Oscar 1944. vence o clássico Casablanca

 

1 6ª O S C A R

1 9 4 4

 

A cerimônia se realizou no dia dois de março de 1944, em Los Angeles, no Grauman's Chinese Theatre, na Hollywood Boulevard, com 2.258 lugares. Era a primeira vez que o famoso banquete era transferido para um teatro mais espaçoso. Essa mudança deu a chance à indústria de convidar mais pessoas, investidores e os militares que estavam de serviço na II Guerra Mundial. A cerimônia foi apresentada por Jack Benny, ator mundialmente conhecido no rádio e cinema pelo seu tempo de comédia e sua habilidade em fazer o público rir, fosse com uma simples pausa na fala ou uma expressão comum do rosto. Na época ele tinha um programa de rádio muito popular. Alguns astros o ajudaram nas apresentações. Entre eles, Greer Garson, Rosalind Russell, Teresa Wright, Dinah Shore e Carole Landis. A transmissão era inteiramente feita pelo rádio.

É preciso constar que os EUA estavam em plena guerra em 1944. O Pentágono foi inaugurado em janeiro de 1943, período em que o então presidente dos EUA, Franklin Roosevelt se reuniu com o então presidente do Brasil, Getúlio Vargas, e criaram a formação da Força Expedicionária Brasileira para ajudar na guerra. E definirem os recursos para a criação da Companhia Siderúrgica Nacional.

Em 1943, o químico suíço Albert Hoffman experimenta LSD pela primeira vez. Acontece o Levante do Gueto de Varsóvia. Morreu Nikola Tesla. Gandhi inicia sua greve de fome na Índia.

Walter Wanger, produtor consagrado, era o então presidente da Academia. Descendente de judeus alemães e formado pela Faculdade de Dartmouth, Wanger foi um dos produtores de seu tempo mais letrados e de maior consciência social. Foi produtor de grandes filmes como ‘No tempo das diligências’ de John Ford, em 1939, e ‘Cleópatra’ de 1963.

O chefe da Warner Brother, Jack Warner, agradeceu ao recorde de indicações que suas produções alcançaram. Foram 27 no total. Seu estúdio sempre teve reputação de formas rígidas de trabalho e de impor severos limites aos seus atores e técnicos. Em resposta, a MGM, maior e mais poderoso estúdio da época, declarou que era a mais amigável companhia de trabalho na indústria do cinema. Os estúdios estavam presentes em todo o processo, da produção à distribuição e até publicidade e exibição. Controlavam praticamente o mercado internacional, cada qual a seu estilo próprio e com seus próprios criadores e estrelas. MGM, o mais glamouroso. Paramount, o mais europeu. Warner Bros estava em sintonia com a classe trabalhadora. Universal Pictures ficou associada aos filmes de terror. Columbia cresceu como concorrente graças aos seus diretores criativos. RKO procurava extrair boas rendas com seus astros. Fox tinha apuro técnico e brilho visual. E surge a United Artists, comandada por três grandes estrelas de Hollywood, Douglas Fairbanks, Mary Pickford e Charlie Chaplin, juntos ao diretor D. W. Griffith. A UA começa quando os artistas se sentiram insatisfeitos com a falta de autonomia nas produtoras. Não tinham astros e equipe técnica contratada, e atuava como distribuidora de produtores independentes.

Na década de 1940 os estúdios investiram em comédias musicais, com canções que conquistaram o público como forma de escapar da tragédia da guerra. Cada estúdio produzia à sua maneira. O presidente Roosevelt com sua ‘Política da Boa Vizinhança’ fez com que os EUA se aproximassem culturalmente de outros países. Nota-se a criação do personagem Zé Carioca por Walt Disney, um exemplo de homenagem ao Brasil. Carmen Miranda inicia sua carreira norte-americana, tornando-se uma das principais estrelas da época. Com a guerra em andamento, o sentimento que as comédias procuravam passar era o de escape. Um respiro contra tudo o que acontecia. É nessa década, mais precisamente em 1941, que um dos principais filmes do cinema é lançado. “Cidadão Kane” se tornaria um dos maiores exemplos de evolução das técnicas, e seu diretor, Orson Welles, se consagraria. São muitos filmes reconhecidos nessa época, como por exemplo “O Grande Ditador” (1940) de Charlie Chaplin, e “Rebecca” (1940), do também consagrado diretor Alfred Hitchcock

Foi na cerimônia de 1944 que, pela primeira vez, os troféus concedidos aos atores coadjuvantes, desde 1936 em forma de placas, passavam a ser em forma de estátua - o Oscar. Anos depois, a própria Academia substituiria as placas já entregues por estatuetas.

Dos dez filmes indicados na categoria de melhor filme, somente um não era americano: ‘Nosso barco, nossa alma’, produção inglesa de Noël Coward, de 1942, mas que só estreou nos EUA no ano de 1943. É o típico filme propaganda, encomenda com o objetivo de incentivar os ingleses das forças armadas à guerra. O filme é a história de um navio de guerra inglês, o destroier HMS Torrin, que é atingido por um torpedo, mas não afunda; é levado de volta para a Inglaterra, reparado e volta à ação para ajudar na retirada de Dunkirk; mais tarde, é bombardeado perto de Creta, e finalmente submerge. Noël Coward –escreveu o roteiro e co-dirigiu o filme com David Lean – faz o papel do capitão do HMS Torrin, Kinross, um herói de guerra, embora não mais herói que o mais humilde dos marinheiros do navio. Aliás, uma das muitas maravilhas deste filme é isso: a insistência em que a participação de cada um é importante, que um marujo humilde e iniciante vale tanto quanto um oficial, que todos são igualmente merecedores de todas as honras. David Lean (1908-1991) àquela altura já havia assinado a montagem de uns 20 filmes, inclusive ‘Pigmalião’, de 1938, e ‘Major Barbara’, os dois baseados em obras de George Bernard Shaw. Consta que Lean perguntou a Coward como ele imaginava que seu nome apareceria nos créditos, e Coward sugeriu “com a ajuda de David Lean”. O outro pediu que fosse “dirigido por Noël Coward e David Lean”. Assim foi feito. Estreia de Lean na direção, ‘Nosso Barco, Nossa Vida’ foi também a estreia do jovem Richard Attenborough no cinema. Sir Richard Attenborough foi ator em mais de 70 produções e diretor de 12, inclusive ‘Gandhi’, ‘Um Grito de Liberdade’, ‘Terra das Sombras’ e ‘Chaplin’; em 2007, aos 84 anos, dirigiu ‘Um Amor para Toda a Vida’, um filme competente, mas com uma história bem medíocre.

A comédia ‘Original pecado’ recebeu 6 indicações, inclusive Melhor Filme e direção. O título brasileiro de “The More the Merrier”, foi um dos piores já escolhidos na história. Era também uma crítica ao sistema imobiliário americano. Além de brincar com a falta de homens jovens na sociedade, afinal todos tinham sido convocados para a guerra. O longa foi dirigido por George Stevens e produzido em 1943, sendo a Guerra o pano de fundo da história. Foi a primeira indicação de Stevens ao Oscar. E é o segundo de 3 filmes em que o diretor Stevens e a atriz Jean Arthur trabalham juntos. Os demais foram ‘E a Vida Continua’ (1942) e ‘Os Brutos Também Amam’ (1953). Foi refilmado como ‘Devagar, Não Corra’ em 1966. Há quem diga que o filme é uma das grandes obras esquecida pelo cinema. Com certeza, é um dos poucos títulos indicados ao Oscar sendo do gênero comédia. Talvez, o indicado mais fraco na categoria.

‘A canção de Bernadete’, filme com mais indicações daquele ano era uma produção da 20th Century Fox, dirigido por Henry King, baseado no romance homônimo de Franz Werfel, que contava o drama biográfico da vidente de Nossa Senhora de Lourdes. Em 1858, portanto, quase cem anos antes, na França, a camponesa Bernadette Soubirous tem visões da Virgem Maria na cidadezinha de Lourdes. O local virou um santuário de peregrinação católico até hoje. A sensível e firme direção de Henry King é marcada por manter uma visão clara e equilibrada dos fatos históricos e de seus personagens. Discorrer sobre a excelência dos diversos maneirismos técnicos e do fabuloso elenco desse filme torna-se dispensável, uma vez que as 12 indicações ao Oscar recebidas falam por si só. É considerado por muitos como o melhor filme religioso de todos os tempos.

‘Por quem os sinos dobram?’ foi a segunda maior bilheteria do ano de 1943 e a maior dos cinco indicados ao prêmio de melhor filme do ano de 1944. A academia prestigiou a produção com 9 indicações ao Oscar. Só perdendo para ‘A canção de Bernadete’. Lembramos que o primeiro era em cores e o segundo em preto e branco.

Merece menção o filme ‘Cinco Covas no Egito’, o terceiro filme dirigido por Billy Wilder, o segundo após a sua chegada nos Estados Unidos. O diretor começou a sua carreira cinematográfica na França, em 1934, com ‘Semente do Mal’, um drama social que já demonstrava algumas preocupações e tendências estilísticas melhor desenvolvidas com o passar dos anos, a saber, a preocupação com o foco psicológico de suas personagens, a incursão de pelo menos um forte elemento social, e por fim, uma finalização quase cruel, um pouco irônica, cínica, cômica ou nervosa, dependendo do filme em questão, para o dilema de seus personagens. Baseado na obra de Lajos Bíró, autor que teve muitos de seus romances adaptados para o cinema, com destaque para ‘Tentação da Carne’ (1927), ‘Os Amores de Henrique VIII’ (1933), ‘O Poder de Richelieu’ (1937) e ‘Czarin’a (1945), ‘Cinco Covas no Egito’ tem um argumento digno de um suspense político ou propagandístico de guerra, sensação ressaltada a cada grande momento pela potente música de Miklós Rózsa (perceba que esse filme foi praticamente feito por imigrantes europeus fugidos da Guerra, do diretor até parte da equipe técnica e alguns atores) e pela grande atenção de perseguição e consequente suspense que temos o tempo todo. Wilder dividiu a escrita do roteiro com Charles Brackett, autor que se tornaria um colaborador recorrente do diretor nos anos seguintes. O foco que os roteiristas trazem para história é mesmo o de superação moral e egóica de um soldado britânico que tem o seu destacamento no deserto eliminado, mas consegue sobreviver, chegando a um hotel ocupado apenas por duas pessoas — uma francesa chamada Mouche (Anne Baxter) e um egípcio chamado Farid (Akim Tamiroff). Não demora muito e um destacamento nazista comandado pelo Marechal Erwin Rommer (Erich von Stroheim) toma conta do hotel em ruínas e faz dele a sua base. Só recebeu 3 indicações ao prêmio: direção de arte e fotografia em preto e branco, e melhor montagem. Não venceu nenhuma delas.

A produção da Warner, ‘O fantasma da ópera’, segundo o site www.nosbastidores.com.br, é “uma dessas releituras ocorreu em meados da década de 1940 e, até hoje, é vista como uma das melhores. Não é por menos: apesar de seus claros deslizes, o longa-metragem traz uma perspectiva única para seus icônicos personagens e é completamente perscrutado por um trabalho técnico impecável, o qual marca o advento de novas tecnologias para as produções audiovisuais da época. O Fantasma da Ópera, embora seja, em termos de gênero, o mais fraco dentro do Universo Monstro, é também o seu mais ousado: afinal, como adaptar uma novela atemporal de forma coercitiva e satisfatória para um nicho específico de espectadores? Não digo que a versão de 1943 seja a melhor; inclusive, aproveito para mencionar que o longa perde muito de sua identidade teatral ao fornecer uma visão mais intimista dos personagens, mas sucede no tocante à contraposição imagética. Em outras palavras, podemos ver claramente a dissonância entre planos e sequências de tensão: já nos primeiros minutos do filme, somos apresentados à monumentalidade do cenário. Os palcos da ópera são quase surrealistas e se sobrepõe à homogeneidade de seus personagens. Não conseguimos diferenciar exatamente as feições dos atores e atrizes, visto que eles são uma ínfima parte de algo muito maior – não apenas as construções barrocas que permeiam o teatro, e sim a essência da narrativa.”

No site www.clubedapoltrona.com.br lê-se que “o estúdio Universal ficou conhecido, principalmente, na década de 1930, por produzir o que hoje podemos considerar clássicos do terror, incluindo aí ‘Drácula’, ‘Frankenstein’, ‘A Noiva de Frankenstein’ e ‘A Múmia’. Em 1925, o estúdio já tinha realizado o aclamado ‘O Fantasma da Ópera’, mas escolheu realizar o remake de 1944 — e que teria mais uma adaptação em 2004 pela Warner Bros. O diretor Arthur Lubin consegue, com certa competência, “plantar” as emoções de seus personagens já nos minutos iniciais com nenhum diálogo, através de uma câmera que preza pelos olhares e gestos; porém, o roteiro escrito por Samuel Hoffenstein e Eric Taylor (indicado duas vezes ao Oscar nessa categoria) falha em nunca expor de forma satisfatória suas motivações ao longo da duração da película. É inegável o êxito do filme de 1943 em seu aspecto visual (premiado com duas estatuetas douradas) com seus grandes e belos sets que emulam o luxo e arquitetura de uma França em pleno século XVIII, além da fotografia que enquadra e explora com eficiência todos esses aspectos — tendo o vermelho intenso (se assemelhando ao sangue) das cortinas como presságio para a tragédia que virá a ser presenciada.” Foi indicado em 4 categorias.

O americano Clarence Brown recebeu seis indicações ao Oscar de direção e nunca ganhou o prêmio. Da mesma forma, dez atores que foram dirigidos por ele receberam indicações de atuação. Apenas dois ganharam na categoria. Ele foi também o diretor favorito de Greta Garbo. ‘A Comédia Humana’, recebeu cinco indicações. Entre elas a de melhor filme, direção e ator. Levou apenas a de história original. O roteiro de Howard Estabrook tem por base uma trama criada por William Saroyan e não tem relação alguma com a clássica obra de Balzac. A ação se passa durante a Segunda Guerra Mundial. Homer Macauley (Mickey Rooney) é o filho do meio. Seu irmão mais velho, Marcus (Van Johnson), vai lutar na Europa e ele fica responsável por cuidar da mãe (Fay Bainter) e do irmão caçula (Jack Jenkins). Trabalhando no escritório do telégrafo da pequena cidade de Ithaca, na Califórnia, ele recebe e entrega notícias sobre o conflito distante, ao mesmo tempo em que amadurece como pessoa. ‘A Comédia Humana’ é um drama tocante e envolvente com alguns toques de humor que, apesar de ter envelhecido um pouco em sua temática, ainda mantém intactos os valores que defende.

‘A estrela do norte’ é um drama de guerra. Dirigido por Lewis Milestone e estrelado por Anne Baxter e Dana Andrews. Esta é uma grande produção, conforme indicam alguns nomes envolvidos: além de Milestone na direção, há Samuel Goldwyn e William Cameron Menzies como produtores, Lillian Hellman, roteirista, James Wong Howe, fotografia, e Aaron Copland, trilha sonora. Os três últimos foram indicados ao Oscar de suas respectivas categorias, de um total de seis indicações recebidas pelo filme. Produzido à época a pedido do presidente dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt, cujo filho James trabalhava com Goldwyn, vários membros da equipe, ironicamente, tiveram problemas durante o Marcartismo, pois o filme foi visto como propaganda comunista. ‘A estrela do Norte’ trata de romance, patriotismo e vingança, e é um tributo à resistência dos habitantes de uma cidadezinha ucraniana invadida pelos nazistas. Na época em que foi feito, a União Soviética era aliada dos EUA, porém para exibição na TV norte-americana em 1957, em plena Guerra Fria, o filme foi reeditado para tornar-se propaganda anticomunista. Além disso, a metragem foi reduzida para oitenta e dois minutos e o título alterado para ‘Armored Attack’.

No filme ‘Águias americanas’ há uma glorificação da força aérea americana na Guerra. Recebeu 4 indicações em categorias técnicas. Tinha prestígio na direção de Howard Hawks e no roteiro de Dudley Nichols e William Faulkner.

É preciso lembrar que ao sentir falta da categoria de figurino, saibam que só foi criada em 1948, premiando os melhores deste ano na cerimônia de 1949.

(cena de Casablanca - retirada da internet)


 

Cerimônia e repercussão:

Não há registros em vídeos da cerimônia. O que se tem, historicamente, são relatos da cerimônia no rádio, e alguns fotogramas e películas, que foram transformadas em vídeos e colocadas na internet, mas somente de alguns momentos.

Jack Benny foi o mestre-de-cerimônias, como já dito, em uma transmissão de rádio da cerimônia enviada para as Forças Armadas que combatiam no exterior durante a Segunda Guerra Mundial.

Durante a altura da Segunda Guerra Mundial, quatro dos nove indicados a melhor filme tinham a guerra como seus temas.

Na corrida de Melhor Atriz, esta foi a primeira vez em cinco anos que Bette Davis não recebeu uma indicação ao Oscar. Ela havia sido indicada como Melhor Atriz por cinco anos consecutivos (1939-1943), e havia vencido em 1936 e 1939.

