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No dia
13 de março de 1947 aconteceu a 19ª cerimônia da Academia de Artes e Ciências
Cinematográficas de Hollywood, em Los Angeles, sob a presidência de Jean
Hersholt (entre 1945-1949), no Shrine Auditorium, com Jack Benny como mestre de
cerimônia. Benny era muito conhecido como comediante, ator de vaudeville,
depois de TV e cinema. Seu programa de rádio, The Jack Benny Program, levado ao
ar semanalmente pela NBC entre 1932 e 1948 e pela CBS entre 1949 e 1955, foi
sempre um dos líderes de audiência no país por décadas e o tornaram uma das
mais conhecidas e influentes personalidades do mundo do entretenimento nos
Estados Unidos.
O
atual prédio do Shrine Auditorium é de 1926. Ele serviu de locação para o filme
‘King Kong’ de 1933 e como local de realização das cerimônias do Oscar, Grammy,
MTV Awards, People´s Choice Awards, durante muitos anos. Foi nele que o cantor
Michael Jackson queimou o cabelo em uma gravação do comercial da Pepsi Cola em
1984. Em 2002 o auditório foi reformado e em 2006 foi palco do Miss Universo.
Essa
edição foi a primeira vez que o público em geral foi autorizado a comprar os
ingressos para assistir à premiação. Foi também a primeira vez que a categoria
de Melhor Documentário em longa-metragem não foi apresentada.
Seis
filmes ingleses tiveram influência em Hollywood em 1946, recebendo um total de
onze indicações. Pela primeira vez, os filmes do exterior eram quase tão
importantes quanto os filmes americanos. Um prenúncio do que estava por vir.
França e Itália também se
faziam representar, abrindo espaço futuro para uma categoria em de filmes em
língua não inglesa.
Houve
uma modificação no modo de votar neste ano. Em vez dos quase dez mil eleitores
selecionarem os indicados e elegerem os vencedores, como ocorreu nos últimos
nove anos, agora somente os membros da Academia poderiam decidir na eleição
final. Por isso, imediatamente, o número de membros aumentou, passando de 700
para 1.675, ocasionando duas outras consequências. Uma boa: os votos eram de
pessoas realmente envolvidas com os filmes, e outra lamentável: campanhas
publicitárias em revistas e jornais para atrair atenção para votos.
As
categorias de direção de arte e fotografia que viviam abarrotadas de
indicações, só tiveram 3 e 2 nomeações, respectivamente. Assim também ocorreu
com melhores efeitos especiais com somente 2 indicados. Estabeleceu-se um
limite nas categorias musicais, com apenas cinco indicados. Até na categoria de
som, só apareceram 3 concorrentes. Isso pode ter ocorrido devido à crise
provocada pela Guerra.
O
número de indicados para melhor filme e direção também continuou em cinco.
O
comediante Jack Benny apresentou a cerimônia.
Amputado
da vida real, Harold Russell, com as mãos substituídas por ganchos – tipo de
prótese da época - ganhou o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante. Ele também
recebeu um Oscar honorário (provavelmente concebido para ser um prêmio de
consolação, pois pensava-se que ele perderia o prêmio maior) - ele se tornou o
único artista a levar para casa dois Oscars por um único papel em um filme. A
vitória de Russell também marcou a primeira vez que um ator ganhava um Oscar de
Melhor Ator Coadjuvante em seu filme de estreia.
Com 49
anos, Fredric March ganhou o seu segundo Oscar num intervalo de 14 anos. Laurence
Olivier e Ernst Lubitsch também ganharam Oscars Honorários. Olivier pela sua
criação de "Henrique V" e Ernst por suas contribuições ao cinema.
Entre
os esnobados do ano estavam Cary Grant e Alfred Hitchcock pela atuação e
direção no filme ‘Interlúdio’; o filme noir ‘À beira do abismo’ poderia ter
sido indicado em várias categorias; Donna Reed como atriz coadjuvante por ‘A
felicidade não se compra’, de Frank Capra; o filme ‘Desencanto’ de David Lean
merecia uma indicação a melhor filme. Foi percebida preferências relacionadas a
amizades, como no caso de Gregory Peck, que não merecia a indicação, entre
muitos outros.
Rodrigo
Giordano escreve no site www.planicritico.com.br sobre
‘Os melhores anos de nossas vidas’: “Apenas um ano depois do fim da Segunda
Guerra Mundial, a produção cinematográfica americana apostou forte nas
histórias de patriotismo e nacionalismo. Um caminho de certa forma natural e
esperado, mas que não foi seguido pelo aclamado diretor William Wyler. Pelo
contrário, em Os Melhores Anos de Nossas Vidas, ele aponta para as marcas
deixadas pela guerra e para o trauma capaz de causar naqueles que dela
participaram. O filme conta a história de três veteranos que voltam para sua
pequena cidade natal e precisam lidar com a rotina pós-guerra. O fim de uma
guerra naturalmente origina a esperança da volta para os entes queridos, para
uma vida normal. No entanto, Al, Fred e Homer logo percebem que não é bem
assim. Já no táxi que compartilham podemos perceber que, cada um a seu jeito,
tentam atrasar o reencontro com seus familiares. Nos próximos dias, eles se dão
conta que tudo está diferente: as pessoas, os lugares, os preços, os comportamentos.
Voltar da guerra é como sair de um coma cujas lembranças são vivas e trágicas.
O que temos diante de nós é, portanto, uma obra sobre desajuste, inadequação,
desarranjo. Al tem dificuldades em lidar com o crescimento dos filhos e,
consequentemente, com a passagem do tempo que ele não pode assistir e
participar – acaba, então, encontrando na bebida o descarrego da frustração.
Fred reencontra sua suposta esposa, que na verdade estava mais interessada em
sua imagem de soldado do que em ter que encarar a realidade de estar casada com
um veterano sem habilidades específicas, a quem resta voltar ao antigo emprego
servindo soda em uma loja por $32,50 semanais. Já Homer se incomoda com a
simpatia exagerada de sua família, a qual não consegue, inicialmente, disfarçar
o choque com os ganchos no lugar das mãos do ex-soldado, perdidas em combate —
o ator Harold Russell era um amador que de fato perdeu as mãos durante a
guerra; ele venceu o Oscar de melhor ator coadjuvante por esse papel. O próprio
Wyler era um veterano de guerra, tendo servido o Exército americano na
Inglaterra. Ele perdeu a audição de um ouvido em batalha. Talvez isso ajude a
explicar como a história de Homer ganha um foco diferenciado: ele é o único que
volta com uma marca “material” da guerra, e o fardo psicológico parece ser bem
maior. Ele entra numa espiral defensiva na qual tenta de qualquer forma afastar
sua noiva, supondo que ela não conseguirá lidar com sua nova condição. Como um
típico filme hollywoodiano dos anos 1940, Os Melhores Anos de Nossas Vidas
confia muito na força de sua história. No entanto, a parceria de Wyler com o
diretor de fotografia Gregg Toland — o mesmo de Cidadão Kane — cria um efeito
de profundidade que permite a Wyler registrar a força de cada um dos três
enredos individuais simultaneamente. Entrou para os manuais de linguagem
cinematográfica a cena na qual ao mesmo tempo em que, num primeiro plano, Homer
tenta aprender a tocar piano com seus ganchos, Fred faz uma ligação fundamental
para o desenrolar de sua história numa cabine nos fundos do bar. O mesmo ocorre
na cena final do casamento de Homer e Wilma, onde são colocados em foco tanto o
suspense do “ele irá conseguir colocar a aliança?”, quanto a tensão sentimental
entre Fred e Peggy. Apesar de seus 170 minutos deixarem a obra um tanto
arrastada, impressiona a capacidade de Wyler de não cair no épico sentimental.
Pelo contrário, seus personagens não são mostrados como extraordinários, mas
sim homens comuns tendo que lidar com uma cicatriz deixada por decisões questionáveis
daqueles que detém o poder. É exatamente por essa força crítica contra um
patriotismo banal, aliada à primazia e eficiência técnica do efeito de
profundidade, que Os Melhores Anos de Nossas Vidas sustenta sua relevância
atual.”
‘O fio
da navalha’, baseado no romance de Somerset Maugham foi levado às telas pela
primeira vez em 1946. O site www.cinemaclassico.com.br traz
uma resenha escrita por Carla Marinho Leal: “O drama trazia no elenco nomes
fortes como Tyrone Power, Gene Tierney, Anne Baxter e Clifton Webb. Adaptar uma
história com tantas fases entre a guerra, a viagem para a França, Índia e
retorno tornou o filme excessivamente longo com 145 minutos. Mas envolve a história
que inicia-se com o retorno de Larry da guerra. A narrativa é interessantemente
contada sob um ponto de vista que seria do próprio autor, W. Somerset Maugham
(interpretado por Herbert Marshall). Maugham desfila entre os personagens
sempre com a palavra certa sobre cada um deles, entendendo suas naturezas
frágeis ou egoístas. Tyrone nos entrega um Larry bonito, mas que carece de um
tom de interpretação pedido para um personagem forte como este. Em 1984 John
Byrum dirigiu uma outra versão da história, não tão conhecida do grande público
quanto a primeira. Bill Murray surge no início de sua carreira como Larry, o
belo homem com tantas dúvidas existenciais e vários caminhos a escolher. E se
na primeira há uma carência de cenas sobre o fato que levou o personagem a se
transformar em um peregrino em sua vida, aqui temos uma ênfase da guerra
bastante importante. O filme de 1984 inicia-se justamente trazendo cenas do pré
e pós guerra, e mostrando como mudam as relações dele tanto com Isabel quanto
com o mundo que o cerca. E se Larry não está disposto a mudar sua busca por
causa da noiva, tampouco ela está aberta a abrir mão de seus luxos apenas para
servi-lo. A história traz essa reflexão deixada em aberto na primeira versão:
estaria Isabel errada em abrir mão de tudo em que acredita quando Larry não
estaria? E se Anne Baxter conseguiu trazer em seu rosto gélido uma das
interpretações mais estupendas de sua carreira, Theresa Russell adicionou
elementos dramáticos que tornam real o drama da mulher que descobre que está
sozinha no mundo após a morte do filho e marido. Essa personagem é um mundo
dentro da narrativa, alguém que vai do ápice da alegria ao calabouço da
depressão. Embora a versão de Edmund Goulding permaneça como a mais conhecida,
podemos considerar a lançada na década de 80 como complementar à história
anterior, mostrando de maneira mais destacada os caminhos árduos e as lições
que ele tem na Índia. Isto chama a atenção deveras na versão anterior, que dá
pouquíssimo destaque às transformações que o levaram a se tornar um homem
iluminado. É como se Tyrone Power de repente descobrisse a luz ao ficar dias
olhando para as frestas de uma casa na montanha. Bill Murray, por sua vez,
ouve, trabalha e se entrega a atividades que mostram que os anos se passaram antes
que ele pudesse enfim captar algum sentido na vida. De qualquer forma, vale a
pena conferir ambas as versões.”
David
Lean, em sua primeira incursão com sucesso na indústria americana, levou o
filme ‘Desencanto’ ao Oscar. Considerado uma obra-prima até hoje, Davi Lima
escreve sobre essa produção no site www.planocritico.com.br: “O
imaginário do pecado e a concretização do perdão. É mais ou menos isso que o
diretor David Lean traz em seu filme Desencanto, na transição mágica da estação
do trem, onde o romance de traição não existe pela falta ou pela compensação,
mas quando ‘a trave’ é tirada do olho. A magia da estação de trem, tanto como
fundamento espacial quanto social, é algo que se transforma aos olhos de quem
assiste a obra. No quesito mais direto do audiovisual, tratando a imagem e o
som com poder emotivo, das sinalizações da chegada do trem à mudança de
iluminação da fotografia como imersão da protagonista Laura (Celia Johnson),
coloca-se o espectador entre o temor e a paixão. O artifício narrativo da
não-linearidade que o diretor David Lean parece gostar muito de buscar nos
roteiros que dirige, começando suas histórias pelo final, exercitam a memória e
a fantasia de quem assiste, considerando o que Laura conta para o esposo e o
que ela faz nas quintas-feiras com o amante. Nisso é que cria-se um mundo
alternativo no filme, um mundo onde a construção das cenas comparativas – como
a presença de pessoas ou não na estação, entre outros lugares repetidos que vão
indicar a mudança dos personagens – colocam uma ambiguidade poderosa em cada plano
fotográfico escolhido por Lean e pelo diretor de fotografia Robert Krasker.
Esse poder, a partir de uma montagem bastante sutil que não deixa fugir o realismo dos acontecimentos – parece que
não estamos assistindo a um filme,
mas a uma história, por uma janela –
entra em um delicioso conflito
sobre até que ponto o romance é
real. Pode-se perceber que a relação das pessoas com o segredo de Laura não
parece reagir de maneira verossímil
ao julgamento de que ela estaria
traindo o esposo, a ponto de o filme se divertir – com isso, quando ela
mesma fala para o esposo que está indo
para o cinema com um médico. Assim, o pecado que vai formando mentiras e
fechando o cerco dos espelhos – David Lean começa a usar os espelhos como porta
do reflexo do pecado imaginado/real – chega ao patamar mental da estação com o
esvaziamento de pensamentos, centrado apenas no amante.
Todo o
percurso do filme é a transformação do espaço na própria aventura romântica da
protagonista, com o verbo e a imagem soando contrapostos e se complementando no
relato de Laura para o esposo versus o que nós espectadores vemos. Se por um
lado ela vira uma grande mentirosa, para nós, ela se torna verdadeira. Esse é o
ponto chave do perdão, recolocando uma moral puramente social na profundidade
sobrenatural, avassaladora, ao ponto de a personagem passar mal e pensar na
morte pela transitoriedade da “liberdade”.
O tal
pecado, na verdade, é a tentação por uma “eternidade” romântica e transitória,
como o trem. O expurgo mental da protagonista se torna um confessionário mais
libertador do que o cisco tirado de um olho. Muito se fala do perdão como
esquecimento de experiências pecaminosas, pensando num crivo religioso e moral
superficial, mas o perdão sobrenatural de David Lean é a junção harmônica entre
o valioso julgamento como experiência, o cisco tirado do olho, como diria o
Sermão do Monte, e a valiosa consequência de realmente pegar o trem que não
julga para onde se vai porque conhece o verdadeiro caminho.”
