Oscar 1942, o ano do maior esnobe já provado amargamente pela Academia
14º O
S C A R
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A 14ª
cerimônia de entrega dos Academy Awards, apresentada pela Academia de
Artes e Ciências Cinematográficas, premiou os melhores atores, técnicos e
filmes de 1942 no dia 26 de fevereiro de 1942, em Los Angeles e teve como mestres
de cerimônias Bob Hope.
A
cerimônia do Oscar referente ao ano de 1941 foi realizada apenas alguns meses
após o bombardeio a Pearl Harbor e que foi o ponto crucial para entrada dos EUA
na II Guerra Mundial. A atriz, anteriormente indicada ao Oscar, Carole Lombard
- esposa de Clark Gable - morreu em um trágico acidente de avião cerca de um
mês antes da cerimônia do Oscar. A morte da atriz e os eventos de Pearl Harbor
abalaram profundamente a comunidade cinematográfica e a Academia - muito desses
acontecimentos foi refletido nos vencedores. Segundo informações da revista
americana Variety, a cerimônia quase foi cancelada. Por ser um momento
de tensão, a Academia ficou com receio de fazer algo responsável e desrespeitar
quem sofria. Esse medo fez a organização do evento cancelar temporariamente a
edição daquele ano antes de realizar uma cerimônia mais séria, a qual
reconheceu e honrou as circunstâncias da época. A tradicional festa
pós-cerimônia foi cancelada e esta foi a última cerimônia realizada durante um
banquete. Devido ao grande público e as dificuldades econômicas que a Segunda
Guerra Mundial impôs aos Estados Unidos, a festa passaria a acontecer em
teatros - tradição que se mantém até os dias de hoje.
Foi
ideia da então presidente da Academia, a atriz Bette Davis, abrir a cerimônia
ao público, vender entradas, entregar os prêmios em um grande auditório e doar
os lucros à Cruz Vermelha. Os diretores da Academia, no entanto, acharam que a
cerimônia deveria continuar sendo privativa da indústria, o que provocou a
renúncia da atriz. O jantar aconteceu no dia 26/02/1942, no Biltmore Hotel,
onde compareceram cerca de 1.600 pessoas. Para economizar dinheiro, foi
decidido que as estatuetas seriam feitas com uma estrutura básica de gesso, e
não de metal. Anos mais tarde, essas estatuetas serão trocadas por originais.
Não
houve mestre de cerimônia oficial, apesar de Bob Hope conduzir o espetáculo. Mulheres
usaram vestidos menos sofisticados e homens optaram por ternos no lugar de
smokings. O apresentador Jimmy Stewart e Donald Crisp, vencedor em Melhor Ator
Coadjuvante, vestiram uniformes militares. O político Wendell L. Wilkie
compareceu como convidado de honra e orador principal, atuando como
representante do governo Roosevelt e convocando Hollywood para a ação no
esforço de guerra. "O impacto da guerra foi visivelmente sentido na
cerimônia", afirma Karger. "Tanto com o que as pessoas estavam
dizendo o preço das roupas e como as pessoas estavam vestidas." Lembre-se,
a cerimônia era transmitida pelo rádio.
A nova
categoria de Melhor Documentário foi adicionada pela Academia na premiação do
Oscar. Durante a guerra cresceram os documentários e sua importância no cinema.
Esse
ano também marca o retorno de Walt Disney como vencedor na categoria de Melhor
Curta Animado.
O
filme com maior número de indicações foi ‘Sargento York’, do diretor Howard Hawks,
em 11 categorias, seguido por ‘Como era verde meu vale’, de John Ford, em 10;
já ‘Cidadão Kane’ e ‘Pérfida’ foram indicados em 9 categorias; ‘Que espere o
céu’ em 7; e ‘A porta de ouro’ em 6 categorias.
Danilo
Teixeira (www.termometrooscar.com) escreveu uma pequena resenha sobre a grande
obra de Orson Welles: "Cidadão Kane" foi considerado um dos longas
mais polêmicos indicados ao Oscar, baseado livremente na vida do poderoso
William Randolph Hearst. O longa encontrou temor da Academia em premiá-lo nas categorias
nomeadas. O longa foi dirigido, escrito e protagonizado pelo criativo Orson
Welles, que já trazia fama de uma carreira promissora no teatro e na rádio.
Esse foi o seu primeiro filme e o cinema mundial, com certeza, nunca mais foi o
mesmo. “Cidadão Kane” conta a história de Charles Foster Kane, um magnata que
teve uma infância pobre e que segundos antes de morrer diz a palavra Rosebud. O
filme começa nesse ponto, aonde o jornalista Jerry Thompson recebe o encargo de
investigar a vida de Kane e descobrir o significado dessa palavra. Para isso, o
jornalista começa a entrevistar as pessoas que conviveram o com o magnata, e
descobre que ele não passava de um homem solitário, e que a vida não era tão
brilhante quanto Kane sempre demonstrava. O filme marcou sua época, dando uma
nova cara ao cinema. Primeiro em relação aos enquadramentos cinematográficos e
a cenografia inovadora, segundo por causa de suas técnicas narrativas, aonde a
cronologia do filme é toda alterada, já que começamos pela morte do personagem
principal e assistimos toda a reconstituição de sua vida por entre as
entrevistas que o jornalista faz. Também podemos falar dos flashbacks muito bem
montados e recorrentes, e de alguns planos sequência que até hoje são
analisados e tidos como marcos no cinema. Mas Academia naquele ano foi
intimidada por William Randolph Hearst - do qual foi inspiração para a história
do longa -, assim como Kane, Hearst tinha muito poder nas mãos e influência nos
jornais que possuía. O filme acabou não levando a melhor. Concorreu a 9
prêmios: melhor ator para Orson Welles, melhor fotografia em preto e branco,
melhor direção de arte em preto e branco, melhor montagem, melhor direção,
melhor trilha sonora, melhor som, melhor filme e melhor roteiro original.
Acabou vencendo apenas por roteiro e perdeu o prêmio de melhor filme para o
longa “Como Era Verdade o Meu Vale”. Essa é outra das premiações aonde, depois
de tanto tempo, se questiona as escolhas dos votantes. Contudo, entende-se que
a política daquele ano imposta para a Academia mudou a entrega da principal
estatueta do Oscar 1942.”
A
cerimônia de 1942 também marcou as únicas indicações e o único Oscar vencido
pelo grande Orson Welles. É dele o roteiro, direção e atuação em ‘Cidadão
Kane’, considerado durante muitos anos o maior filme de toda a história do
cinema. Welles foi acusado de ter feito o roteiro de ‘Cidadão Kane’ baseado na
vida do empresário da comunicação e milionário decadente William Randolph
Hearst, que contrariado encabeçou uma campanha para a destruição de todas as
cópias do filme. No início o filme deu prejuízo, mas com os relançamentos
transformou-se em um clássico do cinema, recebendo o Oscar de Melhor Roteiro
Original, em 1942. ‘Cidadão Kane’ também serviu como marco cinematográfico por
conta das realizações estéticas, a narrativa não linear e edição bastante
sofisticada para a época e sentida até hoje. Além deste clássico, consta da
filmografia de Welles, grandes obras como ‘Soberba’ de 1942, ‘A dama de Xangai’
de 1948, ‘Othelo’ de 1952, ‘A marca da maldade’ de 1958 e ‘O processo’ de 1962.
Orson Welles morreu vítima de ataque cardíaco, em Los Angeles, Califórnia,
Estados Unidos no dia 10 de outubro de 1985.
John
Ford (que comemorava seu vigésimo quinto aniversário na indústria cinematográfica)
ganhou o prêmio de Melhor Diretor - foi seu terceiro prêmio de Melhor Diretor e
seu segundo Oscar consecutivo. Muito embora ele tenha dito ao amigo também
indicado, Howard Hawks, que ele deveria ter ganhado em seu lugar. Em crítica
publicada em 29/10/1941, dia seguinte ao lançamento de ‘Como era verde meu
vale’, Bosley Crowther comentou no ‘The New York Times’, que o filme “era de
um grande charme poético e dignidade, visualmente riquíssimo e, com certeza, um
dos melhores do ano. (...) Em termos, puramente pictóricos, é uma deslumbrante
obra-prima”. Mas também aponta defeitos: “Apesar do magnífico cuidado com os
detalhes e da sensibilidade ao retratar os sentimentos de pessoas simples, não
consegue criar um perfil verossímil de suas vidas. Desperdiça momentos de criar
intensidade dramática, tal como a sequência em que Huw salva a vida da mãe. A
cena em que o pai morre na mina, que poderia ter sido o clímax do filme, nada
mais é do que um incidente trágico que conduz a história ao seu desfecho. Ao
que parece, a intenção era imitar o fluxo indefinido da vida. Mas o público
sente dificuldade em se manter atento, durante as duas horas de projeção, ao
desenrolar de uma narrativa formada de episódios desligados entre si.”
Hawks
só foi indicado neste ano, tendo sido lembrado especialmente na cerimônia de
1975 com um Oscar Honorário. Para muitos cineastas, Hawks é um dos rostos do
cinema americano e estaria esculpido no Monte Rushmore de qualquer panteão do
cinema homenageando os maiores diretores da América, ao lado de seu amigo Ford
e Orson Welles (o outro grande diretor que Ford derrotou neste Oscar de 1942).
Foi preciso que os críticos franceses dos "Cahiers du Cinema"
ensinassem aos Estados Unidos a apreciar um de seus próprios mestres, e foi
mérito da Academia ter reconhecido o grande Hawks em vida. Hawks fez seu nome
dirigindo oito filmes mudos na década de 1920. Sua facilidade com a linguagem o
ajudou a prosperar com o surgimento de filmes falados, e ele realmente se
estabeleceu com seu primeiro filme falado em 1930, o clássico drama de aviação
da Primeira Guerra Mundial ‘A Patrulha da Madrugada’ (1930). Sua chegada como
um grande diretor, no entanto, foi marcada pelo polêmico e popular filme de
gângster de 1932 ‘Scarface: A Vergonha de uma Nação’, uma biografia mal
disfarçada do gângster de Chicago Al Capone, que foi feita para o produtor
Howard Hughes. Seu primeiro grande filme o catapultou para a primeira fila de
diretores e permaneceu como o filme favorito de Hawks. Sob a égide do
excêntrico multimilionário Hughes, foi o único filme que ele fez em que não
teve que lidar com a intromissão do estúdio. Ele fermentou sua ultraviolência
com comédia em uma bebida potente que muitas vezes foi imitada por outros
diretores. Embora sempre envolvido no desenvolvimento dos roteiros de seus
filmes, Hawks teve a sorte de ter trabalhado com alguns dos melhores escritores
do ramo, incluindo seu amigo e colega aviador William Faulkner. Os roteiristas
com quem colaborou em seus filmes incluem Leigh Brackett, Ben Hecht, John
Huston e Billy Wilder. Hawks muitas vezes reciclava histórias de filmes
anteriores, como quando abandonou o roteiro de filmagem de ‘Eldorado’ (1966)
durante a produção e reformulou o filme em andamento em um remake de ‘Onde
Começa o Inferno’ (1959). O sucesso de seus filmes foi parcialmente enraizado
no uso de escritores de primeira linha. Hawks via um bom escritor como uma
espécie de apólice de seguro, dizendo: "Sou tão covarde que, a menos
que consiga um bom escritor, não quero fazer um filme". Embora tenha
conquistado a reputação de um dos maiores contadores de histórias de Hollywood,
ele chegou à conclusão de que a história não era o que fazia um bom filme.
Depois de fazer e refazer o confuso ‘À Beira do Abismo’, de Raymond Chandler, romance
policial, Hawks passou a acreditar que um bom filme consistia em pelo menos
três cenas boas e nenhuma ruim - pelo menos não uma cena que pudesse irritar e
alienar o público. Ele disse: "Desde que você faça boas cenas, você tem
uma boa imagem - não importa se não for uma grande história". Ele
tinha um excelente olho para o talento e foi responsável por dar as primeiras
grandes oportunidades a uma lista de estrelas, incluindo Paul Muni, Carole
Lombard (seu primo), Lauren Bacall, Montgomery Clift e James Caan. Foi Hawks, e
não John Ford, que transformou John Wayne em um superstar, com ‘Rio Vermelho’
(1948) (filmado em 1946, mas não lançado até 1948). Ele passou a dar a Wayne
alguns de seus melhores papéis na trilogia de cavalaria de ‘Sangue de Heróis’
(1948), ‘Legião Invencível’ (1949) e ‘Rio Bravo’ (1950), no qual Wayne
interpretou uma ampla gama de diversos personagens. Durante a década de 1930,
Hawks passou de sucesso em sucesso, tornando-se um dos diretores mais
respeitados do ramo. À medida que sua fama crescia, a imagem de Hawks
substituiu a imagem mais antiga, de culotes e megafone, do diretor de
Hollywood, simbolizada por Cecil B. DeMille. O novo paradigma do diretor de
Hollywood aos olhos do público era, como o próprio Hawks, alto e grisalho, um
homem de ação hemingwayiano que era um profissional completo e não falhou em
sua musa ou vacilou em seu domínio do meio enquanto estava no cinema. trabalho.
A imagem de Hawks como o melhor profissional de Hollywood persiste até hoje em
Hollywood, e ele continua a ser uma grande influência em muitos dos cineastas
de hoje. Entre os diretores influenciados por Hawks estão Robert Altman, que
usou diálogo e improvisação sobrepostos Hawksian em ‘MASH’ (1970) e outros
filmes. Peter Bogdanovich, que escreveu um livro sobre Hawks, essencialmente
refez ‘Levada da Breca’ (1938) como ‘Essa Pequena é uma Parada’ (1972). Brian
De Palma refez "Scarface" em 1983. Outros diretores diretamente em
dívida com Hawks são John Carpenter e Walter Hill. Em certo sentido, a obra de
Hawks pode ser resumida em duas categorias: os filmes de ação e aventura e as
comédias. Em seus filmes de ação e aventura, como ‘O Paraíso Infernal’ (1939),
o protagonista masculino, interpretado por Cary Grant (ator favorito dele, que
atuou com frequência em seus filmes entre 1947 e 1950), é ao mesmo tempo um
herói e o líder em seu grupo social. Nas comédias, como ‘Levada da Breca’, o
protagonista masculino (mais uma vez interpretado por Grant) não é um herói,
mas uma vítima das mulheres e da sociedade. As mulheres têm apenas um papel
tangencial nos filmes de ação de Hawks, enquanto são as figuras dominantes em
suas comédias. Nos filmes de ação e aventura, a sociedade em geral muitas vezes
está longe e os profissionais masculinos existem em um mundo quase
hermeticamente fechado, enquanto nas comédias estão enraizados na sociedade e
seus costumes. Os homens são constantemente humilhados nas comédias, ou estão
sujeitos a inversões de papéis (o homem como a presa romanticamente caçada em
"Baby", ou a inversão de papéis ainda mais dramática, incluindo Cary
Grant em drag, em ‘A Noiva Era Ele’ (1949)). Nos filmes de ação e aventura em
que as mulheres são marginalizadas, elas são forçadas a passar por elaborados
rituais de cortejo para atrair seu homem, que elas não podem conseguir até que
se provem tão duronas quanto os homens. Há uma corrente de homoerotismo nos
filmes de ação de Hawks, e o próprio Hawks chamou sua ‘Uma Noiva em Cada Porto’
(1928) de "uma história de amor entre dois homens". Esse leitmotiv
homoerótico é mais proeminente em ‘O Rio da Aventura’ (1952). A
expansão da obra de Hawks em vários gêneros, e sua existência como exemplos de
alta energia do filme como sua ação mais pura, enfatizando em vez de reflexão,
levou críticos sérios antes da década de 1970 a descartar Hawks como diretor.
