Oscar 1950, o segundo prêmio de Olivia De Havilland

     

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A 22ª cerimônia de entrega dos Academy Awards foi apresentada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas e premiou os melhores atores, técnicos e filmes de 1949 no dia 23 de março de 1950, em Los Angeles. O maestro Johnny Green passou a batuta para Robert Emmett Dollan, ficando apenas na produção do espetáculo. Pela primeira vez a festa ocorreu no RKO Pantages com suas 2.812 poltronas. O presidente da Academia, Charles Brackett, abriu a cerimônia. Em seguida, o ator Paul Douglas surgiu como mestre de cerimônia.

A primeira categoria a ser premiada naquela noite foi a de efeitos visuais. A atriz Patricia Neal apresentou a vitória de ‘Monstro de um mundo perdido’. Uma ficção baseada em King Kong da RKO.

O mundo mudava e os estúdios também. Já não eram assinados contratos tão longos como antes – 7 anos – e crescia a influência da TV, os custos começavam a ser diminuídos, personalidades do pós-guerra chamavam a atenção e filmes que lembravam documentários ganhavam popularidade (‘A grande ilusão’, por exemplo).

O filme com mais indicações ao Oscar de 1950 foi ‘Tarde Demais’ com 8 indicações e o filme que ganhou mais prêmios foi também ‘Tarde Demais’, com 4 estatuetas. ‘A grande ilusão’ recebeu 7 indicações, mesmo número de ‘Falem os sinos’. Já ‘O invencível’ e ‘O preço da glória’ foram nomeados em 6 categorias cada um. Isto refletia a grande divisão de expectativas naquele ano.

A segunda categoria, entregue por Mark Robson, foi a de melhor montagem, vencida por ‘O invencível’, filme de luta de boxe protagonizado por Kirk Douglas. Robson era o direto do filme. A crítica não gostou da condescendência que o diretor deu ao vilão, que no livro era perverso e mal de verdade.

Em seguida, John Hodiak e Anne Baxter, casados até 1953, apresentaram os vencedores em curtas-metragens.

John Lund, ator de ‘Alta sociedade’, apresentou o Oscar de melhor som para o filme de guerra ‘Almas em chamas’.

O crítico Rubens Ewald Filho escreveu sobre ‘Almas em chamas’: “Um dos melhores filmes de guerra já feitos por Hollywood, conseguindo equilibrar o exagero do patriotismo com personagens humanos, interpretações sinceras (Peck está especialmente bem, extremamente discreto e ganhou o prêmio da Crítica de Nova York). Embora esse tipo de história já tivesse sido feito antes (a angustia dos oficiais que tem que mandar seus homens para a morte certa), o filme acerta em tudo e mereceu os prêmios. Foi indicado aos Oscars de Filme e Ator, ganhou os de Coadjuvante (Jagger, que faz o narrador) e Som. Mistura cenas reais de batalhas aéreas com outras encenadas.”

A dupla de atriz, Barbara Hale e Ruth Roman, apresentou os prêmios para direção de arte, que foram para ‘Tarde demais’ e ‘Quatro destinos’.

Sérgio Vaz escreveu sobre ‘Tarde demais’ no sítio 50 anos de filmes: “A atuação extraordinária da atriz é o que mais impressiona ao ver ‘Tarde Demais’, feito por William Wyler em 1949, com roteiro de Augustus Goetz e Ruth Goetz, adaptação da peça teatral da dupla, grande sucesso na Broadway, por sua vez baseada na novela Washington Square, de Henry James (1843-1916). O filme é um baita melodramão, naquele estilo definido como clássico, ou então acadêmico, academicista. Um baita melodramão, ambientado na classe alta da Nova York de meados do século XIX, ou seja, em torno de 1850. A protagonista, a herdeira do título original, Catherine – o papel de Olivia de Havilland –, é mostrada ao espectador como uma moça tímida, recatada, ingênua, pouco afeita à vida social, às conversas frívolas daquela Corte sem rei. Uma moça não propriamente bela, e que não sabe dançar as danças de salão – dois pecados mortais, ali. Como nos romances ingleses que descrevem os costumes dos ricos no Império Britânico nos séculos XVII e XIX, a alta sociedade de Nova York mostrada por William Wyler em ‘Tarde Demais’ gira em torno das aparências, dos sinais exteriores de riqueza. O sentido da vida é o bom casamento, o encontrar um bom partido e selar um proveitoso contrato de união de bens. Oito anos antes de ‘Tarde Demais’, em 1941, Joan Fontaine havia interpretado o papel de uma mulher muito rica que se apaixona por um sujeito charmoso, mas obviamente mau caráter e irresponsável, o papel de Cary Grant. O nome do filme de Alfred Hitchcock – ‘Suspeita’ – indicava o óbvio: a mulher, assim como o espectador, suspeitará que o marido tenha se casado com ela apenas por dinheiro, e que pretenda matá-la. Por essa interpretação, Joan Fontaine ganhou o Oscar. Joan Fontaine é irmã de Olivia de Havilland, e é uma fascinante coincidência que esta última tenha interpretado em ‘Tarde Demais’ uma mulher em situação semelhante à da personagem que deu à primeira seu Oscar de melhor atriz. Eram irmãs, mas não propriamente amigas – segundo se conta, havia grande rivalidade entre elas. A coincidência fica ainda mais fascinante porque Olivia de Havilland ganhou o Oscar por sua extraordinária interpretação desta pobre rica Catherine. ‘Suspeita’ é um filme de suspense, com um clima noir; ‘Tarde Demais’ é um dramalhão, um estudo de personalidade, uma crítica social. No entanto, a dúvida sobre as intenções de Morris Townsend, a suspeita de que ele possa ser apenas um caçador de fortuna perpassam boa parte da narrativa do filme de Wyler. Wyler abusa de tomadas em que aparecem dois, três personagens ao mesmo tempo – e isso é absolutamente fascinante, quando temos na tela grandes atores. Há uma sequência, muito bem feita, bem perto do final, onde vemos, em plano de conjunto, Catherine e sua tia Lavinia numa das salas do palacete. À notícia que Lavinia traz, e ao toque na porta da frente que se ouve, Catherine demonstra ao mesmo tempo revolta, dor, determinação férrea – e algo parecido com alegria. Ela esboça um suave sorriso, quase imperceptível, para em seguida franzir de novo o cenho. O que indica aquele sorriso? Um restinho de esperança – embora Catherine esteja dizendo exatamente o contrário? A verdade – cruel – só ficará absolutamente clara na última tomada, outra tomada majestosa, em que Catherine sobe as amplas escadas do palacete da Washington Square carregando uma lamparina.”

George Murphy apresentou as estatuetas para documentários.

Houve um empate neste ano na categoria de melhor documentário de curta-metragem, onde ‘A Chance to Live’ e ‘So Much for so Little’ levaram as estatuetas.

Janice Loeb foi indicada pelo mesmo filme em categorias diferentes e anos diferentes. Ela recebeu uma indicação em melhor documentário no ano de 1949 pelo filme ‘The quiet one’ e em 1950 foi indicada pelo roteiro do mesmo filme.

O melhor documentário em longa-metragem foi ‘Daybreak in Udi’, com produção do Reino Unido, passado na Nigéria, sobre uma tribo em que um grupo de mães se juntam para construir uma maternidade contra a oposição da tribo.

As categorias de figurinos foram para ‘Tarde demais’ e ‘As aventuras de Don Juan’. Foram apresentada por Peggy Dow e Joanne Dru. Edith Head venceu seu primeiro Oscar.

Os prêmios para fotografia foram entregues por outro casal, June Allyson e Dick Powell. Venceram ‘Legião invencível’ e ‘O preço da glória’. Ambos sobre revoltas. O primeiro sobre brancos e indígenas; o segundo sobre a guerra na Bélgica.

No sítio do Cinemarden, podemos ler uma resenha sobre ‘O preço da glória’: “Ao longo de exatos 40 anos de carreira, o americano William A. Wellman dirigiu mais de 80 filmes. O que dá uma média superior a dois filmes por ano. Além disso, Wellman dirigiu ‘Asas’, primeiro filme a ganhar o Oscar da categoria, e é autor e diretor da primeira versão de ‘Nasce Uma Estrela’, que lhe deu o prêmio de melhor roteiro. Dono de uma filmografia bastante diversificada, o cineasta "passeou” por quase todos os gêneros e sempre se revelou um ótimo contador de histórias. ‘O Preço da Glória’ é apenas um exemplo de talento narrativo. O roteiro de Robert Pirosh, baseado em sua própria experiência como soldado, foi premiado com o Oscar. A ação se passa em dezembro de 1944 e se concentra no 101º batalhão de paraquedistas do exército americano. O grupo recebe uma missão importante para cumprir na Bélgica e terminam sendo encurralados pelos nazistas. O mais interessante em ‘O Preço da Glória’ é o destaque no fator humano. Wellman deixa de lado ações heroicas, que seriam até aceitáveis aqui, para trabalhar bem a psicologia das personagens. Isso termina por gerar uma tensão muito maior no espectador e o diretor conta aqui com um elenco excepcional, aliado a uma fotografia em preto e branco de grande impacto visual, também premiada com o Oscar.” Wellman nunca venceu um Oscar de melhor direção.

José Ferrer ficou com o encargo de anunciar os vencedores dos prêmios técnicos e científicos.

Micheline Presle anunciou o Prêmio Honorário para o filme estrangeiro ‘Ladrão de bicicleta’, da Itália.

O longa "Ladrões de Bicicleta" foi votado a receber um Oscar Honorário como o filme mais notável em língua estrangeira. A produção representava a Itália. Considerando todo o contexto sócio-político da Itália na década de 40, é difícil não ver ‘Ladrões de Bicicleta’ como um dos mais relevantes filmes da história do cinema. Dirigida pelo lendário Vittorio De Sica, a obra não só é uma das principais faces do Neorrealismo Italiano como também a magnum opus do cineasta, que aqui, como em boa parte de sua filmografia, retrata a situação de miséria extrema que foi a realidade de boa parte do povo italiano na Itália pós-segunda guerra mundial. A trama – a mais simples possível – acompanha Antonio Ricci, um pai de família romano que consegue um emprego como colador de cartazes. Um dia, porém, sua bicicleta é roubada – e o item era obrigatório para manutenção do trabalho -, e então, Antonio parte em uma jornada pelas ruas da cidade em busca do item perdido a fim de manter seu emprego. O filme, assim como vários outros exemplos essenciais do movimento de outrora conhecido como neorrealismo italiano, aproximou-se o máximo que pôde de uma configuração ordinária dos perrengues rotineiros a pessoas em situações cotidianas enormemente complicadas. O pouco compartilhado por muitos, a vida como se manifestava aos menos abastados – isso era suficientemente importante para ganhar o interesse do artista e do seu público, recriando a visão do cinema europeu sobre si mesmo, suas potencialidades e suas responsabilidades. Como expor as desigualdades sociais mais que óbvias, mesmo que constantemente omitidas? Como ensinar, em uma comparação um pouco apenas distanciada da narrativa do filme, a andar de bicicleta uma pessoa que nunca teve oportunidade de ter uma? O personagem principal é um amaldiçoado, igualmente a outros milhares de italianos revestindo uma fotografia preto e branco sintomática, suja e integralmente preenchida, sem espaço para um enfrentamento verdadeiro e justo aos desafios aleatoriamente propostos pela vida. O vencer pelo mérito, diante do que acontece factualmente, dia após dia, e não do que aconteceria em um outro universo, com a utopia imaginária para quem nasceu em berço de ouro ou para quem foi agraciado com uma chance em um milhão, é uma farsa para crentes em sonhos de animações para crianças ou então mentirosos sem caráter, ponto final. Com a manutenção de planos que sempre trazem Antônio e Bruno caminhando para locais fora do quadro, ‘Ladrões de Bicicleta’ é brilhante ao retratar o labirinto sem fim que se tornou a jornada da dupla em busca da bicicleta. Sempre levando a muros ou paisagens abertas que não trazem perspectiva nenhuma. É natural, então, que o resultado seja vermos o protagonista na mesmíssima situação que um dos responsáveis pelo roubo esteve: observando uma bicicleta encostada, olhando para os lados pensativo, avaliando se deveria ou não furtá-la. O clássico plano com Antônio e Bruno sentados no meio-fio, procurando uma saída para o desespero que tomou conta de suas mentes, é um retrato perfeito de tudo que a obra tem a dizer. Histórico, criativo e emocionante, ‘Ladrões de Bicicletas’ é um exemplar perfeito do cinema neorrealista de De Sica, que expõe a miséria humana de forma poética e questionadora.