‘Desencanto’
foi o único filme não indicado na categoria de Melhor Filme, mas teve seu
diretor indicado no lugar de Laurence Olivier, por ‘Henrique V’. Com certeza
seria mais justa a indicação de ‘Desencanto’ e ‘Henrique V’ na categoria de
Melhor Filme no lugar de ‘Virtude selvagem’ e de seu diretor, Clarence Brown.
Luiz
Santiago nos explica sobre o candidato inglês ‘Henrique V’, com 4 indicações: “Henrique
V foi o primeiro filme dirigido por Laurence Olivier. Lançado em 1944, quando
ele já era um ator bastante conhecido e estava em uma fase áurea de
reconhecimento de seu trabalho — já tinha duas indicações ao Oscar de Melhor
Ator, uma por O Morro dos Ventos Uivantes, 1939; e outra por Rebecca, A Mulher
Inesquecível, 1940 –, Henrique V de Laurence Olivier marca um momento muito
importante na carreira do ator e agora diretor. Além de ser um dos artistas
mais elogiados da sua geração, Olivier passou a ter sucesso na direção de
filmes, estabelecendo uma curta carreira nesse posto, mas sólida o bastante
para influenciar as grandes adaptações feitas de Shakespeare para o cinema que
viriam nas décadas posteriores, como a fase shakespeariana de Kenneth Branagh,
por exemplo, que inclusive iria fazer a sua própria versão de Henrique V, em
1989. O Henrique V de Olivier marca uma tradição de Dramas Históricos
shakespearianos no cinema que jamais foi superada, no sentido de atentar ao
máximo para o rei-(anti)-herói e o julgo de ser rei, levando em consideração os
jogos políticos e as vontades pessoais do monarca retratado. Perceba que
estamos falando de um filme de 1944 e, embora já àquela época tivéssemos muitas
adaptações cinematográficas para as obras do bardo, raras tratavam de seus
Dramas Históricos. Até então, Henrique V só tinha sido tido uma versão de 1915,
chamada England’s Warrior King. É nesse contexto que Olivier planta sua semente
dramática e traz para as telas a interessantíssima, heroica e transformadora
jornada de Henrique V, a peça final da Henriad Tetralogy. Quem conhece a
história, sabe que na primeira parte de Henrique IV, Shakespeare trata o
Príncipe de Gales ou Hal (futuro Henrique V) como um boêmio incorrigível,
motivo de vergonha e preocupação do pai. Historicamente falando é importante
lembrar que este era um período importantíssimo para a Inglaterra (início do
século XV), ainda às voltas com a formulação exata de um Reino Unido e em
conflito com a França, na longa Guerra dos Cem Anos. Henrique V foi coroado aos
27 anos de idade e, tanto na história quanto na obra de Shakespeare, assumiu o
louvável posto de rei-soldado e estabeleceu um reinado curto (apenas 9 anos)
mas grandioso, interrompido com sua morte, em 1422. O que Olivier faz em seu Henrique
V é dar atenção para a crônica história relacionada à Batalha de Azincourt, a
clássica e quase lendária batalha decisiva para o lado dos ingleses, que, em
número muitíssimo menor que o dos franceses, lograram uma retumbante vitória e
ainda conseguiram arranjar o casamento de Henrique V com Catarina de Valois,
princesa da França. Ao fazer o recorte temático especialmente para esse evento,
Olivier tem o seu primeiro grande acerto. Ele não suprime em demasia o texto
original, dando início à peça no Globe Theatre literalmente como um teatro
filmado e, em seguida, partindo para os campos franceses, onde a campanha de
guerra e a batalha se desenrola. Podemos ver em Henrique V a semente da
explosão de cores e a ânsia de grandiosidade que o diretor iria explorar em
Ricardo III, alguns anos depois. O orçamento módico e menor acesso a técnicas
de efeitos especiais não fizeram com que Olivier desistisse de linkar dois
espaços cênicos e geográficos distintos, realizando, com isso, uma ponte entre
o teatro e o cinema, feito simplesmente incrível, tanto na concepção quanto na
execução levada a cabo. Com Henrique V, Olivier aposta na reflexão do
rei-soldado em sua atuação, trazendo um pouco da culpa e do pensamento
filosófico-moral ligado à justiça da guerra que o bardo escreveu. Suas melhores
cenas estão no final do filme; a primeira, mais delicada e sensível, no campo
de batalha, à noite. A sequência é longa e começa de maneira bastante
despreocupada, mas ganha força quando o rei, disfarçado, encontra alguns
soldados esperando o dia amanhecer, em volta de uma fogueira. Já a segunda
sequência, mais ousada em termos de enredo e concepção textual, mostra o
cortejo que Henrique faz a Catarina, após vencida a Batalha de Azincourt. É uma
sequência de delicadeza própria, mas com uma agressividade própria do flerte
masculino em tempos pré-modernos. ‘Para um diretor de primeira viagem, Laurence
Olivier faz um trabalho inacreditável em Henrique V. Ele consegue um bom
diálogo entre teatro em cinema e traz uma série de novidades na abordagem
dramática e história para a obra de Shakespeare, tanto em termos estéticos
quanto conceituais. O seu erro está na execução de parte do segmento no palco,
especialmente a transição de imagem do Globe para os campos franceses e de lá
para o Globe, na cena final do filme. A isso soma-se um leve tropeço na
contextualização para os dois momentos, nada tão grave que impeça Henrique V de
ser um grande filme, mas ainda assim, algo a ser observado. Henrique V iniciava
uma trilha muito especial de adaptações de dramas históricos shakespearianos
para o cinema que só viriam a melhorar ao longo dos anos, nas mãos de bons
realizadores, principalmente quando ganhou espaço nas tragédias, primeiro, com
o Hamlet do próprio Olivier e depois, sendo remodulada e reescrita nas mãos de
diretores como Orson Welles em Othello e Macbeth, adicionando a este capítulo
da história do cinema mais um espaço notável de ligação entra as várias artes,
a História, a tragédia humana e os percalços do poder, fossem eles fictícios ou
não.”
‘A
felicidade não se compra’, clássico hoje em dia, que não é esquecido em uma
época de natal, dirigido por Frank Capra e indicado em 5 categorias, possui uma
crítica escrita por Leonardo Campos, no site www.planocritico.com.br: “Mesmo
após sete décadas de seu lançamento, A Felicidade Não Se Compra é um filme
bastante atual. A sua temática não envelheceu, tampouco a estrutura. Uma
produção dos anos 1940 que ainda dialoga com as plateias contemporâneas, apesar
de sua evidente falta de contato com a geração que vive apenas da montagem
pós-MTV. Quando lançado, o cinema clássico passava por uma fase de transição,
haja vista a massificação televisiva nos anos 1950 e as mudanças de estilo com
a nova onda cultural dos anos 1960, circuito de manifestações e posturas
estéticas e políticas que encontrou na indústria cinematográfica um espaço
prolífico. Experiente em narrativas edificantes, Frank Capra, responsável pelos
lacrimejantes Aconteceu Naquela Noite, O Galante Mr. Deeds, Do Mundo Nada Se
Leva, A Mulher Faz o Homem, dentre outros, era um exímio contador de histórias,
tendo sempre como base um texto simples. Ao acumular as funções de diretor,
produtor, financiador e coautor do roteiro, escrito juntamente com Frances
Goodrich e Albert Hackett, adaptado do conto The Greatest Gift, do escritor
estadunidense Philip Van Doren Stern, Capra entregou mais uma produção ao
estilo “feel good movie”, isto é, filme que geralmente trata de uma figura
humana idealizada e que tem como pano de fundo a crença na humanidade em tempos
tão difíceis. Mergulhados na arrogância,
na corrupção e na descrença nas instituições, A Felicidade Não Se Compra traduz
o ideal de mundo que os mais céticos sonham para o contemporâneo, mesmo que tal
desejo simbolize “um sonho impossível” e “distante”. A trama é a seguinte:
George Baily (James Stewart) é um homem respeitoso e referenciado como modelo
de bom marido em sua cidade. Preocupado com o bem estar de todos, ele frequentemente
coloca os interesses dos outros à frente das suas necessidades. Ele precisa
abdicar de seus sonhos, entre eles, viajar pelo mundo e cursar uma
universidade, tendo em vista assumir o controle dos negócios da família após a
morte do seu pai (Samuel S. Hinds). Casado com Mary Hatch (Donna Reed), uma
esposa exemplar, ele um dia encontra o infortúnio quando o seu tio Billy
(Thomas Mitchell) perde uma grande quantia em dinheiro e coloca a vida de todos
em risco. Em cena há Mr. Potter (Lionel Barrymore), antagonista que tem como
plano dominar a cidade em todas as instâncias possíveis. O maquiavélico idoso
pode se gabar de quase conseguir colocar o seu plano em prática, pois ele
domina o capital, algo que segundo a ótica crítica de Capra, corrompe as relações
e formam indivíduos frios e exageradamente ambiciosos. George é o seu
contraponto. Apesar de trabalhar com empréstimos e financiamentos, ele
constantemente demonstra interesse em ajudar as pessoas, sem precisar fazê-las
se sentir ameaçadas diante dos acordos financeiros. Com a perda do dinheiro e a
prisão iminente, George entra em desespero e encontra solução numa medida fora
do comum: preocupado em deixar a sua família longe da miséria, ele decide que é
preciso ganhar o dinheiro do seguro de vida, mas para isso, precisa se
suicidar. E para deixar tudo mais dramático, eis a cereja dramática do bolo: na
noite de Natal. Como se diz no popular, “é Deus que” o anjo Clarence (Henry
Travers) desce dos céus e entra em ação, impedindo que George ceife a sua vida.
Diante do exposto, não é preciso muito para compreender como o final vai se
desenvolver: George vai aprender uma lição, os habitantes da cidade também, o
antagonista vai pagar pelos seus erros e todos viverão felizes para sempre, com
suas contas equilibradas e possibilidades de crédito reajustadas, afinal, com o
herói de volta, a cidade poderá contar com seu aquecimento econômico sem a
exploração do dominador Mr. Potter. Isso, caro leitor, não é ironia, tá?
Acredite: A Felicidade Não Se Compra é um filme natalino, repleto de mensagens
edificantes, mas não deixa de ser também uma peça publicitária para o mundo,
tendo como foco o estilo de vida estadunidense. Não é “vulgar” como um
panfleto, mas é incisivo e sofisticado como um flyer. Popular por conta de suas
exibições televisivas durante o período natalino há relatos de que não havia
interesse em tornar o filme uma produção específica para o Natal. Esta é uma
questão que fora da diegese fílmica, construída com base nos elementos que
regem a estética da recepção. Filmado em um imenso estúdio, há todos os
símbolos que se tornaram a marca registrada dos “filmes natalinos”: a neve, as
lâmpadas enfileiradas, a árvore de natal, ícones bem significativos, mesmo
diante de uma fotografia preta e branca. Junto aos elementos físicos que
constituem o período, há também os substantivos abstratos que designam os
desejos desta época: do outro lado do capitalismo selvagem e destruidor, temos
sentimentos como amor, respeito, compaixão e amizade para contrapor a “maldade”
estabelecida dentro deste mundo criado na fictícia Beford Falls. Moralmente
conservador e híbrido de discreto panfleto para o american way of life com
crítica social ao sistema capitalista opressor, o filme já acerta o tom na
abertura, com créditos iniciais estabelecendo o clima com suas cartelas
estilizadas, o que nos remete aos cartões natalinos. Com discussões sobre
otimismo, celebração do amor e da amizade, combate ao egoísmo e importância dos
laços familiares, a produção ousa em alguns elementos narrativos (destaque para
as transições entre os numerosos flashbacks), fatores que juntamente com sua
linguagem “universal”, o tornaram uma referência para a Era de Ouro de
Hollywood, pois também discutia a necessidade de consciência diante da tarefa
transformadora de cada indivíduo numa sociedade, questão que urgia nos tempos
nebulosos do pós-guerra. A eficiente direção de fotografia da dupla formada por
Joseph Biroc e Joseph Walker, a direção de arte de Jack Okey, juntamente com a
montagem de Dimitri Tiomki, foram setores da equipe técnica que tornaram a ‘A
Felicidade Não Se Compra’ uma fábula encantadora, típica do Natal, clássico que
hoje possui o mesmo patamar de importância de filmes como ‘O Mágico de Oz’, um
fenômeno industrial e crítico. No que diz respeito ao roteiro, não há grandes
observações. O foco está mesmo na construção do protagonista. Em American
Vision: The Films of Frank Capra, de Ray Carney, o autor diz que nos filmes do
cineasta, “o indivíduo é quem modela o sistema, não o contrário”. O que Carney
estabelece é que “o indivíduo é o único gerador legítimo de valores do
universo”, isto é, há pessoas por detrás deste sistema, por mais que nós
busquemos institucionalizá-los. São pessoas que regem o sistema e no caso do
filme em questão, as pressões sociais e a presença do ambicioso e “maligno”
antagonista, Mr. Mercedes. ‘A Felicidade Não Se Compra’ é um filme que
sobreviveu graças ao resgate memorialístico da crítica. Ganhadora do Globo de
Ouro de Melhor Diretor, a produção concorreu ao Oscar nas categorias de Melhor
Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (James Stewart), Melhor Edição e Melhor Som,
mas apesar de todo o respeito nas premiações, naufragou na bilheteria, ofuscado
pelo eclipsante ‘Os Melhores Anos de Nossas Vidas’, de William Wyler, drama que
tratava de pessoas que buscavam ajustar as suas vidas após os conflitos da
Segunda Guerra Mundial. Tema que dialogava com a realidade da época, afinal, as
produções situavam-se em 1946, a produção de Wyler destacou-se e fez o filme de
Capra, realização muito cara para os padrões, amargar uma bilheteria bastante
abaixo do esperado. Inspiração para diversos filmes que se baseiam em toda a
sua estrutura, tais como Click e Um Homem de Família, a produção é um marco do
tema “Natal no cinema”, tendo influenciado, de alguma maneira, praticamente
todos os filmes que tenha essa temática. ‘A Felicidade Não Se Compra’ está para
‘Anjo de Vidro’, ‘O Amor Não Tira Férias’, ‘Simplesmente Amor’, ‘O Natal dos
Coopers’ e ‘Tudo em Família’ o que ‘Psicose’ foi para ‘Atração Fatal’, ‘Cabo do
Medo’, ‘Os Estranhos’, ‘Um Tiro na Noite’: uma referência direta ou indireta
que se faz presente nem que seja em um frame da narrativa.”
