Oscar 1931 - Um filme sobre a Primeira Guerra Mundial vence; os bastidores, curiosidades sobre a cerimônia e indicados
3º Oscar
1 9 3 1
(1928-1929)
A
terceira edição do Oscar foi também realizada no ano de 1930, e assim é tratada
no site da Academia. No site, há duas cerimônias em 1930 e nenhuma em 1933. Ela
aconteceu em 05 de novembro de 1930, premiando os filmes e técnicos entre 01 de
agosto de 1929 e 31 de julho de 1930. Foi realizada no salão Fiesta do
Ambassador Hotel, em Los Angeles, e foi apresentada pelo ator Conrad Nagel, que
era vice-presidente da Academia, juntamente com Louis B. Mayer, John Cromwell e
Lawrence Grant.
George
Eastman e Thomas A. Edson foram convidados a serem membros honorários da
Academia pela valiosa contribuição que suas invenções trouxeram para o mundo
cinematográfico. O primeiro inventou a máquina fotográfica e o segundo, além da
lâmpada elétrica, o cinematógrafo.
Nagel foi escalado para papéis no cinema que
consolidaram sua imagem de amante intocável. Seu primeiro filme foi a releitura
de ‘Adoráveis Mulheres’, em 1918, que rapidamente capturou a atenção do público
e o colocou no caminho do estrelato do cinema mudo. Seu papel de destaque veio
no filme de 1920, ‘The Fighting Chance’, ao lado da estrela sueca Anna Q.
Nilsson. Em 1918, Nagel foi escolhido para ‘The Lambs’, o clube teatral. Em
1927, estrelou ao lado de Lon Chaney Sr., Marceline Day, Henry B. Walthall e
Polly Moran no agora perdido filme de terror dirigido por Tod Browning, ‘London
After Midnight’. Ao contrário de muitas outras estrelas do cinema mudo, ele
teve pouca dificuldade em fazer a transição para filmes sonoros. Sua voz de
barítono foi considerada perfeita para o som, então ele apareceu em cerca de
trinta filmes em apenas dois anos. Ele mesmo descreveu a época como uma
"grande aventura". Uma vez, quando estava trabalhando arduamente, uma
noite, ele e sua esposa foram ao cinema, e ele estava em filmes exibidos nos
cinemas Grauman's, Loew's e Paramount's, em Los Angeles. "Não conseguimos
encontrar um teatro onde eu não estivesse passando. Então voltamos para casa”,
disse ele. Nagel também foi frequentemente ouvido no rádio e fez muitas
aparições notáveis na televisão. Não à toa, foi o escolhido para fazer a
apresentação da cerimônia na primeira vez que ela seria transmitida no rádio. E
chegou a servir como presidente da Academia de 1932 a 1933 sendo também membro
fundador do SAG.
‘Sem
Novidade no Front’ é o filme definitivo sobre a Primeira Guerra Mundial. A
Primeira Guerra foi o tema de muitos filmes produzidos antes da Segunda Guerra
Mundial, a maioria, épicos grandiosos e dramáticos. O livro “Nada de novo no
front”, de Erich M. Remarque, completa mais de 90 anos. Lançada pela primeira
vez em alemão, em janeiro de 1929, a obra (Im Westen nichts Neues, no
original) vendeu um milhão de cópias em menos de um ano na Alemanha, e mais
outro milhão no exterior. O sucesso foi tanto que o livro foi adaptado para o
cinema um ano depois pela Universal Pictures, com um orçamento enorme para a
época, um recorde de US$ 40.000. Desde seu lançamento, “Sem novidades no front”
já foi traduzido para 58 línguas e soma mais de 10 milhões de exemplares
vendidos. Em escolas localizadas em diferentes partes do mundo, o livro de
Remarque é um dos mais utilizados pelos professores de História quando o
assunto é o horror da Primeira Guerra Mundial. O enredo do livro ajuda a
explicar o sucesso: “Paul Baumer é filho de uma humilde família alemã durante a
Primeira Guerra Mundial. Convencido por professores quanto ao seu dever
patriótico, o jovem abandona os bancos escolares e junta-se às trincheiras de
soldados alemães. Em pouco tempo, Paul se vê cercado por um ambiente de horror,
vê meninos como ele perecerem e percebe que trocou a sua juventude por uma
única e cruel certeza: a do absurdo da guerra, esteja-se do lado que se
estiver.”