Entre os apresentadores da noite: o presidente da Academia Walter Wanger, o produtor Sidney Franklin, o escritor James Hilton, a estrela do rádio Dinah Shore, e atrizes Greer Garson, Teresa Wright, Rosalind Russell, e Carole Landis.

Causou alvoroço a chegada das atrizes Jennifer Jones e Ingrid Bergman, ambas contratadas de David O. Selznick e indicadas naquela noite. Mais tarde, Ingrid diria que chorou durante toda a apresentação de melhor atriz porque lembrava da emocionante atuação de Jennifer no filme, e porque percebeu que tinha perdido para ela o Oscar de melhor atriz. A atriz Greer Garson entregou a estatueta a Jennifer Jones. George Murphy apresentou o melhor ator Paul Lukas, por um papel que ele criou na Broadway com muito sucesso. Teresa Right anunciou a vitória de Katina Paxinou, e Donald Crisp entregou o Oscar a Charles Coburn nas categorias de coadjuvantes. A Universal venceu os prêmios em cores, principalmente pela produção ‘O fantasma da ópera’. E Jack Warner recebeu o Oscar de melhor filme por ‘Casablanca’.

(Jennifer Jones)


O ator Paul Lukas, vencedor do Oscar, nasceu na Hungria e se formou na Escola de Artes Dramáticas. Em 1916 foi para Kosice (Kassa) para ser ator; em 1918 ele se tornou um ator especializado em comédia. Por dez anos ele foi o personagem mais popular e o líder romântico da empresa. Em 1918 ele começou a fazer filmes em Budapeste e na década de 1920 começou a aparecer em filmes também na Áustria. Ele viajou para Hollywood em 1927, onde finalmente se estabeleceu. Ele era bem verdadeiro no palco - interpretou Nora do Dr. Rank para Ruth Gordon em "A Doll's House" de Henrik Ibsen no Morosco Theatre em Nova York em 1937 - mas se concentrou em filmes até 1948. Nos anos 50 começou a aparecer cada vez mais no palco, e trabalhava em filmes e na TV apenas esporadicamente. Pelo filme ‘Horas de tormenta’, recebeu os prêmios dos Críticos de Nova Iorque e o Globo de Ouro. Podemos dizer que era um forte candidato ao Oscar. Mas sem esquecer o prestígio de Humphrey Bogart em ‘Casablanca’ e ‘Gary Cooper’ em ‘Por quem os sinos dobram?’, filmes aclamados pela crítica.

Aquela era a primeira indicação ao Oscar da lendária Ingrid Bergman, que venceria o Oscar no ano seguinte. Greer Garson estava indicada com uma performance forte, mas tinha sido a vencedora no ano anterior, e não se esperava um repeteco de sua vitória. Joan Fontaine era outra vencedora e esta seria sua última indicação ao prêmio. Já a vencedora Jennifer Jones estava em sua primeira indicação. Várias grandes estrelas disputaram o papel de Bernadete, como Loretta Young, Linda Darnell, Anne Baxter, Teresa Wright e Gene Tierney, mas Selznick chocou Hollywood ao escalar sua nova contratada para a produção. Nova contratada e namorada. Eles se casariam em 1949. O filme fez um grande sucesso, e deu a Jennifer Jones o único Oscar de Melhor Atriz. Dizem as más línguas que tudo isso tinha a ver com o poder do marido. Depois da vitória, ela emendou várias indicações ao prêmio até 1956.

Paulette Goddard, indicada a coadjuvante, fazia muito sucesso nos anos 1940. Foi sua única indicação em 1944. Gladys Cooper tinha prestígio na Inglaterra e no teatro. Estava em sua segunda indicação e era forte candidata. Lucille Watson era principalmente uma atriz de teatro, onde fez grande sucesso com Paul Lukas com o texto que reprisaram no cinema e pelo qual foi indicada uma única vez. Já a vencedora, a atriz grega Katina Paxinou, estreara no filme que lhe dera o Oscar e o Globo de Ouro. Depois, fez alguns filmes de sucesso, mas retornou à Grécia em 1950. Anna Revere trabalhou incansavelmente como atriz de cinema, aparecendo em quase três dezenas entre 1934 e 1951. Ela frequentemente estava escalada para viver o papel de matriarca e atuou como a mãe de Elizabeth Taylor, Jennifer Jones, Gregory Peck, John Garfield, e Montgomery Clift, entre outros. Foi indicada para o Oscar de melhor Atriz coadjuvante por três vezes e ganhou por sua performance em ‘Virtude selvagem’ no ano seguinte.

Os filmes com mais vitórias foram ‘A canção de Bernadete’, com 4 prêmios, incluindo melhor atriz, e ‘Casablanca’, com 3, incluindo melhor filme e direção. Com essa informação é possível afirmar que os prêmios foram esparsamente concedidos. O único filme que recebeu mais de um prêmio além desses, foi ‘O fantasma da ópera’, vencedor de melhor fotografia e direção de arte em cores. Já nas categorias em preto e branco, ‘A canção de Bernadete’ levou a melhor, ficando à frente de ‘Casablanca’, que merecia reconhecimento maior.

"Casablanca" deveria ter competido contra "Rosa de Esperança" (melhor filme do ano anterior), já que estreou em Nova York em novembro do mesmo ano. No entanto, ele não foi lançado, em Los Angeles até sua liberação geral em janeiro, assim pode competir por 1943.

Vários candidatos anunciados como indicados nas categorias de Melhor Documentário e Melhor Documentário em Curta-Metragem não apareceram na votação final. Não foi achado, na Academia, qualquer documento que explicasse as razões do ocorrido.

Hal Wallis, vencedor como produtor de ‘Casablanca’ e ganhador do Prêmio Irving G. Thalberg, saiu da Paramount e buscou uma carreira independente, onde obteve longo sucesso. Os prêmios eram entregues aos chefes dos estúdios que produziam os filmes.

Norman Krasna, vencedor do Oscar de melhor roteiro original, era humorista, dramaturgo e roteirista e não mediu esforços para planejar uma carreira jurídica. Ele não era o favorito ao Oscar de roteiro original. Entre os candidatos estavam Dudley Nichols, Lillian Hellman e o britânico Noel Coward. Krasna frequentou as faculdades de direito da New York University, Columbia University e St. John's University, mas mudou abruptamente seus planos e começou a trabalhar como copiador em um jornal de Nova York. Ele teve uma breve passagem como crítico de drama para o Evening Graphic e escreveu uma coluna para o Exhibitor's Herald World e isso provavelmente despertou seu interesse no negócio do cinema. Ele logo partiu para Los Angeles e conseguiu um emprego no departamento de publicidade da Warner Brothers. Ao ver sua primeira peça filmada, ‘Última Hora’ (1931), decidiu ali mesmo tornar-se dramaturgo. Tendo obtido uma cópia do roteiro original, ele o redigitou várias vezes para pegar o jeito do estilo e da metodologia. Essa abordagem parece ter funcionado para ele, que logo publicou sua primeira peça (a comédia "Louder, Please"), e que estreou na Broadway em novembro de 1931. Depois de deixar a MGM em 1938, Krasna trabalhou durante os doze anos seguintes como escritor freelance, dividindo seu tempo entre Hollywood e a Broadway. Em 1950, ele formou uma produtora independente com o carismático produtor Jerry Wald na RKO. O empreendimento teve uma vida infelizmente curta. Apenas quatro filmes foram produzidos de um total de sessenta originalmente estipulado. Krasna passou então a produzir vários filmes para vários estúdios, incluindo ‘Só a Mulher Peca’ (1952), que contou com a participação da jovem Marilyn Monroe. Também escreveu o penúltimo filme de Marilyn, ‘Adorável Pecadora’ (1960). No mesmo ano, ele foi homenageado com o Prêmio Honorário pelo conjunto de sua obra do Screen Writer's Guild. O roteirista se aposentou em 1964 e morreu vinte anos depois em Los Angeles, aos 74 anos.

O curta-metragem vencedor, ‘Vitória no deserto’, contava a história da campanha dos Aliados para expulsar a Alemanha e a Itália do Norte da África é analisada, com a maior parte do filme examinando as batalhas em El Alamein, incluindo uma reconstituição.

O vencedor de melhor curta-metragem de ficção foi dirigido por John Ford, ‘Sete de dezembro’, sobre o bombardeio de Pearl Harbor em 7 de dezembro de 1941 e seus resultados, a recuperação dos navios, o aprimoramento da defesa no Havaí e os esforços dos EUA para repelir os reforços japoneses. Um dos concorrentes era do diretor Irving Lerner, com a atriz sueca Ingrid Bergman, chamado ‘Suecos na América’

Como algumas categorias tinham seus departamentos dentro dos estúdios, os efeitos especiais funcionavam assim: o prêmio era entregue aos responsáveis pelo departamento de efeitos especiais do estúdio produtor do filme. Esse ano, quem recebeu o Oscar foi a 20th Century Fox. Fred Sersen e Roger Heman Jr venceram por ‘Mergulho no Inferno’, um romance passado em um submarino. O primeiro foi indicado a nada menos do que oito Oscars, ganhando outro anteriormente. Possivelmente, sua melhor realização foi encenar as cenas espetaculares de terremoto e inundação de ‘E as Chuvas Chegaram’ (1939), inundando um conjunto caro de 24 edifícios, incluindo um luxuoso palácio indiano, com 2.250.000 galões de água. Seus inúmeros outros créditos incluem a concepção das impressionantes sequências de destruição de ‘Na Velha Chicago’ (1938); a construção do canal de ‘Suez’ (1938) e o enorme tufão feito por 34 máquinas de vento (que acabou impulsionando cinco dublês infelizes em um deserto falso de 20 acres); a miniatura marítima e pirotecnia trabalho para Alfred Hitchcock ‘Um Barco e Nove Destinos’ (1944); e o disco voador de Michael Rennie (uma miniatura, com apenas 2,5 metros de diâmetro) de ‘O Dia em que a Terra Parou’ (1951). O trabalho de Sersen acabou tendo continuação por seu colaborador mais próximo, Ray Kellogg, que assumiu o comando dos efeitos especiais na Fox em 1954. Sersen se aposentou nominalmente nessa época, mas continuou por vários anos como consultor não oficial.

Sobre o clássico vencedor do Oscar de melhor filme, o sítio www.cinemaemcena.com.br escreveu: “Em 26 de novembro de 1942, ‘Casablanca’ estreava em Nova York. O longa-metragem foi lançado em plena Segunda Guerra Mundial (1939-1945), que ainda estava longe de ter um fim. A première do filme foi antecipada devido a um fato histórico. Alguns dias antes, em 8 de novembro de 1842, as tropas aliadas (que se opunham à Alemanha de Hitler) invadiram a cidade marroquina de Casablanca que, até então, estava sob a regência da França de Vichy, de influência nazista. A publicidade vinda dessa invasão foi um dos fatores que contribuíram para a ótima bilheteria que o longa-metragem teve nos Estados Unidos. Devido à guerra, o filme demorou a ser exibido na Europa. Na Itália, ele estreou em 1946, na França, em 1947, na Áustria, em 1948, e na Alemanha Ocidental, apenas em 1952, em uma versão com cortes. Na Alemanha Oriental, ‘Casablanca’ estreou diretamente na televisão, somente em 1983! Os brasileiros, por sua vez, puderam conferir o longa-metragem menos de um mês após sua estreia nos Estados Unidos, em 7 de dezembro de 1942. O filme foi produzido por Hal B. Wallis, importante nome do estúdio Warner Bros. As filmagens de ‘Casablanca’ duraram menos de três meses (o início das filmagens já havia sido adiado em mais de um mês) e foram feitas quase inteiramente em estúdio. ‘Casablanca’ foi quase todo filmado em sequência, ou seja, seguindo os acontecimentos da trama, o que é bastante raro. Isso se explica pelo fato de que apenas parte do roteiro estava pronto no início das filmagens. ‘Casablanca’ conta a história de Rick Blaine, um americano amargo e cínico que vive e trabalha em Casablanca, onde tem um badalado café. Rick’s Café é frequentado tanto por nazistas, funcionários franceses, quanto por refugiados e criminosos. Um belo dia, Ilsa Lund, o grande amor do passado de Rick, aparece em seu bar ao lado do marido, Victor Laszlo, herói da resistência tcheca. O reencontro dos ex-amantes reacende o amor entre eles. O filme foi indicado a oito Oscars e levou três estatuetas: Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro. Em 2006, o Sindicato de Roteiristas dos Estados Unidos elegeu o roteiro do filme como o melhor de todos os tempos. Ironicamente, o roteiro foi terminado a duras penas, somente durante as filmagens. Muitas vezes, mudanças eram realizadas no próprio set, pouco antes das cenas serem rodadas. Escrito por pelo menos quatro roteiristas (dos quais apenas Howard Koch e os gêmeos Julius e Philip Epstein foram creditados), o filme é a adaptação da peça ‘Everybody Comes to Rick's’, escrita por Murray Burnett e Joan Alison no final dos anos 30. É curioso acrescentar que a peça não havia sido produzida e que ela só estreou nos palcos numa montagem recente, em 1991, em Londres. A origem da trama de ‘Casablanca’ é inclusive desconhecida por muitos. Em uma entrevista nos anos 70, Ingrid Bergman, estrela do filme, afirmou desconhecer que o filme tenha sido baseado numa peça. A recepção de ‘Casablanca’ na época de seu lançamento foi extremamente positiva, com excelentes críticas que elogiavam, sobretudo, a maneira com a qual o filme combinava humor, melodrama, romance e História. Ainda que seja considerado um dos maiores filmes de todos os tempos e que esteja em praticamente todas as listas feitas nesse sentido, o longa tem alguns surpreendentes detratores. Pauline Kael afirmou que ‘Casablanca’ não chega a ser um grande filme e que é o romantismo presente nele que o faz particularmente atraente. Jonathan Rosenbaum, outro crítico americano, disse que ‘Casablanca’ é um filme feito às pressas e que é qualitativamente inferior a ‘Uma Aventura na Martinica’ (1944), que seria um spin-off do clássico de 1942. O filme de 1944 foi dirigido por Howard Hawks e também foi estrelado por Humphrey Bogart. Em um artigo de 1975, o grande semiólogo italiano Umberto Eco vai ainda mais longe e explica por que considera ‘Casablanca’ um filme medíocre, esteticamente falando. Dentre os problemas apontados pelo estudioso, estão a fraca verossimilhança psicológica dos personagens e as reviravoltas que ocorrem sem razões plausíveis. Ele acrescenta que os defeitos do filme se devem à maneira com a qual o roteiro foi escrito, à medida que as filmagens avançavam, o que fez com que os roteiristas acumulassem todos os clichês de Hollywood. O sucesso de ‘Casablanca’ pode ser considerado como o resultado de uma combinação de golpes do destino ou acidentes de percurso. Além da questão do roteiro, alterado até o último minuto, algumas anedotas provam que o filme era destinado a ser um clássico. A canção "As Time Goes By", de Herman Hupfeld, escrita em 1931, era citada na peça ‘Everybody Comes to Ricky’s’. Max Steiner, o compositor da trilha sonora do filme, queria, no entanto, retirar a música e substituí-la por uma composição original. A substituição só não foi realizada por que Ingrid Bergman já havia cortado o cabelo bem curto para o filme ‘Por Quem os Sinos Dobram?’ (1943), e não poderia, portanto, refazer as cenas. Para a nossa sorte, a canção não foi alterada e é considerada hoje uma das melhores músicas do cinema (segundo lugar em votação realizada pelo AFI). Em um comunicado de imprensa durante a pré-produção do filme, a Warner Bros. havia anunciado que o ator Ronald Reagan (que se tornaria presidente americano quatro décadas depois) interpretaria Rick. Reagan, no entanto, teve que se apresentar ao exército para dar continuidade a seu serviço militar. Felizmente, o papel acabou ficando com Humphrey Bogart. A princípio, Ingrid Bergman também não daria vida a Ilsa Lund e outras atrizes foram consideradas para o papel. Bergman tinha contrato exclusivo com o produtor David O. Selznick. Foi necessário enviar os irmãos Epstein para convencer o poderoso produtor a ceder Bergman para o projeto. Selznick se manteve inflexível, até que Julius desistiu e disse: “Quem se importa! (‘Casablanca’) é uma porcaria como ‘Algiers’ (filme de 1938) mesmo!” Foi quando Selznick concordou com o empréstimo da atriz. Paul Heinred, que interpreta o marido de Ilsa, também foi emprestado por Selznick. O ator se viu obrigado a fazer o filme contra sua vontade. Dizem que Heinred temia interpretar um papel secundário, pois atrapalharia sua carreira de galã. Uma das falas mais famosas do filme também é resultado de um golpe do destino. "Here's looking at you, kid" teria sido improvisada por Bogart em uma das cenas do filme. Rumores, no entanto, dizem que ela foi inventada quando o ator assistia a Ingrid Bergman jogar poker com membros da equipe. Por fim, Michael Curtiz não era a primeira opção do produtor Hal B. Wallis para dirigir o filme. Wallis queria William Wyler, que teve que declinar pois estava envolvido em outros projetos. É interessante constatar pelos depoimentos sobre o filme que a maioria dos envolvidos na produção de ‘Casablanca’ não acreditava estar fazendo algo extraordinário e, sim, mais um filme dos mais de 100 lançados a cada ano em Hollywood na época. Surpreendendo a todos, ‘Casablanca’ veio a se tornar um dos maiores sucessos comerciais de todos os tempos da Warner Bros. Michael Curtiz, ou Manó Kertész Kaminer, nasceu na Hungria em 1886. O diretor fez cerca de 50 filmes na Europa até ser convidado por Jack Warner, em 1926, para trabalhar nos Estados Unidos, onde sua carreira se consolidou. Curtiz é um dos cineastas mais importantes e prolíficos da Era de Ouro de Hollywood. Sua filmografia é a síntese da natureza espetacular do cinema clássico. Nela, encontramos vários personagens típicos do folclore hollywoodiano: o pirata, o fora-da-lei, o boxeador, o gângster, o cowboy etc. Curtiz dirigiu do musical ao filme de terror, passando pelo melodrama, pelo filme de capa e espada, pelo filme noir, pelo bíblico, entre outros. Curtiz tem no currículo nada menos que 170 créditos como diretor! O cineasta trabalhou para a Warner até o início dos anos 50. Ele era considerado o “faz-tudo” dos produtores Jack Warner e Hal Wallis, mas sua extrema produtividade não diminuía a qualidade de suas obras. Curtiz é um dos grandes responsáveis pela criação do estilo Warner, ou seja, por ter dado ao estúdio uma identidade própria. ‘Casablanca’ é visto como um dos maiores filmes do diretor, mas ele dirigiu outros clássicos inesquecíveis como: ‘As aventuras de Robin Hood’ (1938), ‘Alma em suplício’ (1945), ‘O Gavião do Mar’ (1940), ‘A Canção da Vitória’ (1942) e ‘Natal branco’(1954). Além de ser conhecido pela sua dificuldade com a língua inglesa, o que gerava diversas confusões nos sets de filmagem, Curtiz era famoso por sua personalidade forte, sua rigidez, seu espírito incansável e seu perfeccionismo. O diretor costumava ter uma relação bem difícil com os seus atores. Diz-se que, certa vez, ele ofendeu Bette Davis e ela se recusou a trabalhar com ele novamente. Curtiz não era o único estrangeiro nas filmagens de ‘Casablanca’. Podemos até mesmo dizer que os sets de filmagem eram uma verdadeira Torre de Babel. Para se ter uma ideia, dos atores creditados no filme apenas três eram nascidos nos Estados Unidos: Humphrey Bogart, Dooley Wilson e Joy Page. Ingrid Bergman era sueca, Paul Henreid era austríaco, Claude Rains era inglês, Madeleine LeBeau era francesa e Conrad Veidt era alemão. Este último, que interpreta o Major Strasser no filme, interpretou diversos vilões nazistas durante sua carreira em Hollywood. Na vida real, o ator era um ferrenho opositor do regime nazista, tendo sido obrigado a fugir da Alemanha em 1933, pois seu assassinato já havia sido encomendado. Aliás, muitos dos atores que interpretaram nazistas no filme eram de fato judeus alemães que haviam se exilado nos Estados Unidos. Na cena onde é cantada "La Marseillaise", houve uma real comoção nos sets, já que muitos dos figurantes também tinham escapado da perseguição política e não conseguiram deixar de se emocionar. Humphrey Bogart costumava dizer que ‘Casablanca’ era a melhor obra de sua filmografia. Sem dúvida, o clássico de 1942 representou uma reviravolta em sua carreira. Até então, o ator era identificado a papéis de detetive ou de gângster. A partir de ‘Casablanca’, Bogart se transformou no arquétipo do herói romântico, aparentemente cínico e frio, mas que, no fundo, possui um bom coração. A maravilhosa Ingrid Bergman, por sua vez, que já havia chamado a atenção em ‘Intermezzo’ (1936), faz de Ilsa uma de suas mais marcantes personagens. É interessante lembrar que até a filmagem da última cena, não se sabia ao certo com quem Ilsa terminaria: se com Rick ou com Victor Laszlo. A decisão sobre o final do filme foi uma das mais complicadas que os roteiristas tiveram que tomar. No início das filmagens, Bergman perguntou a Curtiz por quem sua personagem era apaixonada e ele respondeu para ela interpretar “entre os dois”, ou seja, para conferir certa ambiguidade aos sentimentos de Ilsa, justificando qualquer que fosse a decisão tomada para o final do filme. O filme, que é considerado por muitos o mais romântico da história do cinema, é também um dos mais amados de todos os tempos. Algumas obras parecem ser destinadas ao sucesso.”

