OSCAR 1966, a hora dos ingleses
38ª
OSCAR
1966
A 38ª
cerimônia de entrega dos Academy Awards foi apresentada pela CBS e premiou os
melhores atores, técnicos e filmes de 1965 no dia 18 de abril de 1966, no RKO
Pantages, em Los Angeles e teve como mestre de cerimônias Bob Hope. Este foi o
primeiro ano em que a cerimônia do Oscar foi transmitida em cores.
Os
atores favoritos para vencerem nas suas respectivas categorias de atuação, eram
Julie Christie, para melhor atriz, Rod Steiger, melhor ator, Michael Dunn, ator
coadjuvante, e Ruth Gordon, coadjuvante. Para diretor, o favorito era Robert Wise
por ‘A noviça rebelde’. Mas nem sempre os acadêmicos votavam como as previsões.
Os
dois filmes mais famosos indicados a Melhor Filme em 1965, "A Noviça
Rebelde" e "Doutor Jivago", tiveram cada um o mesmo número de
indicações (dez), e igualmente dividiram o mesmo número de Oscars (cinco).
Todos
os atores indicados na categoria de melhor ator coadjuvante nunca haviam sido
indicados antes. E somente um deles seria indicado depois. Talvez fosse a
categoria com menos atores conhecidos pela audiência. Michael Dunn foi o
primeiro ator com nanismo a ser indicado ao Oscar. Ele morreu em decorrência da
doença aos 38 anos. Outra tragédia ocorreu com a atriz Elizabeth Hartman,
indicada como melhor atriz. Ela sofria de depressão e se jogou do quinto andar
de seu edifício em 1987 aos 43 anos de idade.
Robert
Wise, vencedor de dois prêmios da academia, pela produção e direção de ‘Amor
sublime, amor’, em 1962, estava em grande forma na década de 1960. Ele era um
dos grandes artesãos do cinema, sabendo como ninguém, introduzir uma ação,
mesmo que simples, onde não se imagina que se possa muito bem ser útil. Com sua
maestria e todo o carisma necessário e espontâneo de Julie Andrews, ‘A noviça
rebelde’, produção da Fox, encantava adultos e crianças. E ainda hoje o faz. As
canções e trilha sonora ajudaram a fixar em nossas memórias as cenas e tamanha
inocência em uma época onde isso era permitido e capaz. O que poucos sabem é
que Maria Von Trapp existiu realmente. Ela saiu de Salzburgo, na Áustria, com
20 anos, para um convento, e depois para ensinar canto aos sete filhos do Barão
Georg Von Trapp, com quem se casou um ano depois. Como se já não bastassem as 7
crianças, o casal teve mais três filhos. No filme, a história acaba com a
família fugindo dos nazistas antes do início da Segunda Guerra, quando a
Áustria foi invadida. A família foi para os EUA com apenas 4 dólares. Passaram
a cantar pelo país com o nome de ‘Von Trapp singers’. E acabaram se instalando
nas montanhas de Vermont. Nem tudo era música, como Maria confessou mais tarde:
‘Nem sempre fui boazinha assim. No convento fui travessa, e logo quiseram se
livrar de mim.”
‘A
noviça’ é um daqueles filmes que cinemaníacos gostam de rever, porque ele nos
faz acreditar que existe ética, retidão, moral e lisura de comportamento. É uma
aula para uma criança ou adolescente. Mas falando criticamente, o longa não resiste
a uma análise mais profunda, principalmente no uso de clichês e excesso de
açúcar. Mas quem consegue falar criticamente quando se trata de memória
afetiva? O premiado musical de Richard Rodgers e Oscar Hammerstein II, The Sound of Music, que entrou em cartaz
na Broadway em 1959, e, por sua vez, era livremente baseado em um filme alemão
ocidental, Die Trapp-Familie, de
1956, que, por sua vez, baseara-se no romance biográfico The Story of Trapp Family Singers (1949), escrito pela própria Maria
Von Trapp, foi a origem do filme. Pelas mãos espertas de Ernest Lehman, o
roteiro se distancia da realidade dos Von Trapp, pois era preciso dar um toque
romântico para que o filme alcançasse o resultado musical comercialmente
desejado.
As
músicas atendem à proposta do filme. Encaixam-se à perfeição no ritmo e
atmosfera das cenas. Mesmo a melodiosa Edelweiss, que muitos pensam ser
uma melodia folclórica austríaca, confundindo com a flor, também de nome Edelweiss,
esta sim um símbolo na Áustria, fora ela composta para o musical da Broadway,
em 1959, como tema de despedida do capitão Von Trapp de sua querida pátria.
Esta melodia provoca um apelo emocional inigualável se comparada a outras obras
musicais do gênero.
‘A
Noviça Rebelde’, tornou-se num dos maiores clássicos da história do cinema, e
foi grande sucesso de público e crítica no lançamento. Baseada no livro, a
produção tem diversos detalhes e curiosidades interessantes, que podemos
destacar depois de 56 anos. Estreou em 3 de maio de 1965 nos cinemas. Quando
estava em circulação, tornou-se o filme de maior bilheteria de todos os tempos,
com US$ 286,2 milhões arrecadados no mundo. Superou ‘...E o Vento Levou’
(1939), responsável por somar US$ 189,5 milhões. Inicialmente, a primeira opção
para dirigir o longa era Robert Wise. No entanto, o cineasta saiu do cargo
porque trabalhava na pré-produção de ‘O Canhoneiro do Yang-Tsé’ (1966). William
Wyler substituiu Wise. Por conta de ajustes de agendas, Wyler saiu da direção
de ‘A Noviça Rebelde’ e Robert Wise voltou. Grace Kelly era sondada para
interpretar Elsa Schrader. Porém, a atriz tinha se aposentado dos cinemas após
se casar com o príncipe Rainier, de Mônaco. O papel foi parar nas mãos de
Eleanor Parker.
Em 1966,
o diretor britânico John Schlesinger, apesar de já contar com 15 anos de
estrada, ainda não era um cineasta conhecido. Isso começou a mudar com o
lançamento de ‘Darling: a Que Amou Demais’, segundo dos três filmes que fez com
a atriz Julie Christie. O roteiro de Frederic Raphael nos conta a história de
Diana Scott (Christie), uma jovem e bela modelo londrina que não mede esforços
para subir rapidamente na carreira. Schlesinger sempre trabalhou com histórias
que primam pelo estudo de personagens. Não é diferente aqui. Diana revela-se
uma pessoa vazia, da mesma forma que as pessoas que a rodeiam. E esse vazio é
marcante na maneira que Schlesinger conduz a narrativa. Seu impecável
desempenho lhe rendeu uma indicação ao Oscar de melhor atriz, justamente no ano
que a projetou mundialmente. Além desta estupenda interpretação, ela esteve
presente no drama épico ‘Dr. Jivago’, de David Lean. “Darling” é um filme de
vanguarda para 1965. Em sua trama uma linda e ambiciosa modelo faz de tudo para
atingir seus objetivos, até se envolver sexualmente com diversos homens.
Na
direção, Schlesinger, demonstrando mais uma vez seu completo domínio da câmera,
nos brinda com mais um belo trabalho. Merecem igualmente elogios, o excelente
roteiro, assinado por Frederic Raphael, a ótima fotografia, em preto e branco,
a cargo de Kenneth Higgins, e o bem cuidado figurino de Julie Harris.
No
elenco, Julie Christie brilha no papel da modelo Diana Scott, seguida pelas
ótimas atuações de Dirk Bogarde e Laurence Harvey.
O
longo ‘Doutor Jivago’, do mestre David Lean, com Omar Sharif, o egípcio mais
hollywoodiano, e Julie Christie, ganhava fãs ao redor do mundo com a bela
melodia de Maurice Jarre. Sharif já tinha levado o Globo de Ouro de melhor ator
e Lean o de melhor diretor. Tudo indicava que o longo e rico filme com produção
esmerada seria indicado em várias categorias no Oscar. As gravações na
Finlândia e Espanha encantaram o roteiro baseado na obra de Boris Pasternak.