Milestone
consegue fazer algo que ‘Asas’, outro filme sobre a Primeira Guerra, lançado
três anos antes não fizera — e nem tinha a proposta de fazer — que é realizar o
espetáculo, a emoção e a reflexão em diversos campos da razão humana. O público
fica emocionado, enojado, feliz e questionador à medida que as cenas se passam,
a guerra avança e as mortes acontecem. Sem se preocupar com a exploração da
violência na grande tela e de criticar ferrenhamente os apaixonados
envolvimentos patriotas, especialmente aqueles doutrinários, que pregam o valor
e a honra de dar a vida por um Estado que sequer memória de sua existência lhe
dará, Milestone toca em uma ferida seminal da humanidade, algo cuja resposta
está na “aurora do homem” (lembrem-se da guerra entre primatas de ‘2001: Uma
Odisseia no Espaço’) e que provavelmente o acompanhará até a sua extinção: o
desejo de conquistar a qualquer custo, de querer ter mais poder e ser
reconhecido por isso. Mas esta conclusão não está no filme. Ela vem como uma
bola de neve a partir dos toques pessoais que vemos no longa, da passagem das
tropas alemãs pela pequena cidade, do discurso apaixonado do professor
incitando seus jovens alunos a se alistarem, até o desolador resultado ao qual
esses meninos serão expostos desde o momento de seu treinamento. A cobrança
social, o valor da ação individual em se engajar pela causa de sua Nação, as
patentes como prêmios de sobrevivência, a importância ideológica do ato de ser
soldado, tudo isso ganha espaço no filme e é pontualmente esmiuçado à medida
que os jovens amadurecem e se desgostam da vida, rejeitando a paz. Há uma bela
sequência onde o personagem de Lew Ayres volta para casa e se dá conta de que
aquele lugar não lhe pertence mais. Estar com a mãe, o pai e fora do campo de
batalha era, para ele, um martírio. O seu lugar era nas trincheiras, de frente
com a morte. Como se a ida para a guerra fosse uma maldição da qual o soldado
jamais pudesse se livrar, a não ser se morresse.
O
filme recebeu 4 indicações ao Oscar, em fotografia, roteiro, direção e filme.
‘O
presídio’ não foi o primeiro filme sobre prisão, mas estabeleceu padrões parra
os subsequentes. O filme trouxe à baila um tema novo, ao mostrar a influência
que o ambiente exerce sobre o ser humano, bem de acordo com as ideias de
reforma social da época, que viam os bairros pobres como escolas do crime e as
prisões como suas universidades. Wallace Beery ficou com o papel inicialmente
previsto para Lon Chaney. Sua atuação como um condenado agressivo deu-lhe uma
indicação ao Oscar de Melhor Ator. Já a roteirista Frances Marion, ao receber o
Oscar de Melhor Roteiro, tornou-se a primeira mulher premiada pela Academia em
categoria diferente de Melhor Atriz. Ao todo, o filme conquistou quatro
indicações, inclusive a de Melhor Filme, tendo recebido também a primeira
estatueta de Melhor Mixagem de Som. Recebeu 4 indicações, em filme, ator,
roteiro e som.
'A
Alvorada do Amor' conta a história da Rainha Louise da Sylvania e o seu novo
marido, Conde Alfred. Seu gabinete tem receios de que ela se torne uma velha
empregada, mas fica encantado quando ela finalmente se casa com o rude conde
Renard. Entretanto, o conde deseja poderes políticos maiores e o casamento logo
se depara com dificuldades.