Talvez,
o filme mais fraco indicado na categoria de melhor filme seja ‘Virtude
selvagem’, uma produção incluída entre aquelas realizadas sobre animais que
pululavam na década de 1940. Foi dirigido por Clarence Brown e roteirizado por
Paul Osborn baseado no romance homônimo de Marjorie Kinnan Rawlings, publicado
em 1938 e ganhador do Prêmio Pulitzer de ficção. Lançado em 1946, o filme
ganhou o Oscar nas categorias de Melhor Fotografia em Cores e Melhor Direção de
Arte. Também foi indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor,
Melhor Ator, Melhor Atriz e Melhor Edição. A trama se passa na Flórida de 1870,
logo após Guerra Civil Americana. Acompanhamos a história de Jody (Claude
Jarman Jr.), um garoto de 11 anos de idade que vive com seus pais, Penny
(Gregory Peck) e Ma Baxter (Jane Wyman), em uma isolada propriedade em
Everglades, na região dos pântanos. A MGM teve muitos problemas com essa
produção, que foi iniciada em 1941 com Spencer Tracy no papel principal, mas
uma briga com o então diretor Victor Fleming, fez com que o diretor se
demitisse. King Vidor assumiu a direção, mas nuvens de insetos atrasaram a
produção. Finalmente, Louis B. Mayer suspendeu o projeto e só o retomou cinco
anos depois.
No
site www.cinemarden.com.br há
uma resenha sobre o longa-metragem colorido: “O americano Clarence Brown é
um dos pioneiros do cinema hollywoodiano, onde iniciou sua carreira em 1915
trabalhando como assistente de direção. Ele, que se formou em Engenharia
Mecânica e Elétrica, abandonou o trabalho na indústria automobilística e
abraçou a sétima arte tendo sido aluno do cineasta francês Maurice Tourneur no
período em que este morou nos Estados Unidos. Virtude Selvagem, de 1946, é
apenas um dos poucos mais de 50 filmes que Brown dirigiu em quase 40 anos atrás
das câmeras. O roteiro de Paul Osborn tem por base o romance premiado com o
Pulitzer de Marjorie Kinnan Rawlings e conta a história de Jody Baxter (Claude
Jarman Jr.). Jody é um garoto sem amigos que pede aos seus pais (Gregory Peck e
Jane Wyman) um filhote de cervo para criar como bicho de estimação.
Inicialmente, o que parecia bom, se transforma por inteiro, à medida que o
animal cresce e afloram seus instintos naturais. Clássico da antiga Sessão da
Tarde, Virtude Selvagem é sensível e tocante em sua abordagem. Apresenta um
elenco excepcional e uma direção impecável. Além, é claro, da requintada
produção vencedora do Oscar em duas categorias: direção de arte e fotografia.
Ambas para filmes coloridos.”
O
famoso produtor Samuel Goldwyn recebeu o Prêmio Jean Hersholt. No site da
Academia, pode-se ler sobre ele: “Famoso por sua ambição implacável, mau
humor e gênio para a publicidade, Samuel Goldwyn tornou-se o principal produtor
"independente" de Hollywood - em grande parte porque nenhum de seus
parceiros poderia tolerá-lo por muito tempo. Nascido Shmuel (ou Schmuel)
Gelbfisz, provavelmente em 1879, na seção judaica de Varsóvia, ele era o mais
velho de seis filhos de um negociante de móveis usados em dificuldades. Em
1895 ele foi para a Inglaterra, onde parentes anglicizaram seu nome para Samuel
Goldfish. Lá ele implorou (ou roubou) dinheiro suficiente para uma passagem na
terceira classe através do Atlântico. Ele chegou aos EUA, provavelmente via Canadá,
em 1898. Ele gravitou para Gloversville, Nova York, no sopé de Adirondack, que
era então a capital da indústria de luvas de couro dos EUA; ele se tornou um
dos vendedores de luvas mais bem sucedidos do país.Jesse L. Lasky , que era
então um produtor teatral, Goldfish convenceu Lasky e Cecil B. DeMille a entrar
na produção cinematográfica. O primeiro filme da nova companhia, Amor de Índio
(1914), foi um dos primeiros longas realizados em Hollywood; a empresa mais
tarde se tornou o núcleo do que mais tarde se tornaria a Paramount Pictures.
Como seu casamento desmoronou, Goldfish dissolveu sua parceria com Lasky. Sua
próxima empresa foi a Goldwyn Co., fundada em 1916 e batizada em homenagem a
ele e seus sócios, os irmãos Edgar Selwyn e Archibald Selwyn - Goldfish gostou
tanto do nome que o tomou como seu. As estrelas da Goldwyn Co. incluíam Mabel
Normand, Madge Kennedy e Will Rogers, mas seu legado mais famoso foi a marca
"Leo the Lion", que foi adotada por sua empresa sucessora,
Metro-Goldwyn-Mayer (MGM). O próprio Goldwyn foi expulso de sua própria empresa
antes da fusão, razão pela qual seu nome se tornou parte da MGM, embora ele
próprio não tivesse nada a ver com a empresa. Após sua demissão, Goldwyn não
teve nada a ver com parceiros e entrou na produção independente por conta
própria, e por 35 anos foi o chefe e único proprietário de sua própria
produtora, um mini-estúdio especializado em filmes caros de
"qualidade", distribuídos inicialmente pela United Artists e mais
tarde pela RKO. Seus atores contratados em vários momentos incluíram Vilma
Bánky, Ronald Colman, Eddie Cantor, Gary Cooper, David Niven, Danny Kaye. Em
alguns casos, Goldwyn cobrava taxas substanciais por "emprestar" suas
estrelas a outros produtores. Elogiado por publicitários por seu "toque
Goldwyn" e detestado por muitos de seus mercenários por seu hábito de
ordenar filmes reformulados, reescritos e recortados, Goldwyn é mais lembrado
por seus filmes que uniram o diretor William Wyler e o diretor de fotografia
Gregg Toland.”
O
Prêmio para astros juvenis com expectativa de longa carreira no cinema foi
entregue naquele ano ao adolescente Claude Jarman Jr., de 12 anos. Ele foi
descoberto durante uma busca nacional de talentos da MGM para seu próximo
filme, ‘Virtude Selvagem’, e ganhou o cobiçado papel de Jody Baxter. Os
críticos elogiaram a estreia tremendamente comovente de Claude, e o menino foi
premiado com um Oscar em miniatura na cerimônia. Sua família se mudou para a
Califórnia permanentemente, e Claude estudou na escola de estúdio da MGM
enquanto era construído como uma estrela infantil. É triste dizer que seu
sucesso no cinema não duraria tanto tempo. Ele parecia não ter a beleza
necessária e o apelo natural de menino necessários para seguir em frente. Seus
filmes de acompanhamento foram medíocres, no entanto, incluindo ‘Ilha Encantada’
(1947) com Van Johnson, ‘Sol da Manhã’ (1949) com Jeanette MacDonald e ‘Viagem
Sangrenta’ (1949), estrelado por Robert Sterling. Seu próximo e melhor papel
seria em ‘O Mundo não Perdoa’ (1949) com David Brian e Juano Hernandez, mas não
foi suficiente para sustentar sua carreira. No início dos anos 1950, a MGM
estava emprestando-o para a Republic Studios em programas menores e o então desajeitado
adolescente perdeu terreno. Desanimado, Claude voltou a Nashville para concluir
o ensino médio e depois frequentou a Universidade Vanderbilt, onde fez um curso
de Direito. Após seus estudos, ele serviu três anos na Marinha. Quando ele
voltou para Hollywood em 1959, ele não encontrou nenhum trabalho no cinema, mas
conseguiu ser convidado em alguns programas de TV. Mais tarde, ele se mudou
para o trabalho nos bastidores e fez pequenos avanços como produtor e diretor
executivo em festivais de cinema.” Em 2024 ele completará 90 anos.
O
grande ator britânico Laurence Olivier, aos 40 anos, já havia sido indicado
duas vezes ao Oscar, pelas atuações em ‘O morro dos ventos uivantes’ e ‘Rebeca,
a mulher inesquecível’. Mas em 1947 ele foi alçado a ator shakespeareano com
sua superprodução ‘Henrique V’, sendo indicado a melhor ator e ganhando um
prêmio Honorário.
Uma
presença marcante na cerimônia foi a indicação do italiano ‘Roma, cidade
aberta’ na categoria de melhor roteiro. O filme, marca do movimento do
neo-realismo italiano, com direção de Roberto Rossellini, é um dos mais
importantes do cinema. A abordagem de Rossellini é a mais realista e
desconfortável possível, tocando cedo na ferida (o filme saiu em 1945, o mesmo
ano em que a Segunda Guerra terminou), com um olhar mais íntimo, focando nas
questões sociais dos habitantes da capital. Em meio ao caos e à falta de
esperança, mesmo que os nazistas a tenham em certo momento, o longa se submete
a encarar os eventos sem embelezamentos estéticos, uma das características do
Neo-realismo, em um estilo quase documental, se não fosse pela música
não-diegética. Isso nos deixa com sequências envolvendo a rotina das famílias
que precisam correr e enfrentar filas para conseguir um pedaço de pão antes que
acabe; ou das crianças, passando a maior parte de seu tempo jogando bola na
igreja, quando não estão tentando compreender e participar do que pode ser um
novo futuro. ‘Roma, Cidade Aberta’ é um
manifesto, a própria resistência, reconstruindo um momento lamentável da
História. É uma experiência brutal, não só por conter uma das sequências mais
longas e angustiantes de interrogação do cinema, mas por mostrar como uma
pessoa é insubstituível, não importa quantas vezes o fascismo tente tomar
conta.
Outros
filmes se destacaram nessa temporada, embora com poucas indicações, como
‘Interlúdio’, de Hitchcock, ‘O boulevard do crime’, filme francês de Michel
Carné e ‘Assassinos’, de Robert Siodmak.
O ator
Frederic March venceu seu segundo Oscar por ‘Os melhores anos de nossas vidas’.
Ele não estava na cerimônia e quem recebeu o prêmio em seu nome foi Cathy
O´Donnell. Todos os outros 4 indicados teriam um Oscar, exceto Larry Parks, que
obteve sua única indicação nessa temporada.
‘Sonhos
dourados’ era um filme sobre a carreira de Al Jolson, dirigido por Alfred E,
Green. A película recebeu 6 indicações e venceu 2 prêmios. Mas o filme com
maior número de indicações foi ‘Os melhores anos de nossas vidas’ com 8;
seguido por ‘Virtude selvagem’ com 7 e ‘Sonhos dourados’ com 6. A versão do
musical ‘Ana e o rei de Sião’, que teria mais sucesso na década de 1950, foi
realizada em preto e branco e obteve 5 indicações.
Finalmente
a atriz Olivia de Havilland venceu seu Oscar. O primeiro de sua extensa
carreira. Ela personificou uma mãe solteira que precisava desistir de seu filho
para evitar escândalos. Uma novela lacrimosa como no título do filme ‘Só resta
uma lágrima’, com direção de Michael Leisen, e que recebeu essa e outra indicação
para melhor História. Apesar da atriz ter muito talento, parece que o Oscar a
premiou por outros motivos nesse ano. Percebia-se claramente que as
interpretações de Celia Johnson ou Rosalind Russell tinham sido melhores. No
entanto, a produção foi escrita e produzida por Charles Brackett, e cobre 27
anos entre as duas primeiras grandes guerras do século XX. O filme marcou a
volta de Halliand às telas depois de dois anos afastada por causa de um
processo judicial que moveu contra a Warner, que lhe exigia mais seis meses de
trabalho. Ela venceu o processo e o contrato padrão de sete anos com suspensões
foi modernizado.
Luisa
Pécora escreveu para o site www.mulhernocinema.com.br: “Filha
de pais britânicos, De Havilland nasceu em Tóquio em 1916 e mudou-se ainda
criança para a Califórnia, nos Estados Unidos. Sua irmã mais nova também se
tornou atriz, usando o nome artístico de Joan Fontaine – e a notória rivalidade
das duas durou até a morte de Fontaine, em 2013. Descoberta no teatro, aos 18
anos De Havilland assinou um contrato com a Warner Bros. e em 1935 estreou no
cinema com ‘Sonho de Uma Noite de Verão’. Durante os sete anos de contrato com
o estúdio, ela fez uma série de filmes com o ator Errol Flynn, incluindo ‘A
Carga de Cavalaria Ligeira’ (1936) e ‘As Aventuras de Robin Hoo’d (1938). O
sucesso destes longas, porém, não assegurou melhores oportunidades para a
atriz, que foi suspensa várias vezes pela Warner por recusar trabalhos. Quando
era “emprestada” a outros estúdios, a atriz se sentia mais realizada. Foi
justamente o caso de ‘E o Vento Levou…’, no qual interpretou Melanie Hamilton,
a cunhada de Scarlett O’Hara, contraponto delicado para o furacão da
protagonista. O filme rendeu a De Havilland uma indicação ao Oscar, que perdeu
para Hattie McDaniel, sua colega de elenco e a primeira atriz negra a ganhar a
estatueta em toda a história. A segunda indicação ao Oscar veio por ‘A Porta de
Ouro’ (1941), outro trabalho que De Havilland conseguiu graças ao empréstimo
entre estúdios. Em seu primeiro papel principal, De Havilland perdeu o prêmio
para a irmã, que concorria por ‘Suspeita’ (1941). Quando o contrato com a
Warner finalmente expirou, a artista estava pronta para mudar de ares, mas o
estúdio afirmou que ela devia seis meses de trabalho pelo tempo que havia sido
suspensa. De Havilland, por sua vez, argumentou na justiça que o contrato se
referia a sete anos corridos, e não apenas aos dias em que ela tinha de fato
trabalhado. Em 1944, a justiça ficou do lado da atriz, numa decisão legal que
está entre as mais importantes da história de Hollywood. A vitória aumentou o
poder dos artistas quanto a suas próprias carreiras e representou um forte
golpe para o chamado studio system, o período de maior poder dos estúdios,
também enfraquecido por outras decisões legais, pelo fortalecimento dos
sindicatos e pelo surgimento da televisão. De Havilland ganhou muito respeito
dos colegas, continuou trabalhando e finalmente ganhou o Oscar por ‘Só Resta
Uma Lágrima’ (1946), repetindo o feito pouco tempo depois com ‘Tarde Demais’
(1949). Além dela, só outras 13 mulheres venceram mais de uma vez na categoria
de melhor atriz.”
