OSCAR 1965: a vez de George Cukor

 

37 ª OSCAR

1 9 6 5

 

 

 

(Rex Harrison, Audrey Hepburn, JAck Warner e George Cukor)

 

O 37º Oscar, homenageando os melhores do cinema do ano de 1964, foi realizado em 05 de abril de 1965, Dorothy Chandler Pavilion, Los Angeles, Califórnia. O apresentador foi o comediante Bob Hope.

O ano de 1965 começou com a posse do presidente Lyndon Johnson nos EUA e a morte do primeiro-ministro britânico Winston Churchill e do cantor americano Nat King Cole; o ativista Malcolm X é assassinado em Nova Iorque; os EUA enviam suas tropas ao Vietnã do Sul; é realizado o primeiro festival de música popular brasileira; uma bomba explode na redação do jornal O Estado de São Paulo; a Rede Globo é inaugurada; os Beatles explodem no mundo todo.

A Academia indicou os filmes para a temporada do Oscar. ‘Mary Poppins’ foi o filme com mais indicações: 13 no total. ‘Becket’ e ‘Minha bela dama’ seguiram com 12 indicações cada um. ‘Com a maldade na alma’ e ‘Zorba, o grego’, ficaram com sete; e ‘A inacreditável Molly Brown’, com seis. Eram os mais indicados. Os outros tinham 4 ou menos indicações.

Todos os cinco diretores dos indicados a melhor filme também foram indicados a melhor diretor, fato ocorrido pela segunda vez na história do Oscar (também aconteceu em 1957).

Todos os cinco indicados a melhor ator nasceram fora dos EUA, sendo quatro britânicos.

Os dois musicais nomeados para melhor filme, "Minha bela dama" e "Mary Poppins", tinham algo em comum - Julie Andrews. Andrews foi a estrela de "Mary Poppins" - e venceu a categoria de melhor atriz - e atuou no papel de Eliza Doolittle na versão teatral de "Minha bela dama".

 

A cerimônia foi iniciada com um concerto musical regido pelo maestro e compositor Johnny Green. O presidente da Academia, Arthur Freed deu as boas-vindas ao público e chamou o mestre de cerimônias Bob Hope, que pela primeira vez assumiu essa função em 1939.

A primeira categoria, melhor som, foi apresentada por Steve McQueen e Claudia Cardinale e foi para o filme ‘Minha bela dama’, em especial, pelo uso das canções.

Angie Dickinson apresentou a vitória em efeitos de som para o trabalho em ‘007 contra Goldfinger’. Só havia dois concorrentes nesta categoria.

Segue a resenha sobre a película no sítio www.planocritico.com.br: “A conjunção astral que culminou com a produção e lançamento de 007 Contra Golfinger foi um fenômeno muito poucas vezes observado na história do cinema de ação e espionagem. Nascia, em 1964, o modelo, a forma que a grande maioria dos filmes de espionagem seguintes – da franquia ou não – usaria como estrutura. Guy Hamilton, que viria a dirigir mais três filmes do espião, nos apresenta a todos os elementos visuais e cenas de ação a que nos acostumaríamos nas décadas seguintes, enquanto que Richard Maibaum (que, até o final de sua carreira, faria o roteiro de impressionantes treze filmes da série) e Paul Dehn solidificam a imagem icônica do invencível herói galante, das mulheres belas e perigosas e dos vilões exagerados, isso sem contar com um sem-número de outros elementos que acabaram se tornando o “padrão da indústria” em termos de filmes do gênero. Dr. No foi o começo de tudo, quase uma experiência. Moscou Contra 007 nos trouxe um filme mais sério, excelente mesmo, mas que não é o melhor exemplo do tipo de James Bond que veríamos mais para frente. Em Goldfinger, a produção estabelece suas regras, suas fórmulas e elas funcionam tanto para o bem quanto para o mal, como toda padronização. No entanto, para analisar o terceiro filme com clareza, devemos nos despir do que, hoje, vemos inevitavelmente como clichê, como algo já tão utilizado que perdeu a graça, a originalidade. Afinal de contas, Hamilton, Maibaum e Dehn não podem ser culpados por fazer algo tão incrivelmente popular que foi copiado por todos, até por eles mesmos, não é mesmo? Auric Goldfinger (Gert Fröbe) é um milionário amante de ouro, muito ouro. O MI6, sem explicar muita coisa, determina que 007 (Sean Connery) investigue. O resultado da mistura da falta de conhecimento sobre seu alvo e as técnicas abrasivas de Bond é o assassinato da bela Jill Masterson (Shirley Eaton) na inesquecível cena em que a moça aparece pintada de dourado em seu leito de morte. Irritado, o espião cobra respostas de sua agência e acaba sendo envolvido na missão por completo, recebendo de Q (o saudoso Desmond Llewelyn, que apareceu no filme anterior, mas que, aqui, ganha oficialmente seu eterno manto de Q), o que talvez seja seu mais famoso gadget: o Aston Martin DB6 à prova de balas, com metralhadoras, serras que saem da roda, foguetes e o extremamente útil assento ejetor. Bond, então, começa a perceber que Goldfinger é muito mais do que um contrabandista e tem planos ambiciosos para fazer o vil metal que já tem valer muito mais. A trama é mirabolante, mas o roteiro, baseado no livro homônimo de Ian Fleming, é muito bem desenvolvido e não aliena o espectador. É o primeiro filme do espião em que o vemos perder a fleuma e dar indicações que sua missão é mais do que profissional, algo que só viria a aparecer novamente de maneira mais trabalhada no sexto filme da série e, décadas depois, nos dois filmes com Timothy Dalton. Mesmo o antagonista, típico “vilão de filme de 007”, é memorável, pois demonstra que é alguém que pode lidar com Bond em pé de igualdade intelectual. Além disso, apesar de pender para a unidimensionalidade, Auric Goldfinger é um excelente exemplo de como tratar um personagem raso de forma inteligente e eficaz, sem torná-lo algo recortado de uma grande cartolina. É em Goldfinger que ouvimos, pela primeira vez, todas as possibilidades melódicas do “tema musical de James Bond”, composto por Monty Norman e arranjado por John Barry em Dr. No. Barry expande o riff de Norman e cria diversos e diferentes arranjos temáticos que perpassam 007 Contra Goldfinger quase que integralmente, marcando o começo de uma tendência cada vez mais crescente de utilização desse que talvez seja um dos temas musicais mais reconhecíveis do cinema. É a primeira vez que a música tema especificamente criada para a obra é utilizada na abertura (que, em si, é uma bela e muitas vezes repetida montagem de imagens do filme projetadas sobre o corpo dourado de uma mulher). No filme anterior, a música tema somente foi sincronizada nos créditos finais. No entanto, o destaque maior fica mesmo para a performance de Shirley Bassey cantando Goldfinger com sua voz grave e marcante, já pintando musicalmente o que veríamos na tela em seguida. É impossível não ficar com a canção na cabeça depois de ouvi-la uma vez que seja. “

Alain Delon apresentou a categoria de efeitos especiais que deu o prêmio a ‘Mary Poppins’. O outro concorrente era ‘As 7 faces do Dr. Lao’.

Sobre ‘Mary Poppins’ podemos ler a seguinte resenha no www.planocritico.com.br : “A narrativa é misteriosamente simples: na Londres eduardiana de 1910, somos apresentados a duas crianças que, mais uma vez, ficam sem babá. Jane (Karen Dotrice) e Michael Banks (Matthew Garber) querem uma babá mais gentil e doce, mas seu pai, George (David Tomlinson), sempre envolvido com trabalho, trabalho, trabalho, quer rigidez e autoridade. Entre um desejo e outro, vem uma rajada de vento e uma babá, com guarda-chuva aberto, vem flutuando até as duas crianças imediatamente impondo-se como a babá que os dois “lados” querem. E tudo isso é observado – e narrado – pelo mais do que simpático músico faz-tudo Bert (Dick Van Dyke), que parece ser um amigo de longa data da mágica Poppins. As correlações com A Noviça Rebelde, do ano seguinte, são completamente inevitáveis: pai rígido e ausente, crianças rebeldes que precisam de uma figura protetora, um simpático cantor/organizador de eventos e música, muita música. E, assim como no filme que faria no ano seguinte, Julie Andrews vive uma espécie de fada – em Mary Poppins quase que literalmente que está lá para unir uma família. Seja limpando chaminés, dançando com pinguins ou andando em carrosséis, o musical consegue prender a atenção do espectador e engajá-lo na ação e na rala – mas sempre relevante – moral da história: os valores familiares devem ser protegidos e embalados com carinho. Julie Andrews arrebata corações com sua firme ternura no papel de Poppins, papel que ela parece ter nascido para fazer. Sua beleza clássica aliada à sua voz gentil e a seu talento musical fazem dela a Mary Poppins definitiva, com figurinos espetaculares que respeitam a época em que o filme se passa, mas sempre indo além e traduzindo com perfeição a personalidade da personagem. Van Dyke, por sua vez, é o companheiro ideal para a misteriosa Mary Poppins, pois ele trabalha seu ar inocente, mas maroto por todo o momento, aumento a evidente cumplicidade que existe entre Bert e Poppins, como se os dois – e isso fica subentendido na obra – já tivessem vivido aquela mesma situações diversas outras vezes. E seu talento musical aliado aos seus passos delicados emprestam a leveza e sinceridade que o personagem precisa. É claro que não poderia deixar de falar dos efeitos especiais. Sabem aquele filme atemporal, que funciona eficientemente a cada década que passa? Não? É porque isso é realmente raro. Mas Mary Poppins é uma dessas obras. Seus efeitos – talvez simples aos nossos olhos mais cínicos e saturados de CGI de hoje – são deslumbrantes. Desde o voo de Mary Poppins até a fusão de animação com sequências com atores, tudo funciona muito bem, sem grandes falhas considerando-se, claro, a idade do filme. Se em 1978 queriam que nós acreditássemos que o homem podia voar em Superman é que talvez eles tenham esquecido que uma mulher já havia nos convencido disso, sem muito esforço, 14 anos antes!”

A categoria de ator coadjuvante foi anunciada por Angela Lansbury. Edmond O´Brien venceu o Globo de Ouro, mas Peter Ustinov venceu o Oscar por ‘Topkapi’. Ele não estava presente. Johnnatan Winters recebeu o prêmio e fez um discurso engraçado.

O maravilhoso Peter Ustinov interpreta o pequeno vigarista Arthur Simon Simpson, que se mete em apuros com os planejadores do assalto, Maximilian Schell e Melina Mercouri. Algumas outras pessoas com habilidades específicas completam sua equipe. Há travessuras e algum suspense e emoção, e o assalto é intrincado, especialmente para a época em que este filme foi produzido, mas acho que a maioria dos espectadores achará o filme um pouco maçante, dada a forma como a narrativa é impulsionada no cinema atual. Isso pode ser uma experiência interessante se você quiser comparar filmes de assalto modernos com o que veio antes, mas Topkapi nem se compara ao ótimo Rififi (1955), e todo fã de cinema precisa ver Rififi pelo menos uma vez na vida. Topkapi parece muito leve e superficial para ser chamado de clássico, mas certamente é uma grande influência no gênero crime/assalto. Veja se você admira Ustinov, ele ganhou um Oscar por seu papel aqui, o que é bastante surpreendente, já que ele não é excepcional, dados seus altos padrões.

Martha Raye e Jimmy Durante apresentaram as categorias de documentário. Jacques Cousteau venceu por ‘Mundo sem sol’ sobre o mundo subaquático. Uma produção da Columbia Pictures. E Charles Guggenheim venceu pelo curta ‘Nine from Little Rock’ sobre a vida dos nove estudantes afro-americanos que se integraram à Central High School em Little Rock, Arkansas, durante o outono de 1957. O filme documenta a perspectiva de Jefferson Thomas e seus colegas sete anos após sua conquista histórica. No centro desta história está sua entrada silenciosa, porém corajosa, na Little Rock High, escoltados por tropas armadas sob a intensa pressão da multidão que os observava. Conhecemos em primeira mão suas impressões sobre o passado e o presente e suas esperanças para o futuro. Seu heroísmo altruísta rompeu a crise de integração e inaugurou uma nova era.

