Folly’; e em 1966 por ‘The Dot and the Line: A Romance in Lower Mathematics’;
ganhou Oscar Honorário em 1996 – faleceu em 2002 aos 89 anos)
‘Nelly's folly’ – Chuck Jones (ver
acima)
‘Pied piper of Guadalupe’ –
Friz Freleng (venceu por ‘The pink phink’ em 1965; foi indicado por
‘Pied pied of Guadalupe’ em 1962 e ‘The pink blueprint’ em 1967 – faleceu em
1995 aos 90 anos)
Melhor trilha sonora de comédia
ou drama
‘Bonequinha de luxo’ - Henry Mancini (venceu
4 prêmios, pela canção ‘Moon river’ e trilha sonora de ‘Bonequinha de luxo’, em
1962; pela canção "Days of Wine and Roses" de Vício Maldito’, em
1963; pela trilha sonora de ‘Victor ou Victória’ em 1983; e foi indicado pela
canção "Charade" do filme ‘Charada’, em 1964; trilha sonora de ‘A
pantera cor de rosa’ em 1965; e pela canção “Dear Heart" de ‘Coração
querido’ em 1965; pela canção "The Sweetheart Tree" de ‘A corrida do
século’, em 1966; canção "Whistling Away the Dark" e trilha sonora de
‘Lili, minha adorável espiã’, em 1971; trilha de ‘Os girassóis da Rússia’, em
1971; pela canção "All His Children" de ‘Uma lição para não
esquecer’, em 1972; pela canção "Come to Me" de ‘A volta da pantera
cor de rosa’, em 1977; pela canção "Song from 10 (It's Easy to Say)"
e trilha sonora de ‘Mulher Nota 10’, em 1980; ‘Assim é a Vida’ pela canção
‘Life in a Looking Glasse’ em 1987 – faleceu em 1994 aos 70 anos)
‘El Cid’ - Miklós Rózsa (venceu
3 prêmios, por ‘Quando fala o coração’ em 1946; ‘Fatalidade’ em 1948; e
‘Ben-Hur’ em 1960; foi indicado por ‘O ladrão de Bagdá’ em 1941; ‘O entardecer’
e ‘Lidya’ em 1942; ‘Mogli, o menino lobo’ em 1943; ‘A mulher da cidade’ e
‘Pacto de sangue’ em 1945; ‘À noite sonhamos’ e ‘Farrapo humano’ em 1946; ‘Os
assassinos’ em 1947; ‘Quo Vadis?’ em 1952; ‘Ivanhoé, o vingador do rei’ em
1953; ‘Júlio César’ em 1954; pela trilha
e canção "Love Theme from El Cid (The Falcon and the Dove)" de ‘El
Cid’ em 1962 – faleceu em 1995 aos 88 anos)
‘Fanny’ - Morris Stoloff (venceu
3 prêmios, por ‘Modelos’ em 1945; ‘Sonhos dourados’ em 1947; ‘Sonho de amor’ em
1961; e foi indicado por ‘Horizonte perdido’ em 1938; ‘Flores da primavera’ em
1939; ‘Ao compasso do amor’ em 1942; ‘Mistério de um amor’ em 1942; ‘E a vida
continua’ em 1943; ‘Canta coração’ e ‘Os comandos atacam de madrugada’ em 1944;
‘Endereço desconhecido’ em 1945; ‘O coração de uma cidade’ e ‘À noite sonhamos’
em 1946; ‘O trovador inolvidável’ em 1950; ‘A um passo da eternidade’ em 1954;
‘Melodia imortal’ em 1957; ‘Fanny’ em 1962 – faleceu em 1980 aos 81 anos) e
Harry Sukman (venceu por ‘Sonho de amor’ em 1961; foi indicado por
‘Fanny’ em 1962 e por ‘Dominique’ em 1967 – faleceu em 1984 aos 72 anos)
‘O anjo de pedra’ - Elmer
Bernstein (venceu por ‘Positivamente Millie’ em 1968; foi indicado 13
vezes, por ‘O homem do braço de ouro’ em 1956; ‘Sete homens e um destino’, em
1961; ‘O anjo de pedra’ em 1962; ‘O sol é para todos’, em 1963; pela canção
"Walk on the Wild Side" de ‘Pelos bairros do vício’, em 1963; ‘A
volta dos 7 homens’ em 1967; ‘Havaí’, em 1967; pela canção "My Wishing
Doll" de ‘Havaí’, em 1967; pela canção "True Grit" de ‘Bravura
Indômita’, em 1970; pela canção "Wherever Love Takes Me" de ‘A
maldição do Ouro’, em 1975; pela trilha sonora de ‘Trocando as bolas’, em 1984;
‘A idade da inocência’ em 1994; e ‘Longe do Paraíso’, em 2003 – faleceu em 2004
aos 82 anos)
‘Os canhões de Navarone’ - Dimitri
Tiomkin (venceu
4 prêmios, pela trilha e canção "High Noon (Do Not Forsake Me, Oh My
Darlin')" de ‘Matar ou morrer’ em 1953; pela trilha de ‘Um fio de
esperança’ em 1955; e ‘O velho e o mar’ em 1959; foi indicado por ‘a mulher faz
o homem’ em 1940; ‘Os irmãos corsos’ em 1943; ‘Um gosto e seis vinténs’ em
1944; ‘A ponte de São Luís Rei’ em 1945; ‘O invencível’ em 1950; pela canção
"The High and the Mighty" de ‘Um fio de esperança’ em 1955; pela
trilha de ‘Assim caminha a humanidade’ em 1957; pela canção "Friendly
Persuasion (Thee I Love)" de ‘Sublime tentação’ em 1957; pela canção "Wild
Is the Wind" de ‘A fúria da carne’ em 1958; "Strange Are the Ways of
Love" de ‘Ódio destruidor’ em 1960; pela trilha e canção "The Green
Leaves of Summer" de ‘O álamo’ em 1961; trilha de ‘Os canhões de Navarone’
em 1962; pela canção "Town Without Pity" de ‘Cidade sem compaixão’ em
1962; pela trilha e canção "So Little Time" de ’55 dias em Pequim’ em
1964; trilha de ‘A queda do Império Romano’ em 1965; e ‘Tchaikovsky’ em 1972 –
faleceu em 1979 aos 85 anos)