Eles geralmente ignoravam os temas que permeiam seu corpo de trabalho, como a
dinâmica do grupo, a amizade masculina, o profissionalismo e as mulheres como
uma ameaça à independência dos homens. É certo que o mundo cinematográfico
delineado por Hawks era limitado quando comparado ao de John Ford, o poeta da
tela americana, que era mais rico e complexo. No entanto, o estilo direto de
Hawks, que enfatizava as relações humanas, sem dúvida, rendeu uma das maiores
safras de excelentes filmes que podem ser atribuídos a um diretor. Os filmes de
Hawks não abrangem apenas uma ampla variedade de gêneros, ‘Jejum de Amor’
(1940)), o filme de ação e aventura ("Só os Anjos Têm Asas"), o noir
(‘À Beira do Abismo’ (1946)), o Western ("Rio Vermelho") e "Rio
Bravo"), o musical-comédia (‘Os Homens Preferem as Louras’ (1953)) e a
epopeia histórica (‘Terra dos Faraós’ (1955)). Ele até ajudou a criar um dos
filmes clássicos de ficção científica, ‘O Monstro do Ártico’ (1951), que foi
produzido por Hawks, mas dirigido por Christian Nyby , que havia editado vários
filmes de Hawks e que, em seu único esforço de direção, essencialmente criou um
filme de Hawks (embora os rumores circulem há muito tempo que Hawks realmente dirigiu
o filme em vez de Nyby, que foi descontado por membros do elenco como Kenneth
Tobey e James Arness , que afirmaram inequivocamente que foi Nyby sozinho quem
dirigiu o filme). Críticos sérios da época atribuíam o manto de
"artista" a um diretor apenas quando podiam discernir aspirações
artísticas, um estilo visual pessoal ou uma intenção temática séria. Hawks lhes
parecia um diretor sem ambição que, ao contrário de DW Griffith ou do antigo
Cecil B. DeMille, não havia dado uma grande contribuição ao cinema americano e
não era responsável por nenhuma grande inovação cinematográfica. Faltava-lhe o
toque pessoal de um Charles Chaplin, um Hitchcock ou um Welles, não tinha a
sensibilidade pictórica de um John Ford e nunca se tornara o mestre artesão que
abordava temas pesados como o fracasso do sonho americano ou o racismo, como
George Stevens. Hawks era visto como um diretor comercial de Hollywood que era
bom o suficiente para produzir entretenimento de primeira classe em uma ampla
variedade de filmes de gênero em uma época em que filmes de gênero como o
melodrama, o filme de guerra e o filme de gângster eram tratados com falta. de
respeito. O grande cineasta francês Jean-Luc Godard, que começou sua carreira
no cinema como crítico, escreveu sobre Hawks: "Os grandes cineastas sempre
se amarram obedecendo às regras do jogo... Tomemos, por exemplo, os filmes de
Howard Hawks, e em particular 'Rio Bravo Esse é um trabalho de extraordinária
percepção psicológica e percepção estética, mas Hawks fez seu filme para que a
percepção possa passar despercebida sem perturbar o público que veio ver um
faroeste como todos os outros. Hawks é maior porque ele conseguiu encaixar tudo
o que ele tem de mais caro em um assunto bem desgastado ".
O
Oscar de 1942 deu ao astro Cary Grant sua primeira indicação. Ele nasceu na
Inglaterra e tinha beleza e charme, mas sua vida não foi fácil. Grant cresceu
como filho de operários em uma fábrica na Inglaterra e teve uma infância como a
de muitos outros garotos como ele. Porém, aos nove anos, sua mãe foi tirada de
casa e levada para uma instituição psiquiátrica - para ele, a desculpa dada foi
que ela havia ido viajar. Conforme os anos se passaram e sem que ela voltasse
para casa, tornou-se mais rebelde e largou a escola durante a adolescência,
forjando a assinatura do pai para entrar em um grupo de atores. Com eles
aprendeu técnicas e viajou pelo país, pegando o sotaque britânico, até que ele
e a trupe foram selecionados para participar de um show nos Estados Unidos, na
Broadway. Com mais de 400 apresentações na América, se acostumou ao lugar e o
adotou como sua nova casa. Sua boa aparência e sua elegância britânica não
passaram despercebidos, e, principalmente através da influência da atriz Mae
West, começou sua carreira em Hollywood. Tornou-se famoso por personagens de
virilidade e bom humor, além de estabelecer mais tarde uma boa parceria com
Alfred Hitchcock. Grant saiu de Nova York para tentar a carreira no cinema em
Los Angeles. Levada da Breca, de 1938, em que dividiu a cena com Katharine
Hepburn, foi talvez seu primeiro grande sucesso. Vieram outros: ‘Jejum de Amor’,
‘Núpcias de Escândalo’, ‘Suspeita’, ‘Interlúdio’, ‘Ladrão de Casaca’, ‘Intriga
Internacional’... Cary recusou o papel de Humbert do filme ‘Lolita’ (1962), de
Kubrich, assim como não aceitou os papéis em ‘A princesa e o plebeu’ (1953), ‘Sabrina’
(1954) e ‘Nasce uma Estrela’ (1955), dentre outros. Ele também passou a ser
mais seletivo ao longo dos anos, evitando papéis que achava ridículos. Não
gostava de interpretar “galãs” que se relacionavam com mulheres bem mais
jovens. Isso fez com que recusasse ou impusesse várias restrições a filmes como
‘Charada’ (1963), quando se negou a seduzir a personagem de Audrey Hepburn. Cary
casou-se cinco vezes com Virginia Cherrill, Barbara Hutton. Betsy Drake, Dyan
Cannon, Barbara Harris. Seus relacionamentos foram todos muito complicados
devido à personalidade instável de Cary. Há relatos de abusos de algumas de
suas esposas. Em 1966 Cary tornou-se pai pela única vez quando Dyan deu à luz
uma linda garotinha chamada de Jennifer. O ator tinha 62 anos de idade e logo
se separaria da mãe da garotinha. Porém, seria um ótimo pai para ela. Há boatos
sobre um relacionamento com o também ator Randolph Scott. Os dois se conheceram
em 1933 e alugaram uma casa juntos. Permaneceram na mesma casa por volta de 10
anos, o que levou a levantar suspeitas sobre o real relacionamento dos dois.
Até hoje não há de fato algo afirmativo, já que o ator aparentemente não
comentou sobre o assunto depois de se casar com mulheres. Sophia Loren revelou
em sua biografia que o ator ficou fascinado por ela enquanto trabalhavam
juntos. Porém, o romance não se consolidou, pois a mesma estava casada e
apaixonada por seu marido, Carlo Ponti. Segundo Sophia, ele foi muito cordial
com ela apesar disso. Cary serviu de inspiração para o personagem James Bond,
criado por Ian Fleming. O autor tomou emprestado o charme, elegância e classe
do ator. Consta inclusive que Cary teria sido convidado a ser o primeiro James
Bond, mas devido a sua recusa, o papel foi incorporado por Sean Connery.
Christopher Reeve também se inspirou nele para compor seu personagem Superman. Cary
costumava beber muito. Tanto que chegou a ter uma hepatite grave em 1948, quase
levando-o a óbito. Além disso, fumava uma média de 60 cigarros por dia. Além de
ter afirmado que usou LSD em umas 100 sessões de terapia. Na época, usava-se a
droga para tratar depressão. Grant faleceu de um derrame, quando apresentava em
um show em 1986. Ele foi um dos maiores ícones do cinema hollywoodiano entre as
décadas de 30 e 50. Embora elegante, charmoso, bonito e talentoso, o astro teve
um passado conturbado.
Também
foi nesse ano que Gary Cooper venceu sua primeira estatueta do Oscar. Durante
35 anos, Gary Cooper foi o maior astro do Cinema, dono de um estilo de
interpretação inigualável que se sustentava apenas na sua impressionante
fotogenia e naturalidade. Seu rosto era o do homem comum, e em qualquer papel
que o colocassem assumia perfeitamente a identidade do personagem, quase sempre
um inocente sedutor com integridade de caráter. De formação exclusivamente
cinematográfica, ninguém estrelou maior número de clássicos do que ele,
conservando a popularidade em toda a longa trajetória artística. Ele apareceu
em ‘Asas’, primeiro filme a vencer o Oscar. Um drama de guerra e aviação
escrito por John Monk Saunders, marcando sua presença novamente numa cena de
morte heroica, filmada com apenas um take pelo diretor William Wellman. Ele fez
vários filmes mudos. Muitos consideram ‘Marrocos’, de 1930, o primeiro grande
filme de Gary Cooper, embora a fita não fosse propriamente dele, mas de Josef
von Sternberg e Marlene Dietrich. Durante as filmagens, Sternberg não deu bola
para Cooper, deixando-o num canto, escutando sonolentamente as instruções dadas
em alemão à Marlene. A cena, ousadíssima para a época, em que Marlene vestida
de homem, dá um beijo na boca de uma mulher em pleno show; aquela na qual se
parte o colar e ela ouve os tambores dos legionários que se aproximam e a do
desenlace, quando retira os sapatos, e segue atrás de seu amante pelo deserto,
foram momentos inspirados do cineasta germânico, mestre do erotismo e do
refinamento estético. Com Helen Hayes, fez ‘Adeus às Armas’, em 1932, adaptação
do romance de Ernst Hemingway, que se tornaria seu amigo pessoal. Os
personagens na fita eram mais do diretor Frank Borzage do que de Hemingway.
Borzage imprimiu seu sentimentalismo à narrativa e providenciou dois finais –
um trágico, outro menos deprimente – para os exibidores escolherem. O filme foi
indicado para o Oscar e fez muito sucesso. Helen Hayes diria numa entrevista
que estava apaixonada por Cooper na ocasião e, se ele lhe tivesse pedido, ela
teria abandonado o marido (o roteirista Charles Mac Arthur) e o filho. Em 1933
ele já recebia um alto salário e já havia realizado grandes filmes, com grandes
diretores e atores. E também, já tinha se envolvido com muitas mulheres. Teve
um caso famoso com Marlene Dietrich, que declarou que ele não tinha cérebro, e
só era contratado para fazer filmes devido a seu tipo físico. A primeira das
fantasias populistas de Capra, vivendo o ingênuo tocador de tuba de Mandrake
Falls, ao lado da minúscula Jean Arthur. Cooper emergiu como verdadeiro mito do
Cinema, passando a personificar o homem do povo, “o americano médio do meio dos
Estados Unidos”, com o qual o público se identificava. Por ‘O galante
aventureiro’, ele foi indicado para o Oscar (perdendo para Paul Muni em ‘A
História de Louis Pasteur’), tendo Capra conquistado a estatueta de melhor
diretor. Frank Capra chamou de novo Cooper para ‘Adorável Vagabundo’ e, sem
saber como terminar o enredo, apelou para Jules Furthman. Furthman chocou Capra
e seu roteirista Robert Riskin, quando lhe disse à queima-roupa que não havia
conclusão possível para história, porque, antes de tudo, eles não tinham sequer
uma história. Atônito, Capra preparou quatro finais, e apresentou o filme em
pré-estreias, até que um dia recebeu carta de um espectador, sugerindo-lhe um
quinto final nestes termos: “A única coisa que pode impedir John Doe de se
suicidar é…os próprios John Does pedirem a ele”. Cooper recebeu uma segunda
indicação para o Oscar, perdendo para James Stewart em Núpcias de Escândalo. Goldwyn
então emprestou-o à Warner para fazer com Joan Leslie e sob a direção de Howard
Hawks, ‘Sargento York’ de 1941, em troca de Bette Davis, que ele queria para
interpretar Regina Hubbard Giddens em ‘Pérfida’. Cooper a princípio não gostou
da manobra, mas foi persuadido a viver o grande herói da Primeira Guerra, ao
saber que o próprio Alvin C. York só teria permitido a filmagem de sua vida, se
ele o encarnasse. O ator dedicaria a York o Oscar conquistado por sua magnífica
atuação, concorrendo com Orson Welles (‘Cidadão Kane’), Cary Grant (‘Serenata
Prateada’), Robert Montgomery (‘Que Espere o Céu’) e Walter Huston (‘O Homem
que Vendeu a Alma’). Muito tempo depois, recordando-se do desempenho de Cooper
nesse filme, Hawks resumiu o segredo de sua naturalidade: A câmera gostava
dele. Gary era republicano e extremamente conservador nos seus ideais. Membro
da Motion Picture Alliance for the Preservation of American Ideals, no
entanto, negou-se a nomear qualquer colega que tivesse simpatias comunistas em
Hollywood, durante o Macartismo. Gary gostava muito de comer, mas sempre
manteve a forma graças aos esportes que gostava de praticar. Uma vez ele chegou
a comer uma dúzia de ovos por dia! E dentre seus pratos preferidos estavam:
pato com bacon, torta de cereja e leite. Com o tempo e o metabolismo mudando
ele chegou a engordar um pouco, mas nunca foi gordo durante sua vida. O caixão
de Gary foi carregado por grandes amigos, dentre eles: James Stewart, Henry
Hathaway, Jack Benny, William Goetz, Jerry Wald e Charles Feldman. Dentre
outros presentes estavam Norma Shearer, Dean Martin, Walter Pidgeon, Mary
Pickford e Buddy Rogers, Marlene Dietrich, Randolph Scott, Joel McCrea, Frank
Sinatra, Burt Lancaster, Jimmy Durante, Martha Hyer e John Wayne. James Stewart
era um de seus melhores amigos. Em 1960 que Gary sofria com as consequências do
câncer que o levaria a morte. Devido a isso não pode comparecer à cerimônia do
Oscar de 1961, onde seria homenageado. Jimmy foi no seu lugar. Jimmy teve que
aceitar o Oscar honorário em seu lugar em abril de 1961.
Primeiro
filme dirigido por John Huston, na época um jovem roteirista, ‘O falcão maltês’
ou ‘Relíquia macabra’, dependendo de onde se busca pesquisar, o filme teve
essas duas nomeações em vários países, foi uma aposta ousada dos estúdios
Warner Brothers numa época em que o cinema inglês, tradicional em tramas de
mistério, estava com a produção estagnada por causa da Segunda Guerra. O
crítico Dimas Tadeu escreveu em seu sítio na internet, Papo de cinem’: “Acabou
virando sucesso ao contar a história de Samuel Spade (Humphrey Bogart,
canastríssimo), um detetive particular de San Francisco que perde seu parceiro
de trabalho ao fazer uma investigação para a sedutora e misteriosa Brigid (Mary
Astor, a personificação da mulher noir). Na medida em que tenta descobrir quem
matou seu amigo, Spade acaba descobrindo uma trama internacional envolvendo
planos para o roubo de uma estatueta cravejada de joias: o falcão do título. Em
primeiro lugar, ao ver o filme hoje em dia, é preciso lembrar que não se trata
de um filme de época. O Falcão Maltês foi efetivamente produzido nos anos 40.
Os figurinos eram, portanto, atuais para a época, assim como o fumar excessivo
e ubíquo, os penteados e as atitudes afetadas, quase teatrais. Neste sentido,
Bogart é canastrão sim, mas não por ser mau ator. Nem os gritinhos e choros
falsos de Astor são um descuido. Ambos contam também sobre uma época em que o
cinema, literalmente, ainda estava aprendendo a falar (o cinema falado surgira
há apenas 14 anos). Além disso, o ator seria indicado ao Oscar por seu próximo
filme, Casablanca (1942) que, vale avisar, tem muito de O Falcão Maltês. Perceber essa linguagem como sintoma de um
tempo também ajuda a entender a estrutura do filme como um todo, permitindo uma
melhor apreciação. O roteiro, por exemplo, soa batido para um espectador atual.
As reviravoltas são o mínimo esperado de qualquer folhetim policial. Porém, a
forma como são traduzidas para a tela, especialmente em termos de decupagem, já
demonstram recursos e cânones usados até hoje. Ou seja, ao dirigir o próprio
roteiro pela primeira vez, Huston já demonstrou talento singular, encontrando
uma voz própria e criando convenções para todo um gênero. Não por acaso, a
crítica da época avaliou que o jovem diretor soube combinar a violência e a
agilidade do cinema policial americano com a classe e a inteligência do cinema
de mistério inglês. O roteiro recebeu uma indicação ao Oscar. E este foi o
terceiro remake da obra literária de Dashiel Hammett. Outra indicação (para
Melhor Ator Coadjuvante) foi de Sydney Greenstreet, que atua como um dos
gangsteres envolvidos na trama. Inglês e integrante de uma trupe de teatro, ele
acaba mesmo mostrando uma atuação bem mais naturalista do que os colegas de
elenco, mais parecida com o que se utiliza hoje. Talvez por isso ela tenha sido
ainda mais impressionante para a época.”
