Oscar 1942, o ano do maior esnobe já provado amargamente pela Academia

 

14º O S C A R

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A 14ª cerimônia de entrega dos Academy Awards, apresentada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, premiou os melhores atores, técnicos e filmes de 1942 no dia 26 de fevereiro de 1942, em Los Angeles e teve como mestres de cerimônias Bob Hope.

A cerimônia do Oscar referente ao ano de 1941 foi realizada apenas alguns meses após o bombardeio a Pearl Harbor e que foi o ponto crucial para entrada dos EUA na II Guerra Mundial. A atriz, anteriormente indicada ao Oscar, Carole Lombard - esposa de Clark Gable - morreu em um trágico acidente de avião cerca de um mês antes da cerimônia do Oscar. A morte da atriz e os eventos de Pearl Harbor abalaram profundamente a comunidade cinematográfica e a Academia - muito desses acontecimentos foi refletido nos vencedores. Segundo informações da revista americana Variety, a cerimônia quase foi cancelada. Por ser um momento de tensão, a Academia ficou com receio de fazer algo responsável e desrespeitar quem sofria. Esse medo fez a organização do evento cancelar temporariamente a edição daquele ano antes de realizar uma cerimônia mais séria, a qual reconheceu e honrou as circunstâncias da época. A tradicional festa pós-cerimônia foi cancelada e esta foi a última cerimônia realizada durante um banquete. Devido ao grande público e as dificuldades econômicas que a Segunda Guerra Mundial impôs aos Estados Unidos, a festa passaria a acontecer em teatros - tradição que se mantém até os dias de hoje.



Foi ideia da então presidente da Academia, a atriz Bette Davis, abrir a cerimônia ao público, vender entradas, entregar os prêmios em um grande auditório e doar os lucros à Cruz Vermelha. Os diretores da Academia, no entanto, acharam que a cerimônia deveria continuar sendo privativa da indústria, o que provocou a renúncia da atriz. O jantar aconteceu no dia 26/02/1942, no Biltmore Hotel, onde compareceram cerca de 1.600 pessoas. Para economizar dinheiro, foi decidido que as estatuetas seriam feitas com uma estrutura básica de gesso, e não de metal. Anos mais tarde, essas estatuetas serão trocadas por originais.

Não houve mestre de cerimônia oficial, apesar de Bob Hope conduzir o espetáculo. Mulheres usaram vestidos menos sofisticados e homens optaram por ternos no lugar de smokings. O apresentador Jimmy Stewart e Donald Crisp, vencedor em Melhor Ator Coadjuvante, vestiram uniformes militares. O político Wendell L. Wilkie compareceu como convidado de honra e orador principal, atuando como representante do governo Roosevelt e convocando Hollywood para a ação no esforço de guerra. "O impacto da guerra foi visivelmente sentido na cerimônia", afirma Karger. "Tanto com o que as pessoas estavam dizendo o preço das roupas e como as pessoas estavam vestidas." Lembre-se, a cerimônia era transmitida pelo rádio.

A nova categoria de Melhor Documentário foi adicionada pela Academia na premiação do Oscar. Durante a guerra cresceram os documentários e sua importância no cinema. Esse ano também marca o retorno de Walt Disney como vencedor na categoria de Melhor Curta Animado.

O filme com maior número de indicações foi ‘Sargento York’, do diretor Howard Hawks, em 11 categorias, seguido por ‘Como era verde meu vale’, de John Ford, em 10; já ‘Cidadão Kane’ e ‘Pérfida’ foram indicados em 9 categorias; ‘Que espere o céu’ em 7; e ‘A porta de ouro’ em 6 categorias.

Danilo Teixeira (www.termometrooscar.com) escreveu uma pequena resenha sobre a grande obra de Orson Welles: "Cidadão Kane" foi considerado um dos longas mais polêmicos indicados ao Oscar, baseado livremente na vida do poderoso William Randolph Hearst. O longa encontrou temor da Academia em premiá-lo nas categorias nomeadas. O longa foi dirigido, escrito e protagonizado pelo criativo Orson Welles, que já trazia fama de uma carreira promissora no teatro e na rádio. Esse foi o seu primeiro filme e o cinema mundial, com certeza, nunca mais foi o mesmo. “Cidadão Kane” conta a história de Charles Foster Kane, um magnata que teve uma infância pobre e que segundos antes de morrer diz a palavra Rosebud. O filme começa nesse ponto, aonde o jornalista Jerry Thompson recebe o encargo de investigar a vida de Kane e descobrir o significado dessa palavra. Para isso, o jornalista começa a entrevistar as pessoas que conviveram o com o magnata, e descobre que ele não passava de um homem solitário, e que a vida não era tão brilhante quanto Kane sempre demonstrava. O filme marcou sua época, dando uma nova cara ao cinema. Primeiro em relação aos enquadramentos cinematográficos e a cenografia inovadora, segundo por causa de suas técnicas narrativas, aonde a cronologia do filme é toda alterada, já que começamos pela morte do personagem principal e assistimos toda a reconstituição de sua vida por entre as entrevistas que o jornalista faz. Também podemos falar dos flashbacks muito bem montados e recorrentes, e de alguns planos sequência que até hoje são analisados e tidos como marcos no cinema. Mas Academia naquele ano foi intimidada por William Randolph Hearst - do qual foi inspiração para a história do longa -, assim como Kane, Hearst tinha muito poder nas mãos e influência nos jornais que possuía. O filme acabou não levando a melhor. Concorreu a 9 prêmios: melhor ator para Orson Welles, melhor fotografia em preto e branco, melhor direção de arte em preto e branco, melhor montagem, melhor direção, melhor trilha sonora, melhor som, melhor filme e melhor roteiro original. Acabou vencendo apenas por roteiro e perdeu o prêmio de melhor filme para o longa “Como Era Verdade o Meu Vale”. Essa é outra das premiações aonde, depois de tanto tempo, se questiona as escolhas dos votantes. Contudo, entende-se que a política daquele ano imposta para a Academia mudou a entrega da principal estatueta do Oscar 1942.”

A cerimônia de 1942 também marcou as únicas indicações e o único Oscar vencido pelo grande Orson Welles. É dele o roteiro, direção e atuação em ‘Cidadão Kane’, considerado durante muitos anos o maior filme de toda a história do cinema. Welles foi acusado de ter feito o roteiro de ‘Cidadão Kane’ baseado na vida do empresário da comunicação e milionário decadente William Randolph Hearst, que contrariado encabeçou uma campanha para a destruição de todas as cópias do filme. No início o filme deu prejuízo, mas com os relançamentos transformou-se em um clássico do cinema, recebendo o Oscar de Melhor Roteiro Original, em 1942. ‘Cidadão Kane’ também serviu como marco cinematográfico por conta das realizações estéticas, a narrativa não linear e edição bastante sofisticada para a época e sentida até hoje. Além deste clássico, consta da filmografia de Welles, grandes obras como ‘Soberba’ de 1942, ‘A dama de Xangai’ de 1948, ‘Othelo’ de 1952, ‘A marca da maldade’ de 1958 e ‘O processo’ de 1962. Orson Welles morreu vítima de ataque cardíaco, em Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos no dia 10 de outubro de 1985.

John Ford (que comemorava seu vigésimo quinto aniversário na indústria cinematográfica) ganhou o prêmio de Melhor Diretor - foi seu terceiro prêmio de Melhor Diretor e seu segundo Oscar consecutivo. Muito embora ele tenha dito ao amigo também indicado, Howard Hawks, que ele deveria ter ganhado em seu lugar. Em crítica publicada em 29/10/1941, dia seguinte ao lançamento de ‘Como era verde meu vale’, Bosley Crowther comentou no ‘The New York Times’, que o filme “era de um grande charme poético e dignidade, visualmente riquíssimo e, com certeza, um dos melhores do ano. (...) Em termos, puramente pictóricos, é uma deslumbrante obra-prima”. Mas também aponta defeitos: “Apesar do magnífico cuidado com os detalhes e da sensibilidade ao retratar os sentimentos de pessoas simples, não consegue criar um perfil verossímil de suas vidas. Desperdiça momentos de criar intensidade dramática, tal como a sequência em que Huw salva a vida da mãe. A cena em que o pai morre na mina, que poderia ter sido o clímax do filme, nada mais é do que um incidente trágico que conduz a história ao seu desfecho. Ao que parece, a intenção era imitar o fluxo indefinido da vida. Mas o público sente dificuldade em se manter atento, durante as duas horas de projeção, ao desenrolar de uma narrativa formada de episódios desligados entre si.”

Hawks só foi indicado neste ano, tendo sido lembrado especialmente na cerimônia de 1975 com um Oscar Honorário. Para muitos cineastas, Hawks é um dos rostos do cinema americano e estaria esculpido no Monte Rushmore de qualquer panteão do cinema homenageando os maiores diretores da América, ao lado de seu amigo Ford e Orson Welles (o outro grande diretor que Ford derrotou neste Oscar de 1942). Foi preciso que os críticos franceses dos "Cahiers du Cinema" ensinassem aos Estados Unidos a apreciar um de seus próprios mestres, e foi mérito da Academia ter reconhecido o grande Hawks em vida. Hawks fez seu nome dirigindo oito filmes mudos na década de 1920. Sua facilidade com a linguagem o ajudou a prosperar com o surgimento de filmes falados, e ele realmente se estabeleceu com seu primeiro filme falado em 1930, o clássico drama de aviação da Primeira Guerra Mundial ‘A Patrulha da Madrugada’ (1930). Sua chegada como um grande diretor, no entanto, foi marcada pelo polêmico e popular filme de gângster de 1932 ‘Scarface: A Vergonha de uma Nação’, uma biografia mal disfarçada do gângster de Chicago Al Capone, que foi feita para o produtor Howard Hughes. Seu primeiro grande filme o catapultou para a primeira fila de diretores e permaneceu como o filme favorito de Hawks. Sob a égide do excêntrico multimilionário Hughes, foi o único filme que ele fez em que não teve que lidar com a intromissão do estúdio. Ele fermentou sua ultraviolência com comédia em uma bebida potente que muitas vezes foi imitada por outros diretores. Embora sempre envolvido no desenvolvimento dos roteiros de seus filmes, Hawks teve a sorte de ter trabalhado com alguns dos melhores escritores do ramo, incluindo seu amigo e colega aviador William Faulkner. Os roteiristas com quem colaborou em seus filmes incluem Leigh Brackett, Ben Hecht, John Huston e Billy Wilder. Hawks muitas vezes reciclava histórias de filmes anteriores, como quando abandonou o roteiro de filmagem de ‘Eldorado’ (1966) durante a produção e reformulou o filme em andamento em um remake de ‘Onde Começa o Inferno’ (1959). O sucesso de seus filmes foi parcialmente enraizado no uso de escritores de primeira linha. Hawks via um bom escritor como uma espécie de apólice de seguro, dizendo: "Sou tão covarde que, a menos que consiga um bom escritor, não quero fazer um filme". Embora tenha conquistado a reputação de um dos maiores contadores de histórias de Hollywood, ele chegou à conclusão de que a história não era o que fazia um bom filme. Depois de fazer e refazer o confuso ‘À Beira do Abismo’, de Raymond Chandler, romance policial, Hawks passou a acreditar que um bom filme consistia em pelo menos três cenas boas e nenhuma ruim - pelo menos não uma cena que pudesse irritar e alienar o público. Ele disse: "Desde que você faça boas cenas, você tem uma boa imagem - não importa se não for uma grande história". Ele tinha um excelente olho para o talento e foi responsável por dar as primeiras grandes oportunidades a uma lista de estrelas, incluindo Paul Muni, Carole Lombard (seu primo), Lauren Bacall, Montgomery Clift e James Caan. Foi Hawks, e não John Ford, que transformou John Wayne em um superstar, com ‘Rio Vermelho’ (1948) (filmado em 1946, mas não lançado até 1948). Ele passou a dar a Wayne alguns de seus melhores papéis na trilogia de cavalaria de ‘Sangue de Heróis’ (1948), ‘Legião Invencível’ (1949) e ‘Rio Bravo’ (1950), no qual Wayne interpretou uma ampla gama de diversos personagens. Durante a década de 1930, Hawks passou de sucesso em sucesso, tornando-se um dos diretores mais respeitados do ramo. À medida que sua fama crescia, a imagem de Hawks substituiu a imagem mais antiga, de culotes e megafone, do diretor de Hollywood, simbolizada por Cecil B. DeMille. O novo paradigma do diretor de Hollywood aos olhos do público era, como o próprio Hawks, alto e grisalho, um homem de ação hemingwayiano que era um profissional completo e não falhou em sua musa ou vacilou em seu domínio do meio enquanto estava no cinema. trabalho. A imagem de Hawks como o melhor profissional de Hollywood persiste até hoje em Hollywood, e ele continua a ser uma grande influência em muitos dos cineastas de hoje. Entre os diretores influenciados por Hawks estão Robert Altman, que usou diálogo e improvisação sobrepostos Hawksian em ‘MASH’ (1970) e outros filmes. Peter Bogdanovich, que escreveu um livro sobre Hawks, essencialmente refez ‘Levada da Breca’ (1938) como ‘Essa Pequena é uma Parada’ (1972). Brian De Palma refez "Scarface" em 1983. Outros diretores diretamente em dívida com Hawks são John Carpenter e Walter Hill. Em certo sentido, a obra de Hawks pode ser resumida em duas categorias: os filmes de ação e aventura e as comédias. Em seus filmes de ação e aventura, como ‘O Paraíso Infernal’ (1939), o protagonista masculino, interpretado por Cary Grant (ator favorito dele, que atuou com frequência em seus filmes entre 1947 e 1950), é ao mesmo tempo um herói e o líder em seu grupo social. Nas comédias, como ‘Levada da Breca’, o protagonista masculino (mais uma vez interpretado por Grant) não é um herói, mas uma vítima das mulheres e da sociedade. As mulheres têm apenas um papel tangencial nos filmes de ação de Hawks, enquanto são as figuras dominantes em suas comédias. Nos filmes de ação e aventura, a sociedade em geral muitas vezes está longe e os profissionais masculinos existem em um mundo quase hermeticamente fechado, enquanto nas comédias estão enraizados na sociedade e seus costumes. Os homens são constantemente humilhados nas comédias, ou estão sujeitos a inversões de papéis (o homem como a presa romanticamente caçada em "Baby", ou a inversão de papéis ainda mais dramática, incluindo Cary Grant em drag, em ‘A Noiva Era Ele’ (1949)). Nos filmes de ação e aventura em que as mulheres são marginalizadas, elas são forçadas a passar por elaborados rituais de cortejo para atrair seu homem, que elas não podem conseguir até que se provem tão duronas quanto os homens. Há uma corrente de homoerotismo nos filmes de ação de Hawks, e o próprio Hawks chamou sua ‘Uma Noiva em Cada Porto’ (1928) de "uma história de amor entre dois homens". Esse leitmotiv homoerótico é mais proeminente em ‘O Rio da Aventura’ (1952). A expansão da obra de Hawks em vários gêneros, e sua existência como exemplos de alta energia do filme como sua ação mais pura, enfatizando em vez de reflexão, levou críticos sérios antes da década de 1970 a descartar Hawks como diretor. Eles geralmente ignoravam os temas que permeiam seu corpo de trabalho, como a dinâmica do grupo, a amizade masculina, o profissionalismo e as mulheres como uma ameaça à independência dos homens. É certo que o mundo cinematográfico delineado por Hawks era limitado quando comparado ao de John Ford, o poeta da tela americana, que era mais rico e complexo. No entanto, o estilo direto de Hawks, que enfatizava as relações humanas, sem dúvida, rendeu uma das maiores safras de excelentes filmes que podem ser atribuídos a um diretor. Os filmes de Hawks não abrangem apenas uma ampla variedade de gêneros, ‘Jejum de Amor’ (1940)), o filme de ação e aventura ("Só os Anjos Têm Asas"), o noir (‘À Beira do Abismo’ (1946)), o Western ("Rio Vermelho") e "Rio Bravo"), o musical-comédia (‘Os Homens Preferem as Louras’ (1953)) e a epopeia histórica (‘Terra dos Faraós’ (1955)). Ele até ajudou a criar um dos filmes clássicos de ficção científica, ‘O Monstro do Ártico’ (1951), que foi produzido por Hawks, mas dirigido por Christian Nyby , que havia editado vários filmes de Hawks e que, em seu único esforço de direção, essencialmente criou um filme de Hawks (embora os rumores circulem há muito tempo que Hawks realmente dirigiu o filme em vez de Nyby, que foi descontado por membros do elenco como Kenneth Tobey e James Arness , que afirmaram inequivocamente que foi Nyby sozinho quem dirigiu o filme). Críticos sérios da época atribuíam o manto de "artista" a um diretor apenas quando podiam discernir aspirações artísticas, um estilo visual pessoal ou uma intenção temática séria. Hawks lhes parecia um diretor sem ambição que, ao contrário de DW Griffith ou do antigo Cecil B. DeMille, não havia dado uma grande contribuição ao cinema americano e não era responsável por nenhuma grande inovação cinematográfica. Faltava-lhe o toque pessoal de um Charles Chaplin, um Hitchcock ou um Welles, não tinha a sensibilidade pictórica de um John Ford e nunca se tornara o mestre artesão que abordava temas pesados ​​como o fracasso do sonho americano ou o racismo, como George Stevens. Hawks era visto como um diretor comercial de Hollywood que era bom o suficiente para produzir entretenimento de primeira classe em uma ampla variedade de filmes de gênero em uma época em que filmes de gênero como o melodrama, o filme de guerra e o filme de gângster eram tratados com falta. de respeito. O grande cineasta francês Jean-Luc Godard, que começou sua carreira no cinema como crítico, escreveu sobre Hawks: "Os grandes cineastas sempre se amarram obedecendo às regras do jogo... Tomemos, por exemplo, os filmes de Howard Hawks, e em particular 'Rio Bravo Esse é um trabalho de extraordinária percepção psicológica e percepção estética, mas Hawks fez seu filme para que a percepção possa passar despercebida sem perturbar o público que veio ver um faroeste como todos os outros. Hawks é maior porque ele conseguiu encaixar tudo o que ele tem de mais caro em um assunto bem desgastado ".