O
filme é baseado na peça francesa 'Le Prince Consort', de Jules Chancel e Leon
Xanrof, que foi anteriormente adaptada para a Broadway por William Boosey e
Cosmo Gordon Lennox. O diretor Ernst Lubitsch se adapta às exigências do filme
sonoro com facilidade em seu primeiro filme falado, o enredo leve de 'A
Alvorada do Amor' é animado e vivaz, sua sexualidade é limitada para os padrões
da época, e há grandes doses de zombaria satírica.
'A
Alvorada do Amor' é considerado por alguns como o primeiro filme musical do
cinema, o longa se destacou por apresentar números musicais que ajudaram no
avanço da trama, ao invés de apresentar músicas que interrompem a narrativa.
Além de progredir no enredo, os momentos musicais fortalecem a evolução dos
personagens. Há alguns números esquecíveis, mas alguns deles são realmente
memoráveis, o destaque é 'March of the Grenadiers' como a música mais divertida
e cativante aqui.
O
francês Maurice Chevalier fazia grande sucesso. Seu desempenho em filmes mudos,
como ‘O Tenente Sedutor’ (1931, também dirigido por Ernst Lubitsch) e ‘Ariane’
(1956, dirigido por Billy Wilder), deu-lhe fama internacional. Chevalier
representou, mesmo na maturidade, a figura do sedutor encantador, capaz de
arrebatar o público com suas canções e danças. Durante a Segunda Guerra Mundial
(1939-1945), sua popularidade caiu porque ele fazia espetáculos por toda a
França ocupada por tropas alemãs. Depois da guerra, ficou claro que Chevalier
não tinha colaborado com o inimigo e ele recuperou a popularidade. Sua marca
registrada era um chapéu de palha, com o qual aparece no filme ‘Can-Can’
(1959), em que contracenou com Shirley MacLaine e Frank Sinatra. Ele foi
indicado duplamente em 1931, por esse filme e por ‘Um romance em Veneza’,
dirigido por Hobart Henley, em que contracenou com Claudette Colbert.
Norma
Shearer, maior estrela da MGM na época, é a divorciada do filme indicado 4
vezes ao Oscar, ‘A divorciada’. O grande momento deste filme de Robert Z.
Leonard é aquele em que ela pratica a arte do flerte com diversos homens de
todas as procedências que estejam de acordo com sua classe social. Mas não
vemos ela ou os homens. Vemos apenas as mãos. Um deles reclama que as americanas
são gélidas, ao que ela responde afastando sua mão da dele com uma leve bronca,
e assumindo-se não gélida, mas cautelosa. Este é um típico momento do início do
cinema falado, quando parte dos experimentos bem sucedidos do mudo já não
funcionava tão bem e era necessário buscar outros.
Leonard
é o tipo de diretor (também produtor) que depende de uma conjunção de fatores
para fazer um bom filme. Um desses fatores é o momento do pré-código Hayes em
Hollywood, entre 1930 e 1934, quando as produções, assombradas ou provocadas
por um código de produção que havia sido estabelecido recentemente, mas ainda
sem efeito prático (o que viria a acontecer somente em 1934), ousavam nos temas
e no tratamento como um meio de aproveitar os últimos suspiros de uma certa liberdade
ou até mesmo esgarçar as fronteiras desta, invocando uma possível inutilidade
do código.