Joan
Fontaine era a favorita no ano anterior, mas perdeu. Repetiu a indicação em
1942 e foi vitoriosa. Essa vitória de Joan Fontaine no Oscar de Melhor Atriz
representa o único prêmio de atuação de um filme de Alfred Hitchcock em todos
os tempos. Ela era irmã mais nova da também atriz e estrela, Olivia de
Havilland. Ainda na categoria de Melhor Atriz, foi a primeira vez que irmãs
disputaram a mesma categoria: Joan Fontaine e Olivia de Havilland (por "A
Porta de Ouro"). A rivalidade se tornaria lendária em Hollywood, o Oscar
seria testemunha ocular desse confronto e catalisador da briga. Em 1937 Joan
Fontaine conseguiu um papel melhor como Trudy Olson em ‘A Sorte não Se Compra’ e
depois um papel não creditado em ‘A Rua da Vaidade’ (1937). Embora os próximos
dois anos a vissem em papéis melhores, ela ainda ansiava por algo melhor. Em
1940, ela recebeu sua primeira indicação ao Oscar por ‘Rebecca, a Mulher
Inesquecível’ (1940). Embora ela achasse que deveria ter vencido, (ela perdeu
para Ginger Rogers em ‘Kitty Foyle’), agora era membro estabelecido do set de
Hollywood. Joan estava fazendo um filme por ano, mas escolhendo bem seus
papéis. Em 1942 estrelou o bem recebido ‘Isto, Acima de Tudo’ (1942). No ano
seguinte, ela apareceu em ‘De Amor Também Se Morre’ (1943). Mais uma vez foi
indicada ao Oscar, perdendo para Jennifer Jones em ‘A Canção de Bernadette’
(1943). A essa altura, era seguro dizer que ela era mais famosa do que sua irmã
mais velha e mais filmes bons se seguiram. Em 1948, ela aceitou o segundo papel
para Bing Crosby em ‘A Valsa do Imperador’. Joan tirou o ano de 1949 para
voltar em 1950 com ‘Paraíso Proibido’ e ‘Alma Sem Pudor’. Em 1951, ela estrelou
‘A Mulher que não Pecou’, da Paramount, que acabou mal para ela e para o
estúdio e produções mais fracas se seguiram. Ausente da tela grande por um
tempo, ela participou de teatros de televisão e jantar. Ela também estrelou em
muitas peças da Broadway bem produzidas, como ‘Forty Carats’ e ‘The Lion in
Winter’. Sua última aparição na telona foi ‘A Face do Demônio’ (1966) e sua
última aparição diante das câmeras foi ‘Good King Wenceslas’ (1994). Ela é, sem
dúvida, um ícone do cinema duradouro. Ela e Olivia de Havilland são as primeiras
irmãs a ganhar o Oscar e as primeiras a serem indicadas ao Oscar no mesmo ano. É
uma das três atrizes nascidas no Japão que ganharam um Oscar. Os outros são sua
irmã Olivia de Havilland e Miyoshi Umeki. Em 1979, um ano após a publicação da franca
autobiografia de Joan, ela e a irmã Olivia de Havilland compareceram à
celebração do 50º aniversário da Academia dos Oscars e dos vencedores do Oscar,
mas estavam sentadas em extremidades opostas do palco para a "foto da
aula", aparentemente em seu pedido, e não falaram um com o outro em nenhum
momento. Semelhante em teoria a Bette Davis quando ganhou seu Oscar por ‘Perigosa’
(1935) após perder por ‘Escravos do Desejo’ (1934), muitos acharam que o Oscar
de Melhor Atriz de Joan por ‘Suspeita’ foi em simpatia por perder seu
brilhantismo no clássico filme ‘Rebecca, a Mulher Inesquecível’.
A
atriz Carole Lombard foi homenageada durante a cerimônia. Ela morreu em um
desastre aéreo após fazer uma viagem para levantar fundos para as tropas
americanas na guerra.
Na
categoria de melhor ator coadjuvante, somente um concorrente havia vencido o
prêmio: Walter Brennan. Aliás, venceu por 3 vezes, e só perdeu neste ano de
1942, quando recebeu sua última nomeação. Todos os outros 4 indicados eram estreantes,
e somente um deles viria a vencer um Oscar nos anos seguintes: Charles Coburn.
O restante não seria mais indicado.
O
vencedor do Oscar de ator de coadjuvante, Donald Crisp, pelo clássico ‘Como era
verde meu vale’, ator de cabelos brancos nascido em Londres, com um rosto
familiar em Hollywood há mais de cinco décadas. Ele é talvez mais lembrado com
carinho como o dono original do famoso canino em ‘A Força do Coração’ (1943), o
pai de Elizabeth Taylor, Sr. Brown em ‘A Mocidade é Assim Mesmo’ (1944) e,
acima de tudo, como chefe de uma família mineira em ‘Como Era Verde o Meu Vale’
(1941). Em uma veia menos simpática, Crisp teve um desempenho excelente como um
plantador de tabaco implacável em ‘Cinzas ao Vento’ (1950). Donald Crisp morreu
em maio de 1974 em Van Nuys, Califórnia, aos 91 anos.
O
filme de William Wyller, com a indicada Bette Davis, ‘Pérfida’, em desempenho
reverenciado, recebeu 9 indicações. Pelo segundo ano consecutivo, William Wyler
dirigiu Bette Davis sendo nomeado para Melhor Filme, Diretor e Atriz no Oscar.
Infelizmente, nos dois anos, as indicações não renderam prêmios. O papel de
Regina foi originalmente oferecido a Miriam Hopkins, mas o diretor William
Wyler não queria trabalhar com ela. Bette Davis e William Wyler brigaram muito
durante a filmagem. As discordâncias variaram incluíam a interpretação de Davis
(que Wyler achava que deve ser mais simpática), a aparência da casa (Davis
opinava que a construção era opulenta demais para uma família que passa por
problemas financeiros) e a maquiagem pálida para refletir a frieza da
protagonista (William a comparava a uma máscara de Kabuki). Por algum tempo,
Davis chegou a se ausentar da produção, mas voltou quando ouviu rumores de que
ela iria ser substituída por Katharine Hepburn ou Miriam Hopkins.
Alguns
esnobados pela Academia foram: para melhor atriz, Viven Leigh em ‘Lady
Hamilton, a divina dama’; Barbara Stanwyck em ‘As três noites de Eva’ e ‘Mary
Astor em ‘Relíquia Macabra’; na categoria de melhor filme, sentiu-se a falta de
‘Bola de fogo’, de Howard Hawks, que recebeu 4 indicações, mesmo número de
‘Lady Hamilton, a divina dama’. A maior decepção, no entanto, foi do filme
‘Pérfida’, de William Wyler, com 9 indicações e nenhuma vitória.
Indicados
e vencedores
Melhor Filme
‘Como era verde meu vale’ – Daryl F. Zanuck (20th
Century Fox)
‘Flores do pó’ - MGM
‘Cidadão Kane’ – RKO Pictures
‘Que espere o céu’ – Columbia Pictures
‘A porta de ouro’ – Paramount
Pictures
‘Pérfida’ – Samuel Goldwyn
Company
‘Relíquia macabra’ (ou O
falcão maltês) – Warner Brothers
‘Com um pé no céu’ – Warner
Brothers
‘Sargento York’ – Warner
Brothers
‘Suspeita’ – RKO Pictures
Melhor Diretor
John Ford por ‘Como era verde meu vale’ (venceu 4 prêmios, por ‘O delator em 1936; ‘Vinhas da ira’ em 1941;
‘Como era verde o meu vale’ em 1942; ‘Depois do vendaval’ em 1953; foi indicado
por ‘Nos tempos das diligências’ em 1940; como produtor por ‘Depois do
vendaval’ em 1953 – faleceu em 1973 aos 79 anos)
William Wyler por ‘Pérfida’ (venceu
3 prêmios, como diretor por ‘Rosa da esperança’ em 1943; ‘Os melhores anos de
nossas vidas’ em 1946; e 'Ben-Hur’ em 1960; ganhou um Prêmio Honorário em 1966;
foi indicado por ‘Fogo de outono’ em 1937; ‘O morro dos ventos uivantes’ em
1940; ‘A carta’ em 1941; ‘Pérfida’ em 1942; ‘A herdeira’ em 1950; ‘Chaga de
fogo’ em 1952; produtor e diretor por ‘A princesa e o plebeu em 1954; produtor
e diretor por ‘Sublime tentação’ em 1957; ‘O colecionador’ em 1966 – faleceu em
1981 aos 79 anos)
Alexander Hall por ‘Que espere
o céu’ (única
indicação – faleceu em 1968 aos 74 anos)
Howard Hawks por ‘Sargento
York’ (única
indicação; ganhou um Prêmio Honorário em 1975 – faleceu em 1977 aos 81 anos)
Orson Welles por ‘Cidadão Kane’
(venceu
um Oscar pelo roteiro original de ‘Cidadão Kane’ em 1942; ganhou um Oscar
Honorário em 1971; foi indicado a melhor ator e diretor por ‘Cidadão Kane’ em
1942 – faleceu em 1985 aos 70 anos)
Melhor Ator
Gary Cooper – ‘Sargento York’ (venceu 2 prêmios,
por ‘Sargento York’ em 1942 e ‘Matar ou morrer’ em 1953; ganhou um Oscar
Honorário em 1961; foi indicado por ‘O galante Mr. Deeds’ em 1937; ‘Ídolo,
amante e herói’ em 1943; e ‘Por quem os sinos dobram?’ em 1944 -faleceu em 1961
aos 60 anos)
Cary Grant – ‘Serenata
prateada’ (foi indicado 2 vezes, por ‘serenata prateada’ em 1942; e
‘Apenas um coração solitário’ em 1945; ganhou um Oscar Honorário em 1970 –
faleceu em 1986 aos 82 anos)
Walter Huston – ‘O homem que
vendeu a alma’ (venceu um Oscar em 1949, como coadjuvante, por
‘O tesouro de Sierra Madre’; foi indicado como melhor ator por ‘Fogo de outono’
em 1937; e ‘O homem que vendeu sua alma’ em 1942; e como coadjuvante por ‘A
canção da vitória em 1943 – faleceu em 1950 aos 67 anos)
Robert Montgomery – ‘Que
espere o céu’ (indicado 2 vezes, por ‘a noite tudo encobre’ em 1938; e
‘Que espere o céu’ em 1942 – faleceu em 1981 aos 77 anos)
Orson Welles – ‘Cidadão Kane’ (venceu
um Oscar pelo roteiro original de ‘Cidadão Kane’ em 1942; ganhou um Oscar
Honorário em 1971; foi indicado a melhor ator e diretor por ‘Cidadão Kane’ em
1942 – faleceu em 1985 aos 70 anos)
Melhor Atriz
Joan Fontaine – ‘Suspeita’ (indicada por
‘Rebeca, a mulher inesquecível’, em 1941; e ‘De amor também se morre’ em 1945 –
faleceu em 2013 aos 96 anos)
Bette Davis – ‘Pérfida’ (venceu
2 prêmios, por ‘Perigosa’ em 1936 e ‘Jezebel’ em 1939; foi indicada por
‘Escravos do desejo’ em 1934; ‘Vitória amarga’ em 1940; ‘A carta’ em 1941;
‘Pérfida’ em 1942; ‘A estranha passageira’ em 1943; ‘Vaidosa’ em 1945; ‘A
malvada’ em 1951; ‘Lágrimas amargas’ em 1953; e ‘O que terá acontecido a Babe
Jane?’ em 1963 – faleceu em 1989 aos 81 anos)
Olivia de Havilland – ‘A porta
de ouro’ (venceu 2 prêmios de melhor atriz, por ‘Só resta uma
lágrima’ em 1947; e ‘A herdeira’ em 1950; foi indicada como coadjuvante por
‘...E o vento levou’ em 1940; como melhor atriz por ‘A porta de ouro’ em 1942;
e ‘Na cova da serpente’ em 1949 – faleceu em 2020 aos 104 anos)
Greer Garson – ‘Flores do pó’ (venceu
por ‘Rosa de esperança’ em 1943; foi indicada por ‘Adeus, Mr. Chips’ em 1940;
‘Flores do pó’ em 1942; ‘Mrs. Parkinson, a mulher inspiração’ em 1945; ‘O vale
da decisão’ em 1946; e ‘Dez passos imortais’ em 1961 - faleceu em 1996 aos 91
anos)
Barbara Stanwyck – ‘Bola de
fogo’ (ganhou
um Oscar Honorário em 1982; foi indicada 4 vezes, por ‘Stella Dallas, mãe
redentora’ em 1938; ‘Bola de fogo’ em 1942; ‘Pacto de sangue’ em 1945; e ‘Uma
vida por fio’ em 1949 – faleceu em 1990 aos 82 anos)
Melhor Ator Coadjuvante
Donald Crisp por ‘Como era verde meu vale’ (única indicação e vitória – faleceu em 1974 aos 92 anos)
Walter Brennan por ‘Sargento
York’ (venceu
3 prêmios como coadjuvante, por ‘Meu filho é meu rival’ em 1937; ‘Romance do
Sul’ em 1939; ‘O galante aventureiro’ em 1941; e foi indicado por ‘Sargento
York’ em 1942 – faleceu em 1974 aos 80 anos)
Charles Coburn por ‘O diabo e
a mulher’ (venceu um Oscar por ‘Original pecado’ em 1944; foi
indicado por ‘O diabo e a mulher’ em 1942 e ‘Anos de ternura’ em 1947, todos
como coadjuvante – faleceu em 1961 aos 84 anos)
James Gleason por ‘Que espere
o céu’ (única
indicação – faleceu em 1959 aos 76 anos)
Sydney Greenstreet por
‘Relíquia macabra’ (única indicação – faleceu em 1954 aos 74 anos)
Melhor Atriz Coadjuvante
Mary Astor por ‘A grande mentira’ (única
indicação e vitória – faleceu em 1987 aos 81 anos)
Sara Allgood por ‘Como era
verde meu vale’ (única indicação – faleceu em 1950 aos 69 anos)
Patricia Collinge por
‘Pérfida’ (única indicação – faleceu em 1974 aos 81 anos)
Teresa Wright por ‘Pérfida’ (venceu
um Oscar de coadjuvante por ‘Rosa de esperança’ em 1943; foi indicada em 1942
por ‘Pérfida’ e em 1943 como melhor atriz por ‘Ídolo, amante e herói’ – faleceu
em 2005 aos 86 anos)
Margaret Wycherly por
‘Sargento York’ (única indicação – faleceu em 1956 aos 74 anos)
Melhor Roteiro Original
‘Cidadão Kane’ - Herman J. Mankiewicz (indicado
por ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943 – faleceu em 1953 aos 55 anos) e Orson Welles (ver acima)