Melhor trilha sonora de musical
‘Amor, sublime amor’ - Saul Chaplin (venceu
3 prêmios, por ‘Sinfonia em Paris’ em 1952; ‘Sete noivas para sete irmãos’ em
1955; e ‘Amor, sublime amor’ em 1962; foi indicado por ‘Alta sociedade’ em 1957
e por ‘Dá-me um beijo’ em 1954 – faleceu em 1997 aos 85 anos), Johnny Green (venceu 5 prêmios, por ‘Desfile de
Páscoa’ em 1949; ‘Sinfonia de Paris’ em 1952; pelo curta-metragem ‘Abertura
para The Merry Wives of Windsor’ em 1954; ‘Amor, sublime amor’ em 1962; e
‘Oliver’ em 1969; e foi indicado por ‘Festa brava’ em 1948; ‘O grande Caruso’
em 1952; pelo curta metragem ‘Strauss Fantasy’ em 1955; pela trilha de ‘Viva
Las Vegas’ em 1957; ‘Alta sociedade’ em 1957; ‘A árvore da vida’ em 1958;
‘Pepe’ em 1961; ‘Adeus, amor’ em 1964; e ‘A noite dos desesperados’ em 1970 –
faleceu em 1989 aos 80 anos), Sid Ramin (única indicação e vitória – faleceu em
2019 aos 100 anos) e Irwin Kostal (venceu 2 prêmios, por ‘Amor, sublime
amor’ em 1962; e ‘A noviça rebelde’ em 1966; e foi indicado por ‘Mary Poppins’
em 1965; ‘Se minha cama voasse’ em 1972; ‘meu amigo dragão’ em 1978 – faleceu
em 1994 aos 83 anos)
‘Uma aventura na terra dos
brinquedos’ - George Bruns (indicado 4 prêmios, pela trilha sonora de
‘A bela adormecida’, em 1960; ‘Uma aventura na terra dos brinquedos’ em 1962; e
‘A espada era a lei’ em 1964; e pela música ‘Love’ de ‘Robin Hood’ em 1974 –
faleceu em 1983 aos 68 anos)
‘Flor de lótus’ - Alfred
Newman (venceu
outros 8 prêmios, por ‘A epopeia do Jazz’, em 1939; ‘A vida é uma canção’, em
1941; ‘E os anos passaram...’ em 1948; ‘Meu canção canta’, em 1953; ‘Sua
excelência, a embaixatriz’, em 1954; ‘Suplício de uma saudade’, em 1956; ‘O rei
e eu’, em 1957; e ‘Camelot’ em 1968; e foi indicado 36 vezes, por ‘O
prisioneiro de Zenda’ e ‘O furacão’, em 1938; ‘O cowboy e a granfina’ e
‘Goldwyn Follies’, em 1939; por ‘O morro dos ventos uivantes’, ‘As chuvas estão
chegando’, ‘Música, divina música’ e ‘O corcunda de Notredame’ em 1940; ‘A
marca do Zorro’, em 1941; ‘Como era verde o meu vale’ e ‘Bola de fogo’ em 1942;
‘Minha namorada favorita’ e ‘O cisne negro’ em 1943; por ‘Turbilhão’, em 1944;
por ‘Olhos travessos’ e ‘Wilson’ em 1945; ‘Corações enamorados’ e ‘As chaves do
Reino’, em 1946; ‘Noites de verão’ em 1947; ‘Capitão de Castela’, em 1948; por
‘ When my baby smiles at me’ e ‘Na cova da serpente’ em 1949; pela canção
"Through a Long and Sleepless Night" de ‘Falem os sinos’, em
1950; por ‘A malvada’, em 1951;
‘Escândalos na Riviera’ e ‘Davi e Betsabá’, em 1952; por ‘O mundo da fantasia’,
em 1955; ‘Papi pernilongo’, em 1956; ‘Anastácia, a princesa prometida’, em
1957; ‘No Pacífico sul’, em 1959; ‘O
diário de Anne Frank’ e pela canção "The Best of Everything" de ‘Sob
o signo do sexo’, em 1960; ‘Flor de
lótus’ em 1962; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; por ‘A maior história de todos
os tempos’ em 1966; e ‘Aeroporto’ em 1971 – faleceu em 1970 aos 69 anos) e Ken
Darby
‘Khovanshchina’ - Dmitri
Shostakovich (única indicação – faleceu em 1975 aos 68 anos)
‘Paris vive à noite’ – Duke
Ellington (única indicação – faleceu em 1974 aos 75 anos)
Melhor canção original
"Moon river" por ‘Bonequinha de luxo’ - Henry Mancini (venceu 4 prêmios, pela canção ‘Moon river’ e trilha sonora de
‘Bonequinha de luxo’, em 1962; pela canção "Days of Wine and Roses"
de Vício Maldito’, em 1963; pela trilha sonora de ‘Victor ou Victória’ em 1983;
e foi indicado pela canção "Charade" do filme ‘Charada’, em 1964;
trilha sonora de ‘A pantera cor de rosa’ em 1965; e pela canção “Dear
Heart" de ‘Coração querido’ em 1965; pela canção "The Sweetheart Tree"
de ‘A corrida do século’, em 1966; canção "Whistling Away the Dark" e
trilha sonora de ‘Lili, minha adorável espiã’, em 1971; trilha de ‘Os girassóis
da Rússia’, em 1971; pela canção "All His Children" de ‘Uma lição
para não esquecer’, em 1972; pela canção "Come to Me" de ‘A volta da
pantera cor de rosa’, em 1977; pela canção "Song from 10 (It's Easy to
Say)" e trilha sonora de ‘Mulher Nota 10’, em 1980; ‘Assim é a Vida’ pela
canção ‘Life in a Looking Glasse’ em 1987 – faleceu em 1994 aos 70 anos) e Johnny Mercer (venceu 4 prêmios, pelas canções "On the Atchison, Topeka and
Santa Fe" de ‘As garçonetes de Harvey’ em 1947; "In the Cool, Cool,
Cool of the Evening" de ‘Órfãos da tempestade’ em 1952; "Moon
River" de ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; "Days of Wine and Roses"