Nesse
sentido, ‘A Divorciada’ é um dos filmes mais famosos desse período, mas não é
dos mais ousados, nem dos melhores. O
código foi assinado em abril de 1930, e o filme foi lançado em maio, sendo,
portanto, o primeiro filme a desafiar o código – que será ainda mais desafiado
nos três anos seguintes, incluindo cenas de nudez, orgias, adultérios e muita
violência (nos filmes de gangsters). Ainda assim é forte o suficiente para nos
chamar a atenção para algumas coisinhas: trata-se de uma mulher com nome de
homem (Jerry), dividida entre três homens que a amam – Ted, com quem ela se
casa, Don, com quem ela tem um caso extraconjugal para se vingar de Ted, que já
tinha tido um affair, e Paul, aquele que parece mais apaixonado e devotado. No
momento em que Jerry e Ted resolvem se divorciar, Jerry o informa que “estavam
quites”, já que ela também o tinha traído (ele jamais saberá que a traição foi
com Don, então seu melhor amigo). Após uma briga em que Jerry é obrigada a se
colocar como mulher forte, ela afirma: “De agora em diante, você é o único
homem para o qual minha porta estará fechada”, na fala mais contra o código de
todo o filme. Mesmo assim, o assunto levado à tela era original e muito
polêmico para a época.
Norma
Shearer era canadense, e foi considerada a primeira dama das telas da MGM, por
causa de seu casamento com o grande produtor Irving G. Thalberg. Ele garantiu
um contrato de cinco anos para Shearer com o estúdio em 1923. Shearer e
Thalberg se casaram em 1927, após o qual Shearer teve liberdade na escolha de
filmes, papéis, atores e diretores, e ela usou essa vantagem para evitar ser
rotulada. Assim como o marido, Shearer entendia a importância da embalagem e da
publicidade e exigia perfeição em cada detalhe de seus figurinos, maquiagem e
cenas. Os críticos escreveram que ela só tinha tais privilégios, e até o Oscar
que ganhou naquele ano de 1930, devido a Thalberg. Lillian Hellman, gabaritada
roteirista e dramaturga, dizia que ela não tinha presença de tela, era ‘um
rosto sem nuvens de pensamento’. No entanto, o público se encantou por ela e
sua sexualidade lúdica. Embora Shearer tenha tido um impacto modesto como
atriz, ela recebeu seis indicações ao Oscar ao longo de sua carreira. O papel
principal de ‘A divorciada’ havia sido recusado por Greta Garbo e estava
prestes a ser oferecido a Joan Crawford quando Shearer pediu a Thalberg para
fazer a personagem. Após a morte prematura de Thalberg, de pneumonia, em 1936,
a carreira da atriz vacilou, enquanto ela recusava papéis importantes em ‘...E
o vento levou’ e ‘Rosa de esperança’. Ela se aposentou em 1942 e até sua morte
em 1983, raramente era vista em público.
Não
seria exagero algum afirmar que o papel da vida do ator inglês George Arliss
foi o de Benjamin Disraeli, político britânico e primeiro ministro do Reino
Unido de 1874 até 1880. Arliss o interpretou primeiro no teatro, em 1911, e
pela primeira vez no cinema, em 1921, em um filme mudo. Oito anos depois ele
voltaria ao papel em uma versão sonora, ‘Disraeli’, dirigida por Alfred E.
Green. Este indicado em 3 categorias do Oscar. O roteiro de Julien Josephson
tem por base a peça escrita por Louis N. Parker. O filme se concentra na
disputa entre a Grã-Bretanha e a Rússia envolvendo o Canal de Suez. Disraeli
negociou a compra de parte do Canal para o governo inglês. A narrativa é
conduzida com habilidade por Green, que imprime, em alguns momentos, um clima
tenso próximo dos melhores filmes de espionagem. Já Arliss, profundo conhecedor
desta ilustre personagem histórica, bem à vontade no papel, dá um show de
interpretação, o que resultou no Oscar de melhor ator por esse trabalho. O
filme foi produzido pela Warner Brothers.
Nós
tínhamos 5 concorrentes indicados na categoria de melhor filme e 6 diretores na
categoria de melhor direção. Dos cinco filmes indicados, somente 3 de seus
diretores também foram indicados. Nem o diretor de ‘Disraeli’ nem de ‘O
presídio’, foram indicados. Em seus lugares vimos Clarence Brown indicado por
dois longas e King Vidor por ‘Aleluia!’.