O Oscar de 1942 deu ao astro Cary Grant sua primeira indicação. Ele nasceu na Inglaterra e tinha beleza e charme, mas sua vida não foi fácil. Grant cresceu como filho de operários em uma fábrica na Inglaterra e teve uma infância como a de muitos outros garotos como ele. Porém, aos nove anos, sua mãe foi tirada de casa e levada para uma instituição psiquiátrica - para ele, a desculpa dada foi que ela havia ido viajar. Conforme os anos se passaram e sem que ela voltasse para casa, tornou-se mais rebelde e largou a escola durante a adolescência, forjando a assinatura do pai para entrar em um grupo de atores. Com eles aprendeu técnicas e viajou pelo país, pegando o sotaque britânico, até que ele e a trupe foram selecionados para participar de um show nos Estados Unidos, na Broadway. Com mais de 400 apresentações na América, se acostumou ao lugar e o adotou como sua nova casa. Sua boa aparência e sua elegância britânica não passaram despercebidos, e, principalmente através da influência da atriz Mae West, começou sua carreira em Hollywood. Tornou-se famoso por personagens de virilidade e bom humor, além de estabelecer mais tarde uma boa parceria com Alfred Hitchcock. Grant saiu de Nova York para tentar a carreira no cinema em Los Angeles. Levada da Breca, de 1938, em que dividiu a cena com Katharine Hepburn, foi talvez seu primeiro grande sucesso. Vieram outros: ‘Jejum de Amor’, ‘Núpcias de Escândalo’, ‘Suspeita’, ‘Interlúdio’, ‘Ladrão de Casaca’, ‘Intriga Internacional’... Cary recusou o papel de Humbert do filme ‘Lolita’ (1962), de Kubrich, assim como não aceitou os papéis em ‘A princesa e o plebeu’ (1953), ‘Sabrina’ (1954) e ‘Nasce uma Estrela’ (1955), dentre outros. Ele também passou a ser mais seletivo ao longo dos anos, evitando papéis que achava ridículos. Não gostava de interpretar “galãs” que se relacionavam com mulheres bem mais jovens. Isso fez com que recusasse ou impusesse várias restrições a filmes como ‘Charada’ (1963), quando se negou a seduzir a personagem de Audrey Hepburn. Cary casou-se cinco vezes com Virginia Cherrill, Barbara Hutton. Betsy Drake, Dyan Cannon, Barbara Harris. Seus relacionamentos foram todos muito complicados devido à personalidade instável de Cary. Há relatos de abusos de algumas de suas esposas. Em 1966 Cary tornou-se pai pela única vez quando Dyan deu à luz uma linda garotinha chamada de Jennifer. O ator tinha 62 anos de idade e logo se separaria da mãe da garotinha. Porém, seria um ótimo pai para ela. Há boatos sobre um relacionamento com o também ator Randolph Scott. Os dois se conheceram em 1933 e alugaram uma casa juntos. Permaneceram na mesma casa por volta de 10 anos, o que levou a levantar suspeitas sobre o real relacionamento dos dois. Até hoje não há de fato algo afirmativo, já que o ator aparentemente não comentou sobre o assunto depois de se casar com mulheres. Sophia Loren revelou em sua biografia que o ator ficou fascinado por ela enquanto trabalhavam juntos. Porém, o romance não se consolidou, pois a mesma estava casada e apaixonada por seu marido, Carlo Ponti. Segundo Sophia, ele foi muito cordial com ela apesar disso. Cary serviu de inspiração para o personagem James Bond, criado por Ian Fleming. O autor tomou emprestado o charme, elegância e classe do ator. Consta inclusive que Cary teria sido convidado a ser o primeiro James Bond, mas devido a sua recusa, o papel foi incorporado por Sean Connery. Christopher Reeve também se inspirou nele para compor seu personagem Superman. Cary costumava beber muito. Tanto que chegou a ter uma hepatite grave em 1948, quase levando-o a óbito. Além disso, fumava uma média de 60 cigarros por dia. Além de ter afirmado que usou LSD em umas 100 sessões de terapia. Na época, usava-se a droga para tratar depressão. Grant faleceu de um derrame, quando apresentava em um show em 1986. Ele foi um dos maiores ícones do cinema hollywoodiano entre as décadas de 30 e 50. Embora elegante, charmoso, bonito e talentoso, o astro teve um passado conturbado.

Também foi nesse ano que Gary Cooper venceu sua primeira estatueta do Oscar. Durante 35 anos, Gary Cooper foi o maior astro do Cinema, dono de um estilo de interpretação inigualável que se sustentava apenas na sua impressionante fotogenia e naturalidade. Seu rosto era o do homem comum, e em qualquer papel que o colocassem assumia perfeitamente a identidade do personagem, quase sempre um inocente sedutor com integridade de caráter. De formação exclusivamente cinematográfica, ninguém estrelou maior número de clássicos do que ele, conservando a popularidade em toda a longa trajetória artística. Ele apareceu em ‘Asas’, primeiro filme a vencer o Oscar. Um drama de guerra e aviação escrito por John Monk Saunders, marcando sua presença novamente numa cena de morte heroica, filmada com apenas um take pelo diretor William Wellman. Ele fez vários filmes mudos. Muitos consideram ‘Marrocos’, de 1930, o primeiro grande filme de Gary Cooper, embora a fita não fosse propriamente dele, mas de Josef von Sternberg e Marlene Dietrich. Durante as filmagens, Sternberg não deu bola para Cooper, deixando-o num canto, escutando sonolentamente as instruções dadas em alemão à Marlene. A cena, ousadíssima para a época, em que Marlene vestida de homem, dá um beijo na boca de uma mulher em pleno show; aquela na qual se parte o colar e ela ouve os tambores dos legionários que se aproximam e a do desenlace, quando retira os sapatos, e segue atrás de seu amante pelo deserto, foram momentos inspirados do cineasta germânico, mestre do erotismo e do refinamento estético. Com Helen Hayes, fez ‘Adeus às Armas’, em 1932, adaptação do romance de Ernst Hemingway, que se tornaria seu amigo pessoal. Os personagens na fita eram mais do diretor Frank Borzage do que de Hemingway. Borzage imprimiu seu sentimentalismo à narrativa e providenciou dois finais – um trágico, outro menos deprimente – para os exibidores escolherem. O filme foi indicado para o Oscar e fez muito sucesso. Helen Hayes diria numa entrevista que estava apaixonada por Cooper na ocasião e, se ele lhe tivesse pedido, ela teria abandonado o marido (o roteirista Charles Mac Arthur) e o filho. Em 1933 ele já recebia um alto salário e já havia realizado grandes filmes, com grandes diretores e atores. E também, já tinha se envolvido com muitas mulheres. Teve um caso famoso com Marlene Dietrich, que declarou que ele não tinha cérebro, e só era contratado para fazer filmes devido a seu tipo físico. A primeira das fantasias populistas de Capra, vivendo o ingênuo tocador de tuba de Mandrake Falls, ao lado da minúscula Jean Arthur. Cooper emergiu como verdadeiro mito do Cinema, passando a personificar o homem do povo, “o americano médio do meio dos Estados Unidos”, com o qual o público se identificava. Por ‘O galante aventureiro’, ele foi indicado para o Oscar (perdendo para Paul Muni em ‘A História de Louis Pasteur’), tendo Capra conquistado a estatueta de melhor diretor. Frank Capra chamou de novo Cooper para ‘Adorável Vagabundo’ e, sem saber como terminar o enredo, apelou para Jules Furthman. Furthman chocou Capra e seu roteirista Robert Riskin, quando lhe disse à queima-roupa que não havia conclusão possível para história, porque, antes de tudo, eles não tinham sequer uma história. Atônito, Capra preparou quatro finais, e apresentou o filme em pré-estreias, até que um dia recebeu carta de um espectador, sugerindo-lhe um quinto final nestes termos: “A única coisa que pode impedir John Doe de se suicidar é…os próprios John Does pedirem a ele”. Cooper recebeu uma segunda indicação para o Oscar, perdendo para James Stewart em Núpcias de Escândalo. Goldwyn então emprestou-o à Warner para fazer com Joan Leslie e sob a direção de Howard Hawks, ‘Sargento York’ de 1941, em troca de Bette Davis, que ele queria para interpretar Regina Hubbard Giddens em ‘Pérfida’. Cooper a princípio não gostou da manobra, mas foi persuadido a viver o grande herói da Primeira Guerra, ao saber que o próprio Alvin C. York só teria permitido a filmagem de sua vida, se ele o encarnasse. O ator dedicaria a York o Oscar conquistado por sua magnífica atuação, concorrendo com Orson Welles (‘Cidadão Kane’), Cary Grant (‘Serenata Prateada’), Robert Montgomery (‘Que Espere o Céu’) e Walter Huston (‘O Homem que Vendeu a Alma’). Muito tempo depois, recordando-se do desempenho de Cooper nesse filme, Hawks resumiu o segredo de sua naturalidade: A câmera gostava dele. Gary era republicano e extremamente conservador nos seus ideais. Membro da Motion Picture Alliance for the Preservation of American Ideals, no entanto, negou-se a nomear qualquer colega que tivesse simpatias comunistas em Hollywood, durante o Macartismo. Gary gostava muito de comer, mas sempre manteve a forma graças aos esportes que gostava de praticar. Uma vez ele chegou a comer uma dúzia de ovos por dia! E dentre seus pratos preferidos estavam: pato com bacon, torta de cereja e leite. Com o tempo e o metabolismo mudando ele chegou a engordar um pouco, mas nunca foi gordo durante sua vida. O caixão de Gary foi carregado por grandes amigos, dentre eles: James Stewart, Henry Hathaway, Jack Benny, William Goetz, Jerry Wald e Charles Feldman. Dentre outros presentes estavam Norma Shearer, Dean Martin, Walter Pidgeon, Mary Pickford e Buddy Rogers, Marlene Dietrich, Randolph Scott, Joel McCrea, Frank Sinatra, Burt Lancaster, Jimmy Durante, Martha Hyer e John Wayne. James Stewart era um de seus melhores amigos. Em 1960 que Gary sofria com as consequências do câncer que o levaria a morte. Devido a isso não pode comparecer à cerimônia do Oscar de 1961, onde seria homenageado. Jimmy foi no seu lugar. Jimmy teve que aceitar o Oscar honorário em seu lugar em abril de 1961.

Primeiro filme dirigido por John Huston, na época um jovem roteirista, ‘O falcão maltês’ ou ‘Relíquia macabra’, dependendo de onde se busca pesquisar, o filme teve essas duas nomeações em vários países, foi uma aposta ousada dos estúdios Warner Brothers numa época em que o cinema inglês, tradicional em tramas de mistério, estava com a produção estagnada por causa da Segunda Guerra. O crítico Dimas Tadeu escreveu em seu sítio na internet, Papo de cinem’: “Acabou virando sucesso ao contar a história de Samuel Spade (Humphrey Bogart, canastríssimo), um detetive particular de San Francisco que perde seu parceiro de trabalho ao fazer uma investigação para a sedutora e misteriosa Brigid (Mary Astor, a personificação da mulher noir). Na medida em que tenta descobrir quem matou seu amigo, Spade acaba descobrindo uma trama internacional envolvendo planos para o roubo de uma estatueta cravejada de joias: o falcão do título. Em primeiro lugar, ao ver o filme hoje em dia, é preciso lembrar que não se trata de um filme de época. O Falcão Maltês foi efetivamente produzido nos anos 40. Os figurinos eram, portanto, atuais para a época, assim como o fumar excessivo e ubíquo, os penteados e as atitudes afetadas, quase teatrais. Neste sentido, Bogart é canastrão sim, mas não por ser mau ator. Nem os gritinhos e choros falsos de Astor são um descuido. Ambos contam também sobre uma época em que o cinema, literalmente, ainda estava aprendendo a falar (o cinema falado surgira há apenas 14 anos). Além disso, o ator seria indicado ao Oscar por seu próximo filme, Casablanca (1942) que, vale avisar, tem muito de O Falcão Maltês.  Perceber essa linguagem como sintoma de um tempo também ajuda a entender a estrutura do filme como um todo, permitindo uma melhor apreciação. O roteiro, por exemplo, soa batido para um espectador atual. As reviravoltas são o mínimo esperado de qualquer folhetim policial. Porém, a forma como são traduzidas para a tela, especialmente em termos de decupagem, já demonstram recursos e cânones usados até hoje. Ou seja, ao dirigir o próprio roteiro pela primeira vez, Huston já demonstrou talento singular, encontrando uma voz própria e criando convenções para todo um gênero. Não por acaso, a crítica da época avaliou que o jovem diretor soube combinar a violência e a agilidade do cinema policial americano com a classe e a inteligência do cinema de mistério inglês. O roteiro recebeu uma indicação ao Oscar. E este foi o terceiro remake da obra literária de Dashiel Hammett. Outra indicação (para Melhor Ator Coadjuvante) foi de Sydney Greenstreet, que atua como um dos gangsteres envolvidos na trama. Inglês e integrante de uma trupe de teatro, ele acaba mesmo mostrando uma atuação bem mais naturalista do que os colegas de elenco, mais parecida com o que se utiliza hoje. Talvez por isso ela tenha sido ainda mais impressionante para a época.”