de ‘Vício maldito’ em 1963; e foi indicado pelas canções "Jeepers
Creepers" de ‘Coragem a muque’ em 1939; "Love of My Life" de
‘Amor da minha vida’ em 1941; "I'd Know You Anywhere" de ‘O palácio
dos espíritas’ em 1941; "Blues in the Night" de ‘Uma canção para
você’ em 1942; "Dearly Beloved" de ‘Bonita como nunca’ em 1943;
"That Old Black Magic" de ‘Coquetel de estrelas’ em 1944; "My
Shining Hour" de ‘Tudo por ti’ em 1944; "Accentuate the
Positive" de ‘Tentação da sereia’ em 1946; "Something's Gotta
Give" de ‘Papai Pernilongo’ em 1956; "The Facts of Life" de ‘O
jogo proibido do amor’ em 1961; ‘Charade’ por ‘Charada’ em 1964; "The
Sweetheart Tree" de ‘A corrida do século’ em 1966; pela trilha e canção
"Whistling Away the Dark" de
‘Lili, minha adorável espiã’ em 1971; "Life Is What You Make It" por
‘Ainda há fogo sob as cinzas’ em 1972 – faleceu em 1976 aos 66 anos)
"Bachelor in paradise"
por ‘Solteiro no paraíso’ - Henry Mancini (ver acima) e Mack
David (indicado outras 7 vezes, pela canção "Bibbidi-Bobbidi-Boo"
de ‘Cinderela’ em 1951; pela canção "The Hanging Tree" de ‘A árvore
dos enforcados’ em 1960; pela canção "Bachelor in Paradise" de
‘Solteiro no paraíso’ em 1962; pela canção
"Walk on the Wild Side" de ‘Pelos bairros do vício’ em 1963;
"It's a Mad Mad Mad Mad World" por ‘Deu a louca no mundo’ em 1964;
pela canção "Hush...Hush, Sweet Charlotte" de ‘Com a maldade na alma’
em 1965; "The Ballad of Cat Ballou" de ‘Dívida de sangue’ em 1966 –
faleceu em 1993 aos 81 anos)
"Love theme from El Cid
(The Falcon and the Dove)" por ‘El Cid’ - Miklós Rózsa (venceu
3 prêmios, por ‘Quando fala o coração’ em 1946; ‘Fatalidade’ em 1948; e
‘Ben-Hur’ em 1960; foi indicado por ‘O ladrão de Bagdá’ em 1941; ‘O entardecer’
e ‘Lidya’ em 1942; ‘Mogli, o menino lobo’ em 1943; ‘A mulher da cidade’ e
‘Pacto de sangue’ em 1945; ‘À noite sonhamos’ e ‘Farrapo humano’ em 1946; ‘Os
assassinos’ em 1947; ‘Quo Vadis?’ em 1952; ‘Ivanhoé, o vingador do rei’ em
1953; ‘Júlio César’ em 1954; pela trilha
e canção "Love Theme from El Cid (The Falcon and the Dove)" de ‘El
Cid’ em 1962 – faleceu em 1995 aos 88 anos) e Paul Francis Webster
(venceu
3 prêmios, pela canção "Secret Love" por ‘Ardida como pimenta’ em
1954; "Love Is a Many-Splendored Thing" de ‘Tarde demais para
esquecer’ em 1956; e "The Shadow of Your Smile" de ‘Adeus às ilusões’
em 1966; e indicado pela canção "Remember Me to Carolina" de ‘Homem
menestrel’ em 1945; "Friendly Persuasion (Thee I Love)" de ‘Sublime
tentação’ em 1957; "April Love" de ‘Primavera do amor’, em 1958;
"A Very Precious Love" de ‘Até o último alento’ em 1959; "A
Certain Smile" de ‘Um certo sorriso’ em 1959; “The Green Leaves of
Summer" de ‘O álamo’ em 1961; "Love Theme from El Cid (The Falcon and
the Dove)" de ‘El Cid’ em 1962; "Tender Is the Night (1962)" de
‘Suave é a noite’ em 1963; "So Little Time" por ’55 dias em Pequim’
em 1964; "Love Song from Mutiny on the Bounty (Follow Me)" de ‘O
grande motim’ em 1963; "A Time for Love" de ‘Eu te verei no inferno,
querida’ em 1967; "Strange Are the Ways of Love" de ‘A substituta’ em
1973; "A World that Never Was"
de ‘Meia casa’ em 1977 – faleceu em 1984 aos 76 anos)
"Pocketful of miracles"
por ‘Dama por um dia’ - Jimmy Van Heusen (venceu 4 prêmios, pela
canção "High Hopes" do filme ‘Os viúvos também sonham’, em 1960; pela
canção "All the Way" pelo filme ‘Chorei por você’, em 1958; canção
"Call Me Irresponsible" do filme ‘O estado interessante de papai’, em
1964; e pela canção "Swinging on
a Star" do filme ‘O bom pastor’, em 1945; e indicado outras vezes pela
canção "Sleighride in July" do filme ‘A bela de Youkon’, em 1946;
pela canção "Aren't You Glad You're You" do filme ‘Os sinos de Santa
Maria’, em 1946; pela canção "(Love
Is) The Tender Trap" do filme ‘Armadilha Amorosa’, em 1956; pela canção
"To Love and Be Loved" do filme ‘Deus sabe quanto amei’, em 1959;
pela canção "The Second Time Around" do filme ‘Dizem que é amor’, em
1961; pela canção "Pocketful of
Miracles" do filme ‘Dama por um dia’, em 1962; pela canção "Where
Love Has Gone" do filme ‘Escândalo na sociedade’, em 1965; pela canção
"My Kind of Town" do filme ‘Robin Hood de Chicago’, em 1965; pela
canção "Thoroughly Modern Millie" do filme ‘Positivamente Millie’, em
1968; "Star!" por ‘A estrela!’ - faleceu em 1990 aos 77 anos) e
Sammy Cahn (venceu 4 prêmios, pela canção "Three
Coins in the Fountain" de ‘A fonte dos desejos’, em 1955; pela canção