Muitas críticas medianas e alguns ruins prenunciavam um certo fracasso nos EUA,
que para muitos, não conseguiu aprofundar a alma russa. A fotografia
estonteante imprime força e sobressai, quando na verdade o que deveria
sobressair era a alma do livro e da cultura. Para a maioria dos críticos, o
filme soou monótono, superficial e longo. Muito longo. A escolha de um egípcio
para interpretar um russo foi outro erro. Mas Sharif não estava ruim no filme.
Mas o personagem de Pasternak era loiro, calmo e sentimental. Parecia o oposto
de Sharif. Mas o filme recebeu 10 indicações à estatueta. O mesmo número de ‘A
noviça rebelde’.
Algo
inusitado ocorreu nesse biênio. A inglesa Julie Andrews fazia sucesso no teatro
com a peça ‘My fair lady’, que foi comprada e transformada em filme com a atriz
Audrey Hepburn no ano anterior. Julie foi contratada para fazer a governanta de
‘Mary Poppins’, o tesouro da Disney naquele ano, e ganhou o Oscar competindo
com Audrey. Em 1966 ela fazia Maria no clássico ‘A noviça rebelde’ e competia
novamente ao Oscar.
‘A nau
dos insensatos’, teve oito indicações ao Oscar de 1966, inclusive as de melhor
filme e melhor roteiro. É um filme bem intencionado. Pretende ser uma parábola
sobre como a sociedade alemã – e o mundo – permitiram o crescimento do nazismo.
Algo como ‘O Ovo da Serpente’, que Bergman faria em 1977, com brilhantismo, e
que Michael Haneke faria com competência, mas um excesso de pompa em ‘A Fita
Branca’, de 2009. A ideia é mostrar um transatlântico que faz a viagem
Veracruz, no México, rumo à Alemanha, no início dos anos 30, pouco antes de
Hitler assumir o poder, como um microcosmo que espelha o mundo. filme se baseia
em um romance de Katherine Anne Porter (1890-1980), jornalista, ensaísta,
escritora e ativista política americana, prêmio Pulitzer de ficção em 1966 pelo
livro The Collected Stories. O livro Ship of Fools, seu único romance,
lançado em 1962, foi o mais vendido do ano nos Estados Unidos. O autor do
roteiro foi Abby Mann, que começou como escritor de peças para a TV e, já na
primeira experiência de escrever para o cinema, ganhou o Oscar, pelo
extraordinário roteiro de Julgamento em Nuremberg (1961). Os críticos ferrenhos
dizem que os personagens foram estereotipados com muitos clichês e chavões. Um
exemplo é o clichê do alemão racista que é grande, quase um gigante; e o
personagem que tudo vê, tudo percebe, é um anão. Uma metáfora no tamanho. E o
filme tem duas horas e meia de duração. O filme ficou datado e quase não
aparece em listas de melhores filmes citadas com frequência por alguns.
O
americano Fred Coe, nome artístico de Frederick Haden Hughes, em quase 30 anos
de carreira, se notabilizou mais como produtor e diretor de televisão. No
cinema, dirigiu apenas dois filmes. O primeiro e mais conhecido é este ‘Mil
Palhaços’, de 1965. O roteiro, escrito por Herb Gardner, é uma adaptação de sua
própria peça de mesmo nome. A história gira em torno de Murray Burns (Jason
Robards), que trabalhava como redator-chefe de um popular programa infantil de
TV, produzido por Arnold (Martin Balsam, vencedor do Oscar de ator
coadjuvante). Agora desempregado, Murray, que é responsável por Nick (Barry
Gordon), seu sobrinho adolescente, precisa provar para os assistentes sociais
Albert (William Daniels) e Sandra (Barbara Harris) que é capaz de cuidar do
garoto. Murray defende um modo de vida completamente livre das amarras
convencionais. Isso chama a atenção de Sandra, que se apaixona por ele. Mil
Palhaços é aquele tipo de filme agridoce que permanece com a gente depois que
os créditos finais sobem. E de quebra, nos apresenta personagens bem
construídas e defendidas por um elenco inteiro em estado de graça. Foi a
estreia de Barbara Harris no cinema. Jason Robards interpretou o personagem
Murray Burns na Broadway, em 1962.
O
fotógrafo William C. Mellor teve um ataque cardíaco fatal durante as filmagens
de ‘A maior história de todos os tempos’, e foi substituído por Loyal Griggs.
Ambos foram indicados para melhor fotografia em cores. Ele, postumamente.
Cerimônia
A
principal atração da festa parecia ser a filha do presidente americano Lyndon
Johnson, Linda Bird, acompanhada de seu então namorado, George Hamilton. Mas
depois da entrega das estatuetas, Julie Christie e Lee Marvin foram os mais
assediados.
A
cerimônia foi aberta com o álbum de família do Oscar mostrando fotos de cenas
marcantes das cerimônias. E os indicados nas categorias de atuação. Ao final,
comunicou-se que seria a primeira vez que a cerimônia seria transmitida em
cores e a TV transmitiu a chegada dos astros pelo tapete vermelho com cores
berrantes. A Kodak era a patrocinadora oficial. Bob Hope fez as honrarias
iniciais no palco à frente de um cenário com fontes d´água pululando. Em uma de
suas piadas, Hope disse que estavam sentadas na plateia as estrelas de então e
os senadores de amanhã, numa alusão a Ronald Reagan.
Esperava-se
uma maior consagração para ‘A nau dos insensatos’ tão grandioso era seu elenco.
Mas os prêmios se dividiram entre ‘A noviça rebelde’ e ‘Doutor Jivago’. O diretor e produtor Robert Wise não estava
presente porque filmava ‘O canhoneiro de Yang- Tsé’ em Hong Kong.
Patty
Duke e George Hamilton apresentaram a primeira categoria da noite: melhor som
entregue aos técnicos da 20th Century Fox pelo trabalho em ‘A noviça rebelde’.
Duke havia vencido um Oscar de coadjuvante e Hamilton seria o sexto marido de
Elizabeth Taylor.
Dorothy
Malone, vencedora como coadjuvante por ‘Palavras ao vento’ em 1957, apresentou
o Oscar para efeitos visuais entregue a ‘007 contra a chantagem atômica’. John
Stears não estava presente.
Uma
parte da festa foi dedicada aos ganhadores do prêmio, que em vídeo relembraram
as partes boas e ruins de se ganhar um Oscar. Entre os astros e estrelas,
Ingrid Bergman, Simone Signoret, Sophia Loren, Burt Lancaster, Patrícia Neal e
Jack Lemmon.
Em
seguida, Lila Kedrova entregou o Oscar de ator coadjuvante a Martin Balsam, por
‘Mil palhaços’. Ela não esteve presente no ano anterior para recebeu seu prêmio
de coadjuvante por ‘Zorba, o grego’. Já ele tinha 45 anos, e ambos nunca mais
foram indicados ao Oscar. O favorito era Michael Dunn.
Yvette
Mimieux entregou o Oscar de efeitos sonoros a ‘A corrida do século’. Lana
Turner e James Garner apresentaram a categoria de figurinos. Em preto e branco
venceu ‘Doutor Jivago’ e em cores venceu ‘Darling, a que amou demais’, entregue
a Elke Sommer e Connie Stevens, pois Julie Harris não estava presente. Phyllis
Dalton também não estava e Kathryn Grayson aceitou a estatueta.
Phyllis
Diller e Milton Berle apresentaram os prêmios para os documentários. A história
da primeira dama estadunidense Eleanor Roosevelt até hoje é um grande
documentário.
O
comediante Don Knotts e a atriz alemã Elke Sommer apresentaram os prêmios para
os curtas-metragens. O diretor francês Claude Berri venceu, mas não estava
presente. E não trabalhando mais na Warner Bros., Chuck Jones venceu pelo curta
de animação misterioso sobre uma linha apaixonada por um ponto.
Peter
Ustinov, vencedor no ano anterior, entregou o Oscar a melhor atriz coadjuvante,
Shelley Winters, por ‘Quando só o coração vê’. Ela se tornou a primeira atriz
coadjuvante a vencer duas vezes. As duas atrizes inglesas indicadas por ‘Otelo’
não estavam presentes. ‘Otelo’ foi o terceiro filme na história da
Academia a receber quatro indicações de atuação sem uma indicação na categoria
de Melhor Filme. ‘Quando só o coração vê’ possui um discurso de integração e
valorização das diferenças ao retratar a história de uma menina branca e cega
com um rapaz negro que tenta lhe ajudar.