Charles Brackett chamou o ator e futuro presidente dos EUA Ronald Reagan para apresentar o Prêmio Honorário a Jean Hersholt e Donald O´Connor (com o braço quebrado) para entregar o Oscar Juvenil a Bobby Driscoll.

O Prêmio Juvenil era entregue em alguns anos e foi recebido naquele ano por Bobby Driscoll, aos 13 anos. Ele era um ator nato. Descoberto por acaso aos cinco anos e meio em uma barbearia em Altadena, Califórnia. Era muito convincente em qualquer coisa que já empreendeu na tela do cinema e na televisão ao longo de sua carreira de 17 anos (1943-1960). Inclui notáveis aparições nas telas de cinema como ‘Eram Cinco Irmãos’ (1944), ‘A Canção do Sul’ (1946), ‘Tão Perto do Coração’ (1948) e ‘Ninguém Crê em Mim’ (1949), e ganhou o Oscar em março de 1950 como o melhor ator juvenil de 1949. Por seu papel como Jim Hawkins em ‘A Ilha do Tesouro’, de Walt Disney, ele finalmente recebeu sua estrela de Hollywood no número 1560 Vine Street e, em 1954, foi escolhido em uma votação nacional para o Milky Way Gold Star Award (por seu trabalho na TV e no rádio). Mas ainda mais trágico, então, foi sua luta infrutífera para encontrar um lugar em um mundo adolescente impiedoso depois que uma acne severa que paralisou sua carreira aos 16 anos. Seu último grande sucesso no cinema foi a voz do desenho animado ‘As Aventuras de Peter Pan’ em 1953, do qual também foi modelo live-action. Quando seu contrato com os estúdios Disney foi encerrado prematuramente logo após o lançamento do filme no final de março de 1953, sua mãe também o tirou da Hollywood Professional School, que apoiava talentos. Em sua nova escola, a pública Westwood University High School, na qual se formou em 1955, de repente seu antigo estrelato tornou-se mais um fardo do que uma vantagem. Ele continuou atuando com sucesso na TV até 1957 e até conseguiu dois papéis finais, em ‘A Túnica Escarlate’ (1955) e em ‘A Fúria dos Jovens Maus’ (1958). Sua vida tornou-se cada vez mais uma montanha-russa que incluiu vários encontros com a lei e sua eventual condenação como viciado em drogas em outubro de 1961. Libertado no início de 1962, reabilitado e ansioso para voltar, Bobby foi ignorado pela própria indústria que uma vez o criou e cuidou, por causa de seu histórico como condenado e ex-viciado em drogas. Primeiro famoso... agora infame. Na esperança de reviver sua carreira no palco depois que sua liberdade condicional expirou em 1964, ele finalmente viajou para Nova York, apenas para descobrir que sua reputação o precedera e que ninguém queria contratá-lo também por lá. Depois de uma última aparição no curta-metragem underground de Piero Heliczer, ‘Dirt’ em 1965 e um curto período de arte em Andy Warhol da chamada Factory, ele desapareceu, completamente desanimado, sem dinheiro algum. Em 30 de março de 1968, duas crianças brincando encontraram seu cadáver em um cortiço abandonado no East Village. Acreditaram ser uma pessoa indigente e sem-teto. Ele foi enterrado em um túmulo de indigente não identificado em Hart Island, onde permanece.

(Bobby Driscoll e Donald O Connor)


Jean Hersholt foi um ator e tradutor dinamarquês naturalizado estadunidense. Jean fez sucesso em filmes e no rádio, mais conhecido por seus 17 anos estrelando "Dr. Christian" no rádio e interpretando o avô de Shirley Temple em "Heidi". No total, foram 75 filmes mudos e 65 sonoros. Ele apareceu em 140 filmes e dirigiu quatro. É também tio do ator e comediante Leslie Nielsen. Hersholt foi homenageado duas vezes com um Oscar Honorário por seus serviços à indústria do entretenimento, na primeira vez em 1940 e na segunda em 1950, e em sua honra o Prêmio Humanitário Jean Hersholt foi criado pela Academy of Motion Picture Arts and Sciences. Ele tem uma estrela na Calçada da Fama em Hollywood por seu trabalho no cinema e outra por seu trabalho no rádio. Uma grande coleção de livros de Hans Christian Andersen pertencente a Hersholt está agora na Biblioteca do Congresso. Ele traduziu mais de 160 contos de Andersen para o idioma inglês. Foram publicados em 1949 em seis volumes como The Complete Andersen. Suas traduções são consideradas como as melhores versões existentes no idioma inglês. Hersholt foi condecorado pelo rei Cristiano X da Dinamarca, em 1948, em parte devido a este esforço. Jean Hersholt faleceu aos 69 anos, em 2 de junho de 1956 vítima de um câncer, está enterrado no famoso cemitério Forest Lawn Memorial Park (Glendale)

A atriz vencedora do Oscar, Ginger Rogers, anunciou o Prêmio Especial a seu parceiro de musicais, Fred Astaire, por sua contribuição às técnicas dos filmes musicais. Ele estava em Nova Iorque e de lá recebeu o Oscar. Ele nunca venceu um Oscar.

Em seguida, o presidente da Academia, Charles Bracket, apresentou outro Prêmio Especial ao pioneiro do cinema, o diretor e produtor Cecil B. De Mille. De Mille também nunca venceria um Oscar como diretor, apesar de ter dirigidos grandes clássicos da grande tela, como a versão muda de ‘Bem-Hur’, ‘Os dez mandamentos’, ‘Sansão e Dalila’ e ‘O maior espetáculo da Terra’. De Mille estava fora filmando e sua esposa recebeu o prêmio por ele.

O grande compositor estadunidense Cole Porter anunciou os vencedores nas categorias de trilha sonora e canção original. O seu primeiro espetáculo realizou-se em Paris no ano de 1928, cidade a que nunca mais regressou, mas mantendo-a sempre no coração. Entre os seus inúmeros espetáculos, destacam-se You do Something to Me, Wake up and Dream, The New Yorkers, The Gay Divorcee, Jubilee, Leave it to Me e Kiss me Kate, onde interpretou temas como What is This Thing Called Love, Love for Sale, Anything Goes, You're the Top, Begin the Beguine e Count your Blessings. Em 1937, devido a um acidente enquanto andava a cavalo, ficou com as pernas paralisadas. Mas ele foi andando ao palco. Os vencedores foram ‘Um dia em Nova Iorque’ e ‘Tarde demais’. E a melhor canção foi a clássica ‘Baby, it´s cold outside’ pelo filme ‘Afilha de Netuno’.

James Hilton, roteirista e escritos estadunidense, foi o apresentador das categorias de roteiro, divididas em roteiro e história, roteiro, e roteiro para filme. Os três filmes vencedores foram ‘O preço da glória’, ‘Quem é o infiel?’ e ‘Sangue de campeão’. Joseph L. Mankiewicz venceu seu primeiro Oscar pelo roteiro de ‘Quem é o infiel?’. Foi uma surpresa para ele.

Na categoria de Melhor História escrita para o cinema, 4 mulheres foram indicadas. Façanha e tanto para aqueles tempos.

A categoria seguinte foi a de melhor direção. Carol Reed teve seu filme, ‘O ídolo caído’ indicado somente em 2 categorias e parecia improvável que vencesse para melhor direção. William Wellman tinha grande currículo e havia realizado um grande feito com ‘O preço da glória’, um filme que agradou a todos. William Wyler já havia vencido 2 prêmios como diretor e recebido um Oscar Especial naquela noite, talvez porque a Academia soubesse que ele merecesse, mas não iria vencer. Robert Rossen tinha contra ele o fato de que até aquele momento, seu filme só havia vencido o prêmio de atriz coadjuvante. E Joseph L. Mankiewicz havia acabado de receber o Oscar de roteiro, e só. Parecia difícil conseguir adivinhar quem venceria. A única pista era que Mankiewicz havia vencido o prêmio do Sindicato de diretores. Quando a atriz Ida Lupina anunciou o nome de Joseph L. Mankiewicz toda a plateia o aplaudiu.

Octavio Caruso escreveu sobre a joia ‘Quem é o infiel?’: “O texto deste filme é uma prova da extrema competência de Joseph L. Mankiewicz, que no ano seguinte faria a obra-prima “A Malvada” (All About Eve), que, de certa forma, acabou eclipsando-o nas páginas da História do cinema. Ele conseguiu pegar uma novela medíocre direcionado às leitoras de uma revista feminina, cortando personagens e tornando as protagonistas tridimensionais em suas emoções e angústias, muito longe da caracterização banal e folhetinesca do trabalho original de John Klempner. O roteiro transforma a figura de Addie em algo misteriosamente espectral, invisível, onipresente. Não vemos, em nenhum momento, sua tão alardeada beleza e elegância, apenas sentimos seu profundo impacto nos relacionamentos. Ela é a insegurança que reside no interior de cada esposa. E a opção pelo desfecho ambíguo, algo raro em sua época no gênero, eleva ainda mais a qualidade do texto. Outro ponto que merece destaque é a participação da excelente Thelma Ritter, com seu perfeito timing cômico, numa variação do papel que faria praticamente em todos os seus projetos posteriores, como “Janela Indiscreta”, “Confidências à Meia-Noite” e “Boeing Boeing”. Ela conseguia a proeza de atrair toda a atenção nas cenas em que participava, mesmo quando não falava uma palavra. Uma espécie de Groucho Marx de saias, infelizmente esquecida pela nova geração.”

Foi o primeiro prêmio de melhor direção para Joseph L. Mankiewicz, embora tenha sido indicado para melhor roteiro adaptado em 1931, por ‘Skippy’. Dois prêmios no mesmo ano pelo mesmo filme. Uma façanha e tanto! E assim, deixou para trás Robert Rossen, diretor de ‘A grande ilusão’. Apesar de conseguir outras indicações, Rossen ficou marcado por delatar 57 pessoas para o Marcarthismo – movimento americano que buscava incriminar comunistas no país. Como vários outros, ele voltou a trabalhar na indústria, mas teve de arcar com as consequências de seu ato. Este ano ficou marcado pelas indicações de cinco brilhantes diretores na categoria. Só Rossen nunca conseguiria um Oscar.

Claire Trevor entregou o Oscar a Dean Jagger como melhor ator coadjuvante por ‘Almas em chamas’. Ele interpretou um ajudando e conselheiro do General Savage (Gregory Peck), encarregado de escrever cartas aos familiares dos pilotos mortos em combate. Ele tinha 47 anos. O favorito era, teoricamente, James Whitmore, por ‘O preço da glória’, que havia vencido o Globo de Ouro.

Arthur Kennedy, um dos principais atores do cinema americano do final dos anos 1940 até o início dos anos 1960, também foi indicado a melhor ator coadjuvante. Ele alcançou fama no papel de Biff na produção histórica de Elia Kazan da peça vencedora do prêmio Pultizer, de Arthur Miller, ‘A morte do caixeiro viajante’. Embora não tenha sido selecionado para recriar o papel na tela, ele ganhou uma indicação ao Oscar de Melhor Ator e quatro de Melhor Coadjuvante entre 1949 e 1959 e foi classificado como um dos melhores atores de Hollywood. Nos últimos anos de sua vida, ele sofria de câncer de tireoide e doença ocular. Ele morreu de um tumor cerebral aos 75 anos, deixando seus dois filhos com sua esposa Mary, Terence e a atriz Laurie Kennedy

Nenhum dos outros indicados na categoria de ator coadjuvante venceria um Oscar.

Ray Milland anunciou a vitória de Mercedes McCambridge, como Melhor Atriz Coadjuvante por ‘A grande ilusão’. Ela venceu o Globo de Ouro e foi considerada a revelação feminina do ano. Ficaria muito conhecida no futuro por fazer a voz do demônio de "O Exorcista". Mercedes desfrutou de uma aposentadoria tranquila a partir do início dos anos 1980. Ela foi uma estrela convidada especial no 70º aniversário anual do Oscar em 1998, juntamente com muitos outros vencedores do Oscar. Mercedes também fez participações especiais na televisão para discutir seu papel em ‘O Exorcista’ no 30º aniversário do lançamento do filme. Ela morreu em La Jolla, na Califórnia, em 2 de março de 2004, de causas naturais.