Na
categoria de melhor ator, como era possível um ator ser indicado por vários
filmes, tínhamos 3 atores indicados duplamente, em um total de 8 indicações. Já
na categoria de melhor atriz, tínhamos um total de sete indicações com duas
atrizes indicadas duplamente. Foi a primeira aparição da atriz sueca, e depois,
estrela e fenômeno cinematográfico, Greta Garbo, no Oscar.
A
categoria de melhor história englobava os roteiros originais e adaptados. Não
havia distinção entre ambos nem em relação a argumento ou história, que veremos
surgir nos anos seguintes. Esse ano estreou a categoria de som, afinal a
maioria dos filmes já era produzida com som. Não havia distinção entre filmes
mudos e sonoros. O vencedor na categoria sonora foi o irmão de Norma Shearer,
Douglas Shearer, que também faria longa carreira como técnico de som.
Foram
distribuídas 8 estatuetas no total.
Indicados
e vencedores
Melhor Filme
‘Sem novidades no front’ – Universal Pictures
‘O presídio’ - MGM
‘Disraeli’ – Warner Brothers
‘A divorciada’ - MGM
‘Alvorada do amor’ – Paramount
Pictures
Melhor Diretor
Lewis Milestone – ‘Sem novidades no front’ (venceu outro Oscar por ‘Dois cavaleiros árabes’ em 1929; e foi
indicado por ‘Última hora’ em 1931 – faleceu em 1980 aos 84 anos)
Clarence Brown – ‘Anna
Christie’ (foi indicado 6 vezes, sendo duplamente indicado em 1930,
por ‘Anna Christie’ e ‘Romance’; ‘Uma alma livre’ em 1931; ‘Comédia humana’ em
1944; ‘A mocidade é assim’ em 1946; e ‘Virtude selvagem’ em 1947 – faleceu em
1987 aos 97 anos)
Clarence Brown – ‘Romance’ (foi
indicado 6 vezes, sendo duplamente indicado em 1930, por ‘Anna Christie’ e
‘Romance’; ‘Uma alma livre’ em 1931; ‘Comédia humana’ em 1944; ‘A mocidade é
assim’ em 1946; e ‘Virtude selvagem’ em 1947 – faleceu em 1987 aos 97 anos)
Robert Z. Leonard – ‘A
divorciada’ (indicado por ‘O grande Ziegfeld’ em 1937 – faleceu em 1968
aos 78 anos)
Ernst Lubitsch – ‘Alvorada do
amor’ (ganhou
um Oscar Honorário em 1947; indicado 3 vezes, por ‘Alta traição’ em 1930 – na
outra premiação; e ‘O céu pode esperar’ em 1944 – faleceu em 1947 aos 55 anos)
King Vidor – ‘Aleluia!’ (indicado
5 vezes, por ‘A turba’ em 1929; por ‘Aleluia’ em 1930; ‘O campeão’ em 1932; ‘A
cidadela’ em 1939; ‘Guerra e paz’ em 1957. Ganhou um Prêmio Honorário em 1979)
Melhor Ator
George Arliss por ‘Disraeli’ (foi
indicado neste mesmo ano por ‘A deusa verde’ e faleceu em 1946 aos 77 anos)
George Arliss por ‘A deusa
verde’ (venceu
um Oscar neste mesmo ano por ‘Disraeli’ e faleceu em 1946 aos 77 anos)
Wallace Beery por ‘O presídio’
(venceu
um Oscar por ‘O campeão’ em 1932 – faleceu em 1949 aos 64 anos)
Maurice Chevalier por
‘Alvorada do amor’ (ganhou um Prêmio Honorário em 1959; recebeu
somente essa dupla indicação neste ano – faleceu em 1972 aos 83 anos)