Joan Fontaine era a favorita no ano anterior, mas perdeu. Repetiu a indicação em 1942 e foi vitoriosa. Essa vitória de Joan Fontaine no Oscar de Melhor Atriz representa o único prêmio de atuação de um filme de Alfred Hitchcock em todos os tempos. Ela era irmã mais nova da também atriz e estrela, Olivia de Havilland. Ainda na categoria de Melhor Atriz, foi a primeira vez que irmãs disputaram a mesma categoria: Joan Fontaine e Olivia de Havilland (por "A Porta de Ouro"). A rivalidade se tornaria lendária em Hollywood, o Oscar seria testemunha ocular desse confronto e catalisador da briga. Em 1937 Joan Fontaine conseguiu um papel melhor como Trudy Olson em ‘A Sorte não Se Compra’ e depois um papel não creditado em ‘A Rua da Vaidade’ (1937). Embora os próximos dois anos a vissem em papéis melhores, ela ainda ansiava por algo melhor. Em 1940, ela recebeu sua primeira indicação ao Oscar por ‘Rebecca, a Mulher Inesquecível’ (1940). Embora ela achasse que deveria ter vencido, (ela perdeu para Ginger Rogers em ‘Kitty Foyle’), agora era membro estabelecido do set de Hollywood. Joan estava fazendo um filme por ano, mas escolhendo bem seus papéis. Em 1942 estrelou o bem recebido ‘Isto, Acima de Tudo’ (1942). No ano seguinte, ela apareceu em ‘De Amor Também Se Morre’ (1943). Mais uma vez foi indicada ao Oscar, perdendo para Jennifer Jones em ‘A Canção de Bernadette’ (1943). A essa altura, era seguro dizer que ela era mais famosa do que sua irmã mais velha e mais filmes bons se seguiram. Em 1948, ela aceitou o segundo papel para Bing Crosby em ‘A Valsa do Imperador’. Joan tirou o ano de 1949 para voltar em 1950 com ‘Paraíso Proibido’ e ‘Alma Sem Pudor’. Em 1951, ela estrelou ‘A Mulher que não Pecou’, da Paramount, que acabou mal para ela e para o estúdio e produções mais fracas se seguiram. Ausente da tela grande por um tempo, ela participou de teatros de televisão e jantar. Ela também estrelou em muitas peças da Broadway bem produzidas, como ‘Forty Carats’ e ‘The Lion in Winter’. Sua última aparição na telona foi ‘A Face do Demônio’ (1966) e sua última aparição diante das câmeras foi ‘Good King Wenceslas’ (1994). Ela é, sem dúvida, um ícone do cinema duradouro. Ela e Olivia de Havilland são as primeiras irmãs a ganhar o Oscar e as primeiras a serem indicadas ao Oscar no mesmo ano. É uma das três atrizes nascidas no Japão que ganharam um Oscar. Os outros são sua irmã Olivia de Havilland e Miyoshi Umeki. Em 1979, um ano após a publicação da franca autobiografia de Joan, ela e a irmã Olivia de Havilland compareceram à celebração do 50º aniversário da Academia dos Oscars e dos vencedores do Oscar, mas estavam sentadas em extremidades opostas do palco para a "foto da aula", aparentemente em seu pedido, e não falaram um com o outro em nenhum momento. Semelhante em teoria a Bette Davis quando ganhou seu Oscar por ‘Perigosa’ (1935) após perder por ‘Escravos do Desejo’ (1934), muitos acharam que o Oscar de Melhor Atriz de Joan por ‘Suspeita’ foi em simpatia por perder seu brilhantismo no clássico filme ‘Rebecca, a Mulher Inesquecível’.

A atriz Carole Lombard foi homenageada durante a cerimônia. Ela morreu em um desastre aéreo após fazer uma viagem para levantar fundos para as tropas americanas na guerra.

Na categoria de melhor ator coadjuvante, somente um concorrente havia vencido o prêmio: Walter Brennan. Aliás, venceu por 3 vezes, e só perdeu neste ano de 1942, quando recebeu sua última nomeação. Todos os outros 4 indicados eram estreantes, e somente um deles viria a vencer um Oscar nos anos seguintes: Charles Coburn. O restante não seria mais indicado.

O vencedor do Oscar de ator de coadjuvante, Donald Crisp, pelo clássico ‘Como era verde meu vale’, ator de cabelos brancos nascido em Londres, com um rosto familiar em Hollywood há mais de cinco décadas. Ele é talvez mais lembrado com carinho como o dono original do famoso canino em ‘A Força do Coração’ (1943), o pai de Elizabeth Taylor, Sr. Brown em ‘A Mocidade é Assim Mesmo’ (1944) e, acima de tudo, como chefe de uma família mineira em ‘Como Era Verde o Meu Vale’ (1941). Em uma veia menos simpática, Crisp teve um desempenho excelente como um plantador de tabaco implacável em ‘Cinzas ao Vento’ (1950). Donald Crisp morreu em maio de 1974 em Van Nuys, Califórnia, aos 91 anos.

O filme de William Wyller, com a indicada Bette Davis, ‘Pérfida’, em desempenho reverenciado, recebeu 9 indicações. Pelo segundo ano consecutivo, William Wyler dirigiu Bette Davis sendo nomeado para Melhor Filme, Diretor e Atriz no Oscar. Infelizmente, nos dois anos, as indicações não renderam prêmios. O papel de Regina foi originalmente oferecido a Miriam Hopkins, mas o diretor William Wyler não queria trabalhar com ela. Bette Davis e William Wyler brigaram muito durante a filmagem. As discordâncias variaram incluíam a interpretação de Davis (que Wyler achava que deve ser mais simpática), a aparência da casa (Davis opinava que a construção era opulenta demais para uma família que passa por problemas financeiros) e a maquiagem pálida para refletir a frieza da protagonista (William a comparava a uma máscara de Kabuki). Por algum tempo, Davis chegou a se ausentar da produção, mas voltou quando ouviu rumores de que ela iria ser substituída por Katharine Hepburn ou Miriam Hopkins.

Alguns esnobados pela Academia foram: para melhor atriz, Viven Leigh em ‘Lady Hamilton, a divina dama’; Barbara Stanwyck em ‘As três noites de Eva’ e ‘Mary Astor em ‘Relíquia Macabra’; na categoria de melhor filme, sentiu-se a falta de ‘Bola de fogo’, de Howard Hawks, que recebeu 4 indicações, mesmo número de ‘Lady Hamilton, a divina dama’. A maior decepção, no entanto, foi do filme ‘Pérfida’, de William Wyler, com 9 indicações e nenhuma vitória.

 

                                                                                                (foto da internet - os vencedores de 1942)


Indicados e vencedores

 

Melhor Filme

Como era verde meu vale’ – Daryl F. Zanuck (20th Century Fox)

‘Flores do pó’ - MGM

‘Cidadão Kane’ – RKO Pictures

‘Que espere o céu’ – Columbia Pictures

‘A porta de ouro’ – Paramount Pictures

‘Pérfida’ – Samuel Goldwyn Company

‘Relíquia macabra’ (ou O falcão maltês) – Warner Brothers

‘Com um pé no céu’ – Warner Brothers

‘Sargento York’ – Warner Brothers

‘Suspeita’ – RKO Pictures

 

Melhor Diretor

John Ford por ‘Como era verde meu vale’ (venceu 4 prêmios, por ‘O delator em 1936; ‘Vinhas da ira’ em 1941; ‘Como era verde o meu vale’ em 1942; ‘Depois do vendaval’ em 1953; foi indicado por ‘Nos tempos das diligências’ em 1940; como produtor por ‘Depois do vendaval’ em 1953 – faleceu em 1973 aos 79 anos)

William Wyler por ‘Pérfida’ (venceu 3 prêmios, como diretor por ‘Rosa da esperança’ em 1943; ‘Os melhores anos de nossas vidas’ em 1946; e 'Ben-Hur’ em 1960; ganhou um Prêmio Honorário em 1966; foi indicado por ‘Fogo de outono’ em 1937; ‘O morro dos ventos uivantes’ em 1940; ‘A carta’ em 1941; ‘Pérfida’ em 1942; ‘A herdeira’ em 1950; ‘Chaga de fogo’ em 1952; produtor e diretor por ‘A princesa e o plebeu em 1954; produtor e diretor por ‘Sublime tentação’ em 1957; ‘O colecionador’ em 1966 – faleceu em 1981 aos 79 anos)

Alexander Hall por ‘Que espere o céu’ (única indicação – faleceu em 1968 aos 74 anos)

Howard Hawks por ‘Sargento York’ (única indicação; ganhou um Prêmio Honorário em 1975 – faleceu em 1977 aos 81 anos)

Orson Welles por ‘Cidadão Kane’ (venceu um Oscar pelo roteiro original de ‘Cidadão Kane’ em 1942; ganhou um Oscar Honorário em 1971; foi indicado a melhor ator e diretor por ‘Cidadão Kane’ em 1942 – faleceu em 1985 aos 70 anos)

 

Melhor Ator

Gary Cooper – ‘Sargento York’ (venceu 2 prêmios, por ‘Sargento York’ em 1942 e ‘Matar ou morrer’ em 1953; ganhou um Oscar Honorário em 1961; foi indicado por ‘O galante Mr. Deeds’ em 1937; ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943; e ‘Por quem os sinos dobram?’ em 1944 -faleceu em 1961 aos 60 anos)

Cary Grant – ‘Serenata prateada’ (foi indicado 2 vezes, por ‘serenata prateada’ em 1942; e ‘Apenas um coração solitário’ em 1945; ganhou um Oscar Honorário em 1970 – faleceu em 1986 aos 82 anos)

Walter Huston – ‘O homem que vendeu a alma’ (venceu um Oscar em 1949, como coadjuvante, por ‘O tesouro de Sierra Madre’; foi indicado como melhor ator por ‘Fogo de outono’ em 1937; e ‘O homem que vendeu sua alma’ em 1942; e como coadjuvante por ‘A canção da vitória em 1943 – faleceu em 1950 aos 67 anos)

Robert Montgomery – ‘Que espere o céu’ (indicado 2 vezes, por ‘a noite tudo encobre’ em 1938; e ‘Que espere o céu’ em 1942 – faleceu em 1981 aos 77 anos)

Orson Welles – ‘Cidadão Kane’ (venceu um Oscar pelo roteiro original de ‘Cidadão Kane’ em 1942; ganhou um Oscar Honorário em 1971; foi indicado a melhor ator e diretor por ‘Cidadão Kane’ em 1942 – faleceu em 1985 aos 70 anos)

 

Melhor Atriz

Joan Fontaine – ‘Suspeita’ (indicada por ‘Rebeca, a mulher inesquecível’, em 1941; e ‘De amor também se morre’ em 1945 – faleceu em 2013 aos 96 anos)

Bette Davis – ‘Pérfida’ (venceu 2 prêmios, por ‘Perigosa’ em 1936 e ‘Jezebel’ em 1939; foi indicada por ‘Escravos do desejo’ em 1934; ‘Vitória amarga’ em 1940; ‘A carta’ em 1941; ‘Pérfida’ em 1942; ‘A estranha passageira’ em 1943; ‘Vaidosa’ em 1945; ‘A malvada’ em 1951; ‘Lágrimas amargas’ em 1953; e ‘O que terá acontecido a Babe Jane?’ em 1963 – faleceu em 1989 aos 81 anos)

Olivia de Havilland – ‘A porta de ouro’ (venceu 2 prêmios de melhor atriz, por ‘Só resta uma lágrima’ em 1947; e ‘A herdeira’ em 1950; foi indicada como coadjuvante por ‘...E o vento levou’ em 1940; como melhor atriz por ‘A porta de ouro’ em 1942; e ‘Na cova da serpente’ em 1949 – faleceu em 2020 aos 104 anos)

Greer Garson – ‘Flores do pó’ (venceu por ‘Rosa de esperança’ em 1943; foi indicada por ‘Adeus, Mr. Chips’ em 1940; ‘Flores do pó’ em 1942; ‘Mrs. Parkinson, a mulher inspiração’ em 1945; ‘O vale da decisão’ em 1946; e ‘Dez passos imortais’ em 1961 - faleceu em 1996 aos 91 anos)

Barbara Stanwyck – ‘Bola de fogo’ (ganhou um Oscar Honorário em 1982; foi indicada 4 vezes, por ‘Stella Dallas, mãe redentora’ em 1938; ‘Bola de fogo’ em 1942; ‘Pacto de sangue’ em 1945; e ‘Uma vida por fio’ em 1949 – faleceu em 1990 aos 82 anos)

 

Melhor Ator Coadjuvante

Donald Crisp por ‘Como era verde meu vale’ (única indicação e vitória – faleceu em 1974 aos 92 anos)

Walter Brennan por ‘Sargento York’ (venceu 3 prêmios como coadjuvante, por ‘Meu filho é meu rival’ em 1937; ‘Romance do Sul’ em 1939; ‘O galante aventureiro’ em 1941; e foi indicado por ‘Sargento York’ em 1942 – faleceu em 1974 aos 80 anos)

Charles Coburn por ‘O diabo e a mulher’ (venceu um Oscar por ‘Original pecado’ em 1944; foi indicado por ‘O diabo e a mulher’ em 1942 e ‘Anos de ternura’ em 1947, todos como coadjuvante – faleceu em 1961 aos 84 anos)

James Gleason por ‘Que espere o céu’ (única indicação – faleceu em 1959 aos 76 anos)

Sydney Greenstreet por ‘Relíquia macabra’ (única indicação – faleceu em 1954 aos 74 anos)

 

Melhor Atriz Coadjuvante

Mary Astor por ‘A grande mentira’ (única indicação e vitória – faleceu em 1987 aos 81 anos)

Sara Allgood por ‘Como era verde meu vale’ (única indicação – faleceu em 1950 aos 69 anos)

Patricia Collinge por ‘Pérfida’ (única indicação – faleceu em 1974 aos 81 anos)

Teresa Wright por ‘Pérfida’ (venceu um Oscar de coadjuvante por ‘Rosa de esperança’ em 1943; foi indicada em 1942 por ‘Pérfida’ e em 1943 como melhor atriz por ‘Ídolo, amante e herói’ – faleceu em 2005 aos 86 anos)

Margaret Wycherly por ‘Sargento York’ (única indicação – faleceu em 1956 aos 74 anos)

 

Melhor Roteiro Original

‘Cidadão Kane’ - Herman J. Mankiewicz (indicado por ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943 – faleceu em 1953 aos 55 anos) e Orson Welles (ver acima)

‘Sargento York’ - Harry Chandlee (única indicação – faleceu em 1956 aos 73 anos), Abem Finkel (única indicação – faleceu em 1948 aos 58 anos), John Huston (ver abaixo), Howard Koch (venceu por ‘Casablanca’ em 1944; foi indicado por ‘Sargento York’ em 1942 – faleceu em 1995 aos 93 anos)

‘Alto, moreno e simpático’ - Karl Tunberg (indicado por ‘Alto, moreno e simpático’ em 1942; e ‘Ben-Hur’ em 1960 – faleceu em 1992 aos 83 anos) e Darrell Ware (única indicação – faleceu em 1944 aos 37 anos)

‘O diabo e a mulher’ - Norman Krasna (venceu melhor roteiro original por ‘Sua alteza quer casar’ em 1944; foi indicado por ‘A pequena mais rica do mundo’ em 1935; ‘Fúria’ em 1937; e ‘O diabo e a mulher’ em 1942 – faleceu em 1984 aos 74 anos)

‘Seus três amores’ - Paul Jarrico (única indicação – faleceu em 1997 aos 82 anos)

 

Melhor Roteiro Adaptado

‘Que espere o céu’ - Sidney Buchman (venceu por ‘Que espere o céu’ em 1941; foi indicado por ‘A mulher faz o homem’ em 1940; ‘E a vida continua’ em 1943; e ‘O trovador inolvidável’ em 1950 – faleceu em 1975 aos 73 anos) e Seton I. Miller (indicado por ‘O código penal’ em 1931 – faleceu em 1974 aos 72 anos)