"All the Way" de ‘Chorei por você’, em 1958; pela canção "High
Hopes" de ‘Os viúvos também sonham’, em 1960; pela canção "Call Me
Irresponsible" de ‘O estado interessante de papai’, em 1964; foi indicado
outras 21 vezes, pela canção "It Seems I Heard That Song Before" de
‘Youth on Parade’, em 1943; pela canção "I'll Walk Alone" de ‘Epopeia
da alegria’, em 1945; pela canção "I Fall in Love Too Easily" de
‘Marujos do amor’, em 1946; pela canção "Anywhere" de ‘O coração de
uma cidade’, em 1946; pela canção "It's Magic" de ‘Romance em
alto-mar’, em 1949; pela canção "It's a Great Feeling" de
‘Mademoiselle Fifi’, em 1950; pela canção "Be My Love" de ‘Quando te
amei’, em 1951; pela canção "Wonder Why" de ‘Rica, bonita e
solteira’, em 1952; pela canção "Because You're Mine" de ‘Tu és minha
paixão’, em 1953; pela canção "(Love Is) The Tender Trap" de
‘armadilha amorosa’, em 1956; pela canção "I'll Never Stop Loving
You" de ‘Ama-me ou esquece-me’, em 1956; pela canção "Written on the
Wind" de ‘Palavras ao vento’, em 1957; pela canção "To Love and Be
Loved" de ‘Deus sabe quanto amei’, em 1959; pela canção "The Best of
Everything" de ‘Sob o signo do sexo’, em 1960; pela canção "The
Second Time Around" de ‘Dizem que é amor’, em 1961; pela canção
"Pocketful of Miracles" de ‘Dama por um dia’, em 1962; pela canção
"Where Love Has Gone" de ‘Escândalo na sociedade’ em 1965; pela
canção "My Kind of Town" de ‘Robin Hood de Chicago’ em 1965; pela
canção "Star!" de ‘A estrela’ em 1969; pela canção "All That
Love Went to Waste" de ‘Um toque de classe’ em 1974; e pela canção
"Now That We're In Love" de ‘Um assalto muito louco’ de 1976 –
faleceu em 1993 aos 79 anos)
"Town without pity"
por ‘Cidade sem compaixão’ - Dimitri Tiomkin (venceu
4 prêmios, pela trilha e canção "High Noon (Do Not Forsake Me, Oh My
Darlin')" de ‘Matar ou morrer’ em 1953; pela trilha de ‘Um fio de
esperança’ em 1955; e ‘O velho e o mar’ em 1959; foi indicado por ‘a mulher faz
o homem’ em 1940; ‘Os irmãos corsos’ em 1943; ‘Um gosto e seis vinténs’ em
1944; ‘A ponte de São Luís Rei’ em 1945; ‘O invencível’ em 1950; pela canção
"The High and the Mighty" de ‘Um fio de esperança’ em 1955; pela
trilha de ‘Assim caminha a humanidade’ em 1957; pela canção "Friendly
Persuasion (Thee I Love)" de ‘Sublime tentação’ em 1957; pela canção
"Wild Is the Wind" de ‘A fúria da carne’ em 1958; "Strange Are
the Ways of Love" de ‘Ódio destruidor’ em 1960; pela trilha e canção
"The Green Leaves of Summer" de ‘O álamo’ em 1961; trilha de ‘Os
canhões de Navarone’ em 1962; pela canção "Town Without Pity" de
‘Cidade sem compaixão’ em 1962; pela trilha e canção "So Little Time"
de ’55 dias em Pequim’ em 1964; trilha de ‘A queda do Império Romano’ em 1965;
e ‘Tchaikovsky’ em 1972 – faleceu em 1979 aos 85 anos) e Ned
Washington (venceu outros 2 prêmios, pela trilha e canção
"When You Wish Upon a Star" de ‘Pinóquio’; foi indicado por
"Baby Mine" por ‘Dumbo’ em 1942; "Rio de Janeiro" por
‘Brazil’ em 1945; "My Foolish Heart" por ‘Meu maior amor’ em 1950;
"Saludos Amigos" por ‘Alô, amigos’ em 1944; "Sadie Thompson's
Song (Blue Pacific Blues)" por ‘A mulher satã’ em 1954; "The High and
the Mighty" por ‘Um fio de esperança’ em 1955; "Wild Is the
Wind" por ‘A fúria da carne’ em 1958; "Strange Are the Ways of
Love" por ‘Ódio destruidor’ em 1960; "Town Without Pity" por
‘Cidade sem compaixão’ em 1962 – faleceu em 1976 aos 75 anos)
Melhor mixagem de som
‘Amor, sublime amor’ - Gordon Sawyer (Samuel
Goldwyn – venceu 3 prêmios, ‘Um anjo caiu do céu’ em 1948; ‘O álamo’ em 1961;
‘Amor, sublime amor’ em 1962; ganhou uma Medalha de Recomendação em 1978; foi
indicado por ‘Um rapaz do outro mundo’ em 1946; ‘Os melhores anos do resto de
nossas vidas’ em 1947; ‘Vida de minha vida’ em 1951; ‘Não quero dizer-te adeus’
em 1952; ‘Hans Christian Andersen’ em 1953; ‘Sublime tentação’ em 1957; ‘Testemunha
de acusação’ em 1958; ‘Quero viver’ em 1959; ‘Porgy e Bess’ em 1960; ‘Se meu
apartamento falasse’ em 1961; ‘Infâmia’ em 1962; ‘Deu a louca no mundo’ em
1964; ‘Havaí’ em 1967 – faleceu em 1980 aos 74 anos) e Fred Hynes (Todd-Ao - venceu 5 prêmios, por ‘Oklahoma’ em 1956; ‘Pacífico sul’ em
1959; ‘O álamo’ em 1961; ‘Amor, sublime amor’ e, 1962; e ‘A noviça rebelde’ em
1966; ganhou o Prêmio Especial Gordon E. Sawyer em 1988; foi indicado por
‘Porgy e Bess’ em 1960; ‘Cleópatra’ em 1964 – faleceu em 1992 aos 83 anos)
‘O grande amor de nossas vidas’ - Robert O.