Maurice Chevalier por ‘Um
romance em Veneza’ (ganhou um Prêmio Honorário em 1959; recebeu
somente essa dupla indicação neste ano – faleceu em 1972 aos 83 anos)
Ronald Colman por ‘Condenados’
(venceu
um Oscar em 1948 por ‘Fatalidade’; foi indicado duplamente neste ano por
‘Amante de emoções e ‘Condenados’; e em 1943 por ‘Na noite do passado’ –
faleceu em 1958 aos 67 anos)
Ronald Colman por ‘Amante de
emoções’ (venceu um Oscar em 1948 por ‘Fatalidade’; foi indicado
duplamente neste ano por ‘Amante de emoções e ‘Condenados’; e em 1943 por ‘Na
noite do passado’ – faleceu em 1958 aos 67 anos)
Lawrence Tibbett por ‘Amor de
Zíngaro’ (única indicação – faleceu em 1960 aos 63 anos)
Melhor Atriz
Norma Shearer por ‘A divorciada’ (foi indicada
duplamente em 1931 por ‘A divorciada e ‘Ébrios de amor’; ‘Uma alma livre’ em
1931; ‘A família Barrett’ em 1935; ‘Romeu e Julieta’ em 1937; e ‘Maria
Antonieta’ em 1939 – faleceu em 1983 aos 80 anos)
Norma Shearer por ‘Ébrios de
amor’ (foi
indicada duplamente em 1931 por ‘A divorciada e ‘Ébrios de amor’; ‘Uma alma
livre’ em 1931; ‘A família Barrett’ em 1935; ‘Romeu e Julieta’ em 1937; e
‘Maria Antonieta’ em 1939 – faleceu em 1983 aos 80 anos)
Nancy Carroll por ‘Noivado de
ambição’ (única indicação – faleceu em 1965 aos 61 anos)
Ruth Chatterton por ‘A volta
do deserdado’ (também indicada na outra cerimônia de 1930 por ‘Madame X’
– faleceu em 1961 aos 68 anos)
Greta Garbo por ‘Anna
Christie’ (ganhou um Oscar Honorário em 1955; foi indicada 4 vezes,
duplamente em 1930, por ‘Anna Christie’ e ‘Romance’; ‘A dama das camélias’ em
1938; e ‘Ninotchka’ em 1940 – faleceu em 1990 aos 84 anos)
Greta Garbo por ‘Romance’ (ganhou
um Oscar Honorário em 1955; foi indicada 4 vezes, duplamente em 1930, por ‘Anna
Christie’ e ‘Romance’; ‘A dama das camélias’ em 1938; e ‘Ninotchka’ em 1940 –
faleceu em 1990 aos 84 anos)
Gloria Swanson por ‘Tudo por
amor’ (foi
indicada 3 vezes, por ‘Sedução do pecado’ em 1929; ‘Tudo por amor’ em 1930; e
‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951 – faleceu em 1983 aos 84 anos)
Melhor História
‘O presídio’ - Frances Marion (venceu outro Oscar
por ‘O campeão’ em 1932; e foi indicada por ‘O pugilista e a favorita’ em 1934
– faleceu em 1973 aos 84 anos)
‘Sem novidades no front’ -
George Abbott (única indicação – faleceu em 1995 aos 107 anos),
Maxwell Anderson (única indicação – faleceu em 1959 aos 70 anos)
e
Del Andrews (única indicação – faleceu em 1942 aos 48 anos)
‘Disraeli’ - Julien Josephson (única
indicação – faleceu em 1959 aos 77 anos)
‘A divorciada’ - John Meehan (também
indicado por ‘Com os braços abertos’ em 1939 – faleceu em 1954 aos 70 anos)
‘Caminhos da sorte’ - Howard
Estabrook (venceu um Oscar por ‘Cimarron’ em 1931 – faleceu em 1978