A
atriz morreu com 104 anos em 2020, e fez sua última aparição no Oscar em 2003,
ao apresentar o álbum de família do Oscar.
O
diretor William Wyller, já acumulava 4 indicações a melhor direção e um Oscar
por ‘Rosa da esperança’ em 1943. Wyller nasceu na França, então um território
alemão, e mudou=se para os EUA em 1920, residindo em Nova Iorque. Em 1928
naturalizou-se estadunidense. Começou a se destacar no cenário hollywoodiano nos
anos 1930, quando comandou o romance ‘Fogo de Outono’ (1936), que lhe rendeu
sua primeira indicação ao prêmio da Academia, e ‘Jezebel’ (1938), obra
condecorada no Festival de Veneza. Em seguida, iniciou a construção de uma
sólida carreira cinematográfica. Ao realizar obras consagradas do cinema
norte-americano, tais como ‘Os Melhores Anos de Nossa Vida’ (1946), ‘A Princesa
e o Plebeu’ (1953), ‘Da Terra Nascem os Homens’ (1958) e ‘Ben-Hur’ (1959),
entre os anos 1940 e 1960, tornou-se detentor do recorde de nomeações ao Oscar
de Melhor Direção, com 13, saindo vencedor em três oportunidades. O cineasta é
frequentemente citado como um dos maiores realizadores da história de
Hollywood.
O
Oscar de 1947 foi o único com uma indicação para a atriz inglesa Celia Johnson.
A carreira e a vida pessoal de Johnson foram prejudicadas pela Segunda Guerra
Mundial. Um papel de sucesso como a segunda Sra. Winter em uma adaptação
teatral de 1940 de "Rebecca", de Daphne du Maurier, foi interrompido.
O teatro onde Johnson estava se apresentando foi danificado pelo bombardeio de
Londres pela Luftwaffe. A irmã e a cunhada viúvas de Johnson foram morar com
ela, trazendo seus filhos. Ter que cuidar de 7 filhos (seus próprios filhos e
sobrinhos). Buscando uma maneira de complementar sua renda durante a guerra,
Johnson começou a aparecer em filmes teatrais. Ela começou com pequenos papéis,
mas conseguiu seu primeiro grande sucesso com o drama familiar "The Happy
Breed" (1944), que seguiu os altos e baixos na vida de uma família
(fictícia) por um período de várias décadas. Para este papel, Johnson recebeu
um National Board of Review Award de Melhor Atriz. Em 1945, Johnson estava
estrelando outro filme de sucesso, o drama romântico "Desencanto".
Ele a apresentava no papel de Laura Jesson, uma dona de casa presa em um
casamento monótono e monótono. Laura se apaixona por um novo homem em sua vida,
Dr. Alec Harvey, e ele se apaixona por ela. Com as circunstâncias mantém essa
relação platônica, até que Harvey deixa o país para trabalhar no exterior.
Laura pensa em suicídio, mas é forçada a retornar à sua vida monótona. O papel
rendeu a Johnson um prêmio do New York Film Critics Circle de Melhor Atriz e
uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz. Durante a maior parte do final da
década de 1940, Johnson estava em semi-aposentadoria. Ela havia dado à luz duas
filhas e sentia que precisava dedicar mais tempo à família. Da década de 1950
até sua morte, Johnson apareceu principalmente em peças teatrais e papéis na
televisão. Seus papéis no cinema foram poucos, mas criticamente bem recebidos.
Em
1982, Johnson, de 76 anos, estava ocupado com outra turnê teatral. Durante um
dia de folga da turnê, Johnson voltou para sua casa em Nettlebed, Oxfordshire.
Ela convidou amigos para jogar bridge, mas sofreu um derrame durante o jogo.
Ela morreu algumas horas depois, ainda em sua casa.
Quem
venceu o Oscar de melhor atriz coadjuvante foi uma então nova atriz, em sua
primeira indicação ao prêmio: Anne Baxter, com 24 anos. Em 1937, Anne fez sua
primeira incursão em Hollywood para testar seus dotes cinematográficos. Como
ela era considerada jovem demais para uma carreira no cinema, ela fez as malas
e voltou para os palcos de Nova York com sua mãe, onde continuou a atuar na
Broadway e em ações de verão na Costa Leste. Sem se intimidar com o fracasso de
seu esforço anterior para quebrar Hollywood, Anne voltou à Califórnia dois anos
depois para tentar novamente. Ela fez um teste de tela que acabou sendo visto pelos
magnatas da 20th Century-Fox, e assinou um contrato de sete anos. No entanto,
antes que pudesse fazer um filme com a Fox, Anne foi emprestada à MGM para
fazer ‘Punhos de Ferro’ (1940). Com apenas 17 anos de idade, ela já estava no
tipo de filme que outras estrelas teriam que se escravizar por anos como
figurante antes de conseguir. De volta à Fox, naquele mesmo ano, Anne
interpretou Mary Maxwell em ‘O Eterno Don Juan’ (1940), que foi um fracasso de
bilheteria. No ano seguinte, ela interpretou Amy Spettigue no remake de ‘A Tia
de Carlitos’ (1941). Ainda não era um grande papel, mas era melhor do que um
pequeno papel. O único outro trabalho cinematográfico de Anne naquele ano foi
em ‘O Segredo do Pântano’ (1941). Os críticos não ficaram tão impressionados
com o filme. Em 1942 Anne interpretou a filha de Joseph Cotten, Lucy Morgan, em
‘Soberba’ (1942). No ano seguinte, ela apareceu em ‘Estrela do Norte’ (1943), o
primeiro filme com maior faturamento. Sucesso de crítica e bilheteria, Anne teve
sua parcela de aplausos da crítica. ‘A Hipócrita’ e ‘Um Sonho de Domingo’ em 1944,
tiveram boa recepção pelo público, embora massacrados pela crítica. Anne
estrelou com John Hodiak, que se tornaria seu primeiro marido em 1947 (Anne se
divorciaria de Hodiak em 1954. Seus outros dois maridos eram Randolph Galt e
David Klee). Em 1946, ela interpretou Sophie MacDonald em ‘O Fio da Navalha’,
um filme que lhe renderia um Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. Ela havia
percorrido um longo caminho em tão pouco tempo, mas nos dois filmes seguintes
foi apenas a narradora: ‘...E os Anos Passaram’ e ‘Quatro Irmãos a Queriam’,
ambos de 1947. Seria em 1950 que ela receberia outro papel importante - Eve
Harrington em ‘A Malvada’. Este filme lhe rendeu sua segunda indicação, mas
perdeu o Oscar para Judy Holliday por ‘Nascida Ontem’. Depois de vários filmes
na década de 1950, Anne conseguiu o que muitos consideraram a personagem mais
popular - a rainha Nefretiri em ‘Os Dez Mandamentos’ de Cecil B. DeMille. Nunca
em sua carreira em Hollywood Anne ficou tão bonita quanto a rainha egípcia, ao
lado de Charlton Heston e Yul Brynner. Depois desse épico, as ofertas de
emprego diminuíram porque ela não estava vinculada a um estúdio, optando por trabalhos
independentes. Depois de nenhuma aparição em 1958, ela fez um filme em 1959 ‘O
Amor de Sua Vida’ e outro em 1960, ‘Cimarron - Jornada da Vida’. Depois de ‘Pelos
Bairros do Vício’ (1962), ela fez uma pausa nas filmagens pelos próximos quatro
anos. Apareceu muitas vezes no palco e na televisão. Ela não estava
particularmente preocupada em ser uma celebridade ou uma personalidade, mas
sim, preocupada em ser apenas uma atriz e se esforçando para produzir o melhor
desempenho que era capaz. Depois de várias aparições notáveis na TV, Anne se
tornou um marco em duas séries de televisão, ‘East of Eden’ (1981) e ‘Hotel’
(1983). Seu último momento diante dos olhos do público foi como Irene Adler no
filme de TV ‘Máscaras Da Morte’ (1984). Em 12 de dezembro de 1985, Anne morreu
de derrame cerebral em Nova York. Ela tinha 62 anos.
Muitos
pensavam que os norte-americanos não iriam querer ver um file sobre a guerra
recém-terminada, e lembrarem dos acontecimentos, mas a produção de Samuel
Goldwyn, com tamanha sensibilidade, provou o contrário. O filme obteve grande
sucesso tanto nos EUA quanto no estrangeiro. A ideia do filme partiu do
produtor quando leu um artigo sobre a volta para a casa dos veteranos de guerra
na revista Time. Pediu, então a Mackinlay Kantor, que servira como
correspondente na guerra, que transformasse suas experiências numa história de
ficção. O resultado foi um livro de mais de 400 páginas chamado Glory for me.
O filme chegou às telas dois anos e meio após sua concepção. Além de mostrar
como foi a volta para casa dos combatentes da segunda Guerra Mundial, o filme
também mostrou o cotidiano de um americano comum. Tornou-se um filme humanista.
‘Os
melhores anos de nossas vidas’ ganhou o BAFTA, o Globo de Ouro, os prêmios de
filme e direção dos Críticos de Nova Iorque, além do Oscar. A produção foi
refilmada em 1975 com Tom Selleck.
Indicados
e vencedores
Melhor Filme
‘Os melhores anos de nossas vidas’ – Samuel Goldwyn Company
‘Henrique V’ – Two Cities
Films
‘A felicidade não se compra’ –
RKO e Liberty Films
‘O fio da navalha’ – 20th
Century Fox
‘Virtude selvagem’ - MGM
Melhor Diretor
William Wyler – ‘Os melhores anos de nossas vidas’ (venceu 3 prêmios, como diretor por ‘Rosa da esperança’ em 1943; ‘Os
melhores anos de nossas vidas’ em 1946; e 'Ben-Hur’ em 1960; ganhou um Prêmio
Honorário em 1966; foi indicado por ‘Fogo de outono’ em 1937; ‘O morro dos ventos
uivantes’ em 1940; ‘A carta’ em 1941; ‘Pérfida’ em 1942; ‘A herdeira’ em 1950;
‘Chaga de fogo’ em 1952; produtor e diretor por ‘A princesa e o plebeu em 1954;
produtor e diretor por ‘Sublime tentação’ em 1957; ‘O colecionador’ em 1966 –
faleceu em 1981 aos 79 anos)
Clarence Brown – ‘Virtude
selvagem’ (indicado por ‘Romance’ e ‘Anna Christie’ em 1930; ‘Uma
alma livre’ em 1931; ‘A comédia humana’ em 1944; ‘A mocidade é assim mesmo’ em
1946; e ‘Virtude selvagem’ em 1947 – faleceu em 1987 aos 97 anos)
Frank Capra – ‘A felicidade
não se compra’ (venceu 3 prêmios, por ‘Aconteceu naquela
noite’ em 1935; ‘O galante Mr. Deeds’ em 1937; e ‘Do mundo nada se leva’ em
1939; foi indicado por ‘Dama por um dia’ em 1934; ‘A mulher faz o homem’ em
1940; e ‘A felicidade não se compra’ em 1947 – faleceu em 1991 aos 94 anos)
David Lean – ‘Desencanto’ (venceu
2 prêmios, por ‘Lawrence da Arábia’ em 1963; e por ‘A ponte do Rio Kwai’, em
1958; foi duplamente indicado como roteirista e diretor por ‘Desencanto’ em
1947; e também duplamente indicado como roteirista e diretor por ‘Grandes
esperanças’ em 1948; melhor diretor por ‘Quando o coração floresce’, em 1956; e
‘Doutor Jivago’ em 1966; e triplamente indicado em 1985, pelo roteiro, montagem
e direção de ‘Passagem para a Índia’ – faleceu em 1991 aos 83 anos)
Robert Siodmak – ‘Assassinos’ (única
indicação – faleceu em 1973 aos 72 anos)
Melhor Ator
Fredric March – ‘Os melhores anos de nossas vidas’ (venceu 2 prêmios, por ‘O médico e o monstro’ em 1933; e por ‘Os
melhores anos de nossas vidas’ em 1947; foi indicado por ‘A família real da