Cook (Walt
Disney – indicado por ‘O grande amor de nossas vidas’ em 1962; ‘Bom, voyage,
enfim Paris’ em 1963; e ‘Mary Poppins’ em 1965 -faleceu em 1995 aos 92 anos)
‘Infâmia’ - Gordon Sawyer (ver
acima)
‘Flor de lótus’ - Waldon O.
Watson (Revue
-(indicado 6 vezes por ‘Flor de lótus’ em 1962; ‘Carícias de luxo’ em 1963;
‘Pavilhão 7’ em 1964; ‘Papi Ganso’ em 1965; ‘Shenandoah’ em 1966; ‘Como possuir
Lissu’ em 1967 – faleceu em 1986 aos 79 anos)
‘Os canhões de Navarone’ – John
Cox (Shepperton
– venceu por ‘Lawrence da Arábia’ em 1963; foi indicado por ‘Os canhões de
Navarone’ em 1962 e ‘Becket’ em 1965 – faleceu em 1972 aos 64 anos)
Melhor direção de arte em preto
& branco
‘Desafio à corrupção’ - Harry Horner (venceu 2 prêmios, por ‘Tarde demais’
em 1950; ‘Desafio à corrupção’ em 1961; e foi indicado por ‘A noite dos
desesperados’ em 1970 – faleceu em 1994 aos 84 anos) e Gene Callahan (venceu 2 prêmios, por ‘Desafio à corrupção’ em 1962 e ‘Terra do sonho distante’
em 1964; foi indicado por ‘O cardeal’ em 1964 e ‘O último magnata’ em 1977 –
faleceu em 1990 aos 67 anos)
‘Julgamento em Nuremberg’ - Rudolph
Sternad (indicado 3 vezes, por ‘E a vida continua’ em 1943; ‘Aladin
e a princesa de Bagdá’ em 1946; e ‘Julgamento em Nuremberg’ em 1962 – faleceu
em 1963 aos 56 anos) e George Milo (indicado
3 vezes, por ‘Psicose’ em 1961; ‘Julgamento em Nuremberg’ em 1962; e ‘Carícias
de luxo’ em 1963 – faleceu em 1984 aos 74 anos)
‘O fantástico super-homem’ - Carroll
Clark (indicado por ‘A alegre divorciada’ em 1935; ‘O picolino’
em 1936; ‘Cativa e cativante’ em 1938; ‘Adeus, meu amor’, em 1944; ‘Vivendo de
brisa’ em 1945; ‘O fantástico super homem’ em 1962; ‘Mary Poppins’ em 1965 –
faleceu em 1968 aos 74 anos), Emile Kuri (venceu
2 prêmios, por ‘A herdeira’ em 1950; ’20 mil léguas submarinas’ em 1955; foi
indicada por ‘A jogadora’ em 1943; ‘Perdição por amor’ em 1953; ‘Um homem e dez
destinos’ em 1955; ‘O fantástico super-homem’ em 1962; ‘Mary Poppins’ em 1965 e
‘Se minha cama voasse’ em 1972 – faleceu em 2000 aos 93 anos) e
Hal Gausman (indicado por ‘O fantástico super homem’ em
1962; ‘Mary Poppins’ em 1965; ‘Se minha cama voasse’ em 1972; ‘A ilha no topo
do mundo’ em 1975; ‘Os Intocáveis’ em 1988 – faleceu em 2003 aos 85 anos)
‘A doce vida’ - Piero
Gherardi (venceu 2 prêmios, por ‘A doce vida’ em 1962; e por ‘Oito e
meio’ em 1964; e foi indicado pela direção de arte de ‘A doce vida’ em 1962 e
‘Oito e meio’ em 1964; e pela direção de arte e figurinos de ‘Julieta dos
espíritos’ em 1967 – faleceu em 1971 aos 61 anos)
‘Infâmia’ - Fernando
Carrere (única indicação – faleceu em 1998 aos 87 anos) e
Edward G. Boyle (venceu 1 Oscar por ‘Se meu
apartamento falasse’ em 1961; e foi indicado por ‘O conde de Monte Cristo’ em
1942; ‘Quanto mais quente melhor’ em 1960; ‘Infâmia’ em 1962; ‘Sete dias em
maio’ em 1965; ‘Uma loira por um milhão’ em 1967; ‘Uma certa casa de Chicago’
em 1970 – faleceu em 1977 aos 78 anos)
Melhor direção de arte em
cores
‘Amor, sublime amor’ - Boris Leven (venceu
1 Oscar por ‘Amor, sublime amor’, em 1962; e foi indicado outras 7 vezes, por
‘A epopeia do jazz’, em 1939; ‘Tensão em Xangai’, em 1943; ‘Assim caminha a
humanidade’, em 1957; ‘A noviça rebelde’, em 1966; ‘O caminhoneiro de
Youn-Tsé’, em 1967; ‘a estrela’, em 1969; ‘O enigma de Andrômeda’, em 1972 –
faleceu em 1986 aos 78 anos) e Victor A. Gangelin (indicado
por ‘Desde que partiste’ em 1945 – faleceu em 1967 aos 68 anos)
‘Bonequinha de luxo’ - Hal
Pereira (venceu um Oscar por ‘A rosa tatuada’ em 1956; foi indicado
por ‘A princesa e o plebeu’ em 1954; ‘Ligas encarnadas’ em 1955; ‘Sabrina’, e
‘Amar é sofrer’ em 1955; ‘Ladrão de casaca’ em 1956; ‘Os dez mandamentos’ em
1957; ‘O fruto do pecado’ em 1957; ‘Cinderela em Paris’ em 1958; ‘Um corpo que
cai’ em 1958; ‘Calvário da glória’ em 1960; ‘Começou em Nápoles’ em 1961; ‘Rabo
de foguete’ em 1961; ‘O anjo de pedra’ em 1962; ‘Bonequinha de luxo’ em 1962;
‘O pombo que conquistou Roma’ em 1963; ‘O preço de um prazer’, ‘O bem-amado’ e
‘O Indomado’ também em 1964; ‘O espião que veio do frio’ em 1966; ‘Uma vida em
suspense’ em 1966; e Confidências de Hollywood’ em 1967 – faleceu em 1983 aos
78 anos),
Roland Anderson (indicado 15 vezes, por ‘Adeus às armas’ em