‘Sargento York’ - Harry
Chandlee (única indicação – faleceu em 1956 aos 73 anos), Abem
Finkel (única
indicação – faleceu em 1948 aos 58 anos), John Huston (ver
abaixo),
Howard Koch (venceu por ‘Casablanca’ em 1944; foi indicado por
‘Sargento York’ em 1942 – faleceu em 1995 aos 93 anos)
‘Alto, moreno e simpático’ - Karl
Tunberg (indicado
por ‘Alto, moreno e simpático’ em 1942; e ‘Ben-Hur’ em 1960 – faleceu em 1992
aos 83 anos) e Darrell Ware (única indicação – faleceu em
1944 aos 37 anos)
‘O diabo e a mulher’ - Norman
Krasna (venceu
melhor roteiro original por ‘Sua alteza quer casar’ em 1944; foi indicado por
‘A pequena mais rica do mundo’ em 1935; ‘Fúria’ em 1937; e ‘O diabo e a mulher’
em 1942 – faleceu em 1984 aos 74 anos)
‘Seus três amores’ - Paul
Jarrico (única
indicação – faleceu em 1997 aos 82 anos)
Melhor Roteiro Adaptado
‘Que espere o céu’ - Sidney Buchman (venceu
por ‘Que espere o céu’ em 1941; foi indicado por ‘A mulher faz o homem’ em
1940; ‘E a vida continua’ em 1943; e ‘O trovador inolvidável’ em 1950 – faleceu
em 1975 aos 73 anos) e
Seton I. Miller (indicado
por ‘O código penal’ em 1931 – faleceu em 1974 aos 72 anos)
‘A porta de ouro’ - Charles
Brackett (venceu 3 prêmios, por ‘Farrapo humano’ em 1946;’Crepúsculo
dos deuses’ em 1951; e ‘Titanic’ em 1954; ganhou um Prêmio Honorário em 1958;
foi indicado por ‘Ninotchka’ em 1940; ‘A porta de ouro’ em 1942; ‘Só resta uma
lágrima’ em 1947; ‘A mundana’ em 1949; como produtor de ‘Crepúsculo dos deuses’
em 1951 e por ‘O rei e eu’ em 1957 – faleceu em 1969 aos 76 anos), Walter
Reisch (venceu um Oscar por ‘Titanic’ em 1954; foi indicado por ‘Ninotchka’ em
1940; ‘O inimigo X’ em 1941; ‘à meia luz’ em 1945 – faleceu em 1983 aos 79
anos) e
Billy Wilder (venceu 6 prêmios, pelo roteiro e direção de ‘Farrapo
Humano’, em 1946; pelo roteiro de ‘Crepúsculo dos deuses’, em 1951; e pela
direção, roteiro e produção de ‘Se meu apartamento falasse’, em 1961; ganhou um
Prêmio Irving Thalberg em 1988; e foi indicado pelos roteiros de ‘Ninotchka’,
em 1939; de ‘A porta de ouro’, em 1942; ‘Bola de fogo’, em 1942; pelo roteiro e
direção de ‘Pacto de sangue’, em 1944; ‘A Mundana’, em 1949; pela direção de
‘Crepúsculo dos deuses’, em 1951; pelo roteiro de ‘A montanha dos sete
abutres’, em 1952; e pela direção de ‘Inferno 17’, em 1954; pelo roteiro e
direção de ‘Sabrina’, em 1955; pela direção de ‘Testemunha de acusação’, em
1958; pelo roteiro e direção de ‘Quanto mais quente melhor’, em 1960; e por ‘Um
aloira por um milhão’ em 1967 – faleceu em 2002 aos 95 anos)
‘Como era verde meu vale’ - Philip
Dunne (indicado
2 vezes, por ‘Como era verde meu vale’ em 1942; e ‘Davi e Betsabá’ em 1952 –
faleceu em 1992 aos 84 anos)
‘Pérfida’ - Lillian Hellman (indicada
2 vezes, por ‘Pérfida’ em 1942; e ‘Estrela do norte’ em 1944 – faleceu em 1984
aos 79 anos)
‘Relíquia macabra’ - John
Huston (venceu
2 prêmios, como melhor diretor e melhor roteiro por ‘O tesouro de Sierra
Madre’, em 1948; e foi indicado pelo roteiro de ‘Relíquia macabra’, em 1942;
roteiro de ‘A vida do Dr. Erhlic’, e, 1941; roteiro original por ‘Sargento
York’, em 1942; pelo roteiro e direção de ‘O segredo das joias’, em 1951; pela
direção e roteiro de ‘Uma aventura na África’, em 1952; pela direção e produção
de ‘Moulin Rouge’, em 1953; pelo roteiro adaptado de ‘O céu por testemunha’, em
1958; por melhor ator coadjuvante por ‘O cardeal’, em 1964; pelo roteiro
adaptado por ‘O homem que queria ser rei’, em 1975; pela direção de ‘A honra do
poderoso Prizzi’ em 1986 – faleceu em 1987 aos 81 anos)
Melhor História Original
‘Que espere o céu’ - Harry Segall (única
indicação e vitória – faleceu em 1975 aos 83 anos)
‘Bola de fogo’ - Thomas
Monroe, Billy Wilder (ver acima)
‘Adorável vagabundo’ - Richard
Connell (indicado
2 vezes, por ‘Adorável vagabundo’ em 1942; e ‘Duas garotas e um marujo’ em 1945
– faleceu em 1949 aos 56 anos) e Robert Presnell Sr. (única
indicação – faleceu em 1969 aos 74 anos)
‘Gestapo’ - Gordon Wellesley (única
indicação – faleceu em 1980 aos 73 anos)
‘As três noites de Eva’ - Monckton
Hoffe (única
indicação – faleceu em 1951 aos 70 anos)
Melhores Efeitos Especiais
‘Revoada das águias’ - Farciot Edouart (venceu 2 prêmios por ‘Revoadas de águias’ em 1942; e ‘Vendaval de
paixões’ em 1943; ganhou um Oscar Honorário em 1939 por ‘Lobos do norte’; foi
indicado por ‘Aliança de aço’ em 1940; duplamente por ‘A deusa da floresta’ e
‘O delírio de um sábio’ em 1941; ‘Aloma, a virgem prometida’ em 1942; ‘A legião
branca’ em 1944; ‘Pelo vale das sombras’ em 1945; ‘Os inconquistáveis’ em 1948
– faleceu em 1980 aos 85 anos), Gordon Jennings (venceu 2 prêmios por ‘Revoadas de
águias’ em 1942; e ‘Vendaval de paixões’ em 1943; ganhou um Oscar Honorário em
1939 por ‘Lobos do norte’; foi indicado por ‘Aliança de aço’ em 1940;
duplamente por ‘A deusa da floresta’ e ‘O delírio de um sábio’ em 1941; ‘Aloma,
a virgem prometida’ em 1942; ‘A legião branca’ em 1944; ‘Pelo vale das sombras’
em 1945; ‘Os inconquistáveis’ em 1948 – faleceu em 1953 aos 56 anos) e Louis Mesenkop (venceu 2 prêmios por ‘Revoadas de
águias’ em 1942; e ‘Vendaval de paixões’ em 1943; ganhou um Oscar Honorário em
1939 por ‘Lobos do norte’; foi indicado por ‘Aloma, a virgem prometida’ em 1942
– faleceu em 1974 aos 71 anos)
‘Um yankee na R.A.F.’ - Fred
Sersen (venceu
2 prêmios, por ‘As chuvas estão chegando’ em 1940 e ‘mergulho no inferno’ em
1944; foi indicado por ‘O pássaro azul’ em 1941; ‘Um Yankee na RAF’ em 1942;
‘Cisne negro’ em 1943; ‘Wilson’ em 1945; ‘O capitão Eddie’ em 1946; e ‘O órfão
do mar’ em 1949 – faleceu em 1962 aos 72 anos) e Edmund H. Hansen (venceu
2 prêmios, pelos efeitos de ‘E as chuvas chegaram’ em 1940; e ‘Wilson’ em 1945;
foi indicado por ‘Mil vezes obrigado’ em 1936; ‘Um romance em Mississipi’ em
1937; ‘Na velha Chicago’ em 1939; ‘Suez’ em 1939; pelo som de ‘E as chuvas
chegaram’ em 1940; pelos efeitos de ‘O pássaro azul’ em 1941; pelo som de ‘As
vinhas da Ira’ em 1941; pelos efeitos de ‘Um Yank na RAF’ em 1942; pelo som de
‘Como era verde meu vale’ em 1942; ‘Isto, acima de tudo’ em 1943; ‘A canção de
Bernadete’ em 1944 – faleceu em 1962 aos 67 anos)
‘Aloma, a virgem prometida’ - Farciot
Edouart (ver
acima),
Gordon Jennings (ver acima) e Louis Mesenkop (ver
acima)
‘Asas nas trevas’ - A. Arnold
Gillespie (venceu 3 prêmios, por ’30 segundos sobre Tóquio’ em 1945;
‘A rua do golfinho verde’ em 1948; e ‘Ben-hur’ em 1960; foi indicado por ‘O
mágico de Oz’ em 1940; ‘Fruto proibido’ em 1941; ‘Asas nas trevas’ em 1942;
‘Rosa da esperança’ em 1943; ‘às portas do inferno’ em 1944; ‘Fomos os sacrificados’
em 1946; ‘Planeta proibido’ em 1957; ‘Torpedo’ em 1959; ‘O grande motim’ em
1963 – faleceu em 1978 aos 78 anos) e Douglas Shearer (venceu
7 prêmios, por ‘O presídio’ em 1930; ‘Oh Marieta!’ em 1936; ‘São Francisco, a
cidade do pecado’ em 1937; ‘O rei da alegria’ em 1941; ’30 segundos sobre
Tóquio’ em 1945; ‘A rua do Delfim verde’ em 1948; ‘O grande Caruso’ em 1952;
foi pelo som e efeitos especiais de alguns dos filmes citados: ‘Viva Vila!’ em
1935; ‘Primavera’ em 1938; ‘Canção de amor’ em 1939; ‘O mágico de Oz’ em 1940;
‘Balalaika’ em 1940; ‘Fruto proibido’ em 1941; ‘asas nas trevas’ em 1942; ‘O
soldado de chocolate’ em 1942; pelo som e efeitos especiais em ‘Rosa de
esperança’ em 1943; ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘Fomos os sacrificados’
em 1946; pelo som de ‘A rua do Delfim verde’ em 1948 – faleceu em 1971 aos 71
anos)
‘A mulher invisível’ - John P.
Fulton (venceu
2 prêmios, por ‘Um rapaz do outro mundo’ em 1956 e ‘Os 10 mandamentos ‘me 1957;
foi indicado por duplamente em 1941, por ‘A volta do homem invisível’ e Os
gregos eram assim’; ‘A mulher invisível’ em 1942; ‘Espião invisível’ em 1943 –
faleceu em 1966 aos 63 anos) e John D. Hall (única
indicação)
‘Lady Hamilton, a divina dama’
- Lawrence W. Butler (venceu por ‘O ladrão de Bagdá’ em 1941; foi
indicado por ‘Lady Hamilton, a divina dama’ em 1942; ‘Mogli, o menino lobo’ em
1943; ‘as mil e uma noites’ em 1946 – faleceu em 1988 aos 80 anos) e
William A. Wilmarth (recebeu 2 indicações, por ‘Lady Hamilton, a
divina dama’ em 1942; e ‘Mogli, o menino lobo’ em 1943 – faleceu em 1999 aos 94
anos)
‘O lobo do mar’ - Byron Haskin
(indicado
4 vezes, por ‘Meu reino por um amor’ em 1940; ‘O gavião do mar’ em 1941; ‘O
lobo do mar’ em 1942; e ‘Fugitivos do inferno’ em 1943 – faleceu em 1984 aos 84
anos)
e Nathan Levinson (venceu um Oscar por ‘a canção da vitória’ em 1943; ganhou um Prêmio Honorário em 1941;
foi indicado por melhor som por ‘O fugitivo’, Cavadoras de ouro’ e Rua 42’ em
1934; ‘Miss Generala’ em 1935; ‘Capitão Blood’ em 1936; ‘A carga da Brigada
Ligeira’ em 1937; ‘A vida de Emile Zola’ em 1938; ‘Quatro filhas’ em 1939;
pelos efeitos e som de ‘Meu reino por um amor’ em 1940; som e efeitos de ‘O
gavião do mar’ em 1941; som de ‘Sargento York’ em 1942; efeitos por ‘O lobo do
mar’ em 1942; ‘Fugitivos do inferno’ em 1943; ‘Águias americanas’ em 1944; som
por ‘Forja de heróis’ em 1944; efeitos de ‘As aventuras de Mark Twain’ em 1945;
som em ‘Um sonho em Hollywood’ em 1945; ‘Rapsódia azul’ em 1946; efeitos de
‘Uma vida roubada’ em 1947; som por ‘Belinda’ em 1949 e ‘Uma rua chamada
pecado’ em 1952 – faleceu em 1952 aos 64 anos)
‘A volta do fantasma’ - Roy
Seawright (indicado 3 vezes, por ‘Marido mal assombrado’ em 1940; ‘O
despertar do mundo’ em 1941; e ‘A volta do fantasma’ em 1942 – faleceu em 1991
aos 85 anos) e Elmer Raguse (indicado 8 vezes, em
categorias de som e efeitos especiais, por ‘O grande generalzinho’ em 1937; ‘A
dupla do outro mundo’ em 1938; ‘Sua excelência, o chofer’ em 1939; ‘Carícia
fatal’ em 1940; ‘O despertar do mundo’ em 1941; duplamente pelos efeitos e som
de ‘A volta do fantasma’ em 1942 – faleceu em 1972 aos 70 anos)
Melhor Curta-metragem em Uma
Bobina
‘Of Pups and Puzzles’ – direção de George Sidney - MGM
‘Army Champions’ - Pete Smith (venceu
2 prêmios, por ‘Penny wisdom’ em 1938; e ‘Quicker´n a wink’ em 1941; ganhou um
Oscar Honorário em 1954; foi indicado por ‘Menu’ em 1934; ‘Strikes and Spares’
em 1935; ‘Audioscopiks’ em 1936; ‘Wanted -- A Master’ em 1937; ‘Romance of
Radium’ em 1938; ‘Army Champions’ em 1942; ‘Marines in the Making’ em 1943;
‘Seeing Hands’ em 1944; ‘Movie Pests’ em 1945; ‘Sure Cures’ em 1947; ‘Now You
See It’ em 1948; ‘Você pode vencer’ em 1949; ‘Water Trix’ em 1950; ‘Wrong Way
Butch’ em 1951 – faleceu em 1979 aos 86 anos)
‘Beauty and the Beach’ – Paramount
Pictures
‘Speaking of Animals Down on
the Farm’ – Paramount Pictures
‘Forty Boys and a Song’ - Warner
Brothers
‘Kings of the Turf’ - Warner
Brothers
‘Sagebrush and Silver’ – 20th
Century Fox
Melhor Curta-metragem em Duas
Bobinas
‘Main Street on the March!’ - MGM
‘Alive in the Deep’ – Woodward
Production
‘Forbidden Passage’ – direção
de Fred Zinnemann - MGM
‘The Gay Parisian’ – direção
de Jean Negulesco - Warner Brothers
‘The Tanks Are Coming’ –
Warner Brothers
Melhor Animação em
Curta-metragem
‘Me dê uma pata’ - Walt Disney (ganhou um Prêmio
Honorário pela criação do Mickey Mouse em 1932; outro Prêmio Honorário pela
criação do desenho animado em longa-metragem ‘Branca de neve e os sete anões’
em 1939; Prêmio Honorário pela realização do filme ‘Fantasia’ em 1942; Prêmio
Irving G. Thalberg em 1942; venceu 22 prêmios, por ‘Flores e árvores’ em 1932;
‘Os três porquinhos’ em 1934; ‘A tartaruga e a lebre’ em 1935; ‘Três gatinhos
órfãos’ em 1936; ‘Primo da roça’ em 1937; ‘O velho moinho’ em 1938; ‘Ferdinando