(os vencedores nas categorias de atuação)


"A Grande Ilusão" era o segundo filme vencedor da principal estatueta do Oscar, que também havia ganhado o prêmio Pulitzer. Hoje é considerado marcado pelo tempo, mas até a realização de ‘Patton, rebelde ou herói’ e ‘O poderoso chefão’, era considerado o melhor filme já feito, depois de ‘Cidadão Kane’. Rodrigo Giordano escreve sobre a película no sítio de Plano Crítico: “A história de um político honesto que se permite corromper pela máquina a fim de manter suas promessas e, consequentemente, o poder, segue colecionando casos similares ao longo do tempo. É exatamente essa universalidade, essa identificação com os acontecimentos cotidianos da vida real, o ponto chave da obra do diretor Robert Rossen. Baseado no romance homônimo vencedor do Pullitzer de 1946, de Robert Penn Warren, ‘A Grande Ilusão’ saiu da premiação do Oscar de 1950 com três estatuetas: Melhor Filme, Melhor Ator (Broderick Crawford) e Melhor Atriz Coadjuvante (Mercedes McCambridge). A interpretação de Crawford de fato é vigorosa, uma impressionante entrega ao personagem. Já o prêmio de McCambridge é um tanto simbólica, dado que é a única personagem do filme que foge de um estereótipo feminino de inocência e submissão. ‘Porque ele é honesto’. Essa é a resposta clara e simples que o jornalista Jack Burden recebe ao perguntar ao seu editor o que há de diferente no político do interior da cidade, o qual ele deverá cobrir. Burden se encanta por aquele homem simples e por sua devoção à sua família e ao povo da pequena cidade. Boicotado pelos donos do poder, é derrotado nas eleições, mas decide estudar Direito para estar preparado para a próxima corrida eleitoral. É preciso, porém, chamar atenção para um detalhe que tem a ver com o que foi exposto no primeiro parágrafo; a revisão de um filme tempos depois, nos permite dar conta de pormenores que talvez não tenham sido percebidos ou levados em conta pela fortuna crítica da época. O protagonista Willie Stark normalmente aparece como um sujeito íntegro, despido de egoísmo, e que é corrompido pelo sistema ao chegar ao poder. No entanto, há algumas passagens no início da obra que desmentem esse senso comum. Em uma cena à mesa de jantar, sua mulher comenta com Burden sobre as humildes ambições do casal e que o objetivo de Stark é apenas dar uma vida melhor ao povo. Quando pede por uma confirmação, o futuro governador mecanicamente responde ‘É, é isso mesmo’, deixando no ar que havia outros interesses em jogo. É importante lembrar também que a chegada de Stark ao poder se dá a partir de uma tragédia que acarreta na morte de algumas crianças, da qual ele não pestaneja em se aproveitar. Apesar de certa forma refazer o ‘discurso oficial’, esse novo olhar sobre o filme e seu personagem principal só o tornam mais rico e complexo. O diretor Robert Rossen soube muito bem construir esse sujeito que se coloca como a voz daqueles que não tem voz, e que não mede ações para manter suas aparências com o público, com o qual acaba criando uma imagem paternalista. Willie Stark é a representação do político que acredita que os fins justificam os meios. Com uma montagem ágil, ‘A Grande Ilusão’ talvez passe rápido demais pelo processo que transforma seu protagonista. Parte da época de ouro do cinema americano, foi um dos últimos ‘filmes de mensagem’, dado que estes foram desaparecendo com a guinada conservadora do país, e o próprio Rossen fazendo parte de uma lista negra por suas ligações comunistas.”

O orçamento foi de menos de um milhão – só Rossen ganhou 25 mil dólares para escrever, dirigir e produzir. Além da corajosa escolha do argumento, tendo em vista que Rossen já era visto como um esquerdista, o elenco também foi escolhido fora do star system. Na hora de gravar, os atores só liam uma vez o roteiro e improvisavam. A denúncia política foi grande e surpreendeu muitos.

Jane Wyman, vencedora como melhor atriz no ano anterior, entregou o Oscar de melhor ator. O melhor ator pelos críticos de Nova Iorque foi Gregory Peck, por ‘Almas em chamas’, mas ele nem foi indicado ao Globo de Ouro. Outro que não foi lembrado na temporada de prêmios foi Kirk Douglas. John Wayne recebeu sua primeira indicação. Já Richard Todd foi celebrado como novidade no Globo de Ouro e foi indicado.  Sua indicação ao Oscar já era uma vitória. Sobrava Broderick Crawford, que havia sagrado vitorioso nas principais premiações. Broderick Crawford é mais lembrado por dois papéis: seu papel vencedor do Oscar como Willie Stark, em ‘A Grande Ilusão’ e como o chefe Dan Mathews, na série de TV ‘Highway Patrol’ de 1955. Ele também foi memorável como o parceiro vulgar de Judy Holliday em ‘Nascida Ontem’ (1950), papéis que os dois criaram na Broadway com grande aclamação. Ele nasceu William Broderick Crawford em 9 de dezembro de 1911, na Filadélfia, Pensilvânia, filho dos artistas de vaudeville Lester Crawford e Helen Broderick. Grande e corpulento, não era a ideia de ninguém para um protagonista devido à sua aparência, mas ele se destacou interpretando o gigante simplório de John Steinbeck, Lenny, na adaptação da Broadway da novela de Steinbeck "Of Mice and Homens". Depois desse sucesso na Broadway, Crawford mudou-se para Hollywood e estreou no cinema na comédia ‘Quando Mulher Persegue Homem’ (1937), coadjuvante dos astros Joel McCrea e Miriam Hopkins. Quando o diretor-produtor Lewis Milestone estava lançando a versão cinematográfica do clássico de Steinbeck (‘Carícia Fatal’, em 1939), ele dispensou Crawford e selecionou Lon Chaney Jr. para interpretar Lenny. O chefe da Columbia Pictures, Harry Cohn queria que Spencer Tracy fizesse o papel em ‘A grande ilusão’. A mãe de Broderick disse: ‘Não consegui achar nenhum defeito em sua atuação’. Ele tinha 39 anos, mas parecia bem mais.

O astro James Stewart, já vencedor do Oscar, entregou a estatueta de melhor atriz numa categoria que estava bem disputada. Loretta Young e Olivia De Havilland já haviam vencido seus Oscars. Havilland venceu todos os prêmios daquela temporada. A indicação de Susan Hayward por ‘Meu amor maior’ já foi uma vitória. Deborah Kerr recebeu sua primeira indicação ao Oscar e ao Globo de Ouro. E Jeanne Crain foi uma grande surpresa por ‘O que a carne herda’.

Aos 33 anos de idade, Olivia de Havilland se tornou a mais jovem atriz a receber cinco indicações de atuação. Este registro não foi superado por 57 anos. Aos 17 anos Olivia entrou para o clube dramático da escola que estudava, e em 1933 estreou no teatro interpretando o papel título na peça ‘Alice no País das Maravilhas’, uma produção dos Interpretes da Comunidade de Saratoga. No ano seguinte, a atriz ganhou o papel de Puck na peça ‘Sonhos de Uma Noite de Verão’, de Shakespeare, no teatro da Comunidade de Saratoga. O diretor austríaco Max Reinhardt estava na Califórnia, produzindo a mesma peça no Hollywood Bowl, e convidou Olivia para entrar no seu elenco, substituindo a atriz Gloria Stuart (a atriz que interpretou a personagem Rose já idosa, no filme ‘Titanic’, de 1997), que havia deixado a produção após receber um convite para atuar no cinema. Olivia interpretava Hermia. Max Reinhardt foi convidado pela Warner Bros para levar esta mesma peça para as telas de cinema, e chamou Olivia para fazer o papel que ela havia feito no teatro. Foi sua estreia cinematográfica. Apesar de ser seu primeiro filme, só foi lançado no final de 1935, após o lançamento de outros três filmes em que a atriz também aparecera. A atriz agradou, e a Warner lhe ofereceu um contrato de sete anos, e lhe deu papéis maiores, promovendo-a ao estrelato. Ainda em 1935 a atriz viveu sua primeira protagonista, no filme ‘Capitão Bood’, ao lado de outro novato que despontava no estúdio: Errol Flynn. O filme fez enorme sucesso, de público e crítica, e a dupla agradou tanto que a Warner ainda os reuniu em outros sete filmes, entre 1935-1941, incluindo outros grandes sucessos como ‘A Carga da Brigada Ligeira’ em 1936, ‘As Aventuras de Robin Hood’ em 1938 e ‘A Estrada de Santa Fé’ em, 1940. Em 1939 Olivia insistiu para que o presidente do estúdio, Jack Warner, deixasse-a tomar parte de um filme que eles produziam, para o qual não havia sido escalada. Ela precisou recorrer à esposa de Jack, implorando que intercedesse. E assim, a contragosto, ganhou o papel da doce Melanie Hamilton no clássico ‘...E o Vento Levou’ (estrelado por Vivien Leigh e Clark Gable). O filme tornou-se um sucesso instantâneo, e Olivia de Havilland recebeu sua primeira indicação ao Oscar por este filme, perdendo o prêmio para a colega Hattie McDaniel. Embora não tenha levado o prêmio, a atriz tornou-se se símbolo da doçura em filmes norte-americanos, uma imagem que ela mesmo tentou se desvincular anos mais tarde, na tentativa de conseguir papéis mais desafiadores. Apesar do sucesso a situação de Olivia na Warner se complicou devido à sua teimosia em atuar em ‘...E o Vento Levou’. A atriz foi rebaixada a coadjuvante em um filme com seu antigo partner Errol Flynn, em ‘Meu Reino por um Amor’, uma forma de castigo imposta pelo estúdio. Mas em 1941 foi novamente indicada ao Oscar, por seu papel em ‘A Porta de Ouro’, perdendo o prêmio para a sua irmã, a atriz Joan Fontaine, que ganhou por ‘Suspeita’, de Alfred Hitchcock. Mesmo sendo indicada a prêmios importantes, Olivia de Havilland se via presa a um contrato, que a obrigava a aceitar o papel que lhe oferecessem. Cansada de interpretar ingênuas donzelas em perigo, começou a desafiar a Warner recusando os papéis que lhe eram impostos, que nada exploravam seu potencial dramático. Como consequência, recebeu uma suspensão contratual de seis meses. Seu contrato acabou em 1943, e a atriz comemorou o fato de poder aceitar papéis mais desafiadores em outros estúdios, mas foi informada que teria que permanecer na Warner por mais seis meses, para pagar o período que ficou suspensa. Olivia se revoltou, e procurou seu pai advogado, que disse que tal punição era ilegal. Apoiada pelo Screen Actors Guild (o sindicato dos atores de Hollywood), abriu um processo contra o estúdio. Durante a batalha judicial, ficou fora das telas por dois anos, mas acabou sendo bem sucedida na ação. Tal decisão virou uma lei batizada de “Lei Olivia de Havilland”, que reduziu o poder dos grandes estúdios e deu maior liberdade aos atores. Assim, Olivia tornou-se uma pioneira na luta pelos direitos dos atores. A atriz retornou ao cinema fazendo três filmes na Paramount Pictures: ‘Só Resta Uma Lágrima’ (To Each His Own, 1946), ‘Champanhe para Dois’ (The Well-Groomed Bride, 1946) e ‘Tarde Demais’ (The Heiress, 1949). Sua luta por papéis mais expressivos surtiu efeito, e a atriz finalmente recebeu seu primeiro Oscar, justamente por ‘Só Resta Uma Lágrima’. Três anos depois receberia outro por ‘Tarde Demais’. Também foi indicada ao Oscar por ‘Na Cova das Serpentes’ (The Snake Pit, 1948), que fez na 20th Century Fox. No filme ela interpreta uma paciente com esquizofrenia, internada em um sanatório. Até hoje ela considera que este foi seu melhor papel. Uma curiosidade: na Itália, o filme chamou-se “La Fossa delle Serpente” e um casal de brasileiros que havia assistido ao filme em Roma, comentou que a situação do amigo deprimido era como de Olivia, interna na “fossa”, e assim surgiu a expressão sinônimo de tristeza no Brasil.

(Olivia De Havilland)


O discurso de agradecimento da atriz, ao receber o Oscar deste ano, escrito por seu marido – Marcus Goodrich – foi criticado por sua frieza. O filme marcou a estreia do inglês Ralph Richardson no cinema norte-americano.

E a última categoria foi anunciada por James Cagney. Depois de tantos prêmios divididos, esperava-se ‘Tarde demais’ ou ‘O preço da glória’ como vencedor. No entanto, venceu ‘A grande ilusão’, e o diretor e produtor Robert Rossen subiu ao palco para receber seu Oscar. Os indicados a melhor filme dividiram as nomeações e ganharam suas estatuetas de forma bastante equilibrada. Nenhum filme tinha menos de três indicações e nenhum filme teve mais de oito. Cada um dos candidatos ganhou vários Oscars, algo que nunca tinha acontecido antes e nunca aconteceu desde então.