aos 94 anos)
Melhor Mixagem de Som
‘O presídio’ - Douglas Shearer (MGM) (venceu
7 prêmios, por ‘Oh Marieta!’ em 1936; ‘São Francisco, a cidade do pecado’ em
1937; ‘O rei da alegria’ em 1941; ’30 segundos sobre Tóquio’ em 1945; ‘A rua do
Delfim verde’ em 1948; ‘O grande Caruso’ em 1952; foi pelo som e efeitos
especiais de alguns dos filmes citados: ‘Viva Vila!’ em 1935; ‘Primavera’ em
1938; ‘Canção de amor’ em 1939; ‘O mágico de Oz’ em 1940; ‘Balalaika’ em 1940;
‘Fruto proibido’ em 1941; ‘asas nas trevas’ em 1942; ‘O soldado de chocolate’
em 1942; pelo som e efeitos especiais em ‘Rosa de esperança’ em 1943; ‘Madame
Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘Fomos os sacrificados’ em 1946; pelo som de
‘A rua do Delfim verde’ em 1948 – faleceu em 1971 aos 71 anos)
‘O
estranho caso do sargento Grischa’ - John E. Tribby (RKO) (única
indicação – faleceu em 1983 aos 79 anos)
‘Alvorada do amor’ - Franklin
Hansen (Paramount) (venceu um Oscar por ‘Adeus às armas’ em 1934;
foi indicado por ‘Cleópatra’ em 1935; ‘Lanceiros da Índia’ em 1936; e
‘Atiradores do Texas’ em 1937 – faleceu em 1982 aos 84 anos)
‘Raffles’ - Oscar Lagerstrom (Samuel
Goldwyn) (indicado também por ‘Fogo de outono’ em 1937 – faleceu em
1974 aos 83 anos)
‘A flama’ - George Groves
(First National Pictures) (venceu outro Oscar por ‘Sayonara’ em
1958; foi indicado por ‘Uma cruz à beira do abismo’ em 1960; ‘Dez passos
imortais’ em 1961; ‘Vendedor de ilusões’ em 1963; ‘Minha bela dama’ em 1965; ‘A
corrida do século’ em 1966; e ‘Quem tem medo de Virginia Woolf?’ em 1967 –
faleceu em 1976 aos 74 anos)
Melhor Direção de Arte
‘O rei do Jazz’ – Herman Rosse (única indicação e
vitória – faleceu em 1965 aos 78 anos)
‘Amante de emoções’ - William
Cameron Menzies (venceu 2 prêmios, por ‘A tempestade’ e ‘Mulher
cobiçada’ em 1929; ganhou um Oscar Honorário em 1940; foi indicado por ‘O
despertar do amor’ e ‘O peso da lei’ em 1930, na outra cerimônia – faleceu em
1957 aos 60 anos)
‘Alvorada do amor’ - Hans
Dreier (venceu
3 prêmios, por ‘Gaivota negra’ em 1946; ‘Sansão e Dalila’ e ‘Crepúsculo dos
deuses’ em 1951. Foi indicado duplamente em 1930, por ‘Alvorada do amor’ e O
rei vagabundo’; ‘Alta traição’ na outra cerimônia de 1930; ‘Marrocos’ em 1931;
‘Adeus às armas’ em 1934; ‘Lanceiros da Índia’ em 1936; ‘Almas no mar’ em 1938;
‘Se eu fora rei’ em 1939; ‘Beau geste’ em 1940; duplamente indicado em 1941 por
‘Legião de heróis’ e ‘Levanta-te, meu amor!’;
‘A porta de ouro’ em 1942; duplamente indicado em 1943, por ‘Vendaval de
paixões’ e ‘Ela e o secretário’; também duplamente indicado em 1944 por ‘Por
quem os sinos dobram?’ e ‘Cinco covas no Egito’; em 1945 também foi indicado 2
vezes, por ‘A mulher que não sabia amar’ e ‘Sem tempo para amar’; em 1946
