Oscar 1952, musical e dramas
2 4º O
S C A R
1 9 5
2
A 24ª
cerimônia de entrega dos Academy Awards apresentada pela Academia de Artes e
Ciências Cinematográficas, premiou os melhores atores, técnicos e filmes de
1951, no dia 20 de março de 1952, em Hollywood, e teve como mestre de
cerimônias o ator/comediante Danny Kaye, vencedor do Globo de Ouro de melhor
ator de comédia ou musical naquele ano por ‘Escândalos na Riviera’. A cerimônia
foi realizada no RKO Pantages. Arthur Freed, indicado naquele ano, produziu o
espetáculo, e a direção musical ficou a cargo de Johnny Green novamente. Foi
transmitida pela TV em cores. O compositor e maestro Johnny Green também estava
indicado duplamente para melhor trilha sonora de filme musical, por ‘O grande
Caruso’ e ‘Sinfonia de Paris’.
Era
comum que um técnico e até um ator ou diretor fosse indicado em mais
categorias. Em 1952 outro compositor obteve indicações duplas. Foi Alex North,
indicado para melhor trilha sonora de filme dramático ou comédia, por ‘A morte
do caixeiro viajante’ e ‘Uma rua chamada pecado’. O raramente não lembrado
Alfred Newman, também recebeu indicação dupla, uma em cada categoria de trilha
sonora, por ‘Escândalos na Riviera’ e ‘Davi e Betsabá’. O compositor e escritor
Allan Jay Lerner também foi indicado duas vezes pelo mesmo filme. Ele recebeu
indicações por ‘Sinfonia de Paris’ em melhor canção e melhor Roteiro ou
História. O diretor George Stevens foi indicado para melhor filme e melhor
direção por ‘Um lugar ao sol’ e venceu nesta última. Ainda existiam 3
categorias em roteiro: roteiro original ou história, roteiro escrito especialmente
para o cinema e roteiro adaptado ou roteiro. Na categoria de melhor som a
estatueta era entregue à empresa responsável pelo som e não aos engenheiros,
como se convencionaria anos depois. O figurinista Gillie Steele recebeu duas
indicações para melhor figurinos, por ‘Bondade Fatal’ e ‘O grande Caruso’.
Walter Plunkett também conseguiu duas; por ‘Bondade fatal’ e ‘Sinfonia de
Paris’, vencendo por este último. Charles Le Maire foi outro sortudo. Foi
indicado por ‘A modelo e a casamenteira’ e por ‘Davi e Betsabá’. E a grande
Edith Head conseguiu a proeza de ser tricampeã, vencendo em 3 anos consecutivos
na categoria de melhor figurino, sendo que no ano anterior ela vencera nas duas
categorias: em cores e em preto e branco. Nas categorias de direção de arte
também houve indicações triplas para Cedric Gibbons e Edward B. Willis, e
quádrupla para Lyle R. Wheeler e Thomas Little. Isso seria muito comum nos anos
50.
Os
filmes mais indicados foram ‘Uma rua chamada pecado’ com 12 indicações, ‘Um
lugar ao sol’ com 9 e ‘Sinfonia de Paris’ e ‘Quo Vadis?’ com 8 nomeações cada
um. Começava aqui a predominância de filmes épicos no Oscar na década de 1950.
Até
esse ano, o prêmio de melhor filme era entregue ao estúdio que realizou a
produção. A partir de 1952 a estatueta passou a ser entregue ao produtor ou
produtores indicados nos créditos do filme. E assim ocorre até hoje.
Algo
inusitado aconteceu. Na categoria de melhores efeitos especiais só havia um
único indicado, que foi, obviamente, o vencedor. Muito se criticou a falta de
uma indicação para ‘O dia em que a Terra parou’. Sally Forrest entregou a
estatueta para os técnicos para a Paramount. De 1951 a 1953 a categoria era
chamada de ‘Outros prêmios’ só concedendo o prêmio se houvesse filme com
efeitos especiais verdadeiramente marcantes. Foi a primeira categoria entregue
naquela noite.
A
atriz Janice Rule apresentou os prêmios para os documentários. Destacou-se o
diretor Fred Zinnemann pelo curta-metragem ‘Benjy’, que depois seria
transformado em filme sobre um cachorro com mesmo nome.
Constance
Smith entregou o prêmio de melhor montagem para ‘Um lugar ao sol’. Havia
concorrentes de peso, como ‘Quo vadis?’ e ‘Sinfonia de Paris’.
Em
seguida a linda húngara Zsa Zsa Gabor foi a responsável para entregar as
estatuetas de figurinos em cores e em preto e branco. Edith Head levou o Oscar
em preto e branco e foi econômica nos agradecimentos. Ela usava um vestido
preto e seus inseparáveis óculos escuros. Os figurinos de Elizabeth Taylor em
‘Um lugar ao sol’ marcariam para sempre a carreira da figurinista e o cinema. E
os figurinos coloridos foram para ‘Sinfonia de Paris’, que possuía 3
figurinistas, que durante os próximos anos figurariam sempre nas categorias.
Os
prêmios científicos foram apresentados por George Murphy.
Marge
e Gower Champion, casados, apresentaram as categorias de direção de arte, que
foram para ‘Uma rua chamada pecado’ e ‘Sinfonia de Paris’.
Lucille Ball, com lindo vestido branco, e que fazia
grande sucesso com sua série na TV, apresentou os prêmios para os
curtas-metragens. Os agradecimentos eram rápidos e curtos. Walt Disney não
estava presente e seu prêmio foi aceito por Paul J. Smith.
Em
seguida foi a vez de melhor som. Cyd Charisse anunciou a vitória de ‘O grande
Caruso’. O filme conta a história do cantor de ópera Enrico Caruso (19873
-1921, interpretado por Mario Lanza, produzido pela MGM e dirigido por Richard
Thorpe. O longo foi um grande sucesso de bilheteria. Em 1952 a atriz esteve
presente no clássico ‘Cantando na chuva’. É preciso chamar a atenção para o
modelito preto usado por Mrs. Charisse. Era um modelo avant garde com um
vestido curto de tule preto rodado e por baixo um vestido justo até os pés de
outro tecido. Algo inusitado.
Vera-Ellen,
também vestindo um modelo preto com detalhes em branco, e com diamantes
salpicados no cabelo, atriz e dançarina com sucesso naquela época com filmes
como ‘O mundo a seus pés’ e ‘Um dia em Nova Iorque’, apareceu para anunciar os
vencedores nas categorias de melhor fotografia.
Logo após, foi a vez de entregar o Prêmio Especial a uma
produção estrangeira, ‘Rashomon’, de Akira Kurosawa, escolhida pelos membros ao
votarem naquele ano nesse clássico japonês. Charles Brackett apresentou e o
Oscar e chamou Leslie Caron para anunciar o Oscar a Filme Estrangeiro (votado,
mas não uma categoria), que foi aceito por Ken Yoshida. Para a época, a
produção foi revolucionária, rompeu paradigmas, criou novos conceitos e
parâmetros. Foi um marco para o cinema. O uso do flashback era uma nova
narrativa. ‘Rashomon’ é o portal de entrada da cidade. Lá, sob forte chuva,
dois homens estão em estado de choque. “Eu não entendo”, repetem para si
mesmos. Mas o que teriam visto – ou vivenciado – de tão chocante, a ponto de se
verem nesse estado? A chegada de um andarilho é o ponto de partida para que
compartilhem o ocorrido. Porém, não será apenas uma versão. Há três – ou
quatro, para ser mais preciso – relatos diferentes sobre o mesmo fato. Quem
está sendo sincero? E os demais, por quê mentem? O que tem a ganhar, e o que
está em jogo, passível de ser perdido? A dúvida é constante e se mantém em alta
durante os quase 90 minutos de duração da trama. Veja bem, trata-se de um longa
relativamente curto, ainda mais se levarmos em conta a própria obra de
Kurosawa. Porém, está longe de ser pequeno. É justamente nessa concisão em que
se encontra um dos seus maiores méritos.
Charles
Brackett continuou a entrega dos Prêmios Honorários, desta vez, a Gene Kelly.
Kelly estava na Europa e o diretor Stanley Donnen recebeu a estatueta em seu
nome. E chamou o produtor Darryl Zanuck para entregar o Prêmio Irving Thalberg
ao produtor Arthur Freed. Foi a primeira vez que um produtor de filmes musicais
ganhava tal honraria. Entre seus sucessos estavam ‘O mágico de Oz’, ‘Agora
seremos felizes’, ‘O pirata’, ‘Desfile de Páscoa’, ‘Núpcias reais’, ‘O barco
das ilusões’ e ‘Sinfonia em Paris’, estes últimos indicados naquele ano. E
naquele ano estrearia sua mais nova produção, ‘Cantando na chuva’.
O
ator, presente em ‘Cantando na chuva’, Donald O´Connor, apresentou as
categorias de trilha sonora. Um filme da Disney, ‘Alice no país das maravilhas’,
concorria com o grande ‘O barco das ilusões’ e ‘Sinfonia de Paris’, que
sagrou-se vencedor na categoria de musical. Na categoria de drama ou comédia,
as trilhas épicas de ‘Quo vadis’ e ‘Davi e Betsabá’ concorriam com os dramas de
‘Uma rua chamada pecado’ e ‘Um lugar ao sol’. Este último venceu. Na categoria
de melhor canção original, a vencedora foi ‘In the cool, cool, cool of the
evening’ por ‘Órfãos da tempestade’.
A
roteirista Clare Boothe Luce foi a apresentadora nas categorias de roteiro. Os
favoritos ‘Um lugar ao sol’ e ‘Sinfonia de Paris’ venceram nas categorias de
roteiro e roteiro original. Na categoria de roteiro para cinema, o vencedor foi
o obscuro ‘Ultimato’, uma produção inglesa.
Cinco
grandes diretores indicados: William Wyller já havia vencido 2 prêmios; John
Houston também vencera dois, mas um de roteiro; Elia Kazan também com dois;
George Steven não havia nenhum, somente indicações, assim como Vincent Minelli,
que recebera sua primeira indicação. Parecia que o prêmio estava entre Elia Kazan
e George Stevens. Joseph L. Mankiewicz anunciou o primeiro Oscar para George
Stevens por ‘Um lugar ao sol’. O filme é baseado no romance de 1925 de Theodore
Dreiser, ‘Uma tragédia americana’, que faz alusão ao assassinato de Grace Brown
na vida real em 1906 por Chester Gillette. A Paramount Pictures comprou os
direitos para filmar o romance em 1925. O aclamado diretor russo Sergei
Eisenstein foi contratado para filmar a adaptação, com o apoio entusiasmado de
Dreiser. Quando Eisenstein não conseguiu obter a aprovação do estúdio por conta
de sua visão marxista, ele abandonou o
projeto. Então o estúdio contratou Josef von Sternberg. Dreiser foi garantido
por contrato como revisor do roteiro antes da produção. Porém, Sternberg deu um
tratamento bastante pessoal, suprimindo diversos elementos chave da trama por
julgar que eles não tinham ligação com a morte da personagem. Dreiser inclusive processou a Paramount
Pictures por conta disto (e perdeu). Por conta deste histórico problemático,
George Stevens quis dissociar as versões, e conseguiu chegar ao emblemático
título "Um lugar ao Sol" por conta de uma brincadeira de bastidores.
Ele disse que ia recompensar quem trouxesse a melhor ideia, e um associado
chamado Ivan Moffat veio com a ideia. Lógico, ele não recebeu qualquer
recompensa... Mas enfim, Um lugar ao Sol tomou um rumo similar, porém com as
nuances do livro. Na história, George Eastman (Montgomery Clift) é um jovem
ambicioso que vai trabalhar na fábrica de um rico tio. Ele acredita que esta
oportunidade pode levá-lo a um futuro melhor, mas apesar de ter sido avisado
para não se envolver com nenhuma funcionária, ele começa a se encontrar com
Alice Tripp (Shelley Winters), uma humilde moça que trabalha na linha de
montagem. Ele é finalmente introduzido na alta sociedade e se apaixona por
Angela Vickers (Elizabeth Taylor), uma rica, bela e sofisticada jovem e é
correspondido. Assim, decide se distanciar de Alice, mas a pobre funcionária
não aceita esta situação com passividade, principalmente quando descobre que
está grávida. Ele se conscientiza que a operária pode frustrar seus planos de
ascensão social e assim surge a ideia de matá-la. A estratégia de Stevens
aparentemente deu certo, já que o filme foi aclamado como um dos mais
importantes da história. Ganhou 6 Oscars, nas seguintes categorias: Melhor
Diretor, Melhor Fotografia - Preto e Branco, Melhor Figurino - Preto e Branco,
Melhor Edição, Melhor Trilha Sonora e Melhor Roteiro. Recebeu ainda três
indicações, nas seguintes categorias: Melhor Filme (Perdeu para Sinfonia de
Paris!!!), Melhor Ator (Montgomery Clift) e Melhor Atriz (Shelley Winters).
É
filme favorito do diretor Mike Nichols, que disse tê-lo visto mais de cinquenta
vezes, além de ter sido sua maior influência ao dirigir ‘A Primeira Noite de um
Homem’ em 1967.