          As categorias de figurinos foram apresentadas por Greer Garson e Dick Van Dyke. Edith Head estava indicada por duas produções, mas a vencedora na categoria preto e branco foi Dorothy Jeakins por ‘A noite do Iguana’ e Cecil Beaton, na categoria em cores, pelo maravilhoso trabalho em ‘Minha bela dama’.

No sítio www.50anos de filmes.com.br podemos ler a seguinte resenha: “Intenso, exagerado. Intensamente exagerado, exageradamente intenso. Creio que esta seria uma boa definição de A Noite do Iguana, o filme que o grande John Huston rodou no México e lançou em 1964, adaptado da peça de Tennessee Williams. Exageros. O animal do título, o iguana, lagarto grande muito comum na região em que se passa a ação, o litoral ocidental do México central, perto de Puerto Vallarta, é exageradamente, pavorosamente feio. Parece um bicho pré-histórico, que já deveria ter sido extinto há séculos na evolução das espécies. Inversamente, saltam-se faíscas da beleza fulgurante de Ava Gardner, “O Animal Mais Belo do Mundo” na feliz definição de Jean Cocteau. Mas não é só: a câmara do diretor de fotografia Gabriel Figueroa encanta-se igualmente com a beleza plácida, serena de Deborah Kerr e a beleza juvenil, crepitante de Sue Lyon, apenas dois anos depois de ser revelada ao mundo como a Lolita de Stanley Kubrick. Intensidade. As peças de Tennessee Williams (1911-1983), sulista do Mississippi, costumam concentrar as formas mais tortas de amor, tudo que pode haver de pecaminoso, sujo, degradante nas relações humanas, sempre no calor escaldante de verões abafados, suarentos, pegajosos. The Night of the Iguana tem tudo isso – misturado com Deus, religião, fé, dúvidas existenciais.”  Após esta introdução e as devidas apresentações de personagens e enredo, o segundo ato do filme, que carrega uma superficial porém intensa carga erótica, segue uma narrativa onde tensões sexuais são despertadas e oscilam, enquanto perversões e antigos demônios se tornam protagonistas de uma história pautada na escuridão humana e seus limites. Ainda que possua alguns problemas com um ritmo que por vezes soa enfadonho, A Noite do Iguana sublinha a competência de Huston no trato com grandes atores e temáticas, sejam ambos o quão complicados forem. Burton apresenta uma segurança e propriedade impressionantes na difícil composição do reverendo, despido de qualquer glamour enquanto acompanha a evolução surpreendente de seu personagem. Gardner, como a intrigante viúva Maxine, lésbica reprimida e ambígua, apresenta uma leitura corajosa e polêmica para o tipo que representa. Já Deborah Kerr e a jovem Sue Lyon são as presenças que hipnotizam enquanto duelam frente às câmeras em performances enigmáticas e sublimes. Enquanto Kerr se impõe como a reprimida Hanna, Lyon e seus traços característicos de uma lolita são pontuais na caracterização da jovem sedutora.

 

O preto e branco estudado da fotografia de Gabriel Figueroa, indicado ao Oscar por este trabalho, complementa com maestria a direção de Huston – que confia a seu elenco e roteiro as complexas explanações para temas tão delicados. O prêmio da academia, no entanto, ficou com Dorothy Jeakins por seu belíssimo trabalho com figurinos. O clima do filme é amplificado pelas paradisíacas paisagens de Puerto Vallarta, que nos anos 1960 não passava de um desconhecido vilarejo mexicano e hoje é destino de milhares de turistas, muito por conta da publicidade que este litoral recebeu pelo rumoroso e amplamente divulgado caso de Burton com Elizabeth Taylor, que visitava o ator no set durante suas gravações.

          Cecil Beaton foi fotógrafo de moda e de guerra britânico, e este foi seu segundo Oscar. Ele tinha 60 anos. Dortohy Jeakins contava 50 anos e este era seu terceiro Oscar.

A categoria de trilha sonora foi dividida em trilha original e adaptada ou tratada. Debbie Reynolds apresentou as categorias. Henry Mancini competia pela icônica trilha de ‘A pantera cor de rosa’, mas perdeu para os irmãos Sherman pela ótima trilha de ‘Mary Poppins’. Na outra categoria venceu Andre Previn por ‘Minha bela dama’. Ele tinha 35 anos e este era seu quarto Oscar.

(Audrey Hepburne e Julie Andrews)


          Rex Harrison apresentou o melhor filme estrangeiro. Concorriam filmes da Suécia, Japão, Israel, França e Itália. O Globo de Ouro premiou ‘Matrimônio à italiana’, que não foi indicado ao Oscar. O favorito era o concorrente da França, ‘Os guarda-chuvas do amor’, de Jacques Demy, mas venceu o italiano, ‘Ontem hoje e amanhã’, de Vittorio de Sica. Joseph E. Levine aceitou a estatueta em nome do produtor Carlo Ponti.

Segue-se a resenha retirada do www.planocritico.com.br: “O diretor Vittorio De Sica é reconhecido por ser um dos maiores nomes do neorrealismo italiano, caracterizado por utilizar elementos reais em histórias de ficção, normalmente abordando a realidade social da época. Esse movimento fez com que ele dirigisse obras marcantes que entraram para a história do cinema, como, por exemplo, Ladrões de Bicicletas e Vítimas da Tormenta. Apesar de ser lembrado pelos dramas, De Sica também produziu comédias, como o longa analisado a seguir, Ontem, Hoje e Amanhã. Mas será que fora do gênero que o consagrou De Sica conseguiu realizar um bom trabalho? A obra conta a histórias de três mulheres (interpretadas por Sophia Loren) e os homens que atraem. A primeira mostra Adelina, vendedora de cigarros importados e casada com o desempregado Carmine (Marcello Mastroianni). Ela é sentenciada a prisão, mas pode escapar enquanto estiver grávida. Sete anos e sete filhos depois, o marido esta exausto e a prisão parece algo inevitável, assim como o desprezo de Adelina por Carmine. A segunda acontece em Milão, onde Anna está entediada e resolve dar carona para um escritor. Ela fala com um ar sonhador em fugir dali e ele dá a atenção que ela precisa, até que algo inesperado acontece. Por fim, a terceira história conta sobre Mara, uma prostituta, que chama a atenção de um ingênuo seminarista, fazendo com que ela brigue com a avó do rapaz e faça um voto de castidade. O risco de construir um filme com três histórias diferentes e independentes entre si é a falta de coesão que isso pode acarretar na obra, uma vez que, se a qualidade destas for desparelha, o ritmo do longa pode ser prejudicado. Mesmo sendo separadas, todas as tramas têm a mesma base: o relacionamento entre homem e mulher. Os roteiristas são hábeis em explorar cada trama de maneira diferente, como pode ser destacado pelo fato do primeiro segmento envolver uma mãe de família e o terceiro uma prostituta, evitando a sensação de repetição e construindo uma obra que em nenhum momento cai na monotonia. Apesar de ser uma comédia, o roteiro não investe em piadas durante os diálogos, mas busca ser engraçado através de histórias que focam na inversão de papéis, atingindo seu objetivo pelo absurdo de algumas situações, como, por exemplo, o fato de uma garota de programa fazer um voto de castidade para que um padre não largue a batina, ou o marido que fica mais cansado e feio a cada filho, enquanto sua mulher fica mais bonita. Nenhuma dessas cenas faz o espectador gargalhar, mas causam uma constante sensação de graça, tornando o tom do filme suave e cada vez mais agradável de assistir. Um dos fatores que dão leveza à obra é a excelente química entre Sophia Loren e Marcello Mastroianni, apresentando casais de relacionamentos completamente destoantes, mas que captam o carisma do público desde o início. Mesmo encarnando três personagens diferentes, Loren explora a sensualidade em todas as suas composições, mas com ótimas variações entre elas, criando uma Adelina que é a típica mãe italiana, falando alto e cheia de gestos; mostrando Anna com um olhar arrogante e superior; e construindo uma Mara que é simplesmente uma das personagens mais sensuais da carreira da atriz. Já Mastroianni se destaca por trazer mais variações em suas composições, uma vez que, não há nenhuma semelhança entre seus personagens, nem mesmo a sensualidade, portanto, Carmine é preguiçoso e vagabundo; enquanto Renzo transmite um ar de sabedoria e preocupação; e Augusto se destaca pela infantilidade e desespero para ter relações com Mara. Mas se o elenco funciona, claro que isso é graças as escolhas do diretor Vittorio De Sica, que também tem méritos em sua direção, utilizando os elementos técnicos da obra em função da história, uma vez que, pelo pouco tempo de duração de cada segmento, os demais componentes do longa precisavam ajudar a contá-los. Portanto, muito mais do que decorar e vestir, a direção de arte e figurino mostram detalhes sobre seus personagens, como, por exemplo, o fato das camas de Mara e Carmine serem próximas a dos seus filhos, além de destacar a humildade deles, sugere a união da família; já o Rolls Royce que Anna dirige destaca a riqueza dela, enquanto o figurino decotado de Mara evoca toda a sensualidade da prostituta, justificando o porque do Padre se deslumbrar e querer largar a batina. Devido a esses detalhes, De Sica investe mais em planos médios, captando todo o entorno dos personagens e suas movimentações corporais, utilizando também alguns zooms-in e travellings para reforçar o relacionamento entre eles, como na cena em que Anna conversa com Renzo no carro posicionados juntos na composição, até que ambos começam a falar sobre dinheiro e a câmera se move para enquadrá-la sozinha, destacando como ela só pensa em si mesma.”

 

Rosalind Russell entregou o prêmio honorário ao maquiador William Tuttle por seu extraordinário trabalho no filme ‘As sete faces do Dr. Lao’. Naquela época não existia a categoria de maquiagem, e vez ou outra, entregava-se um prêmio especial por esses trabalhos. Tuttle tinha 52 anos e era chefe do departamento de maquiagem da MGM, tendo trabalhado em mais de 300 filmes em toda sua carreira. Foi o primeiro de sua profissão a receber um Oscar. A categoria de maquiagem foi criada em 1981.

Karl Malden anunciou a vitória de Lila Kedrova como melhor atriz coadjuvante por ‘Zorba, o grego’. Foi uma grande surpresa. A favorita era Agnes Moorehead que levou o Globo de Ouro nesta categoria e já havia sido indicada algumas vezes e tinha uma carreira consagrada nos EUA. Kedrova era russa, naturalizada francesa, e tinha 45 anos. “O filme trata do encontro entre dois homens absolutamente díspares, opostos e antípodas. Basil (o papel de Alan Bates) é meio inglês, meio grego, filho de pai grego e mãe inglesa; foi criado na Inglaterra, é poeta, ensaísta. Classe dominante, burguês. Zorba, o grego (o papel que coube como uma luva para Anthony Quinn) é pobre, sem eira nem beira, trabalhador braçal. Encontram-se num porto grego, num dia de chuva fortíssima que atrasa a saída do navio em que Basil vai embarcar para a ilha de Creta, onde o pai dele tinha terras. Zorba se oferece para ir com ele, ser seu empregado, seu faz-tudo. Basil é um sujeito contrito, fechado. Tem imensa dificuldade para demonstrar as emoções, é incapaz de se soltar. Inglês, de posses, convencional, travado. Zorba é a personificação do espírito livre leve solto, a alegria de viver, o que sabe extrair e beber o suco da vida a cada momento dela. O intelectual, educado, polido, formal, diante do livre, hedonista, barulhento, anticonvencional. Michael Cacoyannis, ou, em grafia mais aproximada do grego, Mihalis Kakogiannis (1922-2011), era, pelo menos para os não gregos, o símbolo máximo do cinema grego. Em 1955, seu Stella o projetou internacionalmente: o filme foi exibido em competição em Cannes e, nos Estados Unidos, conquistou o Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro. Stella não apenas o estabeleceu como um grande nome, como também lançou para o mundo uma das personalidades mais magnéticas que já apareceram numa tela de cinema, a grande, descomunal Melina Mercouri. Em 1961, Cacoyannis fez o primeiro dos seus três filmes baseados em tragédias gregas clássicas, Electra, a Vingadora. Novo sucesso esplendoroso: o filme foi indicado ao Oscar, concorreu novamente em Cannes e revelou outra atriz fenomenal, estupenda, das maiores de todos os tempos, Irene Papas. Irene Papas estaria no elenco dos dois outros filmes baseados nos clássicos, As Troianas (1971), e Ifigênia (1976). Depois de Electra, e antes de As Troianas e Ifigênia, veio Zorba, o Grego, que o próprio Cacoyannis roteirizou a partir do romance de Nikos Kazantzakis (1893-1957) – o autor também de A Última Tentação, que Martin Scorsese filmaria em 1988 como A Última Tentação de Cristo. Eis o que Jean Tulard diz do cineasta em seu Dicionário de Cinema: “O cineasta por excelência da Grécia. De origem cipriota, soube transpor para a tela os grandes temas da tragédia grega (Electra, Ifigênia), a tristeza dos bairros pobres de Atenas, o folclore para turistas (Zorba), os problemas internacionais (a divisão de Chipre em Attila 74). Foi eventualmente criticado por ter se comprometido em co-produções internacionais que prejudicam a autenticidade de seus objetivos. Mas como poderia ter agido de outra forma na falta de capital grego? E Anthony Quinn acabou por ser mais grego do que os próprios gregos em Zorba.” Zorba foi um extraordinário sucesso de público e crítica. Teve sete indicações ao Oscar, e levou três – os prêmios de melhor atriz coadjuvante para Lila Kedrova, melhor fotografia em preto-e-branco para Walter Lassally e melhor direção de arte em preto-e-branco para Vassilis Photopoulos. As outras indicações foram para melhor filme, melhor ator para Anthony Quinn, melhor diretor e melhor roteiro adaptado. A trilha sonora assinada por Mikis Theodorakis – um dos dois gigantes da música grega na segunda metade do século XX, ao lado de Manos Hadjidakis – é impressionante, e continua impressionante hoje. E o impacto do tema principal do filme foi longo e duradouro.” (retirado de www.planocritico.com.br)