‘A porta de ouro’ - Charles Brackett (venceu 3 prêmios, por ‘Farrapo humano’ em 1946;’Crepúsculo dos deuses’ em 1951; e ‘Titanic’ em 1954; ganhou um Prêmio Honorário em 1958; foi indicado por ‘Ninotchka’ em 1940; ‘A porta de ouro’ em 1942; ‘Só resta uma lágrima’ em 1947; ‘A mundana’ em 1949; como produtor de ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951 e por ‘O rei e eu’ em 1957 – faleceu em 1969 aos 76 anos), Walter Reisch (venceu um Oscar por ‘Titanic’ em 1954; foi indicado por ‘Ninotchka’ em 1940; ‘O inimigo X’ em 1941; ‘à meia luz’ em 1945 – faleceu em 1983 aos 79 anos) e Billy Wilder (venceu 6 prêmios, pelo roteiro e direção de ‘Farrapo Humano’, em 1946; pelo roteiro de ‘Crepúsculo dos deuses’, em 1951; e pela direção, roteiro e produção de ‘Se meu apartamento falasse’, em 1961; ganhou um Prêmio Irving Thalberg em 1988; e foi indicado pelos roteiros de ‘Ninotchka’, em 1939; de ‘A porta de ouro’, em 1942; ‘Bola de fogo’, em 1942; pelo roteiro e direção de ‘Pacto de sangue’, em 1944; ‘A Mundana’, em 1949; pela direção de ‘Crepúsculo dos deuses’, em 1951; pelo roteiro de ‘A montanha dos sete abutres’, em 1952; e pela direção de ‘Inferno 17’, em 1954; pelo roteiro e direção de ‘Sabrina’, em 1955; pela direção de ‘Testemunha de acusação’, em 1958; pelo roteiro e direção de ‘Quanto mais quente melhor’, em 1960; e por ‘Um aloira por um milhão’ em 1967 – faleceu em 2002 aos 95 anos)

‘Como era verde meu vale’ - Philip Dunne (indicado 2 vezes, por ‘Como era verde meu vale’ em 1942; e ‘Davi e Betsabá’ em 1952 – faleceu em 1992 aos 84 anos)

‘Pérfida’ - Lillian Hellman (indicada 2 vezes, por ‘Pérfida’ em 1942; e ‘Estrela do norte’ em 1944 – faleceu em 1984 aos 79 anos)

‘Relíquia macabra’ - John Huston (venceu 2 prêmios, como melhor diretor e melhor roteiro por ‘O tesouro de Sierra Madre’, em 1948; e foi indicado pelo roteiro de ‘Relíquia macabra’, em 1942; roteiro de ‘A vida do Dr. Erhlic’, e, 1941; roteiro original por ‘Sargento York’, em 1942; pelo roteiro e direção de ‘O segredo das joias’, em 1951; pela direção e roteiro de ‘Uma aventura na África’, em 1952; pela direção e produção de ‘Moulin Rouge’, em 1953; pelo roteiro adaptado de ‘O céu por testemunha’, em 1958; por melhor ator coadjuvante por ‘O cardeal’, em 1964; pelo roteiro adaptado por ‘O homem que queria ser rei’, em 1975; pela direção de ‘A honra do poderoso Prizzi’ em 1986 – faleceu em 1987 aos 81 anos)

 

Melhor História Original

‘Que espere o céu’ - Harry Segall (única indicação e vitória – faleceu em 1975 aos 83 anos)

‘Bola de fogo’ - Thomas Monroe, Billy Wilder (ver acima)

‘Adorável vagabundo’ - Richard Connell (indicado 2 vezes, por ‘Adorável vagabundo’ em 1942; e ‘Duas garotas e um marujo’ em 1945 – faleceu em 1949 aos 56 anos) e Robert Presnell Sr. (única indicação – faleceu em 1969 aos 74 anos)

‘Gestapo’ - Gordon Wellesley (única indicação – faleceu em 1980 aos 73 anos)

‘As três noites de Eva’ - Monckton Hoffe (única indicação – faleceu em 1951 aos 70 anos)

 

Melhores Efeitos Especiais

‘Revoada das águias’ - Farciot Edouart (venceu 2 prêmios por ‘Revoadas de águias’ em 1942; e ‘Vendaval de paixões’ em 1943; ganhou um Oscar Honorário em 1939 por ‘Lobos do norte’; foi indicado por ‘Aliança de aço’ em 1940; duplamente por ‘A deusa da floresta’ e ‘O delírio de um sábio’ em 1941; ‘Aloma, a virgem prometida’ em 1942; ‘A legião branca’ em 1944; ‘Pelo vale das sombras’ em 1945; ‘Os inconquistáveis’ em 1948 – faleceu em 1980 aos 85 anos), Gordon Jennings (venceu 2 prêmios por ‘Revoadas de águias’ em 1942; e ‘Vendaval de paixões’ em 1943; ganhou um Oscar Honorário em 1939 por ‘Lobos do norte’; foi indicado por ‘Aliança de aço’ em 1940; duplamente por ‘A deusa da floresta’ e ‘O delírio de um sábio’ em 1941; ‘Aloma, a virgem prometida’ em 1942; ‘A legião branca’ em 1944; ‘Pelo vale das sombras’ em 1945; ‘Os inconquistáveis’ em 1948 – faleceu em 1953 aos 56 anos) e Louis Mesenkop (venceu 2 prêmios por ‘Revoadas de águias’ em 1942; e ‘Vendaval de paixões’ em 1943; ganhou um Oscar Honorário em 1939 por ‘Lobos do norte’; foi indicado por ‘Aloma, a virgem prometida’ em 1942 – faleceu em 1974 aos 71 anos)

‘Um yankee na R.A.F.’ - Fred Sersen (venceu 2 prêmios, por ‘As chuvas estão chegando’ em 1940 e ‘mergulho no inferno’ em 1944; foi indicado por ‘O pássaro azul’ em 1941; ‘Um Yankee na RAF’ em 1942; ‘Cisne negro’ em 1943; ‘Wilson’ em 1945; ‘O capitão Eddie’ em 1946; e ‘O órfão do mar’ em 1949 – faleceu em 1962 aos 72 anos) e Edmund H. Hansen (venceu 2 prêmios, pelos efeitos de ‘E as chuvas chegaram’ em 1940; e ‘Wilson’ em 1945; foi indicado por ‘Mil vezes obrigado’ em 1936; ‘Um romance em Mississipi’ em 1937; ‘Na velha Chicago’ em 1939; ‘Suez’ em 1939; pelo som de ‘E as chuvas chegaram’ em 1940; pelos efeitos de ‘O pássaro azul’ em 1941; pelo som de ‘As vinhas da Ira’ em 1941; pelos efeitos de ‘Um Yank na RAF’ em 1942; pelo som de ‘Como era verde meu vale’ em 1942; ‘Isto, acima de tudo’ em 1943; ‘A canção de Bernadete’ em 1944 – faleceu em 1962 aos 67 anos)

‘Aloma, a virgem prometida’ - Farciot Edouart (ver acima), Gordon Jennings (ver acima) e Louis Mesenkop (ver acima)

‘Asas nas trevas’ - A. Arnold Gillespie (venceu 3 prêmios, por ’30 segundos sobre Tóquio’ em 1945; ‘A rua do golfinho verde’ em 1948; e ‘Ben-hur’ em 1960; foi indicado por ‘O mágico de Oz’ em 1940; ‘Fruto proibido’ em 1941; ‘Asas nas trevas’ em 1942; ‘Rosa da esperança’ em 1943; ‘às portas do inferno’ em 1944; ‘Fomos os sacrificados’ em 1946; ‘Planeta proibido’ em 1957; ‘Torpedo’ em 1959; ‘O grande motim’ em 1963 – faleceu em 1978 aos 78 anos) e Douglas Shearer (venceu 7 prêmios, por ‘O presídio’ em 1930; ‘Oh Marieta!’ em 1936; ‘São Francisco, a cidade do pecado’ em 1937; ‘O rei da alegria’ em 1941; ’30 segundos sobre Tóquio’ em 1945; ‘A rua do Delfim verde’ em 1948; ‘O grande Caruso’ em 1952; foi pelo som e efeitos especiais de alguns dos filmes citados: ‘Viva Vila!’ em 1935; ‘Primavera’ em 1938; ‘Canção de amor’ em 1939; ‘O mágico de Oz’ em 1940; ‘Balalaika’ em 1940; ‘Fruto proibido’ em 1941; ‘asas nas trevas’ em 1942; ‘O soldado de chocolate’ em 1942; pelo som e efeitos especiais em ‘Rosa de esperança’ em 1943; ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘Fomos os sacrificados’ em 1946; pelo som de ‘A rua do Delfim verde’ em 1948 – faleceu em 1971 aos 71 anos)

‘A mulher invisível’ - John P. Fulton (venceu 2 prêmios, por ‘Um rapaz do outro mundo’ em 1956 e ‘Os 10 mandamentos ‘me 1957; foi indicado por duplamente em 1941, por ‘A volta do homem invisível’ e Os gregos eram assim’; ‘A mulher invisível’ em 1942; ‘Espião invisível’ em 1943 – faleceu em 1966 aos 63 anos) e John D. Hall (única indicação)

‘Lady Hamilton, a divina dama’ - Lawrence W. Butler (venceu por ‘O ladrão de Bagdá’ em 1941; foi indicado por ‘Lady Hamilton, a divina dama’ em 1942; ‘Mogli, o menino lobo’ em 1943; ‘as mil e uma noites’ em 1946 – faleceu em 1988 aos 80 anos) e William A. Wilmarth (recebeu 2 indicações, por ‘Lady Hamilton, a divina dama’ em 1942; e ‘Mogli, o menino lobo’ em 1943 – faleceu em 1999 aos 94 anos)

‘O lobo do mar’ - Byron Haskin (indicado 4 vezes, por ‘Meu reino por um amor’ em 1940; ‘O gavião do mar’ em 1941; ‘O lobo do mar’ em 1942; e ‘Fugitivos do inferno’ em 1943 – faleceu em 1984 aos 84 anos) e Nathan Levinson (venceu um Oscar por ‘a canção da vitória’  em 1943; ganhou um Prêmio Honorário em 1941; foi indicado por melhor som por ‘O fugitivo’, Cavadoras de ouro’ e Rua 42’ em 1934; ‘Miss Generala’ em 1935; ‘Capitão Blood’ em 1936; ‘A carga da Brigada Ligeira’ em 1937; ‘A vida de Emile Zola’ em 1938; ‘Quatro filhas’ em 1939; pelos efeitos e som de ‘Meu reino por um amor’ em 1940; som e efeitos de ‘O gavião do mar’ em 1941; som de ‘Sargento York’ em 1942; efeitos por ‘O lobo do mar’ em 1942; ‘Fugitivos do inferno’ em 1943; ‘Águias americanas’ em 1944; som por ‘Forja de heróis’ em 1944; efeitos de ‘As aventuras de Mark Twain’ em 1945; som em ‘Um sonho em Hollywood’ em 1945; ‘Rapsódia azul’ em 1946; efeitos de ‘Uma vida roubada’ em 1947; som por ‘Belinda’ em 1949 e ‘Uma rua chamada pecado’ em 1952 – faleceu em 1952 aos 64 anos)

‘A volta do fantasma’ - Roy Seawright (indicado 3 vezes, por ‘Marido mal assombrado’ em 1940; ‘O despertar do mundo’ em 1941; e ‘A volta do fantasma’ em 1942 – faleceu em 1991 aos 85 anos) e Elmer Raguse (indicado 8 vezes, em categorias de som e efeitos especiais, por ‘O grande generalzinho’ em 1937; ‘A dupla do outro mundo’ em 1938; ‘Sua excelência, o chofer’ em 1939; ‘Carícia fatal’ em 1940; ‘O despertar do mundo’ em 1941; duplamente pelos efeitos e som de ‘A volta do fantasma’ em 1942 – faleceu em 1972 aos 70 anos)

 

Melhor Curta-metragem em Uma Bobina

‘Of Pups and Puzzles’ – direção de George Sidney - MGM

‘Army Champions’ - Pete Smith (venceu 2 prêmios, por ‘Penny wisdom’ em 1938; e ‘Quicker´n a wink’ em 1941; ganhou um Oscar Honorário em 1954; foi indicado por ‘Menu’ em 1934; ‘Strikes and Spares’ em 1935; ‘Audioscopiks’ em 1936; ‘Wanted -- A Master’ em 1937; ‘Romance of Radium’ em 1938; ‘Army Champions’ em 1942; ‘Marines in the Making’ em 1943; ‘Seeing Hands’ em 1944; ‘Movie Pests’ em 1945; ‘Sure Cures’ em 1947; ‘Now You See It’ em 1948; ‘Você pode vencer’ em 1949; ‘Water Trix’ em 1950; ‘Wrong Way Butch’ em 1951 – faleceu em 1979 aos 86 anos)

‘Beauty and the Beach’ – Paramount Pictures

‘Speaking of Animals Down on the Farm’ – Paramount Pictures

‘Forty Boys and a Song’ - Warner Brothers

‘Kings of the Turf’ - Warner Brothers

‘Sagebrush and Silver’ – 20th Century Fox

 

Melhor Curta-metragem em Duas Bobinas

‘Main Street on the March!’ - MGM

‘Alive in the Deep’ – Woodward Production

‘Forbidden Passage’ – direção de Fred Zinnemann - MGM

‘The Gay Parisian’ – direção de Jean Negulesco - Warner Brothers

‘The Tanks Are Coming’ – Warner Brothers

 

Melhor Animação em Curta-metragem

‘Me dê uma pata’ - Walt Disney (ganhou um Prêmio Honorário pela criação do Mickey Mouse em 1932; outro Prêmio Honorário pela criação do desenho animado em longa-metragem ‘Branca de neve e os sete anões’ em 1939; Prêmio Honorário pela realização do filme ‘Fantasia’ em 1942; Prêmio Irving G. Thalberg em 1942; venceu 22 prêmios, por ‘Flores e árvores’ em 1932; ‘Os três porquinhos’ em 1934; ‘A tartaruga e a lebre’ em 1935; ‘Três gatinhos órfãos’ em 1936; ‘Primo da roça’ em 1937; ‘O velho moinho’ em 1938; ‘Ferdinando o Touro’ em 1939; ‘O patinho feito’ em 1940; ‘Me dê uma pata’ em 1942; ‘A face do Fuher’ em 1943; ‘Seal Island’ em 1949; ‘O vale do castor’ em 1951; ‘Nature's Half Acre’ em 1952; ‘Water birds’ em 1953;  ‘O deserto vivo’, ‘O esquimó do Alaska’, ‘Bear country’ e ‘Toot Whistle Plunk and Boom’, todos em 1954; ‘A planície imensa’ em 1955; ‘Men Against the Arctic’ em 1956; ‘Grand Canyon’ em 1959; ‘Ursinho Puff e o dia chuvoso’ em 1969; foi indicado por ‘Pai de órfãos’ em 1932; ‘Arranhando o céu’ em 1934; ‘A flecha do amor’ em 1936; ‘Bons escoteiros’, ‘Mamãe Ganso’ e ‘O alfaiatezinho valente’ em 1939; ‘Como treinar um pointer’ em 1940; ‘Truant Officer Donald’ em 1942; ‘The New Spirit’ e ‘The Grain That Built a Hemisphere’ em 1943; ‘Reason and Emotion’ em 1944; ‘Como jogar futebol’ em 1945; ‘O crime de Donald ‘me 1946; ‘Squatter's Rights’ em 1947; ‘Pluto's Blue Note’ em 1948; ‘Chip an' Dale’ em 1948; ‘Tea for Two Hundred’ em 1949; ‘Mickey e a foca’ em 1949; ‘Guerra de brinquedos’ em 1950; ‘Cordeiro, o Leão Medroso’ em 1952; ‘Ben e eu’ em 1954; ‘Rugged Bear’ em 1954; ‘Siam’ em 1955; ‘Pigs is pigs’ em 1955; ‘Suíça’ em 1956; ‘No hunting’ em 1956; ‘Samoa’ em 1957; ‘A verdade sobre mamãe Ganso’ em 1958; ‘Paul Gunyan’ em 1959; ‘Donald no país da matemática’ em 1960; ‘Mistérios nas profundezas’ em 1960; ‘A arca de Noé’ em 1960; ‘Islands of the Sea’ e ‘Golias II’ em 1961; ‘Aquamania’ em 1962; ‘A Symposium on Popular Songs’ em 1963; ‘produtor de ‘Mary Poppins’ em 1965 – faleceu em 1966 aos 65 anos)