George
Stevens, aos 47 anos, era um diretor genial e não à toa, foi tão reconhecido em
premiações. Ele concorreu a 7 Oscars, entre filme e direção. Extremamente
meticuloso, se atentava aos detalhes. Certa vez, durante as gravações da cena
em que Winters vai ao médico solicitar o aborto, a atriz chorou. Após a cena
rodada, Stevens pediu para repetirem, agora sem o choro do personagem. O
diretor disse a ela: "- Não se
entregue! Faça o público chorar". Esta foi uma das grandes lições
aprendidas pela atriz para aplicar em sua brilhante carreira.
Claire
Trevor entregou o Oscar de ator coadjuvante a Karl Malden por seu trabalho em
‘Uma rua chamada pecado’. O favorito era Peter Ustinov, em ‘Quo Vadis?’, que
também havia levado o Globo de Ouro.
O
elenco de ‘Uma rua chamada pecado’ é o mesmo que Kazan dirigiu na Broadway, com
exceção de Vivien Leigh. A atriz britânica já havia interpretado Blanche Dubois
em Londres, em 1949, em uma montagem dirigida por seu marido, Laurence Olivier.
Na Broadway, a personagem foi interpretada por Jessica Tandy. Em uma
entrevista, o ator Karl Malden afirmou que foi justamente a inclusão de Leigh
no elenco que possibilitou que ele e os outros atores (desconhecidos do grande
público até então) participassem do filme.
Em
seguida, George Sanders entregou o prêmio a Kim Hunter por seu trabalho
coadjuvante em ‘Uma rua chamada pecado’. Ela venceu também o Globo de Ouro.
O
título nacional de ‘Uma Rua Chamada Pecado’ é a versão escolhida pelos
distribuidores brasileiros para ‘Um Bonde Chamado Desejo’ (A Streetcar Named
Desire), título original do filme e da peça que o inspirou. A palavra “pecado”
faz, obviamente, referência à moral cristã, às ideias de transgressão e
culpa. No entanto, a peça de Tennessee
Williams e o filme de Elia Kazan não focalizam o pecado e, sim, o “brutal
desejo”. A substituição dos nomes no
Brasil exemplifica muito bem o tipo de dificuldades que o longa-metragem impôs
à censura americana. O script do filme teve que sofrer diversas alterações.
Duas delas extremamente importantes: no cinema, a homossexualidade do marido de
Blanche Dubois foi substituída por uma fraqueza de caráter, uma alma poética e
uma dificuldade de enfrentar a vida real. A atriz britânica Vivien Leigh chegou
a apontar o absurdo da mudança quando leu, pela primeira vez, a cena
modificada, dizendo: “Eu devo culpá-lo por ele ser um poeta?” Na peça, Blanche
surpreendia seu marido na cama com outro homem, o que o levou, humilhado e
envergonhado, a se suicidar. Outra alteração drástica na transposição da peça
para o cinema é o final da história. Na peça, Stella (Kim Hunter) não se separa
de Stanley Kowalski, escolhendo não acreditar na acusação de estupro feita por
sua irmã, Blanche. No filme, ela jura nunca mais voltar para o marido. O final hollywoodiano
é, portanto, moralizador: o mal deve ser punido.
Kim
Hunter não estava presente, e a estatueta foi aceita por Bette Davis.
Uma
grande surpresa foi o Oscar que Greer Garson anunciou para Humphrey Bogart, e que
o próprio ator declarou que não esperava. Para ele e para todos que assistiam,
o prêmio seria de Marlon Brando, por ‘Uma rua chamada pecado’. O que seria mais
justo.
‘Uma
Aventura na África’ de John Huston, é um bom exemplar do gênero que remete ao
título, com muita ação, comédia e bons personagens. Baseado no romance de C. S
Forrester, o longa de Huston foi sucesso de público e crítica, além de ter sido
recentemente lembrado pelo American Film Institute como um dos melhores
filmes de todos os tempos. Méritos realmente não faltam. Apesar de seguir a
cartilha do romance (da implicância inicial à empatia que surge após passarem
por dificuldades juntos), Huston dirige Bogart e Hepburn, já mestres da atuação
por si, conferindo-lhes camadas que vão além dos estereótipos do homem simples
e humilde e da mulher fina e cheia de frescuras. Tanto que a transformação que
ambos têm durante a viagem deixa-os de igual para igual. Não
fosse o carisma e a atuação de seus protagonistas, aliados a um diretor mais do
que competente, ‘Uma Aventura na África’ poderia ter sido apenas mais um filme
de ação sem alma. Felizmente, a história é outra. Apesar de ser visível o uso
de chroma key (tela verde) em certas cenas, as sequências de perigo e
perseguição devem muito pouco ao que é feito em filmes de hoje em dia.
Bogart
só havia sido lembrado no Bafta. Frederic March, que já possuía 2 Oscars, foi o
vencedor no Globo de Ouro na categoria de drama. A interpretação de Brando
dividia as plateias, e talvez, por isso, ele não tenha sido indicada a outros
prêmios de peso. Mas a campanha para o Oscar ser dele era grande. Ironicamente,
os dois atores com interpretações mais realistas, Brando e Clift, não eram
lembrados nas premiações anteriores. Mas fariam história.
Ronald
Colman foi o apresentador da categoria de melhor atriz. Vivien Leigh venceu seu
segundo Oscar, mas não estava presente. Greer Garson recebeu a estatueta por
ela. Ela havia recebido uma indicação para o Globo de Ouro, mas perdeu para
Jane Wyman, por ‘Ainda há sol em minha vida’. Porém, o que se percebe é que não
havia como ela não vencer. As interpretações de todos os atores de ‘Uma rua
chamada pecado’ foram extraordinárias. A vida de Blanche Dubois é marcada pela
morte, pelo desejo e pela tragédia. Allan, marido de Blanche, se suicidou ainda
muito jovem, deixando-a dilacerada pela culpa e pela solidão. Após perder todas
as propriedades da família e ser demitida da escola onde trabalhava, por ter se
envolvido com um aluno adolescente, Blanche só tem uma opção: hospedar-se por
algum tempo na casa de sua irmã, Stella, e de seu cunhado, Stanley Kowalski, em
Nova Orleans, Estados Unidos. Sua estadia, no entanto, perturbará a harmonia do
apaixonado casal. Por um breve momento, Blanche vê a chance de encontrar sua
salvação através do amor, mais eis que seu passado maculado e o ódio de Stanley
entram em seu caminho. Essa é uma maneira de resumir a trama de ‘Uma Rua
Chamada Pecado’. Existem outras. O filme é centrado em dois opostos. Blanche é
uma representante do antigo sul americano, agrícola e rural, Stanley é um
membro da classe industrial, legítimo fruto da cidade grande. Ela representa um
mundo que está desaparecendo, ele a modernidade. Ela depende da bondade de
estranhos, ele faz a sua própria sorte. Ela é presa, ele é predador. Ela é
frágil, ele a destrói. Pauline Kael, crítica americana, afirmou que, em ‘Uma
Rua Chamada Pecado’, encontramos duas das maiores atuações do cinema. Ela se
referia a Vivien Leigh e Marlon Brando, intérpretes de Blanche e Stanley.
Leigh
teve um percurso interessante no cinema. Após protagonizar E o Vento Levou
(1939), um dos filmes mais populares de todos os tempos, e conquistar,
merecidamente, fama mundial, a atriz optou por se dedicar ao teatro na
Inglaterra, ao invés de permanecer sob os holofotes de Hollywood. Doze anos separam
E o Vento Levou de Uma Rua Chamada Pecado. Nesse meio tempo, Leigh fez somente
quatro filmes, apenas um deles em Hollywood. Mesmo não sendo uma figura
recorrente nas telonas, o público americano jamais a esqueceu. Em 1969, o
crítico Andrew Sarris comentou esse fenômeno. Segundo ele, a escalação da atriz
como Scarlett O’Hara, no clássico de 1939, é um dos fatores responsáveis pelo
imenso sucesso do filme e que Leigh “vive em nossas mentes e lembranças como
uma força dinâmica, ao invés de uma presença estática”. Uma das ironias
apontadas por muitos é que os dois grandes personagens da carreira da atriz no
cinema são southern belles (belas do sul norte-americano), sendo que a atriz
era britânica. A sombra de Scarlett O’Hara traz uma densidade ainda maior à
Blanche Dubois. Além das duas personagens interpretadas por Leigh serem
sulistas, Belle Rêve (fazenda de Blanche) evoca Tara (propriedade de Scarlett).
Blanche parece refletir a imagem de uma Scarlett decadente, que carrega as
marcas da desilusão e do tempo. Florence Colombani, escritora, crítica de
cinema e cineasta, afirma, em sua obra Elia Kazan: Une Amérique du chaos
(2004), que "explorando a memória inconsciente do espectador, Kazan dá uma
espessura dramática excepcional a seu filme". Ela acrescenta: “a lenta
queda de Blanche e seu calvário se tornam ainda mais pungentes, pois são o
calvário e a queda de alguém que o público ama e conhece”. O trágico fim de
Blanche é, portanto, ainda mais dilacerante já que nossa memória afetiva guarda
a imagem da altiva e exuberante Scarlett. A relação de Leigh e Kazan foi
bastante complicada durante as filmagens de Uma Rua Chamada Pecado. O principal
motivo de conflito entre a atriz e o diretor era a resistência da primeira às
orientações do segundo. Leigh questionava sucessivamente as escolhas do
diretor, comparando a direção de Kazan àquela de Laurence Olivier. Alguns
fatores contribuíram para um mal-estar nos sets: a atriz era a única
estrangeira, a única integrante do elenco que não havia participado da montagem
na Broadway e que não tinha, portanto, familiaridade com os colegas. Além
disso, Leigh não era adepta do Método (conjunto de técnicas de atuação
associadas ao Actor’s Studio), o que fazia dela uma completa estranha no ninho.
Reza a lenda que o diretor, percebendo o deslocamento da atriz, utilizou-o para
acentuar o deslocamento de sua personagem na trama. Com o passar do tempo,
Leigh e Kazan encontraram uma maneira de conviver, mas a animosidade continuou.
Em sua autobiografia, Kazan morde e assopra ao falar da atriz: “Ela [Vivien
Leigh] tinha um pequeno talento, mas sua determinação de ser a melhor era
incomparável. Ela andaria sobre cacos de vidro se isso fosse necessário para
melhorar sua atuação”.
"Uma
Rua Chamada Pecado" tornou-se o primeiro filme a ganhar três Oscars por
atuação (Vivien Leigh de Melhor Atriz, Karl Malden de Melhor Ator Coadjuvante,
e Kim Hunter de Melhor Atriz Coadjuvante).
Katharine
Hepburn recebeu a sua quinta indicação ao Oscar de Melhor Atriz por "Uma
Aventura na África".
A
última categoria da noite foi apresentada pelo produtor Jesse L. Lasky (‘Beau
Gest’, ‘Asas’ e ‘Skippy’). Arthur Freed, pela MGM, também produtor da
cerimônia, venceu por ‘Sinfonia de Paris’. Pelo entusiasmo, percebeu-se que o
musical não era o favorito. Há 15 anos a Academia não premiava um musical como
melhor filme do ano. ‘Sinfonia de Paris’ superou os favoritos ‘Uma rua chamada
pecado’ e ‘Um lugar ao sol’. Muitos atribuem essa vitória à divisão de votos entre
os favoritos. A MGM, estúdio por trás do vencedor, também foi pego de surpresa,
pois esperava mais chances para o épico ‘Quo Vadis?’ ‘Sinfonia de Paris’ foi
apenas o terceiro musical a ganhar o Oscar de Melhor Filme. Os dois vencedores
anteriores foram ‘A Melodia da Broadway’ e ‘Ziegfeld - O Criador de Estrelas’.
O filme foi também o primeiro a cores a ganhar o Oscar desde ‘...E O Vento
Levou’ em 1940, e um dos poucos vencedores de Melhor Filme que não recebeu
indicações em categorias de atuação.
O épico
indicado "Quo Vadis" foi o filme mais caro do ano e um dos orçamentos
mais altos da MGM. Obteve 8 indicações e saiu com as mãos completamente vazias.
Assim, tornou-se um dos grandes perdedores da premiação e um dos maiores
fracassos do estúdio no Oscar. O filme é uma junção de romance, épico e uma
história religiosa. O romance está completamente atrelado à religião, pois é
das diferenças morais entre os dois amantes que parte o seu conflito central. ‘Quo Vadis’ apresenta perfeitamente um
contraste nietzscheano: a moral dos escravos (que valoriza a humildade) e a
moral dos senhores (pautada no poder sobre os mais fracos). A questão de ‘Quo
Vadis’ ser um desses épicos milenares de Hollywood já o deixa automaticamente
preso a uma expectativa de certo esplendor visual, como é costumeiro nessas
produções megalomaníacas da Era de Ouro. De fato, o visual do filme é bastante
chamativo, uma pena que desabe para o lado da breguice. A fotografia, em
momentos chaves, passa do ponto ao tentar ser enfática demais, exagerando na composição
das cores e soando excessivamente artificial. É o caso do céu completamente
avermelhado em alguns planos e da cena em que Deus se manifesta por meio de uma
luz no percurso que o apóstolo Paulo e uma criança fazem, onde aparece planos
com uma abordagem bem pictórica que busca alcançar, junto com os sons
ressonantes, um tom angelical próximo ao sentimento de fé. O filme é
considerado medíocre, mas venceu melhor fotografia em cores no Globo de Ouro.