Richard Chamberlain e Vince Edwards apresentaram a categoria de montagem. O filme bem montado, geralmente também é o melhor filme do ano. Só geralmente. Venceu ‘Mary Poppins’. Cotton Warbutton tinha 53 anos e só havia recebido uma indicação em 1954.

Rock Hudson e Jean Simmons foram os apresentadores das categorias de fotografia. Em preto e branco, com exceção de Milton Krasner, todos eram estreantes. Venceu Walter Lassaly por ‘Zorba, o grego’, em sua única indicação ao prêmio. Ele não estava presente. Na categoria em cores venceu o veterano Harry Stradling por ‘Minha bela dama’. Era sua segunda vitória e tinha 63 anos.

Elizabeth Ashley e Macdonald Carey anunciaram os vencedores na categoria de direção de arte, que repetiu a de fotografia. Venceram ‘Zorba, o grego e ‘Minha bela dama’. Cecil Beaton, indicado por ‘Minha bela dama’, recebia seu segundo Oscar da noite também por esta categoria.

As canções indicadas foram representantes dos filmes ‘Coração querido,’ ‘Com a maldade na alma’, ‘Robin Hood de Chicago’, ‘Escândalos na Riviera’ e a vencedora’, Chim chim che-ree’ de ‘Mary Poppins’, anunciada por Fred Astaire. Os irmãos recebiam seu segundo prêmio.

As categorias de roteiro foram apresentadas por Deborah Kerr. Em roteiro adaptado venceu ‘Becket, o favorito do rei’, de Edward Annhalt, baseado na peça teatral de Jean Anouilh, vencendo Alan Jay Lerner, por ‘Minha bela dama’, Cocoyannis por ‘Zorba’ e Stanley Kubrik por ‘Dr Fantástico’. No site Cinemardem podemos ler a seguinte resenha sobre o filme: “O britânico Peter Grenville dividiu sua carreira entre o teatro e o cinema, onde trabalhou tanto como ator como diretor. Um de seus filmes mais conhecidos é Beckett, o Favorito do Rei, que ele dirigiu em 1964. O roteiro de Edward Anhalt se baseia na peça teatral de Jean Anouilh e Lucienne Hill e trata de intrigas na corte inglesa do século XII. A história gira em torno do rei Henrique II (Peter O’Toole), que mantém uma relação pouco amistosa com a Igreja Católica. Isso se complica ainda mais quando ele se recusa a nomear um religioso para o cargo vago de arcebispo. A nomeação vai para Becket (Richard Burton), seu amigo de farras. No entanto, Becket leva a função a sério e entra em choque com o rei. A dupla central de atores está em perfeita sintonia e desempenham seus papéis com enorme talento e carisma. A dinâmica deles em cena faz valer a conferida. Mas, o filme tem mais ainda a oferecer. O elenco de apoio não fica devendo e a condução de Grenville mantém nosso interesse na trama. Becket, o Favorito do Rei só não foi tão bem assim na cerimônia da Academia. Apesar de “favorito” após conquistar 12 indicações, no final, ganhou apenas uma: a de melhor roteiro adaptado.”

Em roteiro original venceu o trio de roteiristas do filme ‘Papai Ganso’. A indicação do roteiro original de ‘Os reis do iê-iê-iê-iê’ só pode ser justificada pelo sucesso dos Beatles naquela época. Figuraram nessa categoria dois filmes não falados em inglês, ‘Os companheiros’, da Itália e o francês ‘O homem do Rio’.  Cinemardem explica o filme ganhador: “Penúltimo filme estrelado por Cary Grant e um dos favoritos dele, Papai Ganso, dirigido por Ralph Nelson, em 1964, apresentou o ator bem diferente da persona cinematográfica que o público se acostumou a ver. No entanto, o próprio Grant disse que de todos os papéis que interpretou, este é a que mais se aproxima dele na vida real. O roteiro original de Peter Stone e Frank Tarloff, escrito a partir de uma história de S.H. Barnett, ganhou o Oscar da categoria e nos apresenta Walter Christopher Eckland (Grant). A ação se passa na ilha de Malatava, na costa australiana, durante a Segunda Guerra Mundial. Walter é um ex-professor que vive recluso no lugar. Até que Frank Houghton (Trevor Howard), um oficial da Marinha, tem a ideia de fazer de Walter um vigia para alertar pelo rádio caso perceba uma movimentação dos japoneses na região. Como pagamento, ele receberá um suprimento de uísque. E é justamente essa entrega que acaba por gerar algumas confusões bem engraçadas, que se complica com a chegada da professora francesa Catherine Freneau (Leslie Caron), acompanhada de suas alunas. Papai Ganso mistura ação com humor e pitadas de romance. Pode até parecer algo simples, no entanto, trata-se de uma combinação que exige um fino equilíbrio para que funcione corretamente. E isso acontece aqui.”

Audrey Hepburn anunciou a vitória de Rex Harrison como melhor ator do ano pelo filme ‘Minha bela dama’, deixando para trás Peter O´Toole e Richard Burton por ‘Becket’, e Anthony Quinn por ‘Zorba’ e Peter Sellers por ‘Dr. Fantástico’. Rex Harrison, em seu discurso, dedicou sua estatueta para as suas duas "Belas Damas": Julie Andrews e Audrey Hepburn. O ator britânico tinha 55 anos. Ele também recebeu o Globo de Ouro na categoria de comédia ou musical, mas disputava ferrenhamente com Burton, que vencera o Globo de Ouro na categoria dramática.

Sidney Poitier entregou o Oscar de melhor atriz a Julie Andrews por ‘Mary Poppins’. Ela vencera o Globo de Ouro de comédia e disputava o favoritismo com Anne Bancroft por ‘Crescei e multiplicai-vos’, vencedora na categoria dramática. Julie tinha 28 anos e era sua primeira indicação. Julie fez o papel principal de ‘Minha bela dama’ no teatro, mas na hora de filma, chamaram Audrey Hepburn. Audrey não foi indicada, e Julie levou o Oscar.

Pela primeira vez na história da Academia, todos os quatro prêmios de atuação foram vencidos por não-americanos - três britânicos (Rex Harrison, Julie Andrews e Peter Ustinov) e a atriz russa Lila Kedrova (que viveu na França).

Joan Crawford apresentou o prêmio de melhor direção. Esse Oscar foi uma vitória há muito esperada pelo veterano, de 65 anos, George Cukor, por ‘Minha bela dama’, que também se sagrou vencedor no Globo de Ouro. Com sua vitória, Cukor tornou-se o mais velho diretor a receber um prêmio nesta categoria até aquele momento. Até o ano de 2025 o diretor mais velho a receber o Oscar foi Clint Eastwood em 2005 por ‘Menina de ouro’. E o mais novo é Damien Chazelle, com 32 anos, por ‘La la land’ em 2017.

Gregory Peck entregou o último prêmio da noite ao produtor de ‘Minha bela dama’ Jack L. Warner.

O sítio www.planocritico.com.br resenhou o seguinte sobre ‘Minha bela dama’: Baseado na versão musical da Broadway de mesmo nome, montada pela primeira vez em 1956, por sua vez baseada na peça Pigmaleão, escrita por George Bernard Shaw, em 1913, Minha Bela Dama conta a divertida história de Eliza Dootlittle (Audrey Hepburn), uma vendedora de flores na era eduardiana, em Londres, que tem maus modos e fala com o sotaque Cockney, basicamente ininteligível mesmo para os britânicos. Ela é abordada pelo arrogante professor Henry Higgins (Rex Harrison) que, em uma aposta, decide transformar a “maria ninguém” em uma dama da sociedade. O conflito inicial estabelecido entre os dois personagens funciona como uma sinfonia bem afinada, graças à perfeita sintonia de Hepburn (podem falar o que quiser, mas considero esse seu melhor papel) com Harrison, em dois absolutos opostos quase inconciliáveis. O roteiro é enganosamente simples e, apesar dos componentes clássicos de uma história de amor (alguém tem alguma dúvida que Eliza e Henry se apaixonarão e acabarão juntos, apesar de todos os pesares?), há um subtexto bem presente de crítica social, luta de classes e fortes estocadas nos chamados intelectuais completamente desligados da realidade fática do dia-a-dia. Os números musicais são muitos e bem costurados dentro da narrativa, com letras funcionais e que desenvolvem a trama. Não há, diria, nenhum número particularmente memorável ou que chame especialmente a atenção, mas Minha Bela Dama não usa a música de maneira independente do filme e, provavelmente por essa razão, seja difícil separar uma coisa da outra. Rex Harrison, que fizera o mesmo papel na montagem inaugural da Broadway, faz todas as performances no filme também e encanta com sua voz forte e sua dicção impressionante. Por essa atuação, ele amealhou o Oscar e o Globo de Ouro de melhor ator. Audrey Hepburn, por sua vez, foi dublada, na maioria dos números musicais, por Marni Nixon, grande soprano americana especialista nesse tipo de trabalho (impossível não fazer a ligação com Cantando na Chuva, não é mesmo?). No entanto, isso não tira o brilho do trabalho da atriz e nem da soprano. O conjunto formado pelas duas é delicioso, com Hepburn transitando perfeitamente bem entre seus dois papéis: o de mulher sem nenhum tipo de requinte e o de dama da sociedade, com alguns momentos particularmente hilários, como na corrida de cavalos e seu “mexe essa bunda!”. Os diversos percalços por que passam a dupla estendem a fita por um pouco mais de tempo do que ela deveria ter. No alto de seus 170 minutos, Minha Bela Dama poderia ter se beneficiado de um trabalho mais econômico de George Cukor, o diretor e do montador William H. Ziegler. Não é nada que atrapalhe, de fato, o resultado final, mas o ritmo é quebrado em diversos momentos e determinadas situações acabam se repetindo sem um propósito maior. Em termos técnicos, o que realmente se destaca na obra é a fotografia deslumbrante de Harry Stradling Sr., com diversas tomadas em plano geral que funcionam para não só situar o espectador, como para envolve-lo nos dois mundo pelos quais Eliza transita. A direção de arte e o design de produção, além dos figurinos trabalham em uníssono para transmitir, em detalhes, esse contraste entre os ricos e os pobres, entre a educação e a ignorância entre o que a sociedade entende como belo e o que realmente é belo. Afinal de contas, não foi sem querer que todo esse trabalho técnico resultou em oito estatuetas do Oscar: filme, ator, direção, fotografia, direção de arte, figurino, som e música. Nunca entenderei porque Hepburn nem mesmo concorreu ao prêmio de melhor atriz (mas concorreu e levou o Globo de Ouro nessa categoria), mas a Academia é pródiga dessas loucuras.”