O britânico Noel Coward foi indicado na categoria de melhor roteiro neste ano, mas já havia ganhado um Oscar Honorário no ano anterior pela exuberância, elegância e deslumbre na produção do filme ‘Nosso barco, nossa alma’, que só entrou para a competição em 1944.

 

(Katina Paxinou e Charles Coburn)

 

Indicados e vencedores

 

Melhor Filme

‘Casablanca’ – Warner Brothers

‘Por quem os sinos dobram?’ – Paramount

‘O diabo disse não’ – 20th Century Fox

‘Comédia Humana’ - MGM

‘Nosso barco, nossa alma’ – British Lion Corporation

‘Madame Curie’ – MGM

‘Original pecado’ – Columbia PIctures

‘Consciências mortas’ – 20th Century Fox

‘A canção de Bernadete’ - 20th Century Fox

‘Horas de tormenta’ – Warner Brothers

 

Melhor Diretor

Michael Curtiz – ‘Casablanca’ (foi indicado por ‘Capitão Blood’ em 1936; ‘Quatro filhas’ e ‘Anjo de cara suja’ em 1939; e ‘A canção da vitória’ em 1943 – faleceu em 1962 aos 75 anos)

George Stevens – ‘Original pecado’ (venceu 2 prêmios, por ‘Um lugar ao sol’ em 1952; e ‘Assim caminha a humanidade’ em 1957; ganhou um Prêmio Irving G. Thalberg em 1954; foi indicado pela produção de ‘Um lugar ao sol’ em 1952; ‘assim caminha a humanidade’ em 1957; pela direção e produção de ‘Os brutos também amam’ em 1954; e pela direção e produção de ‘O diário de Anne Frank’ em 1960 – faleceu em 1975 aos 70 anos)

Ernst Lubitsch – ‘O diabo disse não’ (ganhou um Prêmio Honorário em 1947; foi indicado por ‘Alvorada do amor’ em 1930; e ‘Alta traição’ em 1930 (referente ao ano de 1928) – faleceu em 1947 aos 55 anos)

Henry King – ‘A canção de Bernadete’ (indicado por ‘Wilson’ em 1945 – faleceu em 1982 aos 96 anos)

Clarence Brown – ‘A comédia humana’ (indicado por ‘Romance’ e ‘Anna Christie’ em 1930; ‘Uma alma livre’ em 1931; ‘A mocidade é assim mesmo’ em 1946; e ‘Virtude selvagem’ em 1947 – faleceu em 1987 aos 97 anos)

 

Melhor Ator

Paul Lukas – ‘Horas de tormenta’ (única indicação e vitória – faleceu em 1971 aos 76 anos)

Humphrey Bogart – ‘Casablanca’ (venceu 1 Oscar por ‘Uma aventura na África’ em 1952; foi indicado por ‘Os canhões de Navarone’ em 1955- faleceu em 1957 aos 57 anos)

Gary Cooper – ‘Por quem os sinos dobram?’ (venceu 2 prêmios, por ‘Sargento York’ em ‘’1942; e ‘Matar ou morrer’ em 1953; recebeu um Oscar Honorário em 1961; foi indicado por ‘O galante Mr. Deeds’ em 1937; e ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943 – faleceu em 1961 aos 60 anos)

Walter Pidgeon – ‘Madame Curie’ (indicado também por ‘Rosa da esperança’ em 1943- faleceu em 1984 aos 87 anos)

Mickey Rooney – ‘A comédia humana’ (ganhou um Oscar Especial juvenil em 1939; e um Oscar Honorário em 1983; foi indicado por ‘Sangue de artista’ em 1940; ‘O preço da audácia’ em 1957; e ‘O corcel negro’ em 1980 – faleceu em 2014 aos 93 anos)

 

Melhor Atriz

Jennifer Jones – ‘A canção de Bernadete’ (foi indicada por ‘Desde que você foi embora’ em 1945; ‘Um amor em cada vida’ em 1946; ‘Duelo ao sol’ em 1947; e ‘Suplício de uma saudade’ em 1956 – faleceu em 2009 aos 90 anos)

Jean Arthur – ‘Original pecado’ (única indicação – faleceu em 1991 aos 90 anos)

Ingrid Bergman – ‘Por quem os sinos dobram?’ (venceu 3 prêmios, sendo dois como melhor atriz, por ‘À meia luz’ em 1945; e ‘Anastácia, a princesa esquecida1 em 1957; e um como coadjuvante, por ‘Assassinato no Expresso do Oriente’ em 1975; foi indicada por ‘Os sinos de Santa Maria’ em 1946; ‘Joana D´Arc’ em 1949; e ‘Sonata de outono’ em 1979 – faleceu em 1982 aos 67 anos)

Joan Fontaine – ‘De amor também se vive’ (venceu um Oscar por ‘Suspeita’ em 1942; foi indicada por ‘Rebeca, a mulher inesquecível’ em 1941- faleceu em 2013 aos 96 anos)

Greer Garson – ‘Madame Curie’ (venceu por ‘Rosa de esperança’ em 1943; foi indicada por ‘Adeus, Mr. Chips’ em 1940; ‘Flores do pó’ em 1942; ‘Mrs. Parkinson, a mulher inspiração’ em 1945; ‘O vale da decisão’ em 1946; e ‘Dez passos imortais’ em 1961 - faleceu em 1996 aos 91 anos)

 

Melhor Ator Coadjuvante

Charles Coburn – ‘Original pecado’ (indicado por ‘O diabo e a mulher’ em 1942; e ‘Anos de ternura’ em 1947 – faleceu em 1961 aos 84 anos)

Charles Bickford – ‘A canção de Bernadete’ (Indicado por ‘Ambiciosa’ em 1947; e ‘Belinda’ em 1949 – faleceu em 1967 aos 76 anos)

J. Carrol Naish – ‘Sahara’ (indicado por ‘A morte de uma ilusão’ em 1946 – faleceu em 1973 aos 77 anos)

Claude Rains – ‘Casablanca’ (indicado outras 3 vezes, por ‘A mulher faz o homem’ em 1940; ‘Vaidosa’ em 1945; e ‘Interlúdio’ em 1947 – faleceu em 1967 aos 77 anos)

Akim Tamiroff – ‘Por quem os sinos dobram?’ (indicado por ‘O general morreu ao amanhecer’ em 1937 – faleceu em 1972 aos 72 anos)

 

Melhor Atriz Coadjuvante

Katina Paxinou – ‘Por quem os sinos dobram?’ (única indicação e vitória – faleceu em 1973 aos 72 anos)

Gladys Cooper – ‘A canção de Bernadete’ (indicada por ‘A estranha passageira’ em 1943; e ‘Minha bela dama’ em 1965 – faleceu em 1971 aos 82 anos)

Paulette Goddard – ‘A legião branca’ (única indicação – faleceu em 1990 aos 79 anos)

Anne Revere – ‘A canção de Bernadete’ (venceu um Oscar por ‘Virtude selvagem’ em 1946; e foi indicada por ‘A luz é para todos’ em 1948 – faleceu em 1990 aos 87 anos)

Lucile Watson – ‘Horas da tormenta’ (única indicação – faleceu em 1962 aos 83 anos)

 

Melhor Roteiro Original

‘Sua alteza quer casar’ – Norman Krasna (foi indicado por ‘A pequena mais rica do mundo’ em 1935; ‘Fúria’ em 1937; e ‘O diabo e a mulher’ em 1942 – faleceu em 1984 aos 74 anos)

‘Nosso barco, nossa alma’ – Noel Coward (única indicação – faleceu em 1973 aos 73 anos)

‘Estrela do norte’ – Lillian Hellman (foi indicada por ‘Pérfida’ em 1942 – faleceu em 1984 aos 79 anos)

‘Águias americanas’ – Dudley Nichols (venceu um Oscar por ‘O informante’ em 1936; foi indicado por ‘A longa viagem de volta’ em 1941; e ‘O homem dos olhos frios’ em 1958 – faleceu em 1960 aos 64 anos)

‘A legião branca’ – Allan Scott (única indicação – faleceu em 1995 aos 88 anos)

 

Melhor Roteiro Adaptado

‘Casablanca’ - Julius J. Epstein (indicado por ‘Quatro destinos’ em 1939; ‘Reencontro do amor’ em 1973; e ‘Amor e boemia’ em 1984 – faleceu em 2000 aos 91 anos), Philip G. Epstein (única indicação e vitória – faleceu em 1952 aos 42 anos) e Howard Koch (indicado por ‘Sargento York’ em 1942 – faleceu em 1995 aos 93 anos)

‘Horas de tormenta’ – Dashiell Hammett (única indicação – faleceu em 1961 aos 66 anos)

‘Palheta da vida’ - Nunnally Johnson (indicado por ‘Vinhas da Ira’ em 1941 – faleceu em 1977 aos 79 anos)

‘Original pecado’ - Richard Flournoy (única indicação – faleceu em 1967 aos 66 anos), Lewis R. Foster (venceu por ‘a mulher faz o homem’ em 1940; e foi indicado por ‘Original pecado’ em 1943 – faleceu em 1974 aos 75 anos), Frank Ross (ganhou um Prêmio Especial por ‘The house I live in’ em 1946; foi indicado pelo roteiro original do mesmo filme neste ano; e pela produção de ‘O manto sagrado’ em 1954 – faleceu em 1990 aos 85 anos) e Robert Russell (indicado também para roteiro original pelo mesmo filme neste ano – faleceu em 1992 aos 79 anos)

‘A canção de Bernadette’ - George Seaton (venceu 2 prêmios, por ‘Milagre na Rua 34’ em 1948; e ‘Amar é sofrer’ em 1955; ganhou Prêmio Jean Hersholt em 1962; foi indicado como diretor por ‘Amar é sofrer’ em 1955; e pelo roteiro de ‘Aeroporto’ em 1971 – faleceu em 1979 aos 68 anos)

 

Melhor História Original

‘A Comédia humana’ – William Saroyan (única indicação e vitória – faleceu em 1981 aos 72 anos)

‘A sombra de uma dúvida’ – Gordon McDonell (única indicação e vitória – faleceu em 1995 aos 90 anos)

‘Original pecado’ - Frank Ross (ganhou um Prêmio Especial por ‘The house I live in’ em 1946; foi indicado pelo roteiro original do mesmo filme neste ano; e pela produção de ‘O manto sagrado’ em 1954 – faleceu em 1990 aos 85 anos) e Robert Russell (indicado também para roteiro original pelo mesmo filme neste ano – faleceu em 1992 aos 79 anos)

‘Rumo a Tóquio’ – Steve Fisher (única indicação e vitória – faleceu em 1980 aos 67 anos)

‘Comboio para o leste’ - Guy Gilpatric (única indicação e vitória – faleceu em 1950 aos 54 anos)

 

Melhores Efeitos Especiais

‘Mergulho no inferno’ – (20th Century Fox) - Fred Sersen (venceu outro Oscar por ‘As chuvas estão chegando’ em 1940; e foi indicado por ‘O pássaro azul’ em 1941; ‘Um Yankee na RAF’ em 1942; ‘Cisne negro’ em 1943; ‘Wilson’ em 1945; ‘O capitão Eddie’ em 1946; e ‘O órfão do mar’ em 1949 – faleceu em 1962 aos 72 anos) e Roger Heman Sr. (indicado por ‘O cisne negro’ em 1943; ‘Wilson’ em 1945; ‘O capitão Eddie’ em 1946 e ‘O órfão do mar’ em 1949 - faleceu em 1969 aos 71 anos)

‘A legião branca’ - Farciot Edouart (ganhou um Prêmio Honorário por ‘Lobos do norte’ em 1939; venceu 2 prêmios, por ‘Revoada das águias’ em 1942; ‘Vendaval de paixões’ em 1943; e foi indicado por ‘Aliança de aço’ em 1940; ‘A deusa da floresta’ em 1941; ‘O delírio de um sábio’ em 1941; ‘Aloma, a virgem prometida’ em 1942; ‘Pelo vale das sombras’ em 1945; ‘Os inconquistáveis’ em 1948 – faleceu em 1980 aos 85 anos), Gordon Jennings (venceu 2 prêmios, por ‘Revoada das águias’ em 1942; e ‘Vendaval de paixões’ em 1943; um Prêmio Honorário em 1939 por ‘Lobos do norte’; e foi indicado por ‘Aliança de aço’ em 1940; ‘A deusa da floresta’ em 1941; ‘O delírio de um sábio’ em 1941; ‘Aloma, a virgem prometida’ em 1942; ‘Pelo vale das sombras’ em 1945; ‘Os inconquistáveis’ em 1948 – faleceu em 1953 aos 53 anos) e George Dutton (Indicado outras 4 vezes, por ‘Pelo vale das sombras’ em 1945; ‘Os inconquistáveis’ em 1948; ‘Sem lei e sem alma’ em 1958; e ‘Um corpo que cai’ em 1959 – faleceu em 1977 aos 77 anos)