Alguns
dos ‘esquecidos’ pelo prêmio foram Alashair Sim na categoria de melhor ator
pelo filme ‘Contos de natal’; o filme ‘O dia em que a Terra parou’ nas
categorias de melhor som e efeitos especiais; a obra-prima ‘Uma aventura na
África’, de John Houston, na categoria de melhor filme; e o roteiro de ‘Dizem
que é pecado’ na categoria de roteiro.
Indicados
e vencedores
Melhor Filme
‘Sinfonia de Paris’ – MGM – Arthur Freed (venceu por ‘Sinfonia de Paris’ em 1952 e ‘Gigi’ em 1959 – ganhou um
Prêmio Irving G. Thalberg em 1952 e um Oscar Honorário em 1968 – faleceu em
1973 aos 78 anos)
‘Decisão antes do amanhecer’ –
20th Century Fox - Anatole Litvak (indicado por ‘Na cova da serpente’
em 1949 e ‘Decisão antes do amanhecer’ em 1952- faleceu em 1974 aos 72 anos) e Frank McCarthy (venceu
por ‘Patton, rebelde ou herói’ em 1971; e foi indicado por ‘Decisão antes do
amanhecer’ em 1952 – faleceu em 1986 aos 74 anos)
‘Um lugar ao sol’ – Paramount
Pictures - George Stevens (venceu 2 prêmios, por ‘Um lugar ao sol’
em 1952; e ‘Assim caminha a humanidade’ em 1957; ganhou um Prêmio Irving G.
Thalberg em 1954; foi indicado pela produção de ‘Um lugar ao sol’ em 1952;
‘assim caminha a humanidade’ em 1957; pela direção e produção de ‘Os brutos
também amam’ em 1954; e pela direção e produção de ‘O diário de Anne Frank’ em
1960 – faleceu em 1975 aos 70 anos)
‘Quo Vadis?’ – MGM - Sam
Zimbalist (venceu por ‘Ben-Hur’ em 1960; foi indicado por ‘as minas
do rei Salomão’ em 1951 e ‘Quo vadis’ em 1952 – faleceu em 1958 aos 54 anos)
‘Uma rua chamada pecado’ – Warner
Brothers - Charles K. Feldman (única indicação – faleceu em 1968 aos 64
anos)
Melhor Diretor
George Stevens – ‘Um lugar ao sol’ (venceu
2 prêmios, por ‘Um lugar ao sol’ em 1952; e ‘Assim caminha a humanidade’ em
1957; ganhou um Prêmio Irving G. Thalberg em 1954; foi indicado pela produção
de ‘Um lugar ao sol’ em 1952; ‘assim caminha a humanidade’ em 1957; pela
direção e produção de ‘Os brutos também amam’ em 1954; e pela direção e
produção de ‘O diário de Anne Frank’ em 1960 – faleceu em 1975 aos 70 anos)
John Huston – ‘Uma aventura na
África’ (venceu
2 prêmios, como melhor diretor e melhor roteiro por ‘O tesouro de Sierra Madre’
em 1948; e foi indicado pelo roteiro de ‘Relíquia macabra’, em 1942; roteiro de
‘A vida do Dr. Erhlic’, e, 1941; roteiro original por ‘Sargento York’, em 1942;
pelo roteiro e direção de ‘O segredo das joias’, em 1951; pela direção e
roteiro de ‘Uma aventura na África’, em 1952; pela direção e produção de
‘Moulin Rouge’, em 1953; pelo roteiro adaptado de ‘O céu por testemunha’, em
1958; por melhor ator coadjuvante por ‘O cardeal’, em 1964; pelo roteiro
adaptado por ‘O homem que queria ser rei’, em 1975; direção de ‘A honra do
poderoso Prizzi’ em 1986 – faleceu em 1987 aos 81 anos)
Elia Kazan – ‘Uma rua chamada
pecado’ (venceu
2 prêmios como melhor diretor, por ‘A luz é para todos’ em 1948; e por
‘Sindicato de ladrões’ em 1955; ganhou um Prêmio Honorário em 1999; foi
indicado como diretor por ‘Uma rua chamada pecado’ em 1952; ‘Vidas amargas’ em
1956; e pela produção, direção e roteiro de ‘Terra do sonho distante’ neste
mesmo ano – faleceu em 2003 aos 94 anos)
Vincent Minnelli – ‘Sinfonia
de Paris’ (venceu um Oscar por ‘Gigi’ em 1959 – faleceu em 1986 aos
83 anos)
William Wyler – ‘Chaga de
fogo’ (venceu
3 prêmios, como diretor por ‘Rosa da esperança’ em 1943; ‘Os melhores anos de
nossas vidas’ em 1946; e 'Ben-Hur’ em 1960; ganhou um Prêmio Honorário em 1966;
foi indicado por ‘Fogo de outono’ em 1937; ‘O morro dos ventos uivantes’ em
1940; ‘A carta’ em 1941; ‘Pérfida’ em 1942; ‘A herdeira’ em 1950; ‘Chaga de
fogo’ em 1952; produtor e diretor por ‘A princesa e o plebeu em 1954; produtor
e diretor por ‘Sublime tentação’ em 1957; ‘O colecionador’ em 1966 – faleceu em
1981 aos 79 anos)
Melhor Ator
Humphrey Bogart – ‘Uma aventura na África’ (venceu 1 Oscar por ‘Uma aventura na África’ em 1952; foi indicado por
‘Os canhões de Navarone’ em 1955 e ‘Casablanca’ em 1944- faleceu em 1957 aos 57
anos)
Marlon Brando – ‘Uma rua
chamada pecado’ (venceu 2 prêmios, por ‘Sindicato de Ladrões’,
em 1956; e O poderoso chefão I’, em 1973; foi indicado outras 5 vezes, sendo 1
por ator coadjuvante, em 1990, por Assassinato sob custódia’, e 4 como melhor
ator, por ‘Uma rua chamada pecado’, em 1952; ‘Viva Zapata!’, em 1953; ‘Júlio
César’, em 1954; ‘Sayonara’, em 1958; ‘O último tango em Paris’ em 1974; –
faleceu em 2004 aos 80 anos)
Montgomery Clift – ‘Um lugar
ao sol’ (indicado
4 vezes, por ‘Perdidos na tormenta’ em 1949; ‘Um lugar ao sol’ em 1952; ‘A um
passo da eternidade’ em 1954 e como coadjuvante por ‘Julgamento em Nuremberg’
em 1962 – faleceu em 1966 aos 45 anos)
Arthur Kennedy – ‘Só resta a
lembrança’ (foi indicado 5 vezes, como coadjuvante por ‘O invencível’
em 1950; ‘A fúria dos justos’ em 1956; e ‘A caldeira do diabo’ em 1958; ‘Deus
sabe o quanto amei’ em 1959; e como melhor ator em ‘Só resta uma lembrança’ em
1952 – faleceu em 1990 aos 75 anos)
Fredric March – ‘A morte do
caixeiro viajante’ (venceu 2 prêmios, por ‘O médico e o monstro’
em 1933; e por ‘Os melhores anos de nossas vidas’ em 1947; foi indicado por ‘A
família real da Broadway’ em 1931; ‘Nasce uma estrela’ em 1938; ‘A morte do
caixeiro viajante’ em 1952 – faleceu em 1975 aos 77 anos)
Melhor Atriz
Vivien Leigh – ‘Uma rua chamada pecado’ (venceu 2 prêmios, por ‘...E o vento levou’ em 1940 e ‘Uma rua chamada
pecado’ em 1952 – faleceu em 1967 aos 53 anos)
Katharine Hepburn – ‘Uma aventura
na África’ (venceu 4 vezes, por ‘Manhã de Glória’, em 1934; ‘adivinhe
quem vem para jantar?’ em 1968; ‘O leão no inverno’, em 1969; e ‘Num lago
dourado’, em 1982; foi indicada 8 vezes, por ‘A mulher que soube amar’, em
1936; ‘Núpcias de escândalo’, em 1941; ‘A mulher do ano’, em 1943; ‘Uma
aventura na África’, em 1952; ‘Quando o coração floresce’, em 1956; ‘Lágrimas
do céu’, em 1957; ‘De repente, no último verão’, em 1960; ‘Longa viagem noite a
dentro’, em 1963 – faleceu em 2003 aos 96 anos)
Eleanor Parker – ‘Chaga de
fogo’ (recebeu
3 indicações, por ‘À margem da vida’ em 1951; ‘Chaga de fogo’ em 1952; e
‘Melodia interrompida’ em 1956 – faleceu em 2013 aos 91 anos)
Shelley Winters – ‘Um lugar ao
sol’ (venceu
2 prêmios, como coadjuvante por ‘O diário de Anne Frank’ em 1960 e ‘Quando só o
coração vê’ em 1966; foi indicada como melhor atriz por ‘Um lugar ao sol’ em
1952; e como coadjuvante por ‘O destino do Poseidon’, em 1973 - faleceu em 2006
aos 85 anos)
Jane Wyman – ‘Ainda há sol em
minha vida’ (venceu um Oscar em 1949 por ‘Belinda’; foi indicada por
‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘Ainda há sol em minha vida’ em 1952; e ‘Sublime
obsessão’ em 1955 – faleceu em 2007 aos 90 anos)
Melhor Ator Coadjuvante
Karl Malden – ‘Uma rua chamada pecado’ (indicado como coadjuvante por ‘Sindicato de ladrões’ em 1955 – faleceu
em 2009 aos 97 anos)
Leo Genn – ‘Quo Vadis?’ (única
indicação – faleceu em 1978 aos 74 anos)
Kevin McCarthy – ‘A morte do
caixeiro viajante’ (única indicação – faleceu em 2010 aos 96 anos)
Peter Ustinov – ‘Quo Vadis?’ (venceu
2 prêmios, como melhor ator coadjuvante, por ‘Spartacus’, em 1961; e por
‘Topkapi’ em 1965; e foi indicado como coadjuvante por ‘Quo Vadis?’ em 1952; e
pelo roteiro de ‘A máquina de fazer milhões’ em 1969 – faleceu em 2004 aos 82
anos)
Gig Young – ‘Degradação
humana’ (venceu
um Oscar por ‘A noite dos desesperados’ em 1970; foi indicado 2 vezes, por
‘Degradação humana’ em 1952 e ‘Um amor de professora’ em 1959 – faleceu em 1978
aos 64 anos)
Melhor Atriz Coadjuvante
Kim Hunter – ‘Uma rua chamada pecado’ (única
indicação e vitória – faleceu em 2002 aos 89 anos)
Joan Blondell – ‘Ainda há sol
em minha vida’ (única indicação– faleceu em 1979 aos 73 anos)
Mildred Dunnock – ‘A morte do
caixeiro viajante’ (recebeu 2 indicações’ por ‘A morte do caixeiro
viajante’ em 1952 e ‘Boneca de carne’ em 1957 – faleceu em 1991 aos 90 anos)
Lee Grant – ‘Chaga de fogo’ (venceu
por ‘Shampoo’ em 1976; foi indicada por ‘Chaga de fogo’ em 1952; ‘Amor sem
barreiras’ em 1971; e ‘A viagem dos condenados’ em 1977 – nasceu em 1925)
Thelma Ritter – ‘O quarto
mandamento’ (foi indicada 6 vezes, por ‘A malvada’ em 1951; ‘O quarto
mandamento’ em 1952; ‘Meu coração canta’ em 1953; ‘Anjo do mal’ em 1954;
‘Confidências à meia-noite’ em 1960; O homem de Alcatraz’ em 1963 – faleceu em
1969 aos 66 anos)
Melhor Roteiro Original
‘Sinfonia de Paris’ - Alan Jay Lerner (venceu
3 prêmios, pelo roteiro de ‘Sinfonia de Paris’ em 1952; pelo roteiro e canção
original "Gigi" de ‘Gigi’ em 1959; foi indicado pela canção “Too Late
Now" de ‘Núpcias reais’ em 1952; pelo roteiro de ‘Minha bela dama’ em
1965; pela trilha sonora e canção ‘Little prince’ de ‘O pequeno príncipe’ em
1975 – faleceu em 1986 aos 67 anos)
‘A montanha dos sete abutres’
- Billy Wilder (venceu 6 prêmios, pelo roteiro e direção de
‘Farrapo Humano’, em 1946; pelo roteiro de ‘Crepúsculo dos deuses’, em 1951; e
pela direção, roteiro e produção de ‘Se meu apartamento falasse’, em 1961;
ganhou um Prêmio Irving Thalberg em 1988; e foi indicado pelos roteiros de
‘Ninotchka’, em 1939; de ‘A porta de ouro’, em 1942; ‘Bola de fogo’, em 1942;
pelo roteiro e direção de ‘Pacto de sangue’, em 1944; ‘A Mundana’, em 1949;
pela direção de ‘Crepúsculo dos deuses’, em 1951; pelo roteiro de ‘A montanha
dos sete abutres’, em 1952; e pela direção de ‘Inferno 17’, em 1954; pelo
roteiro e direção de ‘Sabrina’, em 1955; pela direção de ‘Testemunha de
acusação’, em 1958; pelo roteiro e direção de ‘Quanto mais quente melhor’, em
1960; e por ‘Um aloira por um milhão’ em 1967 – faleceu em 2002 aos 95 anos), Lesser