‘Boogie Woogie Bugle Boy of Company B’ – Walter Lantz (indicado 10 vezes, ganhou um Oscar Honorário em 1979; foi indicado por ‘The merry old soul’ em 1934; ‘Jolly little Elves’ em 1935; ‘Boogie Woogie Bugle Boy of Company 'B'’ em 1942; ‘A vitrola maluca’ em 1943; ‘O acorbata maluco’ em 1944; ‘Fish fry’ em 1945; ‘O poeta e o camponês’ em 1946; ‘Miniaturas Musicais - Trechos Musicais de Chopin’ em 1947; ‘Misturada louca’ em 1955; ‘A Lenda do Pico da Canção de Ninar’ em 1956 – faleceu em 1994 aos 94 anos)

‘Hiawatha's Rabbit Hunt’ - Leon Schlesinger (foi indicado 6 vezes ao Oscar, sempre por curta-metragem de animação, por ‘It's Got Me Again!’ em 1932; ‘O coelho selvagem’ em 1941; duplamente em 1942, por ‘Rhapsody in Rivets’ e ‘Hiawatha's Rabbit Hunt’; em 1943 por ‘A música dos três porquinhos’; e ‘Greetings Bait’ em 1944 – faleceu em 1949 aos 65 anos)

‘Rhapsody in Rivets’ - Leon Schlesinger (ver acima)

‘Rhythm in the Ranks’ - George Pal (ganhou um Oscar Honorário em 1944; foi indicado 7 vezes, por ‘Rhythm in the Ranks’ em 1942; ‘Tulips Shall Grow’ em 1943; ‘The 500 Hats of Bartholomew Cubbins’ em 1944; ‘And to Think That I Saw It on Mulberry Street’ em 1945; ‘Jasper and the Beanstalk’ em 1946; ‘John Henry and the Inky-Poo’ em 1947; ‘Tubby the Tuba’ em 1948 – faleceu em 1980 aos 72 anos)

‘The Rookie Bear’ - MGM

‘Superman’ – Fleischer Studios

‘Noite de natal’ - MGM

‘Truant Officer Donald’ – Walt Disney (ver acima)

 

Melhor Documentário em Curta-metragem

‘A ilha de Churchill’ – National Film of Canadá

‘Adventure in the Bronx’ – direção de Joseph Krumgold

‘Bomber’

‘Christmas Under Fire’

‘A Letter from Home’ – direção de Carol Reed (20th Century Fox)

‘Life of a Thoroughbred’ – 20th Century Fox

‘Norway in Revolt’

‘A Place to Live’ – Irving Lerner

‘Russian Soil’

‘Soldiers of the Sky’ – 20th Century Fox

‘War Clouds in the Pacific’ - National Film of Canadá

 

Melhor Trilha Sonora Dramática

‘O homem que vendeu a alma’ - Bernard Herrmann (venceu um Oscar por ‘O homem que vendeu sua alma’ em 1942; foi indicado no mesmo ano por ‘Cidadão Kane’; em 1947 por ‘Ana e o rei de Sião’; e foi indicado duplamente de forma póstuma em 1977 por ‘Taxi Driver’ e ‘Trágica obsessão’ – faleceu em 1975 aos 64 anos)

‘Cidadão Kane’ - Bernard Herrmann (ver acima)

‘Corações humanos’ - Frank Skinner (indicado 5 vezes, por ‘Louca por música’ em 1939; ‘A casa das sete torres’ em 1941; ‘Corações humanos’ em 1942; ‘As mil e uma noites’ em 1943 e ‘Sempre tua’ em 1944 – faleceu em 1968 aos 70 anos)

‘Bola de fogo’ - Alfred Newman (venceu 9 prêmios, por ‘A epopeia do Jazz’, em 1939; ‘A vida é uma canção’, em 1941; ‘A canção de Bernadete’, em 1944; ‘E os anos passaram...’ em 1948; ‘Meu canção canta’, em 1953; ‘Sua excelência, a embaixatriz’, em 1954; ‘Suplício de uma saudade’, em 1956; ‘O rei e eu’, em 1957; e ‘Camelot’ em 1968; e foi indicado 36 vezes, por ‘O prisioneiro de Zenda’ e ‘O furacão’, em 1938; ‘O cowboy e a granfina’ e ‘Goldwyn Follies’, em 1939; por ‘O morro dos ventos uivantes’, ‘As chuvas estão chegando’, ‘Música, divina música’ e ‘O corcunda de Notredame’ em 1940; ‘A marca do Zorro’, em 1941; ‘Como era verde o meu vale’ e ‘Bola de fogo’ em 1942; ‘Minha namorada favorita’ e ‘O cisne negro’ em 1943; por ‘Turbilhão’, em 1944; por ‘Olhos travessos’ e ‘Wilson’ em 1945; ‘Corações enamorados’ e ‘As chaves do Reino’, em 1946; ‘Noites de verão’ em 1947; ‘Capitão de Castela’, em 1948; por ‘ When my baby smiles at me’ e ‘Na cova da serpente’ em 1949; pela canção "Through a Long and Sleepless Night" de ‘Falem os sinos’, em 1950;  por ‘A malvada’, em 1951; ‘Escândalos na Riviera’ e ‘Davi e Betsabá’, em 1952; por ‘O mundo da fantasia’, em 1955; ‘Papi pernilongo’, em 1956; ‘Anastácia, a princesa prometida’, em 1957; ‘No Pacífico sul’, em 1959;  ‘O diário de Anne Frank’ e pela canção "The Best of Everything" de ‘Sob o signo do sexo’, em 1960;  ‘Flor de lótus’ em 1962; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; por ‘A maior história de todos os tempos’, em 1966; ‘aeroporto’ em 1971 – faleceu em 1970 aos 69 anos)

‘Como era verde meu vale’ - Alfred Newman (ver acima)

‘Dona de seu destino’ - Edward Ward (indicado 7 vezes, pela canção "Always and Always" de ‘Manequim’; ‘Pândega universitária’, ‘O sabichão’ e ‘Dona de seu destino’ em 1942; pela trilha e canção "Pennies for Peppino" de ‘Flying with the music’ em 1943; ‘O fantasma da ópera’ em 1944 – faleceu em 1971 aos 71 anos)

‘O sabichão’ - Edward Ward (ver acima)

‘A porta de ouro’ - Victor Young (venceu um Oscar póstumo em 1957 por ‘A volta ao mundo em 80 dias’; foi indicado por ‘Piruetas do destino’ e ‘A pequena do exército’ em 1939; teve 4 indicações em 1940, por ‘A grande conquista’, ‘As aventuras de Gulliver’, ‘Conflito de duas almas’ e ‘Terra abençoada’; em 1941 teve outras 4 indicações, por ‘Legião de heróis’, ‘Comando negro’, ‘A amazona de Tucson’ e ‘Levanta-te, meu amor’; em 1942 foi indicado por ‘A porta de ouro’; em 1943; ‘Por quem os sinos dobram?’ em 1944; por ‘Ela e o secretário’, ‘A jogadora’ e ‘Tigres voadores’;  em 1946 foi indicado pela trilha e canção "Love Letters" de ‘Um amor em cada vida’; em 1949 por ‘A valsa do imperador’; em 1950 pela trilha e canção "My Foolish Heart" de ‘Meu maior amor’; em 1951 por ‘Sansão e Dalila’; em 1957 pela canção "Written on the Wind" de ‘Palavras ao vento’ – indicação póstuma – faleceu em 10/11/1956 aos 56 anos)

‘Mistério de uma mulher’ - Morris Stoloff (venceu por ‘Modelos’ em 1945; ‘Sonhos dourados’ em 1947; e ‘Sonho de amor’ em 1961; foi indicado por ‘Horizonte perdido’ em 1938; ‘Flores da primavera’ em 1939; ‘ao compasso do amor’ em 1942; ‘Mistério de uma mulher’ em 1942; ‘E a vida continua’ em 1943; ‘Canta, coração’ em 1944; ‘Endereço desconhecido’ em 1945; ‘O coração de uma cidade’ em 1946; ‘À noite sonhamos’ em 1946; ‘O trovador inolvidável’ em 1950; ‘Os 5 mil dedos do Dr. T’ em 1954; ‘A um passo da eternidade’ em 1954; ‘Melodia imortal’ em 1957; ‘Fanny’ em 1962 – faleceu em 1980 aos 81 anos) e Ernst Toch (também indicado por ‘Endereço desconhecido’ em 1945 – faleceu em 1964 aos 76 anos)

‘O rei dos Zombies’ - Edward J. Kay (indicado 5 vezes, por ‘O rei dos Zombies’ em 1942; ‘Klondike fury’ e, 1943; ‘Dançarina loura’ em 1945; e duplamente em 1946, por ‘G.I. Honeymoon’ e ‘Granfinos de Improviso’ – faleceu em 1973 aos 75 anos)

‘Mercy Island’ - Cy Feuer (indicado 6 vezes, por ‘Tempestade sobre Bengala’ em 1939; ‘She married a cop’ em 1940; ‘Desfile triunfal’ em 1941; ‘Ice-Capades’ em 1942; ‘Mercy Island’ em 1942; e como produtor do filme ‘Cabaret’ em 1973– faleceu em 2006 aos 95 anos) e Walter Scharf (indicado 10 vezes, por ‘Mercy Island’ em 1942; ‘Ela quer ser mulher’ em 1943; duplamente em 1944 por ‘Nasce o amor’ e ‘Quando a mulher se atreve’; ‘Brasil’ em 1945; ‘Romance dos sete mares’ em 1945; ‘Hans Christian Andersen’ em 1953; ‘Funny girl, a garota genial’ em 1969; ‘a fantástica fábrica de chocolate’ em 1972; pela canção ‘Ben’ de ‘Ben o rato assassino’ em 1973 – faleceu em 2003 aos 92 anos)

‘Sargento York’ - Max Steiner (venceu 3 prêmios, por ‘O delator’ em 1936; ‘A estranha passageira’ em 1943; e ‘Desde que partiste’ em 1945; foi indicado por ‘a patrulha perdida’ em 1935; ‘A divorciada’ em 1935; ‘O jardim de Allah’ em 1937; ‘Jezebel’ em 1939; ‘E o vento levou’ em 1940; ‘Vitória amarga’ em 1940; ‘A carta’ em 1941; ‘Sargento York’ em 1942; ‘A estranha passageira’ em 1943; ‘Casablanca’ em 1944; ‘As aventuras de Mark Twain’ em 1945; ‘Rapsódia azul’ em 1946; ‘Canção inesquecível’ em 1947; ‘Minha rosa silvestre’ em 1948; ‘Nossa vida com papai’ em 1948; ‘Belinda’ em 1949; ‘A filha de Satanás’ em 1950; ‘O gavião e a flecha’ em 1951; ‘O cantor de jazz’ em 1953; ‘O milagre de Fátima’ em 1953; ‘a nave da revolta’ em 1955; e ‘Qual será nosso amanhã?’ em 1956 – faleceu em 1971 aos 83 anos)

‘O entardecer’ - Miklós Rózsa (venceu 3 prêmios, por ‘Quando fala o coração’ em 1946; ‘Fatalidade’ em 1948; e ‘Ben-Hur’ em 1960; foi indicado por ‘O ladrão de Bagdá’ em 1941; ‘O entardecer’ e ‘Lidya’ em 1942; ‘Mogli, o menino lobo’ em 1943; ‘A mulher da cidade’ e ‘Pacto de sangue’ em 1945; ‘À noite sonhamos’ e ‘Farrapo humano’ em 1946; ‘Os assassinos’ em 1947; ‘Quo Vadis?’ em 1952; ‘Ivanhoé, o vingador do rei’ em 1953; ‘Júlio César’ em 1954;  pela trilha e canção "Love Theme from El Cid (The Falcon and the Dove)" de ‘El Cid’ em 1962 – faleceu em 1995 aos 88 anos)

‘Lydia’ - Miklós Rózsa (ver acima)

‘Suspeita’ - Franz Waxman (venceu 2 prêmios, por ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951; e ‘Um lugar ao sol’ em 1952; foi indicado pela trilha original e melhor música por ‘Jovem no coração’ em 1939; ‘Rebeca, a mulher inesquecível’ em 1941; ‘Suspeita’ e ‘O médico e o monstro’ em 1942; ‘Um punhado de bravos’ em 1946; ‘Acordes do coração’ em 1947; ‘O cálice sagrado’ em 1955; ‘Uma cruz à beira do abismo’ em 1960; ‘Taras Bulba’ em 1963 – faleceu em 1967 aos 60 anos)

‘O médico e o monstro’ - Franz Waxman (ver acima)

‘Que sabe você do amor?’ - Werner R. Heymann (indicado 4 vezes, por ‘A longa viagem de volta’ em 1941; ‘Que você sabe do amor?’ em 1942; ‘Ser ou não ser’ em 1944; e ‘Revolucionário romântico’ em 1945 – faleceu em 1961 aos 65 anos)

‘Pérfida’ - Meredith Willson (foi indicado 2 vezes, por ‘O grande ditador’ em 1941; e ‘Pérfida’ em 1942 – faleceu em 1984 aos 82 anos)

‘Esta mulher me pertence’ - Richard Hageman (venceu por ‘No tempo das diligências’ em 1940/ foi indicado por ‘Se eu fora rei’ em 1939; ‘A longa viagem de volta’ e ‘A flama da liberdade’ em 1941; ‘Esta mulher me pertence’ em 1942; e ‘Tensão em Shangai’ em 1943 – faleceu em 1966 aos 83 anos)

‘Náufragos’ - Louis Gruenberg (indicado 3 vezes, por ‘The fight for life’ em 1941; ‘Náufragos’ em 1942; e ‘Os comandos atacam de madrugada’ em 1944 – faleceu em 1964 aos 80 anos)

 

Melhor Canção original

"The Last Time I Saw Paris" por ‘Se você fosse sincera’ - Jerome Kern (venceu 2 prêmios, por ‘"The Way You Look Tonight" de ‘Ritmo louco’ em 1937; e "The Last Time I Saw Paris” de ‘Se você fosse sincera’ em 1942; foi indicado por "Lovely to Look at" de ‘Roberta’ em 1936; "Dearly Beloved" de ‘Bonita como nunca’ em 1943; "Long Ago and Far Away” de ‘Modelos’ em 1945; pela trilha sonora e canção "More and More" de ‘Vivo para antar’ em 1946; "All Through the Day" de ‘Noites de verão’ em 1947 – faleceu em 1945 aos 60 anos) e Oscar Hammerstein II (venceu 2 prêmios, por "The Last Time I Saw Paris" de ‘Se você fosse sincera’ em 1942; e "It Might as Well Be Spring" de ‘Corações enamorados’ em 1946; foi indicado em 1939 por ‘A mist over the moon’ por ‘The lady objects’; "All Through the Day" de Noites de verão’ em 1947; e "A Kiss to Build a Dream On" de ‘Amei e errei’ em 1952 – faleceu em 1960 aos 65 anos)

"Out of the Silence" por ‘Pândega universitária’ - Lloyd B. Norlin (única indicação – faleceu em 2000 aos 82 anos)