‘Minha bela dama’ foi o primeiro longa da Warner Bros. a ganhar o Oscar de melhor filme desde "Casablanca" (1943), 21 anos antes. A Warner foi fundada em 1923 pelos irmãos Warner, judeus poloneses, e, posteriormente, juntou a eles o maior produtor do estúdio, Daryl F. Zanuck. Foi também a primeira estatueta do diretor George Cukor. Primeira e única. Depois de 1965 ele nunca mais seria indicado ao Oscar. Três, dos cinco diretores indicados, nunca mais apareciam na lista.

 

 

Indicados e vencedores

 

Melhor filme

‘Minha bela dama’ - Jack L. Warner (venceu um Oscar por ‘Minha bela dama’ em 1965; ganhou um Prêmio Irving G. Thalberg em 1959 e foi indicado por ‘A mulher do século’ em 1959 – faleceu em 1978 aos 86 anos)

‘Becket, o favorito do rei’ - Hal B. Wallis (ganhou 2 Prêmios Irving GG. Thalberg, em 1939 e 1944; foi indicado 3 vezes, por ‘A rosa tatuada’ em 1956; ‘Becket, o favorito do rei’ em 1965; e ‘Ana dos mil dias’ em 1970 – faleceu em 1986 aos 87 anos)

‘Doutor Fantástico’ - Stanley Kubrick (venceu 1 Oscar pelos efeitos especiais de ‘2001, uma odisseia no espaço’ em 1969; e foi indicado pelo roteiro, direção e produção de ‘Dr. Fantástico’ em 1965; pelo roteiro e direção de ‘2001 uma odisseia no espaço’ em 1969; pelo roteiro, direção e produção de ‘Laranja mecânica’ em 1972; pelo roteiro, direção e produção de ‘Barry Lyndon’ em 1976; e pelo roteiro de ‘Nascido para matar’ em 1988 – faleceu em 1999 aos 70 anos)

‘Mary Poppins’ - Walt Disney (ganhou um Prêmio Honorário pela criação do Mickey Mouse em 1932; outro Prêmio Honorário pela criação do desenho animado em longa-metragem ‘Branca de neve e os sete anões’ em 1939; Prêmio Honorário pela realização do filme ‘Fantasia’ em 1942; Prêmio Irving G. Thalberg em 1942; venceu outros 21 prêmios, por ‘Flores e árvores’ em 1932; ‘Os três porquinhos’ em 1934; ‘A tartaruga e a lebre’ em 1935; ‘Três gatinhos órfãos’ em 1936; ‘Primo da roça’ em 1937; ‘O velho moinho’ em 1938; ‘Ferdinando o Touro’ em 1939; ‘O patinho feito’ em 1940; ‘Me dê uma pata’ em 1942; ‘A face do Fuher’ em 1943; ‘Seal Island’ em 1949; ‘O vale do castor’ em 1951; ‘Nature's Half Acre’ em 1952; ‘O deserto vivo’, ‘O esquimó do Alaska’, ‘Bear country’ e ‘Toot Whistle Plunk and Boom’, todos em 1954; ‘A planície imensa’ em 1955; ‘Men Against the Arctic’ em 1956; ‘Grand Canyon’ em 1959; ‘Ursinho Puff e o dia chuvoso’ em 1969; foi indicado por ‘Pai de órfãos’ em 1932; ‘Arranhando o céu’ em 1934; ‘A flecha do amor’ em 1936; ‘Bons escoteiros’, ‘Mamãe Ganso’ e ‘O alfaiatezinho valente’ em 1939; ‘Como treinar um pointer’ em 1940; ‘Truant Officer Donald’ em 1942; ‘The New Spirit’ e ‘The Grain That Built a Hemisphere’ em 1943; ‘Reason and Emotion’ em 1944; ‘Como jogar futebol’ em 1945; ‘O crime de Donald ‘me 1946; ‘Squatter's Rights’ em 1947; ‘Pluto's Blue Note’ em 1948; ‘Chip an' Dale’ em 1948; ‘Tea for Two Hundred’ em 1949; ‘Mickey e a foca’ em 1949; ‘Guerra de brinquedos’ em 1950; ‘Cordeiro, o Leão Medroso’ em 1952; ‘Ben e eu’ em 1954; ‘Rugged Bear’ em 1954; ‘Siam’ em 1955; ‘Pigs is pigs’ em 1955; ‘Suíça’ em 1956; ‘No hunting’ em 1956; ‘Samoa’ em 1957; ‘A verdade sobre mamãe Ganso’ em 1958; ‘Paul Gunyan’ em 1959; ‘Donald no país da matemática’ em 1960; ‘Mistérios nas profundezas’ em 1960; ‘A arca de Noé’ em 1960; ‘Islands of the Sea’ e ‘Golias II’ em 1961; ‘Aquamania’ em1962; ‘A Symposium on Popular Songs’ em 1963; ‘produtor de ‘Mary Poppins’ em 1965 – faleceu em 1966 aos 65 anos) e Bill Walsh

‘Zorba, o grego’ - Michael Cacoyannis (indicado 3 vezes, pela produção, direção e roteiro de ‘Zorba, o grego’ em 1965 – faleceu em 2011 aos 89 anos)

 

Melhor diretor

George Cukor por ‘Minha bela dama’ (venceu um Oscar por ‘Minha bela dama’ em 1965; foi indicado por ‘As quatro irmãs’ em 1934; ‘Núpcias de escândalo’ em 1941; ‘Fatalidade’ em 1948; ‘Nascida ontem’ em 1951 – faleceu em 1983 aos 83 anos)

Peter Glenville por ‘Becket, o favorito do rei’ (única indicação – faleceu em 1996 aos 82 anos)

Stanley Kubrick por ‘Doutor Fantástico’ (ver na categoria acima)

Robert Stevenson por ‘Mary Poppins’ (única indicação – faleceu em 1986 aos 81 anos)

Michael Cacoyannis por ‘Zorba, o grego’ (ver na categoria acima)

 

Melhor ator

Rex Harrison por ‘Minha bela dama’ (venceu por ‘Minha bela dama’ em 1965 e foi indicado por ‘Cleópatra’ em 1964 – faleceu em 1990 aos 82 anos)

Richard Burton por ‘Becket, o favorito do rei’ (foi indicado 7 vezes, como coadjuvante por ‘Eu te matarei, querida’, em 1953; como melhor ator por ‘O manto sagrado’, em 1954; ‘Becket, o favorito do rei’, em 1965; ‘O espião que veio do frio’ em 1966; ‘Quem tem medo de Virginia Woolf?’ em 1967; ‘Ana dos mil dias’ em 1970 e ‘Equus’ em 1978 – faleceu em 1984 aos 58 anos)

Peter O'Toole por ‘Becket, o favorito do rei’ (ganhou um Prêmio Honorário em 2003; foi indicado 8 vezes, por ‘Lawrence da Arábia’, em 1963; ‘Becket, o favorito do rei’, em 1965; ‘O leão no inverno’ em 1969; ‘Adeus Mr Chips’ em 1970; ‘A classe governante’, em 1973; ‘O substituto’, em 1981; ‘Um cara muito baratinado’, em 1983; e ‘Vênus’, em 2007 – faleceu em 2013 aos 81 anos)

Anthony Quinn por ‘Zorba, o grego’ (venceu dois prêmios, por ‘Viva Zapata’ em 1953 e ‘Sede de viver’ em 1957; foi indicado por ‘A fúria da carne’ em 1958; e ‘Zorba, o grego’ em 1965 – faleceu em 2001 aos 86 anos)

Peter Sellers por ‘Doutor Fantástico’ (indicado como produtor do curta-metragem ‘The Running Jumping & Standing Still film’ em 1960;  melhor ator por ‘Doutor Fantástico’ em 1965 e ‘Muito além do jardim’ em 1980 – faleceu em 1980 aos 54 anos)

 

Melhor atriz

Julie Andrews – por ‘Mary Poppins’ (venceu por ‘Mary Poppins’ em 1965; foi indicada por ‘A noviça rebelde’ em 1966 e ‘Victor ou Victória’ em 1983 – nasceu em 1935)

Anne Bancroft por ‘Crescei e multiplicai-vos’ (venceu por ‘O milagre de Anne Sullivan’ em 1963; foi indicada 4 vezes, por ‘Crescei e multiplicai-vos’ em 1965; ‘A primeira noite de um homem’, em 1968; e Momento de decisão’, em 1978; ‘e Agnes de Deus’ em 1986 – faleceu em 2005 aos 73 anos)

Sophia Loren por ‘Matrimônio à italiana’ (venceu por ‘Duas mulheres’ em 1962; ganhou Prêmio Honorário em 1991; foi indicada por ‘Matrimônio à italiana’ em 1965 – nasceu em 1934)

Debbie Reynolds por ‘A inconquistável Molly’ (única indicação – faleceu em 2016 aos 84 anos)

Kim Stanley por ‘Farsa diabólica’ (indicada 2 vezes, por ‘Farsa diabólica’ em 1965 e ‘Frances’ em 1983 – faleceu em 2001 aos 76 anos)

 

Melhor ator coadjuvante

Peter Ustinov por ‘Topkapi’ (venceu 2 prêmios, como melhor ator coadjuvante, por ‘Spartacus’, em 1961; e por ‘Topkapi’ em 1965; e foi indicado como coadjuvante por ‘Quo Vadis?’ em 1952; e pelo roteiro de ‘A máquina de fazer milhões’ em 1969 – faleceu em 2004 aos 82 anos)

John Gielgud por ‘Becket, o favorito do rei’ (venceu por 'Arthur, o milionário sedutor' em 1982; foi indicado por ‘Becket’ em 1965 – faleceu em 2000 aos 96 anos)

Stanley Holloway por ‘Minha bela dama’ (única indicação – faleceu em 1982 aos 91 anos)

Edmond O'Brien por ‘Sete dias de maio’ (venceu por ‘A condessa descalça’ em 1955 – faleceu em 1985 aos 69 anos)

Lee Tracy por ‘Vassalos da ambição’ (única indicação – faleceu em 1968 aos 70 anos)

 

Melhor atriz coadjuvante

Lila Kedrova por ‘Zorba, o grego’ (única indicação e vitória – faleceu em 2000 aos 81 anos)

Gladys Cooper por ‘Minha bela dama’ (indicada por ‘A estranha passageira’ em 1943; ‘A canção de Bernadete’ em 1944; e ‘Minha bela dama’ em 1965 – faleceu em 1971 aos 82 anos)

Edith Evans por ‘Corações feridos’ (indicada por ‘as aventuras de Tom Jones’ em 1964; ‘Corações feridos’ em 1965; e como melhor atriz por ‘Ilusões de mãe’ em 1968 – faleceu em 1976 aos 88 anos)

Grayson Hall por ‘A noite do iguana’ (única indicação – faleceu em 1985 aos 62 anos)

Agnes Moorehead por ‘Com a maldade na alma’ (indicada 4 vezes, por ‘Soberba’ em 1943; ‘Mrs. Parkington, a mulher inspiração’ em 1945; ‘Belinda’ em 1949; e ‘Com a maldade na alma’ em 1965 – faleceu em 1974 aos 73 anos)

 

Melhor roteiro original

‘Papai Ganso’ - S.H. Barnett (única indicação e vitória – faleceu em 1988 aos 79 anos), Peter Stone (única indicação e vitória – faleceu em 2003 aos 73 anos) e Frank Tarloff (única indicação e vitória – faleceu em 1999 aos 83 anos)

‘Os reis do iê-iê-iê-iê’ - Alun Owen (única indicação – faleceu em 19994 aos 69 anos)

‘Os companheiros’ - Agenore Incrocci (indicado 2 vezes, por ‘Os companheiros’ em 1965 e ‘Casanova de Fellini’ em 1966 – faleceu em 2005 aos 86 anos), Furio Scarpelli (indicado 3 vezes, por ‘Os companheiros’ em 1965; ‘Casanova de Fellini’ em 1966; e ‘O carteiro e o poeta’ em 1996 – faleceu em 2010 aos 90 anos) e Mario Monicelli (indicado 2 vezes, por ‘Os companheiros’ em 1965 e ‘Casanova de Fellini’ em 1966 – faleceu em 2010 aos 95 anos)

‘O homem do Rio’ - Jean-Paul Rappeneau (única indicação – nasceu em 1932), Ariane Mnouchkine (única indicação – nasceu em 1939), Daniel Boulanger (única indicação – faleceu em 2014 aos 92 anos) e Philippe de Broca (única indicação – faleceu em 2004 aos 71 anos)