Jason Robards entregou o prêmio de melhor montagem ao
editor de ‘A noviça rebelde’. Geralmente, o melhor filme do ano também venceu
nessa categoria, o que de fato, ocorreu.
Para
apresentar as categorias de direção de arte em cores e preto e branco, Debbie
Reynolds e Warren Beatty subiram ao palco. Os vencedores foram ‘A nau dos
insensatos’ e ‘Doutro Jivago’.
Angie
Dickinson apresentou o Prêmio Humanitário Jean Hersholt a Edmond L. DePatie, vice-presidente
da Warner Brothers.
O
Oscar de melhor fotografia ficou a cardo de Kim Novak e Richard Johnson,
casados fora das telas. O prêmio em cores foi para ‘Doutor Jivago’ e em preto e
branco para ‘A nau dos insensatos’.
James
Coburn e Virna Lisi entregaram as estatuetas de trilha sonora. Venceram Maurice
Jarre, com música inesquecível, por ‘Doutor Jivago’, e Irwin Kostal, pela
adaptação da música de ‘A noviça rebelde’. A música original era de Richard
Rodgers.
O
astro Gregory Peck foi o responsável pela entrega do Oscar de filme estrangeiro
para a Tchecoslováquia, por ‘A pequena loja da Rua Principal’, que retratava o
regime fascista do país durante a Segunda Guerra Mundial.
A
graciosa Natalie Wood, do elenco de ‘À procura do destino’, se ateve a
apresentação de melhor canção original. Liza Minelli, Robert Goulet, Jane
Morgan, Michel Legrand e Os Smothers Brothers interpretaram as canções
concorrentes. A vencedora foi a ainda lembrada ‘The shadow of your smile’ do
filme ‘Adeus às ilusões’, de Paul Francis Webster e Johnny Mandel, este último,
cego. A canção e os cenários eram as melhores coisas no filme. Mas permaneceu
por muito tempo em vigésimo lugar entre as bilheterias da MGM, muito pelo
sucesso do casal principal: Elizabeth Taylor e Richard Burton.
Entre
os indicados a melhor direção do ano, figuravam dois ingleses, um japonês e
dois americanos. Shirley MacLaine anunciou a vitória do americano Robert Wise,
pela segunda vez, por ‘A noviça rebelde’. Ele não estava presente, e Julie
Andrews recebeu o Oscar em seu nome.
As
categorias de roteiro foram anunciadas pelo casal Joanne Woodward e George
Peppard. Os vencedores foram Robert Bolt por ‘Doutor Jivago’, que não estava
presente. O prêmio foi aceito pelo direto David Lean. E Frederick Raphael por
‘Darling, a que amou demais’, também ausente. Prêmio aceito por Connie Stevens.
O
compositor e presidente da Academia, Arthur Freed, fez as honras ao diretor
William Wyler entregando-lhe o Prêmio Irving G. Thalberg. Freed recebeu o mesmo
prêmio em 1952. E Wyller já havia vencido 3 prêmios e estava indicado naquela
noite.
Julie
Andrews anunciou o melhor ator de 1965. Apesar da campanha em favor de Richard
Burton, Lee Marvin era o favorito por ter vencido o Globo de Ouro de melhor
ator de comédia ou musical, melhor ator no Festival de Berlim e no Bafta. A
vitória de Lee Marvin por "Dívida de Sangue" foi um dos momentos
raros e incomuns em que a Academia reconheceu uma performance em comédia.
Marvin já era um ator conhecido por fazer papéis de homens maus, como em ‘O
homem que matou o facínora’. Em ‘Dívida de sangue’ ele interpreta um pistoleiro
alcóolatra que usa um nariz de prata. A produção é de Harold Hetch e o diretor
é Elliot Silverstein, em sua estreia no cinema. É um western dramático e cômico
passado no Colorado. Jane Fonda é a Cat Ballou do título original.
Rex Harrison apresentou Julie Christie como vencedora de
melhor atriz por ‘Darling, a que amou demais’, um filme sobre a
superficialidade dos anos 1960. Julie foi escolhida melhor atriz pelos Críticos
de Nova Iorque e pelo Bafta. Julie Andrews tinha a chance de vencer dois anos
consecutivos.
Uma
surpresa para o apresentador Bob Hope: Jack Lemmon apresentou Arthur Freed, que
concedeu a Hope uma medalha de honra por seus serviços à Academia. A homenagem
não estava na programação e pegou a todos de surpresa. Em seguida, Jack Lemmon
apresentou a última categoria: melhor filme. ‘A noviça rebelde’ venceu e totalizou
cinco prêmios naquela noite. O mesmo número que ‘Doutor Jivago’. O produtor não
estava presente e Saul Chaplin recebeu em nome de Robert Wise. Foi um dos anos
mais pobres em termos de presença dos indicados.
Indicados
e vencedores
Melhor
filme
‘A noviça rebelde’ - Robert Wise (ganhou um Prêmio Irving Thalberg em 1967; e venceu outros 3 prêmios,
como produtor e diretor de ‘Amor sublime, amor’, em 1962; e como diretor de ‘A
noviça rebelde’ neste ano; foi indicado a melhor roteirista por ‘Cidadão Kane’,
em 1942; como diretor por ‘Quero viver’ em 1959; e como produtor por ‘O
canhoneiro de Yang-Tsé’, em 1967 – faleceu em 2005 aos 91 anos)
‘Darling, a que amou demais’ -
Joseph Janni (única indicação – faleceu em 1994 aos 78 anos)
‘Doutor Jivago’ - Carlo Ponti (MGM -venceu
1 Oscar como produtor do filme estrangeiro ‘A estrada’, em 1957 – faleceu em
2007 aos 94 anos)
‘A nau dos insensatos’ - Stanley
Kramer (Colúmbia
Pictures - ganhou um Prêmio Irving Thalberg em 1962; e foi indicado outras 8
vezes, como diretor por ‘Acorrentados’, em 1959; ‘Julgamento em Nuremberg’ em
1962; ‘Adivinhe quem vem para jantar?’ em 1968; e como produtor por ‘Matar ou
morrer’, em 1952; ‘A nave da revolta’ em 1955; ‘Acorrentados’ em 1959;
‘Julgamento em Nuremberg’ em 1962; e ‘Adivinhe quem vem para jantar?’ em 1968 –
faleceu em 2001 aos 87 anos)
‘Mil palhaços’ - Fred Coe (única
indicação – faleceu em 1979 aos 64 anos)
Melhor
diretor
Robert Wise – ‘A noviça rebelde’ (ganhou um Prêmio Irving Thalberg em 1967; e venceu outros 3 prêmios,
como produtor e diretor de ‘Amor sublime, amor’, em 1962; e como produtor de ‘A
noviça rebelde’ neste ano; foi indicado a melhor roteirista por ‘Cidadão Kane’,
em 1942; como diretor por ‘Quero viver’ em 1959; e como produtor por ‘O
canhoneiro de Yang-Tsé’, em 1967 – faleceu em 2005 aos 91 anos)