"Blues in the Night" por ‘Uma canção para você’ - Harold Arlen  (venceu um Oscar por "Over the Rainbow" de ‘O mágico de Oz’ em 1940; foi indicado por "Blues in the Night" por ‘Uma canção para você’ em 1942; "Happiness is a Thing Called Joe" por ‘Uma cabana no céu’ em 1944; "That Old Black Magic" por ‘Coquetel de estrelas’ em 1944; "Now I Know" por ‘Sonhando de olhos abertos’ em 1945; "Accentuate the Positive" por ‘Tentação da sereia’ em 1946; "For Every Man There's a Woman" por ‘Casbah, o reduto da perdição’ em 1948;  "The Man that Got Away" por ‘Nasce uma estrela’ em 1955 – faleceu em 1986 aos 81 anos) e Johnny Mercer (venceu 4 prêmios, por "On the Atchison, Topeka and Santa Fe" de ‘as garçonetes de Harvey’ em 1947; "In the Cool, Cool, Cool of the Evening" de ‘Órfãos da tempestade’ em 1952; "Moon River" de ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; e "Days of Wine and Roses" de ‘Vício maldito’ em 1963; foi indicado por "Jeepers Creepers" por ‘Coragem a muque’ em 1939; "Love of  My Life" por ‘amor da minha vida’ em 1941; "I'd Know You Anywhere" por ‘O palácio dos espíritas’ em 1941; "Blues in the Night" por ‘Uma canção para você’ em 1942; "Dearly Beloved" por ‘Bonita como nunca’ em 1943; "That Old Black Magic" por ‘Coquetel de estrelas’ em 1944; "Accentuate the Positive" por ‘Tentação da sereia’ em 1946; "Something's Gotta Give" por ‘Papai Pernilongo’ em 1956; “The Facts of Life" por ‘O jogo proibido do amor’ em 1961;  "Charade" por ‘Charada’ em 1964; "The Sweetheart Tree" por ‘A corrida do século’ em 1966; pela trilha e canção "Whistling Away the Dark" por ‘Lili, minha adorável espiã’ em 1971; "Life Is What You Make It" por ‘ainda há fogo sob as cinzas’ em 1972 – faleceu em 1976 aos 66 anos)

"Boogie Woogie Bugle Boy of Company B" por ‘Ordinário, marche!’ - Hugh Prince (única indicação – faleceu em 1960 aos 53 anos) e Don Raye (indicado 2 vezes, por "Boogie Woogie Bugle Boy of Company B" de ‘Ordinário, marche!’ em 1942; e "Pig Foot Pete" de ‘Pandemônio’ em 1943 – faleceu em 1985 aos 75 anos)

"Baby Mine" por ‘Dumbo’ - Frank Churchill (venceu um Oscar por ‘Dumbo’ em 1942; foi indicado pela trilha de ‘Branca de Neve e os sete anões’ em 1938; pela canção "Baby Mine" de ‘Dumbo’ em 1942; pela trilha e canção "Love Is a Song" de ‘Bambi’ em 1943 – faleceu em 1942 aos 40 anos) e Ned Washington (venceu 3 prêmios, pela trilha e canção "When You Wish Upon a Star" de ‘Pinóquio’; canção "High Noon (Do Not Forsake Me, Oh My Darlin')" de ‘Matar ou morrer’ em 1953; "Baby Mine" por ‘Dumbo’ em 1942; "Rio de Janeiro" por ‘Brazil’ em 1945; "My Foolish Heart" por ‘Meu maior amor’ em 1950; "Sadie Thompson's Song (Blue Pacific Blues)" por ‘A mulher satã’ em 1954; "The High and the Mighty" por ‘Um fio de esperança’ em 1955; "Wild Is the Wind" por ‘A fúria da carne’ em 1958; "Strange Are the Ways of Love" por ‘Ódio destruidor’ em 1960; "Town Without Pity" por ‘Cidade sem compaixão’ em 1962 – faleceu em 1976 aos 75 anos)

"Dolores" por ‘Noites de rumba’ - Louis Alter (indicado por ‘"A Melody from the Sky’ de ‘Amor e ódio na floresta’ em 1937; e "Dolores" por ‘Noites de rumba’ em 1942 – faleceu em 1980 aos 78 anos) e Frank Loesser (venceu por "Baby, It's Cold Outside" de ‘A filha de Netuno’ em 1950; "Dolores" de ‘Noites de rumba’ em 1942; "I Wish I Didn't Love You So" de ‘Minha vida e meus amores’ em 1948; "Thumbelina" de ‘Hans Christian Andersen’ em 1953 – faleceu em 1969 aos 59 anos)

"Be Honest With Me" por ‘Ridin' on a Rainbow’ - Gene Autry (única indicação – faleceu em 1998 aos 91 anos) e Fred Rose (única indicação – faleceu em 1954 aos 57 anos)

"Chattanooga Choo Choo" por ‘Quero casar-me contigo’ - Harry Warren (venceu outros 2 prêmios, pelas canções  "Lullaby of Broadway" de ‘Mordedoras de 1935; e "On the Atchison, Topeka and Santa Fe" de ‘As garçonetes de Harvey’ em 1947; foi indicado por "Remember Me" de ‘O preço da fama’ em 1938; "Jeepers Creepers" de ‘Coragem a muque’ em 1939; "Down Argentine Way” de Serenata tropical’ em 1941; "Chattanooga Choo Choo" de ‘Explosão musical’ em 1942; "I've Got a Gal in Kalamazoo" de ‘Serenata azul’ em 1943; "Zing a Little Zong" de ‘Filhos esquecidos’ em 1953; "That's Amore" de ‘Sofrendo da bola’ em 1954; "An Affair to Remember” de ‘Tarde demais para esquecer’ em 1958 – faleceu em 1981 aos 87 anos) e Mack Gordon (foi indicado pelas canções "Down Argentine Way” de ‘serenata tropical’ em 1941; "Chattanooga Choo Choo" de ‘Quero casar-me contigo’ em 1942; "I've Got a Gal in Kalamazoo" em ‘Serenata azul’ em 1943; "I'm Making Believe" de ‘Explosão musical’ em 1945; "I Can't Begin to Tell You" de ‘As irmãs Dolly’ em 1946; "You Do" de ‘E os anos passaram’ em 1948; "Through a Long and Sleepless Night" de ‘Falam os sinos’ em 1950; "Wilhelmina" de ‘Noiva que não beija’ em 1951 – faleceu em 1959 aos 54 anos)

"Since I Kissed My Baby Goodbye" por ‘Ao compasso do amor’ - Cole Porter (indicado 4 vezes, pelas canções "I've Got You Under My Skin" de ‘Nasci para dançar’ em 1937; "Since I Kissed My Baby Goodbye" de ‘Ao compasso do amor’ em 1942; "You'd Be So Nice to Come Home to" de ‘Canta, coração!’ em 1944; e "True Love" de ‘Alta sociedade’ em 1957 – faleceu em 1964 aos 73 anos)

 

Melhor Trilha Sonora Musical

Dumbo’ - Frank Churchill (venceu um Oscar por ‘Dumbo’ em 1943; foi indicado pela trilha de ‘Branca de Neve e os sete anões’ em 1938; pela canção "Baby Mine" de ‘Dumbo’ em 1942; pela trilha e canção "Love Is a Song" de ‘Bambi’ em 1943 – faleceu em 1942 aos 40 anos), Leigh Harline (venceu 2 prêmios, pela trilha sonora e canção "When You Wish Upon a Star" de ‘Pinóquio’ em 1941; foi indicado por ‘Branca de neve e os sete anões’ em 1938; ‘Bonita como nunca’ em 1943; ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943; ‘Sempre um cavalheiro’ e ‘Tudo por ti’ em 1944; ‘O mundo maravilhoso dos irmãos Grimm’ em 1963 – faleceu em 1969 aos 62 anos) e Oliver Wallace (venceu um Oscar por ‘Dumbo’ em 1942; foi indicado por ‘A vitória pela Força Aérea’ em 1944; ‘Cinderela’ em 1951; ‘Alice no país das maravilhas’ em 1952; e ‘O Ártico selvagem’ em 1959 – faleceu em 1963 aos 76 anos)

‘Pândega universitária’ - Edward Ward (indicado 7 vezes, pela canção "Always and Always" de ‘Manequim’; ‘Pândega universitária’, ‘O sabichão’ e ‘Dona de seu destino’ em 1942; pela trilha e canção "Pennies for Peppino" de ‘Flying with the music’ em 1943; ‘O fantasma da ópera’ em 1944 – faleceu em 1971 aos 71 anos)

‘Sinfonia bárbara’ - Robert Emmett Dolan (indicado 8 vezes, por ‘Sinfonia bárbara’ em 1942; ‘Duas semanas de prazer’ em 1943; ‘Coquetel de estrelas’ em 1944; ‘A mulher que não sabia amar’ em 1945; ‘Chispa de fogo’ e ‘Os sinos de Santa Maria’ em 1946; ‘Romance inacabado’ em 1947; e ‘A caminho do Rio’ em 1948 – faleceu em 1972 aos 66 anos)

‘Ordinário, marche!’ - Charles Previn (venceu por ‘Cem homens e uma menina’ em 1938; ‘Louco por música em 1939; ‘O primeiro amor’ em 1940; ‘Parada da primavera’ em 1941; ‘Ordinário, marche!’ em 1942; ‘Um raio de sol’ em 1943; ‘Viva a juventude!’ em 1945 – faleceu em 1973 aos 85 anos) e Frank Skinner (indicado 5 vezes, por ‘Louca por música’ em 1939; ‘A casa das sete torres’ em 1941; ‘Corações humanos’ em 1942; ‘As mil e uma noites’ em 1943; ‘sempre tua’ em 1944 – faleceu em 1968 aos 70 anos)

‘Ice-Capades’ - Cy Feuer (indicado 6 vezes, por ‘Tempestade sobre Bengala’ em 1939; ‘She married a cop’ em 1940; ‘Desfile triunfal’ em 1941; ‘Ice-Capades’ em 1942; ‘Mercy Island’ em 1942; e como produtor do filme ‘Cabaret’ em 1973– faleceu em 2006 aos 95 anos)

‘Quero casar-me contigo’ - Emil Newman (única indicação – faleceu em 1984 aos 73 anos)

‘Sunny’ - Anthony Collins (indicado 3 vezes, por ‘A enfermeira Edith Cavell’ em 1940; ‘Irene’ em 1941; e ‘Sunny’ em 1942 – faleceu em 1963 aos 70 anos)

‘O soldado de chocolate’ - Herbert Stothart (venceu um Oscar por ‘O mágico de Oz’ em 1940; e foi indicado por ‘Maria Antonieta’ e ‘Canção de amor’ em 1939; ‘A ponte de Waterloo’ em 1941; ‘O soldado de chocolate’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; ‘Madame Curie’ e ‘A filha do comandante’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; e ‘O vale da decisão’ em 1946 – faleceu em 1949 aos 63 anos) e Bronislau Kaper (venceu um Oscar por ‘Lili’ em 1954; foi indicado por ‘O soldado de chocolate’ em 1942; e pela canção "Love Song from Mutiny on the Bounty (Follow Me)" de ‘O grande motim’ em 1963 – faleceu em 1983 aos 81 anos)

‘Uma loira com açúcar’ - Heinz Roemheld (venceu por ‘A canção da vitória’ em 1943; e foi indicado por ‘Uma loira com açúcar’ em 1942 – faleceu em 1985 aos 83 anos)

‘Ao compasso do amor’ - Morris Stoloff (venceu por ‘Modelos’ em 1945; ‘Sonhos dourados’ em 1947; e ‘Sonho de amor’ em 1961; foi indicado por ‘Horizonte perdido’ em 1938; ‘Flores da primavera’ em 1939; ‘ao compasso do amor’ em 1942; ‘Mistério de uma mulher’ em 1942; ‘E a vida continua’ em 1943; ‘Canta, coração’ em 1944; ‘Endereço desconhecido’ em 1945; ‘O coração de uma cidade’ em 1946; ‘À noite sonhamos’ em 1946; ‘O trovador inolvidável’ em 1950; ‘Os 5 mil dedos do Dr. T’ em 1954; ‘A um passo da eternidade’ em 1954; ‘Melodia imortal’ em 1957; ‘Fanny’ em 1962 – faleceu em 1980 aos 81 anos)

 

Melhor Mixagem de Som

‘Lady Hamilton, a divina dama’ - (General Service) Jack Whitney (venceu 2 prêmios, por ‘O ladrão de Bagdá’ em 1941 e ‘Lady Hamilton, a divina dama’ em 1942; foi indicado duplamente em 1941 também por ‘A flama da liberdade’ em melhor som; foi indicado por ‘Inimigos amistosos’ em 1943; ‘Os carrascos também morrem’ em 1944; ‘O tempo é uma ilusão’ em 1945; ‘Amor à terra’ em 1946; e ‘Moeda falsa’ em 1948, todos em Melhor Som – faleceu em 1992 aos 87 anos)

‘Encontro de amor’ - (Universal) Bernard B. Brown (venceu u Oscar por ‘Noite do pecado’ em 1940; foi indicado por ‘Idade perigosa’ em 1939; recebeu três indicações em 1941, por ‘A volta do homem invisível’, ‘Os gregos eram assim’ e ‘Parada da primavera’; ‘Encontro de amor’ em 1942; ‘Espião invisível’ e ‘As mil e uma noites’ em 1943; ‘O fantasma da ópera’ em 1944; ‘A irmã do mordomo’ em 1945; e ‘A dama desconhecida’ em 1946 – faleceu em 1981 aos 82 anos)

‘Bola de fogo’ - (Samuel Goldwyn) Thomas T. Moulton (venceu 5 prêmios, por ‘O furacão’ em 1938; ‘O cowboy e a granfina’ em 1939; ‘Na cova da serpente’ em 1949; ‘Almas em chamas’ em 1950; ‘A malvada’ em 1951; foi indicado por ‘Os amores de Cellini’ em 1935; ‘O anjo das trevas’ em 1936; ‘E o vento levou’ em 1940; recebeu 3 indicações em 1941, pelos efeitos de ‘A longa viagem de volta’ e ‘Correspondente estrangeiro’ e pelo som de ‘Nossa cidade’; ‘Bola de fogo’ em 1942; pelos efeitos e som de ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943; pelos efeitos e som de ‘A estrela do norte’ em 1944; ‘Casanova Júnior’ em 1945; ‘Amar foi minha ruína’ em 1946; e ‘Meu coração canta’ em 1953 – faleceu em 1967 aos 71 anos)

‘Cidadão Kane’ - (RKO Radio) John Aalberg (ganhou um Prêmio Especial Gordon E. Mayer em 1983; foi indicado 9 vezes, por ‘A parisiense’ em 1937; ‘Nas asas da fama’ em 1938; ‘O corcunda de Notredame’ em 1940; ‘Robinson suíço’ e ‘Kitty Foyle’ em 1941; ‘Cidadão Kane’ em 1942; ‘A felicidade não se compra’ em 1947; ‘Vinho, mulheres e música’ em 1952; e ‘Romance da minha vida’ em 1955 – faleceu em 1984 aos 87 anos)

‘Como era verde meu vale’ – (20th Century Fox) Edmund H. Hansen (venceu 2 prêmios, pelos efeitos de ‘E as chuvas chegaram’ em 1940; e ‘Wilson’ em 1945; foi indicado por ‘Mil vezes obrigado’ em 1936; ‘Um romance em Mississipi’ em 1937; ‘Na velha Chicago’ em 1939; ‘Suez’ em 1939; pelo som de ‘E as chuvas chegaram’ em 1940; pelos efeitos de ‘O pássaro azul’ em 1941; pelo som de ‘As vinhas da Ira’ em 1941; pelos efeitos de ‘Um Yank na RAF’ em 1942; pelo som de ‘Como era verde meu vale’ em 1942; ‘Isto, acima de tudo’ em 1943; ‘A canção de Bernadete’ em 1944 – faleceu em 1962 aos 67 anos)