‘One potato, two potato’ - Orville H. Hampton (única indicação – faleceu em 1997 aos 80 anos) e Raphael Hayes (única indicação – faleceu em 2010 aos 95 anos)

 

Melhor roteiro adaptado

‘Becket, o favorito do rei’ - Edward Anhalt (venceu 2 prêmios, por ‘Pânico nas ruas’ em 1951; ‘Becket’ em 1965; e foi indicado por ‘Volúpia de matar’ em 1953 – faleceu em 2000 aos 86 anos)           

‘Doutor Fantástico’ – Stanley Kubrick (ver na categoria de melhor direção), Peter George (única indicação – faleceu em 1966 aos 42 anos) e Terry Southern (indicado por ‘Doutor Fantástico’ em 1965 e ‘Sem destino’ em 1970 – faleceu em 1995 aos 71 anos)

‘Mary Poppins’ - Bill Walsh (indicado para melhor produção e roteiro por ‘Mary Poppins’ em 1965 – faleceu em  1975 aos 61 anos) e  Don DaGradi (única indicação -m faleceu em 1991 aos 79 anos)

‘Minha bela dama’ - Alan Jay Lerner (venceu 3 prêmios, pelo roteiro de ‘Sinfonia de Paris’ em 1952; pelo roteiro e canção original "Gigi" de ‘Gigi’ em 1959; foi indicado pela canção “Too Late Now" de ‘Núpcias reais’ em 1952; pelo roteiro de ‘Minha bela dama’ em 1965; pela trilha sonora e canção ‘Little prince’ de ‘O pequeno príncipe’ em 1975 – faleceu em 1986 aos 67 anos)

‘Zorba, o grego’ – Michael Cacoyannis (ver na categoria de melhor filme)

 

Melhor montagem

‘Mary Poppins’ - Cotton Warburton (indicado por ‘Crazylegs’ em 1954 – faleceu em 1982 aos 70 anos)

‘Com a maldade na alma’ – Michael Luciano (indicado 4 vezes, por ‘Com a maldade na alma’ em 1965; ‘O voo da Fênix’ em 1966; ‘Os doze condenados’ em 1968; ‘Golpe baixo’ em 1975 – faleceu em 1992 aos 83 anos)

‘Becket, o favorito do rei’ - Anne V. Coates (ganhou um Oscar Honorário em 2017; venceu por ‘Lawrence da Arábia’ em 1963; foi indicada outras 2 vezes, por ‘Becket’, em 1965; ‘Na linha de fogo’ em 1994; e ‘Irresistível Paixão’, em 1999 – faleceu em 2018 aos 92 anos)

‘Papai Ganso’ - Ted J. Kent (única indicação – faleceu em 1986 aos 84 anos)

‘Minha bela dama’ - William H. Ziegler (indicado 3 vezes, por ‘A mulher do século’ em 1959; e ‘Minha bela dama’ em 1965 – faleceu em 1977 aos 67 anos)

 

Melhor filme estrangeiro

‘Ontem, hoje e amanhã’ – direção: Vittorio De Sica – Itália (o país ganhou prêmios especiais antes da criação da categoria, por ‘Vítimas da tormenta’, em 1948; ‘Ladrão de bicicleta’, em 1950; ‘Le mura di Malapaga’ em 1951; e venceu em 1957 com ‘A estrada’; ‘as noites de Cabíria’, em 1958; ‘Oito e meio’, em 1964; ‘Ontem, hoje e amanhã’, em 1965;’Um cidadão acima de qualquer suspeita’, em 1971; ‘O jardim dos Finzi-contini’, em 1972;  ‘Amarcord’, em 1975; ‘Cinema Paradiso’, em 1990; ‘Mediterrâneo’ em 1992; ‘A vida é bela’, em 1999; ‘A grande beleza’, em 2014; foi indicado por ‘Os eternos desconhecidos’, em 1959; ‘A grande guerra’, em 1960; ‘Kapó’, em 1961; ‘Quatro dias de rebelião’, em 1963; ‘Matrimônio à italiana’, em 1966; ‘A batalha de Argel’, em 1967; ‘A garota com a pistola’, em 1969; ‘Perfume de mulher’, em 1976; ‘Pasqualino Sete belezas’ em 1977; ‘Um dia especial’, em 1978; ‘I nuovi mostri’ em 1979; ‘Encontro marcado em Veneza’, em 1980; ‘Três irmãos’, em 1982; ‘A família’, em 1988; ‘As portas da justiça’ em 1991; ‘O homem das estrelas’, em 1996; ‘La bestia nel cuore’ em 2006; ‘A mão de Deus’ em 2022)

‘Kvarteret korpen’ – direção: Bo Widerberg – Suécia (o país venceu em 1961 por ‘A fonte da donzela; ‘Fanny e Alexander’ em 1984; e foi indicado por ‘Através do espelho’ em 1962; ‘Kvarteret Korpen’ em 1965; ‘Käre John’ em 1966; ‘Adalen 31’ em 1970; ‘Os emigrantes’ em 1972; ‘Nybyggarna’ em 1973; ‘Ingenjör Andrées luftfärd’ em 1983; ‘O boi’ em 1992; ‘Lust och fägring stor’ em 1996; ‘Under solen’ em 2000; ‘Raízes do mal’ em 2004; ‘A vida no paraíso’ em 2005; ‘Um homem chamado Ove’ em 2017; ‘a arte da discórdia’ em 2018)

‘Sallah shabati’ – direção: Ephraim Kishon – Israel (foi indicado em 1972, por ‘Ha-Shoter Azulai’; em 1973, por ‘Ani Ohev Otach Rosa’; em 1974, por ‘Ha-Bayit Berechov Chelouche’; em 1978, por ‘Mivtsa Yonatan’; em 1985, por ‘Além das Fronteiras'; em 2008, por ‘Beaufort’; em 2009, por ‘Valsa com Bashir’; em 2010, por ‘Ajami’; em 2012 por ‘Nota de radapé’)

‘Os guarda-chuvas do amor’ – direção: Jacques Demy – França (o país ganhou prêmios especiais antes da criação desta categoria, com ‘Monsieur Vincent’ em 1949; ‘Le mura di Malapaga’ em 1951; ‘Jogos proibidos’, em 1953; e venceu em 1959 com ‘Meu tio’; ‘Orfeu negro’, em 1960; ‘Sempre aos domingos’, em 1963; ‘Um homem e uma mulher’, em 1967; ‘O discreto charme da Burguesia’, em 1973; ‘A noite americana’, em 1974; ‘Madame Rosá’, em 1978; ‘Preparem seus lenços’, em 1979; ‘Indochina’, em 1993; e foi indicado por ‘Gervaise’ em 1957; ‘Porte des Lilas’ em 1958; ‘A verdade’, em 1961; ‘Os guarda-chuvas do amor’, em 1965; ‘Viver por viver’, em 1968; ‘Beijos proibidos’, em 1969; ‘Minha noite com ela’, em 1970; ‘Hoa-Binh’ em 1971; ‘Lacombe Lucien’, em 1975; ‘Primo, Prima’ em 1977; ‘Uma história simples’, em 1980; ‘O último metrô’ em 1981; ‘A lei de quem tem o poder’, em 1983; ‘Coup de foudre' em 1984; ‘Paixões em temo de guerra’, em 1985; ‘Três homens e um bebê’, em 1986; ‘Betty Blue’, em 1987; ‘Adeus, meninos’, em 1988; ‘Camile Claudel’, em 1990; ‘Cyrano de Bergerac’ em 1991; ‘Caindo no ridiculo1 em 1997; ‘Leste-Oeste, o amor no exílio’, em 2000; ‘O fabulosos destino de Amelie Poulain’, em 2002; ‘A voz do coração’, em 2005; ‘Feliz natal’ em 2006; ‘Entre os muros da escola’, em 2009; ‘O profeta’, em 2010; ‘Cinco graças’ em 2016; ‘Os miseráveis’, em 2020)

‘A mulher de areia’ – direção: Hiroshi Teshigahara – Japão (ganhou 3 Prêmios Especiais antes de implantada a categoria, por ‘Rashmon’, em 1952; Jigokumun’ em 1955; e ‘Miyamoto Musashi’ de 1956; venceu 2 Oscar por ‘A partida’, em 2009 e ‘Drive my car’ em 2021; e foi indicado por ‘A harpa da Birmânia’, em 1957; ‘Eien no hito’ em 1962; ‘Koto’, em 1964; ‘A mulher da areia’, em 1965; ‘As 4 Faces do Medo’ em 1966; ‘Chieko-sho’ em 1968; ‘Dodeskaden’ em 1972; ‘Vontade de viver’, em 1976; ‘Kagemusha’, em 1981; ‘Doro no kawa’ em 1982; ‘Tasogare Seibei’ em 2004; ‘Assunto de família’ em 2019)

 

Melhor documentário em longa-metragem

‘Mundo sem sol’ - Jacques-Yves Cousteau (foi indicado 3 vezes e venceu os 3 prêmios, por ‘O mundo silencioso’ em 1957; ‘Histoire d'un poisson rouge’ em 1960 e ‘Mundo sem sol’ em 1965 – faleceu em 1997 aos 87 anos)

‘The finest hours’ - Jack Levin (indicado por ‘The finest hours’ em 1965; e ‘A kings story’ em 1968 – faleceu em 1999 aos 85 anos)

‘Quatro dias em novembro’ - Mel Stuart (única indicação – faleceu em 2012 aos 83 anos)

‘Alleman’ - Bert Haanstra (venceu por ‘Glas’ em 1960; foi indicado por ‘Alleman’ em 1965 e ‘Bij de beesten af’ em 1973 – faleceu em 1997 aos 81 anos)

‘1914-18’- Jean Aurel (única indicação – faleceu em 1996 aos 70 anos)

 

Melhor documentário em curta-metragem

‘Nine from Little Rock’ - Charles Guggenheim (não creditado) (venceu 3 prêmios, por melhor curta-metragem por ‘Robert Kennedy remembered’ em 1969; documentários de curta-metragem ‘The Johnstown Flood’ em 1990; e ‘A Time for Justice’ em 1995; foi indicado por ‘Monument to the Dream’ em 1968; ‘ The Klan: A Legacy of Hate in America’ em 1983; ‘High schools’ em 1985; ‘American Experience’ em 1995; ‘ The Shadow of Hate’ em 1996; e ‘A Place in the Land’ em 1999 – faleceu em 2002 aos 78 anos)

‘Breaking the habit’ - Henry Jacobs (única indicação – faleceu em 2015 aos 89 anos) e John Korty (venceu por ‘Who Are the DeBolts? and Where Did They Get Nineteen Kids?’ em 1978 e foi indicado por ‘Breaking the habit’ em 1965 – faleceu em 2022 aos 85 anos)

‘Children without’ - Charles Guggenheim (ver acima)

‘Eskimo artist: Kenojuak’ - John Feeney (não creditado)

‘140 days under the world’ - Geoffrey Scott (única indicação) e Oxley Hughan (única indicação)

 

Melhor curta-metragem

‘Casals conducts: 1964’ - Edward Schreiber (única indicação e vitória – faleceu em 1981 aos 68 anos)

‘Help! My snowman's burning down’ - Carson Davidson (indicado por ‘Terceira avenida’ em 1956 e ‘Help! My snowman´s burning down’ em 1965 – faleceu em 2016 aos 92 anos)

‘A lenda de Jimmy olhos azuis’ - Robert Clouse (indicado por ‘O cadilac’ em 1963 e ‘A lenda de Jimmy olhos azuis’ em 1965 – faleceu em 1997 aos 68 anos)

 

Melhor animação em curta-metragem

‘A pantera pinta o sete’ - David H. DePatie (venceu por ‘A pantera pinta o sete’ em 1965 e foi indicado por ‘A casa da pantera’ em 1967 – faleceu em 2021 aos 91 anos) e Friz Freleng (venceu por ‘A pantera pinta o sete’ em 1965 e foi indicado por ‘The Pied Piper of Guadalupe’ em 1962; e ‘A casa da pantera’ em 1967 – faleceu em 1995 aos 90 anos)

‘Christmas cracker’

‘How to avoid friendship’ - William L. Snyder (venceu por ‘Munro’ em 1961; foi indicado por ‘Self Defense... for Cowards’ em 1963; e ‘Nudnik’ e ‘How to avoid friendship’ em 1965 – faleceu em 1998 aos 80 anos)