Samuels (indicado
também por ‘O ódio é cego’ em 1951 – faleceu em 1980 aos 86 anos) e
Walter Newman (indicado por ‘A montanha dos sete abutres’ em 1952;
‘Dívida de sangue’ em 1966; e ‘Irmãos de sangue’ em 1979 – faleceu em 1993 aos
77 anos)
‘David e Betsabá’ - Philip
Dunne (indicado
por ‘Como era verde meu vale’ em 1942 – faleceu em 1992 aos 84 anos)
‘O poço da angústia’ - Clarence
Greene (venceu
um Oscar por ‘Confidências à meia-noite’ em 1960; foi indicado por ‘O poço da
angústia’ em 1952 – faleceu em 1995 aos 81 anos) e Russell Rouse (venceu
um Oscar por ‘Confidências à meia-noite’ em 1960; foi indicado por ‘O poço da
angústia’ em 1952 – faleceu em 1987 aos 73 anos)
‘Todos são valentes’ - Robert
Pirosh (venceu
um Oscar por ‘O preço da glória’ em 1950 – faleceu em 1989 aos 79 anos)
Melhor Roteiro Adaptado
‘Um lugar ao sol’ - Michael Wilson (venceu
2 prêmios, por ‘Um lugar ao sol’ em 1952; e ‘A ponte do Rio Kwai’ em 1958; foi
indicado por ‘Cinco dedos’ em 1953; ‘Sublime tentação’ em 1957; e ‘Lawrence da
Arábia’ em 1963 – faleceu em 1978 aos 63 anos) e Harry Brown (indicado por ‘Iwo Jima- O portal da glória’ em 1950 – faleceu em 1986
aos 69 anos)
‘Uma aventura na África’ - James
Agee (única
indicação – faleceu em 1955 aos 44 anos) e John Huston (ver
na categoria de melhor direção)
‘A ronda’ - Jacques Natanson (única
indicação – faleceu em 1975 aos 74 anos) e Max Ophüls (recebeu
duas indicações, pelo roteiro de ‘A ronda’ em 1952 e pela direção de arte de ‘O
prazer’ em 1955 – faleceu em 1957 aos 54 anos)
‘Uma rua chamada pecado’ – Tennessee
Williams (indicado duas vezes, por ‘Uma rua chamada pecado’ em 1952
e ‘Boneca de carne’ em 1957 – faleceu em 1983 aos 71 anos)
‘Chaga de fogo’ - Philip
Yordan (venceu
por ‘A lança quebrada’ em 1955; foi indicado por ‘Dillinger’ em 1946 e por
‘Chaga de fogo’ em 1952 – faleceu em 2003 aos 88 anos) e
Robert Wyler (única indicação – faleceu em 1971 aos 70 anos)
Melhor História Original
‘Ultimato’ - Paul Dehn (venceu um Oscar por
‘Ultimato’ em 1952 e foi indicado por ‘Assassinato no Oriente Express’ em 1975
– faleceu em 1976 aos 63 anos) e James Bernard (única indicação e vitória – faleceu em
2001 aos 75 anos)
‘Paixão de toureiro’ - Budd
Boetticher (única indicação – faleceu em 2001 aos 85 anos) e Ray
Nazarro (única
indicação – faleceu em 1986 aos 83 anos)
‘Teresa’ - Alfred Hayes (indicado
por ‘Paisà’ em 1950 – faleceu em 1985 aos 74 anos) e
Stewart Stern (foi indicado 2 vezes, por ‘Teresa’ em 1952 e por ‘Rachel,
Rachel’ em 1969 – faleceu em 2015 aos 92 anos)
‘Os homens rãs’ - Oscar
Millard (única
indicação – faleceu em 1990 aos 82 anos)
‘Órfãos da tempestade’ - Robert
Riskin (venceu
um Oscar por ‘Aconteceu naquela noite’ em 1935; foi indicado por ‘Dama por um
dia’ em 1934; ‘O galante Mr. Deeds’ em 1937; ‘Do mundo nada se leva’ em 1939; e
‘Órfãos da tempestade’ em 1952 – faleceu em 1955 aos 58 anos) e Liam
O'Brien (única
indicação – faleceu em 1996 aos 83 anos)
Melhores Efeitos Visuais
‘O fim do mundo’ - Paramount – Gordon Jennings (venceu 2 prêmios por ‘Revoadas de águias’ em 1942; e ‘Vendaval de
paixões’ em 1943; ganhou um Oscar Honorário em 1939 por ‘Lobos do norte’; foi
indicado por ‘Aliança de aço’ em 1940; duplamente por ‘A deusa da floresta’ e
‘O delírio de um sábio’ em 1941; ‘Aloma, a virgem prometida’ em 1942; ‘A legião
branca’ em 1944; ‘Pelo vale das sombras’ em 1945; ‘Os inconquistáveis’ em 1948
– faleceu em 1953 aos 56 anos)
Melhor Documentário em
Longa-metragem
‘A aventura de Kon-Tiki’ – RKO Radio - Olle Nordemar (única indicação e vitória – faleceu em 1999 aos 84 anos)
‘Fui comunista para o FBI’ – Warner
Brothers - Bryan Foy
Melhor Documentário em
Curta-metragem
‘Benjy’ – Produção independente - Fred Zinnemann (venceu 4 prêmios, pela produção e direção de ‘O homem que não vendeu
sua alma’ em 1967; pelo documentário de curta metragem em 1952, ‘Benjy’; e pela
direção de ‘A um passo da eternidade’, em 1954; foi indicado como diretor por
‘Perdidos na tormenta’, em 1949; ‘Matar ou morrer’ em 1953; ‘Uma cruz à beira
do abismo’, em 1960; pela direção e produção de ‘Peregrinos da esperança’, em
1961; e pela direção de ‘Júlia’ em 1978; faleceu em 1997 aos 89 anos)
‘One Who Came Back’ – produção
do Estado de Defesa Americano - Owen Crump (única indicação – faleceu em
1998 aos 94 anos)
‘The Seeing Eye’ – Warner
Brothers- Gordon Hollingshead (venceu 6 prêmios, como
diretor assistente em 1934; pelos curtas ‘I Won't Play’ em 1945; ‘Star in the
Night’ em 1946; ‘Facing Your Danger’ e ‘A Boy and His Do’ em 1947; ‘Grandad of
Races’ em 1951; foi indicado por ‘Women at War’ neste mesmo ano; ‘Jammin' the
Blues’ em 1945; ‘Story of a Dog’ em 1946; ‘Smart as a Fox’ em 1947; ‘So You
Want to Be in Pictures’ 1948; ‘Calgary Stampede’ em 1949; ‘So You Want to Be on
the Radio’ e ‘Cinderella Horse’ em 1949; ‘Snow Carnival’ em 1950; ‘The Grass Is
Always Greener’ em 1950; ‘So You Think You're Not Guilty’ em 1950; ‘My Country
'Tis of Thee’ em 1951;’ The Seeing Eye’ em 1952; ‘Thar She Blows!’ e ‘Desert
Killer’ em 1953 – faleceu em 1952 aos 60 anos)
Melhor Curta-metragem em Uma
Bobina
‘World of Kids’ - Robert Youngson (venceu
2 prêmios, por ‘Word of kids’ em 1952 e ‘This mechanical age’ em 1955; foi
indicado por ‘Blaze busters’ em 1951; ‘Gadgets galore’ em 1956; e ‘I never
Forget a face’ em 1957 – faleceu em 1974 aos 56 anos)
‘Ridin' the Rails’ - Jack
Eaton (venceu um Oscar em 1950 por ‘Aquatic House Party’; foi
indicado 4 vezes, por ‘‘Dive-Hi Champs’ em 1947; ‘Ridin' the Rails’ em 1952;
‘Athletes of the Saddle’ em 1953 e ‘Wee Water Wonders’ em 1954 – faleceu em
1968 aos 80 anos)
‘The Story of Time’ - Robert
G. Leffingwell (única indicação – faleceu em 1984 aos 75 anos)
Melhor Curta-metragem em Duas
Bobinas
‘Nature's Half Acre’ - Walt Disney (ganhou
um Prêmio Honorário pela criação do Mickey Mouse em 1932; outro Prêmio
Honorário pela criação do desenho animado em longa-metragem ‘Branca de neve e
os sete anões’ em 1939; Prêmio Honorário pela realização do filme ‘Fantasia’ em
1942; Prêmio Irving G. Thalberg em 1942; venceu outros 21 prêmios, por ‘Flores
e árvores’ em 1932; ‘Os três porquinhos’ em 1934; ‘A tartaruga e a lebre’ em
1935; ‘Três gatinhos órfãos’ em 1936; ‘Primo da roça’ em 1937; ‘O velho moinho’
em 1938; ‘Ferdinando o Touro’ em 1939; ‘O patinho feito’ em 1940; ‘Me dê uma
pata’ em 1942; ‘A face do Fuher’ em 1943; ‘Seal Island’ em 1949; ‘O vale do
castor’ em 1951; ‘Nature's Half Acre’ em 1952; ‘O deserto vivo’, ‘O esquimó do
Alaska’, ‘Bear country’ e ‘Toot Whistle Plunk and Boom’, todos em 1954; ‘A
planície imensa’ em 1955; ‘Men Against the Arctic’ em 1956; ‘Grand Canyon’ em
1959; ‘Ursinho Puff e o dia chuvoso’ em 1969; foi indicado por ‘Pai de órfãos’
em 1932; ‘Arranhando o céu’ em 1934; ‘A flecha do amor’ em 1936; ‘Bons
escoteiros’, ‘Mamãe Ganso’ e ‘O alfaiatezinho valente’ em 1939; ‘Como treinar
um pointer’ em 1940; ‘Truant Officer Donald’ em 1942; ‘The New Spirit’ e ‘The
Grain That Built a Hemisphere’ em 1943; ‘Reason and Emotion’ em 1944; ‘Como
jogar futebol’ em 1945; ‘O crime de Donald ‘me 1946; ‘Squatter's Rights’ em
1947; ‘Pluto's Blue Note’ em 1948; ‘Chip an' Dale’ em 1948; ‘Tea for Two
Hundred’ em 1949; ‘Mickey e a foca’ em 1949; ‘Guerra de brinquedos’ em 1950; ‘Cordeiro,
o Leão Medroso’ em 1952; ‘Ben e eu’ em 1954; ‘Rugged Bear’ em 1954; ‘Siam’ em
1955; ‘Pigs is pigs’ em 1955; ‘Suíça’ em 1956; ‘No hunting’ em 1956; ‘Samoa’ em
1957; ‘A verdade sobre mamãe Ganso’ em 1958; ‘Paul Gunyan’ em 1959; ‘Donald no
país da matemática’ em 1960; ‘Mistérios nas profundezas’ em 1960; ‘A arca de
Noé’ em 1960; ‘Islands of the Sea’ e ‘Golias II’ em 1961; ‘Aquamania’ em1962;
‘A Symposium on Popular Songs’ em 1963; ‘produtor de ‘Mary Poppins’ em 1965 –
faleceu em 1966 aos 65 anos)
‘Balzac’ - Jean Vidal (única
indicação – faleceu em 2003 aos 98 anos)
‘Danger Under the Sea’ - Tom
Mead (única
indicação)
Melhor Animação em
Curta-metragem
‘Os dois mosqueteiros’ - Fred Quimby (venceu
8 prêmios, por ‘The Milky Way’ em 1941; ‘Ratinho Patriota’ em 1944; ‘A caça ao
rato’ em 1945; ‘Fique quietinho’ em 1946; ‘Concerto para Gato e Piano’ em 1947;
‘The Little Orphan’ em 1949; ‘Os dois mosqueteiros’ em 1952; e ‘Johann Mouse’
em 1953; foi indicado por ‘Dr. Jekyll and Mr. Mouse’ em 1948; ‘Hatch Up Your
Troubles’ em 1950; ‘O Primo de Jerry’ em 1951; ‘Touché, Pussy Cat!’ em 1955;
‘Good Will to Men’ em 1956 – faleceu 1965 aos 79 anos)
‘Cordeiro, o leão medroso’ - Walt
Disney (ver
na categoria acima)
‘Rooty Toot Toot’ - Stephen
Bosustow (venceu 3 prêmios, pelo curta de animação ‘Gerald
McBoing-Boing’ em 1951; ‘When Magoo Flew’ em 1955; e ‘Magoo's Puddle Jumper’ em
1957; e foi indicado por ‘The Magic Fluke’ em 1950; ‘Trouble Indemnity’ em
1951; ‘Rooty Toot Toot’ em 1952; ‘Man alive’ em 1953; ‘Madeline’ em 1953; ‘The
Tell-Tale Heart’ em 1954; ‘Christopher Crumpet’ em 1954; ‘The Jaywalker’ em
1957; ‘Gerald McBoing! Boing! on Planet Moo’ em 1957; ‘Trees and Jamaica Daddy’
em 1958 - faleceu em 1981 aos 69 anos)
Melhor Montagem
‘Um lugar ao sol’ - William Hornbeck (venceu
por ‘Um lugar ao sol’ em 1952; foi indicado 3 vezes, por ‘A felicidade não se
compra’ em 1947; ‘Assim caminha a humanidade’ em 1957; e ‘Quero viver’ em 1959
– faleceu em 1983 aos 82 anos)
‘Sinfonia de Paris’ - Adrienne
Fazan (venceu
um Oscar por ‘Gigi’ em 1959 e foi indicada por ‘Sinfonia de Paris’ em 1952 –
faleceu em 1986 aos 80 anos)
‘O poço da angústia - Chester
W. Schaeffer (única indicação – faleceu em 1992 aos 89 anos)
‘Decisão antes do amanhecer’ -
Dorothy Spencer (indicada 4 vezes, por ‘Nos tempos das
diligências’ em 1940; ‘Decisão antes do anoitecer’ em 1952; ‘Cleópatra’ em