‘Às portas do inferno’ - A. Arnold Gillespie (venceu 3 prêmios, por ’30 segundos sobre Tóquio’ em 1945; ‘A rua do golfinho verde’ em 1948; e ‘Ben-Hur’ em 1960; foi indicado por ‘O mágico de Oz’ em 1940; ‘Fruto proibido’ em 1941; ‘Asas nas trevas’ em 1942; ‘Rosa da esperança’ em 1943; ‘Fomos os sacrificados’ em 1946; ‘Planeta proibido’ em 1957; ‘Torpedo’ em 1959; ‘O grande motim’ em 1963 – faleceu em 1978 aos 78 anos), Donald Jahraus (venceu um Oscar por ’30 segundos sobre Tóquio’ em 1945; foi indicado por ‘Fomos os sacrificados’ em 1946 – faleceu em 1963 aos 70 anos) e Michael Steinore (venceu um Oscar por ‘A rua do golfinho verde’ em 1948; foi indicado por ‘Fomos os sacrificados’ em 1946 – faleceu em 1961 aos 60 anos)

‘Águias americanas’ - Hans F. Koenekamp (única indicação – faleceu em 1992 aos 100 anos), Rex Wimpy (única indicação – faleceu em 1972 aos 73 anos) e Nathan Levinson (venceu um Oscar por ‘a canção da vitória’  em 1943; ganhou um Prêmio Honorário em 1941; foi indicado por melhor som por ‘O fugitivo’, Cavadoras de ouro’ e Rua 42’ em 1934; ‘Miss Generala’ em 1935; ‘Capitão Blood’ em 1936; ‘A carga da Brigada Ligeira’ em 1937; ‘A vida de Emile Zola’ em 1938; ‘Quatro filhas’ em 1939; pelos efeitos e som de ‘Meu reino por um amor’ em 1940; som e efeitos de ‘O gavião do mar’ em 1941; som de ‘Sargento York’ em 1942; efeitos por ‘O lobo do mar’ em 1942; ‘Fugitivos do inferno’ em 1943; ‘Águias americanas’ em 1944; som por ‘Forja de heróis’ em 1944; efeitos de ‘As aventuras de Mark Twain’ em 1945; som em ‘Um sonho em Hollywood’ em 1945; ‘Rapsódia azul’ em 1946; efeitos de ‘Uma vida roubada’ em 1947; som por ‘Belinda’ em 1949 e ‘Uma rua chamada pecado’ em 1952 – faleceu em 1952 aos 64 anos)

‘Estrela do norte’ - Clarence Slifer (venceu por ‘O retrato de Jeannie’ em 1949 – faleceu em 1993 aos 88 anos), Ray Binger (indicado por ‘A longa viagem de volta’ em 1941; ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943 – faleceu em 1970 aos 81 anos) e Thomas T. Moulton (venceu 5 prêmios, por melhor som ‘O furacão’ em 1938; ‘O cowboy e a granfina’ em 1939; ‘Na cova da serpente’ em 1949; ‘almas em chamas’ em 1951; ‘A malvada’ em 1951; foi indicado por ‘Os amores de Cellini’ em 1935; ‘O anjo das trevas’ em 1936; ‘E o vento levou’ em 1940; ‘A longa viagem para casa’ em 1941; ‘Correspondente estrangeiro’ em 1941; ‘Nossa cidade’ em 1941; ‘Bola de fogo’ em 1942; dupla indicação por ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943; dupla indicação por ‘Estrela do norte’ em 1944; ‘Casanova Junior’ em 1945; ‘Amar foi minha ruína’ em 1946; ‘meu coração canta’ em 1953 – faleceu em 1967 aos 71 anos)

‘Bombardeio’ - Vernon L. Walker (recebeu 4 indicações, por ‘Robinson suíço’ em 1941; ‘Emboscada em alto-mar’ em 1943; ‘Bombardeio’ em 1944; e ‘Quando a neve tornar a cair’ em 1945 – faleceu em 1948 aos 53 anos), James G. Stewart (venceu por ‘O retrato de Jeannie’ em 1949; foi indicado por ‘Emboscada em alto-mar’ em 1943; ‘Bombardeiro’ em 1944; ‘Quando a neve tornar a cair’ em 1945 – faleceu em 1997 aos 89 anos) e Roy Granville (indicado por ‘Quando a neve tornar a cair’ em 1945 – faleceu em 1986 aos 76 anos)

 

Melhor Documentário em Longa-metragem

‘Vitória no deserto’ – diretor: Roy Boulting (faleceu em 2001 aos 87 anos) e Donald MacDonald (faleceu em 1983 aos 79 anos)

‘Batismo de fogo’ – direção: U.S. Army Signal Corps

‘A batalha da Rússia’ – direção: Frank Capra (venceu 3 prêmios pela direção de ‘Aconteceu naquela noite’ em 1935;’O galante Mr. Deeds’ em 1937; e ‘Do mundo nada se leva’ em 1939; foi indicado por ‘Dama por um dia’ em 1934; ‘A mulher faz o homem’ em 1940; e ‘A felicidade não se compra’ em 1947 – faleceu em 1991 aos 94 anos) e Anatole Litvak (indicado pela direção de ‘Na cova da serpente’ em 1949; e ‘Decisão antes do amanhecer’ em 1952 – faleceu em 1974 aos 72 anos)

‘Segunda Guerra Mundial: relatório das Ilhas Aleutas’ – direção: John Huston (venceu 2 prêmios, por roteiro e direção de ‘O tesouro de Sierra Madre’ em 1949; foi indicado pelo roteiro de ‘A vida de Dr. Erlich’; ‘O falcão maltês’ em 1942; ‘Sargento York’ em 1942;pelo roteiro e direção de ‘Uma aventura na África’ em 1952; direção e produção de ‘Moulin Rouge’ em 1953; roteiro de ‘O céu é testemunha’ em 1958; melhor ator coadjuvante por ‘O cardeal’ em 1964; roteiro de ‘O homem que queria ser rei’ em 1976; e direção por ‘A honra do poderoso Prizzi’ em 1986)

‘War Department Report’ – direção: Oliver Lundquist (faleceu em 2008 aos 92 anos)

 

Melhor Documentário em Curta-metragem

‘Sete de dezembro’ – direção: John Ford (venceu 4 prêmios, pela direção de ‘O informante’ em 1936; ‘As vinhas da Ira’ em 1941; ‘Como era verde meu vale’ em 1942; e ‘Depois do vendaval’ em 1953; foi indicado por ‘No tempo das diligências’ em 1940; e como produtor por ‘Depois do vendaval’ em 1953 – faleceu em 1973 aos 79 anos) e Gregg Toland (venceu um Oscar pela fotografia de ‘O morro dos ventos uivantes’ em 1940; foi indicado por ‘Os miseráveis’ em 1936; ‘Beco sem saída’ em 1938; ‘A longa viagem de volta’ em 1941; e ‘Cidadão Kane’ em 1942 – faleceu 1948 aos 44 anos)

‘Children of Mars’ – direção: Frank P. Donovan (faleceu em 1969 aos 76 anos)

‘Plan for Destruction’ – direção: Edward L. Cahn (faleceu em 1963 aos 64 anos)

‘Swedes in America’ – direção: Irving Lerner (faleceu em 1976 aos 67 anos)

‘To the People of the United States’ – direção: Arthur Lubin (faleceu em 1995 aos 96 anos)

‘Tomorrow We Fly’ (sem produtor e diretor informado na página da Academia)

‘Youth in Crisis’ (sem produtor e diretor informado na página da Academia)

 

Melhor Curta-metragem em um rolo

‘Amphibious Fighters’ - Grantland Rice (foi indicado pelo curta-metragem ‘White Rhapsody’ em 1946 – faleceu em 1954 aos 73 anos) – Paramount Pictures

‘Cavalcade of Dance’ - Gordon Hollingshead (venceu 6 prêmios, como diretor assistente em 1934; pelos curtas ‘I Won't Play’ em 1945; ‘Star in the Night’ em 1946; ‘Facing Your Danger’ e ‘A Boy and His Do’ em 1947; ‘Grandad of Races’ em 1951; foi indicado por ‘Women at War’ neste mesmo ano; ‘Jammin' the Blues’ em 1945; ‘Story of a Dog’ em 1946; ‘Smart as a Fox’ em 1947; ‘So You Want to Be in Pictures’ 1948; ‘Calgary Stampede’ em 1949; ‘So You Want to Be on the Radio’ e ‘Cinderella Horse’ em 1949; ‘Snow Carnival’ em 1950; ‘The Grass Is Always Greener’ em 1950; ‘So You Think You're Not Guilty’ em 1950; ‘My Country 'Tis of Thee’ em 1951;’ The Seeing Eye’ em 1952; ‘Thar She Blows!’ e ‘Desert Killer’ em 1953 – faleceu em 1952 aos 60 anos) – Warner Brothers

‘Champions Carry On’ - Edmund Reek (venceu 3 prêmios em curta-metragem, por ‘Människor i stad’ em 1949; ‘Why Korea?’ em 1951; e ‘Survival city’ em 1956; ffoi indicado por ‘Champions carry on’ em 1944; ‘Blue-grass gentleman’ em 1945; ‘Along the Rainbow trail’ em 1946; e ‘Golden Horses’ em 1947 – faleceu em 1971 aos 74 anos)

‘Screen Snapshots Series 23, No. 1: Hollywood in Uniform’- Ralph Staub (indicado 3 vezes, por ‘Screen Snapshots Series 23, No. 1: Hollywood in Uniform’ em 1944; ‘50th Anniversary of Motion Pictures’ em 1945; e ‘Screen Snapshots Series 25, No. 1: 25th Anniversary’ em 1946 – faleceu em 1969 aos 70 anos) – Columbia Pictures

‘Seeing Hands’ - Pete Smith (venceu 2 prêmios, por ‘Penny wisdom’ em 1938; e ‘Quicker´n a wink’ em 1941; ganhou um Oscar Honorário em 1954; foi indicado por ‘Menu’ em 1934; ‘Strikes and Spares’ em 1935; ‘Audioscopiks’ em 1936; ‘Wanted -- A Master’ em 1937; ‘Romance of Radium’ em 1938; ‘Army Champions’ em 1942; ‘Marines in the Making’ em 1943; ‘Movie Pests’ em 1945; ‘Sure Cures’ em 1947; ‘Now You See It’ em 1948; ‘Você pode vencer’ em 1949; ‘Water Trix’ em 1950; ‘Wrong Way Butch’ em 1951 – faleceu em 1979 aos 86 anos) - MGM

 

Melhor Curta-metragem em dois rolos

‘Heavenly Music’ - Jerry Bresler (venceu um Oscar em 1943 pelo curta metragem Heavenely music’; foi indicado 2 vezes, por ‘Main street today’ em 1945 e por ‘The luckiest guy in the world’ em 1947 – faleceu em 1977 aos 29 anos) e Sam Coslow (única vitória – faleceu em 1982 aos 79 anos) - MGM

‘Letter to a Hero’ - Frederic Ullman Jr. (indicado 3 vezes, por ‘Letter to a hero’ em 1944; ‘Conquer by the clock’ em 1943; e ‘Passport to nowhere’ em 1948 – faleceu em 1948 aos 45 anos) - RKO

‘Mardi Gras’ - Walter MacEwen (única indicação – faleceu em 1986 aos 79 anos) – Paramount Pictures

‘Women at War’ - Gordon Hollingshead (venceu 6 prêmios, como diretor assistente em 1934; pelos curtas ‘I Won't Play’ em 1945; ‘Star in the Night’ em 1946; ‘Facing Your Danger’ e ‘A Boy and His Do’ em 1947; ‘Grandad of Races’ em 1951; foi indicado por ‘Cavalcade of Dance’ neste mesmo ano; ‘Jammin' the Blues’ em 1945; ‘Story of a Dog’ em 1946; ‘Smart as a Fox’ em 1947; ‘So You Want to Be in Pictures’ 1948; ‘Calgary Stampede’ em 1949; ‘So You Want to Be on the Radio’ e ‘Cinderella Horse’ em 1949; ‘Snow Carnival’ em 1950; ‘The Grass Is Always Greener’ em 1950; ‘So You Think You're Not Guilty’ em 1950; ‘My Country 'Tis of Thee’ em 1951;’ The Seeing Eye’ em 1952; ‘Thar She Blows!’ e ‘Desert Killer’ em 1953 – faleceu em 1952 aos 60 anos) – Warner Brothers

 

Melhor Animação em Curta-metragem

‘O rato vai para a guerra’ - Fred Quimby (venceu 8 prêmios, por ‘The Milky Way’ em 1941; ‘Ratinho Patriota’ em 1944; ‘A caça ao rato’ em 1945; ‘Fique quietinho’ em 1946; ‘Concerto para Gato e Piano’ em 1947; ‘The Little Orphan’ em 1949; ‘Os dois mosqueteiros’ em 1952; e ‘Johan Mouse’ em 1954; e foi indicado por ‘Dr. Jekyll and Mr. Mouse’ em 1948; ‘Hatch Up Your Troubles’ em 1950; ‘O Primo de Jerry’ em 1951; ‘Little Johnny Jet’ em 1954; ‘Touché, Pussy Cat!’ em 1955; ‘Good Will to Men’ em 1956 – faleceu 1965 aos 79 anos)

‘O acrobata maluco’ - Walter Lantz (indicado 10 vezes, ganhou um Oscar Honorário em 1979; foi indicado por ‘The merry old soul’ em 1934; ‘Jolly little Elves’ em 1935; ‘Boogie Woogie Bugle Boy of Company 'B'’ em 1942; ‘A vitrola maluca’ em 1943; ‘O acrobata maluco’ em 1944; ‘Fish fry’ em 1945; ‘O poeta e o camponês’ em 1946; ‘Miniaturas Musicais - Trechos Musicais de Chopin’ em 1947; ‘Misturada louca’ em 1955; ‘A Lenda do Pico da Canção de Ninar’ em 1956 – faleceu em 1994 aos 94 anos)

‘The 500 Hats of Bartholomew Cubbins’ - George Pal (ganhou um Oscar Honorário em 1944; foi indicado 7 vezes, por ‘Rhythm in the Ranks’ em 1942; ‘Tulips Shall Grow’ em 1943; ‘The 500 Hats of Bartholomew Cubbins’ em 1944; ‘And to Think That I Saw It on Mulberry Street’ em 1945; ‘Jasper and the Beanstalk’ em 1946; ‘John Henry and the Inky-Poo’ em 1947; ‘Tubby the Tuba’ em 1948 – faleceu em 1980 aos 72 anos)

‘Greetings, Bait!’ - Leon Schlesinger (foi indicado 6 vezes ao Oscar, sempre por curta-metragem de animação, por ‘It's Got Me Again!’ em 1932; ‘O coelho selvagem’ em 1941; duplamente em 1942, por ‘Rhapsody in Rivets’ e ‘Hiawatha's Rabbit Hunt’; em 1943 por ‘A música dos três porquinhos’; e ‘Greetings Bait’ em 1944 – faleceu em 1949 aos 65 anos)

‘Imagination’ - Dave Fleischer (única indicação – faleceu em 1979 aos 84 anos)