também recebeu 2 indicações, vencendo uma delas, e sendo indicado por ‘Um amor
em cada vida’; e ‘Flor do lodo’ em 1947 – faleceu em 1966 aos 81 anos)
‘Sally’ - Jack Okey (indicado
também por ‘Idílio perigoso’ em 1946- faleceu em 1963 aos 73 anos)
‘O rei vagabundo’ - Hans
Dreier (venceu
3 prêmios, por ‘Gaivota negra’ em 1946; ‘Sansão e Dalila’ e ‘Crepúsculo dos
deuses’ em 1951. Foi indicado duplamente em 1930, por ‘Alvorada do amor’ e O
rei vagabundo’; ‘O patriota’ na outra cerimônia de 1930; ‘Marrocos’ em 1931;
‘Adeus às armas’ em 1934; ‘Lanceiros da Índia’ em 1936; ‘Almas no mar’ em 1938;
‘Se eu fora rei’ em 1939; ‘Beau geste’ em 1940; duplamente indicado em 1941 por
‘Legião de heróis’ e ‘Levanta-te, meu amor!’;
‘A porta de ouro’ em 1942; duplamente indicado em 1943, por ‘Vendaval de
paixões’ e ‘Ela e o secretário’; também duplamente indicado em 1944 por ‘Por
quem os sinos dobram?’ e ‘Cinco covas no Egito’; em 1945 também foi indicado 2
vezes, por ‘A mulher que não sabia amar’ e ‘Sem tempo para amar’; em 1946
também recebeu 2 indicações, vencendo uma delas, e sendo indicado por ‘Um amor
em cada vida’; e ‘Flor do lodo’ em 1947 – faleceu em 1966 aos 81 anos)
Melhor Fotografia
‘Com Byrd no Polo Sul’ - Joseph T. Rucker (única indicação e vitória – faleceu em
1957 aos 70 anos) e
Willard Van der Veer (única indicação e vitória – faleceu em
1963 aos 68 anos)
‘Sem novidade no front’ -
Arthur Edeson (foi indicado 3 vezes, por ‘No velho Arizona’ em 1930; e
‘Casablanca’ em 1944 – faleceu em 1970 aos 78 anos)
‘Anna Christie’ - William H.
Daniels (venceu
um Oscar por ‘Cidade nua’ em 1949; foi indicado por ‘Gata em teto de zinco
quente’ em 1959; e ‘A conquista do Oeste’ em 1964 – faleceu em 1970 aos 68
anos)
‘Anjos do inferno’ - Tony
Gaudio (venceu
um Oscar por ‘Adversidade’ em 1937; foi indicado por ‘A carta’ em 1941;
‘Corvetas em ação’ em 1944; e ‘À noite sonhamos’ em 1946 – faleceu em 1951 aos
67 anos) e Harry Perry (única indicação – faleceu em 1985 aos 96 anos)
‘Alvorada do amor’ - Victor
Milner (venceu
um Oscar por ‘Cleópatra’ em 1935; foi indicado por ‘As cruzadas’ em 1936; ‘O
general morreu ao amanhecer’ em 1937; ‘Lafite, o corsário’ em 1939; ‘Legiões de
heróis’ em 1941; ‘Vendaval de paixões’ em 1943; e ‘Almas em fúria’ em 1951 –
faleceu em 1972 aos 78 anos)
Bibliografia:
www.dw.com
www.wikipedia.com.br
www.cinemaclassico.com.br
www.imdb.com
www.papodecinema.com.br
www.adorocinema.com.br
www.cinemaclassico.com.br
www.50anosdecinema.com.br
www.youtube.com/meutioOscar
www.rottentomatoes.com
livro: O Oscar e Eu de Rubens
Ewald Filho
livro: 85 anos do Oscar de
Robert Osborne
livro: Tudo sobre o Oscar de
Fernando Albagli
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