A cerimônia do Oscar deste ano representou a primeira e única indicação de John Ireland. Nascido no Canadá, desde pequeno cresceu na cidade de Nova York. Na década de 1930, interessou-se pelo teatro, atuando em várias montagens de William Shakespeare. No final desta década, estreou na Broadway. Em meados da década de 1940, assinou contrato com a 20th Century Fox e estreou no cinema no filme de guerra "Um passeio ao sol". Sua atuação no papel de Jack Burden em ‘A grande ilusão’, rendeu-lhe uma indicação ao Oscar de melhor ator coadjuvante. No filme "The Fast and the Furious", de 1955, estreou como diretor de cinema. Além de teatro e cinema, também trabalhou na televisão, dirigindo e atuando em seriados. Ocasionalmente, seu nome era mencionado nos tabloides da época, em conexão com jovens estrelas, como Natalie Wood e Sue Lyon. Ele faria o papel do patriarca na série ‘Bonanza: The Next Generation’ (1988), mas a série não foi produzida. Além de ‘Hannah Lee: An American Primitive’ (1953), seu melhor trabalho foi em ‘Massacrados’ (1951) e ‘Os Guerrilheiros do Sertão’ (1951). No final da década de 1980, abriu um restaurante na cidade de Santa Bárbara. Quando tinha 78 anos de idade, em 1992, morreu em decorrência de uma leucemia.

Os considerados esnobados pelo Oscar neste ano foram Linda Darnell a melhor atriz em ‘Quem é o infiel?’, ‘David Brian por ator coadjuvante em ‘O mundo não perdoa’, ‘Amarga esperança’ em várias categorias, e ‘Um dia em Nova Iorque’ em melhor filme.

A Academia ainda não havia constituído um número de indicados fixo para cada categoria. Por isso, é possível perceber quantidades variadas em várias categorias. Somente nas categorias de Melhor Filme e Direção estabeleceu-se o número de cinco concorrentes.

 

INDICADOS E VENCEDORES

 

 

Melhor Filme

‘A grande ilusão’ – Columbia Pictures

‘O preço da glória’ - MGM

‘Tarde demais’ – Paramount Pictures

‘Quem é o infiel?’ – 20th Century Fox

‘Almas em chamas’ - 20th Century Fox

 

Melhor Diretor

Joseph L. Mankiewicz – ‘Quem é o infiel?’ (venceu 4 prêmios, pela direção e roteiro de ‘Quem é o infiel?’ em 1950; e direção e roteiro de ‘A malvada’ em 1951; foi indicado pelo roteiro de ‘O ódio é cego’ de 1951; direção de ‘Cinco dedos’ em 1953; e ‘Jogo mortal’ em 1973; e roteiro de ‘A condessa descalça’ em 1955 – faleceu em 1993 aos 83 anos)

Carol Reed – ‘O ídolo caído’ (venceu um Oscar em 1969 por ‘Oliver!’; foi indicado 2 vezes, por ‘O ídolo caído’ em 1950 e ‘O terceiro homem’ em 1951 – faleceu em 1976 aos 69 anos)

Robert Rossen – ‘A grande ilusão’ (recebeu 5 indicações, duas por ‘A grande ilusão’ em 1950, pela direção e roteiro; e 3 por ‘Desafio à corrupção’ em 1962, pela direção, produção e roteiro adaptado – faleceu em 1966 aos 57 anos)

William A. Wellman – ‘O preço da glória’ (indicado duplamente em 1938, venceu o Oscar pelo roteiro de ‘Nasce uma estrela’, sendo também indicado por sua direção; indicado pela direção de ‘O preço da glória’ em 1950; e ‘Um fio de esperança em 1955 – faleceu em 1975 aos 79 anos)

William Wyler – ‘Tarde demais’ (venceu 3 prêmios, como diretor por ‘Rosa da esperança’ em 1943; ‘Os melhores anos de nossas vidas’ em 1946; e 'Ben-Hur’ em 1960; ganhou um Prêmio Honorário em 1966; foi indicado por ‘Fogo de outono’ em 1937; ‘O morro dos ventos uivantes’ em 1940; ‘A carta’ em 1941; ‘Pérfida’ em 1942; ‘A herdeira’ em 1950; ‘Chaga de fogo’ em 1952; produtor e diretor por ‘A princesa e o plebeu em 1954; produtor e diretor por ‘Sublime tentação’ em 1957; ‘O colecionador’ em 1966 – faleceu em 1981 aos 79 anos)

 

Melhor Ator

Broderick Crawford – ‘A grande ilusão’ (única indicação e vitória – faleceu em 1986 aos 74 anos)

Kirk Douglas – ‘O invencível’ (ganhou um Prêmio Honorário em 1996; recebeu 3 indicações, em 1950 por ‘O invencível’; em 1953 por ‘Assim estava escrito’ em 1953; e por ‘Sede de viver’ em 1957 – faleceu em 2020 aos 103 anos)

Gregory Peck – ‘Almas em chamas’ (venceu um Oscar em 1963 por ‘O sol é para todos’; ganhou um Prêmio Especial Jean Hersholt em 1968; foi indicado 4 vezes, por ‘As chaves do reino’ em 1946; ‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘A luz é para todos’ em 1948; e ‘Almas em chamas’ em 1950 – faleceu em 2003 aos 87 anos)

Richard Todd – ‘Coração amargurado’ (única indicação – faleceu em 2009 aos 90 anos)

John Wayne – ‘Iwo Jima – o Portal da glória’ (venceu um Oscar em 1970 por ‘Bravura indômita’; foi indicado por ‘Iwo Jima, o portal da glória’ em 1950 e como produtor por ‘O álamo’ em 1961 – faleceu em 1979 aos 72 anos)

 

Melhor Atriz

Olivia de Havilland – ‘Tarde demais’ (venceu 2 prêmios de melhor atriz, por ‘Só resta uma lágrima’ em 1947; e ‘A herdeira’ em 1950; foi indicada como coadjuvante por ‘...E o vento levou’ em 1940; como melhor atriz por ‘A porta de ouro’ em 1942; e ‘Na cova da serpente’ em 1949 – faleceu em 2020 aos 104 anos)

Jeanne Crain – ‘O que a carne herda’ (única indicação – faleceu em 2003 aos 78 anos)

Susan Hayward – ‘Meu maior amor’ (venceu por ‘Quero viver!’ em 1959; foi indicada por ‘Desespero’ em 1948; ‘Meu amor maior’ em 1950; ‘Meu coração canta’ em 1953; ‘Eu chorarei amanhã’ em 1956 – faleceu em 1975 aos 57 anos)

Deborah Kerr – ‘Meu filho’ (ganhou Prêmio Honorário em 1994; foi indicada 6 vezes, por ‘Meu filho’ em 1950; ‘A um passo da eternidade’ em 1954; ‘O rei e eu’ em 1957; ‘O céu é testemunha1 em 1958; ‘Vidas separadas’ em 1959; ‘Peregrino da esperança’ em 1961 – faleceu em 2007 aos 86 anos)

Loretta Young – ‘Falam os sinos’ (venceu um Oscar por ‘Ambiciosa’ em 1948 – faleceu em 2000 aos 87 anos)

 

Melhor Ator Coadjuvante

Dean Jagger – ‘Almas em chamas’ (única indicação e vitória – faleceu em 1991 aos 87 anos)

John Ireland – ‘A grande ilusão’ (única indicação – faleceu em 1992 aos 78 anos)

Arthur Kennedy – ‘O invencível’ (foi indicado 5 vezes, como coadjuvante por ‘O invencível’ em 1950; ‘A fúria dos justos’ em 1956; e ‘A caldeira do diabo’ em 1958; ‘Deus sabe o quanto amei’ em 1959; e como melhor ator em ‘Só resta uma lembrança’ em 1952 – faleceu em 1990 aos 75 anos)

Ralph Richardson – ‘A herdeira’ (foi indicado 2 vezes, por ‘A herdeira’ em 1950 e ‘Greystoke, a lenda de Tarzan’ em 1985 – faleceu em 1983 aos 80 anos)

James Whitmore – ‘O preço da glória’ (foi indicado 2 vezes, por ‘O preço da glória’ em 1950 e ‘Give 'em Hell, Harry!’ em 1975 – faleceu em 2009 aos 87 anos)

 

Melhor Atriz Coadjuvante

Mercedes McCambridge – ‘A grande ilusão’ (foi também indicada por ‘assim caminha a humanidade’ em 1957 – faleceu em 2004 aos 79 anos)

Ethel Barrymore – ‘O que a carne herda’ (venceu um Oscar de coadjuvante por ‘Apenas um coração solitário’ em 1945; e foi indicada como coadjuvante por ‘Silêncio nas trevas’ em 1947; ‘Agonia de amor’ em 1948; e ‘O que a carne herda’ em 1950 – faleceu em 1959 aos 79 anos)

Celeste Holm – ‘Falam os sinos’ (venceu um Oscar por coadjuvante por ‘A luz é para todos’ em 1948; foi indicada por ‘Falem os sinos’ em 1950 e ‘A malvada’ em 1951 – faleceu em 2012 aos 95 anos)

Elsa Lanchester – ‘Falam os sinos’ (recebeu 2 indicações, por ‘Falam os sinos’ em 1950 e por ‘Testemunha de acusação’ em 1958 – faleceu em 1986 aos 84 anos)

Ethel Waters – ‘O que a carne herda’ (única indicação – faleceu em 1977 aos 79 anos)

 

Melhor Roteiro Original

‘O preço da glória’ - Robert Pirosh (venceu um Oscar por ‘O preço da glória’ em 1950 e foi indicado por ‘Todos são valentes’ em 1952 – faleceu em 1989 aos 79 anos)

‘O trovador inolvidável’ - Sidney Buchman (venceu 1 Oscar por ‘Que espere o céu’ em 1942; foi indicado por ‘A mulher faz o homem’ em 1940; ‘E a vida continua’ em 1943; e ‘O trovador inolvidável’ em 1950 – faleceu em 1975 aos 73 anos)

‘Um país de anedota’ - T.E.B. Clarke (venceu um Oscar por ‘O mistério da torre’ em 1953; foi indicado por ‘Um país de anedota’ em 1950 e por ‘Filhos e amantes’ em 1961 – faleceu em 1989 aos 81 anos)

‘Paisà’ - Alfred Hayes (indicado por ‘Tereza’ em 1952 – faleceu em 1985 aos 74 anos), Federico Fellini (ganhou um Prêmio Honorário em 1993; indicado 12 vezes, pelo roteiro de ‘Roma, cidade aberta’ em 1947; ‘Paisá’ em 1950; ‘A estrada’ em 1957; ‘Os boas vidas’ em 1958; pelo roteiro e direção de ‘A doce vida’ em 1962; pela direção e roteiro de ‘Oito e meio’ neste mesmo ano; como diretor por ‘Satyricon de Fellini’ em 1971; pelo roteiro e direção de ‘Amarcord’ em 1976; pelo roteiro de ‘Casanova de Fellini’ em 1977 – faleceu em 1993 aos 73 anos), Sergio Amidei (indicado 4 vezes, por ‘Roma, cidade aberta’ em 1947; ‘Vítimas da tormenta’ em 1948; ‘Paisá’ em 1950; e ‘De crápula a herói’ em 1962 – faleceu em 1981 aos 76 anos), Marcello Pagliero (única indicação – faleceu em 1980 aos 73 anos) e Roberto Rossellini (única indicação – faleceu em 1977 aos 71 anos)

‘The Quiet One’ - Helen Levitt (única indicação – faleceu em 2009 aos 95 anos), Janice Loeb (foi indicada para melhor documentário em 1949 pelo mesmo filme e pelo roteiro em 1950 – faleceu em 1996 aos 93 anos) e Sidney Meyers (única indicação – faleceu em 1969 aos 62 anos)

 

Melhor Roteiro Adaptado

‘Quem é o infiel?’ - Joseph L. Mankiewicz (venceu 4 prêmios, pela direção e roteiro de ‘Quem é o infiel?’ em 1950; e direção e roteiro de ‘A malvada’ em 1951; foi indicado pelo roteiro de ‘O ódio é cego’ de 1951; direção de ‘Cinco dedos’ em 1953; e ‘Jogo mortal’ em 1973; e roteiro de ‘A condessa descalça’ em 1955 – faleceu em 1993 aos 83 anos)

‘O invencível’ - Carl Foreman (venceu 1 Oscar por ‘As pontes do Rio Kwai’ em 1958; indicado por ‘O invencível’ em 1950; ‘Espíritos Indômitos’ em 1951; ‘Matar ou morrer’ em 1953; pela produção e roteiro de ‘Os canhões de Navarone’ em 1962; pelo roteiro adaptado de ‘As garras do leão’ em 1973 – faleceu em 1984 aos 69 anos)

‘O ídolo caído’ - Graham Greene (única indicação – faleceu em 1991 aos 85 anos)

‘A grande ilusão’ - Robert Rossen (ver na categoria de direção)