‘Reason and Emotion’ - Walt Disney (ganhou um Prêmio Honorário pela criação do Mickey Mouse em 1932; outro Prêmio Honorário pela criação do desenho animado em longa-metragem ‘Branca de neve e os sete anões’ em 1939; Prêmio Honorário pela realização do filme ‘Fantasia’ em 1942; Prêmio Irving G. Thalberg em 1942; venceu 22 prêmios, por ‘Flores e árvores’ em 1932; ‘Os três porquinhos’ em 1934; ‘A tartaruga e a lebre’ em 1935; ‘Três gatinhos órfãos’ em 1936; ‘Primo da roça’ em 1937; ‘O velho moinho’ em 1938; ‘Ferdinando o Touro’ em 1939; ‘O patinho feito’ em 1940; ‘Me dê uma pata’ em 1942; ‘A face do Fuher’ em 1943; ‘Seal Island’ em 1949; ‘O vale do castor’ em 1951; ‘Nature's Half Acre’ em 1952; ‘Water birds’ em 1953;  ‘O deserto vivo’, ‘O esquimó do Alaska’, ‘Bear country’ e ‘Toot Whistle Plunk and Boom’, todos em 1954; ‘A planície imensa’ em 1955; ‘Men Against the Arctic’ em 1956; ‘Grand Canyon’ em 1959; ‘Ursinho Puff e o dia chuvoso’ em 1969; foi indicado por ‘Pai de órfãos’ em 1932; ‘Arranhando o céu’ em 1934; ‘A flecha do amor’ em 1936; ‘Bons escoteiros’, ‘Mamãe Ganso’ e ‘O alfaiatezinho valente’ em 1939; ‘Como treinar um pointer’ em 1940; ‘Truant Officer Donald’ em 1942; ‘The New Spirit’ e ‘The Grain That Built a Hemisphere’ em 1943; ‘Reason and Emotion’ em 1944; ‘Como jogar futebol’ em 1945; ‘O crime de Donald ‘me 1946; ‘Squatter's Rights’ em 1947; ‘Pluto's Blue Note’ em 1948; ‘Chip an' Dale’ em 1948; ‘Tea for Two Hundred’ em 1949; ‘Mickey e a foca’ em 1949; ‘Guerra de brinquedos’ em 1950; ‘Cordeiro, o Leão Medroso’ em 1952; ‘Ben e eu’ em 1954; ‘Rugged Bear’ em 1954; ‘Siam’ em 1955; ‘Pigs is pigs’ em 1955; ‘Suíça’ em 1956; ‘No hunting’ em 1956; ‘Samoa’ em 1957; ‘A verdade sobre mamãe Ganso’ em 1958; ‘Paul Gunyan’ em 1959; ‘Donald no país da matemática’ em 1960; ‘Mistérios nas profundezas’ em 1960; ‘A arca de Noé’ em 1960; ‘Islands of the Sea’ e ‘Golias II’ em 1961; ‘Aquamania’ em 1962; ‘A Symposium on Popular Songs’ em 1963; ‘produtor de ‘Mary Poppins’ em 1965 – faleceu em 1966 aos 65 anos)

 

Melhor Montagem

‘Águias americanas’ - George Amy (foi indicado outras 2 vezes, por ‘A canção da vitória’ em 1943; e ‘Um punhado de bravos’ em 1946- faleceu em 1986 aos 83 anos)

‘Cinco covas no Egito’ - Doane Harrison (indicado por ‘Farrapo humano’ em 1946; e ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951 – faleceu em 1968 aos 74 anos)

‘Casablanca’ - Owen Marks (indicado também por ‘Jennie tem 2 namorados’ em 1945 – faleceu em 1960 aos 61 anos)

‘A canção de Bernadete’ - Barbara McLean (venceu por ‘Wilson’ em 1945; foi indicada por ‘Os miseráveis’ em 1936; ‘Loyds de Londres’ em 1937; ‘Alexander Ragtime Band’ em 1939; ‘E as chuvas chegaram’ em 1940; ‘A malvada’ em 1951 – faleceu em 1996 aos 92 anos)

‘Por quem os sinos dobram?’ - Sherman Todd (indicado por ‘A longa viagem de volta’ em 1941 – faleceu em 1979 aos 75 anos) e John F. Link Sr. (única indicação – faleceu em 1968 aos 67 anos)

 

Melhor Trilha Sonora de Comédia ou Drama

‘A canção de Bernadete’ - Alfred Newman (venceu outros 8 prêmios, por ‘A epopeia do Jazz’, em 1939; ‘A vida é uma canção’, em 1941; ‘E os anos passaram...’ em 1948; ‘Meu canção canta’, em 1953; ‘Sua excelência, a embaixatriz’, em 1954; ‘Suplício de uma saudade’, em 1956; ‘O rei e eu’, em 1957; e ‘Camelot’ em 1968; e foi indicado 36 vezes, por ‘O prisioneiro de Zenda’ e ‘O furacão’, em 1938; ‘O cowboy e a granfina’ e ‘Goldwyn Follies’, em 1939; por ‘O morro dos ventos uivantes’, ‘As chuvas estão chegando’, ‘Música, divina música’ e ‘O corcunda de Notredame’ em 1940; ‘A marca do Zorro’, em 1941; ‘Como era verde o meu vale’ e ‘Bola de fogo’ em 1942; ‘Minha namorada favorita’ e ‘O cisne negro’ em 1943; por ‘Turbilhão’, em 1944; por ‘Olhos travessos’ e ‘Wilson’ em 1945; ‘Corações enamorados’ e ‘As chaves do Reino’, em 1946; ‘Noites de verão’ em 1947; ‘Capitão de Castela’, em 1948; por ‘ When my baby smiles at me’ e ‘Na cova da serpente’ em 1949; pela canção "Through a Long and Sleepless Night" de ‘Falem os sinos’, em 1950;  por ‘A malvada’, em 1951; ‘Escândalos na Riviera’ e ‘Davi e Betsabá’, em 1952; por ‘O mundo da fantasia’, em 1955; ‘Papi pernilongo’, em 1956; ‘Anastácia, a princesa prometida’, em 1957; ‘No Pacífico sul’, em 1959;  ‘O diário de Anne Frank’ e pela canção "The Best of Everything" de ‘Sob o signo do sexo’, em 1960;  ‘Flor de lótus’ em 1962; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; por ‘A maior história de todos os tempos’ em 1966; e ‘Aeroporto’ em 1971 – faleceu em 1970 aos 69 anos)

‘Beijo da traição’ - C. Bakaleinikoff (indicado outras 3 vezes, por ‘Domando Hollywood’ em 1938; ‘A lua a seu alcance’ em 1945; e ‘Apenas um coração solitário’ em 1945 – faleceu em 1966 aos 70 anos) e Roy Webb (indicado outras 6 vezes, por ‘A rua da vaidade’ em 1938; ‘Minha esposa favorita’ em 1941; ‘E as luzes brilharão outra vez’ em 1943; ‘Casei-me com uma feiticeira’ em 1943; ‘Romance dos sete mares’ em 1945; e ‘O seu milagre do amor’ em 1946 – faleceu em 1982 aos 94 anos)

‘Casados sem casa’ - Phil Boutelje (indicado por ‘Sonho maravilhoso’ em 1940 – faleceu em 1979 aos 83 anos)

‘The Kansan’ - Gerard Carbonara (única indicação – faleceu em 1959 aos 72 anos)

‘Estrela do Norte’ - Aaron Copland (venceu por ‘A herdeira’ em 1950; foi indicado por ‘Carícia fatal’ em 1940 duplamente; também foi indicado duplamente por ‘Nossa cidade’ em 1941 – faleceu em 1990 aos 90 anos)

‘Os carrascos também morrem’ - Hanns Eisler (indicado também por ‘apenas um coração solitário’ em 1945 – faleceu em 1962 aos 64 anos)

‘Os comandos atacam de madrugada’ - Louis Gruenberg (indicado por ‘Luta pela vida’ em 1941; e ‘Náufragos’ em 1942- faleceu em 1964 aos 80 anos) e Morris Stoloff (venceu por ‘Modelos’ em 1945; ‘Sonhos dourados’ em 1947; e ‘Sonho de amor’ em 1961; foi indicado por ‘Horizonte perdido’ em 1938; ‘Flores da primavera’ em 1939; ‘ao compasso do amor’ em 1942; ‘Mistério de uma mulher’ em 1942; ‘E a vida continua’ em 1943; ‘Canta, coração’ em 1944; ‘Endereço desconhecido’ em 1945; ‘O coração de uma cidade’ em 1946; ‘À noite sonhamos’ em 1946; ‘O trovador inolvidável’ em 1950; ‘Os 5 mil dedos do Dr. T’ em 1954; ‘A um passo da eternidade’ em 1954; ‘Melodia imortal’ em 1957; ‘Fanny’ em 1962 – faleceu em 1980 aos 81 anos)

‘Sempre um cavalheiro’ - Leigh Harline (venceu 2 prêmios, pela trilha sonora e canção "When You Wish Upon a Star" de ‘Pinóquio’ em 1941; foi indicado por ‘Branca de neve e os sete anões’ em 1938; ‘Bonita como nunca’ em 1943; ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943; ‘Tudo por ti’ em 1944; ‘O mundo maravilhoso dos irmãos Grimm’ em 1963 – faleceu em 1969 aos 62 anos)

‘A morte dirige o espetáculo’ - Arthur Lange (indicado outras 4 vezes, por ‘Sonho maravilhoso’ em 1940; ‘Casanova Junior’ em 1945; ‘A bela de Yukon’ em 1946; e ‘Um retrato de mulher’ em 1945 – faleceu em 1956 aos 67 anos)

‘A vitória pela força aérea’ - Edward H. Plumb (indicado outras 3 vezes, por ‘Bambi’ em 1943; ‘Alô, amigos’ em 1944; e ‘Você já foi à Bahia?’ em 1946 – faleceu em 1958 aos 50 anos), Paul J. Smith (venceu por ‘Pinóquio’ em 1941; foi indicado por ‘Branca de neve e os sete anões’ em 1938; ‘Alô, amigos’ em 1944; ‘Você já foi à Bahia?’ em 1946; ‘A canção do sul’ em 1948; ‘Cinderela’ em 1951; ‘No coração da floresta’ em 1958 – faleceu em 1985 aos 78 anos) e Oliver Wallace (venceu um Oscar por ‘Dumbo’ em 1942; foi indicado por ‘Cinderela’ em 1951; ‘Alice no país das maravilhas’ em 1952; e ‘O Ártico selvagem’ em 1959 – faleceu em 1963 aos 76 anos)

‘Sempre tua’ - Hans J. Salter (indicado outras 5 vezes, por ‘Um raio de sol’ em 1942; ‘Sempre tua’ em 1944; ‘Tradição artística’ em 1945; ‘Férias de natal’ em 1945; ‘Viva para cantar’ em 1946; ‘Sublime indulgência’ em 1946 – faleceu em 1994 aos 98 anos) e Frank Skinner (indicado outras 4 vezes, por ‘Louca por música’ em 1939; ‘A casa das sete torres’ em 1941; ‘Corações humanos’ em 1942; ‘As mil e uma noites’ em 1943 – faleceu em 1968 aos 70 anos)

‘Quando a mulher se atreve’ - Walter Scharf (indicado outras 9 vezes, por ‘Mercy Island’ em 1942; ‘Ela quer ser mulher’ em 1943; ‘Nasce o amor’ em 1944; ‘Brasil’ em 1945; ‘Romance dos sete mares’ em 1945; ‘Hans Christian Andersen’ em 1953; ‘Funny girl, a garota genial’ em 1969; ‘a fantástica fábrica de chocolate’ em 1972; pela canção ‘Ben’ de ‘Ben o rato assassino’ em 1973 – faleceu em 2003 aos 92 anos)

‘Casablanca’ - Max Steiner (venceu 3 prêmios, por ‘O delator’ em 1936; ‘A estranha passageira’ em 1943; e ‘Desde que partiste’ em 1945; foi indicado por ‘a patrulha perdida’ em 1935; ‘A divorciada’ em 1935; ‘O jardim de Allah’ em 1937; ‘Jezebel’ em 1939; ‘E o vento levou’ em 1940; ‘Vitória amarga’ em 1940; ‘A carta’ em 1941; ‘Sargento York’ em 1942; ‘A estranha passageira’ em 1943; ‘Casablanca’ em 1944; ‘As aventuras de Mark Twain’ em 1945; ‘Rapsódia azul’ em 1946; ‘Canção inesquecível’ em 1947; ‘Minha rosa silvestre’ em 1948; ‘Nossa vida com papai’ em 1948; ‘Belinda’ em 1949; ‘A filha de Satanás’ em 1950; ‘O gavião e a flecha’ em 1951; ‘O cantor de jazz’ em 1953; ‘O milagre de Fátima’ em 1953; ‘a nave da revolta’ em 1955; e ‘Qual será nosso amanhã?’ em 1956 – faleceu em 1971 aos 83 anos)

‘Madame Curie’ - Herbert Stothart (venceu um Oscar por ‘O mágico de Oz’ em 1940; e foi indicado por ‘Maria Antonieta’ e ‘Canção de amor’ em 1939; ‘A ponte de Waterloo’ em 1941; ‘O soldado de chocolate’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; ‘A filha do comandante’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; e ‘O vale da decisão’ em 1946 – faleceu em 1949 aos 63 anos)

‘Um gosto e seis vinténs’ - Dimitri Tiomkin (venceu 4 prêmios, pela trilha e canção "High Noon (Do Not Forsake Me, Oh My Darlin')" de ‘Matar ou morrer’ em 1953; pela trilha de ‘Um fio de esperança’ em 1955; e ‘O velho e o mar’ em 1959; foi indicado por ‘a mulher faz o homem’ em 1940; ‘Os irmãos corsos’ em 1943; ‘Um gosto e seis vinténs’ em 1944; ‘A ponte de São Luís Rei’ em 1945; ‘O invencível’ em 1950; pela canção "The High and the Mighty" de ‘Um fio de esperança’ em 1955; pela trilha de ‘Assim caminha a humanidade’ em 1957; pela canção "Friendly Persuasion (Thee I Love)" de ‘Sublime tentação’ em 1957; pela canção "Wild Is the Wind" de ‘A fúria da carne’ em 1958; "Strange Are the Ways of Love" de ‘Ódio destruidor’ em 1960; pela trilha e canção "The Green Leaves of Summer" de ‘O álamo’ em 1961; trilha de ‘Os canhões de Navarone’ em 1962; pela canção "Town Without Pity" de ‘Cidade sem compaixão’ em 1962; pela trilha e canção "So Little Time" de ’55 dias em Pequim’ em 1964; trilha de ‘A queda do Império Romano’ em 1965; e ‘Tchaikovsky’ em 1972 – faleceu em 1979 aos 85 anos)

‘Por quem os sinos dobram?’ - Victor Young (venceu um Oscar póstumo em 1957 por ‘A volta ao mundo em 80 dias’; foi indicado por ‘Piruetas do destino’ e ‘A pequena do exército’ em 1939; teve 4 indicações em 1940, por ‘A grande conquista’, ‘As aventuras de Gulliver’, ‘Conflito de duas almas’ e ‘Terra abençoada’; em 1941 teve outras 4 indicações, por ‘Legião de heróis’, ‘Comando negro’, ‘A amazona de Tucson’ e ‘Levanta-te, meu amor’; em 1942 foi indicado por ‘A porta de ouro’; em 1943 por ‘Ela e o secretário’, ‘A jogadora’ e ‘Tigres voadores’;  em 1946 foi indicado pela trilha e canção "Love Letters" de ‘Um amor em cada vida’; em 1949 por ‘A valsa do imperador’; em 1950 pela trilha e canção "My Foolish Heart" de ‘Meu maior amor’; em 1951 por ‘Sansão e Dalila’; em 1957 pela canção "Written on the Wind" de ‘Palavras ao vento’ – indicação póstuma – faleceu em 10/11/1956 aos 56 anos)

 

Melhor Canção original

"You'll Never Know" por ‘Aquilo sim, era vida’ - Harry Warren (venceu outros 2 prêmios, pelas canções  "Lullaby of Broadway" de ‘Mordedoras de 1935; e "On the Atchison, Topeka and Santa Fe" de ‘As garçonetes de Harvey’ em 1947; foi indicado por "Remember Me" de ‘O preço da fama’ em 1938; "Jeepers Creepers" de ‘Coragem a muque’ em 1939; "Down Argentine Way” de Serenata tropical’ em 1941; "Chattanooga Choo Choo" de ‘Explosão musical’ em 1942; "I've Got a Gal in Kalamazoo" de ‘Serenata azul’ em 1943; "Zing a Little Zong" de ‘Filhos esquecidos’ em 1953; "That's Amore" de ‘Sofrendo da bola’ em 1954; "An Affair to Remember” de ‘Tarde demais para esquecer’ em 1958 – faleceu em 1981 aos 87 anos) e Mack Gordon (foi indicado pelas canções "Down Argentine Way” de ‘serenata tropical’ em 1941; "Chattanooga Choo Choo" de ‘Quero casar-me contigo’ em 1942; "I've Got a Gal in Kalamazoo" em ‘Serenata azul’ em 1943; "I'm Making Believe" de ‘Explosão musical’ em 1945; "I Can't Begin to Tell You" de ‘As irmãs Dolly’ em 1946; "You Do" de ‘E os anos passaram’ em 1948; "Through a Long and Sleepless Night" de ‘Falam os sinos’ em 1950; "Wilhelmina" de ‘Noiva que não beija’ em 1951 – faleceu em 1959 aos 54 anos)