1934; ‘Lanceiros da Índia’ em 1936; ‘Almas no mar’ em 1938; ‘Legião de heróis’
em 1941; ‘Vendaval de paixões’ em 1943; ‘Ela e o secretário’ em 1943; ‘Um amor
em cada vida’ em 1946; ‘Perdição por amor’ em 1953; ‘Ligas encarnadas’ em 1955;
‘Amar é sofrer’ em 1955; ‘Começou em Nápoles’ em 1961; ‘Bonequinha de luxo’ em
1962; ‘O pombo que conquistou Roma’ em 1963; ‘O bem-amado’ neste mesmo ano –
faleceu em 1989 aos 85 anos), Sam
Comer (venceu 4 prêmios, por ‘Gaivota negra’ em 1946; ‘Sansão e
Dalila’ e ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951; e ‘a rosa tatuada’ em 1956; foi
indicado por ‘A porta de ouro’ em 1942; ‘Ela e o secretário’ em 1943; ‘Sem
tempo para amar’ em 1944; ‘Um amor em cada vida’ em 1946; ‘Flor do lodo’ em
1947; ‘Sabrina’, ‘Amar é sofrer ‘Ligas encarnadas’ em 1955; ‘Ladrão de casaca’
em 1956; ‘Os dez mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do pecado’ em 1957; ‘Funny
Face, a garota genial’ em 1958; ‘Um corpo que cai’ em 1958; ‘Calvário da
glória’ em 1960; ‘Começou em Nápoles’ em 1961; ‘Rabo de foguete’ em 1961; ‘O
anjo de pedra’ em 1962; ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; ‘O pombo que conquistou
Roma’ em 1963; ‘O indomado’, ‘O preço de um prazer’ e ‘O bem-amado’ em 1964 –
faleceu em 1974 aos 81 anos) e Ray Moyer (venceu
3 prêmios, por ‘ Crepúsculo dos deuses’, em 1951; ‘Sansão e Dalila’ em 1951; e
‘Cleópatra’ em 1964; e foi indicado por ‘A mulher que não sabia amar’, em 1941;
‘Um amor em cada vida’ em 1946; ‘Flor do lodo’ em 1947; ‘Ligas encarnadas’ em
1955; ‘Sabrina’ em 1955; ‘Os 10 mandamentos’ em 1957; ‘Cinderela em Paris’ em
1958; ‘Bonequinha de luxo’ em 1961; ‘a maior história de todos os tempos’ em
1966 – faleceu em 1986 aos 87 anos)
‘Flor de lótus’ - Alexander
Golitzen (venceu 3 prêmios, por ‘O fantasma da ópera’, em 1944;
Spartacus’, em 1962; e ‘O sol é para todos’, em 1963; e foi indicado outras 10 vezes,
por ‘Correspondente estrangeiro’, em 1941; ‘O entardecer’, em 1942; ‘Climax’,
em 1945; ‘Flor de Lotus’, em 1962; ‘Carícias de luxo’, em 1963; ‘Como possuir
Lissu’, em 1967; ‘Positivamente Milli’, em 1968;’Charity, meu amor’, em 1970;
‘Aeroporto’ em 1971; e ‘Terremoto’, em 1975 – faleceu em 2005 aos 97 anos), Joseph
C. Wright (venceu 2 prêmios no mesmo ano, por ‘Minha namorada
favorita’ e ‘Isto, acima de tudo’ em 1943; foi indicado por ‘Serenata tropical’
e ‘A bela Lilliam Russel’ em 1941; ‘Sangue e areia’ em 1942; ‘Entre a loura e a
morena’ em 1944; ‘Falam os sinos’ em 1950; ‘Escândalos na Riviera’ em 1952; foi
duplamente indicado em 1956, por ‘O homem do braço de ouro’ e ‘Eles e elas’;
‘Flor de lótus’ em 1962; e ‘Vício maldito’ em 1963 – faleceu em 1985 aos 92
anos)
e Howard Bristol (indicado
9 vezes, por ‘Pérfida’ em 1942; ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943; ‘Estrela do
norte’ em 1944; ‘A princesa e o pirata’ em 1945; ‘Hans Christian Andersen’ em
1953; ‘Eles e elas’ em 1956; ‘Flor de lótus’ em 1962; ‘Positivamente Millie’ em
1968; ‘A estrela’ em 1969 – faleceu em 1971 aos 68 anos)
‘El Cid’ - Veniero
Colasanti (única indicação – faleceu em 1996 aos 85 anos) e John
Moore (única indicação – faleceu em 2006 aos 82 anos)
‘O anjo de pedra’ - Hal
Pereira (ver acima), Walter H. Tyler (venceu
1 Oscar por ‘Sansão e Dalila’ em 1951; foi indicado por ‘Flor do lodo’ em 1947;
‘A princesa e o plebeu’ em 1954; ‘Sabrina’ em 1955; ‘Os dez mandamentos’ em
1957; ‘Calvário da glória’ em 1960; ‘Rabo de foguete’ em 1961; ‘Anjo de pedra’
em 1962; ‘A ilha no topo do mundo’ em 1975 – faleceu em 1990 aos 81 anos), Sam
Comer (ver acima) e Arthur Krams (venceu
um Oscar por ‘A rosa tatuada’ em 1956; e foi indicado por ‘A viúva alegre’ em
1953; ‘Lili’ em 1954; ‘Ladrão de casaca’ em 1956; ‘Calvário da glória’ em 1960;
‘Rabo de foguete’ em 1961; ‘O anjo de pedra’ em 1962 – faleceu em 1985 aos 73
anos)
Melhor fotografia em preto
& branco
‘Desafio à corrupção’ - Eugen Schüfftan (única indicação e vitória – faleceu em 1977 aos 84 anos)
‘Julgamento em Nuremberg’ - Ernest
Laszlo (o
húngaro venceu 1 Oscar em 1966 por ‘A nau dos insensatos’; e foi indicado
outras 6 vezes, por ‘O vento será tua herança’, em 1961; Julgamento em