1964; e ‘Terremoto’ em 1975 – faleceu em 2002 aos 93 anos)
‘Quo Vadis?’ - Ralph E. Winters
(venceu
2 prêmios, por ‘As minas do rei Salomão’ em 1951; e ‘Ben-hur’ em1960; e foi
indicado por ‘Quo Vadis’ em 1952; ‘Sete noivas para sete irmãos’ em 1955; ‘A
corrida do século’ em 1966; e ‘Ainda há fogo sob as cinzas’ em 1942 – faleceu
em 2004 aos 94 anos)
Melhor Trilha Sonora de Comédia
ou Drama
‘Um lugar ao sol’ – Franz Waxman (venceu 2 prêmios,
por ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951; e ‘Um lugar ao sol’ em 1952; foi indicado
pela trilha original e melhor música por ‘Jovem no coração’ em 1939; ‘Rebeca, a
mulher inesquecível’ em 1941; ‘Suspeita’ e ‘O médico e o monstro’ em 1942; ‘Um
punhado de bravos’ em 1946; ‘Acordes do coração’ em 1947; ‘O cálice sagrado’ em
1955; ‘Uma cruz à beira do abismo’ em 1960; ‘Taras Bulba’ em 1963 – faleceu em
1967 aos 60 anos)
‘David e Betsabá’ - Alfred
Newman (venceu
9 prêmios, por ‘A epopeia do Jazz’, em 1939; ‘A vida é uma canção’, em 1941; ‘A
canção de Bernadete’, em 1944; ‘E os anos passaram...’ em 1948; ‘Meu canção
canta’, em 1953; ‘Sua excelência, a embaixatriz’, em 1954; ‘Suplício de uma
saudade’, em 1956; ‘O rei e eu’, em 1957; e ‘Camelot’ em 1968; e foi indicado
36 vezes, por ‘O prisioneiro de Zenda’ e ‘O furacão’, em 1938; ‘O cowboy e a
granfina’ e ‘Goldwyn Follies’, em 1939; por ‘O morro dos ventos uivantes’, ‘As
chuvas estão chegando’, ‘Música, divina música’ e ‘O corcunda de Notredame’ em
1940; ‘A marca do Zorro’, em 1941; ‘Como era verde o meu vale’ e ‘Bola de fogo’
em 1942; ‘Minha namorada favorita’ e ‘O cisne negro’ em 1943; por ‘Turbilhão’,
em 1944; por ‘Olhos travessos’ e ‘Wilson’ em 1945; ‘Corações enamorados’ e ‘As
chaves do Reino’, em 1946; ‘Noites de verão’ em 1947; ‘Capitão de Castela’, em
1948; por ‘ When my baby smiles at me’ e ‘Na cova da serpente’ em 1949; pela
canção "Through a Long and Sleepless Night" de ‘Falem os sinos’, em
1950; por ‘A malvada’, em 1951;
‘Escândalos na Riviera’ e ‘Davi e Betsabá’, em 1952; por ‘O mundo da fantasia’,
em 1955; ‘Papi pernilongo’, em 1956; ‘Anastácia, a princesa prometida’, em
1957; ‘No Pacífico sul’, em 1959; ‘O
diário de Anne Frank’ e pela canção "The Best of Everything" de ‘Sob
o signo do sexo’, em 1960; ‘Flor de
lótus’ em 1962; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; por ‘A maior história de todos
os tempos’, em 1966; ‘Aeroporto’ em 1971 – faleceu em 1970 aos 69 anos)
‘Morte do caixeiro viajante’ -
Alex North (recebeu um Prêmio Honorário em 1986, e outras 14
indicações, por ‘Uma rua chamada pecado’, em 1952; ‘A morte do caixeiro
viajante’, em 1952; ‘Viva Zapata!’ em 1953; ‘A rosa tatuada’ em 1956; pela
canção "Unchained Melody" do filme ‘Fuga desesperada’, em 1956;
‘Lágrimas do céu’, em 1957; ‘Spartacus’, em 1961; ‘Cleópatra’, em 1964; ‘Agonia
e êxtase’, em 1966; ‘Quem tem medo de Virginia Woolf?’ em 1967; ‘As sandálias
do pescador’ em 1969; ‘Jogando com a vida e a morte’, em 1975; ‘O risco de uma
decisão’, em 1976; ‘O dragão e o feiticeiro’, em 1982; ‘À sombra de um vulcão’
em 1985 – faleceu em 1991 aos 80 anos)
‘Uma rua chamada pecado’ - Alex
North (ver
acima)
‘Quo Vadis?’ - Miklós Rózsa (venceu
3 prêmios, por ‘Quando fala o coração’ em 1946; ‘Fatalidade’ em 1948; e
‘Ben-Hur’ em 1960; foi indicado por ‘O ladrão de Bagdá’ em 1941; ‘O entardecer’
e ‘Lidya’ em 1942; ‘Mogli, o menino lobo’ em 1943; ‘A mulher da cidade’ e
‘Pacto de sangue’ em 1945; ‘À noite sonhamos’ e ‘Farrapo humano’ em 1946; ‘Os
assassinos’ em 1947; ‘Quo Vadis?’ em 1952; ‘Ivanhoé, o vingador do rei’ em
1953; ‘Júlio César’ em 1954; pela trilha
e canção "Love Theme from El Cid (The Falcon and the Dove)" de ‘El
Cid’ em 1962 – faleceu em 1995 aos 88 anos)
Melhor Trilha Sonora de
Musical
‘Sinfonia de Paris’ - Johnny Green (venceu
outros 4 prêmios, por ‘Desfile de Páscoa’ em 1949; ‘Sinfonia de Paris’ em 1952;
pelo curta-metragem ‘Abertura para The Merry Wives of Windsor’ em 1954; ‘Amor,
sublime amor’ em 1962; e foi indicado por ‘Festa brava’ em 1948; ‘O grande
Caruso’ em 1952; pelo curta metragem ‘Strauss Fantasy’ em 1955; pela trilha de
‘Viva Las Vegas’ em 1957; ‘Alta sociedade’ em 1957; ‘A árvore da vida’ em 1958;
‘Pepe’ em 1961; ‘adeus, amor’ em 1964; e ‘A noite dos desesperados’ em 1970 –
faleceu em 1989 aos 80 anos) e Saul Chaplin (venceu 3 prêmios, por ‘Sinfonia em
Paris’ em 1952; ‘Sete noivas para sete irmãos’ em 1955; e ‘Amor, sublime amor’
em 1962; foi indicado por ‘Alta sociedade’ em 1957 e por ‘Dá-me um beijo’ em
1954 – faleceu em 1997 aos 85 anos)
‘O grande Caruso’ - Peter
Herman Adler (única indicação – faleceu em 1990 aos 90 anos) e
Johnny Green (ver acima)
‘O barco das ilusões’ - Adolph
Deutsch (venceu
3 prêmios, por ‘Bonita e valente’ em 1951; ‘Sete noivas para sete irmãos’ em
1955; e ‘Oklahoma!’ em 1956; foi indicado por ‘O barco das ilusões’ em 1952 e
‘A roda da fortuna’ em 1954 – faleceu em 1980 aos 82 anos) e
Conrad Salinger (única indicação – faleceu em 1962 aos 61 anos)
‘Escândalos na Riviera’ - Alfred
Newman (ver
na categoria acima)
‘Alice no país das maravilhas’
- Oliver Wallace (venceu um Oscar por ‘Dumbo’ em 1942; foi
indicado por ‘Cinderela’ em 1951; ‘Alice no país das maravilhas’ em 1952; e ‘O
Ártico selvagem’ em 1959 – faleceu em 1963 aos 76 anos)
Melhor Canção original
"In the Cool, Cool, Cool of the Evening" por ‘Órfãos da
tempestade’ - Hoagy Carmichael (venceu pela canção
"In the Cool, Cool, Cool of the Evening" de ‘Órfãos da tempestade’ em
1952; foi indicado por "Ole Buttermilk Sky" por ‘Paixão selvagem’ em
1947 – faleceu em 1981 aos 82 anos) e Johnny Mercer (venceu 4 prêmios, por "On the
Atchison, Topeka and Santa Fe" de ‘as garçonetes de Harvey’ em 1947;
"In the Cool, Cool, Cool of the Evening" de ‘Órfãos da tempestade’ em
1952; "Moon River" de ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; e "Days of
Wine and Roses" de ‘Vício maldito’ em 1963; foi indicado por "Jeepers
Creepers" por ‘Coragem a muque’ em 1939; "Love of My Life" por
‘amor da minha vida’ em 1941; "I'd Know You Anywhere" por ‘O palácio
dos espíritas’ em 1941; "Blues in the Night" por ‘Uma canção para
você’ em 1942; "Dearly Beloved" por ‘Bonita como nunca’ em 1943;
"My Shining Hour" por ‘Tudo por ti’ em 1944; "Accentuate the
Positive" por ‘Tentação da sereia’ em 1946; "Something's Gotta Give"
por ‘Papai Pernilongo’ em 1956; “The Facts of Life" por ‘O jogo proibido
do amor’ em 1961; "Charade"
por ‘Charada’ em 1964; "The Sweetheart Tree" por ‘A corrida do
século’ em 1966; pela trilha e canção "Whistling Away the Dark" por
‘Lili, minha adorável espiã’ em 1971; "Life Is What You Make It" por
‘ainda há fogo sob as cinzas’ em 1972 – faleceu em 1976 aos 66 anos)
"A Kiss to Build a Dream
On" por ‘Amei e errei’ - Bert Kalmar (única indicação –
faleceu em 1947 aos 53 anos), Harry Ruby (única
indicação – faleceu em 1974 aos 79 anos) e Oscar Hammerstein II
(venceu
2 prêmios, por "The Last Time I Saw Paris" de ‘Se você fosse sincera’
em 1942; e "It Might as Well Be Spring" de ‘Corações enamorados’ em
1946; foi indicado em 1939 por ‘A mist over the moon’ por ‘The lady objects’;
"All Through the Day" de Noites de verão’ em 1947; e "A Kiss to
Build a Dream On" de ‘Amei e errei’ em 1952 – faleceu em 1960 aos 65 anos)
"Never" por ‘A vênus
de ouro’ - Lionel Newman (única vitória, foi indicado
mais 10 vezes, pela canção “The Cowboy and the Lady" de ‘O cowboy e a
granfina’ em 1939; pela trilha de ‘De corpo e alma’ em 1951; pela canção
"Never" de ‘A vênus de ouro’ em 1952; pela trilha de ‘O mundo da
fantasia’ em 1955; ‘O encanto de viver’
em 1957; ‘As noites de Mardi Grass’ em 1959; ‘Prece para um pecador’ em 1960;
‘adorável pecadora’ em 1961; ‘Em busca do prazer me 1966; ‘O fabuloso Dr
Dolitle’ em 1968 – faleceu em 1989 aos 73 anos) e
Eliot Daniel (indicado
por ‘Lavender blue’ em ‘Tão perto do coração’ em 1950 e por ‘Never’ em ‘A vênus
de ouro’ em 1952 – faleceu em 1997 aos 89 anos)
"Too Late Now" por ‘Núpcias
reais’ - Burton Lane (recebeu 2 indicações, "How About
You?" por ‘Calouros na Broadway’ em 1943 e "Too Late Now" de
‘Nupcias reais’ em 1952 – faleceu em 1997 aos 84 anos) e Alan
Jay Lerner (venceu 3 prêmios, pelo roteiro de ‘Sinfonia de
Paris’ em 1952; pelo roteiro e canção original "Gigi" de ‘Gigi’ em
1959; foi indicado pela canção “Too Late Now" de ‘Núpcias reais’ em 1952;
pelo roteiro de ‘Minha bela dama’ em 1965; pela trilha sonora e canção ‘Little
prince’ de ‘O pequeno príncipe’ em 1975 – faleceu em 1986 aos 67 anos)
"Wonder Why" por ‘Rica,
bonita e solteira’ - Nicholas Brodszky (indicado 5 vezes, por
"Be My Love" por ‘Quando te amei’ em 1951; "Wonder Why" por
‘Rica, bonita e solteira’ em 1952; "Because You're Mine" por ‘Tu é
minha paixão’ em 1953; "My Flaming Heart" de ‘Senhorita
inocência’ em 1954; "I'll Never Stop Loving You" por ‘ama-me ou
esquece-me’ em 1956 – faleceu em 1958 aos 53 anos) e
Sammy Cahn (venceu 4 prêmios, pela canção "Three
Coins in the Fountain" de ‘A fonte dos desejos’, em 1955; pela canção
"All the Way" de ‘Chorei por você’, em 1958; pela canção "High
Hopes" de ‘Os viúvos também sonham’, em 1960; pela canção "Call Me
Irresponsible" de ‘O estado interessante de papai’, em 1964; foi indicado
outras 21 vezes, pela canção "It Seems I Heard That Song Before" de
‘Youth on Parade’, em 1943; pela canção "I'll Walk Alone" de ‘Epopeia
da alegria’, em 1945; pela canção "I Fall in Love Too Easily" de
‘Marujos do amor’, em 1946; pela canção "Anywhere" de ‘O coração de
uma cidade’, em 1946; pela canção "It's Magic" de ‘Romance em
alto-mar’, em 1949; pela canção "It's a Great Feeling" de
‘Mademoiselle Fifi’, em 1950; pela canção "Be My Love" de ‘Quando te