"That Old Black Magic" por ‘Coquetel de estrelas’ - Harold Arlen (venceu um Oscar por "Over the Rainbow" de ‘O mágico de Oz’ em 1940; foi indicado por "Blues in the Night" por ‘Uma canção para você’ em 1942; "My Shining Hour" por ‘Tudo por ti’ em 1944; "Happiness Is a Thing Called Joe" por ‘Uma cabana no céu’ em 1944; "Now I Know" por ‘Sonhando de olhos abertos’ em 1945; "Accentuate the Positive" por ‘Tentação da sereia’ em 1946; "For Every Man There's a Woman" por ‘Casbah, o reduto da perdição’ em 1948;  "The Man that Got Away" por ‘Nasce uma estrela’ em 1955 – faleceu em 1986 aos 81 anos) e Johnny Mercer (venceu 4 prêmios, por "On the Atchison, Topeka and Santa Fe" de ‘as garçonetes de Harvey’ em 1947; "In the Cool, Cool, Cool of the Evening" de ‘Órfãos da tempestade’ em 1952; "Moon River" de ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; e "Days of Wine and Roses" de ‘Vício maldito’ em 1963; foi indicado por "Jeepers Creepers" por ‘Coragem a muque’ em 1939; "Love of My Life" por ‘amor da minha vida’ em 1941; "I'd Know You Anywhere" por ‘O palácio dos espíritas’ em 1941; "Blues in the Night" por ‘Uma canção para você’ em 1942; "Dearly Beloved" por ‘Bonita como nunca’ em 1943; "My Shining Hour" por ‘Tudo por ti’ em 1944; "Accentuate the Positive" por ‘Tentação da sereia’ em 1946; "Something's Gotta Give" por ‘Papai Pernilongo’ em 1956; “The Facts of Life" por ‘O jogo proibido do amor’ em 1961;  "Charade" por ‘Charada’ em 1964; "The Sweetheart Tree" por ‘A corrida do século’ em 1966; pela trilha e canção "Whistling Away the Dark" por ‘Lili, minha adorável espiã’ em 1971; "Life Is What You Make It" por ‘ainda há fogo sob as cinzas’ em 1972 – faleceu em 1976 aos 66 anos)

"Change of Heart" por ‘Nasce o amor’ - Jule Styne (venceu um Oscar por "Three Coins in the Fountain" por ‘A fonte dos desejos’ em 1955; foi indicado por "Who Am I?" de ‘Desfile triunfal’ em 1941; "It Seems I Heard That Song Before" de ‘Estudantes da fuzarca’ em 1943; "I'll Walk Alone” de ‘Epopeia da alegria’ em 1945; "I Fall in Love Too Easily" de ‘Marujos do amor’ em 1946; "Anywhere" de ‘O coração de uma cidade’ em 1946; "It's Magic" de ‘Romance dos sete mares’ em 1949; "It's a Great Feeling” de ‘Mademoiselle Fifi’ em 1950; "Funny Girl" de ‘Funny girl, a garota genial’ de 1969 – faleceu em 1994 aos 88 anos) e Harold Adamson (indicado a outros 4 prêmios, pelas canções "Did I Remember” de ‘Suzy’ em 1937; "My Own" de ‘Idade perigosa’ em 1939; "I Couldn't Sleep a Wink Last Night" de ‘A lua a seu alcance’ em 1945; "An Affair to Remember" de ‘Trade demais para esquecer’ em 1958 – faleceu em 1980 aos 73 anos)

"Happiness is a Thing Called Joe" por ‘Uma cabana no céu’ - Harold Arlen (venceu um Oscar por "Over the Rainbow" de ‘O mágico de Oz’ em 1940; foi indicado por "Blues in the Night" por ‘Uma canção para você’ em 1942; "My Shining Hour" por ‘Tudo por ti’ em 1944; "That Old Black Magic" por ‘Coquetel de estrelas’ em 1944; "Now I Know" por ‘Sonhando de olhos abertos’ em 1945; "Accentuate the Positive" por ‘Tentação da sereia’ em 1946; "For Every Man There's a Woman" por ‘Casbah, o reduto da perdição’ em 1948;  "The Man that Got Away" por ‘Nasce uma estrela’ em 1955 – faleceu em 1986 aos 81 anos) e E.Y. Harburg (venceu pela canção "Over the Rainbow" de ‘O mágico de OZ’ em 1940; e foi indicado por "More and More" por ‘Vivo para cantar’ em 1944 – faleceu em 1981 aos 84 anos)

"My Shining Hour" por ‘Tudo por ti’ - Harold Arlen (venceu um Oscar por "Over the Rainbow" de ‘O mágico de Oz’ em 1940; foi indicado por "Blues in the Night" por ‘Uma canção para você’ em 1942; "Happiness is a Thing Called Joe" por ‘Uma cabana no céu’ em 1944; "That Old Black Magic" por ‘Coquetel de estrelas’ em 1944; "Now I Know" por ‘Sonhando de olhos abertos’ em 1945; "Accentuate the Positive" por ‘Tentação da sereia’ em 1946; "For Every Man There's a Woman" por ‘Casbah, o reduto da perdição’ em 1948;  "The Man that Got Away" por ‘Nasce uma estrela’ em 1955 – faleceu em 1986 aos 81 anos) e Johnny Mercer (venceu 4 prêmios, por "On the Atchison, Topeka and Santa Fe" de ‘as garçonetes de Harvey’ em 1947; "In the Cool, Cool, Cool of the Evening" de ‘Órfãos da tempestade’ em 1952; "Moon River" de ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; e "Days of Wine and Roses" de ‘Vício maldito’ em 1963; foi indicado por "Jeepers Creepers" por ‘Coragem a muque’ em 1939; "Love of  My Life" por ‘amor da minha vida’ em 1941; "I'd Know You Anywhere" por ‘O palácio dos espíritas’ em 1941; "Blues in the Night" por ‘Uma canção para você’ em 1942; "Dearly Beloved" por ‘Bonita como nunca’ em 1943; "That Old Black Magic" por ‘Coquetel de estrelas’ em 1944; "Accentuate the Positive" por ‘Tentação da sereia’ em 1946; "Something's Gotta Give" por ‘Papai Pernilongo’ em 1956; “The Facts of Life" por ‘O jogo proibido do amor’ em 1961;  "Charade" por ‘Charada’ em 1964; "The Sweetheart Tree" por ‘A corrida do século’ em 1966; pela trilha e canção "Whistling Away the Dark" por ‘Lili, minha adorável espiã’ em 1971; "Life Is What You Make It" por ‘ainda há fogo sob as cinzas’ em 1972 – faleceu em 1976 aos 66 anos)

"Saludos Amigos" por ‘Alô, amigos’ - Charles Wolcott (indicado outras 3 vezes, pela trilha sonora do mesmo filme; pela trilha de ‘Você já foi à Bahia?’ em 1946; e ‘A canção do sul’ em 1948 – faleceu em 1987 aos 80 anos) e Ned Washington (venceu 3 prêmios, pela trilha e canção "When You Wish Upon a Star" de ‘Pinóquio’; canção "High Noon (Do Not Forsake Me, Oh My Darlin')" de ‘Matar ou morrer’ em 1953; "Baby Mine" por ‘Dumbo’ em 1942; "Rio de Janeiro" por ‘Brazil’ em 1945; "My Foolish Heart" por ‘Meu maior amor’ em 1950; "Sadie Thompson's Song (Blue Pacific Blues)" por ‘A mulher satã’ em 1954; "The High and the Mighty" por ‘Um fio de esperança’ em 1955; "Wild Is the Wind" por ‘A fúria da carne’ em 1958; "Strange Are the Ways of Love" por ‘Ódio destruidor’ em 1960; "Town Without Pity" por ‘Cidade sem compaixão’ em 1962 – faleceu em 1976 aos 75 anos)

"Say a Prayer for the Boys Over There" por ‘Laços eternos’ - Jimmy McHugh (indicado outras 4 vezes, por "Lovely to Look at” de ‘Roberta’ em 1936; "My Own" de ‘Idade Perigosa’ em 1939; "I'd Know You Anywhere" de ‘O palácio dos espíritas’ em 1941; e "I Couldn't Sleep a Wink Last Night" de ‘A lua a seu alcance’ em 1945 – faleceu em 1969 aos 75 anos) e Herb Magidson (venceu um Oscar pela canção "The Continental" de ‘Alegre divorciada’ em 1935; foi indicado "I'll Buy That Dream" de ‘Canta-me teus amores’ em 1946 – faleceu em 1986 aos 79 anos)

"They're Either Too Young or Too Old" por ‘Graças à minha boa estrela’ - Arthur Schwartz (indicado pela canção "A Gal in Calico" de ‘Um sonho, uma canção’ em 1948 – faleceu em 1984 aos 83 anos) e Frank Loesser (venceu por "Baby, It's Cold Outside" de ‘A filha de Netuno’ em 1950; "Dolores" de ‘Noites de rumba’ em 1942; "I Wish I Didn't Love You So" de ‘Minha vida e meus amores’ em 1948; "Thumbelina" de ‘Hans Christian Andersen’ em 1953 – faleceu em 1969 aos 59 anos)

"We Mustn't Say Goodbye" por ‘Noivas do Tio Sam’ - James V. Monaco (indicado outras 3 vezes, por "Only Forever" de ‘Melodia roubada’ em 1941; "I'm Making Believe" de ‘Explosão musical’ em 1945; e "I Can't Begin to Tell You" de ‘As irmãs Dolly’ em 1947 – faleceu em 1945 aos 60 anos) e Al Dubin (venceu por "Lullaby of Broadway" de ‘Mordedoras de 1935’ em 1936; e foi indicado por "Remember Me" de ‘O preço da fama’ em 1938 – faleceu em 1945 aos 53 anos)

"You'd Be So Nice to Come Home To" por ‘Canta, coração’ - Cole Porter (indicado 3 outras vezes, por "I've Got You Under My Skin" de ‘Nascida para dançar’ em 1937; "Since I Kissed My Baby Goodbye" de ‘Ao compasso do amor’ em 1942; e "True Love" de ‘Alta sociedade’ em 1957 – faleceu em 1964 aos 73 anos)

 

Melhor Trilha Sonora Musical

‘Forja de heróis’ - Ray Heindorf (venceu outros 2 prêmios, por ‘A canção da vitória’ em 1943; e ‘Vendedor de ilusões’ em 1963; foi indicado por ‘Sonhando de olhos abertos’ e ‘Um sonho em Hollywood’ em 1945; ‘Um rapaz do outro mundo’; ‘Rapsódia azul’ e a canção “Some Sunday Morning" de ‘Cidade sem lei’ em 1946; ‘Canção inesquecível’ em 1947; ‘Minha rosa silvestre’ em 1948; ‘Romance em alto-mar’ em 1949; ‘Crepúsculo de uma glória’ em 1950; ‘Conquistando West Point’ em 1951; ‘O cantor de jazz’ em 1953; ‘Ardida como pimenta’ em 1954; ‘Nasce uma estrela’ em 1955; ‘O parceiro de Satanás’ em 1959; ‘O caminho do arco-íris’ em 1969 – faleceu em 1980 aos 71 anos)

‘Coquetel de estrelas’ - Robert Emmett Dolan (indicado 8 vezes, por ‘Sinfonia bárbara’ em 1942; ‘Duas semanas de prazer’ em 1943; ‘Coquetel de estrelas’ em 1944; ‘A mulher que não sabia amar’ em 1945; ‘Chispa de fogo’ e ‘Os sinos de Santa Maria’ em 1946; ‘Romance inacabado’ em 1947; e ‘A caminho do Rio’ em 1948 – faleceu em 1972 aos 66 anos)

‘Tudo por ti’ - Leigh Harline (venceu 2 prêmios, pela trilha sonora e canção "When You Wish Upon a Star" de ‘Pinóquio’ em 1941; foi indicado por ‘Branca de neve e os sete anões’ em 1938; ‘Bonita como nunca’ em 1943; ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943; ‘Sempre um cavalheiro’ em 1944; ‘O mundo maravilhoso dos irmãos Grimm’ em 1963 – faleceu em 1969 aos 62 anos)

‘Turbilhão’ - Alfred Newman (venceu um Oscar neste mesmo ano por ‘A canção de Bernadete’; e outros 8 prêmios, por ‘A epopeia do Jazz’, em 1939; ‘A vida é uma canção’, em 1941; ‘E os anos passaram...’ em 1948; ‘Meu canção canta’, em 1953; ‘Sua excelência, a embaixatriz’, em 1954; ‘Suplício de uma saudade’, em 1956; ‘O rei e eu’, em 1957; e ‘Camelot’ em 1968; e foi indicado 36 vezes, por ‘O prisioneiro de Zenda’ e ‘O furacão’, em 1938; ‘O cowboy e a granfina’ e ‘Goldwyn Follies’, em 1939; por ‘O morro dos ventos uivantes’, ‘As chuvas estão chegando’, ‘Música, divina música’ e ‘O corcunda de Notredame’ em 1940; ‘A marca do Zorro’, em 1941; ‘Como era verde o meu vale’ e ‘Bola de fogo’ em 1942; ‘Minha namorada favorita’ e ‘O cisne negro’ em 1943; por ‘Olhos travessos’ e ‘Wilson’ em 1945; ‘Corações enamorados’ e ‘As chaves do Reino’, em 1946; ‘Noites de verão’ em 1947; ‘Capitão de Castela’, em 1948; por ‘ When my baby smiles at me’ e ‘Na cova da serpente’ em 1949; pela canção "Through a Long and Sleepless Night" de ‘Falem os sinos’, em 1950;  por ‘A malvada’, em 1951; ‘Escândalos na Riviera’ e ‘Davi e Betsabá’, em 1952; por ‘O mundo da fantasia’, em 1955; ‘Papi pernilongo’, em 1956; ‘Anastácia, a princesa prometida’, em 1957; ‘No Pacífico sul’, em 1959;  ‘O diário de Anne Frank’ e pela canção "The Best of Everything" de ‘Sob o signo do sexo’, em 1960;  ‘Flor de lótus’ em 1962; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; por ‘A maior história de todos os tempos’ em 1966; e ‘Aeroporto’ em 1971 – faleceu em 1970 aos 69 anos)

‘Alô, Amigos’ - Charles Wolcott (indicado outras 3 vezes, pela canção do mesmo filme, "Saludos Amigos"; pela trilha de ‘Você já foi à Bahia?’ em 1946; e ‘A canção do sul’ em 1948 – faleceu em 1987 aos 80 anos),  Edward H. Plumb (indicado outras 3 vezes, por ‘Bambi’ em 1943; ‘A vitória pela força aérea’ em 1944; e ‘Você já foi à Bahia?’ em 1946 – faleceu em 1958 aos 50 anos) e Paul J. Smith (venceu por ‘Pinóquio’ em 1941; foi indicado por ‘Branca de neve e os sete anões’ em 1938; ‘A vitória pela força aérea’ em 1944; ‘Você já foi à Bahia?’ em 1946; ‘A canção do sul’ em 1948; ‘Cinderela’ em 1951; ‘No coração da floresta’ em 1958 – faleceu em 1985 aos 78 anos)

‘Noivas do Tio Sam’ - Freddie Rich (indicado por ‘Jack London’ em 1944 – faleceu em 1956 aos 58 anos)

‘Nasce o amor’ - Walter Scharf (indicado outras 9 vezes, por ‘Mercy Island’ em 1942; ‘Ela quer ser mulher’ em 1943; ‘Quando a mulher se atreve’ em 1944; ‘Brasil’ em 1945; ‘Romance dos sete mares’ em 1945; ‘Hans Christian Andersen’ em 1953; ‘Funny girl, a garota genial’ em 1969; ‘a fantástica fábrica de chocolate’ em 1972; pela canção ‘Ben’ de ‘Ben o rato assassino’ em 1973 – faleceu em 2003 aos 92 anos)

‘Canta coração’ - Morris Stoloff (venceu por ‘Modelos’ em 1945; ‘Sonhos dourados’ em 1947; e ‘Sonho de amor’ em 1961; foi indicado por ‘Horizonte perdido’ em 1938; ‘Flores da primavera’ em 1939; ‘ao compasso do amor’ em 1942; ‘Mistério de uma mulher’ em 1942; ‘E a vida continua’ em 1943; ‘Os comandos atacam de madrugada’ em 1944; ‘Endereço desconhecido’ em 1945; ‘O coração de uma cidade’ em 1946; ‘À noite sonhamos’ em 1946; ‘O trovador inolvidável’ em 1950; ‘Os 5 mil dedos do Dr. T’ em 1954; ‘A um passo da eternidade’ em 1954; ‘Melodia imortal’ em 1957; ‘Fanny’ em 1962 – faleceu em 1980 aos 81 anos)

‘A filha do comandante’ - Herbert Stothart (venceu um Oscar por ‘O mágico de Oz’ em 1940; e foi indicado por ‘Maria Antonieta’ e ‘Canção de amor’ em 1939; ‘A ponte de Waterloo’ em 1941; ‘O soldado de chocolate’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; e ‘O vale da decisão’ em 1946 – faleceu em 1949 aos 63 anos)

‘O fantasma da ópera’ - Edward Ward (indicado outras 6 vezes, pela canção "Always and Always" de ‘Manequim’; ‘Pândega universitária’, ‘O sabichão’ e ‘Dona de seu destino’ em 1942; pela trilha e canção "Pennies for Peppino" de ‘Flying with the music’ em 1943 – faleceu em 1971 aos 71 anos)

 