Nuremberg’ em 1962; ‘Deu a louca no mundo’, em 1964; ‘Viagem fantástica’ em
1967; ‘A estrela’ em 1969; ‘Aeroporto’, em 1971; ‘Fuga no século 23’ em 1977 –
faleceu em 1984 aos 85 anos)
‘Cupido não tem bandeira’ - Daniel
L. Fapp (ver
na categoria abaixo)
‘O fantástico super-homem’ - Edward
Colman (indicado
por ‘O fantástico super-homem’ em 1962; e ‘Mary Poppins’ em 1965 – faleceu em
1995 aos 89 anos)
‘Infâmia’ - Franz Planer (foi
indicado 5 vezes, por ‘O invencível’ em 1950; ‘A morte do caixeiro viajante’ em
1952; ‘A princesa e o plebeu’ em 1954; ‘Uma cruz à beira do abismo’ em 1960; e
‘Infâmia’ em 1962 – faleceu em 1963 aos 68 anos)
Melhor fotografia em cores
‘Amor, sublime amor’ - Daniel L. Fapp (venceu
‘Oscar por ‘Amor sublime, amor’, em 1962; e foi indicado outras 5 vezes, por
‘Desejo’, em 1959; ‘A lágrima que faltou’, em 1960; ‘Cupido não tem bandeira’,
em 1962; ‘A inconquistável Molly’, em 1965; ‘Estação Polar zebra’ em 1969; ‘Sem
rumo no espaço’ em 1970 – faleceu em 1986 aos 82 anos)
‘Do outro lado da ponte’ - Harry
Stradling Sr. (venceu 2 prêmios, por ‘O retrato de Dorian Gray’, em 1946
e por ‘Minha Bela dama’, em 1965; foi indicado outras 11 vezes, por ‘A comedia
humana’, em 1944; ‘Ciúme, sinal de amor’, em 1950; ‘Uma rua chamada pecado’, em 1952; ‘Hans
Christian Andersen’ em 1953; ‘Eles e elas’, em 1956; ‘Melodia Imortal’, em
1957; ‘A mulher do século’, em 1959; ‘O moço da Filadéldia’, em 1960; ‘Do outro
lado da ponte’, em 1962; ‘Em busca de um sonho’, em 1963; ‘Funny girl, a garota
genial’ em 1969; e ‘Alô, Dolly’ em 1970; – faleceu em 1970 aos 68 anos)
‘Fanny’ - Jack Cardiff (venceu
por ‘Narciso negro’ em 1948; recebeu Prêmio Honorário em 2001; foi indicado por
‘Guerra e paz’ em 1957; ‘Fanny’ em 1962 e como diretor por ‘Filhos e amantes’
em 1961 – faleceu em 2009 aos 94 anos)
‘Flor de lótus ‘- Russell
Metty (venceu
por ‘Spartacus’ em 1961 e foi indicado por ‘Flor de lótus’ em 1962 – faleceu em
1978 aos 71 anos)
‘A face oculta’ - Charles Lang
(venceu
um Oscar por ‘Adeus às armas’ em 1934; foi indicado por ‘O direito de amar’ em
1931; ‘Levanta-te, meu amor’ em 1941; ‘O entardecer’ em 1942; ‘A legião branca’
em 1944; ‘O solar das almas perdidas’ em 1945; ‘O fantasma apaixonado’ em 1948;
‘A mundana’ em 1949; ‘Sabrina’ em 1955; ‘Os amores secretos de Eva’ em 1956;
‘Vidas separadas’ em 1959; ‘Quanto mais quente melhor’ em 1960; ‘O jogo
proibido do amor’ em 1961; ‘A face oculta’ em 1962; ‘a conquista do oeste’ em
1964; ‘Bob e Carol, Ted e Alice’ em 1970; e ‘Liberdade às borboletas’ em 1973 –
faleceu em 1998 aos 96 anos)
Melhor figurino em preto &
branco
‘A doce vida’ - Piero Gherardi (venceu 2 prêmios, por ‘A doce vida’ em 1962; e por ‘Oito
e meio’ em 1964; e foi indicado pela direção de arte de ‘A doce vida’ em 1962 e
‘Oito e meio’ em 1964; e pela direção de arte e figurinos de ‘Julieta dos
espíritos’ em 1967 – faleceu em 1971 aos 61 anos)
‘Com pecado no sangue’ - Howard
Shoup (foi
indicado 5 vezes, por ‘O moço da Filadélfia’ em 1960; ‘O rei dos facínoras’ em
1961; ‘Com pecado no sangue’ em 1962; ‘Aluga-se a Casa Branca’ em 1965; e
‘Obsessão de amar’ em 1966 – faleceu em 1987 aos 83 anos)
‘Julgamento em Nuremberg’ - Jean
Louis (venceu
1 Oscar por ‘O cadilaque de ouro’ em 1957; foi indicado outras 12 vezes, por
‘Nascida ontem’, em 1951; ‘Uma viúva em Trinidade’, em 1953; ‘A um passo da
eternidade’, em 1954; ‘Nasce uma estrela’, em 1955; ‘Demônio de mulher’, em
1955; ‘Os amores secretos de Eva’, em 1956; ‘Meus dois carinhos’ em 1958;
‘Sortilégio do amor’, em 1959; ‘Esquina do pecado’, em 1962; ‘Julgamento em
Nuremberg’, em 1962; ‘A nau dos insensatos’ em 1966; e ‘Gambit’, em 1967;
‘Poderosamente Millie’ em 1968 – faleceu em 1997 aos 89 anos)
‘Infâmia’ - Dorothy Jeakins (venceu
3 prêmios, por ‘Joana D´Arc’, em 1949; por ‘Sansão e Dalila’, em 1951; e por ‘A
noite do Iguana’, em 1965; foi indicada outras 8 vezes, por ‘Os 10
mandamentos’, em 1957; ‘Infâmia’, em 1962; ‘O vendedor de ilusões’, em 1963; ‘A
noviça rebelde’, em 1966; ‘Havaí’, em 1967; ‘Nosso amor de ontem’, em 1974; ‘Os
mortos’ em 1988 – faleceu em 1995 aos 81 anos)
‘Yojimbo, o guarda-costas’ - Yoshirô
Muraki (indicado
4 vezes, pelo figurino de ‘Yojimbo’ em 1962; e pela direção de arte de ‘Tora!