amei’, em 1951; pela canção "Wonder Why" de ‘Rica, bonita e
solteira’, em 1952; pela canção "Because You're Mine" de ‘Tu és minha
paixão’, em 1953; pela canção "(Love Is) The Tender Trap" de
‘armadilha amorosa’, em 1956; pela canção "I'll Never Stop Loving
You" de ‘Ama-me ou esquece-me’, em 1956; pela canção "Written on the
Wind" de ‘Palavras ao vento’, em 1957; pela canção "To Love and Be
Loved" de ‘Deus sabe quanto amei’, em 1959; pela canção "The Best of
Everything" de ‘Sob o signo do sexo’, em 1960; pela canção "The
Second Time Around" de ‘Dizem que é amor’, em 1961; pela canção
"Pocketful of Miracles" de ‘Dama por um dia’, em 1962; pela canção
"Where Love Has Gone" de ‘Escândalo na sociedade’ em 1965; pela
canção "My Kind of Town" de ‘Robin Hood de Chicago’ em 1965; pela
canção "Star!" de ‘A estrela’ em 1969; pela canção "All That
Love Went to Waste" de ‘Um toque de classe’ em 1974; e pela canção
"Now That We're In Love" de ‘Um assalto muito louco’ de 1976 –
faleceu em 1993 aos 79 anos)
Melhor Mixagem de Som
‘O grande Caruso’ - Douglas Shearer (MGM -
venceu 7 prêmios, por ‘O presídio’ em 1930; ‘Oh Marieta!’ em 1936; ‘São
Francisco, a cidade do pecado’ em 1937; ‘O rei da alegria’ em 1941; ’30
segundos sobre Tóquio’ em 1945; ‘A rua do Delfim verde’ em 1948; ‘O grande
Caruso’ em 1952; foi pelo som e efeitos especiais de alguns dos filmes citados:
‘Viva Vila!’ em 1935; ‘Primavera’ em 1938; ‘Canção de amor’ em 1939; ‘O mágico
de Oz’ em 1940; ‘Balalaika’ em 1940; ‘Fruto proibido’ em 1941; ‘asas nas
trevas’ em 1942; ‘O soldado de chocolate’ em 1942; pelo som e efeitos especiais
em ‘Rosa de esperança’ em 1943; ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945;
‘Fomos os sacrificados’ em 1946; pelo som de ‘A rua do Delfim verde’ em 1948 –
faleceu em 1971 aos 71 anos)
‘Vinho, mulheres e música’ - John
Aalberg (RKO
Radio - ganhou um Prêmio Especial Gordon E. Mayer em 1983; foi indicado 9
vezes, por ‘A parisiense’ em 1937; ‘Nas asas da fama’ em 1938; ‘O corcunda de Notredame’
em 1940; ‘Robinson suíço’ e ‘Kitty Foyle’ em 1941; ‘Cidadão Kane’ em 1942; ‘A
felicidade não se compra’ em 1947; ‘Vinho, mulheres e música’ em 1952; e
‘Romance da minha vida’ em 1955 – faleceu em 1984 aos 87 anos)
‘Não quero dizer-te adeus’ - Gordon
Sawyer (Goldwyn
Company - venceu 3 prêmios, ‘Um anjo caiu do céu’ em 1948; ‘O álamo’ em 1961;
‘Amor, sublime amor’ em 1962; ganhou uma Medalha de Recomendação em 1978; foi
indicado por ‘Um rapaz do outro mundo’ em 1946; ‘Os melhores anos do resto de nossas
vidas’ em 1947; ‘Vida de minha vida’ em 1951; ‘Não quero dizer-te adeus’ em
1952; ‘Hans Christian Andersen’ em 1953; ‘Sublime tentação’ em 1957;
‘Testemunha de acusação’ em 1958; ‘Quero viver’ em 1959; ‘Porgy e Bess’ em
1960; ‘Se meu apartamento falasse’ em 1961; ‘Infâmia’ em 1962; ‘Deu a louca no
mundo’ em 1964; ‘Havaí’ em 1967 – faleceu em 1980 aos 74 anos)
‘Só resta uma lembrança’ - Leslie
I. Carey (United Artist - (venceu um Oscar por ‘Música e lágrimas’
em 1955; e foi indicado por ‘Nascida para amar’ em 1950; ‘Os noivos de mamãe’
em 1951; ‘Só resta a lembrança’ em 1952; ‘O aventureiro de Mississipi’ em 1954;
‘Amar e morrer’ em 1959 – faleceu em 1984 aos 88 anos)
‘Uma rua chamada pecado’ – Nathan
Levinson (Warner Brothers - venceu por ‘A canção da vitória’ em
1943; ganhou um Oscar Honorário em 1941; foi indicado 3 vezes em seu primeiro
ano, 1934, por ‘Rua 42, ‘Cavadouras de ouro’ e ‘O fugitivo’; por ‘Miss
Generala’ em 1935; ‘Capitão Blood’ em 1935; ‘A carga da brigada ligeira’ em
1937; ‘A vida de Emile Zola’ em 1938; ‘Quatro filhas’ em 1939; pelo som e
efeitos especiais de ‘Meu reino por um amor’ em 1940; pelo som e efeitos
especiais de ‘O gavião do mar’ em 1941; pelos efeitos especiais de ‘O lobo do
mar’ em 1942; pelo som de ‘Sargento York’ em 1942; pelos efeitos especiais de
‘Fugitivos do inferno’ em 1943; pelos efeitos especiais de ‘Águias americanas’
e pelo som de ‘Forja de heróis’ em 1944; pelos efeitos especiais de ‘As
aventuras de Mak Twain’ e pelo som em ‘Um sonho em Hollywood’ em 1945; ‘pelo
som em ‘Rapsódia em azul’ em 1946; pelos efeitos especiais de ‘Uma vida
roubada’ em 1947; e pelo som de ‘Belinda ‘ em 1949; e ‘Uma rua chamada pecado’
em 1952 – faleceu em 1952 aos 64 anos)
Melhor Direção de Arte em Preto
& Branco
‘Uma rua chamada pecado’ – Richard Day (venceu 7 prêmios, por ‘O anjo das
trevas’, em 1936; ‘Fogo de outono’, em 1937; ‘Como era verde meu vale’, em
1942; ‘Minha namorada favorita’, em 1943; ‘Isto acima de tudo’, em 1943; ‘Uma
rua chamada pecado’, em 1952; ‘Sindicato de ladrões’, em 1955; e foi indicado
outras 12 vezes, por ‘Whoopee!’ em 1931; ‘Médico e amante’, em 1932; ‘As
aventuras de Cellini’, em 1935; ‘Beco sem saída’, em 1938; ‘Goldwyn Follies’,
em 1939; ‘Serenata Tropical’, em 1941; ‘A bela Lillian Russell’, em 1941;
‘Sangue e areia’, em 1942; ‘O fio da navalha’, em 1947; ‘Joana D´Arc’, em 1949;
‘Hans Christian Andersen’, em 1953; ‘A maior história de todos os tempos’, em
1966 – faleceu em 1972 aos 76 anos) e George
James Hopkins (venceu 4 prêmios, por ‘Uma rua chamada
pecado’ em 1951; ‘Minha bela dama’ em 1966; ‘Quem tem medo de Virginia Woolf’
em 1967 e ‘Hoello, Dolly!’ em 1970; e foi indicado por ‘Forja de heróis’ em
1944; ‘Missão em Moscou’ em 1944; ‘A vida com papai’ em 1948;’Nasce uma estrela’
em 1955; ‘A mulher do século’ em 1959; ‘Dez passos imortais’ em 1961; ‘Vendedor
de ilusões’ em 1963; ‘Vício maldito’ em 1963; ‘À procura do destino’ em 1966 –
faleceu em 1985 aos 88 anos)
‘A ronda’ - Jean d'Eaubonne (única
indicação – faleceu em 1971 aos 68 anos)
‘Cedo para beijar’ - Cedric
Gibbons (venceu 11 prêmios, por ‘A ponte de São Luís Rey’ em 1930; ‘A
viúva alegre’ em 1935; ‘Orgulho e preconceito’ em 1941; ‘Flores do pó’ em 1942;
‘À meia luz’ em 1945; ‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘Quatro destinos’ em 1950;
‘Sinfonia em Paris’ em 1952; ‘Assim estava escrito’ em 1953; ‘Júlio César’ em
1954; ‘Alguém lá em cima gosta de mim’ em 1957; foi indicado por ‘A rival da esposa’ em 1934; ‘Romeu e
Julieta’ e ‘O grande Ziegfeld’ em1937; ‘O romance de Madame Waleska’ em 1938;
‘Maria Antonieta’ em 1939; ‘O mágico de OZ’ em 1940; ‘Divino tormento’ em 1941;
‘De mulher para mulher’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; ‘A filha do
comandante’ e ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘A mocidade é assim’ e
‘O retrato de Dorian Gray’ em 1946; ‘Madame Bovary’ em 1950; ‘Bonita e valente’
e ‘Danúbio vermelho’ em 1951; ‘Quo vadis’ e ‘Cedo para beijar’ em 1952; ‘A
viúva alegre’ em 1953; ‘A rainha virgem’, ‘A história de três amores’ e ‘Lili’
em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’ e ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘Eu
chorarei amanhã’ e ‘Sementes da violência’ em 1956; ‘sede de viver’ em 1957 –
faleceu em 1960 aos 67 anos), Paul
Groesse (venceu 3 prêmios, por ‘Orgulho e preconceito’, em 1941;
‘Virtude selvagem’ em 1947; e ‘Quatro destinos’, em 1950; e foi indicado por ‘Madame Curie’, em 1943; ‘Bonita e
valente’, em 1951; ‘Cedo para beijar’, em 1952; ‘A viúva alegre’, em 1953;
‘Lili’, em 1954; ‘Vendedor de ilusões’, em 1963; ‘O crime é homicídio’, em
1964; ‘A mulher sem rosto’ em 1967 – faleceu em 1987 aos 81 anos), Edwin
B. Willis (venceu 8 prêmios, por ‘Flores do pó’ em 1942; ‘À meia luz’
em 1945; ‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘Quatro destinos’ em 1950; ‘Sinfonia de
Paris’ em 1952; ‘Assim estava escrito’ em 1953; ‘Julio César’ em 1954; ‘Marcado
pela sarjeta’ em 1957; foi indicado por ‘Romeu e Julieta’ em 1937; ‘O grande
Ziegfeld’ em 1937; ‘De mulher para mulher’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em
1943; ‘A filha do comandante’ e ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘A
mocidade é assim mesmo’ e ‘O retrato de Dorian Gray’ em 1946; ‘Madame Bovary’
em 1950; ‘Bonita e valente’ e ‘Danúbio vermelho’ em 1951; ‘Cedo para beijar’ em
1952; ‘A viúva alegre’ em 1953; ‘A rainha virgem’ em 1954; ‘A história de 3
amores’ e ‘Lili’ em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’ e ‘Um homem e dez
destinos’ em 1955; ‘Eu chorarei amanhã’ em 1956; ‘Sementes de violência’ em
1956; ‘Sede de viver’ em 1957; ‘A árvore da vida’ em 1958; e ‘Les girls’ em
1958 – faleceu em 1963 aos 70 anos) e Jack D. Moore (venceu
1 Oscar por ‘Quatro destinos’, em 1950; e foi indicado outras 5 vezes, por ‘Na
noite do passado’, em 1943; ‘Cedo para beijar’, em 1952; ‘A rainha virgem’, em
1954; ‘A história de 3 amores’, em 1954; ‘Charity, meu amor’ em 1970; e
‘Aeroporto’ em 1971 – faleceu em 1998 aos 92 anos)
‘Terrível suspeita’ - Lyle
R. Wheeler (venceu 5 prêmios, por ‘E o
vento levou’ em 1940; ‘Ana e o rei de Sião’ em 1947; ‘O manto sagrado’ em 1954;
‘O rei e eu’ em 1957; e ‘O diário de Ane Frank’ em 1960; foi indicado por ‘O
prisioneiro de Zenda’ em 1938; ‘As aventuras de Tom Sawyer’ em 1939; ‘Rebeca, a
mulher inesquecível’ em 1941; ‘Laura’ em 1945; ‘Amar foi minha ruína’ em 1946;
‘Débil é a carne’ em 1948; ‘Falam os sinos’ em 1950; ‘A malvada’ em 1951;
‘Escândalos na Riviera’ em 1952; ‘Davi e Betsabá’ em 1952; ‘Terrível suspeita’
e ‘Horas intermináveis’ em 1952; ‘Viva Zapata’ e ‘As neves do Kilimanjaro’ e
‘’Eu te matarei, querida!’ em 1953; ‘Titanic’ e ‘O destino me persegue’ em
1954; ‘Desirrè, o amor de Napoleão’ em 1955; ‘Papai pernilongo’ e Tarde demais
para esquecer’ em 1956; ‘Alma rebelde’ em 1957; ‘Um certo sorriso’ em 1959;
‘Jornada ao centro da Terra’ em 1960; e ‘O cardeal’ em 1964 – faleceu em 1990
aos 84 anos), John DeCuir (venceu
3 prêmios, por ‘O rei e eu’, em 1957; e ‘Cleópatra’, em 1964; e ‘Hello, Dolly!’