o Touro’ em 1939; ‘O patinho feito’ em 1940; ‘Me dê uma pata’ em 1942; ‘A face
do Fuher’ em 1943; ‘Seal Island’ em 1949; ‘O vale do castor’ em 1951; ‘Nature's
Half Acre’ em 1952; ‘Water birds’ em 1953;
‘O deserto vivo’, ‘O esquimó do Alaska’, ‘Bear country’ e ‘Toot Whistle
Plunk and Boom’, todos em 1954; ‘A planície imensa’ em 1955; ‘Men Against the
Arctic’ em 1956; ‘Grand Canyon’ em 1959; ‘Ursinho Puff e o dia chuvoso’ em
1969; foi indicado por ‘Pai de órfãos’ em 1932; ‘Arranhando o céu’ em 1934; ‘A
flecha do amor’ em 1936; ‘Bons escoteiros’, ‘Mamãe Ganso’ e ‘O alfaiatezinho
valente’ em 1939; ‘Como treinar um pointer’ em 1940; ‘Truant Officer Donald’ em
1942; ‘The New Spirit’ e ‘The Grain That Built a Hemisphere’ em 1943; ‘Reason
and Emotion’ em 1944; ‘Como jogar futebol’ em 1945; ‘O crime de Donald ‘me
1946; ‘Squatter's Rights’ em 1947; ‘Pluto's Blue Note’ em 1948; ‘Chip an' Dale’
em 1948; ‘Tea for Two Hundred’ em 1949; ‘Mickey e a foca’ em 1949; ‘Guerra de
brinquedos’ em 1950; ‘Cordeiro, o Leão Medroso’ em 1952; ‘Ben e eu’ em 1954;
‘Rugged Bear’ em 1954; ‘Siam’ em 1955; ‘Pigs is pigs’ em 1955; ‘Suíça’ em 1956;
‘No hunting’ em 1956; ‘Samoa’ em 1957; ‘A verdade sobre mamãe Ganso’ em 1958;
‘Paul Gunyan’ em 1959; ‘Donald no país da matemática’ em 1960; ‘Mistérios nas
profundezas’ em 1960; ‘A arca de Noé’ em 1960; ‘Islands of the Sea’ e ‘Golias
II’ em 1961; ‘Aquamania’ em 1962; ‘A Symposium on Popular Songs’ em 1963;
‘produtor de ‘Mary Poppins’ em 1965 – faleceu em 1966 aos 65 anos)
‘Boogie Woogie Bugle Boy of
Company B’ – Walter Lantz (indicado 10 vezes, ganhou um Oscar
Honorário em 1979; foi indicado por ‘The merry old soul’ em 1934; ‘Jolly little
Elves’ em 1935; ‘Boogie Woogie Bugle Boy of Company 'B'’ em 1942; ‘A vitrola
maluca’ em 1943; ‘O acorbata maluco’ em 1944; ‘Fish fry’ em 1945; ‘O poeta e o
camponês’ em 1946; ‘Miniaturas Musicais - Trechos Musicais de Chopin’ em 1947;
‘Misturada louca’ em 1955; ‘A Lenda do Pico da Canção de Ninar’ em 1956 –
faleceu em 1994 aos 94 anos)
‘Hiawatha's Rabbit Hunt’ - Leon
Schlesinger (foi indicado 6 vezes ao
Oscar, sempre por curta-metragem de animação, por ‘It's Got Me Again!’ em 1932;
‘O coelho selvagem’ em 1941; duplamente em 1942, por ‘Rhapsody in Rivets’ e
‘Hiawatha's Rabbit Hunt’; em 1943 por ‘A música dos três porquinhos’; e
‘Greetings Bait’ em 1944 – faleceu em 1949 aos 65 anos)
‘Rhapsody in Rivets’ - Leon
Schlesinger (ver acima)
‘Rhythm in the Ranks’ - George
Pal (ganhou
um Oscar Honorário em 1944; foi indicado 7 vezes, por ‘Rhythm in the Ranks’ em
1942; ‘Tulips Shall Grow’ em 1943; ‘The 500 Hats of Bartholomew Cubbins’ em
1944; ‘And to Think That I Saw It on Mulberry Street’ em 1945; ‘Jasper and the
Beanstalk’ em 1946; ‘John Henry and the Inky-Poo’ em 1947; ‘Tubby the Tuba’ em
1948 – faleceu em 1980 aos 72 anos)
‘The Rookie Bear’ - MGM
‘Superman’ – Fleischer Studios
‘Noite de natal’ - MGM
‘Truant Officer Donald’ – Walt
Disney (ver
acima)
Melhor Documentário em
Curta-metragem
‘A ilha de Churchill’ – National Film of Canadá
‘Adventure in the Bronx’ –
direção de Joseph Krumgold
‘Bomber’
‘Christmas Under Fire’
‘A Letter from Home’ – direção
de Carol Reed (20th Century Fox)
‘Life of a Thoroughbred’ –
20th Century Fox
‘Norway in Revolt’
‘A Place to Live’ – Irving
Lerner
‘Russian Soil’
‘Soldiers of the Sky’ – 20th
Century Fox
‘War Clouds in the Pacific’ - National
Film of Canadá
Melhor Trilha Sonora Dramática
‘O homem que vendeu a alma’ - Bernard Herrmann (venceu um Oscar por ‘O homem que vendeu sua alma’ em 1942; foi
indicado no mesmo ano por ‘Cidadão Kane’; em 1947 por ‘Ana e o rei de Sião’; e
foi indicado duplamente de forma póstuma em 1977 por ‘Taxi Driver’ e ‘Trágica
obsessão’ – faleceu em 1975 aos 64 anos)
‘Cidadão Kane’ - Bernard
Herrmann (ver acima)
‘Corações humanos’ - Frank
Skinner (indicado
5 vezes, por ‘Louca por música’ em 1939; ‘A casa das sete torres’ em 1941;
‘Corações humanos’ em 1942; ‘As mil e uma noites’ em 1943 e ‘Sempre tua’ em
1944 – faleceu em 1968 aos 70 anos)
‘Bola de fogo’ - Alfred Newman
(venceu
9 prêmios, por ‘A epopeia do Jazz’, em 1939; ‘A vida é uma canção’, em 1941; ‘A
canção de Bernadete’, em 1944; ‘E os anos passaram...’ em 1948; ‘Meu canção
canta’, em 1953; ‘Sua excelência, a embaixatriz’, em 1954; ‘Suplício de uma
saudade’, em 1956; ‘O rei e eu’, em 1957; e ‘Camelot’ em 1968; e foi indicado
36 vezes, por ‘O prisioneiro de Zenda’ e ‘O furacão’, em 1938; ‘O cowboy e a
granfina’ e ‘Goldwyn Follies’, em 1939; por ‘O morro dos ventos uivantes’, ‘As
chuvas estão chegando’, ‘Música, divina música’ e ‘O corcunda de Notredame’ em
1940; ‘A marca do Zorro’, em 1941; ‘Como era verde o meu vale’ e ‘Bola de fogo’
em 1942; ‘Minha namorada favorita’ e ‘O cisne negro’ em 1943; por ‘Turbilhão’,
em 1944; por ‘Olhos travessos’ e ‘Wilson’ em 1945; ‘Corações enamorados’ e ‘As
chaves do Reino’, em 1946; ‘Noites de verão’ em 1947; ‘Capitão de Castela’, em
1948; por ‘ When my baby smiles at me’ e ‘Na cova da serpente’ em 1949; pela
canção "Through a Long and Sleepless Night" de ‘Falem os sinos’, em
1950; por ‘A malvada’, em 1951;
‘Escândalos na Riviera’ e ‘Davi e Betsabá’, em 1952; por ‘O mundo da fantasia’,
em 1955; ‘Papi pernilongo’, em 1956; ‘Anastácia, a princesa prometida’, em
1957; ‘No Pacífico sul’, em 1959; ‘O
diário de Anne Frank’ e pela canção "The Best of Everything" de ‘Sob
o signo do sexo’, em 1960; ‘Flor de
lótus’ em 1962; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; por ‘A maior história de todos
os tempos’, em 1966; ‘aeroporto’ em 1971 – faleceu em 1970 aos 69 anos)
‘Como era verde meu vale’ -
Alfred Newman (ver acima)
‘Dona de seu destino’ - Edward
Ward (indicado
7 vezes, pela canção "Always and Always" de ‘Manequim’; ‘Pândega
universitária’, ‘O sabichão’ e ‘Dona de seu destino’ em 1942; pela trilha e
canção "Pennies for Peppino" de ‘Flying with the music’ em 1943; ‘O
fantasma da ópera’ em 1944 – faleceu em 1971 aos 71 anos)
‘O sabichão’ - Edward Ward (ver
acima)
‘A porta de ouro’ - Victor
Young (venceu
um Oscar póstumo em 1957 por ‘A volta ao mundo em 80 dias’; foi indicado por
‘Piruetas do destino’ e ‘A pequena do exército’ em 1939; teve 4 indicações em
1940, por ‘A grande conquista’, ‘As aventuras de Gulliver’, ‘Conflito de duas
almas’ e ‘Terra abençoada’; em 1941 teve outras 4 indicações, por ‘Legião de
heróis’, ‘Comando negro’, ‘A amazona de Tucson’ e ‘Levanta-te, meu amor’; em
1942 foi indicado por ‘A porta de ouro’; em 1943; ‘Por quem os sinos dobram?’
em 1944; por ‘Ela e o secretário’, ‘A jogadora’ e ‘Tigres voadores’; em 1946 foi indicado pela trilha e canção
"Love Letters" de ‘Um amor em cada vida’; em 1949 por ‘A valsa do
imperador’; em 1950 pela trilha e canção "My Foolish Heart" de ‘Meu
maior amor’; em 1951 por ‘Sansão e Dalila’; em 1957 pela canção "Written
on the Wind" de ‘Palavras ao vento’ – indicação póstuma – faleceu em
10/11/1956 aos 56 anos)
‘Mistério de uma mulher’ - Morris
Stoloff (venceu
por ‘Modelos’ em 1945; ‘Sonhos dourados’ em 1947; e ‘Sonho de amor’ em 1961;
foi indicado por ‘Horizonte perdido’ em 1938; ‘Flores da primavera’ em 1939;
‘ao compasso do amor’ em 1942; ‘Mistério de uma mulher’ em 1942; ‘E a vida
continua’ em 1943; ‘Canta, coração’ em 1944; ‘Endereço desconhecido’ em 1945;
‘O coração de uma cidade’ em 1946; ‘À noite sonhamos’ em 1946; ‘O trovador
inolvidável’ em 1950; ‘Os 5 mil dedos do Dr. T’ em 1954; ‘A um passo da
eternidade’ em 1954; ‘Melodia imortal’ em 1957; ‘Fanny’ em 1962 – faleceu em
1980 aos 81 anos) e Ernst Toch (também indicado por
‘Endereço desconhecido’ em 1945 – faleceu em 1964 aos 76 anos)
‘O rei dos Zombies’ - Edward
J. Kay (indicado
5 vezes, por ‘O rei dos Zombies’ em 1942; ‘Klondike fury’ e, 1943; ‘Dançarina
loura’ em 1945; e duplamente em 1946, por ‘G.I. Honeymoon’ e ‘Granfinos de
Improviso’ – faleceu em 1973 aos 75 anos)
‘Mercy Island’ - Cy Feuer (indicado
6 vezes, por ‘Tempestade sobre Bengala’ em 1939; ‘She married a cop’ em 1940;
‘Desfile triunfal’ em 1941; ‘Ice-Capades’ em 1942; ‘Mercy Island’ em 1942; e
como produtor do filme ‘Cabaret’ em 1973– faleceu em 2006 aos 95 anos) e
Walter Scharf (indicado 10 vezes, por ‘Mercy Island’ em 1942; ‘Ela quer
ser mulher’ em 1943; duplamente em 1944 por ‘Nasce o amor’ e ‘Quando a mulher
se atreve’; ‘Brasil’ em 1945; ‘Romance dos sete mares’ em 1945; ‘Hans Christian
Andersen’ em 1953; ‘Funny girl, a garota genial’ em 1969; ‘a fantástica fábrica
de chocolate’ em 1972; pela canção ‘Ben’ de ‘Ben o rato assassino’ em 1973 – faleceu
em 2003 aos 92 anos)
‘Sargento York’ - Max Steiner (venceu
3 prêmios, por ‘O delator’ em 1936; ‘A estranha passageira’ em 1943; e ‘Desde
que partiste’ em 1945; foi indicado por ‘a patrulha perdida’ em 1935; ‘A
divorciada’ em 1935; ‘O jardim de Allah’ em 1937; ‘Jezebel’ em 1939; ‘E o vento
levou’ em 1940; ‘Vitória amarga’ em 1940; ‘A carta’ em 1941; ‘Sargento York’ em
1942; ‘A estranha passageira’ em 1943; ‘Casablanca’ em 1944; ‘As aventuras de
Mark Twain’ em 1945; ‘Rapsódia azul’ em 1946; ‘Canção inesquecível’ em 1947;
‘Minha rosa silvestre’ em 1948; ‘Nossa vida com papai’ em 1948; ‘Belinda’ em
1949; ‘A filha de Satanás’ em 1950; ‘O gavião e a flecha’ em 1951; ‘O cantor de
jazz’ em 1953; ‘O milagre de Fátima’ em 1953; ‘a nave da revolta’ em 1955; e
‘Qual será nosso amanhã?’ em 1956 – faleceu em 1971 aos 83 anos)
‘O entardecer’ - Miklós Rózsa (venceu
3 prêmios, por ‘Quando fala o coração’ em 1946; ‘Fatalidade’ em 1948; e
‘Ben-Hur’ em 1960; foi indicado por ‘O ladrão de Bagdá’ em 1941; ‘O entardecer’
e ‘Lidya’ em 1942; ‘Mogli, o menino lobo’ em 1943; ‘A mulher da cidade’ e
‘Pacto de sangue’ em 1945; ‘À noite sonhamos’ e ‘Farrapo humano’ em 1946; ‘Os
assassinos’ em 1947; ‘Quo Vadis?’ em 1952; ‘Ivanhoé, o vingador do rei’ em
1953; ‘Júlio César’ em 1954; pela trilha
e canção "Love Theme from El Cid (The Falcon and the Dove)" de ‘El
Cid’ em 1962 – faleceu em 1995 aos 88 anos)
‘Lydia’ - Miklós Rózsa (ver
acima)
‘Suspeita’ - Franz Waxman (venceu
2 prêmios, por ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951; e ‘Um lugar ao sol’ em 1952;
foi indicado pela trilha original e melhor música por ‘Jovem no coração’ em
1939; ‘Rebeca, a mulher inesquecível’ em 1941; ‘Suspeita’ e ‘O médico e o
monstro’ em 1942; ‘Um punhado de bravos’ em 1946; ‘Acordes do coração’ em 1947;
‘O cálice sagrado’ em 1955; ‘Uma cruz à beira do abismo’ em 1960; ‘Taras Bulba’
em 1963 – faleceu em 1967 aos 60 anos)
‘O médico e o monstro’ - Franz
Waxman (ver
acima)
‘Que sabe você do amor?’ - Werner
R. Heymann (indicado 4 vezes, por ‘A longa viagem de volta’ em 1941;
‘Que você sabe do amor?’ em 1942; ‘Ser ou não ser’ em 1944; e ‘Revolucionário
romântico’ em 1945 – faleceu em 1961 aos 65 anos)
‘Pérfida’ - Meredith Willson (foi
indicado 2 vezes, por ‘O grande ditador’ em 1941; e ‘Pérfida’ em 1942 – faleceu
em 1984 aos 82 anos)
‘Esta mulher me pertence’ - Richard
Hageman (venceu
por ‘No tempo das diligências’ em 1940/ foi indicado por ‘Se eu fora rei’ em
1939; ‘A longa viagem de volta’ e ‘A flama da liberdade’ em 1941; ‘Esta mulher
me pertence’ em 1942; e ‘Tensão em Shangai’ em 1943 – faleceu em 1966 aos 83
anos)
‘Náufragos’ - Louis Gruenberg (indicado
3 vezes, por ‘The fight for life’ em 1941; ‘Náufragos’ em 1942; e ‘Os comandos
atacam de madrugada’ em 1944 – faleceu em 1964 aos 80 anos)
Melhor Canção original
"The Last Time I Saw Paris" por ‘Se você fosse sincera’ - Jerome
Kern (venceu 2 prêmios, por ‘"The Way You Look Tonight" de ‘Ritmo
louco’ em 1937; e "The Last Time I Saw Paris” de ‘Se você fosse sincera’