‘Sargento York’ - (Warner Bros.) Nathan Levinson (venceu um Oscar por ‘A canção da vitória’  em 1943; ganhou um Prêmio Honorário em 1941; foi indicado por melhor som por ‘O fugitivo’, Cavadoras de ouro’ e Rua 42’ em 1934; ‘Miss Generala’ em 1935; ‘Capitão Blood’ em 1936; ‘A carga da Brigada Ligeira’ em 1937; ‘A vida de Emile Zola’ em 1938; ‘Quatro filhas’ em 1939; pelos efeitos e som de ‘Meu reino por um amor’ em 1940; som e efeitos de ‘O gavião do mar’ em 1941; som de ‘Sargento York’ em 1942; efeitos por ‘O lobo do mar’ em 1942; ‘Fugitivos do inferno’ em 1943; ‘Águias americanas’ em 1944; som por ‘Forja de heróis’ em 1944; efeitos de ‘As aventuras de Mark Twain’ em 1945; som em ‘Um sonho em Hollywood’ em 1945; ‘Rapsódia azul’ em 1946; efeitos de ‘Uma vida roubada’ em 1947; som por ‘Belinda’ em 1949 e ‘Uma rua chamada pecado’ em 1952 – faleceu em 1952 aos 64 anos)

‘Com qual dos dois?’ - (Paramount) Loren L. Ryder (ganhou um Prêmio Honorário pelo som de ‘Lobos do norte’ em 1939; foi indicado 14 vezes, por ‘Uma Nação em Marcha’ em 1938; ‘Se eu fosse rei’ em 1939; ‘Sonho maravilhoso’ em 1940; e efeitos de ‘Aliança de aço’ em 1940 e ‘A deusa da floresta’ em 1941; som por ‘Legião de heróis’ em 1941; ‘Com qual dos dois?’ em 1942; ‘A sedução de Marrocos’ em 1943; ‘Sultana da sorte’ em 1944; ‘Pacto de sangue’ em 1945; ‘Medo que domina’ em 1946; ‘A guarra dos mundo’ em 1954; ‘Janela indiscreta’ em 1955; ‘Os dez mandamentos’ em 1957 – faleceu em 1985 aos 85 anos)

‘O soldado de chocolate’ - (MGM) Douglas Shearer (venceu 7 prêmios, por ‘O presídio’ em 1930; ‘Oh Marieta!’ em 1936; ‘São Francisco, a cidade do pecado’ em 1937; ‘O rei da alegria’ em 1941; ’30 segundos sobre Tóquio’ em 1945; ‘A rua do Delfim verde’ em 1948; ‘O grande Caruso’ em 1952; foi pelo som e efeitos especiais de alguns dos filmes citados: ‘Viva Vila!’ em 1935; ‘Primavera’ em 1938; ‘Canção de amor’ em 1939; ‘O mágico de Oz’ em 1940; ‘Balalaika’ em 1940; ‘Fruto proibido’ em 1941; ‘asas nas trevas’ em 1942; ‘O soldado de chocolate’ em 1942; pelo som e efeitos especiais em ‘Rosa de esperança’ em 1943; ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘Fomos os sacrificados’ em 1946; pelo som de ‘A rua do Delfim verde’ em 1948 – faleceu em 1971 aos 71 anos)

‘The Devil Pays Off’ - (Republic) Charles L. Lootens (indicado 4 vezes, por ‘A pequena do exército’ em 1939; ‘A grande conquista’ em 1940; ‘Behind the news’ em 1941; e The devil pays off’ em 1942 – faleceu em 1994 aos 93 anos)

‘Os homens de minha vida’ - (Columbia) John P. Livadary (venceu 3 prêmios, ‘Um sonho de amor ‘me 1935; ‘Sonhos dourados’ em 1947; e ‘A um passo da eternidade’ em 1954; foi indicado por ‘Ama-me sempre’ em 1936; ‘O galante Mr Deeds’ em 1937; ‘Horizonte perdido’ em 1938; ‘Do mundo nada se leva’ em 1939; ‘A mulher faz o homem’ em 1940; ‘Maridos em profusão’ em 1941; ‘Os homens de minha vida’ em 1942; ‘Bonita como nunca’ em 1943; ‘Modelos’ em 1945; ‘À noite sonhamos’ em 1946; ‘A nave da revolta’ em 1955; ‘Melodia imortal’ em 1957; ‘Meus dois carinhos’ em 1958 – faleceu em 1987 aos 90 anos)

‘A volta do fantasma’ - (Hal Roach) Elmer Raguse (indicado por ‘O grande generalzinho’ em 1937; ‘A dupla do outro mundo’ em 1938; ‘Sua excelência, o chofer’ em 1939; ‘Carícia fatal’ em 1940; ‘O despertar do mundo’ em 1941; duplamente pelos efeitos e som de ‘A volta do fantasma’ em 1942 – faleceu em 1972 aos 70 anos)

 

Melhor Direção de Arte em Preto & Branco

‘Como era verde meu vale’ - Richard Day (venceu 7 prêmios, por ‘As aventuras de Cellini’ em 1935; ‘O anjo das trevas’, em 1936; ‘Fogo de outono’, em 1937; ‘Como era verde meu vale’, em 1942; ‘Minha namorada favorita’, em 1943; ‘Isto acima de tudo’, em 1943; ‘Uma rua chamada pecado’, em 1952; ‘Sindicato de ladrões’, em 1955; e foi indicado outras 12 vezes, por ‘Whopee!’ em 1931; ‘Médico e amante’, em 1932; ‘As aventuras de Cellini’, em 1935; ‘Beco sem saída’, em 1938; ‘Goldwyn Follies’, em 1939; ‘Serenata Tropical’, em 1941; ‘A bela Lillian Russell’, em 1941; ‘sangue e areia’, em 1942; ‘O fio da navalha’, em 1947; ‘Joana D´Arc’, em 1949; ‘Hans Christian Andersen’, em 1953; ‘A maior história de todos os tempos’, em 1966; ‘Tora! Tora! Tora!’ em 1971 – faleceu em 1972 aos 76 anos), Nathan Juran (indicado também por ‘O fio da navalha’ em 1947 – faleceu em 2002 aos 95 anos) e Thomas Little (venceu 6 prêmios, por ‘Como era verde meu vale’ em 1942; ‘Minha namorada favorita’ em 1944; ‘Isto acima de tudo’ em 1943; ‘A canção de Bernadete’ em 1944; ‘Wilson’ em 1945; ‘Ana e o rei de Sião em 1947; foi indicado por ‘Sangue e areia’ em 1942; ‘Entre a loira e a morena’ em 1944; ‘Laura’ em 1945; ‘Amar foi minha ruína’ em 1946; ‘As chaves do reino’ em 1946; ‘O fio da navalha’ em 1946; ‘Débil é a carne’ em 1948; ‘Falam os sinos’ em 1950; ‘a malvada’ em 1951; ‘Escândalos na Riviera’ em 1952; Davi e Betsabá’ em 1952; ‘Terrível suspeita’ em 1952; ‘Horas intermináveis’ em 1952; ‘As neves do Kilimanjaro’ em 1953; e ‘Viva Zapata!’ em 1953 – faleceu em 1985 aos 98 anos)

‘A porta de ouro’ - Hans Dreier (venceu 3 prêmios, por ‘Gaivota negra’ em 1946; ‘Sansão e Dalila’ e ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951. Foi indicado duplamente em 1930, por ‘Alvorada do amor’ e O rei vagabundo’; ‘Alta traição’ na outra cerimônia de 1930; ‘Adeus às armas’ em 1934; ‘Lanceiros da Índia’ em 1936; ‘Almas no mar’ em 1938; ‘Se eu fora rei’ em 1939; ‘Beau geste’ em 1940; duplamente indicado em 1941 por ‘Legião de heróis’ e ‘Levanta-te, meu amor!’;  ‘A porta de ouro’ em 1942; duplamente indicado em 1943, por ‘Vendaval de paixões’ e ‘Ela e o secretário’; também duplamente indicado em 1944 por ‘Por quem os sinos dobram?’ e ‘Cinco covas no Egito’; em 1945 também foi indicado 2 vezes, por ‘A mulher que não sabia amar’ e ‘Sem tempo para amar’; em 1946 também recebeu 2 indicações, vencendo uma delas, e sendo indicado por ‘Um amor em cada vida’; e ‘Flor do lodo’ em 1947 – faleceu em 1966 aos 81 anos), Robert Usher (indicado 3 vezes, por ‘Levanta-te, meu amor’ em 1941; ‘A porta de ouro’ em 1942; e ‘Sem tempo para amar’ em 1945 – faleceu em 1990 aos 89 anos) e Sam Comer (venceu 4 prêmios, por ‘Gaivota negra’ em 1946; ‘Sansão e Dalila’ e ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951; e ‘a rosa tatuada’ em 1956; foi indicado por ‘A porta de ouro’ em 1942; ‘Ela e o secretário’ em 1943; ‘Sem tempo para amar’ em 1944; ‘Um amor em cada vida’ em 1946; ‘Flor do lodo’ em 1947; ‘Sabrina’, ‘Amar é sofrer ‘Ligas encarnadas’ em 1955; ‘Ladrão de casaca’ em 1956; ‘Os dez mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do pecado’ em 1957; ‘Funny Face, a garota genial’ em 1958; ‘Um corpo que cai’ em 1958; ‘Calvário da glória’ em 1960; ‘Começou em Nápoles’ em 1961; ‘Rabo de foguete’ em 1961; ‘O anjo de pedra’ em 1962; ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; ‘O pombo que conquistou Roma’ em 1963; ‘O indomado’, ‘O preço de um prazer’ e ‘O bem-amado’ em 1964 – faleceu em 1974 aos 81 anos)

‘O entardecer’ - Alexander Golitzen (venceu 3 prêmios, por ‘O fantasma da ópera’, em 1944; Spartacus’, em 1962; e ‘O sol é para todos’, em 1963; e foi indicado outras 10 vezes, por ‘Correspondente estrangeiro’, em 1941; ‘O entardecer’, em 1942; ‘Climax’, em 1945; ‘Flor de Lotus’, em 1962; ‘Carícias de luxo’, em 1963; ‘Como possuir Lissu’, em 1967; ‘Positivamente Milli’, em 1968;’Charity, meu amor’, em 1970; ‘Aeroporto’ em 1971; e ‘Terremoto’, em 1975 – faleceu em 2005 aos 97 anos) e Richard Irvine (única indicação – faleceu em 1976 aos 65 anos)

‘Cidadão Kane’ - Perry Ferguson (indicado 5 vezes, por ‘Os predestinados’ em 1937; ‘Cidadão Kane’ em 1942; ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943; ‘A estrela do norte’ em 1944; e ‘Casanova Júnior’ em 1945 – faleceu em 1963 aos 62 anos), Van Nest Polglase (indicado 6 vezes, por ‘A alegre divorciada’ em 1935; ‘O picolino’ em 1936; ‘Dance comigo’ em 1939; ‘Duas vidas’ em 1940; ‘Minha esposa favorita’ em 1941; e ‘Cidadão Kane’ em 1942 – faleceu em 1968 aos 70 anos), A. Roland Fields (venceu por ‘Sangue sobre o sol’ em 1946; foi indicado por ‘Cidadão Kane’ em 1942; e ‘Soberba’ em 1943 – faleceu em 1950 aos 50 anos) e Darrell Silvera (indicado 7 vezes, por ‘Cidadão Kane’, em 1942; ‘Soberba’, em 1943; ‘Adeus, meu amor’, em 1944; ‘Vivendo de brisa’, em 1945; ‘Idílio perigoso’, em 1946; ‘O homem do braço de ouro’, em 1956; ‘Ver-te-ei no inferno’ em 1971 – faleceu em 1983 aos 82 anos)

‘Mistério de uma mulher’ - Lionel Banks (indicado 7 vezes, por ‘Boêmio encantador’ em 1939; ‘A mulher faz o homem’ me 1940; ‘A amazona de Tucson’ em 1941; ‘Mistério de uma mulher’ em 1942; ‘E a vida continua’ em 1943; ‘Modelos’ e ‘Endereço desconhecido’ em 1945 – faleceu em 1950 aos 48 anos) e George Montgomery (única indicação – faleceu em 1951 aos 51 anos)

‘Sargento York’ - John Hughes (indicado 3 vezes, por ‘Sargento York’ em 1942; ‘Forja de heróis’ em 1944; e ‘As aventuras de Mark Twain’ em 1945 – faleceu em 1954 aos 72 anos) e Fred M. MacLean (recebeu 3 indicações, por ‘Sargento York’ em 1942; ‘As aventuras de Mark Twain’ em 1945; e ‘A maior história de todos os tempos’ em 1966 – faleceu em 1976 aos 77 anos)

‘Pérfida’ - Stephen Goosson (venceu por ‘Horizonte perdido’ em 1938; foi indicado por ‘Fantasias de 1980; ‘Boêmio encantador’ em 1939; ‘Pérfida’ em 1942; e ‘Aladin e a princesa de Bagdá’ em 1946 – faleceu em 173 aos 84 anos) e Howard Bristol (indicado 9 vezes, por ‘Pérfida’, em 1942; ‘Ídolo, herói e amante’, em 1943; ‘Estrela do norte’, em1944; ‘A princesa e o pirata’, em 1945; ‘Hans Christian Andersen’, em 1953; ‘Eles e elas’, em 1956; ‘Flor de lótus’, em 1962; ‘Positivamente Millie’ em 1968; e ‘A estrela’, em 1969 – faleceu em 1971 aos 68 anos)

‘Lady Hamilton, a divina dama’ - Vincent Korda (venceu um Oscar por ‘O ladrão de Bagdá’ em 1941; foi indicado por ‘Lady Hamilton, a divina dama’ em 1942; ‘Mogli, o menino lobo’ em 1943; e ‘O mais longo dos dias’ em 1963 – faleceu em 1979 aos 81 anos) e Julia Heron (venceu por ‘Spartacus’ em 1961; foi indicada por ‘Lady Hamilton, a divina dama’ em 1942; ‘Mogli, o menino lobo’ em 1943; ‘Casanova Júnior’ em 1945; e ‘O pescador da Galileia’ em 1960 – faleceu em 1977 aos 79 anos)

‘Adorável intrusa’ – (a indicação foi anulada)

‘O filho de Monte Cristo’ - John DuCasse Schulze (indicado 2 vezes, por ‘Meu filho, meu filho!’ em 1941; e ‘O filho de Monte Cristo’ em 1942 – faleceu em 1943 aos 67 anos) e Edward G. Boyle (venceu 1 Oscar, por ‘Se meu apartamento falasse’, em 1961; e foi indicado por ‘O filho de Monte Cristo’, em 1942; ‘Quanto mais quente melhor’, em 1960; ‘Infâmia’, em 1962; ‘Sete dias em maio’, em 1965; e ‘Uma certa casa em Chicago’ em 1970 – faleceu em 1977 aos 78 anos)