em 1970; foi indicado a ‘Terrível suspeita’, em 1951; ‘As neves do
Kilimanjaro’, em 1953; ‘Eu te matarei, querida’, em 1953; ‘Papai Pernilongo’,
em 1956; ‘Um certo sorriso’, em 1959; ‘O
pescador da Galileia’, em 1960; ‘Agonia e êxtase’, em 1966; ‘A megera domada’
em 1968 – faleceu em 1993 aos 73 anos), Thomas Little (venceu
outros 5 prêmios, por ‘Como era verde meu vale’ em 1942; ‘Minha namorada
favorita’ em 1944; ‘Isto acima de tudo’ em 1943; ‘Wilson’ em 1945; ‘Ana e o rei
de Sião em 1947; foi indicado por ‘Sangue e areia’ em 1942; ‘Entre a loira e a
morena’ em 1944; ‘Laura’ em 1945; ‘Amar foi minha ruína’ em 1946; ‘As chaves do
reino’ em 1946; ‘O fio da navalha’ em 1946; ‘Débil é a carne’ em 1948; ‘Falam
os sinos’ em 1950; ‘a malvada’ em 1951; ‘Escândalos na Riviera’ em 1952; Davi e
Betsabá’ em 1952; ‘Terrível suspeita’ em 1952; ‘Horas intermináveis’ em 1952;
‘As neves do Kilimanjaro’ em 1953; e ‘Viva Zapata!’ em 1953 – faleceu em 1985
aos 98 anos) e Paul S. Fox (venceu outros 2 prêmios, por
‘O manto sagrado’ em 1955; e ‘O rei e eu’ em 1957; e foi indicado por ‘O fio da
navalha’ em 1947; ‘Débil é a carne’ em 1948; ‘Falam os sinos’ em 1950; Davi e
Betsabá’ em 1952; ‘Terrível suspeita’ em 1952; ‘As neves do Kilimanjaro’ em
1953; ‘O destino me persegue’ em 1954; ‘Desirré, o amor de Napoleão’ em 1955;
‘papai pernilongo’ em 1956; ‘Um certo sorriso’ em 1959 – faleceu em 1972 aos 73
anos)
‘Horas intermináveis’ - Lyle
R. Wheeler (ver acima), Leland Fuller (foi indicado 6 vezes, por ‘Laura’ em 1945; ‘Escândalos na
Riviera’ e ‘Horas intermináveis’ em 1952; ‘Viva Zapata!’ em 1953; ‘O destino me
persegue’ em 1954; e ‘Desirée, o amor de Napoleão’ em 1955 – faleceu em 1962
aos 63 anos), Thomas
Little (ver acima) e Fred J. Rode (única
indicação – faleceu em 1971 aos 75 anos)
Melhor Direção de Arte em
cores
‘Sinfonia de Paris’ - Cedric Gibbons (venceu
11 prêmios, por ‘A ponte de São Luís
Rey’ em 1930; ‘A viúva alegre’ em 1935; ‘Orgulho e preconceito’ em 1941;
‘Flores do pó’ em 1942; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Virtude selvagem’ em 1947;
‘Quatro destinos’ em 1950; ‘Sinfonia em Paris’ em 1952; ‘Assim estava escrito’
em 1953; ‘Júlio César’ em 1954; ‘Alguém lá em cima gosta de mim’ em 1957; foi
indicado por ‘A rival da esposa’ em
1934; ‘Romeu e Julieta’ e ‘O grande Ziegfeld’ em1937; ‘O romance de Madame
Waleska’ em 1938; ‘Maria Antonieta’ em 1939; ‘O mágico de OZ’ em 1940; ‘Divino
tormento’ em 1941; ‘De mulher para mulher’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em
1943; ‘A filha do comandante’ e ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘A
mocidade é assim’ e ‘O retrato de Dorian Gray’ em 1946; ‘Madame Bovary’ em
1950; ‘Bonita e valente’ e ‘Danúbio vermelho’ em 1951; ‘Quo vadis’ e ‘Cedo para
beijar’ em 1952; ‘A viúva alegre’ em 1953; ‘A rainha virgem’, ‘A história de
três amores’ e ‘Lili’ em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’ e ‘Um homem e dez
destinos’ em 1955; ‘Eu chorarei amanhã’ e ‘Sementes da violência’ em 1956;
‘sede de viver’ em 1957 – faleceu em 1960 aos 67 anos), E. Preston Ames (venceu 2 prêmios,
por ‘Sinfonia de Paris’, em 1952; e ‘Gigi’, em 1960; e foi indicado outas 5
vezes, por ‘A história de 3 amores’, em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’, em
1955; ‘Sede de viver’, em 1957; ‘A inconquistável Molly’ de 1965 ‘Aeroporto’ em
1971 – faleceu em 1983 aos 77 anos), Edwin B. Willis (ver na categoria acima) e F. Keogh Gleason (venceu 4 prêmios, por ‘Sinfonia de
Paris’ em 1952; ‘Assim estava escrito’ em 1953; ‘Marcado pela sarjeta’ em 1957;
e ‘Gigi’ em 1959; foi indicado por ‘A lenda dos beijos perdidos’ em 1955; ‘Sede
de viver’ em 1957 – faleceu em 1982 aos 76 anos)
‘Contos de Hoffmann’ - Hein
Heckroth (venceu um Oscar por ‘Os sapatinhos vermelhos’ em 1949; foi
indicado pela direção de arte e pelos figurinos de ‘Contos de Hoffman’ em 1952
– faleceu em 1970 aos 69 anos)
‘Quo Vadis?’ - William A.
Horning (venceu por ‘Gigi’ m 1959; e ‘Ben-Hur’ em 1960; foi
indicado por ‘O romance de Madame Waleska’ em 1938; ‘O mágico de Oz’ em 1940;
‘Quo Vadis’ em 1952; ‘A árvore da via’ e ‘Les girls’ em 1958; e ‘Intriga
internacional’ em 1960 – faleceu em 1959 aos 54 anos), Cedric
Gibbons (ver acima), Edward C. Carfagno (venceu outros 2 prêmios, por ‘Assim estava escrito’ em
1953 e ‘Ben-hur’ em 1960; foi indicado por ‘Quo vadis’ em 1952; ‘A história de
3 amores’ em 1954; ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘O mundo maravilhoso dos
irmãos Grimm’ e ‘Contramarcha nupcial’ em 1963; ‘As sandálias do pescador’ em
1969; ‘O dirigível Hindenburg’ em 1976 – faleceu em 1996 aos 89 anos) e Hugh
Hunt
(venceu
outro Oscar por ‘Ben-hur’ em 1960; e foi indicado por ‘Madame Curie’, em 1944;
‘O retrato de Dorian Gray’, em 1945; ‘Danúbio vermelho’, em 1951; ‘Quo Vadis?’
em 1952; ‘Eu chorarei amanhã’, em 1956; ‘A árvore da vida’, em 1958;
‘Cimarron’, em 1961; ‘O grande Motim’, em 1963; ‘O crime é homicídio’, em 1964;
‘A inconquistável Molly’, em 1965 – faleceu em 1988 aos 86 anos)
‘David e Betsabá’ - Lyle R.
Wheeler (ver na categoria acima), George W. Davis (venceu
2 prêmios, por ‘O manto sagrado’, em 1954; ‘O diário de Anne Frank’, em 1960; e
foi indicado por ‘A malvada’ em 1951; ‘Davi e Betsabá’, em 1952; ‘Suplício de
uma saudade’, em 1956; ‘Cinderela em Paris’, em 1958; ‘Cimarron’, em 1961; ; ‘O
mundo maravilhoso dos irmãos Grim’, em 1963; ‘O grande Motim’, em 1963;
‘Contramarcha nupcial’, em 1963; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; ‘O crime é
homicídio’, em 1964; ‘A inconquistável Molly’, em 1965; ‘Não podes comprar meu
amor’, em 1965; ‘Quando só o coração vê’, em 1966; ‘A mulher sem rosto’ em 1967
– faleceu em1998 aos 84 anos), Thomas Little (ver
na categoria acima) e Paul S. Fox (ver
na categoria acima)
‘Escândalos na Riviera’ - Lyle
R. Wheeler (ver na categoria acima), Leland
Fuller (ver na categoria acima), Joseph
C. Wright (venceu 2 prêmios no mesmo ano, por ‘Minha namorada
favorita’ e ‘Isto, acima de tudo’ em 1943; foi indicado por ‘Serenata tropical’
e ‘A bela Lilliam Russel’ em 1941; ‘Sangue e areia’ em 1942; ‘Entre a loura e a
morena’ em 1944; ‘Falam os sinos’ em 1950; ‘Escândalos na Riviera’ em 1952; foi
duplamente indicado em 1956, por ‘O homem do braço de ouro’ e ‘Eles e elas’;
‘Flor de lótus’ em 1962; e ‘Vício maldito’ em 1963 – faleceu em 1985 aos 92
anos),
Thomas Little (ver na categoria acima) e
Walter M. Scott (venceu 6 prêmios, por ‘O
manto sagrado’, em 1954; ‘O rei e eu’, em 1957; ‘O diário de Anne Frank’, em
1960; ‘Cleópatra’, em 1964; ‘Viagem Fantástica’, em 1967; ‘Hello, Dolly!’, em
1970; e outras 14 indicações, por ‘A Malvada’, em 1951; ‘Escândalos na Riviera’,
em 1952; ‘Eu te matarei, querida’, em 1953; ‘Desirré, o amor de Napoleão’, em
1955; ‘Suplício de uma saudade’, em 1956; 'Papai Pernilongo’, em 1956;’Alma
Rebelde’, em 1957; ‘Um certo sorriso’, em 1959; ‘Viagem ao centro da Terra’, em
1960; ‘A senhora e seus maridos’, em 1965; ‘A noviça rebelde’, em 1966; ‘O
canhoneiro de Yang-Tsé’, em 1967; ‘O fabuloso Dr. Doolittle’, em 1968; ‘Tora!
Tora! Tora!’ em 1971 – faleceu em 1989 aos 82 anos)
Melhor Fotografia em Preto
& Branco
‘Um lugar ao sol’ - William C. Mellor (venceu
2 prêmios, por ‘Um lugar ao sol’ em 1952; e ‘O diário de Anne Frank’ em 1960;
foi indicado por ‘A caldeira do diabo’ em 1958 e ‘A maior história de todos os
tempos’ em 1966- faleceu de ataque cardíaco em 30/04/1963 aos 59 anos)
‘Os homens rãs’ - Norbert
Brodine (indicado
por ‘Sua excelência, o chofer’ em 1939 – faleceu em 1970 aos 73 anos)
‘Pacto sinistro’ - Robert
Burks (venceu
um Oscar por ‘Ladrão de casaca’ em 1956; foi indicado por ‘Pacto sinistro’ em
1952; ‘Janela indiscreta’ em 1955; e ‘Quando só o coração vê’ em 1966 – faleceu
em 1968 aos 58 anos)
‘Morte do caixeiro viajante’ -
Franz Planer (foi indicado 5 vezes, por ‘O invencível’ em 1950; ‘A morte
do caixeiro viajante’ em 1952; ‘A princesa e o plebeu’ em 1954; ‘Uma cruz à
beira do abismo’ em 1960; e ‘Infâmia’ em 1962 – faleceu em 1963 aos 68 anos)
‘Uma rua chamada pecado’ – Harry
Stradling Sr. (venceu 2 prêmios, por ‘O retrato de Dorian Gray’, em 1946
e por ‘Minha Bela dama’, em 1965; foi indicado outras 11 vezes, por ‘A comedia
humana’, em 1944; ‘Ciúme, sinal de amor’, em 1950; ‘Uma rua chamada pecado’, em 1952; ‘Hans
Christian Andersen’, em 1953; ‘Eles e elas’, em 1956; ‘Melodia Imortal’, em
1957; ‘A mulher do século’, em 1959; ‘O moço da Filadélfia’, em 1960; ‘Do outro
lado da ponte’, em 1962; ‘Em busca de um sonho’, em 1963; ‘Funny girl, a garota
genial’ em 1969; e ‘Hello, Dolly!’, em 1970 – faleceu em 1970 aos 68 anos)
Melhor Fotografia em cores
‘Sinfonia de Paris’ - Alfred Gilks (única
indicação e vitória – faleceu em 1970 aos 78 anos) e John Alton (única indicação e vitória – faleceu em 1996 aos 94 anos)
‘O barco das ilusões’ - Charles
Rosher (venceu
2 prêmios, por ‘Aurora’, em 1929; e por ‘Virtudo selvagem’ em 1947; foi
indicado por ‘Os amores de Cellini’ em 1935; ‘Kismet’ em 1945; ‘Bonita e
valente’ em 1951; e ‘O barco das ilusões’ em 1952 – faleceu em 1974 aos 88
anos)
‘O fim do mundo’ - John F.