‘Nudnik #2’ - William L. Snyder (ver acima)

 

Melhor trilha sonora substancialmente original

Mary Poppins’ - Richard M. Sherman (venceu 2 prêmios, pela trilha sonora e canção "Chim Chim Cher-ee" de ‘Mary Poppins’, em 1965; e foi indicado outras 6 vezes, pela trilha sonora e canção "The Age of Not Believing" do filme ‘Se minha cama voasse’, em 1972; pela trilha sonora de ‘As aventuras de Tom Sawyer’, em 1974; pela trilha sonora e canção  "The Slipper and the Rose Waltz (He Danced with Me/She Danced with Me)"de ‘O sapatinho e a rosa, a história de Cinderela’, em 1978; pela canção ‘When You're Loved’ por ‘A magia de Lassie’ em 1979 – faleceu em 2012 aos 86 anos)  e  Robert B. Sherman (venceu 2 prêmios, pela trilha sonora e canção "Chim Chim Cher-ee" de ‘Mary Poppins’, em 1965; e foi indicado outras 6 vezes, pela trilha sonora e canção "The Age of Not Believing" do filme ‘Se minha cama voasse’, em 1972; pela trilha sonora de ‘as aventuras de Tom Sawyer’, em 1974; pela trilha sonora e canção  "The Slipper and the Rose Waltz (He Danced with Me/She Danced with Me)"de ‘O sapatinho e a rosa, a história de Cinderela’, em 1978; e pela canção ‘When You're Loved’ por ‘A magia de Lassie’ em 1979 – falecido em 2012 aos 86 anos)

Becket, o favorito do rei’ - Laurence Rosenthal (indicado por ‘Becket, o favorito do rei’ em 1965 e ‘O homem de la mancha’ em 1973 – nasceu em 1926)

‘Coma maldade na alma’ – Frank De Vol (indicado 5 vezes, por ‘Confidências à meia-noite’, em 1960; pela trilha e pela canção "Hush...Hush, Sweet Charlotte" por ‘Com a maldade na alma’, em 1965; e pela trilha de ‘Dívida de sangue’, em 1966 – faleceu em 1999 aos 88 anos)

‘A queda do Império Romano’ - Dimitri Tiomkin (venceu outros 3 prêmios, pela canção "High Noon (Do Not Forsake Me, Oh My Darlin')" em 1953; pela trilha de ‘Um fio de esperança’ em 1955; O velho e o mar’ em 1959; e foi indicado outras 17 vezes, por ‘A mulher faz o homem’ em 1940; ‘Os irmãos Corsos’ em 1943; ‘Um gosto e seis vinténs’ em 1944; ‘A ponte de São Luís Rei’ em 1945; ‘O invencível’ em 1950; pela canção "The High and the Mighty" de ‘Um fio de esperança’ em ‘1955; pela trilha de ‘55 dias em Pequim’ em 1964; "Friendly Persuasion (Thee I Love)" de ‘Sublime tentação’ em 1957; pela trilha de ‘Assim caminha a humanidade’ em 1957; pela canção "Wild Is the Wind" de ‘A fúria da carne’ em 1957; pela canção "Strange Are the Ways of Love" de ‘Ódio destruidor’ em 1960; pela trilha e canção The Green Leaves of Summer" de ‘O álamo’ em 1961; pela trilha de ‘OS canhões de Navarone’ em 1962; pela canção "Town Without Pity" de ‘Cidade sem compaixão’ em 1962; pela canção "So Little Time" do mesmo filme neste ano; trilha de ‘A queda do império romano’ em 1965; pela trilha de ‘Tchaikovsky’ em 1972 – faleceu em 1979 aos 85 anos)

‘A pantera cor-de-rosa’ - Henry Mancini (venceu 4 prêmios, pela canção ‘Moon river’ e trilha sonora de ‘Bonequinha de luxo’, em 1962; pela canção "Days of Wine and Roses" de Vício Maldito’, em 1963; pela trilha sonora de ‘Victor ou Victória’ em 1983; e foi indicado pela canção "Charade" do filme ‘Charada’, em 1964; trilha sonora de ‘A pantera cor de rosa’ em 1965; e pela canção “Dear Heart" de ‘Coração querido’ em 1965; pela canção "The Sweetheart Tree" de ‘A corrida do século’, em 1966; pela canção "Whistling Away the Dark" e trilha sonora de ‘Lili, minha adorável espiã’, em 1971; trilha de ‘Os girassóis da Rússia’, em 1971; pela canção "All His Children" de ‘Uma lição para não esquecer’, em 1972; pela canção "Come to Me" de ‘A volta da pantera cor de rosa’, em 1977; pela canção "Song from 10 (It's Easy to Say)" e trilha sonora de ‘Mulher Nota 10’, em 1980; pela canção ‘Assim é a Vida’ pela canção ‘Life in a Looking Glasse’ em 1987 – faleceu em 1994 aos 70 anos)

 

Melhor trilha sonora adaptada ou tratada

‘Minha bela dama’ - André Previn (venceu 4 prêmios, por ‘Gigi’, em 1959; ‘Porgy e Bess’ em 1960; ‘Irma La Douce’ em 1964 e ‘Minha bela dama’, em 1965; foi indicado outras 8 vezes, por ‘Três palavrinhas’, em 1951; ‘Dá-me um beijo’ em 1954; ‘Dançando nas nuvens’, em  1956; ‘Essa loira vale um milhão’, em 1961; ‘Entre Deus e o pecado’, em 1961; pela canção "Faraway Part of Town" de ‘Pepe’, em 1961; pela canção "Song from Two for the Seesaw (Second Chance)" de ‘Dois na gangorra’, em 1963; ‘Positivamente Millie’ em 1968; e pela trilha de ‘Jesus Cristo Superstar’, em 1974 – faleceu em 2019 aos 89 anos)

‘Os reis do iê-iê-iê-iê’ - George Martin (única indicação -faleceu em 2016 aos 90 anos)

‘Mary Poppins’ - Irwin Kostal (venceu 2 prêmios, por ‘Amor, sublime amor’ em 1962; e ‘A noviça rebelde’ em 1966; e foi indicado por ‘Mary Poppins’ em 1965; ‘Se minha cama voasse’ em 1972; ‘meu amigo dragão’ em 1978 – faleceu em 1994 aos 83 anos)

‘Robin Hood de Chicago’ - Nelson Riddle (venceu por ‘O grande Gatsby’ em 1975; indicado por ‘As aventuras de Ferdinando’ em 1960; ‘Can-can’ em 1961; ‘Robin-hood de Chicago’ em 1965; ‘Os aventureiros do ouro’ em 1975 – faleceu em 1985 aos 64 anos) e Joseph J. Lilley (única indicação – faleceu em 1971 aos 57 anos)

‘A inconquistável Molly’ - Robert Armbruster (única indicação – faleceu em 1994 aos 97 anos), Leo Arnaud (única indicação – faleceu em 1991 aos 86 anos), Jack Elliott (única indicação – faleceu em 2001 aos 74 anos), Jack Hayes (indicado por ‘A cor púrpura’ em 1986 – faleceu em 2011 aos 92 anos), Calvin Jackson (única indicação – faleceu em 1985 aos 66 anos) e Leo Shuken (venceu por ‘No tempo das diligências’ em 1940 – faleceu em 1976 aos 69 anos)

 

Melhor canção original

"Chim Chim Cher-ee" por ‘Mary Poppins’ - Richard M. Sherman, Robert B. Sherman (ver ambos na categoria acima)

"Dear heart" por ‘Coração querido’ - Henry Mancini (ver na categoria acima), Ray Evans (venceu por "Buttons and Bows" de ‘O valente Treme-treme’ em 1949; ‘Mona Lisa’ de ‘Missão de Vingança’ em 1951; e "Whatever Will Be, Will Be (Que Sera, Sera)" de ‘O homem que sabia demais’ em 1957; foi indicado por "The Cat and the Canary" por ‘Why Girls Leave Home’ em 1946; ‘Tammy’ de ‘A flor do pântano’ em 1958; "Almost in Your Arms (Love Song from Houseboat) de ‘Tentação morena’ em 1959; e "Dear Heart" de ‘Querido coração’ em 1965 – faleceu em 2007 aos 92 anos) e Jay Livingstone (venceu por "Buttons and Bows" de ‘O valente Treme-treme’ em 1949; ‘Mona Lisa’ de ‘Missão de Vingança’ em 1951; e "Whatever Will Be, Will Be (Que Sera, Sera)" de ‘O homem que sabia demais’ em 1957; foi indicado por "The Cat and the Canary" por ‘Why Girls Leave Home’ em 1946; ‘Tammy’ de ‘A flor do pântano’ em 1958; "Almost in Your Arms (Love Song from Houseboat) de ‘Tentação morena’ em 1959; e "Dear Heart" de ‘Querido coração’ em 1965 – faleceu em 2001 aos 86 anos)

"Hush… Hush, Sweet Charlotte" por ‘Com a maldade na alma’ - Frank De Vol (ver na categoria acima) e Mack David (indicado outras 7 vezes, pela canção "Bibbidi-Bobbidi-Boo" de ‘Cinderela’ em 1951; pela canção "The Hanging Tree" de ‘A árvore dos enforcados’ em 1960; pela canção "Bachelor in Paradise" de ‘Solteiro no paraíso’ em 1962; pela canção  "Walk on the Wild Side" de ‘Pelos bairros do vício’ em 1963; "It's a Mad Mad Mad Mad World" por ‘Deu a louca no mundo’ em 1964; pela canção "Hush...Hush, Sweet Charlotte" de ‘Com a maldade na alma’ em 1965; "The Ballad of Cat Ballou" de ‘Dívida de sangue’ em 1966 – faleceu em 1993 aos 81 anos)

"My kind of town" por ‘Robin Hood de Chicago’ - Jimmy Van Heusen (venceu 4 prêmios, pela canção "High Hopes" do filme ‘Os viúvos também sonham’, em 1960; pela canção "All the Way" pelo filme ‘Chorei por você’, em 1958; canção "Call Me Irresponsible" do filme ‘O estado interessante de papai’, em 1964;  e pela canção "Swinging on a Star" do filme ‘O bom pastor’, em 1945; e indicado outras vezes pela canção "Sleighride in July" do filme ‘A bela de Youkon’, em 1946; pela canção "Aren't You Glad You're You" do filme ‘Os sinos de Santa Maria’, em 1946;  pela canção "(Love Is) The Tender Trap" do filme ‘Armadilha Amorosa’, em 1956; pela canção "To Love and Be Loved" do filme ‘Deus sabe quanto amei’, em 1959; pela canção "The Second Time Around" do filme ‘Dizem que é amor’, em 1961; pela canção  "Pocketful of Miracles" do filme ‘Dama por um dia’, em 1962; pela canção "Where Love Has Gone" do filme ‘Escândalo na sociedade’, em 1965; pela canção "My Kind of Town" do filme ‘Robin Hood de Chicago’, em 1965; pela canção "Thoroughly Modern Millie" do filme ‘Positivamente Millie’, em 1968; e ‘Star’ por ‘A estrela’ em 1969 – faleceu em 1990 aos 77 anos) e Sammy Cahn  (venceu 4 prêmios, pela canção "Three Coins in the Fountain" de ‘A fonte dos desejos’, em 1955; pela canção "All the Way" de ‘Chorei por você’, em 1958; pela canção "High Hopes" de ‘Os viúvos também sonham’, em 1960; pela canção "Call Me Irresponsible" de ‘O estado interessante de papai’, em 1964; foi indicado outras 21 vezes, pela canção "It Seems I Heard That Song Before" de ‘Youth on Parade’, em 1943; pela canção "I'll Walk Alone" de ‘Epopeia da alegria’, em 1945; pela canção "I Fall in Love Too Easily" de ‘Marujos do amor’, em 1946; pela canção "Anywhere" de ‘O coração de uma cidade’, em 1946; pela canção "It's Magic" de ‘Romance em alto-mar’, em 1949; pela canção "It's a Great Feeling" de ‘Mademoiselle Fifi’, em 1950; pela canção "Be My Love" de ‘Quando te amei’, em 1951; pela canção "Wonder Why" de ‘Rica, bonita e solteira’, em 1952; pela canção "Because You're Mine" de ‘Tu és minha paixão’, em 1953; pela canção "(Love Is) The Tender Trap" de ‘armadilha amorosa’, em 1956; pela canção "I'll Never Stop Loving You" de ‘Ama-me ou esquece-me’, em 1956; pela canção "Written on the Wind" de ‘Palavras ao vento’, em 1957; pela canção "To Love and Be Loved" de ‘Deus sabe quanto amei’, em 1959; pela canção "The Best of Everything" de ‘Sob o signo do sexo’, em 1960; pela canção "The Second Time Around" de ‘Dizem que é amor’, em 1961; pela canção "Pocketful of Miracles" de ‘Dama por um dia’, em 1962; pela canção "Where Love Has Gone" de ‘Escândalo na sociedade’ em 1965; pela canção "My Kind of Town" de ‘Robin Hood de Chicago’ em 1965; pela canção "Star!" de ‘A estrela’ em 1969; pela canção "All That Love Went to Waste" de ‘Um toque de classe’ em 1974; e pela canção "Now That We're In Love" de ‘Um assalto muito louco’ de 1976 – faleceu em 1993 aos 79 anos)