Melhor Som

‘Esta terra é minha’ - Stephen Dunn (RKO Radio) (venceu 2 prêmios por ‘Esta terra é minha’ em 1944; e ‘Os sinos de Santa Maria’ em 1946; foi indicado por ‘Era uma vez uma lua de mel’ em 1943; ‘Casei-me por engano’ em 1945 – faleceu em 1980 aos 85 anos)

‘Sahara’ - John P. Livadary – (Columbia - venceu 3 prêmios, ‘Um sonho de amor ‘me 1935; ‘Sonhos dourados’ em 1947; e ‘A um passo da eternidade’ em 1954; foi indicado por ‘Ama-me sempre’ em 1936; ‘O galante Mr Deeds’ em 1937; ‘Horizonte perdido’ em 1938; ‘Do mundo nada se leva’ em 1939; ‘A mulher faz o homem’ em 1940; ‘Maridos em profusão’ em 1941; ‘Os homens de minha vida’ em 1942; ‘Bonita como nunca’ em 1943; ‘Modelos’ em 1945; ‘À noite sonhamos’ em 1946; ‘A nave da revolta’ em 1955; ‘Melodia imortal’ em 1957; ‘Meus dois carinhos’ em 1958 – faleceu em 1987 aos 90 anos)

‘Madame Curie’ - Douglas Shearer (MGM - venceu 7 prêmios, por ‘O presídio’ em 1930; ‘Oh Marieta!’ em 1936; ‘São Francisco, a cidade do pecado’ em 1937; ‘O rei da alegria’ em 1941; ’30 segundos sobre Tóquio’ em 1945; ‘A rua do Delfim verde’ em 1948; ‘O grande Caruso’ em 1952; foi pelo som e efeitos especiais de alguns dos filmes citados: ‘Viva Vila!’ em 1935; ‘Primavera’ em 1938; ‘Canção de amor’ em 1939; ‘O mágico de Oz’ em 1940; ‘Balalaika’ em 1940; ‘Fruto proibido’ em 1941; ‘asas nas trevas’ em 1942; ‘O soldado de chocolate’ em 1942; pelo som e efeitos especiais em ‘Rosa de esperança’ em 1943; ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘Fomos os sacrificados’ em 1946; pelo som de ‘A rua do Delfim verde’ em 1948 – faleceu em 1971 aos 71 anos)

‘Sultana da sorte’ - Loren L. Ryder (Paramount - ganhou um Prêmio Honorário pelo som de ‘Lobos do norte’ em 1939; foi indicado 14 vezes, por ‘Uma Nação em Marcha’ em 1938; ‘Se eu fosse rei’ em 1939; ‘Sonho maravilhoso’ em 1940; e efeitos de ‘Aliança de aço’ em 1940 e ‘A deusa da floresta’ em 1941; som por ‘Legião de heróis’ em 1941; ‘Com qual dos dois?’ em 1942; ‘A sedução de Marrocos’ em 1943; ‘Sultana da sorte’ em 1944; ‘Pacto de sangue’ em 1945; ‘Medo que domina’ em 1946; ‘A guarra dos mundo’ em 1954; ‘Janela indiscreta’ em 1955; ‘Os dez mandamentos’ em 1957 – faleceu em 1985 aos 85 anos)

‘So This Is Washington’ - James L. Fields (RCA Sound - recebeu 2 indicações, por ‘Em busca do ouro’ em 1943; e ‘Isto é Washington’ em 1944 – faleceu em 1977)

‘Quando a mulher se atreve’ - Daniel J. Bloomberg (Republic - ganhou 4 prêmios técnicos e um Prêmio Honorário em 1946; foi indicado outras 7 vezes, pelo som e efeitos especiais de ‘Tigres voadores’ em 1943; ‘Quando a mulher se atreve’ em 1944; ‘Brazil’ em 1945; ‘Um dia voltarei’ em 1946; ‘Ao cair da noite’ em 1949; ‘As areias de Iwo Jima’ em 1950 – faleceu em 1984 aos 79 anos)

‘Estrela do norte’ - Thomas T. Moulton – (Samuel Goldwyn - venceu 5 prêmios, por ‘O furacão’ em 1938; ‘O cowboy e a granfina’ em 1939; ‘Na cova da serpente’ em 1949; ‘Almas em chamas’ em 1950; ‘A malvada’ em 1951; foi indicado por ‘Os amores de Cellini’ em 1935; ‘O anjo das trevas’ em 1936; ‘E o vento levou’ em 1940; recebeu 3 indicações em 1941, pelos efeitos de ‘A longa viagem de volta’ e ‘Correspondente estrangeiro’ e pelo som de ‘Nossa cidade’; ‘Bola de fogo’ em 1942; pelos efeitos e som de ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943; pelos efeitos e som de ‘A estrela do norte’ em 1944; ‘Casanova Júnior’ em 1945; ‘Amar foi minha ruína’ em 1946; e ‘Meu coração canta’ em 1953 – faleceu em 1967 aos 71 anos)

‘Os carrascos também morrem’ - Jack Whitney (Sound Service Inc.- venceu 2 prêmios, por ‘O ladrão de Bagdá’ em 1941 e ‘Lady Hamilton, a divina dama’ em 1942; foi indicado duplamente em 1941 também por ‘A flama da liberdade’ em melhor som; foi indicado por ‘Inimigos amistosos’ em 1943; ‘Os carrascos também morrem’ em 1944; ‘O tempo é uma ilusão’ em 1945; ‘Amor à terra’ em 1946; e ‘Moeda falsa’ em 1948, todos em Melhor Som – faleceu em 1992 aos 87 anos)

‘A canção de Bernadete’ - Edmund H. Hansen (20th Century Fox - venceu 2 prêmios, pelos efeitos de ‘E as chuvas chegaram’ em 1940; e ‘Wilson’ em 1945; foi indicado por ‘Mil vezes obrigado’ em 1936; ‘Um romance em Mississipi’ em 1937; ‘Na velha Chicago’ em 1939; ‘Suez’ em 1939; pelo som de ‘E as chuvas chegaram’ em 1940; pelos efeitos de ‘O pássaro azul’ em 1941; pelo som de ‘As vinhas da Ira’ em 1941; pelos efeitos de ‘Um Yank na RAF’ em 1942; pelo som de ‘Como era verde meu vale’ em 1942; ‘Isto, acima de tudo’ em 1943; ‘A canção de Bernadete’ em 1944 – faleceu em 1962 aos 67 anos)

‘O fantasma da ópera’ - Bernard B. Brown (Universal - venceu u Oscar por ‘Noite do pecado’ em 1940; foi indicado por ‘Idade perigosa’ em 1939; recebeu três indicações em 1941, por ‘A volta do homem invisível’, ‘Os gregos eram assim’ e ‘Parada da primavera’; ‘Encontro de amor’ em 1942; ‘Espião invisível’ e ‘As mil e uma noites’ em 1943; ‘O fantasma da ópera’ em 1944; ‘A irmã do mordomo’ em 1945; e ‘A dama desconhecida’ em 1946 – faleceu em 1981 aos 82 anos)

‘Alô, Amigos’ - C.O. Slyfield (Walt Disney - indicado 4 vezes, por ‘Bambi’ em 1943; ‘Alô amigos’ em 1944; ‘Você já foi a Bahia?’ em 1946; e ‘Cinderela’ em 1951 – faleceu em 1974 aos 75 anos)

‘Forja de heróis’ - Nathan Levinson (Warner Brothers - venceu por ‘A canção da vitória’ em 1943; ganhou um Oscar Honorário em 1941; foi indicado 3 vezes em seu primeiro ano, 1934, por ‘Rua 42, ‘Cavadouras de ouro’ e ‘O fugitivo’; por ‘Miss Generala’ em 1935; ‘Capitão Blood’ em 1935; ‘A carga da brigada ligeira’ em 1937; ‘A vida de Emile Zola’ em 1938; ‘Quatro filhas’ em 1939; pelo som e efeitos especiais de ‘Meu reino por um amor’ em 1940; pelo som e efeitos especiais de ‘O gavião do mar’ em 1941; pelos efeitos especiais de ‘O lobo do mar’ em 1942; pelo som de ‘Sargento York’ em 1942; pelos efeitos especiais de ‘Fugitivos do inferno’ em 1943; pelos efeitos especiais de ‘Águias americanas’ e pelo som de ‘Forja de heróis’ em 1944; pelos efeitos especiais de ‘As aventuras de Mak Twain’ e pelo som em ‘Um sonho em Hollywood’ em 1945; ‘pelo som em ‘Rapsódia em azul’ em 1946; pelos efeitos especiais de ‘Uma vida roubada’ em 1947; e pelo som de ‘Belinda ‘ em 1949; e ‘Uma rua chamada pecado’ em 1952 – faleceu em 1952 aos 64 anos)

 

Melhor Direção de Arte em Preto & Branco

‘A canção de Bernadette’ - James Basevi (indicado 4 vezes, por ‘O morro dos ventos uivantes’ em 1940; ‘O galante aventureiro’ em 1941; ‘Entre a loura e a morena’ em 1944; e ‘as chaves do reino’ em 1946 – faleceu em 1962 aos 71 anos), William S. Darling (venceu outros 2 prêmios, por ‘Cavalgada’ em 1934; e ‘Ana e o rei de Sião’ em 1947; foi indicado por ‘Loyds of London’ em 1937; ‘Queridinha do vovô’ em 1938; ‘As chuvas chegaram’ em 1940; ‘As chaves do reino’ em 1946 – faleceu em 1963 aos 81 anos) e Thomas Little (venceu outros 5 prêmios, por ‘Como era verde meu vale’ em 1942; ‘Minha namorada favorita’ em 1944; ‘Isto acima de tudo’ em 1943; ‘Wilson’ em 1945; ‘Ana e o rei de Sião em 1947; foi indicado por ‘Sangue e areia’ em 1942; ‘Entre a loira e a morena’ em 1944; ‘Laura’ em 1945; ‘Amar foi minha ruína’ em 1946; ‘As chaves do reino’ em 1946; ‘O fio da navalha’ em 1946; ‘Débil é a carne’ em 1948; ‘Falam os sinos’ em 1950; ‘a malvada’ em 1951; ‘Escândalos na Riviera’ em 1952; Davi e Betsabá’ em 1952; ‘Terrível suspeita’ em 1952; ‘Horas intermináveis’ em 1952; ‘As neves do Kilimanjaro’ em 1953; e ‘Viva Zapata!’ em 1953 – faleceu em 1985 aos 98 anos)

‘Adeus, meu amor’ - Albert S. D'Agostino (indicado 5 vezes, por ‘O grande bruto’ em 1937; ‘Soberba’ em 1943; ‘Adeus, meu amor’ em 1944; ‘Vivendo de brisa’ em 1945; ‘Idílio perigoso’ em 1946 – faleceu em 1970 aos 77 anos), Carroll Clark (indicado por ‘A alegre divorciada’ em 1935; ‘O picolino’ em 1936; ‘Cativa e cativante’ em 1938; ‘Adeus, meu amor’, em 1944; ‘Vivendo de brisa’ em 1945; ‘O fantástico super homem’ em 1962; ‘Mary Poppins’ em 1965 – faleceu em 1968 aos 74 anos), Darrell Silvera (indicado 7 vezes, por ‘Cidadão Kane’, em 1942; ‘Soberba’, em 1943; ‘Adeus, meu amor’, em 1944; ‘Vivendo de brisa’, em 1945; ‘Idílio perigoso’, em 1946; ‘O homem do braço de ouro’, em 1956; ‘Ver-te-ei no inferno’ em 1971 – faleceu em 1983 aos 82 anos) e Harley Miller (única indicação)

‘Cinco covas no Egito’ - Hans Dreier (venceu 3 prêmios, por ‘Gaivota negra’ em 1946; ‘Sansão e Dalila’ e ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951. Foi indicado duplamente em 1930, por ‘Alvorada do amor’ e O rei vagabundo’; ‘Alta traição’ na outra cerimônia de 1930; ‘Adeus às armas’ em 1934; ‘Lanceiros da Índia’ em 1936; ‘Almas no mar’ em 1938; ‘Se eu fora rei’ em 1939; ‘Beau geste’ em 1940; duplamente indicado em 1941 por ‘Legião de heróis’ e ‘Levanta-te, meu amor!’;  ‘A porta de ouro’ em 1942; duplamente indicado em 1943, por ‘Vendaval de paixões’ e ‘Ela e o secretário’; também duplamente indicado em 1944 por ‘Por quem os sinos dobram?’ e ‘Cinco covas no Egito’; em 1945 também foi indicado 2 vezes, por ‘A mulher que não sabia amar’ e ‘Sem tempo para amar’; em 1946 também recebeu 2 indicações, vencendo uma delas, e sendo indicado por ‘Um amor em cada vida’; e ‘Flor do lodo’ em 1947 – faleceu em 1966 aos 81 anos), Ernst Fegté (venceu um Oscar por ‘Gaivota negra’ em 1946; foi indicado por ‘Cinco covas no Egito’ em 1944; ‘A princesa e o pirata’ em 1945; e ‘Destino a lua’ em 1951 – faleceu em 1976 aos 76 anos) e Bertram C. Granger (indicado 2 vezes, por ‘Por quem os sinos dobram?’ e ‘Cinco covas no Egito’ em 1944 – faleceu em 19667 aos 75 anos)

‘Estrela do Norte’ - Perry Ferguson (indicado 5 vezes, por ‘Os predestinados’ em 1937; ‘Cidadão Kane’ em 1942; ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943; ‘A estrela do norte’ em 1944; e ‘Casanova Júnior’ em 1945 – faleceu em 1963 aos 62 anos) e Howard Bristol (indicado 9 vezes, por ‘Pérfida’, em 1942; ‘Ídolo, herói e amante’, em 1943; ‘Estrela do norte’, em1944; ‘A princesa e o pirata’, em 1945; ‘Hans Christian Andersen’, em 1953; ‘Eles e elas’, em 1956; ‘Flor de lótus’, em 1962; ‘Positivamente Millie’ em 1968; e ‘A estrela’, em 1969 – faleceu em 1971 aos 68 anos)

‘Madame Curie’ - Cedric Gibbons (venceu 11 prêmios,  por ‘A ponte de São Luís Rey’ em 1930; ‘A viúva alegre’ em 1935; ‘Orgulho e preconceito’ em 1941; ‘Flores do pó’ em 1942; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘Quatro destinos’ em 1950; ‘Sinfonia em Paris’ em 1952; ‘Assim estava escrito’ em 1953; ‘Júlio César’ em 1954; ‘Alguém lá em cima gosta de mim’ em 1957; foi indicado por  ‘A rival da esposa’ em 1934; ‘Romeu e Julieta’ e ‘O grande Ziegfeld’ em1937; ‘O romance de Madame Waleska’ em 1938; ‘Maria Antonieta’ em 1939; ‘O mágico de OZ’ em 1940; ‘Divino tormento’ em 1941; ‘De mulher para mulher’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; ‘A filha do comandante’ e ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘A mocidade é assim’ e ‘O retrato de Dorian Gray’ em 1946; ‘Madame Bovary’ em 1950; ‘Bonita e valente’ e ‘Danúbio vermelho’ em 1951; ‘Quo vadis’ e ‘Cedo para beijar’ em 1952; ‘A viúva alegre’ em 1953; ‘A rainha virgem’, ‘A história de três amores’ e ‘Lili’ em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’ e ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘Eu chorarei amanhã’ e ‘Sementes da violência’ em 1956; ‘sede de viver’ em 1957 – faleceu em 1960 aos 67 anos), Paul Groesse (venceu 3 prêmios, por ‘Orgulho e preconceito’, em 1941; ‘Virtude selvagem’ em 1947; e ‘Quatro destinos’, em 1950; e foi indicado  por ‘Madame Curie’, em 1943; ‘Bonita e valente’, em 1951; ‘Cedo para beijar’, em 1952; ‘A viúva alegre’, em 1953; ‘Lili’, em 1954; ‘Vendedor de ilusões’, em 1963; ‘O crime é homicídio’, em 1964; ‘A mulher sem rosto’ em 1967 – faleceu em 1987 aos 81 anos), Edwin B. Willis (venceu 8 prêmios, por ‘Flores do pó’ em 1942; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘Quatro destinos’ em 1950; ‘Sinfonia de Paris’ em 1952; ‘Assim estava escrito’ em 1953; ‘Júlio César’ em 1954; ‘Marcado pela sarjeta’ em 1957; foi indicado por ‘Romeu e Julieta’ em 1937; ‘O grande Ziegfeld’ em 1937; ‘De mulher para mulher’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; ‘A filha do comandante’ e ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘A mocidade é assim mesmo’ e ‘O retrato de Dorian Gray’ em 1946; ‘Madame Bovary’ em 1950; ‘Bonita e valente’ e ‘Danúbio vermelho’ em 1951; ‘Cedo para beijar’ em 1952; ‘A viúva alegre’ em 1953; ‘A rainha virgem’ em 1954; ‘A história de 3 amores’ e ‘Lili’ em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’ e ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘Eu chorarei amanhã’ em 1956; ‘Sementes de violência’ em 1956; ‘Sede de viver’ em 1957; ‘A árvore da vida’ em 1958; e ‘Les girls’ em 1958 – faleceu em 1963 aos 70 anos), Hugh Hunt (venceu outro Oscar por ‘Ben-Hur’ em 1960; e foi indicado por ‘Madame Curie’, em 1944; ‘O retrato de Dorian Gray’, em 1945; ‘Danúbio vermelho’, em 1951; ‘Quo Vadis?’ em 1952; ‘Eu chorarei amanhã’, em 1956; ‘A árvore da vida’, em 1958; ‘Cimarron’, em 1961; ‘O grande Motim’, em 1963; ‘O crime é homicídio’, em 1964; ‘A inconquistável Molly’, em 1965 – faleceu em 1988 aos 86 anos)