em 1942; foi indicado por "Lovely to Look at" de ‘Roberta’ em 1936;
"Dearly Beloved" de ‘Bonita como nunca’ em 1943; "Long Ago and
Far Away” de ‘Modelos’ em 1945; pela trilha sonora e canção "More and
More" de ‘Vivo para antar’ em 1946; "All Through the Day" de
‘Noites de verão’ em 1947 – faleceu em 1945 aos 60 anos) e Oscar Hammerstein II (venceu 2 prêmios, por "The Last
Time I Saw Paris" de ‘Se você fosse sincera’ em 1942; e "It Might as
Well Be Spring" de ‘Corações enamorados’ em 1946; foi indicado em 1939 por
‘A mist over the moon’ por ‘The lady objects’; "All Through the Day"
de Noites de verão’ em 1947; e "A Kiss to Build a Dream On" de ‘Amei
e errei’ em 1952 – faleceu em 1960 aos 65 anos)
"Out of the Silence"
por ‘Pândega universitária’ - Lloyd B. Norlin (única indicação –
faleceu em 2000 aos 82 anos)
"Blues in the Night"
por ‘Uma canção para você’ - Harold Arlen (venceu um Oscar por
"Over the Rainbow" de ‘O mágico de Oz’ em 1940; foi indicado por
"Blues in the Night" por ‘Uma canção para você’ em 1942;
"Happiness is a Thing Called Joe" por ‘Uma cabana no céu’ em 1944;
"That Old Black Magic" por ‘Coquetel de estrelas’ em 1944; "Now
I Know" por ‘Sonhando de olhos abertos’ em 1945; "Accentuate the
Positive" por ‘Tentação da sereia’ em 1946; "For Every Man There's a
Woman" por ‘Casbah, o reduto da perdição’ em 1948; "The Man that Got Away" por ‘Nasce
uma estrela’ em 1955 – faleceu em 1986 aos 81 anos) e
Johnny Mercer (venceu 4 prêmios, por "On the Atchison, Topeka and
Santa Fe" de ‘as garçonetes de Harvey’ em 1947; "In the Cool, Cool,
Cool of the Evening" de ‘Órfãos da tempestade’ em 1952; "Moon
River" de ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; e "Days of Wine and
Roses" de ‘Vício maldito’ em 1963; foi indicado por "Jeepers
Creepers" por ‘Coragem a muque’ em 1939; "Love of My Life" por ‘amor da minha vida’ em
1941; "I'd Know You Anywhere" por ‘O palácio dos espíritas’ em 1941;
"Blues in the Night" por ‘Uma canção para você’ em 1942; "Dearly
Beloved" por ‘Bonita como nunca’ em 1943; "That Old Black Magic"
por ‘Coquetel de estrelas’ em 1944; "Accentuate the Positive" por
‘Tentação da sereia’ em 1946; "Something's Gotta Give" por ‘Papai
Pernilongo’ em 1956; “The Facts of Life" por ‘O jogo proibido do amor’ em
1961; "Charade" por ‘Charada’
em 1964; "The Sweetheart Tree" por ‘A corrida do século’ em 1966; pela
trilha e canção "Whistling Away the Dark" por ‘Lili, minha adorável
espiã’ em 1971; "Life Is What You Make It" por ‘ainda há fogo sob as
cinzas’ em 1972 – faleceu em 1976 aos 66 anos)
"Boogie Woogie Bugle Boy
of Company B" por ‘Ordinário, marche!’ - Hugh Prince (única
indicação – faleceu em 1960 aos 53 anos) e Don Raye (indicado
2 vezes, por "Boogie Woogie Bugle Boy of Company B" de ‘Ordinário,
marche!’ em 1942; e "Pig Foot Pete" de ‘Pandemônio’ em 1943 – faleceu
em 1985 aos 75 anos)
"Baby Mine" por ‘Dumbo’
- Frank Churchill (venceu um Oscar por ‘Dumbo’ em 1942; foi
indicado pela trilha de ‘Branca de Neve e os sete anões’ em 1938; pela canção
"Baby Mine" de ‘Dumbo’ em 1942; pela trilha e canção "Love Is a
Song" de ‘Bambi’ em 1943 – faleceu em 1942 aos 40 anos) e Ned
Washington (venceu 3 prêmios, pela trilha e canção "When You Wish
Upon a Star" de ‘Pinóquio’; canção "High Noon (Do Not Forsake Me, Oh
My Darlin')" de ‘Matar ou morrer’ em 1953; "Baby Mine" por
‘Dumbo’ em 1942; "Rio de Janeiro" por ‘Brazil’ em 1945; "My
Foolish Heart" por ‘Meu maior amor’ em 1950; "Sadie Thompson's Song
(Blue Pacific Blues)" por ‘A mulher satã’ em 1954; "The High and the
Mighty" por ‘Um fio de esperança’ em 1955; "Wild Is the Wind" por
‘A fúria da carne’ em 1958; "Strange Are the Ways of Love" por ‘Ódio
destruidor’ em 1960; "Town Without Pity" por ‘Cidade sem compaixão’
em 1962 – faleceu em 1976 aos 75 anos)
"Dolores" por ‘Noites
de rumba’ - Louis Alter (indicado por ‘"A Melody from the Sky’ de
‘Amor e ódio na floresta’ em 1937; e "Dolores" por ‘Noites de rumba’
em 1942 – faleceu em 1980 aos 78 anos) e Frank Loesser (venceu
por "Baby, It's Cold Outside" de ‘A filha de Netuno’ em 1950;
"Dolores" de ‘Noites de rumba’ em 1942; "I Wish I Didn't Love
You So" de ‘Minha vida e meus amores’ em 1948; "Thumbelina" de
‘Hans Christian Andersen’ em 1953 – faleceu em 1969 aos 59 anos)
"Be Honest With Me"
por ‘Ridin' on a Rainbow’ - Gene Autry (única indicação – faleceu em 1998
aos 91 anos) e Fred Rose (única indicação – faleceu em
1954 aos 57 anos)
"Chattanooga Choo
Choo" por ‘Quero casar-me contigo’ - Harry Warren (venceu
outros 2 prêmios, pelas canções
"Lullaby of Broadway" de ‘Mordedoras de 1935; e "On the
Atchison, Topeka and Santa Fe" de ‘As garçonetes de Harvey’ em 1947; foi
indicado por "Remember Me" de ‘O preço da fama’ em 1938;
"Jeepers Creepers" de ‘Coragem a muque’ em 1939; "Down Argentine
Way” de Serenata tropical’ em 1941; "Chattanooga Choo Choo" de
‘Explosão musical’ em 1942; "I've Got a Gal in Kalamazoo" de
‘Serenata azul’ em 1943; "Zing a Little Zong" de ‘Filhos esquecidos’
em 1953; "That's Amore" de ‘Sofrendo da bola’ em 1954; "An
Affair to Remember” de ‘Tarde demais para esquecer’ em 1958 – faleceu em 1981
aos 87 anos) e Mack Gordon (foi indicado pelas canções
"Down Argentine Way” de ‘serenata tropical’ em 1941; "Chattanooga
Choo Choo" de ‘Quero casar-me contigo’ em 1942; "I've Got a Gal in
Kalamazoo" em ‘Serenata azul’ em 1943; "I'm Making Believe" de
‘Explosão musical’ em 1945; "I Can't Begin to Tell You" de ‘As irmãs
Dolly’ em 1946; "You Do" de ‘E os anos passaram’ em 1948;
"Through a Long and Sleepless Night" de ‘Falam os sinos’ em 1950;
"Wilhelmina" de ‘Noiva que não beija’ em 1951 – faleceu em 1959 aos
54 anos)
"Since I Kissed My Baby
Goodbye" por ‘Ao compasso do amor’ - Cole Porter (indicado
4 vezes, pelas canções "I've Got You Under My Skin" de ‘Nasci para
dançar’ em 1937; "Since I Kissed My Baby Goodbye" de ‘Ao compasso do
amor’ em 1942; "You'd Be So Nice to Come Home to" de ‘Canta,
coração!’ em 1944; e "True Love" de ‘Alta sociedade’ em 1957 –
faleceu em 1964 aos 73 anos)
Melhor Trilha Sonora Musical
‘Dumbo’ - Frank Churchill (venceu um Oscar por ‘Dumbo’ em 1943; foi indicado pela trilha de
‘Branca de Neve e os sete anões’ em 1938; pela canção "Baby Mine" de
‘Dumbo’ em 1942; pela trilha e canção "Love Is a Song" de ‘Bambi’ em
1943 – faleceu em 1942 aos 40 anos), Leigh Harline (venceu 2 prêmios, pela
trilha sonora e canção "When You Wish Upon a Star" de ‘Pinóquio’ em
1941; foi indicado por ‘Branca de neve e os sete anões’ em 1938; ‘Bonita como
nunca’ em 1943; ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943; ‘Sempre um cavalheiro’ e ‘Tudo
por ti’ em 1944; ‘O mundo maravilhoso dos irmãos Grimm’ em 1963 – faleceu em
1969 aos 62 anos) e Oliver
Wallace (venceu um Oscar por ‘Dumbo’ em 1942;
foi indicado por ‘A vitória pela Força Aérea’ em 1944; ‘Cinderela’ em 1951;
‘Alice no país das maravilhas’ em 1952; e ‘O Ártico selvagem’ em 1959 – faleceu
em 1963 aos 76 anos)
‘Pândega universitária’ - Edward
Ward (indicado
7 vezes, pela canção "Always and Always" de ‘Manequim’; ‘Pândega
universitária’, ‘O sabichão’ e ‘Dona de seu destino’ em 1942; pela trilha e
canção "Pennies for Peppino" de ‘Flying with the music’ em 1943; ‘O
fantasma da ópera’ em 1944 – faleceu em 1971 aos 71 anos)
‘Sinfonia bárbara’ - Robert
Emmett Dolan (indicado 8 vezes, por ‘Sinfonia bárbara’ em 1942; ‘Duas
semanas de prazer’ em 1943; ‘Coquetel de estrelas’ em 1944; ‘A mulher que não
sabia amar’ em 1945; ‘Chispa de fogo’ e ‘Os sinos de Santa Maria’ em 1946;
‘Romance inacabado’ em 1947; e ‘A caminho do Rio’ em 1948 – faleceu em 1972 aos
66 anos)
‘Ordinário, marche!’ - Charles
Previn (venceu
por ‘Cem homens e uma menina’ em 1938; ‘Louco por música em 1939; ‘O primeiro
amor’ em 1940; ‘Parada da primavera’ em 1941; ‘Ordinário, marche!’ em 1942; ‘Um
raio de sol’ em 1943; ‘Viva a juventude!’ em 1945 – faleceu em 1973 aos 85 anos)
e Frank Skinner (indicado 5 vezes, por ‘Louca por música’ em 1939; ‘A casa das
sete torres’ em 1941; ‘Corações humanos’ em 1942; ‘As mil e uma noites’ em
1943; ‘sempre tua’ em 1944 – faleceu em 1968 aos 70 anos)
‘Ice-Capades’ - Cy Feuer (indicado
6 vezes, por ‘Tempestade sobre Bengala’ em 1939; ‘She married a cop’ em 1940;
‘Desfile triunfal’ em 1941; ‘Ice-Capades’ em 1942; ‘Mercy Island’ em 1942; e
como produtor do filme ‘Cabaret’ em 1973– faleceu em 2006 aos 95 anos)
‘Quero casar-me contigo’ - Emil
Newman (única
indicação – faleceu em 1984 aos 73 anos)
‘Sunny’ - Anthony Collins (indicado
3 vezes, por ‘A enfermeira Edith Cavell’ em 1940; ‘Irene’ em 1941; e ‘Sunny’ em
1942 – faleceu em 1963 aos 70 anos)
‘O soldado de chocolate’ - Herbert
Stothart (venceu um Oscar por ‘O mágico de Oz’ em 1940; e foi
indicado por ‘Maria Antonieta’ e ‘Canção de amor’ em 1939; ‘A ponte de
Waterloo’ em 1941; ‘O soldado de chocolate’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em
1943; ‘Madame Curie’ e ‘A filha do comandante’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; e ‘O
vale da decisão’ em 1946 – faleceu em 1949 aos 63 anos) e
Bronislau Kaper (venceu um Oscar por ‘Lili’ em 1954; foi
indicado por ‘O soldado de chocolate’ em 1942; e pela canção "Love Song from
Mutiny on the Bounty (Follow Me)" de ‘O grande motim’ em 1963 – faleceu em
1983 aos 81 anos)
‘Uma loira com açúcar’ - Heinz
Roemheld (venceu por ‘A canção da vitória’ em 1943; e foi indicado
por ‘Uma loira com açúcar’ em 1942 – faleceu em 1985 aos 83 anos)
‘Ao compasso do amor’ - Morris
Stoloff (venceu
por ‘Modelos’ em 1945; ‘Sonhos dourados’ em 1947; e ‘Sonho de amor’ em 1961;
foi indicado por ‘Horizonte perdido’ em 1938; ‘Flores da primavera’ em 1939;
‘ao compasso do amor’ em 1942; ‘Mistério de uma mulher’ em 1942; ‘E a vida
continua’ em 1943; ‘Canta, coração’ em 1944; ‘Endereço desconhecido’ em 1945;
‘O coração de uma cidade’ em 1946; ‘À noite sonhamos’ em 1946; ‘O trovador
inolvidável’ em 1950; ‘Os 5 mil dedos do Dr. T’ em 1954; ‘A um passo da eternidade’
em 1954; ‘Melodia imortal’ em 1957; ‘Fanny’ em 1962 – faleceu em 1980 aos 81
anos)
Melhor Mixagem de Som
‘Lady Hamilton, a divina dama’ - (General Service) Jack Whitney (venceu 2 prêmios, por ‘O ladrão de Bagdá’ em 1941 e ‘Lady Hamilton, a
divina dama’ em 1942; foi indicado duplamente em 1941 também por ‘A flama da
liberdade’ em melhor som; foi indicado por ‘Inimigos amistosos’ em 1943; ‘Os
carrascos também morrem’ em 1944; ‘O tempo é uma ilusão’ em 1945; ‘Amor à
terra’ em 1946; e ‘Moeda falsa’ em 1948, todos em Melhor Som – faleceu em 1992
aos 87 anos)
‘Encontro de amor’ - (Universal)
Bernard B. Brown (venceu u Oscar por ‘Noite do pecado’ em 1940;
foi indicado por ‘Idade perigosa’ em 1939; recebeu três indicações em 1941, por
‘A volta do homem invisível’, ‘Os gregos eram assim’ e ‘Parada da primavera’;
‘Encontro de amor’ em 1942; ‘Espião invisível’ e ‘As mil e uma noites’ em 1943;
‘O fantasma da ópera’ em 1944; ‘A irmã do mordomo’ em 1945; e ‘A dama
desconhecida’ em 1946 – faleceu em 1981 aos 82 anos)
‘Bola de fogo’ - (Samuel
Goldwyn) Thomas T. Moulton (venceu 5 prêmios, por ‘O furacão’ em
1938; ‘O cowboy e a granfina’ em 1939; ‘Na cova da serpente’ em 1949; ‘Almas em
chamas’ em 1950; ‘A malvada’ em 1951; foi indicado por ‘Os amores de Cellini’
em 1935; ‘O anjo das trevas’ em 1936; ‘E o vento levou’ em 1940; recebeu 3
indicações em 1941, pelos efeitos de ‘A longa viagem de volta’ e
‘Correspondente estrangeiro’ e pelo som de ‘Nossa cidade’; ‘Bola de fogo’ em
1942; pelos efeitos e som de ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943; pelos efeitos e