David Lean – ‘Doutor Jivago’ (venceu
2 prêmios, por ‘Lawrence da Arábia’ em 1963; e por ‘A ponte do Rio Kwai’, em
1958; foi indicado como roteirista e diretor por ‘Desencanto’ em 1947; e
‘Grandes esperanças’ em 1948; melhor diretor por ‘Quando o coração floresce’,
em 1956; e pelo roteiro, montagem e direção de ‘Passagem para a Índia’ em 1985
– faleceu em 1991 aos 83 anos)
John Schlesinger – ‘Darling, a
que amou demais’ (primeira indicação; venceu um Oscar por
‘Perdidos na Noite’ em 1970; e foi indicado por ‘Domingo sangrento’ em 1972 –
faleceu em 2003 aos 77 anos)
William Wyler – ‘O
colecionador’ (ganhou um Prêmio Irving Thalberg neste ano; e 3 prêmios,
por ‘Rosa da esperança’, em 1943; ‘Os melhores anos de nossas vidas’, em 1947;
e ‘Ben-hur’, em 1960; e foi indicado por ‘Fogo de Outono’, em 1937; ‘O morro
dos ventos uivantes’ em 1940; ‘A carta’ em 1941; ‘Pérfida’ em 1942; ‘A
herdeira’ em 1950; ‘Chaga de fogo’ em 1952; pela direção e produção de ‘A princesa
e o plebeu’ em 1954; pela direção e produção de ‘Sublime tentação’ em 1957; e
‘O colecionador’ em 1966 – faleceu em 1981 aos 79 anos)
Hiroshi Teshigahara – ‘A
mulher da areia’ (única indicação – faleceu em 2001 aos 74 anos)
Melhor
ator
Lee Marvin – ‘Dívida de sangue’ (única indicação e vitória – faleceu em 1987 aos 63 anos)
Richard Burton – ‘O espião que
veio do frio’ (foi indicado outras 6 vezes, como coadjuvante por ‘Eu te
matarei, querida’, em 1953; como melhor ator por ‘O manto sagrado’, em 1954;
‘Becket, o favorito do rei’, em 1965; ‘Quem tem medo de Virginia Woolf?’ em
1967; ‘Ana dos mil dias’ em 1970; ‘Equus’ em 1978 – faleceu em 1984 aos 58
anos)
Laurence Olivier – ‘Otelo’ (venceu
um Oscar por ‘Hamlet’, em 1949; e ganhou um Prêmio Honorário em 1947, por ter
dirigido, produzido e atuado em ‘Henrique V’, e 1979; e foi indicado por ‘O
morro dos ventos uivantes’, em 1940; ‘Rebeca, a mulher inesquecível’, em 1941;
‘Henrique V’ em 1947; melhor diretor por ‘Hamlet’ em 1949; melhor ator por
‘Ricardo III’, em 1957; por ‘Vida de artista’ em 1961; ‘Jogo mortal’ em ‘1973;
‘Maratona da morte’ em 1977; ‘Os meninos do Brasil’, em 1979 – faleceu em 1989
aos 82 anos)
Rod Steiger – ‘O homem do
prego’ (venceu
um Oscar em 1968 por ‘No calor da noite’ e foi indicado como coadjuvante por
‘Sindicato de ladrões’ em 1955 – faleceu em 2002 aos 77 anos)
Oskar Werner – ‘A nau dos
insensatos’ (única indicação – faleceu em 1984 aos 61 anos)
Melhor
atriz
Julie Christie – ‘Darling, a que amou
demais’ (venceu por ‘Darling, a que amou
demais’ em 1966; foi indicada por ‘Onde os homens são homens’, em 1971; ‘O
despertar do desejo’, em 1998; e ‘Longe dela’, em 2008 – nasceu em 1940)
Julie Andrews – ‘A noviça rebelde’
(venceu
um Oscar em 1965 por ‘Mary Poppins’; e foi indicada por ‘A noviça rebelde’ em
1966; e ‘Victor ou Victória’ em 1983 – nasceu em 1935)
Samantha Eggar – ‘O
colecionador’ (única indicação – nasceu em 1939)
Simone Signoret – ‘A nau dos
insensatos’ (venceu um Oscar por ‘Almas em leilão’ em 1960; foi
indicada por ‘a nau dos insensatos’ em 1966 – faleceu em 1985 aos 64 anos)
Elizabeth Hartman – ‘Quando só
o coração vê’ (única indicação – faleceu em 1987 aos 43 anos)
Melhor
ator coadjuvante
Martin Balsam – ‘Mil Palhaços’ (única indicação e vitória – faleceu em 1996 aos 76 anos)
Ian Bannen – ‘O voo da fênix’ (única
indicação – faleceu em 1999 aos 71 anos)
Tom Courtenay – ‘Doutor Jivago’
(indicado
como coadjuvante por ‘Doutor Jivago’ em 1966; e como melhor ator por ‘O fiel
camareiro’ em 1984)
Michael Dunn – ‘A nau dos
insensatos’ (única indicação – faleceu em 1973 aos 38 anos)
Frank Finlay – ‘Otelo’ (única
indicação – faleceu em 2016 aos 89 anos)
Melhor
atriz coadjuvante
Shelley Winters – ‘Quando só o coração (venceu 2
prêmios como coadjuvante, por ‘O diário de Anne Frank’ em 1960 e ‘Quando só o
coração vê’ em 1966; foi indicada como melhor atriz por ‘Um lugar ao sol’ em
1952; e como coadjuvante por ‘O destino do Poseidon’, em 1973 - faleceu em 2006
aos 85 anos)
Ruth Gordon – ‘À procura do
destino’ (venceu um Oscar em 1969 por ‘O bebê de Rosemary’, e foi
indicada 3 vezes como roteirista, por ‘Fatalidade’ em 1948; ‘A costela de Adão’
em 1951; e ‘A mulher absoluta’ em 1953 – faleceu em 1985 aos 88 anos)
Joyce Redman – ‘Otelo’ (indicada
por ‘As aventuras de Tom Jones’ em 1964 e ‘Otelo’ em 1966 – faleceu em 2012 aos
96 anos)
Maggie Smith – ‘Otelo’ (primeira
indicação; venceu 2 prêmios, como coadjuvante por ‘California suite’, em 1978;
e melhor atriz por ‘A primavera de uma solteirona’ em 1970; foi indicada como
melhor atriz por ‘Viagens com minha tia’, em 1973; e como coadjuvante por ‘Otelo’
em 1966; ‘Uma janela para o amor’ em 1987; e ‘Assassinato em Gosford Park’ em
2002 – nasceu em 1934)
Peggy Wood – ‘A noviça
rebelde’ (única indicação – faleceu em 1978 aos 86 anos)
Melhor
roteiro original
‘Darling, a que amou demais’ - Frederic
Raphael (venceu por ‘Darling, a que amou
demais’ em 1966; e foi indicado por ‘Um caminho para dois’ em 1968 – nasceu em
1931)
‘Casanova 70’ - Agenore
Incrocci (indicado por ‘Os companheiros’ em 1965 e ‘Casanova 70’ em
1966 – faleceu em 2005 aos 86 anos), Furio Scarpelli (indicado
por ‘Os companheiros’, em 1965; ‘Casanova 70’ em 1966 e por ‘O carteiro e o
poeta’ em 1996; faleceu em 2010 aos 90 anos), Mario Monicelli (indicado
por ‘Os companheiros’ em 1965 e ‘Casanova 70’ em 1966 – faleceu em 2010 aos 95
anos), Tonino
Guerra (indicado
por ‘Blow up, depois daquele beijo’, em 1968; ‘Casanova 70’ em 1966 e
‘Amarcord’ em 1976; faleceu em 2012 aos 92 anos), Giorgio Salvioni (única
indicação – faleceu em 1994) e Suso Cecchi D'Amico (única
indicação – faleceu em 2010 aos 96 anos)
‘Os guarda-chuvas do amor’ - Jacques
Demy (indicado