Broadway’ em 1931; ‘Nasce uma estrela’ em 1938; ‘A morte do caixeiro viajante’
em 1952 – faleceu em 1975 aos 77 anos)
Laurence Olivier – ‘Henrique V’
(venceu
1 Oscar por ‘Hamlet’, em 1949; e ganhou um Prêmio Honorário em 1947, por ter
dirigido, produzido e atuado em ‘Henrique V’, e outro pela carreira em 1979;
foi indicado por ‘O morro dos ventos uivantes’, em 1940; ‘Rebeca, a mulher
inesquecível’, em 1941; ‘Henrique V’ em 1947; melhor diretor por ‘Hamlet’ em
1949; melhor ator por ‘Ricardo III’, em 1957; por ‘Vida de artista’ em 1961;
‘Otelo’ em 1966; ‘Jogo mortal’ em ‘1973;
‘Maratona da morte’ em 1977; ‘Os meninos do Brasil’, em 1979 – faleceu em 1989
aos 82 anos)
Larry Parks – ‘Sonhos dourados’
(única
indicação – faleceu em 1975 aos 60 anos)
Gregory Peck – ‘Virtude
selvagem’ (venceu o Oscar por ‘O sol é para todos’ em 1963; ganhou o
Prêmio Jean Hersholt em 1968; indicado 4 vezes, por ‘As chaves do reino’ em
1946; ‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘A luz é para todos’ em 1948; e ‘Almas em
chamas’ em 1950 – faleceu em 2003 aos 87 anos)
James Stewart – ‘A felicidade
não se compra’ (venceu um Oscar em 1941 por ‘Núpcias de
escândalo’ e ganhou um Prêmio Honorário em 1985; foi indicado por ‘A mulher faz
o homem’ em 1940; ‘A felicidade não se compra’ em 1947; ‘Meu amigo Harvey’ em
1951; ‘Anatomia de um crime’ em 1960 – faleceu em 1997 aos 89 anos)
Melhor Atriz
Olivia de Havilland – ‘Só resta uma lágrima’ (venceu 2 prêmios de melhor atriz, por ‘Só resta uma lágrima’ em 1947;
e ‘A herdeira’ em 1950; foi indicada como coadjuvante por ‘...E o vento levou’
em 1940; como melhor atriz por ‘A porta de ouro’ em 1942; e ‘Na cova da
serpente’ em 1949 – faleceu em 2020 aos 104 anos)
Celia Johnson – ‘Desencanto’ (única
indicação – faleceu em 1982 aos 73 anos)
Jennifer Jones – ‘Duelo ao
sol’ (foi
indicada por ‘Desde que você foi embora’ em 1945; ‘Um amor em cada vida’ em
1946; ‘Duelo ao sol’ em 1947; e ‘Suplício de uma saudade’ em 1956 – faleceu em
2009 aos 90 anos)
Rosalind Russell – ‘Sacrifício
de uma vida’ (ganhou o Prêmio Jean Hersholt em 1973; foi indicada 4
vezes, por ‘Solteiras às soltas’ em 1943; ‘Sacrifício de uma vida’ em 1947;
‘Conflito de paixões’ em 1948; ‘A mulher do século’ em 1959 – faleceu em 1976
aos 69 anos)
Jane Wyman – ‘Virtude
selvagem’ (venceu um Oscar em 1949 por ‘Belinda’; foi indicada por
‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘Ainda há sol em minha vida’ em 1952; e ‘Sublime
obsessão’ em 1955 – faleceu em 2007 aos 90 anos)
Melhor Ator Coadjuvante
Harold Russell – ‘Os melhores anos de nossas vidas’ (ganhou um Prêmio Honorário em 1947; única indicação e vitória –
faleceu em 2002 aos 88 anos)
Charles Coburn – ‘Anos de
ternura’ (venceu um Oscar de coadjuvante por ‘Original pecado’ em
1944; foi indicado por ‘O diabo e a mulher’ em 1942; e ‘Anos de ternura’ em
1947 – faleceu em 1961 aos 84 anos)
William Demarest – ‘Sonhos
dourados’ (única indicação – faleceu em 1983 aos 91 anos)
Claude Rains – ‘Interlúdio’ (indicado
4 vezes, por ‘A mulher faz o homem’ em 1940; ‘Casablanca’ em 1944; ‘Vaidosa’ em
1945; e ‘Interlúdio’ em 1947 – faleceu em 1967 aos 77 anos)
Clifton Webb – ‘O fio da
navalha’ (indicado 3 vezes, por ‘Laura’ em 1945; ‘O fio da navalha’
em 1947; e por melhor ator em ‘Ama-seca por acaso’ em 1949 – faleceu em 1966
aos 76 anos)
Melhor Atriz Coadjuvante
Anne Baxter – ‘O fio da navalha’ (venceu um Oscar em
1947 por ‘O fio da navalha’ e foi indicada por melhor atriz em ‘a malvada’ em
1951 – faleceu em 1985 aos 62 anos)
Ethel Barrymore – ‘Silêncio
nas trevas’ (venceu um Oscar de coadjuvante por ‘Apenas um coração
solitário’ em 1945; e foi indicada como coadjuvante por ‘Silêncio nas trevas’
em 1947; ‘Agonia de amor’ em 1948; e ‘O que a carne herda’ em 1950 – faleceu em
1959 aos 79 anos)
Lillian Gish – ‘Duelo ao sol’ (ganhou
um Prêmio Honorário em 1971; única indicação – faleceu em 1993 aos 99 anos)
Flora Robson – ‘Mulher
exótica’ (única indicação – faleceu em 1984 aos 82 anos)
Gale Sondergaard – ‘Ana e o
rei de Sião’ (venceu um Oscar por ‘Adversidade’ em 1937 – faleceu em
1985 aos 86 anos)
Melhor Roteiro Original
‘O sétimo véu’ - Muriel Box (única indicação e
vitória – faleceu em 1991 aos 85 anos) e Sydney Box (única indicação e vitória – faleceu em 1983 aos 76 anos)
‘A dália azul’ - Raymond
Chandler (indicado 2 vezes, por ‘Pacto de sangue ‘me 1945 e ‘A dália
azul’ em 1947 – faleceu em 1959 aos 79 anos)
‘Interlúdio’ - Ben Hecht (venceu
2 prêmios, por ‘O energúmeno’ em 1936 e por ‘Paixão e sangue’ em 1929; foi
indicado por ‘Viva Vila!’ em 1935; ‘O morro dos ventos uivantes’ em 1940;
‘Anjos da Broadway’ em 1941; e ‘Interlúdio’ em 1947 – faleceu em 1964 aos 70
anos)
‘Dois malandros e uma garota’
- Norman Panama (indicado 3 vezes, por ‘Dois malandros na
gangorra’ em 1947; ‘Cabeça de pau’ em 1955; e ‘O jogo proibido do amor’ em 1961
– faleceu em 2003 aos 88 anos) e Melvin Frank (indicado
5 vezes, como roteirista pelo mesmo filme neste ano, e como roteirista por
‘Dois malandros e uma garota’, em 1947; ‘Cabeça de pau’, em 1955; e ‘O jogo
proibido do amor’, em 1961 e produtor de ‘Um toque de classe’ em 1974 – faleceu
em 1988 aos 75 anos)
‘O boulevard do crime’ - Jacques
Prévert (única
indicação – faleceu em 1977 aos 77 anos)
Melhor Roteiro Adaptado
‘Os melhores anos de nossas vidas’ – Robert E. Sherwood (indicado também por ‘Rebeca, a mulher
inesquecível’ em 1941 – faleceu em 1955 aos 59 anos)
‘Roma, cidade aberta’ - Sergio
Amidei (indicado
4 vezes, por ‘Roma, cidade aberta’ em 1947; ‘Vítimas da tormenta’ em 1948;
‘Paisá’ em 1950; e ‘De crápula a herói’ em 1962 – faleceu em 1981 aos 76 anos) e
Federico Fellini (ganhou um Prêmio Honorário em 1993; indicado
pelo roteiro de ‘Roma, cidade aberta’ em 1947; ‘Paisá’ em 1950; ‘A estrada’ em
1957; ‘Os boas vidas’ em 1958; pelo roteiro e direção de ‘A doce vida’ em 1962;
pelo roteiro e direção de ‘Oito e meio’ em 1964; como diretor por ‘Satyricon de
Fellini’ em 1971; pelo roteiro e direção de ‘Amarcord’ em 1976; pelo roteiro de
‘Casanova de Fellini’ em 1977 – faleceu em 1993 aos 73 anos)
‘Anna e o rei de Sião’ - Sally
Benson (única
indicação – faleceu em 1972 aos 74 anos) e Talbot Jennings (indicado
2 vezes, por ‘O grande motim’ em 1936 e ‘Ana e o rei de Sião’ em 1947 – faleceu
em 1985 aos 90 anos)
‘Desencanto’ - Anthony
Havelock-Allan (indicado por ‘Desencanto’ em 1947; ‘Grandes
esperanças’ em 1948; e ‘Romeu e Julieta’ em 1969- faleceu em 2003 aos 98 anos),
David Lean (venceu 2 prêmios, por ‘Lawrence da Arábia’ em 1963; e por
‘A ponte do Rio Kwai’, em 1958; foi duplamente indicado como roteirista e
diretor por ‘Desencanto’ em 1947; e também duplamente indicado como roteirista
e diretor por ‘Grandes esperanças’ em 1948; melhor diretor por ‘Quando o
coração floresce’, em 1956; e ‘Doutor Jivago’ em 1966; e triplamente indicado
em 1985, pelo roteiro, montagem e direção de ‘Passagem para a Índia’ – faleceu
em 1991 aos 83 anos) e Ronald Neame (recebeu 3 indicações,
por ‘E um avião regressou’ em 1943; ‘Desencanto’ em 1947; e ‘Grandes
esperanças’ em 1948 – faleceu em 2010 aos 99 anos)
‘Assassinos’ - Anthony Veiller
(indicado
2 vezes, por ‘No teatro da vida’ em 1938 e ‘Assassinos’ em 1947 – faleceu em
1965 aos 52 anos)
Melhor História Original
‘Longe dos olhos’ - Clemence Dane (única
indicação e vitória – faleceu em 1965 aos 77 anos)
‘Só resta uma lágrima’ - Charles
Brackett (venceu 3 prêmios, por ‘Farrapo humano’ em 1946;’Crepúsculo
dos deuses’ em 1951; e ‘Titanic’ em 1954; ganhou um Prêmio Honorário em 1958;
foi indicado por ‘Ninotchka’ em 1940; ‘A porta de ouro’ em 1942; ‘Só resta uma
lágrima’ em 1947; ‘A mundana’ em 1949; como produtor de ‘Crepúsculo dos deuses’
em 1951 e por ‘O rei e eu’ em 1957 – faleceu em 1969 aos 76 anos)
‘O tempo não apaga’ - John
Patrick (única
indicação – faleceu em 1995 aos 90 anos)
‘Espelho d´alma’ - Vladimir
Pozner (única
indicação – faleceu em 1992 aos 87 anos)
‘O estranho’ - Victor Trivas (única
indicação – faleceu em 1970 aos 73 anos)
Melhor Documentário em
Curta-metragem
‘Seeds of Destiny’ -
U.S. Army Pictorial ServicesU.S. Army Signal CorpsU.S. War Department
‘Atomic Power’ – 20th Century
Fox
‘Life at the Zoo’ – da União
Soviética
‘Paramount News Issue #37’ –
Paramount Pictures
‘Traffic with the Devil’ - MGM
Melhor Curta-metragem em Uma Bobina
‘Facing Your Danger’ - Gordon Hollingshead (venceu 6 prêmios, como diretor assistente em 1934; pelos curtas ‘I
Won't Play’ em 1945; ‘Star in the Night’ em 1946; ‘Facing Your Danger’ e ‘A Boy
and His Do’ em 1947; ‘Grandad of Races’ em 1951; foi indicado por ‘Women at
War’ neste mesmo ano; ‘Jammin' the Blues’ em 1945; ‘Story of a Dog’ em 1946;
‘Smart as a Fox’ em 1947; ‘So You Want to Be in Pictures’ 1948; ‘Calgary
Stampede’ em 1949; ‘So You Want to Be on the Radio’ e ‘Cinderella Horse’ em
1949; ‘Snow Carnival’ em 1950; ‘The Grass Is Always Greener’ em 1950; ‘So You
Think You're Not Guilty’ em 1950; ‘My Country 'Tis of Thee’ em 1951;’ The
Seeing Eye’ em 1952; ‘Thar She Blows!’ e ‘Desert Killer’ em 1953 – faleceu em
1952 aos 60 anos)
‘Dive-Hi Champs’ - Jack Eaton (venceu
um Oscar em 1950 por ‘Aquatic House Party’; foi indicado 4 vezes, por ‘‘Dive-Hi
Champs’ em 1947; ‘Ridin' the Rails’ em 1952; ‘Athletes of the Saddle’ em 1953 e
‘Wee Water Wonders’ em 1954 – faleceu em 1968 aos 80 anos)
‘Golden Horses’ - Edmund Reek (venceu
3 prêmios em curta-metragem, por ‘Människor i stad’ em 1949; ‘Why Korea?’ em
1951; e ‘Survival city’ em 1956; ffoi indicado por ‘Champions carry on’ em
1944; ‘Blue-grass gentleman’ em 1945; ‘Along the Rainbow trail’ em 1946; e
‘Golden Horses’ em 1947 – faleceu em 1971 aos 74 anos)
‘Smart as a Fox’ - Gordon
Hollingshead (ver acima)
‘Sure Cures’ - Pete Smith (venceu
2 prêmios, por ‘Penny wisdom’ em 1938; e ‘Quicker´n a wink’ em 1941; ganhou um
Oscar Honorário em 1954; foi indicado por ‘Menu’ em 1934; ‘Strikes and Spares’
em 1935; ‘Audioscopiks’ em 1936; ‘Wanted -- A Master’ em 1937; ‘Romance of
Radium’ em 1938; ‘Army Champions’ em 1942; ‘Marines in the Making’ em 1943;
‘Seeing Hands’ em 1944; ‘Movie Pests’ em 1945; ‘Sure Cures’ em 1947; ‘Now You
See It’ em 1948; ‘Você pode vencer’ em 1949; ‘Water Trix’ em 1950; ‘Wrong Way
Butch’ em 1951 – faleceu em 1979 aos 86 anos)
Melhor Curta-metragem em Duas
Bobinas
‘A Boy and His Dog’ - Gordon Hollingshead (ver acima)