som de ‘A estrela do norte’ em 1944; ‘Casanova Júnior’ em 1945; ‘Amar foi minha
ruína’ em 1946; e ‘Meu coração canta’ em 1953 – faleceu em 1967 aos 71 anos)
‘Cidadão Kane’ - (RKO Radio) John
Aalberg (ganhou
um Prêmio Especial Gordon E. Mayer em 1983; foi indicado 9 vezes, por ‘A
parisiense’ em 1937; ‘Nas asas da fama’ em 1938; ‘O corcunda de Notredame’ em
1940; ‘Robinson suíço’ e ‘Kitty Foyle’ em 1941; ‘Cidadão Kane’ em 1942; ‘A
felicidade não se compra’ em 1947; ‘Vinho, mulheres e música’ em 1952; e
‘Romance da minha vida’ em 1955 – faleceu em 1984 aos 87 anos)
‘Como era verde meu vale’ – (20th
Century Fox) Edmund H. Hansen (venceu 2 prêmios, pelos efeitos de ‘E as
chuvas chegaram’ em 1940; e ‘Wilson’ em 1945; foi indicado por ‘Mil vezes
obrigado’ em 1936; ‘Um romance em Mississipi’ em 1937; ‘Na velha Chicago’ em
1939; ‘Suez’ em 1939; pelo som de ‘E as chuvas chegaram’ em 1940; pelos efeitos
de ‘O pássaro azul’ em 1941; pelo som de ‘As vinhas da Ira’ em 1941; pelos
efeitos de ‘Um Yank na RAF’ em 1942; pelo som de ‘Como era verde meu vale’ em
1942; ‘Isto, acima de tudo’ em 1943; ‘A canção de Bernadete’ em 1944 – faleceu
em 1962 aos 67 anos)
‘Sargento York’ - (Warner
Bros.) Nathan Levinson (venceu um Oscar por ‘A canção da vitória’ em 1943; ganhou um Prêmio Honorário em 1941;
foi indicado por melhor som por ‘O fugitivo’, Cavadoras de ouro’ e Rua 42’ em
1934; ‘Miss Generala’ em 1935; ‘Capitão Blood’ em 1936; ‘A carga da Brigada
Ligeira’ em 1937; ‘A vida de Emile Zola’ em 1938; ‘Quatro filhas’ em 1939;
pelos efeitos e som de ‘Meu reino por um amor’ em 1940; som e efeitos de ‘O
gavião do mar’ em 1941; som de ‘Sargento York’ em 1942; efeitos por ‘O lobo do
mar’ em 1942; ‘Fugitivos do inferno’ em 1943; ‘Águias americanas’ em 1944; som
por ‘Forja de heróis’ em 1944; efeitos de ‘As aventuras de Mark Twain’ em 1945;
som em ‘Um sonho em Hollywood’ em 1945; ‘Rapsódia azul’ em 1946; efeitos de
‘Uma vida roubada’ em 1947; som por ‘Belinda’ em 1949 e ‘Uma rua chamada pecado’
em 1952 – faleceu em 1952 aos 64 anos)
‘Com qual dos dois?’ - (Paramount)
Loren L. Ryder (ganhou um Prêmio Honorário pelo som de ‘Lobos
do norte’ em 1939; foi indicado 14 vezes, por ‘Uma Nação em Marcha’ em 1938;
‘Se eu fosse rei’ em 1939; ‘Sonho maravilhoso’ em 1940; e efeitos de ‘Aliança
de aço’ em 1940 e ‘A deusa da floresta’ em 1941; som por ‘Legião de heróis’ em
1941; ‘Com qual dos dois?’ em 1942; ‘A sedução de Marrocos’ em 1943; ‘Sultana
da sorte’ em 1944; ‘Pacto de sangue’ em 1945; ‘Medo que domina’ em 1946; ‘A
guarra dos mundo’ em 1954; ‘Janela indiscreta’ em 1955; ‘Os dez mandamentos’ em
1957 – faleceu em 1985 aos 85 anos)
‘O soldado de chocolate’ - (MGM)
Douglas Shearer (venceu 7 prêmios, por ‘O presídio’ em 1930;
‘Oh Marieta!’ em 1936; ‘São Francisco, a cidade do pecado’ em 1937; ‘O rei da
alegria’ em 1941; ’30 segundos sobre Tóquio’ em 1945; ‘A rua do Delfim verde’
em 1948; ‘O grande Caruso’ em 1952; foi pelo som e efeitos especiais de alguns
dos filmes citados: ‘Viva Vila!’ em 1935; ‘Primavera’ em 1938; ‘Canção de amor’
em 1939; ‘O mágico de Oz’ em 1940; ‘Balalaika’ em 1940; ‘Fruto proibido’ em
1941; ‘asas nas trevas’ em 1942; ‘O soldado de chocolate’ em 1942; pelo som e
efeitos especiais em ‘Rosa de esperança’ em 1943; ‘Madame Curie’ em 1944;
‘Kismet’ em 1945; ‘Fomos os sacrificados’ em 1946; pelo som de ‘A rua do Delfim
verde’ em 1948 – faleceu em 1971 aos 71 anos)
‘The Devil Pays Off’ - (Republic)
Charles L. Lootens (indicado 4 vezes, por ‘A pequena do exército’
em 1939; ‘A grande conquista’ em 1940; ‘Behind the news’ em 1941; e The devil
pays off’ em 1942 – faleceu em 1994 aos 93 anos)
‘Os homens de minha vida’ - (Columbia)
John P. Livadary (venceu 3 prêmios, ‘Um sonho de amor ‘me 1935;
‘Sonhos dourados’ em 1947; e ‘A um passo da eternidade’ em 1954; foi indicado
por ‘Ama-me sempre’ em 1936; ‘O galante Mr Deeds’ em 1937; ‘Horizonte perdido’
em 1938; ‘Do mundo nada se leva’ em 1939; ‘A mulher faz o homem’ em 1940;
‘Maridos em profusão’ em 1941; ‘Os homens de minha vida’ em 1942; ‘Bonita como
nunca’ em 1943; ‘Modelos’ em 1945; ‘À noite sonhamos’ em 1946; ‘A nave da
revolta’ em 1955; ‘Melodia imortal’ em 1957; ‘Meus dois carinhos’ em 1958 –
faleceu em 1987 aos 90 anos)
‘A volta do fantasma’ - (Hal
Roach) Elmer Raguse (indicado por ‘O grande generalzinho’ em 1937;
‘A dupla do outro mundo’ em 1938; ‘Sua excelência, o chofer’ em 1939; ‘Carícia
fatal’ em 1940; ‘O despertar do mundo’ em 1941; duplamente pelos efeitos e som
de ‘A volta do fantasma’ em 1942 – faleceu em 1972 aos 70 anos)
Melhor Direção de Arte em Preto
& Branco
‘Como era verde meu vale’ - Richard Day (venceu 7 prêmios, por ‘As aventuras de Cellini’ em 1935; ‘O anjo das
trevas’, em 1936; ‘Fogo de outono’, em 1937; ‘Como era verde meu vale’, em
1942; ‘Minha namorada favorita’, em 1943; ‘Isto acima de tudo’, em 1943; ‘Uma
rua chamada pecado’, em 1952; ‘Sindicato de ladrões’, em 1955; e foi indicado
outras 12 vezes, por ‘Whopee!’ em 1931; ‘Médico e amante’, em 1932; ‘As
aventuras de Cellini’, em 1935; ‘Beco sem saída’, em 1938; ‘Goldwyn Follies’,
em 1939; ‘Serenata Tropical’, em 1941; ‘A bela Lillian Russell’, em 1941;
‘sangue e areia’, em 1942; ‘O fio da navalha’, em 1947; ‘Joana D´Arc’, em 1949;
‘Hans Christian Andersen’, em 1953; ‘A maior história de todos os tempos’, em
1966; ‘Tora! Tora! Tora!’ em 1971 – faleceu em 1972 aos 76 anos), Nathan Juran (indicado também por ‘O fio da navalha’
em 1947 – faleceu em 2002 aos 95 anos) e Thomas Little (venceu 6 prêmios, por ‘Como era verde meu vale’ em 1942; ‘Minha
namorada favorita’ em 1944; ‘Isto acima de tudo’ em 1943; ‘A canção de
Bernadete’ em 1944; ‘Wilson’ em 1945; ‘Ana e o rei de Sião em 1947; foi
indicado por ‘Sangue e areia’ em 1942; ‘Entre a loira e a morena’ em 1944;
‘Laura’ em 1945; ‘Amar foi minha ruína’ em 1946; ‘As chaves do reino’ em 1946;
‘O fio da navalha’ em 1946; ‘Débil é a carne’ em 1948; ‘Falam os sinos’ em
1950; ‘a malvada’ em 1951; ‘Escândalos na Riviera’ em 1952; Davi e Betsabá’ em
1952; ‘Terrível suspeita’ em 1952; ‘Horas intermináveis’ em 1952; ‘As neves do
Kilimanjaro’ em 1953; e ‘Viva Zapata!’ em 1953 – faleceu em 1985 aos 98 anos)
‘A porta de ouro’ - Hans
Dreier (venceu
3 prêmios, por ‘Gaivota negra’ em 1946; ‘Sansão e Dalila’ e ‘Crepúsculo dos
deuses’ em 1951. Foi indicado duplamente em 1930, por ‘Alvorada do amor’ e O
rei vagabundo’; ‘Alta traição’ na outra cerimônia de 1930; ‘Adeus às armas’ em
1934; ‘Lanceiros da Índia’ em 1936; ‘Almas no mar’ em 1938; ‘Se eu fora rei’ em
1939; ‘Beau geste’ em 1940; duplamente indicado em 1941 por ‘Legião de heróis’
e ‘Levanta-te, meu amor!’; ‘A porta de
ouro’ em 1942; duplamente indicado em 1943, por ‘Vendaval de paixões’ e ‘Ela e
o secretário’; também duplamente indicado em 1944 por ‘Por quem os sinos dobram?’
e ‘Cinco covas no Egito’; em 1945 também foi indicado 2 vezes, por ‘A mulher
que não sabia amar’ e ‘Sem tempo para amar’; em 1946 também recebeu 2
indicações, vencendo uma delas, e sendo indicado por ‘Um amor em cada vida’; e
‘Flor do lodo’ em 1947 – faleceu em 1966 aos 81 anos),
Robert Usher (indicado 3 vezes, por ‘Levanta-te, meu amor’ em 1941; ‘A
porta de ouro’ em 1942; e ‘Sem tempo para amar’ em 1945 – faleceu em 1990 aos
89 anos)
e Sam Comer (venceu 4 prêmios, por ‘Gaivota negra’ em 1946; ‘Sansão e
Dalila’ e ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951; e ‘a rosa tatuada’ em 1956; foi
indicado por ‘A porta de ouro’ em 1942; ‘Ela e o secretário’ em 1943; ‘Sem
tempo para amar’ em 1944; ‘Um amor em cada vida’ em 1946; ‘Flor do lodo’ em
1947; ‘Sabrina’, ‘Amar é sofrer ‘Ligas encarnadas’ em 1955; ‘Ladrão de casaca’
em 1956; ‘Os dez mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do pecado’ em 1957; ‘Funny
Face, a garota genial’ em 1958; ‘Um corpo que cai’ em 1958; ‘Calvário da
glória’ em 1960; ‘Começou em Nápoles’ em 1961; ‘Rabo de foguete’ em 1961; ‘O
anjo de pedra’ em 1962; ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; ‘O pombo que conquistou
Roma’ em 1963; ‘O indomado’, ‘O preço de um prazer’ e ‘O bem-amado’ em 1964 –
faleceu em 1974 aos 81 anos)
‘O entardecer’ - Alexander
Golitzen (venceu 3 prêmios, por ‘O fantasma da ópera’, em 1944;
Spartacus’, em 1962; e ‘O sol é para todos’, em 1963; e foi indicado outras 10
vezes, por ‘Correspondente estrangeiro’, em 1941; ‘O entardecer’, em 1942;
‘Climax’, em 1945; ‘Flor de Lotus’, em 1962; ‘Carícias de luxo’, em 1963; ‘Como
possuir Lissu’, em 1967; ‘Positivamente Milli’, em 1968;’Charity, meu amor’, em
1970; ‘Aeroporto’ em 1971; e ‘Terremoto’, em 1975 – faleceu em 2005 aos 97
anos)
e Richard Irvine (única indicação – faleceu em 1976 aos 65 anos)
‘Cidadão Kane’ - Perry
Ferguson (indicado 5 vezes, por ‘Os predestinados’ em 1937; ‘Cidadão
Kane’ em 1942; ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943; ‘A estrela do norte’ em 1944; e
‘Casanova Júnior’ em 1945 – faleceu em 1963 aos 62 anos), Van
Nest Polglase (indicado 6 vezes, por ‘A alegre divorciada’ em 1935; ‘O
picolino’ em 1936; ‘Dance comigo’ em 1939; ‘Duas vidas’ em 1940; ‘Minha esposa
favorita’ em 1941; e ‘Cidadão Kane’ em 1942 – faleceu em 1968 aos 70 anos), A.
Roland Fields (venceu por ‘Sangue sobre o sol’ em 1946; foi indicado por
‘Cidadão Kane’ em 1942; e ‘Soberba’ em 1943 – faleceu em 1950 aos 50 anos) e
Darrell Silvera (indicado 7 vezes, por ‘Cidadão Kane’, em 1942;
‘Soberba’, em 1943; ‘Adeus, meu amor’, em 1944; ‘Vivendo de brisa’, em 1945;
‘Idílio perigoso’, em 1946; ‘O homem do braço de ouro’, em 1956; ‘Ver-te-ei no
inferno’ em 1971 – faleceu em 1983 aos 82 anos)
‘Mistério de uma mulher’ - Lionel
Banks (indicado
7 vezes, por ‘Boêmio encantador’ em 1939; ‘A mulher faz o homem’ me 1940; ‘A
amazona de Tucson’ em 1941; ‘Mistério de uma mulher’ em 1942; ‘E a vida
continua’ em 1943; ‘Modelos’ e ‘Endereço desconhecido’ em 1945 – faleceu em
1950 aos 48 anos) e George Montgomery (única
indicação – faleceu em 1951 aos 51 anos)
‘Sargento York’ - John Hughes
(indicado
3 vezes, por ‘Sargento York’ em 1942; ‘Forja de heróis’ em 1944; e ‘As
aventuras de Mark Twain’ em 1945 – faleceu em 1954 aos 72 anos) e
Fred M. MacLean (recebeu 3 indicações, por ‘Sargento York’ em
1942; ‘As aventuras de Mark Twain’ em 1945; e ‘A maior história de todos os
tempos’ em 1966 – faleceu em 1976 aos 77 anos)
‘Pérfida’ - Stephen Goosson (venceu
por ‘Horizonte perdido’ em 1938; foi indicado por ‘Fantasias de 1980; ‘Boêmio
encantador’ em 1939; ‘Pérfida’ em 1942; e ‘Aladin e a princesa de Bagdá’ em
1946 – faleceu em 173 aos 84 anos) e Howard Bristol (indicado
9 vezes, por ‘Pérfida’, em 1942; ‘Ídolo, herói e amante’, em 1943; ‘Estrela do
norte’, em1944; ‘A princesa e o pirata’, em 1945; ‘Hans Christian Andersen’, em
1953; ‘Eles e elas’, em 1956; ‘Flor de lótus’, em 1962; ‘Positivamente Millie’
em 1968; e ‘A estrela’, em 1969 – faleceu em 1971 aos 68 anos)
‘Lady Hamilton, a divina dama’
- Vincent Korda (venceu um Oscar por ‘O ladrão de Bagdá’ em
1941; foi indicado por ‘Lady Hamilton, a divina dama’ em 1942; ‘Mogli, o menino
lobo’ em 1943; e ‘O mais longo dos dias’ em 1963 – faleceu em 1979 aos 81 anos) e
Julia Heron (venceu por ‘Spartacus’ em 1961; foi indicada por ‘Lady
Hamilton, a divina dama’ em 1942; ‘Mogli, o menino lobo’ em 1943; ‘Casanova
Júnior’ em 1945; e ‘O pescador da Galileia’ em 1960 – faleceu em 1977 aos 79
anos)
‘Adorável intrusa’ – (a
indicação foi anulada)
‘O filho de Monte Cristo’ - John
DuCasse Schulze (indicado 2 vezes, por ‘Meu filho, meu filho!’