‘Missão em Moscou’ - Carl Jules Weyl (venceu um Oscar por ‘As aventuras de Robin Hood’ em 1939; e foi indicado por ‘Missão em Moscou’ em 1944 – faleceu em 1948 aos 57 anos) e George James Hopkins (venceu 4 prêmios, por ‘Uma rua chamada pecado’ em 1952; ‘Minha bela dama’ em 1965; ‘Quem tem medo de Virginia Woolf?’ em 1966; e ‘Hello, Dolly’ em 1970; e foi indicado por ‘Forja de heróis’ em 1944; ‘Missão em Moscou’ em 1944; ‘Nossa vida com papai’ em 1948; ‘Nasce uma estrela’ em 1955; ‘A mulher do século’ em 1959; ‘Dez passos imortais’ em 1961; ‘À procura do destino’ de 1966; ‘Vendedor de ilusões’ em 1963; ‘Vício maldito’ em 1963 – faleceu em 1985 aos 88 anos)

 

Melhor Direção de Arte em cores

‘O Fantasma da ópera’ - Alexander Golitzen (venceu 3 prêmios, por ‘O fantasma da ópera’, em 1944; Spartacus’, em 1962; e ‘O sol é para todos’, em 1963; e foi indicado outras 10 vezes, por ‘Correspondente estrangeiro’, em 1941; ‘O entardecer’, em 1942; ‘Climax’, em 1945; ‘Flor de Lotus’, em 1962; ‘Carícias de luxo’, em 1963; ‘Como possuir Lissu’, em 1967; ‘Positivamente Milli’, em 1968;’Charity, meu amor’, em 1970; ‘Aeroporto’ em 1971; e ‘Terremoto’, em 1975 – faleceu em 2005 aos 97 anos), John B. Goodman (venceu por ‘O fantasma da ópera’ em 1944; foi indicado por ‘Se eu fora rei’ em 1939; ‘Indomável’ em 1943; ‘Climax’ em 1945 – faleceu em 1991 aos 89 anos), Russell A. Gausman (venceu por ‘O fantasma da ópera’ em 1944; e ‘Spartacus’ em 1961; foi indicado por ‘Paixão fatal’ em 1942; duplamente por ‘As mil e uma noites’ e ‘Indomável’ em 1943; ‘Climax’ em 1945; ‘Confidências à meia-noite’ em 1960 – faleceu em 1963 aos 70 anos), Ira Webb (venceu um Oscar por ‘O fantasma da ópera’ em 1944; foi indicado por ‘As mil e uma noites’ em 1943; e ‘Climax’ em 1945 – faleceu em 1971 aos 72 anos)

“Entre a loura e a morena’ - James Basevi (venceu 1 prêmios, por ‘A canção de Bernadete’ em 1944; foi indicado por ‘O morro dos ventos uivantes’ em 1940; ‘O galante aventureiro’ em 1941; ‘Entre a loura e a morena’ em 1944; ‘As chaves do reino’ em 1946 – faleceu em 1962 aos 71 anos), Joseph C. Wright (venceu 2 prêmios no mesmo ano, por ‘Minha namorada favorita’ e ‘Isto, acima de tudo’ em 1943; foi indicado por ‘Serenata tropical’ e ‘A bela Lilliam Russel’ em 1941; ‘Sangue e areia’ em 1942; ‘Entre a loura e a morena’ em 1944; ‘Falam os sinos’ em 1950; ‘Escândalos na Riviera’ em 1952; foi duplamente indicado em 1956, por ‘O homem do braço de ouro’ e ‘Eles e elas’; ‘Flor de lótus’ em 1962; e ‘Vício maldito’ em 1963 – faleceu em 1985 aos 92 anos) e Thomas Little (venceu 6 prêmios, por ‘Como era verde meu vale’ em 1942; ‘Minha namorada favorita’ em 1944; ‘Isto acima de tudo’ em 1943; ‘A canção de Bernadete’ em 1944; ‘Wilson’ em 1945; ‘Ana e o rei de Sião em 1947; foi indicado por ‘Sangue e areia’ em 1942; ‘Entre a loira e a morena’ em 1944; ‘Laura’ em 1945; ‘Amar foi minha ruína’ em 1946; ‘As chaves do reino’ em 1946; ‘O fio da navalha’ em 1946; ‘Débil é a carne’ em 1948; ‘Falam os sinos’ em 1950; ‘a malvada’ em 1951; ‘Escândalos na Riviera’ em 1952; Davi e Betsabá’ em 1952; ‘Terrível suspeita’ em 1952; ‘Horas intermináveis’ em 1952; ‘As neves do Kilimanjaro’ em 1953; e ‘Viva Zapata!’ em 1953 – faleceu em 1985 aos 98 anos)

‘Por quem os sinos dobram?’ - Hans Dreier (ver acima), Haldane Douglas (única indicação – faleceu em 1980 aos 87 anos) e Bertram C. Granger (indicado 2 vezes, por ‘Por quem os sinos dobram?’ e ‘Cinco covas no Egito’ em 1944 – faleceu em 19667 aos 75 anos)

‘A filha do comandante’ - Cedric Gibbons (venceu 11 prêmios,  por ‘A ponte de São Luís Rey’ em 1930; ‘A viúva alegre’ em 1935; ‘Orgulho e preconceito’ em 1941; ‘Flores do pó’ em 1942; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘Quatro destinos’ em 1950; ‘Sinfonia em Paris’ em 1952; ‘Assim estava escrito’ em 1953; ‘Júlio César’ em 1954; ‘Alguém lá em cima gosta de mim’ em 1957; foi indicado por  ‘A rival da esposa’ em 1934; ‘Romeu e Julieta’ e ‘O grande Ziegfeld’ em1937; ‘O romance de Madame Waleska’ em 1938; ‘Maria Antonieta’ em 1939; ‘O mágico de OZ’ em 1940; ‘Divino tormento’ em 1941; ‘De mulher para mulher’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; ‘A filha do comandante’ e ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘A mocidade é assim’ e ‘O retrato de Dorian Gray’ em 1946; ‘Madame Bovary’ em 1950; ‘Bonita e valente’ e ‘Danúbio vermelho’ em 1951; ‘Quo vadis’ e ‘Cedo para beijar’ em 1952; ‘A viúva alegre’ em 1953; ‘A rainha virgem’, ‘A história de três amores’ e ‘Lili’ em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’ e ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘Eu chorarei amanhã’ e ‘Sementes da violência’ em 1956; ‘sede de viver’ em 1957 – faleceu em 1960 aos 67 anos), Daniel B. Cathcart (indicado por ‘A filha do comandante’ em 1944; e ‘Kismet’ em 1945 – faleceu em 1959 aos 52 anos), Edwin B. Willis (ver acima) e Jacques Mersereau (única indicação)

‘Forja de heróis’ - John Hughes (indicado 3 vezes, por ‘Sargento York’ em 1942; ‘Forja de heróis’ em 1944; e ‘As aventuras de Mark Twain’ em 1945 – faleceu em 1954 aos 72 anos), John Koenig (única indicação) e George James Hopkins (ver acima)

 

Melhor Fotografia em Preto & Branco

‘A canção de Bernadette’ - Arthur C. Miller (venceu 3 prêmios, por ‘Como era verde meu vale’ em 1942; ‘A canção de Bernadete’ em 1944; e ‘Ana e o rei de Sião’ em 1947; foi indicado por ‘O pássaro azul’ em 1941; ‘Isto, acima de tudo’ em 1943; e ‘As chaves do reino’ em 1946 – faleceu em 1970 aos 75 anos)

‘Casablanca’ - Arthur Edeson (foi indicado3 vezes, por ‘Sem novidades no front’ em 1930; ‘No velho Arizona’ em 1930; e ‘Casablanca’ em 1944 – faleceu em 1970 aos 78 anos)

‘Corvetas em ação’ - Tony Gaudio (venceu por ‘Adversidade’ em 1937; foi indicado por ‘Anjos do inferno’ em 1930; ‘A carta’ em 1941; ‘Corvetas em ação’ em 1944; e ‘À noite sonhamos’ em 1946 – faleceu em 1951 aos 67 anos)

‘Estrela do norte’ - James Wong Howe (venceu 2 prêmios por ‘A rosa tatuada’ em 1956; e ‘O indomado’ em 1964; foi indicado por ‘Argélia’ em 1939; ‘O libertador’ em 1941; ‘Em cada coração um pecado’ em 1943; ‘Estrela do norte’ em 1944; ‘Águias americanas’ em 1944; ‘O velho e o mar’ em 1959; ‘O segundo rosto’ em 1967; ‘Funny lady’ em 1976 – faleceu em 1976 aos 76 anos)

‘Águias americanas’ - James Wong Howe (ver acima), Elmer Dyer (única indicação – faleceu em 1970 aos 77 anos) e Charles A. Marshall (única indicação – faleceu em 1985 aos 86 anos)

‘A legião branca’ - Charles Lang (venceu 1 Oscar, por ‘Adeus às armas’ em 1934; e foi indicado outras 16 vezes, por , ‘O direito de amar’ em 1931; ‘Levanta-te, meu amor’ em 1941;  ‘O entardecer’ em 1942; ‘A legião branca’ em 1944; ‘O solar das almas perdidas’ em 1945; ‘O fantasma apaixonado’ em 1948; ‘A mundana’ em 1949; ‘Precipícios d´alma’ em 1953; ‘Sabrina’ em 1955; ‘Os amores secretos de Eva’ em 1956; ‘Vidas separadas’ em 1959; ‘Quanto mais quente melhor’, em 1960; ‘O jogo proibido do amor’ em 1961; ‘A face oculta’ em 1962; ‘A conquista do Oeste’ em 1964; ‘Bob e Carol, Ted e Alice’ em 1970; e ‘Liberdade para as borboletas’ em 1973 – faleceu em 1998 aos 96 anos)

‘Sahara’ - Rudolph Maté (indicado 5 vezes, por ‘Correspondente estrangeiro’ em 1941; ‘Lady Hamilton, a divina dama’ em 1942; ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943; ‘Sahara’ em 1944; e ‘Modelos’ em 1945 – faleceu em 1964 aos 66 anos)

‘Madame Curie’ - Joseph Ruttenberg (venceu 4 prêmios, por ‘A grande valsa’ em 1939; Rosa da esperança’ em 1943; ‘Marcado pela sarjeta’ em 1957; e ‘Gigi’ em 1959; foi indicado por ‘A ponte de Waterloo’ em 1941; ‘O médico e o monstro’ em 1942; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Júlio César’ em 1954; ‘Disque Butterfield 8’ em 1961 – faleceu em 1983 aos 93 anos)

‘Cinco covas no Egito’ - John F. Seitz (indicado 7 vezes, por ‘A divina dama’ em 1930; Cinco covas no Egito’ em 1944; ‘Pacto de sangue’ em 1945; ‘Farrapo humano’ em 1946; ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951; ‘O fim do mundo’ em 1952; e ‘Pecado e redenção’ em 1955 – faleceu em 1979 aos 86 anos)

‘A comédia humana’ - Harry Stradling Sr. (venceu 2 prêmios, por ‘O retrato de Dorian Gray’, em 1946 e por ‘Minha Bela dama’, em 1965; foi indicado outras 11 vezes, por ‘A comedia humana’, em 1944; ‘Ciúme, sinal de amor’, em 1950;  ‘Uma rua chamada pecado’, em 1952; ‘Hans Christian Andersen’, em 1953; ‘Eles e elas’, em 1956; ‘Melodia Imortal’, em 1957; ‘A mulher do século’, em 1959; ‘O moço da Filadélfia’, em 1960; ‘Do outro lado da ponte’, em 1962; ‘Em busca de um sonho’, em 1963; ‘Funny girl, a garota genial’ em 1969; e ‘Hello, Dolly!’, em 1970 – faleceu em 1970 aos 68 anos)

 

Melhor Fotografia em cores

‘O fantasma da ópera’ - Hal Mohr (venceu dois prêmios, por ‘Sonhos de uma noite de verão’ em 1936; e ‘O fantasma da ópera’ em 1944; foi indicado por ‘The four poster’ em 1954 – faleceu em 1974 aos 79 anos), W. Howard Greene (ganhou 2 prêmios Honorários pela fotografia em cores de ‘O jardim de Allah’ em 1937 e ‘Nasce uma estrela’ em 1938; venceu por ‘O fantasma da ópera’ em 1944; foi indicado por ‘Meu reino por um amor’ em 1940; ‘Legião de heróis’ em 1941; ‘Flores do pó’ em 1942; ‘Mogli, o menino lobo’ e ‘as mil e uma noites’ em 1943; e ‘O fim do mundo’ em 1952- faleceu em 1956 aos 60 anos)

‘Aquilo sim, era a vida!’ - Charles G. Clarke (recebeu 4 indicações, por ‘Brumas’ em 1943; ‘Aquilo, sim, era vida’ em 1944; ‘Os prados verdes’ em 1949; e ‘Gritos na serra’ em 1950 – faleceu em 1983 aos 84 anos) e Allen M. Davey (ganhou Prêmio Honorário em 1939 pelo uso da cor no filme ‘Canção de amor’; foi indicado por ‘Divino tormento’ em 1941; ‘Aquilo, sim, era vida!’ em 1944; ‘Modelos’ em 1945; e ‘À noite sonhamos’ em 1946 – faleceu em 1946 aos 51 anos)

‘O diabo disse não’ - Edward Cronjager (foi indicado 7 vezes, por ‘Marrocos’ em 1931; ‘Quero casar-me contigo’ em 1942; duplamente indicado em 1943 por ‘Defensores da bandeira’ e ‘Abandonados’; ‘Amor juvenil’ em 1945; ‘Rochedo da morte’ em 1954 – faleceu em 1960 aos 56 anos)

‘A filha do comandante’ - George J. Folsey (indicado 13 vezes, por ‘Reunião em Viena’ em 1934; ‘A espiã 13’ em 1935; ‘Mulher sublime’ em 1937; ‘A filha do comandante’ em 1944; ‘agora seremos felizes’ em 1945; ‘Evocação’ em 1945; ‘Anos de ternura’ em 1947; ‘A rua do Delfim verde’ em 1948; ‘A rainha do mar’ em 1953; ‘Todos os irmãos eram valentes’ em 1954; ‘Sete noivas para sete irmãos’ em 1955; ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; e ‘O balcão’ em 1964 – faleceu em 1988 aos 90 anos)

‘Por quem os sinos dobram?’ - Ray Rennahan (venceu por ‘E o vento levou’ em 1940 e por ‘Sangue e areia’ em 1942; foi indicado por ‘Serenata tropical’ e ‘O pássaro azul’ em 1941; ‘Sucedeu no carnaval’ em 1942; ‘Por quem os sinos dobram?’ em 1944; e ‘A mulher que não sabia amar’ em 1945 – faleceu em 1980 aos 84 anos)

‘A força do coração’ - Leonard Smith (venceu um Oscar por ‘Virtude selvagem’ em 1947; foi indicado por ‘Gentil tirano’ em 1942; ‘A força do coração’ em 1944; e ‘A mocidade é assim mesmo’ em 1946 – faleceu em 1947 aos 53 anos)

 

Prêmio Honorário

 

George Pal – diretor, produtor e fotógrafo, foi indicado 7 vezes ao Oscar entre 1942 e 1948. Recebeu o prêmio Honorário pelo desenvolvimento de métodos e técnicas na produção de curtas-metragens.

 

Prêmio Irving G. Thalberg

 

Hal B. Wallis – produtor indicado ao Oscar 3 vezes entre 1956 e 1970. Recebeu o mesmo prêmio em 1939.

 

Bibliografia:

- www.wikipedia.com

- sítio: 75 anos de cinema

- sítio: Tudo sobre seu filme

- sítio: 50 anos de filmes

- www.cinemarden.com.br

- www.imdb.com

- www.adorocinema.com.br

- www.planocrítico.com.br

- www.clubedapoltrona.com.br

- www.nosbastidores.com.br

 

Livros:

- FILHO, Rubens Ewald. O Oscar e eu. 2003.

- OSBORNE, Robert. 85 anos de Oscar.

-ALBAGLI, Fernando. Tudo sobre o Oscar. 2003.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Oscar 1935, a primeira vez que um filme vence os 5 principais prêmios - 'Aconteceu naquela noite'

Oscar 1930

1943, o Oscar na II Guerra Mundial