‘College Queen’ - George
Templeton (indicado 2 vezes, por ‘The little witch’ em 1946 e
‘College queen’ em 1947 – faleceu em 1980 aos 73 anos)
‘Hiss and Yell’ - Jules White (indicado
4 vezes, por ‘Man in black’ em 1935; ‘Oh, my nerves’ em 1936; ‘The Jury Goes
Round 'n' Round’ em 1946; ‘Hiss and Yell’ em 1947 – faleceu em 1985 aos 84
anos)
‘The Luckiest Guy in the World’
- Jerry Bresler (venceu um Oscar em 1943 pelo curta metragem
Heavenely music’; foi indicado 2 vezes, por ‘Main street today’ em 1945 e por
‘The luckiest guy in the world’ em 1947 – faleceu em 1977 aos 29 anos)
Melhor Animação em
Curta-metragem
‘Concerto para gato e piano’ - Fred Quimby (venceu 8 prêmios, por ‘The Milky Way’ em 1941; ‘Ratinho Patriota’ em
1944; ‘A caça ao rato’ em 1945; ‘Fique quietinho’ em 1946; ‘Concerto para Gato
e Piano’ em 1947; ‘The Little Orphan’ em 1949; ‘Os dois mosqueteiros’ em 1952;
e ‘Johan Mouse’ em 1954; e foi indicado por ‘Dr. Jekyll and Mr. Mouse’ em 1948;
‘Hatch Up Your Troubles’ em 1950; ‘O Primo de Jerry’ em 1951; ‘Little Johnny
Jet’ em 1954; ‘Touché, Pussy Cat!’ em 1955; ‘Good Will to Men’ em 1956 –
faleceu 1965 aos 79 anos)
‘Miniaturas musicais’ –
trechos musicais de Chopin - Walter Lantz (indicado 10 vezes, ganhou um
Oscar Honorário em 1979; foi indicado por ‘The merry old soul’ em 1934; ‘Jolly
little Elves’ em 1935; ‘Boogie Woogie Bugle Boy of Company 'B'’ em 1942; ‘A
vitrola maluca’ em 1943; ‘O acorbata maluco’ em 1944; ‘Fish fry’ em 1945; ‘O
poeta e o camponês’ em 1946; ‘Miniaturas Musicais - Trechos Musicais de Chopin’
em 1947; ‘Misturada louca’ em 1955; ‘A Lenda do Pico da Canção de Ninar’ em
1956 – faleceu em 1994 aos 94 anos)
‘John Henry and the Inky Poo’
- George Pal (ganhou um Oscar Honorário em 1944; foi indicado 7 vezes,
por ‘Rhythm in the Ranks’ em 1942; ‘Tulips Shall Grow’ em 1943; ‘The 500 Hats
of Bartholomew Cubbins’ em 1944; ‘And to Think That I Saw It on Mulberry
Street’ em 1945; ‘Jasper and the Beanstalk’ em 1946; ‘John Henry and the
Inky-Poo’ em 1947; ‘Tubby the Tuba’ em 1948 – faleceu em 1980 aos 72 anos)
‘Squatter's Rights’ - Walt
Disney (ganhou
um Prêmio Honorário pela criação do Mickey Mouse em 1932; outro Prêmio
Honorário pela criação do desenho animado em longa-metragem ‘Branca de neve e
os sete anões’ em 1939; Prêmio Honorário pela realização do filme ‘Fantasia’ em
1942; Prêmio Irving G. Thalberg em 1942; venceu 22 prêmios, por ‘Flores e
árvores’ em 1932; ‘Os três porquinhos’ em 1934; ‘A tartaruga e a lebre’ em 1935;
‘Três gatinhos órfãos’ em 1936; ‘Primo da roça’ em 1937; ‘O velho moinho’ em
1938; ‘Ferdinando o Touro’ em 1939; ‘O patinho feito’ em 1940; ‘Me dê uma pata’
em 1942; ‘A face do Fuher’ em 1943; ‘Seal Island’ em 1949; ‘O vale do castor’
em 1951; ‘Nature's Half Acre’ em 1952; ‘Water birds’ em 1953; ‘O deserto vivo’, ‘O esquimó do Alaska’,
‘Bear country’ e ‘Toot Whistle Plunk and Boom’, todos em 1954; ‘A planície
imensa’ em 1955; ‘Men Against the Arctic’ em 1956; ‘Grand Canyon’ em 1959;
‘Ursinho Puff e o dia chuvoso’ em 1969; foi indicado por ‘Pai de órfãos’ em
1932; ‘Arranhando o céu’ em 1934; ‘A flecha do amor’ em 1936; ‘Bons
escoteiros’, ‘Mamãe Ganso’ e ‘O alfaiatezinho valente’ em 1939; ‘Como treinar
um pointer’ em 1940; ‘Truant Officer Donald’ em 1942; ‘The New Spirit’ e ‘The
Grain That Built a Hemisphere’ em 1943; ‘Reason and Emotion’ em 1944; ‘Como
jogar futebol’ em 1945; ‘O crime de Donald ‘me 1946; ‘Squatter's Rights’ em
1947; ‘Pluto's Blue Note’ em 1948; ‘Chip an' Dale’ em 1948; ‘Tea for Two
Hundred’ em 1949; ‘Mickey e a foca’ em 1949; ‘Guerra de brinquedos’ em 1950;
‘Cordeiro, o Leão Medroso’ em 1952; ‘Ben e eu’ em 1954; ‘Rugged Bear’ em 1954;
‘Siam’ em 1955; ‘Pigs is pigs’ em 1955; ‘Suíça’ em 1956; ‘No hunting’ em 1956;
‘Samoa’ em 1957; ‘A verdade sobre mamãe Ganso’ em 1958; ‘Paul Gunyan’ em 1959;
‘Donald no país da matemática’ em 1960; ‘Mistérios nas profundezas’ em 1960; ‘A
arca de Noé’ em 1960; ‘Islands of the Sea’ e ‘Golias II’ em 1961; ‘Aquamania’
em 1962; ‘A Symposium on Popular Songs’ em 1963; ‘produtor de ‘Mary Poppins’ em
1965 – faleceu em 1966 aos 65 anos)
Melhor Montagem
‘Os melhores anos de nossas vidas’ – Daniel Mandell (venceu 3 prêmios, por ‘Ídolo, amante e
herói’ em 1943; ‘Os melhores anos de nossas vidas’ em 1947; e ‘Se meu
apartamento falasse’ em 1961; foi indicado por ‘Pérfida’ em 1942; e por
‘Testemunha de acusação’ em 1958 – faleceu em 1987 aos 91 anos)
‘Assassinos’ - Arthur Hilton (única
indicação – faleceu em 1979 aos 82 anos)
‘A felicidade não se compra’ -
William Hornbeck (venceu por ‘Um lugar ao sol’ em 1952; foi
indicado 3 vezes, por ‘A felicidade não se compra’ em 1947; ‘Assim caminha a
humanidade’ em 1957; e ‘Quero viver’ em 1959 – faleceu em 1983 aos 82 anos)
‘Virtude selvagem’ - Harold F.
Kress (venceu
2 prêmios, por ‘A conquista do oeste’ em 1964 e ‘Inferno na Torre’ em 1975; foi
indicado por ‘O médico e o monstro’ em 1942; ‘Rosa da Esperança’ em 1943;
‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘O destino do Poseidon’ em 1973 – faleceu em 1999
aos 86 anos)
‘Sonhos dourados’ - William A.
Lyon (venceu
2 prêmios, por ‘A um passo da eternidade’ em 1954; e ‘Férias de amor’ em 1956;
e foi indicado por ‘Sonhos dourados’ em 1947; ‘A nave da revolta’ em 1955;
‘Como nasce um bravo’ em 1959; ‘O segredo de Santa Vitória’ em 1970 – faleceu
em 1974 aos 71 anos)
Melhor Trilha Sonora Comédia
ou Drama
‘Os melhores anos de nossas vidas’ - Hugo Friedhofer (venceu um Oscar em 1947 por ‘Os melhores anos de nossas vidas’; foi
indicado por ‘Um retrato de mulher’ em 1946; ‘Um anjo caiu do céu’ em 1948;
‘Joana D´Arc’ em 1949; ‘Seu nome e sua honra’ em 1954; ‘Entre o céu e o
inferno’ em 1957; ‘A lenda da estátua nua’ em 1958; ‘Tarde demais para
esquecer’ em 1958; ‘Os deuses vencidos’ em 1959 – faleceu em 1981 aos 80 anos)
‘Anna e o rei de Sião’ - Bernard
Herrmann (venceu um Oscar por ‘O homem que vendeu sua alma’ em 1942;
foi indicado no mesmo ano por ‘Cidadão Kane’; foi também indicado por ‘Ana e o
rei de Sião’ em 1947; e duplamente de forma póstuma em 1977 por ‘Taxi Driver’ e
‘Trágica obsessão’ – faleceu em 1975 aos 64 anos)
‘Assassinos’ - Miklós Rózsa (venceu
3 prêmios, por ‘Quando fala o coração’ em 1946; ‘Fatalidade’ em 1948; e
‘Ben-Hur’ em 1960; foi indicado por ‘O ladrão de Bagdá’ em 1941; ‘O entardecer’
e ‘Lidya’ em 1942; ‘Mogli, o menino lobo’ em 1943; ‘A mulher da cidade’ e
‘Pacto de sangue’ em 1945; ‘À noite sonhamos’ e ‘Farrapo humano’ em 1946; ‘Os
assassinos’ em 1947; ‘Quo Vadis?’ em 1952; ‘Ivanhoé, o vingador do rei’ em
1953; ‘Júlio César’ em 1954; pela trilha
e canção "Love Theme from El Cid (The Falcon and the Dove)" de ‘El
Cid’ em 1962 – faleceu em 1995 aos 88 anos)
‘Henrique V’ - William Walton (indicado
2 vezes, por ‘Henrique V’ em 1947; e ‘Hamlet’ em 1949 – faleceu em 1983 aos 80
anos)
‘Acordes do coração’ - Franz
Waxman (venceu
2 prêmios, por ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951; e ‘Um lugar ao sol’ em 1952;
foi indicado pela trilha original e melhor música por ‘Jovem no coração’ em
1939; ‘Rebeca, a mulher inesquecível’ em 1941; ‘Suspeita’ e ‘O médico e o
monstro’ em 1942; ‘Um punhado de bravos’ em 1946; ‘Acordes do coração’ em 1947;
‘O cálice sagrado’ em 1955; ‘Uma cruz à beira do abismo’ em 1960; ‘Taras Bulba’
em 1963 – faleceu em 1967 aos 60 anos)
Melhor Trilha Sonora Musical
‘Sonhos dourados’ - Morris Stoloff (venceu
3 prêmios, por ‘Modelos’ em 1945; ‘Sonhos dourados’ em 1947; ‘Sonho de amor’ em
1961; e foi indicado por ‘Horizonte perdido’ em 1938; ‘Flores da primavera’ em
1939; ‘Ao compasso do amor’ em 1942; ‘Mistério de um amor’ em 1942; ‘E a vida
continua’ em 1943; ‘Canta coração’ e ‘Os comandos atacam de madrugada’ em 1944;
‘Endereço desconhecido’ em 1945; ‘O coração de uma cidade’ e ‘À noite sonhamos’
em 1946; ‘O trovador inolvidável’ em 1950; ‘Os cinco mil dedos de Dr. T’ em
1954; ‘Melodia imortal’ em 1957; ‘A um passo da eternidade em 1954; e ‘Fanny’
em 1962 – faleceu em 1980 aos 81 anos)
‘Romance inacabado’ - Robert
Emmett Dolan (indicado 8 vezes, por ‘Sinfonia bárbara’ em 1942; ‘Duas
semanas de prazer’ em 1943; ‘Coquetel de estrelas’ em 1944; ‘A mulher que não sabia
amar’ em 1945; ‘Chispa de fogo’ e ‘Os sinos de Santa Maria’ em 1946; ‘Romance
inacabado’ em 1947; e ‘A caminho do Rio’ em 1948 – faleceu em 1972 aos 66 anos)
‘As garçonetes de Harvey’ - Lennie
Hayton (venceu
2 prêmios, por ‘Um dia em Nova Iorque’ em 1950; e ‘Hello, Dolly’ em 1970; foi
indicado por ‘As garçonetes de Harvey’ em 1947; ‘O pirata’ em 1949; ‘Cantando
na chuva’ em 1953; ‘A estrela’ em 1969- faleceu em 1971 aos 63 anos)
‘Canção inesquecível’ - Ray
Heindorf (venceu outros 2 prêmios, por ‘A canção da vitória’ em
1943; e ‘Vendedor de ilusões’ em 1963; foi indicado por ‘Sonhando de olhos
abertos’ e ‘Um sonho em Hollywood’ em 1945; ‘Um rapaz do outro mundo’;
‘Rapsódia azul’ e a canção “Some Sunday Morning" de ‘Cidade sem lei’ em
1946; ‘Canção inesquecível’ em 1947; ‘Minha rosa silvestre’ em 1948; ‘Romance
em alto-mar’ em 1949; ‘Crepúsculo de uma glória’ em 1950; ‘Conquistando West
Point’ em 1951; ‘O cantor de jazz’ em 1953; ‘Ardida como pimenta’ em 1954;
‘Nasce uma estrela’ em 1955; ‘O parceiro de Satanás’ em 1959; ‘O caminho do
arco-íris’ em 1969 – faleceu em 1980 aos 71 anos) e Max
Steiner (venceu
3 prêmios, por ‘O informante’ em 1936; ‘A estranha passageira’ em 1943; e
‘Desde que partiste’ em 1945; foi indicado por ‘a patrulha perdida’ em 1935; ‘A
divorciada’ em 1935; ‘O jardim de Allah’ em 1937; ‘Jezebel’ em 1939; ‘E o vento
levou’ em 1940; ‘Vitória amarga’ em 1940; ‘A carta’ em 1941; ‘Sargento York’ em
1942; ‘A estranha passageira’ em 1943; ‘Casablanca’ em 1944; ‘As aventuras de
Mark Twain’ em 1945; ‘Desde que partiste’ em 1945; ‘Rapsódia azul’ em 1946;
‘Canção inesquecível’ em 1947; ‘Minha rosa silvestre’ em 1948; ‘Nossa vida com
papai’ em 1948; ‘Belinda’ em 1949; ‘A filha de Satanás’ em 1950; ‘O gavião e a
flecha’ em 1951; ‘O cantor de jazz’ e ‘O milagre de Fátima’ em 1953; ‘A nave da
revolta’ em 1955; e ‘Qual será nosso amanhã?’ em 1956 – faleceu em 1971 aos 83
anos)
‘Noites de verão’ - Alfred
Newman (venceu
9 prêmios, por ‘A epopeia do Jazz’, em 1939; ‘A vida é uma canção’, em 1941; ‘A
canção de Bernadete’ em 1944; ‘E os anos passaram...’ em 1948; ‘Meu canção