pela trilha e canção "I Will Wait for You" de ‘Os guarda-chuvas do
amor’ em 1966; e pela trilha de ‘Duas garotas românticas’ em 1969 – faleceu em
1990 aos 59 anos)
‘O trem’ - Franklin Coen (única
indicação – faleceu em 1990 aos 78 anos) e Frank Davis (indicado
em 1946 por ‘Laços humanos’ – faleceu em 1984 aos 87 anos)
‘Esses maravilhosos homens e
suas máquinas voadoras’ - Jack Davies (única indicação – faleceu em 1994
aos 80 anos) e Ken Annakin (única indicação – faleceu em
2009 aos 94 anos)
Melhor
roteiro adaptado
‘Doutor Jivago’ - Robert Bolt (venceu por ‘Doutor Jivago’ em 1966 e em 1967 por ‘O homem que não
vendeu sua alma’, e foi indicado em 1963 por ‘Lawrence da Arábia’ – faleceu em
1995 aos 70 anos)
‘Mil Palhaços’ - Herb Gardner
(única
indicação – faleceu em 2003 aos 68 anos)
‘Dívida de sangue’ - Walter
Newman (indicado
por ‘A montanha dos sete abutres’ em 1952; ‘Dívida de sangue’ em 1966 e por ‘Irmãos
de sangue’ em 1979 – faleceu em 1993 aos 77 anos) e Frank Pierson (venceu
por ‘Um dia de cão’, em 1976; e foi indicado por ‘Dívida de sangue’ em 1966 e ‘Rebeldia
Indomável’ em 1968 – faleceu em 2012 aos 87 anos)
‘A nau dos insensatos’ - Abby
Mann (venceu
um Oscar por ‘Julgamento em Nuremberg’ em 1962; e ‘A nau dos insensatos’ em
1966 – faleceu em 2008 aos 80 anos)
‘O colecionador’ - Stanley
Mann (única
indicação – faleceu em 2016 aos 87 anos) e John Kohn (única
indicação – faleceu em 2002 aos 76 anos)
Melhor
montagem
‘A noviça rebelde’ - William Reynolds (venceu 2 prêmios, por ‘A noviça rebelde’ em 1966 e por ‘Golpe de
mestre’ em 1974; e foi indicado por ‘Fanny’ em 1962; ‘O canhoneiro de Yang-Tsé’
em 1968; ‘Hello, Dolly’ em 1970; ‘O poderoso chefão’ em 1973; e Momento de
decisão’ em 1978 – faleceu em 1997 aos 87 anos)
‘Dívida de sangue’ - Charles
Nelson (venceu
um Oscar por ‘Férias de amor’ em 1956; e foi indicado por ‘À noite sonhamos’ em
1946 e’ Dívida de sangue’ em 1966 – faleceu em 1997 aos 95 anos)
‘Doutor Jivago’ - Norman
Savage (única
indicação – faleceu em 1973 aos 42 anos)
‘O voo da Fênix’ - Michael
Luciano (indicado
4 vezes, por ‘Com a maldade na alma’ em 1965; ‘Os 12 condenados’ em 1968; e ’O
voo da Fênix’ em 1966; ‘Golpe baixo’ em 1975 – faleceu em 1993 aos 83 anos)
‘A corrida do século’ - Ralph
E. Winters (venceu 2 prêmios, por ‘As minas do rei Salomão’ em 1951; e
por Ben-hur’ em 1960; e foi indicado por ‘Quo Vadis?’ em 1952; ‘Sete noivas
para sete irmãos’ em 1955; ‘A corrida do século’ em 1966; e ‘Ainda há fogo sob
as cinzas’ em 1972 – faleceu em 2004 aos 94 anos)
Melhor
filme estrangeiro
‘A pequena loja da Rua Principal’ – diretores: Ján Kadár e Elmar Klos –
Tchecoslováquia (o país, incluindo quando ainda era
Tchecoslováquia, venceu outro prêmio, em 1997 por ‘Kolya’; e foi indicado em
1967 por ‘Lásky jedné plavovlásky’; em 1987 por ‘My Sweet Little Village’; em 1992
por ‘Obecná škola’; em 2001 por ‘Musíme si pomáhat’; em 2004 por ‘Zelary’)
‘To Homa Vaftike Kokkino’ –
diretor: Vasilis Georgiadis – Grécia (o país foi indicado por
‘Electra’ em 1963; ‘Ta Kokkina fanaria’ em 1964; ‘Ifigênia’ em 1978; ‘Dente
canino’ em 2011)
‘Adorado John’ – diretor: Lars
Magnus Lindgren – Suécia (o país venceu em 1961 por ‘A fonte da donzela;
‘Fanny e Alexander’ em 1984; e foi indicado por ‘Através do espelho’ em 1962;
‘Kvarteret Korpen’ em 1965; ‘Adalen 31’ em 1970; ‘Os emigrantes’ em 1972;
‘Nybyggarna’ em 1973; ‘Ingenjör Andrées luftfärd’ em 1983; ‘O boi’ em 1992;
‘Lust och fägring stor’ em 1996; ‘Under solen’ em 2000; ‘Raízes do mal’ em
2004; ‘A vida no paraíso’ em 2005; ‘Um homem chamado Ove’ em 2017; ‘a arte da
discórdia’ em 2018)
‘Kaidan: as quatro faces do
medo’ – diretor: Masaki Kobayashi – Japão (ganhou 3 Prêmios Especiais
antes de implantada a categoria, por ‘Rashmon’, em 1952; Jigokumun’ em 1955; e
‘Miyamoto Musashi’ de 1956; venceu 1 Oscar por ‘A partida’, em 2009; e foi
indicado por ‘A harpa da Birmânia’, em 1957; ‘Eien no hito’ em 1962; ‘Koto’, em
1964; ‘A mulher da areia’, em 1965; ‘Chieko-sho’ em 1968; ‘Dodeskaden’ em 1972;
‘Vontade de viver’, em 1976; ‘Kagemusha’, em 1981; ‘Doro no kawa’ em 1982;
‘Tasogare Seibei’ em 2004; ‘Assunto de família’ em 2019)
‘Matrimônio à italiana’ –
diretor: Vittorio De Sica – Itália (o
país ganhou prêmios especiais antes da criação da categoria, por ‘Vítimas da
tormenta’, em 1948; ‘Ladrão de bicicleta’, em 1950; ‘Le mura di Malapaga’ em
1951; e venceu em 1957 com ‘A estrada’; ‘as noites de Cabíria’, em 1958; ‘Oito
e meio’, em 1964; ‘Ontem, hoje e amanhã’, em 1965;’Um cidadão acima de qualquer
suspeita’, em 1971; ‘O jardim dos Finzi-contini’, em 1972; ‘Amarcord’, em 1975; ‘Cinema Paradiso’, em
1990; ‘Mediterrâneo’ em 1992; ‘A vida é bela’, em 1999; ‘A grande beleza’, em
2014; foi indicado por ‘Os eternos desconhecidos’, em 1959; ‘A grande guerra’,
em 1960; ‘Kapó’, em 1961; ‘Quatro dias de rebelião’, em 1963; ‘A batalha de
Argel’, em 1967; ‘A garota com a pistola’, em 1969; ‘Perfume de mulher’, em
1976; ‘Pasqualino Sete belezas’ em 1977; ‘Um dia especial’, em 1978; ‘I nuovi
mostri’ em 1979; ‘Encontro marcado em Veneza’, em 1980; ‘Três irmãos’, em 1982;
‘A família’, em 1988; ‘As portas da justiça’ em 1991; ‘O homem das estrelas’,
em 1996; ‘La bestia nel cuore’ em 2006)
Melhor
documentário em longa-metragem
‘A história de Eleanor Roosevelt’ - Sidney Glazier (única indicação e vitória – faleceu em 2002 aos 86 anos)
‘The battle of the bulge... The
Brave Rifles’ - Laurence E. Mascott (única indicação- faleceu em
2000 aos 79 anos)
‘The forth road bridge’ - Peter Mills (única indicação)
‘Let my people go: the story
of Israel’ - Marshall Flaum (indicado também por ‘Os Yanks estão
vindo’ em 1964 – faleceu em 2010 aos 85 anos)
‘Mourir à Madrid’ - Frédéric
Rossif (única
indicação – faleceu em 1990 aos 67 anos)