‘Ladrões de bicicletas’ - Cesare Zavattini (recebeu 3 indicações, por ‘Vítimas da tormenta’ em 1948; ‘Ladrões de bicicleta’ em 1950; e ‘Umberto D’ em 1957 – faleceu em 1989 aos 87 anos)

 

Melhor História Original

‘Sangue de campeão’ - Douglas Morrow (única indicação e vitória – faleceu em 1994 aos 80 anos)

‘Iwo Jima – o portal da glória’ - Harry Brown (venceu um Oscar em 1952 por ‘Um lugar ao sol’; foi indicado por ‘Iwo Jima- o portal da glória’ em 1950 – faleceu em 1986 aos 69 anos)

‘Fúria sanguinária’ - Virginia Kellogg (indicada 2 vezes, por ‘Fúria sanguinária’ em 1950; e ‘À margem da vida’ em 1951 – faleceu em 1981 aos 73 anos)

‘Falam os sinos’ - Clare Boothe Luce (única indicação – faleceu em 1987 aos 83 anos)

‘Todas as primaveras’ - Shirley W. Smith (única indicação – faleceu em 1959 aos 83 anos) e Valentine Davies (venceu por ‘De ilusão também se vive’ em 1948; foi indicada por ‘Todas as primaveras’ em 1950; ‘Música e lágrimas’ em 1955; e ‘A casa sem nome’ em 1957 – faleceu em 1961 aos 55 anos)

 

Melhores Efeitos Visuais

‘Monstro de um mundo perdido’ – RKO – Willies O´Brien (faleceu em 1962 aos 76 anos)

‘Tulsa’ – Eagle Lion Company

 

Melhor Documentário em Longa-metragem

‘Daybreak in Udi’ – Reino Unido

‘Kenji Comes Home’ - Paul F. Heard (única indicação – faleceu em 1964 aos 51 anos)

 

Melhor Documentário em Curta-metragem (empate)

‘A Chance to Live’ - Richard De Rochemont (única indicação e vitória – faleceu em 1982 aos 78 anos) EMPATE

‘So Much for So Little’ - Edward Selzer (venceu 5 prêmios, por ‘Tweetie Pie’ em 1948; duplamente em 1950, por ‘So Much for So Little’ (empatado) e ‘For Scent-imental Reasons’; ‘Speedy Gonzales’ em 1956; e ‘Birds Anonymous’ em 1958; foi indicado por ‘Life with Feathers’ em 1946; ‘Walky Talky Hawky’ em 1947; ‘Mouse Wreckers’ em 1949; ‘Canary Row’ em 1950; ‘From A to Z-Z-Z-Z’ em 1954; ‘Sandy Claws’ em 1955; ‘Tabasco Road’ em 1958 – faleceu em 1970 aos 77 anos) EMPATE

‘1848’ - French Cinema General Cooperative

‘The Rising Tide’ – National Film Board of Canada

 

Melhor Curta-metragem em Uma Bobina

Aquatic House Party’ - Jack Eaton (venceu um Oscar em 1950 por ‘Aquatic House Party’; foi indicado 4 vezes, por ‘‘Dive-Hi Champs’ em 1947; ‘Ridin' the Rails’ em 1952; ‘Athletes of the Saddle’ em 1953 e ‘Wee Water Wonders’ em 1954 – faleceu em 1968 aos 80 anos)

‘Roller Derby Girl’ - Justin Herman (foi indicado 2 vezes, por ‘Roller Derby Girl’ em 1950 e por ‘Três beijos’ em 1956 – faleceu em 1983 aos 76 anos)

‘So You Think You're Not Guilty’ - Gordon Hollingshead (venceu 6 prêmios, como diretor assistente em 1934; pelos curtas ‘I Won't Play’ em 1945; ‘Star in the Night’ em 1946; ‘Facing Your Danger’ e ‘A Boy and His Do’ em 1947; ‘Grandad of Races’ em 1951; foi indicado por ‘Women at War’ neste mesmo ano; ‘Jammin' the Blues’ em 1945; ‘Story of a Dog’ em 1946; ‘Smart as a Fox’ em 1947; ‘So You Want to Be in Pictures’ 1948; ‘Calgary Stampede’ em 1949; ‘So You Want to Be on the Radio’ e ‘Cinderella Horse’ em 1949; ‘Snow Carnival’ em 1950; ‘The Grass Is Always Greener’ em 1950; ‘So You Think You're Not Guilty’ em 1950; ‘My Country 'Tis of Thee’ em 1951;’ The Seeing Eye’ em 1952; ‘Thar She Blows!’ e ‘Desert Killer’ em 1953 – faleceu em 1952 aos 60 anos)

‘Spills and Chills’ - Walton C. Ament (única indicação – faleceu em 1968 aos 61 anos)

‘Water Trix’ - Pete Smith (venceu 2 prêmios, por ‘Penny wisdom’ em 1938; e ‘Quicker´n a wink’ em 1941; ganhou um Oscar Honorário em 1954; foi indicado por ‘Menu’ em 1934; ‘Strikes and Spares’ em 1935; ‘Audioscopiks’ em 1936; ‘Wanted -- A Master’ em 1937; ‘Romance of Radium’ em 1938; ‘Army Champions’ em 1942; ‘Marines in the Making’ em 1943; ‘Seeing Hands’ em 1944; ‘Movie Pests’ em 1945; ‘Sure Cures’ em 1947; ‘Now You See It’ em 1948; ‘Você pode vencer’ em 1949; ‘Water Trix’ em 1950; ‘Wrong Way Butch’ em 1951 – faleceu em 1979 aos 86 anos)

 

Melhor Curta-metragem em Duas Bobinas

‘Van Gogh’ - Gaston Diehl (única indicação e vitória – faleceu em 1999 aos 87 anos) e Robert Hessens (única indicação e vitória – faleceu em 2002 aos 90 anos)

‘The Boy and the Eagle’ - William Lasky (única indicação – faleceu em 1985 aos 63 anos)

‘’Chase of Death’ - Irving Allen (indicado por ‘Climbing the Matterhorn’ em 1948 - faleceu em 1987 aos 82 anos)

‘The Grass Is Always Greener’ - Gordon Hollingshead (ver na categoria acima)

Snow Carnival’ - Gordon Hollingshead (ver na categoria acima)

 

Melhor Animação em Curta-metragem

‘O mau-cheiro do amor’ - Edward Selzer (venceu 5 prêmios, por ‘Tweetie Pie’ em 1948; duplamente em 1950, por ‘So Much for So Little’ (empatado) e ‘For Scent-imental Reasons’; ‘Speedy Gonzales’ em 1956; e ‘Birds Anonymous’ em 1958; foi indicado por ‘Life with Feathers’ em 1946; ‘Walky Talky Hawky’ em 1947; ‘Mouse Wreckers’ em 1949; ‘Canary Row’ em 1950; ‘From A to Z-Z-Z-Z’ em 1954; ‘Sandy Claws’ em 1955; ‘Tabasco Road’ em 1958 – faleceu em 1970 aos 77 anos)

‘Caça ao Frajola’ - Edward Selzer (ver acima)

‘Hatch Up Your Troubles’ - Fred Quimby (venceu 8 prêmios, por ‘The Milky Way’ em 1941; ‘Ratinho Patriota’ em 1944; ‘A caça ao rato’ em 1945; ‘Fique quietinho’ em 1946; ‘Concerto para Gato e Piano’ em 1947; ‘The Little Orphan’ em 1949; ‘Os dois mosqueteiros’ em 1952; e ‘Johann Mouse’ em 1953;  foi indicado por ‘Dr. Jekyll and Mr. Mouse’ em 1948; ‘Hatch Up Your Troubles’ em 1950; ‘O Primo de Jerry’ em 1951; ‘Touché, Pussy Cat!’ em 1955; ‘Good Will to Men’ em 1956 – faleceu 1965 aos 79 anos)

‘The Magic Fluke’ - Stephen Bosustow (venceu 3 prêmios, pelo curta de animação ‘Gerald McBoing-Boing’ em 1951; ‘When Magoo Flew’ em 1955; e ‘Magoo's Puddle Jumper’ em 1957; e foi indicado por ‘The Magic Fluke’ em 1950; ‘Trouble Indemnity’ em 1951; ‘Rooty Toot Toot’ em 1952; ‘Man alive’ em 1953; ‘Madeline’ em 1953; ‘The Tell-Tale Heart’ em 1954; ‘Christopher Crumpet’ em 1954; ‘The Jaywalker’ em 1957; ‘Gerald McBoing! Boing! on Planet Moo’ em 1957; ‘Trees and Jamaica Daddy’ em 1958 - faleceu em 1981 aos 69 anos)

‘Guerra de brinquedos’ - Walt Disney (ganhou um Prêmio Honorário pela criação do Mickey Mouse em 1932; outro Prêmio Honorário pela criação do desenho animado em longa-metragem ‘Branca de neve e os sete anões’ em 1939; Prêmio Honorário pela realização do filme ‘Fantasia’ em 1942; Prêmio Irving G. Thalberg em 1942; venceu outros 21 prêmios, por ‘Flores e árvores’ em 1932; ‘Os três porquinhos’ em 1934; ‘A tartaruga e a lebre’ em 1935; ‘Três gatinhos órfãos’ em 1936; ‘Primo da roça’ em 1937; ‘O velho moinho’ em 1938; ‘Ferdinando o Touro’ em 1939; ‘O patinho feito’ em 1940; ‘Me dê uma pata’ em 1942; ‘A face do Fuher’ em 1943; ‘Seal Island’ em 1949; ‘O vale do castor’ em 1951; ‘Nature's Half Acre’ em 1952; ‘O deserto vivo’, ‘O esquimó do Alaska’, ‘Bear country’ e ‘Toot Whistle Plunk and Boom’, todos em 1954; ‘A planície imensa’ em 1955; ‘Men Against the Arctic’ em 1956; ‘Grand Canyon’ em 1959; ‘Ursinho Puff e o dia chuvoso’ em 1969; foi indicado por ‘Pai de órfãos’ em 1932; ‘Arranhando o céu’ em 1934; ‘A flecha do amor’ em 1936; ‘Bons escoteiros’, ‘Mamãe Ganso’ e ‘O alfaiatezinho valente’ em 1939; ‘Como treinar um pointer’ em 1940; ‘Truant Officer Donald’ em 1942; ‘The New Spirit’ e ‘The Grain That Built a Hemisphere’ em 1943; ‘Reason and Emotion’ em 1944; ‘Como jogar futebol’ em 1945; ‘O crime de Donald ‘me 1946; ‘Squatter's Rights’ em 1947; ‘Pluto's Blue Note’ em 1948; ‘Chip an' Dale’ em 1948; ‘Tea for Two Hundred’ em 1949; ‘Mickey e a foca’ em 1949; ‘Guerra de brinquedos’ em 1950; ‘Cordeiro, o Leão Medroso’ em 1952; ‘Ben e eu’ em 1954; ‘Rugged Bear’ em 1954; ‘Siam’ em 1955; ‘Pigs is pigs’ em 1955; ‘Suiça’ em 1956; ‘No hunting’ em 1956; ‘Samoa’ em 1957; ‘A verdade sobre mamãe Ganso’ em 1958; ‘Paul Gunyan’ em 1959; ‘Donald no país da matemática’ em 1960; ‘Mistérios nas profundezas’ em 1960; ‘A arca de Noé’ em 1960; ‘Islands of the Sea’ e ‘Golias II’ em 1961; ‘Aquamania’ em1962; ‘A Symposium on Popular Songs’ em 1963; ‘produtor de ‘Mary Poppins’ em 1965 – faleceu em 1966 aos 65 anos)

 

Melhor Montagem

‘O invencível’ - Harry Gerstad (venceu dois prêmios’ em 1950, por ‘O invencível’ e por ‘Matar ou morrer’ em 1953 – faleceu em 2002 aos 93 anos)

‘O preço da glória’ - John D. Dunning (única indicação – faleceu em 1991 aos 74 anos)

‘Ninguém crê em mim’ - Frederic Knudtson (recebeu 6 indicações, por ‘Ninguém crê em mim’ em 1950; ‘Acorrentados’ em 1959; ‘A hora final’ em 1960; ‘O vento será tua herança’ em 1961; ‘Julgamento em Nuremberg’ em 1962; e ‘Deu a louca no mundo’ em 1964 – faleceu em 1964 aos 57 anos)

‘A grande ilusão’ - Robert Parrish (venceu um Oscar em 1948 por ‘Corpo e alma’ – faleceu em 1995 aos 79 anos) e Al Clark (recebeu 5 indicações, por ‘Cupido é moleque teimoso’ em 1938; ‘A mulher faz o homem’ em 1940; ‘A grande ilusão em 1950; ‘Como nasce um bravo’ em 1959; e ‘Pepe’ em 1961 – faleceu em 1971 aos 68 anos)