Seitz (indicado
7 vezes, por ‘A divina dama’ em 1930; Cinco covas no Egito’ em 1944; ‘Pacto de
sangue’ em 1945; ‘Farrapo humano’ em 1946; ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951; ‘O
fim do mundo’ em 1952; e ‘Pecado e redenção’ em 1955 – faleceu em 1979 aos 86
anos)
e W. Howard Greene (ganhou 2 prêmios Honorários pela fotografia em
cores de ‘O jardim de Allah’ em 1937 e ‘Nasce uma estrela’ em 1938; venceu por
‘O fantasma da ópera’ em 1944; foi indicado por ‘Meu reino por um amor’ em
1940; ‘Legião de heróis’ em 1941; ‘Flores do pó’ em 1942; ‘Mogli, o menino
lobo’ e ‘as mil e uma noites’ em 1943; e ‘O fim do mundo’ em 1952- faleceu em
1956 aos 60 anos)
‘David e Betsabá’ - Leon
Shamroy (venceu
4 prêmios, por ‘O cisne negro’ em 1943; ‘Wilson’ em 1945; ‘Amar foi minha
ruína’ em 1946; e ‘Cleópatra’ em 1964; foi indicado por ‘Jovem no coração’, em
1939; ‘Serenata tropical’ em 1941; ‘Dez cavalheiros de West Point’ em 1943; ‘O
favorito dos Borgia’ em 1950; ‘Davi e Betsabá’ em 1952; ‘As neves do
Kilimanjaro’ em 1953; ‘O egípcio’ em 1955; ‘Trade demais para esquecer’ em
1956; ‘O rei e eu’ em 1957; ‘No sul do Pacífico’ em 1959; ‘Porgy e Bess’ em
1960; ‘O cardeal’, neste mesmo ano’; e ‘Agonia e êxtase’ em 1966 – faleceu em
1974 aos 72 anos)
‘Quo Vadis?’ - Robert Surtees (venceu
3 prêmios, por ‘As minas do Rei Salomão’, em 1951; ‘assim estava escrito’, em
1953; e ‘Ben- Hur’, em 1960; foi indicado outras 12 vezes, por ‘Trinta segundos
sobre Tóquio’, em 1945; ‘Quo Vadis?’ em 1952; ‘Oklahoma’, em 1956; ‘O grande
motim’ em 1963; ‘O fabuloso Dr. Dolitle’ em 1968; ‘A primeira noite de um
homem’ em 1968; ‘Verão de 42’, em 1972; ‘A última sessão de cinema’, em 1972;
‘Golpe de mestre’, em 1974; ‘O dirigível Hindenburg’, em 1976; ‘Nasce uma
estrela’, em 1977; ‘Momento de decisão’, em 1978; ‘Tudo bem no ano que vem’ em
1979– faleceu em 1985 aos 78 anos) e William V. Skall (venceu
por ‘Joana D´Arc’ em 1949; foi indicado por ‘Bandeirantes do norte’ em 1941;
‘Gentil tirano’ em 1942; foi triplamente indicado em 1943 por ‘Defensores da
bandeira’, ‘Vendaval de paixões’ e ‘As mil e uma noites’; ‘Nossa vida com
papai’ em 1948; ‘Quo vadis?’ em 1952; e ‘O cálice sagrado’ em 1955 – faleceu em
1976 aos 78 anos)
Melhor Figurino em Preto &
Branco
‘Um lugar ao sol’ - Edith Head (venceu 8 prêmios,
por ‘A herdeira’, em 1950; ‘Sansão e Dalila’ em 1950; ‘A malvada’, em 1950; ‘Um
lugar ao sol’, em 1951; ‘A princesa e o plebeu’, em 1954; ‘Sabrina’, em 1955;
‘O jogo proibido do amor’, em 1961;
‘Golpe de mestre’, em 1974; e 26 outras indicações, por ‘A valsa do
imperador’, em 1949; ‘O maior espetáculo da Terra’, em 1953; ‘Perdição por
amor’, em 1953; ‘Ladrão de casaca’, em
1956; ‘A rosa tatuada’, em 1956; ‘Os dez mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do
pecado’, em 1957; ‘Cinderela em Paris’, em 1958; ‘Lafite, o corsário’, em 1959;
‘a lágrima que faltou’ em 1960; ‘Calvário da glória’, em 1960; ‘Pepe’, em 1961;
‘Dama por um dia, em 1962; ‘Minha doce
gueixa’, em 1963; ‘O homem que matou o facínora’, em 1963; ‘Amor daquele
jeito’, em 1964; ‘Esposas e amantes’ em 1964; ‘O preço de um prazer’, em 1964;
‘A senhora e seus maridos’, em 1965; ‘Uma certa casa suspeita’, em 1965; ‘À
procura do destino’, em 1966; ‘Uma vida em suspense’, em 1966; ‘Confidências em
Hollywood’ em 1967; ‘Aeroporto’, em 1971; ‘O homem que queria ser rei’, em
1976; e ‘Aeroporto 77’ em 1978 - faleceu em 1981 aos 83 anos)
‘Uma rua chamada pecado’ – Lucinda
Ballard (única
indicação – faleceu em 1993 aos 87 anos)
A modelo e a casamenteira’ - Charles
Le Maire (venceu 3 prêmios, por ‘A Malvada’ em 1951; ‘O manto
sagrado’ em 1955; e ‘Trade demais para esquecer’ em 1956; foi indicado por
‘Davi e Betsabá’ em 1952; ‘A modelo e a casamenteira’ em 1952; ‘Meu coração
canta’ e ‘Eu te matarei, querida!’ em 1953; ‘Como agarrar um milionário’ em
1954; ‘O mundo da fantasia’ e ‘Desiré, o amor de Napoleão em 1955; ‘A rainha
tirana’ em 1956; ‘Alma rebelde’ em 1957; ‘Um certo sorriso’ em 1959; e ‘O
diário de Ane Frank’ em 1960 – faleceu em 1985 aos 90 anos) e Renié (venceu
um Oscar por ‘Cleópatra’ em 1964; foi indicada por ‘A modelo e a casamenteira’
em 1952; ‘O pescador da Galileia’ em 1960; ‘Caravanas’ em 1979 – faleceu em
1992 aos 90 anos)
O garoto e a rainha’ - Edward
Stevenson (venceu por ‘O jogo proibido do amor’ em 1961; foi indicado
por ‘O garoto e a rainha’ e ‘David e Betsabá’ no mesmo ano de 1952 – faleceu em
1968 aos 62 anos) e Margaret Furse (venceu
1 Oscar por ‘Ana dos mil dias’ em 1970; e foi indicada outras 4 vezes, por ‘O
garoto e a rainha’ em1952; ‘Becket’ em 1965; ‘O leão no inverno’ em 1969;
‘Adorável avarento’ em 1971; ‘Mary Stuart, a rainha da Escócia’ em 1972–
faleceu em 1974 aos 63 anos)
‘Bondade fatal’ - Walter
Plunkett (ver na categoria abaixo) e Gile Steele (ver
na categoria abaixo)
Melhor Figurino em cores
‘Sinfonia de Paris’ - Orry-Kelly (venceu 3 prêmios, por ‘Sinfonia de Paris’ em 1952; ‘Les
Girls’ em 1958; e ‘quanto mais quente melhor’ em 1960; foi indicado por ‘Gypzy’
em 1963 – faleceu em 1964 aos 667 anos), Walter Plunkett (venceu um Oscar por ‘Sinfonia de
Paris’ em 1952; foi indicado por ‘A glória de amar’ e ‘Nobre e rebelde’ em 1951;
‘Bondade fatal’ em 1952; ‘A rainha virgem’ em 1954; ‘A árvore da vida’ em 1958;
‘Deus sabe quanto amei’ em 1959; ‘Dama por um dia’ em 1962; e ‘A conquista do
Oeste’ em 1964 – faleceu em 1982 aos 79 anos) e Irene Sharaff (venceu 5 prêmios, por ‘Sinfonia em Paris’, em 1952; ‘O
rei e eu’ em 1957; ‘Amor, sublime amor’, em 1962; e ‘Cleópatra’ em 1964; e
‘Quem tem medo de Virginia Woolf?’ em 1967; e foi indicada 11 vezes, por ‘Nasce
uma estrela’, em 1955; ‘A lenda dos beijos perdidos’, em 1955; pela direção de
arte de ‘Nasce uma estrela, em 1955; pelos figurinos de ‘Eles e elas’, em 1956;
‘Porgy e Bess’, em 1960; ‘Can-can’, em 1961; ‘Flor de lótus’ em 1962; ‘A megera
domada’, em 1968; ‘Alô, Dolly!’ em 1970; e ‘Por outro lado da meia-noite’, em
1978 – faleceu em 1993 aos 83 anos)
‘Contos de Hoffmann’ - Hein
Heckroth (venceu um Oscar por ‘Os sapatinhos vermelhos’ em 1949; foi
indicado pela direção de arte e pelos figurinos de ‘Contos de Hoffman’ em 1952
– faleceu em 1970 aos 69 anos)
‘David e Betsabá’ - Charles Le
Maire (ver
na categoria acima) e Edward Stevenson (ver
na categoria de cima)
‘Quo Vadis?’ - Herschel McCoy (indicado
2 vezes, por ‘Quo Vadis?’ em 1952 e ‘Quem é o meu amor?’ em 1954 – faleceu em
1956 aos 43 anos)
‘O grande Caruso’ - Helen Rose
(venceu
2 prêmios, por ‘Assim estava escrito’ em 1953 e por ‘Chorarei amanhã’ em 1956;
e foi indicada outras 7 vezes, por ‘O grande Caruso’, em 1952; ‘A viúva alegre’
em 1953; ‘Quem é meu amor’ em 1954; ‘Um homem e dez destinos’, em 1955;
‘Melodia interrompida’ em 1956; ‘Os grandes deste mundo’, em 1957; ‘Sem talento
para matar’, em 1960; ‘A mulher sem rosto’ em 1967 – faleceu em 1985 aos 81
anos) e
Gile Steele (venceu 2 prêmios, por ‘Tarde demais’ em 1950 e ‘Sansão e
Dalila’ em 1951; foi indicado por ‘A valsa do imperador’ em 1949; ‘O grande
Caruso’ e ‘Bondade fatal’ em 1952; e ‘A viúva alegre’ em 1953 – faleceu em 1952
aos 45 anos)
Prêmio Especial para Melhor
Filme Estrangeiro
‘Rashōmon’ – diretor: Akira Kurosawa - Japão
Prêmio Honorário
Gene Kelly – em apreciação a sua versatilidade em atuar,
cantar, dirigir, dançar e coreografar. Foi indicado somente uma vez na
categoria de melhor ator por ‘Marujos do amor’ em 1946. Faleceu em 1996 aos 83
anos de idade.
Prêmio Irving G. Thalberg
Arthur Freed – venceu 2 prêmios, pela produção de ‘Sinfonia
em Paris’ em 1952 e ‘Gigi’ em 1959; e ganhou 2 Prêmios Irving G. Thalberg, em
1952 e em 1968. Faleceu em 1973 aos 78 anos de idade.
Referências bibliográficas:
- site:
www.atocinematografico.blogspot.com
- site: www.wikipedia.com
- site: www.imdb.com
- site: www.filmenow.com
- site: www.ontemnatv.com.br
- site:
www.osmusicaisdomundo.blogspot.com
- site:
www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com
- site:
www.termometrodooscar.com
- site: www.papodecinema.com.br
Livros:
- FILHO, Rubens Ewald. O Oscar
e eu. 2003.
- OSBORNE, Robert. 85 anos de
Oscar.
-ALBAGLI, Fernando. Tudo sobre
o Oscar. 2003
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