"Where Love Has Gone" por ‘Escândalo na sociedade’ - Jimmy Van Heusen e Sammy Cahn (ver ambos acima)

 

Melhor mixagem de som

‘Minha bela dama’ - George Groves (Warner Brothers - venceu 2 prêmios, por ‘Sayonara’ em 1958; e ‘Minha bela dama’ em 1965; foi indicado por ‘A flama’ em 1930; ‘Uma cruz à beira do abismo’ em 1960; ‘Dez passos imortais’ em 1961; ‘Vendedor de ilusões’ em 1963; ‘A corrida do século’ em 1966; ‘Quem tem medo de Virginia Woolf?’ em 1967 – faleceu em 1976 aos 74 anos)

‘Becket, o favorito do rei’ - John Cox (Shepperton – venceu por ‘Lawrence da Arábia’ em 1963; indicado por ‘Os canhões de Navarone’ em 1962 e ‘Becket’ em 1965 – faleceu em 1972 aos 66 anos)

‘Papai Ganso’ - Waldon O. Watson (Universal - indicado 6 vezes por ‘Flor de lótus’ em 1962; ‘Carícias de luxo’ em 1963; ‘Pavilhão 7’ em 1964; ‘Papi Ganso’ em 1965; ‘Shenandoah’ em 1966; ‘Lissu’ em 1967 – faleceu em 1986 aos 79 anos)

‘Mary Poppins’ - Robert O. Cook (Walt Disney – indicado 3 vezes, por ‘O grande amor de nossas vidas’ em 1962; ‘Bon voyage, enfim Paris’ em 1963 e ‘Mary Poppins’ em 1965 – faleceu em 1995 aos 92 anos)

‘A inconquistável Molly’ - Franklin Milton (MGM - venceu 3 prêmios, por ‘Ben-Hur’ em 1960; ‘A conquista do oeste’ em 1964 e ‘Grand Prix’ em 1967; foi indicado por ‘Cimarron’ em 1961; ‘A inconquistável Molly Brown’ em 1965 e ‘Doutor Jivago’ em 1966 – faleceu em 1985 aos 78 anos)

 

Melhor direção de arte em preto & branco

‘Zorba, o grego’ – Vasilis Fotopoulos (única indicação e vitória – faleceu em 2007)

‘Com a maldade na alma’ – William Glasgow (única indicação – faleceu em 1972 aos 66 anos) e Raphael Bretton (venceu 1 Oscar por ‘Hello, Dolly!’ em 1970; foi indicado por ‘Com a maldade na alma’ em 1965; ‘O destino do Poseidon’ em 1973 e ‘Inferno na torre’ em 1975– faleceu em 2011 aos 91 anos)

‘Sete dias de maio’ - Cary Odell (indicado 3 vezes, por ‘Modelos’ em 1945; ‘Sortilégio do amor’ em 1959 e ‘Sete dias em maio’ em 1965 – faleceu em 1988 aos 77 anos)  e Edward G. Boyle (venceu 1 Oscar por ‘Se meu apartamento falasse’ em 1961; e foi indicado por ‘O conde de Monte Cristo’ em 1942; ‘Quanto mais quente melhor’ em 1960; ‘Infâmia’ em 1962; ‘Sete dias em maio’ em 1965; ‘Uma loira por um milhão’ em 1967; ‘Uma certa casa de Chicago’ em 1970 – faleceu em 1977 aos 78 anos)

‘Não podes comprar meu amor’ - George W. Davis (venceu 2 prêmios, por ‘O diário de Anne Frank’ em 1960; e foi indicado por ‘A malvada’ em 1951; ‘Davi e Betsabá’, em 1952; ‘Suplício de uma saudade’, em 1956; ‘Cinderela em Paris’, em 1958; ‘Cimarron’, em 1961; ; ‘O mundo maravilhoso dos irmãos Grim’, em 1963; ‘O grande Motim’, em 1963; ‘Contramarcha nupcial’, em 1963; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; ‘O crime é homicídio’, em 1964; ‘A inconquistável Molly’, em 1965; ‘Não podes comprar meu amor’, em 1965; ‘Quando só o coração vê’, em 1966; ‘A mulher sem rosto’ em 1967; ‘As sandálias do pescador’ em 1969 – faleceu em1998 aos 84 anos), Hans Peters (indicado 5 vezes, por ‘O retrato de Dorian Gray’ em 1946; ‘Danúbio vermelho’ em 1951; ‘Os cavaleiros da távola redonda’ em 1954; ‘Sede de viver’ em 1957; e’ Não podes comprar meu amor’ em 1965 – faleceu em 1980 aos 86 anos), Elliot Scott (indicado por ‘Não queres comprar meu amor’ em 1965; ‘A incrível Sara’ em 1977; e ‘Uma cilada para Roger Rabitt’ em 1989 – faleceu em 1993 aos 78 anos), Henry Grace (venceu 1 Oscar por ‘Gigi’, em 1959; foi indicado por ‘Sementes da violência’, em 1956; ‘Intriga Internacional’ em 1960; ‘Cimarron’, em 1961; ‘O mundo maravilhoso dos irmãos Grim’ em 1963; ‘O grande Motim’, em 1963; ‘Contramarcha nupcial’, em 1963; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; ‘O crime é homicídio’, em 1964; ‘A inconquistável Molly’, em 1965; ‘Não podes comprar meu amor’, em 1965; ‘Quando só o coração vê’, em 1966; ‘A mulher sem rosto’ em 1967 – faleceu em1983 aos 76 anos) e Robert R. Benton (indicado 4 vezes, por ‘O indomado’ em 1964; ‘Não podes comprar meu amor’ em 1965; ‘Uma vida em suspense’ em 1966; e ‘Confidências de Hollywood’ em 1967 – faleceu em 2003 aos 79 anos)

‘A noite do Iguana’ - Stephen B. Grimes (venceu por ‘Entre dois amores’ em 1986; indicado por ‘A noite do Iguana’, em 1965 e por ‘Nosso amor de ontem’, em 1974 – faleceu em 1988 aos 61 anos)

 

Melhor direção de arte em cores

‘Minha bela dama’ - Gene Allen (venceu por ‘Minha bela dama’ em 1965; indicado 2 vezes, por ‘Nasce uma estrela’ em 1955; Les girls’ em 1958 – faleceu em 2015 aos 97 anos), Cecil Beaton (venceu por ‘Gigi’ pelos figurinos em 1959; por ‘Minha bela dama’ nas categorias de figurinos e direção de arte, em 1965 – faleceu em 1980 aos 76 anos) e George James Hopkins (venceu 4 prêmios, por ‘Uma rua chamada pecado’ em 1951; ‘Minha bela dama’ em 1966; ‘Quem tem medo de Virginia Woolf’ em 1967 e ‘Hoello, Dolly!’ em 1970; e foi indicado por ‘Forja de heróis’ em 1944; ‘Missão em Moscou’ em 1944; ‘A vida com papai’ em 1948;’Nasce uma estrela’ em 1955; ‘A mulher do século’ em 1959; ‘Dez passos imortais’ em 1961; ‘Vendedor de ilusões’ em 1963; ‘Vício maldito’ em 1963; ‘À procura do destino’ em 1966 – faleceu em 1985 aos 88 anos)

‘Becket, o favorito do rei’ - John Bryan (venceu por ‘Grandes esperanças’ em 1948; foi indicado por ‘César e Cleópatra’ em 1947 e ‘Becket’ em 1965 – faleceu em 1969 aos 57 anos), Maurice Carter (indicado por ‘Becket, o favorito do rei’ em 1965 e ‘Ana dos mil dias’ em 1970 – faleceu em 2000 aos 87 anos), Patrick McLoughlin (indicado por ‘Becket, o favorito do rei’ em 1965 e ‘Ana dos mil dias’ em 1970 – faleceu em 2008) e Robert Cartwright (indicado 4 vezes, por ‘Becket’, em 1965; ‘Maria, rainha da Escócia’, em 1972; ‘Adorável avarento ‘em 1971; e ‘O homem elefante’, em 1981)

‘A senhora e seus maridos’ - Jack Martin Smith (venceu 3 prêmios, por ‘Cleópatra’, em 1964; ‘Viagem Fantástica’, em 1967; e Hello, Dolly!’, em 1970, e foi indicado outras 5 vezes, por ‘Madame Bovary’, em 1950; ‘Alma rebelde’, em 1957; ‘A senhora e seus maridos’, em 1965; ‘Agonia e êxtase’, em 1966; ‘O fantástico Dr. Doolittle’, em 1968; e ‘Tora! Tora! Tora” em 1971 – faleceu em 1993 aos 82 anos), Ted Haworth (venceu por ‘Sayonara’ em 1958; foi indicado por ‘Marty’ em 1956; ‘Quanto mais quente melhor’ em 1960; ‘Pepe’ em 1961; ‘O mais longo dos dias’ em 1963; e ‘A senhora e seus maridos’ em 1965 – faleceu em 1993 aos 75 anos), Walter M. Scott (venceu outros 5 prêmios, por  ‘O rei e eu’, em 1957; ‘O diário de Anne Frank’, em 1960; ‘Cleópatra’, em 1964; ‘Viagem Fantástica’, em 1967; ‘Hello, Dolly!’, em 1970; e outras 14 indicações, por ‘A Malvada’, em 1951; ‘Escândalos na Riviera’, em 1952; ‘Eu te matarei, querida’, em 1953; ‘Desirré, o amor de Napoleão’, em 1955; ‘Suplício de uma saudade’, em 1956; 'Papai Pernilongo’, em 1956;’Alma Rebelde’, em 1957; ‘Um certo sorriso’, em 1959; ‘Viagem ao centro da Terra’, em 1960; ‘A senhora e seus maridos’, em 1965; ‘A noviça rebelde’, em 1966; ‘O canhoneiro de Yang-Tsé’, em 1967; ‘Dr. Doolittle’, em 1968; ‘A estrela’, em 1969; ‘Tora! Tora! Tora!’ em 1971 – faleceu em 1989 aos 82 anos) e Stuart A. Reiss (venceu 2 prêmios por ‘O diário de Anne Frank’ em 1960; e ‘Viagem fantástica’ em 1967; e foi indicado por ‘Alma rebelde’, em 1957; ‘A senhora e seus maridos’, em 1965; e ‘O fabuloso Dr. Dolittle’, em 1968 – faleceu em 2014 aos 93 anos)

‘Mary Poppins’ - Carroll Clark (indicado por ‘A alegre divorciada’ em 1935; ‘O picolino’ em 1936; ‘Cativa e cativante’ em 1938; ‘Adeus, meu amor’, em 1944; ‘Vivendo de brisa’ em 1945; ‘O fantástico super homem’ em 1962; ‘Mary Poppins’ em 1965 – faleceu em 1968 aos 74 anos), William H. Tuntle (indicado por ‘Mary Poppins’ em 1965 e ‘O enigma de andrômeda’ em 1972 – faleceu em 1997 aos 90 anos), Emile Kuri (venceu 2 prêmios, por ‘A herdeira’ em 1950; ’20 mil léguas submarinas’ em 1955; foi indicada por ‘A jogadora’ em 1943; ‘Perdição por amor’ em 1953; ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘O fantástico super-homem’ em 1962; ‘Mary Poppins’ em 1965 e ‘Se minha cama voasse’ em 1972 – faleceu em 2000 aos 93 anos) e Hal Gausman (indicado por ‘O fantástico super homem’ em 1962; ‘Mary Poppins’ em 1965; ‘Se minha cama voasse’ em 1972; ‘A ilha no topo do mundo’ em 1975; ‘Os Intocáveis’ em 1988 – faleceu em 2003 aos 85 anos)