‘Iwo Jima – o portal da glória’ - Richard L. Van Enger (única indicação – faleceu em 1984 aos 69 anos)

 

Melhor Trilha Sonora de Comédia ou Drama

‘Tarde demais’ - Aaron Copland (venceu por ‘Tarde demais’ em 1950; foi indicado por ‘Carícia fatal’ em 1940 duplamente; também foi indicado duplamente por ‘Nossa cidade’ em 1941 – faleceu em 1990 aos 90 anos)

‘A filha de Satanás’ - Max Steiner (venceu 3 prêmios, por ‘O delator’ em 1936; ‘A estranha passageira’ em 1943; e ‘Desde que partiste’ em 1945; foi indicado por ‘a patrulha perdida’ em 1935; ‘A divorciada’ em 1935; ‘O jardim de Allah’ em 1937; ‘Jezebel’ em 1939; ‘E o vento levou’ em 1940; ‘Vitória amarga’ em 1940; ‘A carta’ em 1941; ‘Sargento York’ em 1942; ‘A estranha passageira’ em 1943; ‘Casablanca’ em 1944; ‘As aventuras de Mark Twain’ em 1945; ‘Rapsódia azul’ em 1946; ‘Canção inesquecível’ em 1947; ‘Minha rosa silvestre’ em 1948; ‘Nossa vida com papai’ em 1948; ‘Belinda’ em 1949; ‘A filha de Satanás’ em 1950; ‘O gavião e a flecha’ em 1951; ‘O cantor de jazz’ em 1953; ‘O milagre de Fátima’ em 1953; ‘a nave da revolta’ em 1955; e ‘Qual será nosso amanhã?’ em 1956 – faleceu em 1971 aos 83 anos)

‘O invencível’ - Dimitri Tiomkin (venceu 4 prêmios, pela trilha e canção "High Noon (Do Not Forsake Me, Oh My Darlin')" de ‘Matar ou morrer’ em 1953; pela trilha de ‘Um fio de esperança’ em 1955; e ‘O velho e o mar’ em 1959; foi indicado por ‘a mulher faz o homem’ em 1940; ‘Os irmãos corsos’ em 1943; ‘Um gosto e seis vinténs’ em 1944; ‘A ponte de São Luís Rei’ em 1945; ‘O invencível’ em 1950; pela canção "The High and the Mighty" de ‘Um fio de esperança’ em 1955; pela trilha de ‘Assim caminha a humanidade’ em 1957; pela canção "Friendly Persuasion (Thee I Love)" de ‘Sublime tentação’ em 1957; pela canção "Wild Is the Wind" de ‘A fúria da carne’ em 1958; "Strange Are the Ways of Love" de ‘Ódio destruidor’ em 1960; pela trilha e canção "The Green Leaves of Summer" de ‘O álamo’ em 1961; trilha de ‘Os canhões de Navarone’ em 1962; pela canção "Town Without Pity" de ‘Cidade sem compaixão’ em 1962; pela trilha e canção "So Little Time" de ’55 dias em Pequim’ em 1964; trilha de ‘A queda do Império Romano’ em 1965; e ‘Tchaikovsky’ em 1972 – faleceu em 1979 aos 85 anos)

 

 

Melhor Canção original

"Baby, It's Cold Outside" por ‘A filha de Netuno’ - Frank Loesser (venceu por "Baby, It's Cold Outside" de ‘A filha de Netuno’ em 1950; foi indicado 4 vezes, por "Dolores" de ‘Noites de rumba’ em 1942; "They're Either Too Young or Too Old" por ‘Graças à minha boa estrela’ em 1944; "I Wish I Didn't Love You So" de ‘Minha vida e meus amores’ em 1948; "Thumbelina" de ‘Hans Christian Andersen’ em 1953 – faleceu em 1969 aos 59 anos)

"It's a Great Feeling" por ‘Mademoiselle Fifi’ - Jule Styne (venceu um Oscar por "Three Coins in the Fountain" por ‘A fonte dos desejos’ em 1955; foi indicado por "Who Am I?" de ‘Desfile triunfal’ em 1941; "It Seems I Heard That Song Before" de ‘Estudantes da fuzarca’ em 1943; "I'll Walk Alone” de ‘Epopeia da alegria’ em 1945; "I Fall in Love Too Easily" de ‘Marujos do amor’ em 1946; "Anywhere" de ‘O coração de uma cidade’ em 1946; "It's Magic" de ‘Romance dos sete mares’ em 1949; "It's a Great Feeling” de ‘Mademoiselle Fifi’ em 1950; "Funny Girl" de ‘Funny girl, a garota genial’ de 1969 – faleceu em 1994 aos 88 anos) e Sammy Cahn (venceu 4 prêmios, pela canção "Three Coins in the Fountain" de ‘A fonte dos desejos’, em 1955; pela canção "All the Way" de ‘Chorei por você’, em 1958; pela canção "High Hopes" de ‘Os viúvos também sonham’, em 1960; pela canção "Call Me Irresponsible" de ‘O estado interessante de papai’, em 1964; foi indicado outras 21 vezes, pela canção "It Seems I Heard That Song Before" de ‘Youth on Parade’, em 1943; pela canção "I'll Walk Alone" de ‘Epopeia da alegria’, em 1945; pela canção "I Fall in Love Too Easily" de ‘Marujos do amor’, em 1946; pela canção "Anywhere" de ‘O coração de uma cidade’, em 1946; pela canção "It's Magic" de ‘Romance em alto-mar’, em 1949; pela canção "It's a Great Feeling" de ‘Mademoiselle Fifi’, em 1950; pela canção "Be My Love" de ‘Quando te amei’, em 1951; pela canção "Wonder Why" de ‘Rica, bonita e solteira’, em 1952; pela canção "Because You're Mine" de ‘Tu és minha paixão’, em 1953; pela canção "(Love Is) The Tender Trap" de ‘armadilha amorosa’, em 1956; pela canção "I'll Never Stop Loving You" de ‘Ama-me ou esquece-me’, em 1956; pela canção "Written on the Wind" de ‘Palavras ao vento’, em 1957; pela canção "To Love and Be Loved" de ‘Deus sabe quanto amei’, em 1959; pela canção "The Best of Everything" de ‘Sob o signo do sexo’, em 1960; pela canção "The Second Time Around" de ‘Dizem que é amor’, em 1961; pela canção "Pocketful of Miracles" de ‘Dama por um dia’, em 1962; pela canção "Where Love Has Gone" de ‘Escândalo na sociedade’ em 1965; pela canção "My Kind of Town" de ‘Robin Hood de Chicago’ em 1965; pela canção "Star!" de ‘A estrela’ em 1969; pela canção "All That Love Went to Waste" de ‘Um toque de classe’ em 1974; e pela canção "Now That We're In Love" de ‘Um assalto muito louco’ de 1976 – faleceu em 1993 aos 79 anos)

"Lavender Blue" por ‘Tão perto do coração’ - Eliot Daniel (indicado por ‘Lavender blue’ em ‘Tão perto do coração’ em 1950 e por ‘Never’ em ‘A vênus de ouro’ em 1952 – faleceu em 1997 aos 89 anos) e Larry Morey (indicado também por ‘Love is a song’ em ‘Bambi’ em 1943 – faleceu em 1971 aos 66 anos)

"My Foolish Heart" por ‘Meu maior amor’ - Victor Young (venceu um Oscar póstumo em 1957 por ‘A volta ao mundo em 80 dias’; foi indicado por ‘Piruetas do destino’ e ‘A pequena do exército’ em 1939; teve 4 indicações em 1940, por ‘A grande conquista’, ‘As aventuras de Gulliver’, ‘Conflito de duas almas’ e ‘Terra abençoada’; em 1941 teve outras 4 indicações, por ‘Legião de heróis’, ‘Comando negro’, ‘A amazona de Tucson’ e ‘Levanta-te, meu amor’; em 1942 foi indicado por ‘A porta de ouro’; em 1943; ‘Por quem os sinos dobram?’ em 1944; por ‘Ela e o secretário’, ‘A jogadora’ e ‘Tigres voadores’; em 1946 foi indicado pela trilha e canção "Love Letters" de ‘Um amor em cada vida’; em 1949 por ‘A valsa do imperador’; em 1950 pela trilha e canção "My Foolish Heart" de ‘Meu maior amor’; em 1951 por ‘Sansão e Dalila’; em 1957 pela canção "Written on the Wind" de ‘Palavras ao vento’ – indicação póstuma – faleceu em 10/11/1956 aos 56 anos) e Ned Washington (venceu 3 prêmios, pela trilha e canção "When You Wish Upon a Star" de ‘Pinóquio’; e pela canção "High Noon (Do Not Forsake Me, Oh My Darlin')” por ‘Matar ou morrer’ em 1953; foi indicado por "Baby Mine" por ‘Dumbo’ em 1942; "Rio de Janeiro" por ‘Brazil’ em 1945; "My Foolish Heart" por ‘Meu maior amor’ em 1950; "Saludos Amigos" por ‘Alô, amigos’ em 1944; "The High and the Mighty" por ‘Um fio de esperança’ em 1955; "Wild Is the Wind" por ‘A fúria da carne’ em 1958; "Strange Are the Ways of Love" por ‘Ódio destruidor’ em 1960; "Town Without Pity" por ‘Cidade sem compaixão’ em 1962 – faleceu em 1976 aos 75 anos)

"Through a Long and Sleepless Night" por ‘Falam os sinos’ - Alfred Newman (venceu outros 8 prêmios, por ‘A epopeia do Jazz’, em 1939; ‘A vida é uma canção’, em 1941; ‘E os anos passaram...’ em 1948; ‘Meu canção canta’, em 1953; ‘Sua excelência, a embaixatriz’, em 1954; ‘Suplício de uma saudade’, em 1956; ‘O rei e eu’, em 1957; e ‘Camelot’ em 1968; e foi indicado 36 vezes, por ‘O prisioneiro de Zenda’ e ‘O furacão’, em 1938; ‘O cowboy e a granfina’ e ‘Goldwyn Follies’, em 1939; por ‘O morro dos ventos uivantes’, ‘As chuvas estão chegando’, ‘Música, divina música’ e ‘O corcunda de Notredame’ em 1940; ‘A marca do Zorro’, em 1941; ‘Como era verde o meu vale’ e ‘Bola de fogo’ em 1942; ‘Minha namorada favorita’ e ‘O cisne negro’ em 1943; por ‘Turbilhão’, em 1944; por ‘Olhos travessos’ e ‘Wilson’ em 1945; ‘Corações enamorados’ e ‘As chaves do Reino’, em 1946; ‘Noites de verão’ em 1947; ‘Capitão de Castela’, em 1948; por ‘ When my baby smiles at me’ e ‘Na cova da serpente’ em 1949; pela canção "Through a Long and Sleepless Night" de ‘Falem os sinos’, em 1950;  por ‘A malvada’, em 1951; ‘Escândalos na Riviera’ e ‘Davi e Betsabá’, em 1952; por ‘O mundo da fantasia’, em 1955; ‘Papi pernilongo’, em 1956; ‘Anastácia, a princesa prometida’, em 1957; ‘No Pacífico sul’, em 1959;  ‘O diário de Anne Frank’ e pela canção "The Best of Everything" de ‘Sob o signo do sexo’, em 1960;  ‘Flor de lótus’ em 1962; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; por ‘A maior história de todos os tempos’ em 1966; e ‘Aeroporto’ em 1971 – faleceu em 1970 aos 69 anos) e Mack Gordon (foi indicado pelas canções "Down Argentine Way” de ‘serenata tropical’ em 1941; "Chattanooga Choo Choo" de ‘Quero casar-me contigo’ em 1942; "I've Got a Gal in Kalamazoo" em ‘Serenata azul’ em 1943; "I'm Making Believe" de ‘Explosão musical’ em 1945; "I Can't Begin to Tell You" de ‘As irmãs Dolly’ em 1946; "You Do" de ‘E os anos passaram’ em 1948; "Through a Long and Sleepless Night" de ‘Falam os sinos’ em 1950; "Wilhelmina" de ‘Noiva que não beija’ em 1951 – faleceu em 1959 aos 54 anos)

 