Melhor
documentário em curta-metragem
‘To be alive!’ - Francis Thompson (venceu
por ‘To be alive’ em 1966; indicado por ‘City Out of Wilderness’ em 1975 –
faleceu em 2003 aos 95 anos)
‘Mural on our street’ - Kirk Smallman (única indicação)
‘Nyitany’ - János Vadász (única
indicação – faleceu em 1977 aos 74 anos)
‘Ponto de vista’
‘Yeats country’ - Patrick
Carey (indicado
por’Yeats cpuntry’ em 1966 e ‘Oisin’ em 1971 – faleceu em 1994 aos 78 anos) e Joe
Mendoza (única
indicação)
Melhor
curta-metragem
‘A galinha’ - Claude Berri (venceu por ‘A galinha’ em 1966; foi indicado como produtor do filme
‘Tess’ em 1981 – faleceu em 2009 aos 74 anos)
‘Fortress of peace’ – Lothar
Wolff (única
indicação – faleceu em 1988 aos 79 anos)
‘Skaterdater’ - Marshall
Backlar (única
indicação) e Noel Black (única indicação – faleceu em
2014 aos 77 anos)
‘Neve’ - Edgar Anstey (venceu
1 Oscar por ‘Wild wings’ em 1967; e foi indicado por ‘Trinta milhões de cartas’
em 1964 – faleceu em 1987 aos 80 anos)
‘Time piece’ - Jim Henson (única
indicação – faleceu em 1990 aos 53 anos)
Melhor
animação em curta-metragem
‘The dot and the line: a Romance
in lower mathematics’ - Chuck Jones (venceu por ‘The Dot and the Line: A Romance in Lower Mathematics’ em
1966;
ganhou um Prêmio Honorário
em 1996; e foi indicado em 1961 por ‘Beep Prepared’ e ‘Nelly's Folly’ – faleceu
em 2002 aos 89 anos) e Les Goldman (única indicação – faleceu em 1983 aos 69 anos)
‘Clay or the origin of species’ - Eli Noyes (única indicação)
‘The thieving Magpie’ -
Emanuele Luzzati (também indicada por ‘Pulcinella’ em 1974 –
faleceu em 2007 aos 85 anos) e Giulio Gianini (única
indicação – faleceu em 2009 aos 82 anos)
Melhor
trilha sonora
‘Doutor Jivago’ – Maurice Jarre (venceu 3 prêmios, por ‘Lawrence da Arábia em 1963, ‘Doutor Jivago’ em
1966 e ‘Passagem para Índia’ em 1985; e foi indicado outras 6 vezes, por
‘Sempre aos domingos’ em 1964; pela canção "Marmalade, Molasses &
Honey" de ‘Roy Bean, o fora da lei’ em 1973; pela trilha de ‘Maomé, o
mensageiro de Alá’ em 1978; ‘A testemunha’ em 1986; ‘Na montanha dos gorilas’
em 1989; e ‘Ghost, do outro lado da vida’ em 1991 – faleceu em 2009 aos 84 anos)
‘Quando só o coração vê’ - Jerry
Goldsmith (venceu em 1977 por ‘A profecia’; foi indicado outras 16
vezes, por ‘Freud, além da lama,’ em 1963; ‘Quando só o coração vê’ em 1966; ‘O
planeta dos Macacos’, em 1969; ‘Os canhoneiros de Young-Tsé’, em 1967; ‘Patton,
rebelde ou herói’, em 1971; ‘Papillon’, em 1974; ‘Chinatown’, em 1975; ‘O vento
e o leão’, em 1977; pela canção "Ave Satani" de ‘A profecia’, em
1977; ‘Os garotos do Brazil’, em 1979; ‘Jornada nas estrelas, o filme’, em
1980; ‘Poltergeist’, o filme’, em 1983; ‘Sob fogo cerrado’, em 1984; ‘Momentos
decisivos’, em 1987; ‘Instinto selvagem’, em 1993; ‘L.A. Confidential’, em
1998; ‘Mulan’, em 1999 – faleceu em 2004 aos 75 anos)
‘Os guarda-chuvas do amor’ - Michel
Legrand (venceu
2 prêmios, pela trilha sonora de ‘Verão de 42’, em 1972 e de ‘Yentl’, em 1984;
e foi indicado pela canção "I Will Wait for You" e pela trilha de ‘Crown o maginífico’, em 1969; pela
trilha de ‘Os guarda-chuvas do amor’ em 1966 e ‘Duas garotas românticas’, em
1969; pala canção "The Windmills of Your Mind" de ‘Crown, o
magnífico’, em 1969; pela canção “What Are You Doing for the Rest of Your
Life?" de ‘Tempo de amar, e tempo para esquecer’, em 1970; pela canção
"Pieces of Dreams" de ‘Mosaico de sonhos’, em 1971; pela canção "How
Do You Keep the Music Playing?". De ‘Amigos muito íntimos’, em 1983; pelas
canções "The Way He Makes Me Feel" e "Papa, Can You Hear
Me?" de ‘Yentl’, em 1984 – faleceu em 2019 aos 86 anos) e Jacques
Demy (indicado outras 3 vezes, pela canção "I Will Wait for
You" do mesmo filme, neste ano; pelo roteiro do mesmo filme; e pela trilha
sonora de ‘Duas garotas românticas’ em 1969 – faleceu em 1990 aos 59 anos)
‘Agonia e êxtase’ - Alex
North (ganhou um Prêmio Honorário em 1986; e foi indicado 15
vezes, por ‘Uma rua chamada pecado’ em 1952; ‘A morte do caixeiro viajante’ em
1951; ‘Viva Zapata!’ em 1953; ‘A rosa tatuada’ em 1956; pela canção
"Unchained Melody" de ‘Encantada’, em 1956; pela trilha de ‘Lágrimas
do céu’ em 1957; ‘Spartacus’ em 1961; ‘Cleópatra’ em 1964; ‘Agonia e êxtase’ em
1966; ‘Quem tem medo de Virginia Woolf?’ em 1967; ‘As sandálias do pescador’ em
1969; ‘Jogando coma vida e a morte’ em 1975; ‘O risco de uma decisão’ em 1976;
‘O dragão e o feiticeiro’ em 1982; ‘À sombra do vulcão’ em 1985 – faleceu em
1991 aos 80 anos)
‘A maior história de todos os
tempos’ - Alfred Newman (venceu 9 prêmios, por ‘A epopeia do
Jazz’, em 1939; ‘A vida é uma canção’, em 1941; ‘A canção de Bernadete’, em
1944; ‘E os anos passaram...’ em 1948; ‘Meu canção canta’, em 1953; ‘Sua
excelência, a embaixatriz’, em 1954; ‘Suplício de uma saudade’, em 1956; ‘O rei
e eu’, em 1957; e ‘Camelot’ em 1969; e foi indicado outras 35 vezes, por ‘O
prisioneiro de Zenda’ e ‘O furacão’, em 1938; ‘O cowboy e a granfina’ e
‘Goldwyn Follies’, em 1939; por ‘O morro dos ventos uivantes’, ‘As chuvas estão
chegando’, ‘Música, divina música’ e ‘O corcunda de Notredame’ em 1940; ‘A
marca do Zorro’, em 1941; ‘Como era verde o meu vale’ e ‘Bola de fogo’ em 1942;
‘Minha namorada favorita’ e ‘O cisne negro’ em 1943; por ‘Turbilhão’, em 1944;
por ‘Olhos travessos’ e ‘Wilson’ em 1945; ‘Corações enamorados’ e ‘As chaves do
Reino’, em 1946; ‘Noites de verão’ em 1947; ‘Capitão de Castela’, em 1948; por
‘ When my baby smiles at me’ e ‘Na cova da serpente’ em 1949; pela canção
"Through a Long and Sleepless Night" de ‘Falem os sinos’, em
1950; por ‘A malvada’, em 1951;
‘Escândalos na Riviera’ e ‘Davi e Betsabá’, em 1952; por ‘O mundo da fantasia’,
em 1955; ‘Papi pernilongo’, em 1956; ‘Anastácia, a princesa prometida’, em