em 1941; e ‘O filho de Monte Cristo’ em 1942 – faleceu em 1943 aos 67 anos) e
Edward G. Boyle (venceu 1 Oscar, por ‘Se meu apartamento
falasse’, em 1961; e foi indicado por ‘O filho de Monte Cristo’, em 1942;
‘Quanto mais quente melhor’, em 1960; ‘Infâmia’, em 1962; ‘Sete dias em maio’,
em 1965; e ‘Uma certa casa em Chicago’ em 1970 – faleceu em 1977 aos 78 anos)
‘De mulher para mulher’ - Cedric
Gibbons (venceu
11 prêmios, por ‘A ponte de São Luís
Rey’ em 1930; ‘A viúva alegre’ em 1935; ‘Orgulho e preconceito’ em 1941;
‘Flores do pó’ em 1942; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Virtude selvagem’ em 1947;
‘Quatro destinos’ em 1950; ‘Sinfonia em Paris’ em 1952; ‘Assim estava escrito’
em 1953; ‘Júlio César’ em 1954; ‘Alguém lá em cima gosta de mim’ em 1957; foi
indicado por ‘A rival da esposa’ em
1934; ‘Romeu e Julieta’ e ‘O grande Ziegfeld’ em1937; ‘O romance de Madame
Waleska’ em 1938; ‘Maria Antonieta’ em 1939; ‘O mágico de OZ’ em 1940; ‘Divino
tormento’ em 1941; ‘De mulher para mulher’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em
1943; ‘A filha do comandante’ e ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘A
mocidade é assim’ e ‘O retrato de Dorian Gray’ em 1946; ‘Madame Bovary’ em
1950; ‘Bonita e valente’ e ‘Danúbio vermelho’ em 1951; ‘Quo vadis’ e ‘Cedo para
beijar’ em 1952; ‘A viúva alegre’ em 1953; ‘A rainha virgem’, ‘A história de
três amores’ e ‘Lili’ em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’ e ‘Um homem e dez
destinos’ em 1955; ‘Eu chorarei amanhã’ e ‘Sementes da violência’ em 1956;
‘sede de viver’ em 1957 – faleceu em 1960 aos 67 anos),
Randall Duell (indicado 3 vezes, por ‘De mulher para mulher’ em 1942; ‘Na
noite do passado’ em 1943; e ‘Sementes de violência’ em 1956 – faleceu em 1992
aos 89 anos) e Edwin B. Willis (venceu 8 prêmios, por ‘Flores
do pó’ em 1942; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘Quatro
destinos’ em 1950; ‘Sinfonia de Paris’ em 1952; ‘Assim estava escrito’ em 1953;
‘Júlio César’ em 1954; ‘Marcado pela sarjeta’ em 1957; foi indicado por ‘Romeu
e Julieta’ em 1937; ‘O grande Ziegfeld’ em 1937; ‘De mulher para mulher’ em
1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; ‘A filha do comandante’ e ‘Madame Curie’
em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘A mocidade é assim mesmo’ e ‘O retrato de Dorian
Gray’ em 1946; ‘Madame Bovary’ em 1950; ‘Bonita e valente’ e ‘Danúbio vermelho’
em 1951; ‘Cedo para beijar’ em 1952; ‘A viúva alegre’ em 1953; ‘A rainha
virgem’ em 1954; ‘A história de 3 amores’ e ‘Lili’ em 1954; ‘A lenda dos beijos
perdidos’ e ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘Eu chorarei amanhã’ em 1956; ‘Sementes
de violência’ em 1956; ‘Sede de viver’ em 1957; ‘A árvore da vida’ em 1958; e
‘Les girls’ em 1958 – faleceu em 1963 aos 70 anos)
‘Paixão fatal’ - Martin Obzina
(foi
indicado 2 vezes, por ‘O primeiro amor’ em 1940; e ‘Paixão fatal’ em 1942 – faleceu
em 1979 aos 73 anos), Jack Otterson (foi indicado 8 vezes,
por ‘O grande bruto’ em 1937; ‘O amor é uma delícia’ em 1938; ‘Louco por
música’ em 1939; ‘O primeiro amor’ em 1940; ‘Os gregos não eram assim’ em
1941;’Paixão fatal’ em 1942; ‘As mil e uma noites’ e ‘Indomável’ em 1943 –
faleceu em 1991 aos 86 anos) e Russell A. Gausman (venceu
por ‘O fantasma da ópera’ em 1944; e ‘Spartacus’ em 1961; foi indicado por
‘Paixão fatal’ em 1942; duplamente por ‘As mil e uma noites’ e ‘Indomável’ em
1943; ‘Climax’ em 1945; ‘Confidências à meia-noite’ em 1960 – faleceu em 1963
aos 70 anos)
Melhor Direção de Arte em
cores
‘Flores do pó’ - Cedric Gibbons (ver acima), Urie McCleary (venceu 2 prêmios, por ‘Flores do pó’,
em 1942; e ‘Patton, rebelde ou herói’ em 1971; e foi indicado outras 4 vezes,
por ‘Virtude selvagem’, em 1946; ‘A rainha virgem’ de 1954; ‘A árvore da vida’,
em 1958; ‘Quando só o coração vê’, em 1966 – faleceu em 1980 aos 75 anos) e Edwin B. Willis (venceu 8 prêmios, por ‘Flores do pó’ em 1942; ‘À meia luz’ em 1945;
‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘Quatro destinos’ em 1950; ‘Sinfonia de Paris’ em
1952; ‘Assim estava escrito’ em 1953; ‘Júlio César’ em 1954; ‘Marcado pela sarjeta’
em 1957; foi indicado por ‘Romeu e Julieta’ em 1937; ‘O grande Ziegfeld’ em
1937; ‘De mulher para mulher’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; ‘A filha
do comandante’ e ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘A mocidade é assim
mesmo’ e ‘O retrato de Dorian Gray’ em 1946; ‘Madame Bovary’ em 1950; ‘Bonita e
valente’ e ‘Danúbio vermelho’ em 1951; ‘Cedo para beijar’ em 1952; ‘A viúva
alegre’ em 1953; ‘A rainha virgem’ em 1954; ‘A história de 3 amores’ e ‘Lili’
em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’ e ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘Eu
chorarei amanhã’ em 1956; ‘Sementes de violência’ em 1956; ‘Sede de viver’ em
1957; ‘A árvore da vida’ em 1958; e ‘Les girls’ em 1958 – faleceu em 1963 aos
70 anos)
‘Sangue e areia’ - Richard Day
(ver
acima),
Joseph C. Wright (venceu 2 prêmios no mesmo ano, por ‘Minha
namorada favorita’ e ‘Isto, acima de tudo’ em 1943; foi indicado por ‘Serenata
tropical’ e ‘A bela Lilliam Russel’ em 1941; ‘Sangue e areia’ em 1942; ‘Entre a
loura e a morena’ em 1944; ‘Falam os sinos’ em 1950; ‘Escândalos na Riviera’ em
1952; foi duplamente indicado em 1956, por ‘O homem do braço de ouro’ e ‘Eles e
elas’; ‘Flor de lótus’ em 1962; e ‘Vício maldito’ em 1963 – faleceu em 1985 aos
92 anos)
e Thomas Little (ver acima)
‘Sucedeu no carnaval’ - Raoul
Pene Du Bois (indicado 2 vezes, por ‘Sucedeu no carnaval’ em 1942 e ‘A
mulher que não sabia amar’ em 1945 – faleceu em 1985 aos 70 anos) e
Stephen Seymour (única indicação – faleceu em 1946 aos 26 anos)
Melhor Fotografia em Preto
& Branco
‘Como era verde meu vale’ - Arthur C. Miller (venceu 3 prêmios, por ‘Como era verde meu vale’ em 1942; ‘A canção de
Bernadete’ em 1944; e ‘Ana e o rei de Sião’ em 1947; foi indicado por ‘O
pássaro azul’ em 1941; ‘Isto, acima de tudo’ em 1943; e ‘As chaves do reino’ em
1946 – faleceu em 1970 aos 75 anos)
‘Cidadão Kane’ - Gregg Toland (venceu
um Oscar por ‘O morro dos ventos uivantes’ em 1940; foi indicado por ‘Os
miseráveis’ em 1939; ‘Beco sem saída em 1938; ‘A longa viagem de volta’ em 1941;
‘Cidadão Kane’ em 1942 – faleceu em 1948 aos 44 anos)
‘Que espere o céu’ - Joseph
Walker (ganhou
o Prêmio Gordon E. Sawyer em 1982; foi indicado 3 vezes, por ‘Do mundo nada se
leva’ em 1939; ‘Que espere o céu’ em 1942; ‘Sonhos dourados’ em 1947 – faleceu
em 1985 aos 92 anos)
‘O médico e o monstro’ - Joseph
Ruttenberg (venceu 4 prêmios, por ‘A grande valsa’ em 1939; Rosa da
esperança’ em 1943; ‘Marcado pela sarjeta’ em 1957; e ‘Gigi’ em 1959; foi
indicado por ‘A ponte de Waterloo’ em 1941; ‘O médico e o monstro’ em 1942;
‘Madame Curie’ em 1944; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Júlio César’ em 1954; ‘Disque
Butterfield 8’ em 1961 – faleceu em 1983 aos 93 anos)
‘A porta de ouro’ - Leo Tover (indicado
por ‘A herdeira’ em 1950 – faleceu em 1964 aos 62 anos)
‘Sargento York’ - Sol Polito (indicado
3 vezes, por ‘Meu reino por um amor’ em 1940; ‘Sargento York’ em 1942; e
‘Corsários das nuvens’ em 1943 – faleceu em 1960 aos 67 anos)
‘Quero casar-me contigo’ - Edward
Cronjager (foi indicado 7 vezes, por ‘Marrocos’ em 1931; ‘Quero
casar-me contigo’ em 1942; duplamente indicado em 1943 por ‘Defensores da
bandeira’ e ‘Abandonados’; ‘O diabo disse não’ em 1944; ‘Amor juvenil’ em 1945;
‘Rochedo da morte’ em 1954 – faleceu em 1960 aos 56 anos)
‘O entardecer’ - Charles Lang (venceu
1 Oscar, por ‘Adeus às armas’ em 1934; e foi indicado outras 16 vezes, por , ‘O
direito de amar’ em 1931; ‘Levanta-te, meu amor’ em 1941; ‘O entardecer’ em 1942; ‘A legião branca’ em
1944; ‘O solar das almas perdidas’ em 1945; ‘O fantasma apaixonado’ em 1948; ‘A
mundana’ em 1949; ‘Precipícios d´alma’ em 1953; ‘Sabrina’ em 1955; ‘Os amores
secretos de Eva’ em 1956; ‘Vidas separadas’ em 1959; ‘Quanto mais quente
melhor’, em 1960; ‘O jogo proibido do amor’ em 1961; ‘A face oculta’ em 1962;
‘A conquista do Oeste’ em 1964; ‘Bob e Carol, Ted e Alice’ em 1970; e
‘Liberdade para as borboletas’ em 1973 – faleceu em 1998 aos 96 anos)
‘Lady Hamilton, a divina dama’
- Rudolph Maté (indicado 5 vezes, por ‘Correspondente
estrangeiro’ em 1941; ‘Lady Hamilton, a divina dama’ em 1942; ‘Ídolo, amante e
herói’ em 1943; ‘Sahara’ em 1944; e ‘Modelos’ em 1945 – faleceu em 1964 aos 66
anos)
‘O soldado de chocolate’ - Karl Freund (venceu
um Oscar por ‘Terra dos deuses’ em 1938; foi indicado duplamente em 1942, por
‘Flores do pó’ e ‘O soldado de chocolate – faleceu em 1969 aos 79 anos)
Melhor Fotografia em cores
‘Sangue e areia’ - Ernest Palmer (venceu em 1942 por
‘Sangue e areia’; foi indicado por ‘Anjo das ruas’ e ‘Os quatro diabos’ em
1930; e ‘Flechas de fogo’ em 1951 – faleceu em 1978 aos 92 anos) e Ray Rennahan (venceu por ‘...E o vento levou’ em
1940 e por ‘Sangue e areia’ em 1942; foi indicado por ‘Serenata tropical’ e ‘O
pássaro azul’ em 1941; ‘Sucedeu no carnaval’ em 1942; ‘Por quem os sinos
dobram?’ em 1944; e ‘A mulher que não sabia amar’ em 1945 – faleceu em 1980 aos
84 anos)
‘Aloma, a virgem prometida’ -
Wilfrid
M. Cline (única indicação – faleceu em 1976 aos 72 anos), Karl
Struss (venceu
por ‘Aurora’ em 1929/1930; foi indicado por ‘O médico e o monstro’ em 1932; ‘O
sinal da cruz’ em 1934; e ‘Aloma, a virgem prometida’ em 1942 – faleceu em 1981
aos 95 anos) e William E. Snyder (foi indicado 3 vezes, por
‘Aloma, a virgem prometida’ em 1942; ‘Os amores de Carmem’ em 1949; e ‘O
trovador inolvidável’ em 1950 – faleceu em 1984 aos 82 anos)
‘Gentil tirano’ - William V.
Skall (venceu
por ‘Joana D´Arc’ em 1949; foi indicado por ‘Bandeirantes do norte’ em 1941;
‘Gentil tirano’ em 1942; foi triplamente indicado em 1943 por ‘Defensores da
bandeira’, ‘Vendaval de paixões’ e ‘As mil e uma noites’; ‘Nossa vida com
papai’ em 1948; ‘Quo vadis?’ em 1952; e ‘O cálice sagrado’ em 1955 – faleceu em
1976 aos 78 anos) e Leonard Smith (venceu um Oscar por
‘Virtude selvagem’ em 1947; foi indicado por ‘Gentil tirano’ em 1942; ‘A força
do coração’ em 1944; e ‘A mocidade é assim mesmo’ em 1946 – faleceu em 1947 aos
53 anos)
‘Flores do pó’ - Karl Freund (venceu
um Oscar por ‘Terra dos deuses’ em 1938; foi indicado duplamente em 1942, por
‘Flores do pó’ e ‘O soldado de chocolate – faleceu em 1969 aos 79 anos) e W.
Howard Greene (ganhou 2 prêmios Honorários pela fotografia em cores de ‘O
jardim de Allah’ em 1937 e ‘Nasce uma estrela’ em 1938; venceu por ‘O fantasma
da ópera’ em 1944; foi indicado por ‘Meu reino por um amor’ em 1940; ‘Legião de
heróis’ em 1941; ‘Flores do pó’ em 1942; ‘Mogli, o menino lobo’ e ‘as mil e uma
noites’ em 1943; e ‘O fim do mundo’ em 1952- faleceu em 1956 aos 60 anos)
‘Demônios do céu’ - Bert
Glennon (também
indicado por ‘Nos tempos das diligências’ em 1940 – faleceu em 1967 aos 73
anos)
‘Sucedeu no carnaval’ - Harry
Hallenberger (única indicação – faleceu em 1954 aos 76 anos) e Ray
Rennahan (venceu por ‘...E o vento levou’ em 1940 e por ‘Sangue e
areia’ em 1942; foi indicado por ‘Serenata tropical’ e ‘O pássaro azul’ em
1941; ‘Sucedeu no carnaval’ em 1942; ‘Por quem os sinos dobram?’ em 1944; e ‘A
mulher que não sabia amar’ em 1945 – faleceu em 1980 aos 84 anos)
Melhor Montagem
‘Sargento York’ - William Holmes (única vitória e
indicação – faleceu em 1978 aos 73 anos)
‘Cidadão Kane’ - Robert Wise (venceu
4 prêmios, pela direção e produção de ‘Amor, sublime amor’ em 1962; e pela
direção e produção de ‘A noviça rebelde’ em 1966; ganhou o Prêmio Irving G.
Thalberg em 1967; foi indicado pela montagem de ‘Cidadão Kane’ em 1942; pela
direção de ‘Quero Viver!’ em 1959; e pela produção de ‘Os canhoneiros de
Yang-Tsé’ em 1967 – faleceu em 2005 aos 91 anos)
‘Como era verde meu vale’ - James
B. Clark (única indicação – faleceu em 2000 aos 92 anos)
‘O médico e o monstro’ - Harold
F. Kress (venceu 2 prêmios, por ‘A conquista do oeste’ em 1964 e
‘Inferno na Torre’ em 1975; foi indicado por ‘O médico e o monstro’ em 1942;
‘Rosa da Esperança’ em 1943; ‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘O destino do
Poseidon’ em 1973 – faleceu em 1999 aos 86 anos)
‘Pérfida’ - Daniel Mandell (venceu
3 prêmios, por ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943; ‘Os melhores anos de nossas
vidas’ em 1947; e ‘Se meu apartamento falasse’ em 1961; foi indicado por
‘Pérfida’ em 1942; e por ‘Testemunha de acusação’ em 1958 – faleceu em 1987 aos
91 anos)
Prêmio Honorário
'Kukan': The Battle Cry of
China’ – Rey Scott - pela extraordinária produção com fotografia
em 16mm e câmera sob perigosas situações.
‘Alvo para esta noite’ –
documentário aclamado pelo grande heroísmo com direção de Harry Watt com elenco
inteiro da Força aérea inglesa.
‘Fantasia’ – de Walt
Disney, William E. Garity e J.N.A. Hawkins – pela contribuição no avanço do
som.
Leopold Stokowski –
maestro responsável pela condução da música no filme ‘Fantasia’.
Prêmio Irving G. Thalberg
Walt Disney
Referências bibliográficas:
- site: www.atocinematografico.blogspot.com
- site: www.wikipedia.com
- site: www.imdb.com
- site: www.filmenow.com
- site: www.ontemnatv.com.br
- site:
www.osmusicaisdomundo.blogspot.com
- site:
www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com
- site: www.termometrodooscar.com
- site:
www.papodecinema.com.br
Livros:
- FILHO, Rubens Ewald. O Oscar
e eu. 2003.
- OSBORNE, Robert. 85 anos de
Oscar.
-ALBAGLI, Fernando. Tudo sobre
o Oscar. 2003.
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