canta’, em 1953; ‘Sua excelência, a embaixatriz’, em 1954; ‘Suplício de uma
saudade’, em 1956; ‘O rei e eu’, em 1957; e ‘Camelot’ em 1968; e foi indicado
36 vezes, por ‘O prisioneiro de Zenda’ e ‘O furacão’, em 1938; ‘O cowboy e a
granfina’ e ‘Goldwyn Follies’, em 1939; por ‘O morro dos ventos uivantes’, ‘As
chuvas estão chegando’, ‘Música, divina música’ e ‘O corcunda de Notredame’ em
1940; ‘A marca do Zorro’, em 1941; ‘Como era verde o meu vale’ e ‘Bola de fogo’
em 1942; ‘Minha namorada favorita’ e ‘O cisne negro’ em 1943; por ‘Turbilhão’,
em 1944; por ‘Olhos travessos’ e ‘Wilson’ em 1945; ‘Corações enamorados’ e ‘As
chaves do Reino’, em 1946; ‘Noites de verão’ em 1947; ‘Capitão de Castela’, em
1948; por ‘ When my baby smiles at me’ e ‘Na cova da serpente’ em 1949; pela
canção "Through a Long and Sleepless Night" de ‘Falem os sinos’, em
1950; por ‘A malvada’, em 1951;
‘Escândalos na Riviera’ e ‘Davi e Betsabá’, em 1952; por ‘O mundo da fantasia’,
em 1955; ‘Papi pernilongo’, em 1956; ‘Anastácia, a princesa prometida’, em
1957; ‘No Pacífico sul’, em 1959; ‘O
diário de Anne Frank’ e pela canção "The Best of Everything" de ‘Sob
o signo do sexo’, em 1960; ‘Flor de
lótus’ em 1962; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; por ‘A maior história de todos
os tempos’ em 1966; e ‘Aeroporto’ em 1971 – faleceu em 1970 aos 69 anos)
Melhor Canção original
"On the Atchison, Topeka and the Santa Fe" por ‘As garçonetes
de Harvey’ - Harry Warren (venceu outros 2 prêmios, pelas canções "Lullaby of Broadway" de
‘Mordedoras de 1935; e "On the Atchison, Topeka and Santa Fe" de ‘As
garçonetes de Harvey’ em 1947; foi indicado por "Remember Me" de ‘O
preço da fama’ em 1938; "Jeepers Creepers" de ‘Coragem a muque’ em
1939; "Down Argentine Way” de Serenata tropical’ em 1941;
"Chattanooga Choo Choo" de ‘Explosão musical’ em 1942; "I've Got
a Gal in Kalamazoo" de ‘Serenata azul’ em 1943; "Zing a Little
Zong" de ‘Filhos esquecidos’ em 1953; "That's Amore" de ‘Sofrendo
da bola’ em 1954; "An Affair to Remember” de ‘Tarde demais para esquecer’
em 1958 – faleceu em 1981 aos 87 anos) e Johnny Mercer (venceu 4 prêmios, por "On the Atchison, Topeka and Santa Fe"
de ‘as garçonetes de Harvey’ em 1947; "In the Cool, Cool, Cool of the
Evening" de ‘Órfãos da tempestade’ em 1952; "Moon River" de
‘Bonequinha de luxo’ em 1962; e "Days of Wine and Roses" de ‘Vício
maldito’ em 1963; foi indicado por "Jeepers Creepers" por ‘Coragem a
muque’ em 1939; "Love of My Life" por ‘amor da minha vida’ em 1941;
"I'd Know You Anywhere" por ‘O palácio dos espíritas’ em 1941;
"Blues in the Night" por ‘Uma canção para você’ em 1942; "Dearly
Beloved" por ‘Bonita como nunca’ em 1943; "My Shining Hour" por
‘Tudo por ti’ em 1944; "Accentuate the Positive" por ‘Tentação da
sereia’ em 1946; "Something's Gotta Give" por ‘Papai Pernilongo’ em
1956; “The Facts of Life" por ‘O jogo proibido do amor’ em 1961; "Charade" por ‘Charada’ em 1964;
"The Sweetheart Tree" por ‘A corrida do século’ em 1966; pela trilha
e canção "Whistling Away the Dark" por ‘Lili, minha adorável espiã’
em 1971; "Life Is What You Make It" por ‘ainda há fogo sob as cinzas’
em 1972 – faleceu em 1976 aos 66 anos)
"All Through the
Day" por ‘Noites de verão’ - Jerome Kern (venceu 2 prêmios, por
‘"The Way You Look Tonight" de ‘Ritmo louco’ em 1937; e "The
Last Time I Saw Paris” de ‘Se você fosse sincera’ em 1942; foi indicado por
"Lovely to Look at" de ‘Roberta’ em 1936; "Dearly Beloved"
de ‘Bonita como nunca’ em 1943; "Long Ago and Far Away” de ‘Modelos’ em
1945; pela trilha sonora e canção "More and More" de ‘Vivo para
antar’ em 1946; "All Through the Day" de ‘Noites de verão’ em 1947 –
faleceu em 1945 aos 60 anos) e Oscar Hammerstein II (venceu 2 prêmios, por
"The Last Time I Saw Paris" de ‘Se você fosse sincera’ em 1942; e
"It Might as Well Be Spring" de ‘Corações enamorados’ em 1946; foi
indicado em 1939 por ‘A mist over the moon’ por ‘The lady objects’; "All
Through the Day" de Noites de verão’ em 1947; e "A Kiss to Build a
Dream On" de ‘Amei e errei’ em 1952 – faleceu em 1960 aos 65 anos)
"I Can't Begin to Tell
You" por ‘As irmãs Dolly’ - James V. Monaco (indicado outras 3
vezes, por "Only Forever" de ‘Melodia roubada’ em 1941; "I'm
Making Believe" de ‘Explosão musical’ em 1945; e "I Can't Begin to
Tell You" de ‘As irmãs Dolly’ em 1947 – faleceu em 1945 aos 60 anos) e Mack
Gordon (venceu
por "You'll Never Know" por ‘Aquilo sim, era vida’ em 1944; foi
indicado pelas canções "Down Argentine Way” de ‘serenata tropical’ em
1941; "Chattanooga Choo Choo" de ‘Quero casar-me contigo’ em 1942;
"I've Got a Gal in Kalamazoo" em ‘Serenata azul’ em 1943; "I'm
Making Believe" de ‘Explosão musical’ em 1945; "I Can't Begin to Tell
You" de ‘As irmãs Dolly’ em 1946; "You Do" de ‘E os anos
passaram’ em 1948; "Through a Long and Sleepless Night" de ‘Falam os
sinos’ em 1950; "Wilhelmina" de ‘Noiva que não beija’ em 1951 –
faleceu em 1959 aos 54 anos)
"Ole Buttermilk Sky"
por ‘Paixão selvagem’ - Hoagy Carmichael (venceu pela canção "In
the Cool, Cool, Cool of the Evening" de ‘Órfãos da tempestade’ em 1952;
foi indicado por "Ole Buttermilk Sky" por ‘Paixão selvagem’ em 1947 –
faleceu em 1981 aos 82 anos) e Jack Brooks (indicado
3 vezes, por ‘"Ole Buttermilk Sky" por ‘Paixão selvagem’ em 1947;
"Am I in Love" de ‘O filho de Treme-Treme’ em 1953; e "That's
Amore” de ‘Sofrendo da bola’ em 1954 – faleceu em 1971 aos 59 anos)
"You Keep Coming Back
Like a Song" por ‘Romance inacabado’ - Irving Berlin (venceu
um Oscar pela canção “White Christmas" de ‘Duas semanas de prazer’ em
1943; foi indicado por "Now It Can Be Told" de ‘A epopeia do jazz’ e
"Change Partners and Dance with Me" por ‘Dance comigo’ em 1939;
"I Poured My Heart Into a Song" de ‘Dúvidas de um coração’ em 1940;
foi indicado pelo roteiro original de ‘Duas semanas de prazer’ em 1943;
"You Keep Coming Back Like a Song" por ‘Romance inacabado’ em 1947;
"Count Your Blessings Instead of Sheep" de ‘Natal branco’ em 1955 –
faleceu em 1989 aos 101 anos)
Melhor Mixagem de Som
‘Sonhos dourados’ - John P. Livadary (venceu
3 prêmios, ‘Um sonho de amor ‘me 1935; ‘Sonhos dourados’ em 1947; e ‘A um passo
da eternidade’ em 1954; foi indicado por ‘Ama-me sempre’ em 1936; ‘O galante Mr
Deeds’ em 1937; ‘Horizonte perdido’ em 1938; ‘Do mundo nada se leva’ em 1939;
‘A mulher faz o homem’ em 1940; ‘Maridos em profusão’ em 1941; ‘Os homens de
minha vida’ em 1942; ‘Bonita como nunca’ em 1943; ‘Modelos’ em 1945; ‘À noite
sonhamos’ em 1946; ‘A nave da revolta’ em 1955; ‘Melodia imortal’ em 1957;
‘Meus dois carinhos’ em 1958 – faleceu em 1987 aos 90 anos) Columbia
‘A felicidade não se compra’ -
John Aalberg (ganhou um Prêmio Especial Gordon E. Mayer em 1983; foi
indicado 9 vezes, por ‘A parisiense’ em 1937; ‘Nas asas da fama’ em 1938; ‘O
corcunda de Notredame’ em 1940; ‘Robinson suíço’ e ‘Kitty Foyle’ em 1941;
‘Cidadão Kane’ em 1942; ‘A felicidade não se compra’ em 1947; ‘Vinho, mulheres
e música’ em 1952; e ‘Romance da minha vida’ em 1955 – faleceu em 1984 aos 87
anos)
RKO
‘Os melhores anos de nossas
vidas’- Gordon Sawyer (venceu 3 prêmios, ‘Um anjo caiu do céu’ em
1948; ‘O álamo’ em 1961; ‘Amor, sublime amor’ em 1962; ganhou uma Medalha de
Recomendação em 1978; foi indicado por ‘Um rapaz do outro mundo’ em 1946; ‘Os
melhores anos do resto de nossas vidas’ em 1947; ‘Vida de minha vida’ em 1951;
‘Não quero dizer-te adeus’ em 1952; ‘Hans Christian Andersen’ em 1953; ‘Sublime
tentação’ em 1957; ‘Testemunha de acusação’ em 1958; ‘Quero viver’ em 1959;
‘Porgy e Bess’ em 1960; ‘Se meu apartamento falasse’ em 1961; ‘Infâmia’ em
1962; ‘Deu a louca no mundo’ em 1964; ‘Havaí’ em 1967 – faleceu em 1980 aos 74
anos)
Samuel Goldwyn
Melhor Direção de Arte em
Preto & Branco
‘Ana e o rei de Sião’ - Lyle R. Wheeler (venceu 5 prêmios, por ‘E o vento levou’ em 1940; ‘Ana e o rei de Sião’
em 1947; ‘O manto sagrado’ em 1954; ‘O rei e eu’ em 1957; e ‘O diário de Ane
Frank’ em 1960; foi indicado por ‘O prisioneiro de Zenda’ em 1938; ‘as
aventuras de Tom Sawyer’ em 1939; ‘Rebeca, a mulher inesquecível’ em 1941;
‘Laura’ em 1945; ‘Amar foi minha ruína’ em 1946; ‘Débil é a carne’ em 1948;
‘Falam os sinos’ em 1950; ‘A malvada’ em 1951; ‘Escândalos na Riviera’ em 1952;
‘Davi e Betsabá’ em 1952; ‘Terrível suspeita’ e ‘Horas intermináveis’ em 1952;
‘Viva Zapata’ em 1953; ‘Eu te matarei, querida’ e ‘As neves do Kilimanjaro’ em
1953; ‘Titanic’ e ‘O destino me persegue’ em 1954; ‘Desiré, o amor de Napoleão’
em 1955; ‘Papai pernilongo’ e Tarde demais para esquecer’ em 1956; ‘Alma
rebelde’ em 1957; ‘Um certo sorriso’ em 1959; ‘Jornada ao centro da Terra’ em
1960; ‘O cardeal’ em 1964 – faleceu em 1990 aos 84 anos), William S. Darling (venceu outros 2 prêmios, por
‘Cavalgada’ em 1934; e ‘Ana e o rei de Sião’ em 1947; foi indicado por ‘Loyds
of London’ em 1937; ‘Queridinha do vovô’ em 1938; ‘As chuvas chegaram’ em 1940;
‘As chaves do reino’ em 1946 – faleceu em 1963 aos 81 anos), Thomas Little (venceu 6 prêmios, por ‘Como era verde
meu vale’ em 1942; ‘Minha namorada favorita’ em 1944; ‘Isto acima de tudo’ em
1943; ‘A canção de Bernadete’ em 1944; ‘Wilson’ em 1945; ‘Ana e o rei de Sião
em 1947; foi indicado por ‘Sangue e areia’ em 1942; ‘Entre a loira e a morena’
em 1944; ‘Laura’ em 1945; ‘Amar foi minha ruína’ em 1946; ‘As chaves do reino’
em 1946; ‘O fio da navalha’ em 1946; ‘Débil é a carne’ em 1948; ‘Falam os
sinos’ em 1950; ‘a malvada’ em 1951; ‘Escândalos na Riviera’ em 1952; Davi e
Betsabá’ em 1952; ‘Terrível suspeita’ em 1952; ‘Horas intermináveis’ em 1952;
‘As neves do Kilimanjaro’ em 1953; e ‘Viva Zapata!’ em 1953 – faleceu em 1985
aos 98 anos), Frank E. Hughes
(foi indicado por ‘As chaves do reino’
em 1946- faleceu em 1947 aos 53 anos)
‘O fia da navalha’ - Richard
Day (venceu
7 prêmios, por ‘O anjo das trevas’, em 1936; ‘Fogo de outono’, em 1937; ‘Como
era verde meu vale’, em 1942; ‘Minha namorada favorita’, em 1943; ‘Isto acima
de tudo’, em 1943; ‘Uma rua chamada pecado’, em 1952; ‘Sindicato de ladrões’,
em 1955; e foi indicado outras 12 vezes, por ‘Whoopee!’ em 1931; ‘Médico e amante’,
em 1932; ‘As aventuras de Cellini’, em 1935; ‘Beco sem saída’, em 1938;
‘Goldwyn Follies’, em 1939; ‘Serenata Tropical’, em 1941; ‘A bela Lillian
Russell’, em 1941; ‘Sangue e areia’, em 1942; ‘O fio da navalha’, em 1947;