‘A inconquistável Molly’ - George W. Davis (ver na categoria acima), E. Preston Ames (venceu 2 prêmios, por ‘Sinfonia de Paris’, em 1952; e ‘Gigi’, em 1960; e foi indicado outas 5 vezes, por ‘A história de 3 amores’, em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’, em 1955; ‘Sede de viver’, em 1957; ‘A inconquistável Molly’ de 1965 ‘Aeroporto’ em 1971; ‘Terremoto’ em 1975 – faleceu em 1983 aos 77 anos),  Henry Grace (ver na categoria acima) e Hugh Hunt (venceu outro Oscar por ‘Ben-Hur’ em 1960; e foi indicado por ‘Madame Curie’, em 1944; ‘O retrato de Dorian Gray’, em 1945; ‘Danúbio vermelho’, em 1951; ‘Quo Vadis?’ em 1952; ‘Eu chorarei amanhã’, em 1956; ‘A árvore da vida’, em 1958; ‘Cimarron’, em 1961; ‘O grande Motim’, em 1963; ‘O crime é homicídio’, em 1964; ‘A inconquistável Molly’, em 1965 – faleceu em 1988 aos 86 anos)

 

Melhor fotografia em preto & branco

‘Zorba, o grego’ - Walter Lassally (única indicação e vitória – faleceu em 2017 aos 90 anos)

‘Com a maldade na alma’ – Joseph F. Biroc (venceu por ‘Inferno na torre’ em 1975; foi indicado por ‘Com a maldade na alma’ em 1965 – faleceu em 1996 aos 93 anos)

‘O destino e o caçador’ - Milton R. Krasner (venceu 1 Oscar por ‘A fonte dos desejos’ em 1955; foi indicado por ‘as mil e uma noites’ em 1943; ‘A malvada’ em 1951; ‘Tarde demais para esquecer’ em 1958; ‘A conquista do oeste’ e ‘O preço de um prazer’ em 1964; ‘O destino é o caçador’ em 1965 – faleceu em 1988 aos 84 anos)

‘Não podes comprar meu amor’ - Philip H. Lathrop (indicado por ‘Não podes comprar meu amor’ em 1965; e ‘Terremoto’ em 1975 – faleceu em 1995 aos 82 anos)

‘A noite do Iguana’ - Gabriel Figueroa (única indicação – faleceu em 1997 aos 90 anos)

 

Melhor fotografia em cores

‘Minha bela dama’ - Harry Stradling Sr. (venceu 2 prêmios, por ‘O retrato de Dorian Gray’, em 1946 e por ‘Minha Bela dama’, em 1965; foi indicado outras 11 vezes, por ‘A comedia humana’, em 1944; ‘Ciúme, sinal de amor’, em 1950;  ‘Uma rua chamada pecado’, em 1952; ‘Hans Christian Andersen’ em 1953; ‘Eles e elas’, em 1956; ‘Melodia Imortal’, em 1957; ‘A mulher do século’, em 1959; ‘O moço da Filadélfia’, em 1960; ‘Do outro lado da ponte’, em 1962; ‘Em busca de um sonho’, em 1963; ‘Funny girl, a garota genial’ em 1969; e ‘Alô, Dolly’ em 1970; – faleceu em 1970 aos 68 anos)

‘Becket, o favorito do rei’ - Geoffrey Unsworth (venceu por ‘Tess’ em 1981 – PRÊMIO PÓSTUMO - e ‘Cabaret’ em 1973;  foi indicado outras 2 vezes, por Becket, em 1965 e por Assassinato no expresso do Oriente, em 1975 – faleceu em 1978 aos 64 anos)

‘Crepúsculo de uma raça’ - William H. Clothier (indicado por ‘O álamo’ em 1961 e ‘Crepúsculo de uma raça’ em 1965 – faleceu em 1996 aos 92 anos)

‘Mary Poppins’ - Edward Colman (indicado por ‘O fantástico super-homem’ em 1962; e ‘Mary Poppins’ em 1965 – faleceu em 1995 aos 89 anos)

‘A inconquistável Molly’ - Daniel L. Fapp (venceu ‘Oscar por ‘Amor sublime, amor’, em 1962; e foi indicado 6 vezes, por ‘Desejo’, em 1959; ‘A lágrima que faltou’, em 1960; ‘Cupido não tem bandeira’, em 1962; ‘A inconquistável Molly’, em 1965; ‘Estação Polar zebra’ em 1969; ‘Sem rumo no espaço’ em 1970 – faleceu em 1986 aos 82 anos)

 

Melhor figurino em preto & branco

‘A noite do Iguana’ - Dorothy Jeakins (venceu 3 prêmios, por ‘Joana D´Arc’, em 1949; por ‘Sansão e Dalila’, em 1951; e por ‘A noite do Iguana’, em 1965; foi indicada outras 8 vezes, por ‘Os 10 mandamentos’, em 1957; ‘Infâmia’, em 1962; ‘O vendedor de ilusões’, em 1963; ‘A noviça rebelde’, em 1966; ‘Havaí’, em 1967; ‘Nosso amor de ontem’, em 1974; ‘Os mortos’ em 1988 – faleceu em 1995 aos 81 anos)

‘Uma certa casa suspeita’ - Edith Head (ver na categoria abaixo)

‘Coma maldade na alma’ - Norma Koch (venceu por ‘O que terá acontecido a Baby Jane?’ em 1963; indicada por ‘Com a maldade na alma’ em 1965; e ‘O ocaso de uma estrela’ em 1973 – faleceu em 1979 aos 81 anos)

‘Aluga-se a Casa Branca’ - Howard Shoup (foi indicado 5 vezes, por ‘O moço da Filadélfia’ em 1960; ‘O rei dos facínoras’ em 1961; ‘Com pecado no sangue’ em 1962; ‘Aluga-se a Casa Branca’ em 1965; e ‘Obsessão de amar’ em 1966 – faleceu em 1987 aos 83 anos)

‘A visita’ - René Hubert (indicado a 2 prêmios, por ‘Desirée, o amor de Napoleão’ em 1955; e ‘A visita’ em 1965 – faleceu em 1976 aos 80 anos)

 

Melhor figurino em cores

‘Minha bela dama’ - Cecil Beaton (venceu por ‘Gigi’ pelos figurinos em 1959; por ‘Minha bela dama’ nas categorias de figurinos e direção de arte, em 1965 – faleceu em 1980 aos 76 anos)

‘Becket, o favorito do rei’ - Margaret Furse (venceu 1 Oscar por ‘Ana dos mil dias’ em 1970; e foi indicada outras 4 vezes, por ‘O garoto e a rainha’ em1952; ‘Becket’ em 1965; ‘O leão no inverno’ em 1969; ‘Adorável avarento’ em 1971; ‘Mary Stuart da Escócia’ em 1972 – faleceu em 1974 aos 63 anos)

‘A senhora e seus maridos’ - Edith Head (venceu 8 prêmios, por ‘A herdeira’, em 1950; ‘Sansão e Dalila’ em 1950; ‘A malvada’, em 1950; ‘Um lugar ao sol’, em 1951; ‘A princesa e o plebeu’, em 1954; ‘Sabrina’, em 1955; ‘O jogo proibido do amor’, em 1961;  ‘Golpe de mestre’, em 1974; e 26 outras indicações, por ‘A valsa do imperador’, em 1949; ‘O maior espetáculo da Terra’, em 1953; ‘Perdição por amor’, em 1953;  ‘Ladrão de casaca’, em 1956; ‘A rosa tatuada’, em 1956; ‘Os dez mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do pecado’, em 1957; ‘Cinderela em Paris’, em 1958; ‘Lafite, o corsário’, em 1959; ‘a lágrima que faltou’ em 1960; ‘Calvário da glória’, em 1960; ‘Pepe’, em 1961; ‘Dama por um dia, em 1962;  ‘Minha doce gueixa’, em 1963; ‘O homem que matou o facínora’, em 1963; ‘Amor daquele jeito’, em 1964; ‘Esposas e amantes’ em 1964; ‘O preço de um prazer’, em 1964; ‘A senhora e seus maridos’, em 1965; ‘Uma certa casa suspeita’, em 1965; ‘À procura do destino’, em 1966; ‘Uma vida em suspense’, em 1966; ‘Confidências em Hollywood’ em 1967; ‘Aeroporto’, em 1971; ‘O homem que queria ser rei’, em 1976; e ‘Aeroporto 77’ em 1978 - faleceu em 1981 aos 83 anos) e Moss Mabry

‘Mary Poppins’ - Tony Walton (venceu melhor direção de arte por ‘All that jazz’ em 1980; indicado para melhor figurinos por ‘Mary Poppins’ em 1965; ‘Assassinato no Expresso do Oriente’ em 1975; pelos figurinos e direção de arte de ‘O mágico inesquecível’ em 1979)

‘A inconquistável Molly’ - Morton Haack (indicado também por ‘A inconquistável Molly’ em 1965;  por ‘O planeta dos macacos’ em 1969; ‘Obsessão sinistra’ em 1972 – faleceu em 1987 aos 62 anos)

 

Melhor efeitos de som

‘007, contra Goldfinger’ - Norman Wanstall (única indicação e vitória – nasceu em 1935)

‘Demônios na pista’ - Robert L. Bratton (indicado 2 vezes, por ‘Águias em alerta’ em 1964; e ‘Demônios na pista’ em 1965 – faleceu em 2008 aos 89 anos)

 

Melhores efeitos visuais

‘Mary Poppins’ - Peter Ellenshaw (venceu por ‘Mary Poppins’ em 1965; foi indicado pela direção de arte de ‘Se minha cama voasse’ em 1972; ‘A ilha no topo do mundo’ em 1975 e’ O buraco negro’ em 1980 – faleceu em 2007 aos 93 anos), Hamilton Luske (única indicação e vitória – faleceu em 1968 aos 64 anos) e Eustace Lycett (venceu 2 prêmios por ‘Mary Poppins’ em 1965; e ‘Se minha cama voasse’ em 1972; e foi indicado por ‘O fantástico super homem’ em 1962 e ‘O abismo negro’ em 1980 - faleceu em 2006 aos 91 anos)

‘As 7 faces do Dr. Lao’ - Jim Danforth (indicado por ‘As sete faces de Dr. Lao’ em 1965 e ‘Quando os dinossauros dominavam a Terra’ em 1972 – nasceu em 1940)

 

Prêmio Honorário

William Tuttle – pela maquiagem de ‘As sete caras do Dr Lao’

 

 

 

 

In memoriam

 

Claro Bow                      Nat King Cole          T.S. Elliot                   Linda Darnell

Dorothy Dandridge        Judy Holliday           Fred Quimby              Malcolm X

Jeanette MacDonald      Louisse Dresser      David O. Selznick

                    

 

Indicações:

13 indicações: ‘Mary Poppins’

12 indicações: ‘Becket’ e ‘Minha bela dama’

7 indicações: ‘Com a maldade na alma’ e ‘Zorba, o grego’

6 indicações: ‘A inconquistável Molly’

4 indicações: ‘Dr. Fantpastico’ e ‘A noite do Iguana’

3 indicações: ‘Papai Ganso’

2 indicações: ‘Não podes comprar meu amor’, ‘Robin Hood de Chicago’, ‘Sete dias em Maio’, ‘A senhora e seus maridos’ e ‘A Hard Day's Nigh’

 

Referências bibliográficas:

- site: www.atocinematografico.blogspot.com

- site: www.wikipedia.com

- site: www.imdb.com

- site: www.filmenow.com

- site: www.ontemnatv.com.br

- site: www.osmusicaisdomundo.blogspot.com

- site: www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com

- site: www.termometrodooscar.com

- site: www.papodecinema.com.br

Livros:

- FILHO, Rubens Ewald. O Oscar e eu. 2003.

- OSBORNE, Robert. 85 anos de Oscar.

-ALBAGLI, Fernando. Tudo sobre o Oscar. 2003

 

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