1957; ‘No Pacífico sul’, em 1959; ‘O
diário de Anne Frank’ e pela canção "The Best of Everything" de ‘Sob
o signo do sexo’, em 1960; ‘Flor de
lótus’ em 1962; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; ‘A maior história de todos os
tempos’ em 1966; e ‘Aeroporto’, em 1971 – faleceu em 1970 aos 69 anos)
Melhor
canção original
"The shadow of Your Smile" por ‘Adeus às ilusões’ - Paul
Francis Webster (venceu 3 prêmios, pela canção
"Secret Love" de ‘Ardida como pimenta’ em 1954; "Love Is a
Many-Splendored Thing" de ‘Tarde demais para esquecer’ em 1956; e
"The Shadow of Your Smile" por ‘Adeus às ilusões’ em 1966; foi
indicado pela canção "Remember Me to Carolina" de ‘Homem menestrel’
em 1945; "Friendly Persuasion (Thee I Love)" de ‘Sublime tentação’ em
1957; "April Love" de ‘Primavera do amor’, em 1958; "A Very
Precious Love" de ‘Até o último alento’ em 1959; "A Certain
Smile" de ‘Um certo sorriso’ em 1959; “The Green Leaves of Summer" de
‘O álamo’ em 1961; "Love Theme from El Cid (The Falcon and the Dove)"
de ‘El Cid’ em 1962; "Tender Is the Night (1962)" de ‘Suave é a
noite’ em 1963; "So Little Time" por ’55 dias em Pequim’ em 1964;
"Love Song from Mutiny on the Bounty (Follow Me)" de ‘O grande motim’
em 1963; "A Time for Love" de ‘Eu te verei no inferno, querida’ em
1967; "Strange Are the Ways of Love" de ‘A substituta’ em 1973; "A World that Never Was" de ‘Meia
casa’ em 1977 – faleceu em 1984 aos 76 anos) e Johnny Mandel (venceu por "The Shadow of Your Smile" por ‘Adeus às ilusões’
em 1966; foi indicado pela canção "A Time for Love" de ‘Eu te verei
no inferno, querida’ em 1967 – faleceu em 2020 aos 94 anos)
"The
ballad of cat ballou" por ‘Dívida de sangue’ - Jerry
Livingston (indicado pelas canções "Bibbidi-Bobbidi-Boo” de ‘Cinderela’ em
1951; e "The Hanging Tree" de ‘A árvore dos enforcados’ em 1960; "The Ballad of Cat Ballou" por
‘Dívida de sangue’ em 1966 – faleceu em 1987 aos 78 anos) e
Mack David (indicado 8 vezes, pela canção
"Bibbidi-Bobbidi-Boo" de ‘Cinderela’ em 1951; pela canção "The
Hanging Tree" de ‘A árvore dos enforcados’ em 1960; pela canção
"Bachelor in Paradise" de ‘Solteiro no paraíso’ em 1962; pela canção "Walk on the Wild Side" de ‘Pelos
bairros do vício’ em 1963; "It's a Mad Mad Mad Mad World" por ‘Deu a
louca no mundo’ em 1964; pela canção "Hush...Hush, Sweet Charlotte"
de ‘Com a maldade na alma’ em 1965; "The Ballad of Cat Ballou" por
‘Dívida de sangue’ em 1966; "My Wishing Doll" por ‘Havaí’ em 1967 –
faleceu em 1993 aos 81 anos)
"I
will wait for you" por ‘Os guarda-chuvas do amor’ - Michel Legrand (venceu
3 prêmios, pela canção "The Windmills of Your Mind" de ‘Crown, o
magnífico’ em 1969; pela trilha de ‘Verão de 42’ em 1972; e de ‘Yentl’ em 1984;
e foi indicado pela trilha e canção "I Will Wait for You" de ‘Os
guarda-chuvas do amor’ em 1966; pelas trilhas de ‘Duas garotas românticas’ em
1969; ‘Crown o magnífico’ em 1969; pela canção
"What Are You Doing for the Rest of Your Life?"de ‘Tempo par
amar, tempo para esquecer’, em 1970; pela canção "Pieces of Dreams"
de ‘Mosaico de sonhos’ em 1971; pela canção"How Do You Keep the Music
Playing?" de ‘Amigos muito íntimos’ em 1983; pelas duas canções "The
Way He Makes Me Feel" e "Papa, Can You Hear Me?" de ‘Yentl’
neste ano – faleceu em 2019 aos 86 anos) e Jacques Demy (indicado
4 vezes, pela trilha sonora, roteiro original e canção "I Will Wait for
You" de ‘Os guarda-chuvas do amor’ em 1966; e pela trilha de ‘Duas garotas
românticas’ em 1969 – faleceu em 1990
aos 59 anos)
"The sweetheart tree"
por ‘A corrida do século’ - Henry Mancini (venceu 4 prêmios, pela
canção ‘Moon river’ e trilha sonora de ‘Bonequinha de luxo’, em 1962; pela
canção "Days of Wine and Roses" de Vício Maldito’, em 1963; pela
trilha sonora de ‘Victor ou Victória’ em 1983; e foi indicado pela canção
"Charade" do filme ‘Charada’, em 1964; trilha sonora de ‘A pantera
cor de rosa’ em 1965; e pela canção “Dear Heart" de ‘Coração querido’ em
1965; pela canção "The Sweetheart Tree" de ‘A corrida do século’, em
1966; trilha sonora de ‘Lili, minha adorável espiã’, em 1971; trilha de ‘Os
girassóis da Rússia’, em 1971; pela canção "Whistling Away the Dark"
por ‘Lili, minha adorável espiã’ em 1971; pela canção "All His
Children" de ‘Uma lição para não esquecer’, em 1972; pela canção
"Come to Me" de ‘A volta da pantera cor de rosa’, em 1977; pela
canção "Song from 10 (It's Easy to Say)" e trilha sonora de ‘Mulher
Nota 10’, em 1980; ‘Assim é a Vida’ pela canção ‘Life in a Looking Glasse’ em
1987 – faleceu em 1994 aos 70 anos) e Johnny Mercer (venceu
4 prêmios, pelas canções "On the Atchison, Topeka and Santa Fe" de
‘As garçonetes de Harvey’ em 1947; "In the Cool, Cool, Cool of the
Evening" de ‘Órfãos da tempestade’ em 1952; "Moon River" de
‘Bonequinha de luxo’ em 1962; "Days of Wine and Roses" de ‘Vício
maldito’ em 1963; e foi indicado pelas canções "Jeepers Creepers" de
‘Coragem a muque’ em 1939; "Love of My Life" de ‘Amor da minha vida’
em 1941; "I'd Know You Anywhere" de ‘O palácio dos espíritas’ em
1941; "Blues in the Night" de ‘Uma canção para você’ em 1942;
"Dearly Beloved" de ‘Bonita como nunca’ em 1943; "That Old Black
Magic" de ‘Coquetel de estrelas’ em 1944; "My Shining Hour" de
‘Tudo por ti’ em 1944; "Accentuate the Positive" de ‘Tentação da
sereia’ em 1946; "Something's Gotta Give" de ‘Papai Pernilongo’ em
1956; "The Facts of Life" de ‘O jogo proibido do amor’ em 1961;
‘Charade’ por ‘Charada’ em 1964; "The Sweetheart Tree" de ‘A corrida
do século’ em 1966; pela canção "Whistling Away the Dark" e trilha
por ‘Lili, minha adorável espiã’ em 1971; "Life Is What You Make It"
por ‘Ainda há fogo sob as cinzas’ em 1972 – faleceu em 1976 aos 66 anos)
"What's new pussycat?"