Melhor Trilha Sonora de Musical

‘Um dia em Nova Iorque - Roger Edens (venceu 3 prêmios, por ‘Desfile de Páscoa’ em 1949; ‘Um dia em Nova Iorque’ em 1950; e ‘Bonita e valente’ em 1951; foi indicado por ‘Sangue de artista’ em 1940; pela trilha e canção "Our Love Affair" de ‘O rei da alegria’ em 1941; pela trilha de ‘Idílio em dó-ré-mi’ em 1943; pela canção "Pass That Peace Pipe” de ‘Tudo azul’ em 1948 – faleceu em 1970 aos 64 anos) e Lennie Hayton (venceu 2 prêmios, por ‘Um dia em Nova Iorque’ em 1950; e ‘Hello, Dolly’ em 1970; foi indicado por ‘As garçonetes de Harvey’ em 1947; ‘O pirata’ em 1949; ‘Cantando na chuva’ em 1953; ‘A estrela’ em 1969- faleceu em 1971 aos 63 anos)

‘Crepúsculo de uma glória’ - Ray Heindorf (venceu outros 2 prêmios, por ‘A canção da vitória’ em 1943; e ‘Vendedor de ilusões’ em 1963; foi indicado por ‘Sonhando de olhos abertos’ e ‘Um sonho em Hollywood’ em 1945; ‘Um rapaz do outro mundo’; ‘Rapsódia azul’ e a canção “Some Sunday Morning" de ‘Cidade sem lei’ em 1946; ‘Canção inesquecível’ em 1947; ‘Minha rosa silvestre’ em 1948; ‘Romance em alto-mar’ em 1949; ‘Crepúsculo de uma glória’ em 1950; ‘Conquistando West Point’ em 1951; ‘O cantor de jazz’ em 1953; ‘Ardida como pimenta’ em 1954; ‘Nasce uma estrela’ em 1955; ‘O parceiro de Satanás’ em 1959; ‘O caminho do arco-íris’ em 1969 – faleceu em 1980 aos 71 anos)

‘O trovador inolvidável’ - Morris Stoloff (venceu por ‘Modelos’ em 1945; ‘Sonhos dourados’ em 1947; e ‘Sonho de amor’ em 1961; foi indicado por ‘Horizonte perdido’ em 1938; ‘Flores da primavera’ em 1939; ‘ao compasso do amor’ em 1942; ‘Mistério de uma mulher’ em 1942; ‘E a vida continua’ em 1943; ‘Canta, coração’ em 1944; ‘Endereço desconhecido’ em 1945; ‘O coração de uma cidade’ em 1946; ‘À noite sonhamos’ em 1946; ‘O trovador inolvidável’ em 1950; ‘Os 5 mil dedos do Dr. T’ em 1954; ‘A um passo da eternidade’ em 1954; ‘Melodia imortal’ em 1957; ‘Fanny’ em 1962 – faleceu em 1980 aos 81 anos)  e George Duning (indicado 5 vezes, ‘O trovador inolvidável’ em 1950; ‘Destino amargo’ em 1951; ‘A um passo da eternidade’ em 1954; ‘Férias de amor’ em 1956; ‘Melodia imortal’ em 1957 – faleceu em 2000 aos 92 anos)

 

Melhor Mixagem de Som

‘Almas em chamas’ - Thomas T. Moulton (20th Century Fox - venceu 5 prêmios, por ‘O furacão’ em 1938; ‘O cowboy e a granfina’ em 1939; ‘Na cova da serpente’ em 1949; ‘Almas em chamas’ em 1950; ‘A malvada’ em 1951; foi indicado por ‘Os amores de Cellini’ em 1935; ‘O anjo das trevas’ em 1936; ‘E o vento levou’ em 1940; recebeu 3 indicações em 1941, pelos efeitos de ‘A longa viagem de volta’ e ‘Correspondente estrangeiro’ e pelo som de ‘Nossa cidade’; ‘Bola de fogo’ em 1942; pelos efeitos e som de ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943; pelos efeitos e som de ‘A estrela do norte’ em 1944; ‘Casanova Júnior’ em 1945; ‘Amar foi minha ruína’ em 1946; e ‘Meu coração canta’ em 1953 – faleceu em 1967 aos 71 anos)

‘Iwo Jima – o portal da glória’ - Daniel J. Bloomberg (Republic - ganhou 4 prêmios técnicos e um Prêmio Honorário em 1946; foi indicado 8 vezes, pelo som e efeitos especiais de ‘Tigres voadores’ em 1943; ‘Quando a mulher se atreve’ em 1944; ‘Brazil’ em 1945; ‘Um dia voltarei’ em 1946; ‘Ao cair da noite’ em 1949; ‘As areias de Iwo Jima’ em 1950; e ‘Depois do vendaval’ em 1953 – faleceu em 1984 aos 79 anos)

‘Nascida para amar’ - Leslie I. Carey (venceu um Oscar por ‘Música e lágrimas’ em 1955; e foi indicado por ‘Nascida para amar’ em 1950; ‘Os noivos de mamãe’ em 1951; ‘Só resta a lembrança’ em 1952; ‘O aventureiro do Mississipi’ em 1954; ‘Amar e morrer’ em 1959 – faleceu em 1984 aos 88 anos)

 

Melhor Direção de Arte em Preto & Branco

‘Tarde demais’ - John Meehan (venceu 3 prêmios, por ‘Tarde demais’ em 1950; ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951; e ’20 mil léguas submarinas’ em 1955 – faleceu em 1963 aos 60 anos), Harry Horner (venceu 2 prêmios, por ‘Tarde demais’ em 1950; ‘Desafio à corrupção’ em 1961; e foi indicado por ‘A noite dos desesperados’ em 1970 – faleceu em 1994 aos 84 anos) e Emile Kuri (venceu 2 prêmios, por ‘A herdeira’ em 1950; e ’20 mil léguas submarinas’ em 1955; foi indicada por ‘A jogadora’ em 1943; ‘Perdição por amor’ em 1953; ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘O fantástico super-homem’ em 1962; ‘Mary Poppins’ em 1965 e ‘Se minha cama voasse’ em 1972 – faleceu em 2000 aos 93 anos)

‘A sedutora Madame Bovary’ - Cedric Gibbons (ver abaixo), Jack Martin Smith (venceu 3 prêmios, por ‘Cleópatra’, em 1964; ‘Viagem Fantástica’, em 1967; e Hello, Dolly!’, em 1970, e foi indicado outras 5 vezes, por ‘Madame Bovary’, em 1950; ‘Alma rebelde’, em 1957; ‘A senhora e seus maridos’, em 1965; ‘Agonia e êxtase’, em 1966; ‘O fantástico Dr. Doolittle’, em 1968; e ‘Tora! Tora! Tora” em 1971 – faleceu em 1993 aos 82 anos), Edwin B. Willis (venceu 8 prêmios, por ‘Flores do pó’ em 1942; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘Quatro destinos’ em 1950; ‘Sinfonia de Paris’ em 1952; ‘Assim estava escrito’ em 1953; ‘Júlio César’ em 1954; ‘Marcado pela sarjeta’ em 1957; foi indicado por ‘Romeu e Julieta’ em 1937; ‘O grande Ziegfeld’ em 1937; ‘De mulher para mulher’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; ‘A filha do comandante’ e ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘A mocidade é assim mesmo’ e ‘O retrato de Dorian Gray’ em 1946; ‘Madame Bovary’ em 1950; ‘Bonita e valente’ e ‘Danúbio vermelho’ em 1951; ‘Cedo para beijar’ em 1952; ‘A viúva alegre’ em 1953; ‘A rainha virgem’ em 1954; ‘A história de 3 amores’ e ‘Lili’ em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’ e ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘Eu chorarei amanhã’ em 1956; ‘Sementes de violência’ em 1956; ‘Sede de viver’ em 1957; ‘A árvore da vida’ em 1958; e ‘Les girls’ em 1958 – faleceu em 1963 aos 70 anos), Richard Pefferle (indicado 6 vezes, por ‘Kismet’ em 1945; ‘Madame Bovary’ em 1950; ‘Bonita e valente’ em 1951; ‘Les girls’ em 1958; e duplamente em 1963, por ‘O maravilhoso mundo os irmãos Grimm’ e ‘Contramarcha nupcial’ – faleceu em 1969 aos 64 anos)

‘Falam os sinos’ - Lyle R. Wheeler (venceu 5 prêmios, por ‘E o vento levou’ em 1940; ‘Ana e o rei de Sião’ em 1947; ‘O manto sagrado’ em 1954; ‘O rei e eu’ em 1957; e ‘O diário de Ane Frank’ em 1960; foi indicado por ‘O prisioneiro de Zenda’ em 1938; ‘As aventuras de Tom Sawyer’ em 1939; ‘Rebeca, a mulher inesquecível’ em 1941; ‘Laura’ em 1945; ‘Amar foi minha ruína’ em 1946; ‘Débil é a carne’ em 1948; ‘Falam os sinos’ em 1950; ‘A malvada’ em 1951; ‘Escândalos na Riviera’ em 1952; ‘Davi e Betsabá’ em 1952; ‘Terrível suspeita’ e ‘Horas intermináveis’ em 1952; ‘Viva Zapata’ e ‘As neves do Kilimanjaro’ e ‘’Eu te matarei, querida!’ em 1953; ‘Titanic’ e ‘O destino me persegue’ em 1954; ‘Desirrè, o amor de Napoleão’ em 1955; ‘Papai pernilongo’ e Tarde demais para esquecer’ em 1956; ‘Alma rebelde’ em 1957; ‘Um certo sorriso’ em 1959; ‘Jornada ao centro da Terra’ em 1960; e ‘O cardeal’ em 1964 – faleceu em 1990 aos 84 anos), Joseph C. Wright (venceu 2 prêmios no mesmo ano, por ‘Minha namorada favorita’ e ‘Isto, acima de tudo’ em 1943; foi indicado por ‘Serenata tropical’ e ‘A bela Lilliam Russel’ em 1941; ‘Sangue e areia’ em 1942; ‘Entre a loura e a morena’ em 1944; ‘Falam os sinos’ em 1950; ‘Escândalos na Riviera’ em 1952; foi duplamente indicado em 1956, por ‘O homem do braço de ouro’ e ‘Eles e elas’; ‘Flor de lótus’ em 1962; e ‘Vício maldito’ em 1963 – faleceu em 1985 aos 92 anos), Thomas Little (venceu 6 prêmios, por ‘Como era verde meu vale’ em 1942; ‘Minha namorada favorita’ em 1944; ‘Isto acima de tudo’ em 1943; ‘A canção de Bernadete’ em 1944; ‘Wilson’ em 1945; ‘Ana e o rei de Sião em 1947; foi indicado por ‘Sangue e areia’ em 1942; ‘Entre a loira e a morena’ em 1944; ‘Laura’ em 1945; ‘Amar foi minha ruína’ em 1946; ‘As chaves do reino’ em 1946; ‘O fio da navalha’ em 1946; ‘Débil é a carne’ em 1948; ‘Falam os sinos’ em 1950; ‘a malvada’ em 1951; ‘Escândalos na Riviera’ em 1952; Davi e Betsabá’ em 1952; ‘Terrível suspeita’ em 1952; ‘Horas intermináveis’ em 1952; ‘As neves do Kilimanjaro’ em 1953; e ‘Viva Zapata!’ em 1953 – faleceu em 1985 aos 98 anos), Paul S. Fox (venceu outros 2 prêmios, por ‘O manto sagrado’ em 1955; e ‘O rei e eu’ em 1957; e foi indicado por ‘O fio da navalha’ em 1947; ‘Débil é a carne’ em 1948; ‘Falam os sinos’ em 1950; Davi e Betsabá’ em 1952; ‘Terrível suspeita’ em 1952; ‘As neves do Kilimanjaro’ em 1953; ‘O destino me persegue’ em 1954; ‘Desirré, o amor de Napoleão’ em 1955; ‘papai pernilongo’ em 1956; ‘Um certo sorriso’ em 1959 – faleceu em 1972 aos 73 anos)

 