‘De mulher para mulher’ - Cedric Gibbons (venceu 11 prêmios,  por ‘A ponte de São Luís Rey’ em 1930; ‘A viúva alegre’ em 1935; ‘Orgulho e preconceito’ em 1941; ‘Flores do pó’ em 1942; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘Quatro destinos’ em 1950; ‘Sinfonia em Paris’ em 1952; ‘Assim estava escrito’ em 1953; ‘Júlio César’ em 1954; ‘Alguém lá em cima gosta de mim’ em 1957; foi indicado por  ‘A rival da esposa’ em 1934; ‘Romeu e Julieta’ e ‘O grande Ziegfeld’ em1937; ‘O romance de Madame Waleska’ em 1938; ‘Maria Antonieta’ em 1939; ‘O mágico de OZ’ em 1940; ‘Divino tormento’ em 1941; ‘De mulher para mulher’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; ‘A filha do comandante’ e ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘A mocidade é assim’ e ‘O retrato de Dorian Gray’ em 1946; ‘Madame Bovary’ em 1950; ‘Bonita e valente’ e ‘Danúbio vermelho’ em 1951; ‘Quo vadis’ e ‘Cedo para beijar’ em 1952; ‘A viúva alegre’ em 1953; ‘A rainha virgem’, ‘A história de três amores’ e ‘Lili’ em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’ e ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘Eu chorarei amanhã’ e ‘Sementes da violência’ em 1956; ‘sede de viver’ em 1957 – faleceu em 1960 aos 67 anos), Randall Duell (indicado 3 vezes, por ‘De mulher para mulher’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; e ‘Sementes de violência’ em 1956 – faleceu em 1992 aos 89 anos) e Edwin B. Willis (venceu 8 prêmios, por ‘Flores do pó’ em 1942; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘Quatro destinos’ em 1950; ‘Sinfonia de Paris’ em 1952; ‘Assim estava escrito’ em 1953; ‘Júlio César’ em 1954; ‘Marcado pela sarjeta’ em 1957; foi indicado por ‘Romeu e Julieta’ em 1937; ‘O grande Ziegfeld’ em 1937; ‘De mulher para mulher’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; ‘A filha do comandante’ e ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘A mocidade é assim mesmo’ e ‘O retrato de Dorian Gray’ em 1946; ‘Madame Bovary’ em 1950; ‘Bonita e valente’ e ‘Danúbio vermelho’ em 1951; ‘Cedo para beijar’ em 1952; ‘A viúva alegre’ em 1953; ‘A rainha virgem’ em 1954; ‘A história de 3 amores’ e ‘Lili’ em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’ e ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘Eu chorarei amanhã’ em 1956; ‘Sementes de violência’ em 1956; ‘Sede de viver’ em 1957; ‘A árvore da vida’ em 1958; e ‘Les girls’ em 1958 – faleceu em 1963 aos 70 anos)

‘Paixão fatal’ - Martin Obzina (foi indicado 2 vezes, por ‘O primeiro amor’ em 1940; e ‘Paixão fatal’ em 1942 – faleceu em 1979 aos 73 anos), Jack Otterson (foi indicado 8 vezes, por ‘O grande bruto’ em 1937; ‘O amor é uma delícia’ em 1938; ‘Louco por música’ em 1939; ‘O primeiro amor’ em 1940; ‘Os gregos não eram assim’ em 1941;’Paixão fatal’ em 1942; ‘As mil e uma noites’ e ‘Indomável’ em 1943 – faleceu em 1991 aos 86 anos) e Russell A. Gausman (venceu por ‘O fantasma da ópera’ em 1944; e ‘Spartacus’ em 1961; foi indicado por ‘Paixão fatal’ em 1942; duplamente por ‘As mil e uma noites’ e ‘Indomável’ em 1943; ‘Climax’ em 1945; ‘Confidências à meia-noite’ em 1960 – faleceu em 1963 aos 70 anos)

 

Melhor Direção de Arte em cores

‘Flores do pó’ - Cedric Gibbons (ver acima), Urie McCleary (venceu 2 prêmios, por ‘Flores do pó’, em 1942; e ‘Patton, rebelde ou herói’ em 1971; e foi indicado outras 4 vezes, por ‘Virtude selvagem’, em 1946; ‘A rainha virgem’ de 1954; ‘A árvore da vida’, em 1958; ‘Quando só o coração vê’, em 1966 – faleceu em 1980 aos 75 anos) e Edwin B. Willis (venceu 8 prêmios, por ‘Flores do pó’ em 1942; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘Quatro destinos’ em 1950; ‘Sinfonia de Paris’ em 1952; ‘Assim estava escrito’ em 1953; ‘Júlio César’ em 1954; ‘Marcado pela sarjeta’ em 1957; foi indicado por ‘Romeu e Julieta’ em 1937; ‘O grande Ziegfeld’ em 1937; ‘De mulher para mulher’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; ‘A filha do comandante’ e ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘A mocidade é assim mesmo’ e ‘O retrato de Dorian Gray’ em 1946; ‘Madame Bovary’ em 1950; ‘Bonita e valente’ e ‘Danúbio vermelho’ em 1951; ‘Cedo para beijar’ em 1952; ‘A viúva alegre’ em 1953; ‘A rainha virgem’ em 1954; ‘A história de 3 amores’ e ‘Lili’ em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’ e ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘Eu chorarei amanhã’ em 1956; ‘Sementes de violência’ em 1956; ‘Sede de viver’ em 1957; ‘A árvore da vida’ em 1958; e ‘Les girls’ em 1958 – faleceu em 1963 aos 70 anos)

‘Sangue e areia’ - Richard Day (ver acima), Joseph C. Wright (venceu 2 prêmios no mesmo ano, por ‘Minha namorada favorita’ e ‘Isto, acima de tudo’ em 1943; foi indicado por ‘Serenata tropical’ e ‘A bela Lilliam Russel’ em 1941; ‘Sangue e areia’ em 1942; ‘Entre a loura e a morena’ em 1944; ‘Falam os sinos’ em 1950; ‘Escândalos na Riviera’ em 1952; foi duplamente indicado em 1956, por ‘O homem do braço de ouro’ e ‘Eles e elas’; ‘Flor de lótus’ em 1962; e ‘Vício maldito’ em 1963 – faleceu em 1985 aos 92 anos) e Thomas Little (ver acima)

‘Sucedeu no carnaval’ - Raoul Pene Du Bois (indicado 2 vezes, por ‘Sucedeu no carnaval’ em 1942 e ‘A mulher que não sabia amar’ em 1945 – faleceu em 1985 aos 70 anos) e Stephen Seymour (única indicação – faleceu em 1946 aos 26 anos)

 

Melhor Fotografia em Preto & Branco

‘Como era verde meu vale’ - Arthur C. Miller (venceu 3 prêmios, por ‘Como era verde meu vale’ em 1942; ‘A canção de Bernadete’ em 1944; e ‘Ana e o rei de Sião’ em 1947; foi indicado por ‘O pássaro azul’ em 1941; ‘Isto, acima de tudo’ em 1943; e ‘As chaves do reino’ em 1946 – faleceu em 1970 aos 75 anos)

‘Cidadão Kane’ - Gregg Toland (venceu um Oscar por ‘O morro dos ventos uivantes’ em 1940; foi indicado por ‘Os miseráveis’ em 1939; ‘Beco sem saída em 1938; ‘A longa viagem de volta’ em 1941; ‘Cidadão Kane’ em 1942 – faleceu em 1948 aos 44 anos)

‘Que espere o céu’ - Joseph Walker (ganhou o Prêmio Gordon E. Sawyer em 1982; foi indicado 3 vezes, por ‘Do mundo nada se leva’ em 1939; ‘Que espere o céu’ em 1942; ‘Sonhos dourados’ em 1947 – faleceu em 1985 aos 92 anos)

‘O médico e o monstro’ - Joseph Ruttenberg (venceu 4 prêmios, por ‘A grande valsa’ em 1939; Rosa da esperança’ em 1943; ‘Marcado pela sarjeta’ em 1957; e ‘Gigi’ em 1959; foi indicado por ‘A ponte de Waterloo’ em 1941; ‘O médico e o monstro’ em 1942; ‘Madame Curie’ em 1944; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Júlio César’ em 1954; ‘Disque Butterfield 8’ em 1961 – faleceu em 1983 aos 93 anos)

‘A porta de ouro’ - Leo Tover (indicado por ‘A herdeira’ em 1950 – faleceu em 1964 aos 62 anos)

‘Sargento York’ - Sol Polito (indicado 3 vezes, por ‘Meu reino por um amor’ em 1940; ‘Sargento York’ em 1942; e ‘Corsários das nuvens’ em 1943 – faleceu em 1960 aos 67 anos)

‘Quero casar-me contigo’ - Edward Cronjager (foi indicado 7 vezes, por ‘Marrocos’ em 1931; ‘Quero casar-me contigo’ em 1942; duplamente indicado em 1943 por ‘Defensores da bandeira’ e ‘Abandonados’; ‘O diabo disse não’ em 1944; ‘Amor juvenil’ em 1945; ‘Rochedo da morte’ em 1954 – faleceu em 1960 aos 56 anos)

‘O entardecer’ - Charles Lang (venceu 1 Oscar, por ‘Adeus às armas’ em 1934; e foi indicado outras 16 vezes, por , ‘O direito de amar’ em 1931; ‘Levanta-te, meu amor’ em 1941;  ‘O entardecer’ em 1942; ‘A legião branca’ em 1944; ‘O solar das almas perdidas’ em 1945; ‘O fantasma apaixonado’ em 1948; ‘A mundana’ em 1949; ‘Precipícios d´alma’ em 1953; ‘Sabrina’ em 1955; ‘Os amores secretos de Eva’ em 1956; ‘Vidas separadas’ em 1959; ‘Quanto mais quente melhor’, em 1960; ‘O jogo proibido do amor’ em 1961; ‘A face oculta’ em 1962; ‘A conquista do Oeste’ em 1964; ‘Bob e Carol, Ted e Alice’ em 1970; e ‘Liberdade para as borboletas’ em 1973 – faleceu em 1998 aos 96 anos)

‘Lady Hamilton, a divina dama’ - Rudolph Maté (indicado 5 vezes, por ‘Correspondente estrangeiro’ em 1941; ‘Lady Hamilton, a divina dama’ em 1942; ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943; ‘Sahara’ em 1944; e ‘Modelos’ em 1945 – faleceu em 1964 aos 66 anos)

‘O soldado de chocolate’ - Karl Freund (venceu um Oscar por ‘Terra dos deuses’ em 1938; foi indicado duplamente em 1942, por ‘Flores do pó’ e ‘O soldado de chocolate – faleceu em 1969 aos 79 anos)

 

Melhor Fotografia em cores

‘Sangue e areia’ - Ernest Palmer (venceu em 1942 por ‘Sangue e areia’; foi indicado por ‘Anjo das ruas’ e ‘Os quatro diabos’ em 1930; e ‘Flechas de fogo’ em 1951 – faleceu em 1978 aos 92 anos) e Ray Rennahan (venceu por ‘...E o vento levou’ em 1940 e por ‘Sangue e areia’ em 1942; foi indicado por ‘Serenata tropical’ e ‘O pássaro azul’ em 1941; ‘Sucedeu no carnaval’ em 1942; ‘Por quem os sinos dobram?’ em 1944; e ‘A mulher que não sabia amar’ em 1945 – faleceu em 1980 aos 84 anos)

‘Aloma, a virgem prometida’ - Wilfrid M. Cline (única indicação – faleceu em 1976 aos 72 anos), Karl Struss (venceu por ‘Aurora’ em 1929/1930; foi indicado por ‘O médico e o monstro’ em 1932; ‘O sinal da cruz’ em 1934; e ‘Aloma, a virgem prometida’ em 1942 – faleceu em 1981 aos 95 anos) e William E. Snyder (foi indicado 3 vezes, por ‘Aloma, a virgem prometida’ em 1942; ‘Os amores de Carmem’ em 1949; e ‘O trovador inolvidável’ em 1950 – faleceu em 1984 aos 82 anos)

‘Gentil tirano’ - William V. Skall (venceu por ‘Joana D´Arc’ em 1949; foi indicado por ‘Bandeirantes do norte’ em 1941; ‘Gentil tirano’ em 1942; foi triplamente indicado em 1943 por ‘Defensores da bandeira’, ‘Vendaval de paixões’ e ‘As mil e uma noites’; ‘Nossa vida com papai’ em 1948; ‘Quo vadis?’ em 1952; e ‘O cálice sagrado’ em 1955 – faleceu em 1976 aos 78 anos) e Leonard Smith (venceu um Oscar por ‘Virtude selvagem’ em 1947; foi indicado por ‘Gentil tirano’ em 1942; ‘A força do coração’ em 1944; e ‘A mocidade é assim mesmo’ em 1946 – faleceu em 1947 aos 53 anos)

‘Flores do pó’ - Karl Freund (venceu um Oscar por ‘Terra dos deuses’ em 1938; foi indicado duplamente em 1942, por ‘Flores do pó’ e ‘O soldado de chocolate – faleceu em 1969 aos 79 anos) e W. Howard Greene (ganhou 2 prêmios Honorários pela fotografia em cores de ‘O jardim de Allah’ em 1937 e ‘Nasce uma estrela’ em 1938; venceu por ‘O fantasma da ópera’ em 1944; foi indicado por ‘Meu reino por um amor’ em 1940; ‘Legião de heróis’ em 1941; ‘Flores do pó’ em 1942; ‘Mogli, o menino lobo’ e ‘as mil e uma noites’ em 1943; e ‘O fim do mundo’ em 1952- faleceu em 1956 aos 60 anos)

‘Demônios do céu’ - Bert Glennon (também indicado por ‘Nos tempos das diligências’ em 1940 – faleceu em 1967 aos 73 anos)

‘Sucedeu no carnaval’ - Harry Hallenberger (única indicação – faleceu em 1954 aos 76 anos) e Ray Rennahan (venceu por ‘...E o vento levou’ em 1940 e por ‘Sangue e areia’ em 1942; foi indicado por ‘Serenata tropical’ e ‘O pássaro azul’ em 1941; ‘Sucedeu no carnaval’ em 1942; ‘Por quem os sinos dobram?’ em 1944; e ‘A mulher que não sabia amar’ em 1945 – faleceu em 1980 aos 84 anos)

 

Melhor Montagem

‘Sargento York’ - William Holmes (única vitória e indicação – faleceu em 1978 aos 73 anos)

‘Cidadão Kane’ - Robert Wise (venceu 4 prêmios, pela direção e produção de ‘Amor, sublime amor’ em 1962; e pela direção e produção de ‘A noviça rebelde’ em 1966; ganhou o Prêmio Irving G. Thalberg em 1967; foi indicado pela montagem de ‘Cidadão Kane’ em 1942; pela direção de ‘Quero Viver!’ em 1959; e pela produção de ‘Os canhoneiros de Yang-Tsé’ em 1967 – faleceu em 2005 aos 91 anos)

‘Como era verde meu vale’ - James B. Clark (única indicação – faleceu em 2000 aos 92 anos)

‘O médico e o monstro’ - Harold F. Kress (venceu 2 prêmios, por ‘A conquista do oeste’ em 1964 e ‘Inferno na Torre’ em 1975; foi indicado por ‘O médico e o monstro’ em 1942; ‘Rosa da Esperança’ em 1943; ‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘O destino do Poseidon’ em 1973 – faleceu em 1999 aos 86 anos)

‘Pérfida’ - Daniel Mandell (venceu 3 prêmios, por ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943; ‘Os melhores anos de nossas vidas’ em 1947; e ‘Se meu apartamento falasse’ em 1961; foi indicado por ‘Pérfida’ em 1942; e por ‘Testemunha de acusação’ em 1958 – faleceu em 1987 aos 91 anos)

 

Prêmio Honorário

'Kukan': The Battle Cry of China’ – Rey Scott - pela extraordinária produção com fotografia em 16mm e câmera sob perigosas situações.

‘Alvo para esta noite’ – documentário aclamado pelo grande heroísmo com direção de Harry Watt com elenco inteiro da Força aérea inglesa.

‘Fantasia’ – de Walt Disney, William E. Garity e J.N.A. Hawkins – pela contribuição no avanço do som.

Leopold Stokowski – maestro responsável pela condução da música no filme ‘Fantasia’.

 

Prêmio Irving G. Thalberg

Walt Disney

 

 

Referências bibliográficas:

- site: www.atocinematografico.blogspot.com

- site: www.wikipedia.com

- site: www.imdb.com

- site: www.filmenow.com

- site: www.ontemnatv.com.br

- site: www.osmusicaisdomundo.blogspot.com

- site: www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com

- site: www.termometrodooscar.com

- site: www.papodecinema.com.br

Livros:

- FILHO, Rubens Ewald. O Oscar e eu. 2003.

- OSBORNE, Robert. 85 anos de Oscar.

-ALBAGLI, Fernando. Tudo sobre o Oscar. 2003.

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