Tora! Tora!’ em 1972; ‘Kagemusha’ em 1981; ‘Ran’ em 1986 – faleceu em 2009 aos
85 anos)
Melhor figurino em cores
‘Amor, sublime amor’ - Irene Sharaff (venceu
5 prêmios, por ‘Sinfonia em Paris’, em 1952; ‘O rei e eu’ em 1957; ‘Amor,
sublime amor’, em 1962; e ‘Cleópatra’ em 1964; e ‘Quem tem medo de Virginia
Woolf?’ em 1967; e foi indicada 11 vezes, por ‘Nasce uma estrela’, em 1955; ‘A
lenda dos beijos perdidos’, em 1955; pela direção de arte de ‘Nasce uma
estrela, em 1955; pelos figurinos de ‘Eles e elas’, em 1956; ‘Porgy e Bess’, em
1960; ‘Can-can’, em 1961; ‘Flor de lótus’ em 1962; ‘A megera domada’, em 1968;
‘Alô, Dolly!’ em 1970; e ‘Por outro lado da meia-noite’, em 1978 – faleceu em
1993 aos 83 anos)
‘Esquina do pecado’ - Jean
Louis (ver
acima)
‘Uma aventura na terra dos
brinquedos’ - Bill Thomas (venceu 1 Oscar por ‘Spartacus’ em 1961; e
foi indicado outras 8 vezes, por ‘Sete ladrões’ em 1961; ‘Uma aventura na Terra
dos brinquedos’ em 1962; ‘Viagem Fantástica’ em 1963; ‘Na voragem das paixões’
em 1964; ‘À procura de um destino’ em 1966; ‘A nau dos insensatos’ em 1966;
‘Quando o coração não envelhece’ em 1968; ‘O senhor das ilhas’ em 1971; e ‘se
minha cama voasse’ em 1972– faleceu em 2000 aos 78 anos)
‘Flor de lótus’ - Irene
Sharaff (ver
acima)
‘Dama por um dia’- Edith Head
(venceu
8 prêmios, por ‘A herdeira’, em 1950; ‘Sansão e Dalila’ em 1950; ‘A malvada’,
em 1950; ‘Um lugar ao sol’, em 1951; ‘A princesa e o plebeu’, em 1954;
‘Sabrina’, em 1955; ‘O jogo proibido do amor’, em 1961; ‘Golpe de mestre’, em 1974; e 26 outras
indicações, por ‘A valsa do imperador’, em 1949; ‘O maior espetáculo da Terra’,
em 1953; ‘Perdição por amor’, em 1953;
‘Ladrão de casaca’, em 1956; ‘A rosa tatuada’, em 1956; ‘Os dez mandamentos’
em 1957; ‘O fruto do pecado’, em 1957; ‘Cinderela em Paris’, em 1958; ‘Lafite,
o corsário’, em 1959; ‘a lágrima que faltou’ em 1960; ‘Calvário da glória’, em
1960; ‘Pepe’, em 1961; ‘Dama por um dia, em 1962; ‘Minha doce gueixa’, em 1963; ‘O homem que
matou o facínora’, em 1963; ‘Amor daquele jeito’, em 1964; ‘Esposas e amantes’
em 1964; ‘O preço de um prazer’, em 1964; ‘A senhora e seus maridos’, em 1965;
‘Uma certa casa suspeita’, em 1965; ‘À procura do destino’, em 1966; ‘Uma vida
em suspense’, em 1966; ‘Confidências em Hollywood’ em 1967; ‘Aeroporto’, em
1971; ‘O homem que queria ser rei’, em 1976; e ‘Aeroporto 77’ em 1978 - faleceu
em 1981 aos 83 anos) e Walter Plunkett (venceu
um Oscar por ‘Sinfonia de Paris’ em 1952; foi indicado por ‘A glória de amar’ e
‘Nobre e rebelde’ em 1951; ‘Bondade fatal’ em 1952; ‘A rainha virgem’ em 1954;
‘A árvore da vida’ em 1958; ‘Deus sabe quanto amei’ em 1959; ‘Dama por um dia’
em 1962; e ‘A conquista do Oeste’ em 1964 – faleceu em 1982 aos 79 anos)
Melhores efeitos visuais
‘Os canhões de Navarone’ - Bill Warrington (única indicação e vitória – faleceu em 1981 aos 81 anos) e Chris Greenham (única indicação e vitória – faleceu em 1989 aos 65 anos)
‘O fantástico super-homem’- Robert
A. Mattey (única indicação – faleceu em 1993 aos 82 anos) e
Eustace Lycett (venceu 2 prêmios por ‘Mary Poppins’ em 1965; e
‘Se minha cama voasse’ em 1972; e foi indicado por ‘O fantástico super homem’
em 1962 e ‘O abismo negro’ em 1980 - faleceu em 2006 aos 91 anos)
Prêmio Honorário
Filme: ‘A force in readiness’ – William
L. Hendricks – pelo serviço na concepção, roteiro e produção.
Jerome Robbins – pela realização da coreografia em
‘Amor, sublime amor’.
Prêmio Irving G. Thalberg
Stanley Kramer – diretor e produtor (ver na categoria de
melhor filme)
Prêmio Jean Hersholt
George Seaton –
diretor e roteirista (venceu 2 prêmios, por ‘Milagre na Rua 34’ em 1948; e
‘Amar é sofrer’ em 1955; ganhou Prêmio Jean Hersholt em 1962; foi indicado como
diretor por ‘Amar é sofrer’ em 1955; e pelo roteiro de ‘Aeroporto’ em 1971 –
faleceu em 1979 aos 68 anos)
In memoriam
Frank Borzage Tod
Browning Michael Curtiz Marilyn Monroe
Referências bibliográficas:
- site:
www.atocinematografico.blogspot.com
- site: www.wikipedia.com
- site: www.imdb.com
- site: www.filmenow.com
- site: www.ontemnatv.com.br
- site:
www.osmusicaisdomundo.blogspot.com
- site:
www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com
- site:
www.termometrodooscar.com
- site:
www.papodecinema.com.br
Livros:
- FILHO, Rubens Ewald. O Oscar
e eu. 2003.
- OSBORNE, Robert. 85 anos de
Oscar.
-ALBAGLI, Fernando. Tudo sobre
o Oscar. 2003



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