Melhor Direção de Arte em cores

‘Quatro destinos’ - Cedric Gibbons (venceu outros 10 prêmios, por ‘A ponte de São Luís Rey’ em 1930;  ‘A viúva alegre’ em 1935;  ‘Orgulho e preconceito’ em 1941; ‘Flores do pó’ em 1942; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘Quatro destinos’ em 1950; ‘Sinfonia de Paris’ em 1952; ‘Júlio César’ em 1954; ‘Marcado pela sarjeta’ em 1957; foi indicado por ‘A rival da esposa’ em 1934; ‘Romeu e Julieta’ em 1937; ‘O grande Ziegfeld’ em 1937; ‘O romance de Madame Waleska’ em 1938; ‘Maria Antonieta’ em 1939; ‘O mágico de Oz’ em 1940; ‘Divino tormento’ em 1941; ‘De mulher para mulher’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; ‘A filha do comandante’ e ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘A mocidade é assim mesmo’ e ‘O retrato de Dorian Gray’ em 1946; ‘Madame Bovary’ em 1950; ‘Bonita e valente’ e ‘Danúbio vermelho’ em 1951; ‘Cedo para beijar’  e ‘Quo Vadis’ em 1952; ‘A viúva alegre’ em 1953; ‘Assim estava escrito’ em 1953; ‘A rainha virgem’ em 1954; ‘A história de 3 amores’ e ‘Lili’ em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’ e ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘Eu chorarei amanhã’ em 1956; ‘Sementes de violência’ em 1956; ‘Sede de viver’ em 1957 – faleceu em 1960 aos 67 anos), Paul Groesse (venceu 3 prêmios, por ‘Orgulho e preconceito’, em 1941; ‘Virtude selvagem’ em 1947; e ‘Quatro destinos’, em 1950; e foi indicado  por ‘Madame Curie’, em 1943; ‘Bonita e valente’, em 1951; ‘Cedo para beijar’, em 1952; ‘A viúva alegre’, em 1953; ‘Lili’, em 1954; ‘Vendedor de ilusões’, em 1963; ‘O crime é homicídio’, em 1964; ‘A mulher sem rosto’ em 1967 – faleceu em 1987 aos 81 anos), Edwin B. Willis (venceu 8 prêmios, por ‘Flores do pó’ em 1942; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘Quatro destinos’ em 1950; ‘Sinfonia de Paris’ em 1952; ‘Assim estava escrito’ em 1953; ‘Júlio César’ em 1954; ‘Marcado pela sarjeta’ em 1957; foi indicado por ‘Romeu e Julieta’ em 1937; ‘O grande Ziegfeld’ em 1937; ‘De mulher para mulher’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; ‘A filha do comandante’ e ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘A mocidade é assim mesmo’ e ‘O retrato de Dorian Gray’ em 1946; ‘Madame Bovary’ em 1950; ‘Bonita e valente’ e ‘Danúbio vermelho’ em 1951; ‘Cedo para beijar’ em 1952; ‘A viúva alegre’ em 1953; ‘A rainha virgem’ em 1954; ‘A história de 3 amores’ e ‘Lili’ em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’ e ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘Eu chorarei amanhã’ em 1956; ‘Sementes de violência’ em 1956; ‘Sede de viver’ em 1957; ‘A árvore da vida’ em 1958; e ‘Les girls’ em 1958 – faleceu em 1963 aos 70 anos), Jack D. Moore (venceu 1 Oscar por ‘Quatro destinos’, em 1950; e foi indicado outras 5 vezes, por ‘Na noite do passado’, em 1943; ‘Cedo para beijar’, em 1952; ‘A rainha virgem’, em 1954; ‘A história de 3 amores’, em 1954; ‘Charity, meu amor’ em 1970; e ‘Aeroporto’ em 1971 – faleceu em 1998 aos 92 anos)

‘As aventuras de Don Juan’ - Edward Carrere (venceu um Oscar por ‘Camelot’ em 1968; foi indicado por ‘As aventuras de Don Juan’ em 1950; e ‘Dez passos imortais’ em 1961 – faleceu em 1984 aos 78 anos) e Lyle B. Reifsnider (única indicação – faleceu em 1980 aos 79 anos)

‘Sarabanda’ - Jim Morahan (única indicação – faleceu em 1976 aos 74 anos), William Kellner (indicado 2 vezes, por ‘Sarabanda’ em 1950 e ‘de repente, no último verão’ em 1960 – faleceu em 1996 aos 95 anos) e Michael Relph (única indicação – faleceu em 2004 aos 89 anos)

 

Melhor Fotografia em Preto & Branco

‘O preço da glória’ - Paul Vogel (venceu um Oscar por ‘O preço da glória’ em 1950 e foi indicado por ‘O mundo maravilhoso dos Irmãos Grimm’ em 1963 – faleceu em 1975 aos 76 anos)

‘Falam os sinos’ - Joseph LaShelle (venceu 1 Oscar por ‘Laura’ em 1945; e foi indicado outras 7 vezes, ‘Falem os sinos’, em 1950; ‘Eu te matarei, querida’ em 1963; ‘Calvário da glória’ em 1960; por ‘Marty’ em 1957; ‘Se meu apartamento falasse’, em 1961; ‘Irma la douce’ neste mesmo ano; ‘A conquista do oeste’ em 1964; e ‘Uma loira por um milhão’ em 1967 - faleceu em 1989 aos 89 anos)

‘O invencível’ - Franz Planer (foi indicado 5 vezes, por ‘O invencível’ em 1950; ‘A morte do caixeiro viajante’ em 1952; ‘A princesa e o plebeu’ em 1954; ‘Uma cruz à beira do abismo’ em 1960; e ‘Infâmia’ em 1962 – faleceu em 1963 aos 68 anos)

‘O favorito dos Borgia’ - Leon Shamroy (venceu 4 prêmios, por ‘O cisne negro’ em 1943; ‘Wilson’ em 1945; ‘Amar foi minha ruína’ em 1946; e ‘Cleópatra’ em 1964; foi indicado por ‘Jovem no coração’, em 1939; ‘Serenata tropical’ em 1941; ‘Dez cavalheiros de West Point’ em 1943; ‘O favorito dos Borgia’ em 1950; ‘Davi e Betsabá’ em 1952; ‘As neves do Kilimanjaro’ em 1953; ‘O egípcio’ em 1955; ‘Trade demais para esquecer’ em 1956; ‘O rei e eu’ em 1957; ‘No sul do Pacífico’ em 1959; ‘Porgy e Bess’ em 1960; ‘O cardeal’, neste mesmo ano’; e ‘Agonia e êxtase’ em 1966 – faleceu em 1974 aos 72 anos)

‘Tarde demais’ - Leo Tover (indicado por ‘A porta de ouro’ em 1942 – faleceu em 1964 aos 62 anos)

 

Melhor Fotografia em cores

‘Legião invencível’ - Winton C. Hoch (venceu 3 prêmios, por ‘Joana D’ Arc’ em 1949; ‘Legião invencível’ em 1950; e ‘Depois do vendaval’ em 1953; ganhou um Prêmio Honorário em 1940 – faleceu em 1979 aos 73 anos)

‘Gritos na serra’ - Charles G. Clarke (recebeu 4 indicações, por ‘Brumas’ em 1943; ‘Aquilo, sim, era vida’ em 1944; ‘Os prados verdes’ em 1949; e ‘Gritos na serra’ em 1950 – faleceu em 1983 aos 84 anos)

‘Quatro destinos’ - Robert H. Planck (indicado 4 vezes, por ‘Marujos do amor’ em 1946; ‘Os 3 mosqueteiros’ em 1949; ‘Quatro destinos’ em 1950; e ‘Lili’ em 1954 – faleceu em 1971 aos 69 anos) e Charles P. Boyle (única indicação – faleceu em 1968 aos 75 anos) e Charles Edgar Schoenbaum (única indicação – faleceu em 1951 aos 57 anos)

‘O trovador inolvidável’ - William E. Snyder (foi indicado 3 vezes, por ‘Aloma, a virgem prometida’ em 1942; ‘Os amores de Carmem’ em 1949; e ‘O trovador inolvidável’ em 1950 – faleceu em 1984 aos 82 anos)

‘Ciúme, sinal de amor’ - Harry Stradling Sr. (venceu 2 prêmios, por ‘O retrato de Dorian Gray’, em 1946 e por ‘Minha Bela dama’, em 1965; foi indicado outras 11 vezes, por ‘A comedia humana’, em 1944; ‘Ciúme, sinal de amor’, em 1950;  ‘Uma rua chamada pecado’, em 1952; ‘Hans Christian Andersen’, em 1953; ‘Eles e elas’, em 1956; ‘Melodia Imortal’, em 1957; ‘A mulher do século’, em 1959; ‘O moço da Filadélfia’, em 1960; ‘Do outro lado da ponte’, em 1962; ‘Em busca de um sonho’, em 1963; ‘Funny girl, a garota genial’ em 1969; e ‘Alô, Dolly!’ em 1970 – faleceu em 1970 aos 68 anos)

 

Melhor Figurino em Preto & Branco

‘Tarde demais’ - Edith Head (venceu 8 prêmios, por ‘Tarde demais’, em 1950; ‘Sansão e Dalila’ em 1950; ‘A malvada’, em 1950; ‘Um lugar ao sol’, em 1951; ‘A princesa e o plebeu’, em 1954; ‘Sabrina’, em 1955; ‘O jogo proibido do amor’, em 1961;  ‘Golpe de mestre’, em 1974; e 26 outras indicações, por ‘A valsa do imperador’, em 1949; ‘O maior espetáculo da Terra’, em 1953; ‘Perdição por amor’, em 1953;  ‘Ladrão de casaca’, em 1956; ‘A rosa tatuada’, em 1956; ‘Os dez mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do pecado’, em 1957; ‘Cinderela em Paris’, em 1958; ‘Lafite, o corsário’, em 1959; ‘a lágrima que faltou’ em 1960; ‘Calvário da glória’, em 1960; ‘Pepe’, em 1961; ‘Dama por um dia, em 1962;  ‘Minha doce gueixa’, em 1963; ‘O homem que matou o facínora’, em 1963; ‘Amor daquele jeito’, em 1964; ‘Esposas e amantes’ em 1964; ‘O preço de um prazer’, em 1964; ‘A senhora e seus maridos’, em 1965; ‘Uma certa casa suspeita’, em 1965; ‘À procura do destino’, em 1966; ‘Uma vida em suspense’, em 1966; ‘Confidências em Hollywood’ em 1967; ‘Aeroporto’, em 1971; ‘O homem que queria ser rei’, em 1976; e ‘Aeroporto 77’ em 1978 - faleceu em 1981 aos 83 anos) e Gile Steele (venceu 2 prêmios, por ‘Tarde demais’ em 1950 e ‘Sansão e Dalila’ em 1951; foi indicado por ‘A valsa do imperador’ em 1949; ‘O grande Caruso’ e ‘Bondade fatal’ em 1952; e ‘A viúva alegre’ em 1953 – faleceu em 1952 aos 45 anos)

‘O favorito dos Bórgia’ - Vittorio Nino Novarese (venceu 2 prêmios, por ‘Cleópatra’ em 1964 e ‘Cromwell, o homem de ferro’ em 1971; foi indicado por ‘O favorito dos Borgia’ em 1950; ‘A maior história de todos os tempos’ em 1966; ‘Agonia e êxtase’ em 1966 – faleceu em 1983 aos 76 anos)

 

Melhor Figurino em cores

‘As aventuras de Don Juan’ - Leah Rhodes (única indicação e vitória – faleceu em 1986 aos 84 anos), Travilla (venceu um Oscar por ‘As aventuras de Don Juan’ em 1950; foi indicado por ‘Como agarras um milionário’ em 1954; ‘O mundo da fantasia’ em 1955; e ‘Vênus à venda’ em 1964 – faleceu em 1990 aos 70 anos) e Marjorie Best (venceu um Oscar por ‘As aventuras de Don Juan’ em 1950; foi indicada por ‘Assim caminha a humanidade’ em 1957; ‘Dez passos imortais’ em 1961; e ‘A maior história de todos os tempos’ em 1966 – faleceu em 1997 aos 94 anos)

‘Mamãe, ele e eu’ - Kay Nelson (única indicação – faleceu em 2003 aos 93 anos)

 

Prêmio Honorário para filme estrangeiro

‘Ladrão de bicicleta’ - direção: Vittorio De Sica (Itália)

 

Prêmio Juvenil

Bobby Driscoll – faleceu em 1968 aos 31 anos.

 

Prêmio Honorário

Cecil B. De Mille – venceu um Oscar em 1953 pela produção de ‘O grande espetáculo da Terra’; ganhou o prêmio Irving G. Thalberg em 1953; foi indicado pela direção de ‘O maior espetáculo da Terra’ em 1953 e como produtor por ‘Os dez mandamentos’ em 1957 – faleceu em 1959 aos 78 anos.

Fred Astaire – foi indicado uma única vez, em 1975, como melhor ator coadjuvante. Faleceu em 1987 aos 89 anos.

Jean Hersholt – recebeu 2 prêmios Honorários em 1940 e 1950 – faleceu em 1956 aos 70 anos.

 

Referências bibliográficas:

- site: www.atocinematografico.blogspot.com

- site: www.wikipedia.com

- site: www.imdb.com

- site: www.filmenow.com

- site: www.ontemnatv.com.br

- site: www.osmusicaisdomundo.blogspot.com

- site: www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com

- site: www.termometrodooscar.com

- site: www.papodecinema.com.br

Livros:

- FILHO, Rubens Ewald. O Oscar e eu. 2003.

- OSBORNE, Robert. 85 anos de Oscar.

-ALBAGLI, Fernando. Tudo sobre o Oscar. 2003

 

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