‘Joana D´Arc’, em 1949; ‘Hans Christian Andersen’, em 1953; ‘A maior história
de todos os tempos’, em 1966 – faleceu em 1972 aos 76 anos),
Nathan Juran (venceu por ‘Como era verde meu vale’ em 1942 – faleceu em
2002 aos 95 anos), Thomas Little (veja acima), Paul
S. Fox (venceu
outros 2 prêmios, por ‘O manto sagrado’ em 1955; e ‘O rei e eu’ em 1957; e foi
indicado por ‘O fio da navalha’ em 1947; ‘Débil é a carne’ em 1948; ‘Falam os
sinos’ em 1950; Davi e Betsabá’ em 1952; ‘Terrível suspeita’ em 1952; ‘As neves
do Kilimanjaro’ em 1953; ‘O destino me persegue’ em 1954; ‘Desirré, o amor de
Napoleão’ em 1955; ‘papai pernilongo’ em 1956; ‘Um certo sorriso’ em 1959 –
faleceu em 1972 aos 73 anos)
‘Flor do lodo’ - Hans Dreier (venceu
3 prêmios, por ‘Gaivota negra’ em 1946; ‘Sansão e Dalila’ e ‘Crepúsculo dos
deuses’ em 1951. Foi indicado duplamente em 1930, por ‘Alvorada do amor’ e O
rei vagabundo’; ‘Alta traição’ na outra cerimônia de 1930; ‘Adeus às armas’ em
1934; ‘Lanceiros da Índia’ em 1936; ‘Almas no mar’ em 1938; ‘Se eu fora rei’ em
1939; ‘Beau geste’ em 1940; duplamente indicado em 1941 por ‘Legião de heróis’
e ‘Levanta-te, meu amor!’; ‘A porta de
ouro’ em 1942; duplamente indicado em 1943, por ‘Vendaval de paixões’ e ‘Ela e
o secretário’; também duplamente indicado em 1944 por ‘Por quem os sinos
dobram?’ e ‘Cinco covas no Egito’; em 1945 também foi indicado 2 vezes, por ‘A
mulher que não sabia amar’ e ‘Sem tempo para amar’; em 1946 também recebeu 2
indicações, vencendo uma delas, e sendo indicado por ‘Um amor em cada vida’; e
‘Flor do lodo’ em 1947 – faleceu em 1966 aos 81 anos), Walter
H. Tyler (venceu 1 Oscar por ‘Sansão e Dalila’ em 1951; foi indicado
por ‘Flor do lodo’ em 1947; ‘A princesa e o plebeu’ em 1954; ‘Sabrina’ em 1955;
‘Os dez mandamentos’ em 1957; ‘Calvário da glória’ em 1960; ‘Rabo de foguete’
em 1961; ‘Anjo de pedra’ em 1962; ‘A ilha no topo do mundo’ em 1975 – faleceu
em 1990 aos 81 anos), Sam Comer (venceu 4 prêmios, por
‘Gaivota negra’ em 1946; ‘Sansão e Dalila’ e ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951; e
‘a rosa tatuada’ em 1956; foi indicado por ‘A porta de ouro’ em 1942; ‘Ela e o
secretário’ em 1943; ‘Sem tempo para amar’ em 1944; ‘Um amor em cada vida’ em
1946; ‘Flor do lodo’ em 1947; ‘Sabrina’, ‘Amar é sofrer ‘Ligas encarnadas’ em
1955; ‘Ladrão de casaca’ em 1956; ‘Os dez mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do
pecado’ em 1957; ‘Funny Face, a garota genial’ em 1958; ‘Um corpo que cai’ em
1958; ‘Calvário da glória’ em 1960; ‘Começou em Nápoles’ em 1961; ‘Rabo de
foguete’ em 1961; ‘O anjo de pedra’ em 1962; ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; ‘O
pombo que conquistou Roma’ em 1963; ‘O indomado’, ‘O preço de um prazer’ e ‘O
bem-amado’ em 1964 – faleceu em 1974 aos 81 anos) e Ray
Moyer (venceu
3 prêmios, por ‘ Crepúsculo dos deuses’, em 1951; ‘Sansão e Dalila’ em 1951; e
‘Cleópatra’ em 1964; e foi indicado por ‘A mulher que não sabia amar’, em 1941;
‘Um amor em cada vida’ em 1946; ‘Flor do lodo’ em 1947; ‘Ligas encarnadas’ em
1955; ‘Sabrina’ em 1955; ‘Os 10 mandamentos’ em 1957; ‘Cinderela em Paris’ em
1958; ‘Bonequinha de luxo’ em 1961; ‘a maior história de todos os tempos’ em
1966 – faleceu em 1986 aos 87 anos)
Melhor Direção de Arte em
cores
‘Virtude selvagem’ - Cedric Gibbons (venceu
11 prêmios, por ‘A ponte de São Luís
Rey’ em 1930; ‘A viúva alegre’ em 1935; ‘Orgulho e preconceito’ em 1941;
‘Flores do pó’ em 1942; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Virtude selvagem’ em 1947;
‘Quatro destinos’ em 1950; ‘Sinfonia em Paris’ em 1952; ‘Assim estava escrito’
em 1953; ‘Júlio César’ em 1954; ‘Alguém lá em cima gosta de mim’ em 1957; foi
indicado por ‘A rival da esposa’ em
1934; ‘Romeu e Julieta’ e ‘O grande Ziegfeld’ em1937; ‘O romance de Madame
Waleska’ em 1938; ‘Maria Antonieta’ em 1939; ‘O mágico de OZ’ em 1940; ‘Divino
tormento’ em 1941; ‘De mulher para mulher’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em
1943; ‘A filha do comandante’ e ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘A
mocidade é assim’ e ‘O retrato de Dorian Gray’ em 1946; ‘Madame Bovary’ em
1950; ‘Bonita e valente’ e ‘Danúbio vermelho’ em 1951; ‘Quo vadis’ e ‘Cedo para
beijar’ em 1952; ‘A viúva alegre’ em 1953; ‘A rainha virgem’, ‘A história de
três amores’ e ‘Lili’ em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’ e ‘Um homem e dez
destinos’ em 1955; ‘Eu chorarei amanhã’ e ‘Sementes da violência’ em 1956;
‘sede de viver’ em 1957 – faleceu em 1960 aos 67 anos), Paul Groesse (venceu 3 prêmios, por ‘Orgulho e
preconceito’, em 1941; ‘Virtude selvagem’ em 1947; e ‘Quatro destinos’, em
1950; e foi indicado por ‘Madame Curie’,
em 1943; ‘Bonita e valente’, em 1951; ‘Cedo para beijar’, em 1952; ‘A viúva
alegre’, em 1953; ‘Lili’, em 1954; ‘Vendedor de ilusões’, em 1963; ‘O crime é
homicídio’, em 1964; ‘A mulher sem rosto’ em 1967 – faleceu em 1987 aos 81
anos), Edwin B. Willis (venceu 8 prêmios, por ‘Flores do pó’ em 1942; ‘À meia luz’ em 1945;
‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘Quatro destinos’ em 1950; ‘Sinfonia de Paris’ em
1952; ‘Assim estava escrito’ em 1953; ‘Júlio César’ em 1954; ‘Marcado pela
sarjeta’ em 1957; foi indicado por ‘Romeu e Julieta’ em 1937; ‘O grande
Ziegfeld’ em 1937; ‘De mulher para mulher’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em
1943; ‘A filha do comandante’ e ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘A
mocidade é assim mesmo’ e ‘O retrato de Dorian Gray’ em 1946; ‘Madame Bovary’
em 1950; ‘Bonita e valente’ e ‘Danúbio vermelho’ em 1951; ‘Cedo para beijar’ em
1952; ‘A viúva alegre’ em 1953; ‘A rainha virgem’ em 1954; ‘A história de 3
amores’ e ‘Lili’ em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’ e ‘Um homem e dez
destinos’ em 1955; ‘Eu chorarei amanhã’ em 1956; ‘Sementes de violência’ em
1956; ‘Sede de viver’ em 1957; ‘A árvore da vida’ em 1958; e ‘Les girls’ em
1958 – faleceu em 1963 aos 70 anos)
‘César e Cleópatra’ - John
Bryan (venceu
por ‘Grandes esperanças’ em 1948; foi indicado por ‘Cásar e Cleópatra’ em 1947
e por ‘Becket’ em 1965 – faleceu em 1969 aos 57 anos)
‘Henrique V’ - Paul Sheriff (venceu
por ‘Moulin Rouge’ em 1953; foi indicado por ‘Hnrique V’ em 1947 – faleceu em
1960 aos 56 anos) e Carmen Dillon (venceu por ‘Hamlet’ em
1949 – foi indicado por ‘Henrique V’ em 1947 – faleceu em 2000 aos 91 anos)
Melhor Fotografia em Preto
& Branco
‘Ana e o rei de Sião’ - Arthur C. Miller (venceu 3 prêmios, por ‘Como era verde meu vale’ em 1942; ‘A canção de
Bernadete’ em 1944; e ‘Ana e o rei de Sião’ em 1947; foi indicado por ‘O
pássaro azul’ em 1941; ‘Isto, acima de tudo’ em 1943; e ‘As chaves do reino’ em
1946 – faleceu em 1970 aos 75 anos)
‘Anos de ternura’ - George J.
Folsey (indicado
13 vezes, por ‘Reunião em Viena’ em 1934; ‘A espiã 13’ em 1935; ‘Mulher
sublime’ em 1937; ‘A filha do comandante’ em 1944; ‘agora seremos felizes’ em
1945; ‘Evocação’ em 1945; ‘Anos de ternura’ em 1947; ‘A rua do Delfim verde’ em
1948; ‘A rainha do mar’ em 1953; ‘Todos os irmãos eram valentes’ em 1954; ‘Sete
noivas para sete irmãos’ em 1955; ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; e ‘O
balcão’ em 1964 – faleceu em 1988 aos 90 anos)
Melhor Fotografia em cores
‘Virtude selvagem’ - Charles Rosher (venceu
2 prêmios, por ‘Aurora’, em 1929; e por ‘Virtudo selvagem’ em 1947; foi
indicado por ‘Os amores de Cellini’ em 1935; ‘Kismet’ em 1945; ‘Bonita e
valente’ em 1951; e ‘O barco das ilusões’ em 1952 – faleceu em 1974 aos 88
anos), Leonard Smith (venceu um Oscar por ‘Virtude selvagem’
em 1947; foi indicado por ‘Gentil tirano’ em 1942; ‘A força do coração’ em
1944; e ‘A mocidade é assim mesmo’ em 1946 – faleceu em 1947 aos 53 anos) e Arthur E. Arling (venceu por ‘Virtude selvagem’ em 1947 e foi indicado por ‘Eu chorarei
amanhã’ em 1956 – faleceu em 1991 aos 85 anos)
‘Sonhos dourados’ - Joseph
Walker (ganhou
o Prêmio Gordon E. Sawyer em 1982; foi indicado 3 vezes, por ‘Do mundo nada se
leva’ em 1939; ‘Que espere o céu’ em 1942; ‘Sonhos dourados’ em 1947 – faleceu
em 1985 aos 92 anos)
Melhores Efeitos Especiais
‘Uma mulher do outro mundo’ - Tom Howard (venceu 2 prêmios, por ‘Uma mulher do
outro mundo’ em 1947 e por ‘O pequeno polegar’ em 1959 – faleceu em 1985 aos 75
anos)
‘Uma vida roubada’ - William
C. McGann (única indicação – faleceu em 1977 aos 84 anos) e Nathan
Levinson (venceu um Oscar por ‘a canção da vitória’ em 1943; ganhou um Prêmio Honorário em 1941;
foi indicado por melhor som por ‘O fugitivo’, Cavadoras de ouro’ e Rua 42’ em
1934; ‘Miss Generala’ em 1935; ‘Capitão Blood’ em 1936; ‘A carga da Brigada
Ligeira’ em 1937; ‘A vida de Emile Zola’ em 1938; ‘Quatro filhas’ em 1939;
pelos efeitos e som de ‘Meu reino por um amor’ em 1940; som e efeitos de ‘O
gavião do mar’ em 1941; som de ‘Sargento York’ em 1942; efeitos por ‘O lobo do
mar’ em 1942; ‘Fugitivos do inferno’ em 1943; ‘Águias americanas’ em 1944; som
por ‘Forja de heróis’ em 1944; efeitos de ‘As aventuras de Mark Twain’ em 1945;
som em ‘Um sonho em Hollywood’ em 1945; ‘Rapsódia azul’ em 1946; efeitos de
‘Uma vida roubada’ em 1947; som por ‘Belinda’ em 1949 e ‘Uma rua chamada
pecado’ em 1952 – faleceu em 1952 aos 64 anos)
Prêmio Juvenil
Claude Jarmam Jr. por
‘Virtude Selvagem’
Prêmios Honorários
Ernst Lubitsch – diretor indicado 3 vezes ao Oscar. Ele
morreria em novembro de 1947.
Laurence Olivier – pela produção, direção e atuação em
‘Henrique V’
Harold Russell – pela coragem levar a esperança às telas
em ‘Os melhores anos de nossas vidas’.
Prêmio Irving G. Thalberg
Samuel Goldwyn – produtor – recebeu 2 prêmios Irving
Thalberg, sendo o primeiro em 1939 e um Jean Hersholt em 1958. Nunca foi
indicado ao Oscar diretamente.
Referências bibliográficas:
- site:
www.atocinematografico.blogspot.com
- site: www.wikipedia.com
- site: www.imdb.com
- site: www.filmenow.com
- site: www.ontemnatv.com.br
- site:
www.osmusicaisdomundo.blogspot.com
- site:
www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com
- site:
www.termometrodooscar.com
- site:
www.papodecinema.com.br
Livros:
- FILHO, Rubens Ewald. O Oscar
e eu. 2003.
- OSBORNE, Robert. 85 anos de
Oscar.
-ALBAGLI, Fernando. Tudo sobre
o Oscar. 2003



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