por ‘O que é que há, gatinha?’ - Burt Bacharach (venceu
3 prêmios, pela trilha sonora e canção "Raindrops Keep Fallin' on My
Head" de Butch Cassidy’ em 1970; e ‘Best That You Can Do’ de ‘Arthur, o
milionário sedutor’ em 1982; foi
indicado pelas canções "What's New, Pussycat?" de ‘O que é que há,
gatinha?’ em 1966; "Alfie" por ‘Como conquistar as mulheres’ em 1967;
"The Look of Love" de ‘Casino Royale’ em 1968 – nasceu em 1928) e Hal David (venceu
um Oscar pela canção "Raindrops Keep Fallin' on My Head" de ‘Butch Cassidy
e Sundance Kid’, em 1970; e foi indicado outras 2 vezes, pelas canções de
"What's New, Pussycat?" de ‘O que é que há gatinha?’ em 1966;
"Alfie" por ‘Como conquistar as mulheres’ em 1967; e "The Look
of Love" de ‘Cassino Royale’ em 1968 – faleceu em 2012 aos 91 anos)
Melhor
trilha sonora adaptada
‘A noviça rebelde’ - Irwin Kostal (venceu 2 prêmios, por ‘Amor, sublime amor’, em 1962 e ‘A noviça
rebelde’ em 1966; e foi indicado três vezes, por ‘Mary Poppins’ em 1965; ‘Se
minha cama voasse’, em 1972; e ‘Meu amigo, o dragão’, em 1978 – faleceu em 1994
aos 83 anos)
‘Os guarda-chuvas de amor’ - Michel
Legrand (venceu 3 prêmios, pela canção "The Windmills of Your
Mind" de ‘Crown, o magnífico’ em 1969; pela trilha de ‘Verão de 42’ em
1972; e de ‘Yentl’ em 1984; e foi indicado pela trilha e canção "I Will Wait for You" de ‘Os
guarda-chuvas do amor’ em 1966; pelas trilhas de ‘Duas garotas românticas’ em
1969; ‘Crown o magnífico’ em 1969; pela canção
"What Are You Doing for the Rest of Your Life?"de ‘Tempo par
amar, tempo para esquecer’, em 1970; pela canção "Pieces of Dreams"
de ‘Mosaico de sonhos’ em 1971; pela canção"How Do You Keep the Music
Playing?" de ‘Amigos muito íntimos’ em 1983; pelas duas canções "The
Way He Makes Me Feel" e "Papa, Can You Hear Me?" de ‘Yentl’
neste ano – faleceu em 2019 aos 86 anos)
‘Dívida de sangue’ - Frank
De Vol (indicado 5 vezes, por ‘Confidências à meia-noite’, em
1960; pela trilha e pela canção "Hush...Hush, Sweet Charlotte" por
‘Com a maldade na alma’, em 1965; ‘Dívida de sangue’ em 1966; e pela trilha de
‘Adivinhe quem vem para jantar?’, em 1968 – faleceu em 1999 aos 88 anos)
‘Mil palhaços’ - Don Walker
(única
indicação – faleceu em 1989 aos 81 anos)
‘Em busca do prazer’ - Lionel
Newman (venceu 1 Oscar por ‘Hello, Dolly!’ em 1970; e foi indicado
outras 9 vezes, pela canção "The Cowboy and the Lady" de ‘O cowboy e
a granfina’, em 1939; ‘De corpo e alma’, em 1951; pela canção "Never"
por ‘A vênus de ouro’, em 1952; pela trilha de ‘O mundo da fantasia’, em 1955;
por ‘O encanto de viver’, em 1957; ‘as notes de Mardi Grass’, em 1959; ‘Prece
para um pecador’, em 1960; ‘Adorável pecadora’, em 1961; ‘Em busca do prazer’
em 1966; ‘O fabuloso Dr. Dolittle’, em 1968 – faleceu em 1989 aos 73 anos) e Alexander
Courage (também indicado por ‘O fabuloso Dr. Dolittle’, em 1968 –
faleceu em 2008 aos 88 anos)
Melhor
som
‘A noviça rebelde’ - James Corcoran (20th
Century-Fox - venceu por ‘A noviça rebelde’ em 1966; foi indicado por
‘Cleópatra’ em 1964; ‘Agonia e êxtase’ em 1966 e ‘O canhoneiro de Yang-tsé’ em
1967) e Fred Hynes (20th Century Fox - venceu 5 prêmios,
por ‘Oklahoma’ em 1956; ‘Pacífico sul’ em 1959; ‘O álamo’ em 1961; ‘Amor,
sublime amor’ em 1962; e ‘A noviça rebelde’ em 1966; ganhou o Prêmio Especial
Gordon E. Sawyer em 1988; foi indicado por ‘Porgy e Bess’ em 1960; ‘Cleópatra’
em 1964 – faleceu em 1992 aos 83 anos)
‘Shenandoah’ - Waldon O.
Watson (Universal - indicado 7 vezes por ‘Flor de lótus’ em 1962;
‘Carícias de luxo’ em 1963; ’Pavilhão sete’ em 1964; ‘Papai Ganso’ em 1965;
‘Shenandoah’ em 1966; ‘Como possuir Lissu’ em 1967 – faleceu em 1986 aos 79
anos)
‘Doutor Jivago’ - A.W.
Watkins (MGM - indicado 4 vezes, por ‘adeus, Mr. Chips’ em 1940;
‘Os cavaleiros da távola redonda’ em 1954; ‘A noite é minha inimiga’ em 1960; e
‘Doutor Zivago’ em 1966 – faleceu em 1970 aos 74 anos) e
Franklin Milton (M-G-M - venceu 3 prêmios, por ‘Ben-Hur’ em
1960; ‘A conquista do oeste’ em 1966; e ‘Grand Prix’ em 1967; foi indicado por
‘Cimarron’ em 1961; ‘A inconquistável Molly Brown’ em 1965 e ‘Doutor Jivago’ em
1966 – faleceu em 1985 aos 78 anos)
‘Agonia e êxtase’ - James
Corcoran (20th Century-Fox – ver acima)
‘A corrida do século’ – George
Groves (Warner Brothers - venceu 2 prêmios, por ‘Sayonara’ em
1958; e ‘Minha bela dama’ em 1965; foi indicado por ‘A flama’ em 1930; ‘Uma
cruz à beira do abismo’ em 1960; ‘Dez passos imortais’ em 1961; ‘Vendedor de
ilusões’ em 1963; ‘A corrida do século’ em 1966; ‘Quem tem medo de Virginia
Woolf?’ em 1967 – faleceu em 1976 aos 74 anos)
Melhor
direção de arte em preto & branco
‘A nau dos insensatos’ - Robert
Clatworthy (venceu por ‘A nau dos insensatos’ em
1966; foi indicado por ‘Psicose’ em 1961; ‘Carícias de luxo’ em 1963; ‘Adivinhe
quem vem para jantar?’ em 1968 – faleceu em 1992 aos 80 anos) e
Joseph Kish (venceu por ‘A nau dos insensatos’ em 1966; foi
indicado por ‘Endereço desconhecido’ em 1945; ‘Joana D´Arc’ em 1949; ‘Viagem ao
centro da Terra’ em 1960; e ‘Uma vida em suspense em 1966 – faleceu em 1969 aos
69 anos)
‘Rei de um inferno’ - Robert
Emmet Smith (única indicação – faleceu em 1988 aos 73 anos) e
Frank Tuttle (indicado por ‘Aladim e a princesa de Bagdá’ em
1946; ‘Rei do inferno’ em 1966; e ‘Adivinhe quem vem para jantar?’ em 1968 –
faleceu em 1969 aos 63 anos)
‘Quando só o coração vê’ - George
W. Davis (venceu 2 prêmios, por ‘O manto sagrado’, em 1954; ‘O diário
de Anne Frank’, em 1960; e foi indicado por ‘A malvada’ em 1951; ‘Davi e
Betsabá’, em 1952; ‘Suplício de uma saudade’, em 1956; ‘Cinderela em Paris’, em
1958; ‘Cimarron’, em 1961; ; ‘O mundo maravilhoso dos irmãos Grim’, em 1963; ‘O
grande Motim’, em 1963; ‘Contramarcha nupcial’, em 1963; ‘A conquista do
Oeste’, em 1964; ‘O crime é homicídio’, em 1964; ‘A inconquistável Molly’, em
1965; ‘Não podes comprar meu amor’, em 1965; ‘Quando só o coração vê’ em 1966; ‘A
mulher sem rosto’ em 1967; ‘as sandálias do pescador’ em 1969 – faleceu em1998
aos 84 anos), Urie McCleary (venceu 2 prêmios, por ‘Flores
do pó’, em 1942; e ‘Patton, rebelde ou herói’ em 1971; e foi indicado outras 4
vezes, por ‘Virtude selvagem’, em 1946; ‘A rainha virgem’ de 1954; ‘A árvore da
vida’, em 1958; ‘Quando só o coração vê’, em 1966 – faleceu em 1980 aos 75
anos),
Henry Grace (venceu um Oscar por ‘Gigi’ em 1959; ‘Sementes da
violência’ em 1956; ‘Intriga internacional’ em 1960; ‘Cimarron’ em 1961; ‘O
mundo maravilhoso dos Irmãos Grim’ em 1963; ‘O grande motim’ em 1963;
‘Contramarcha nupcial’ em 1963; ‘O crime é homicídio’ e ‘A conquista do oeste’
em 1964; ‘A inconquistável Molly’ em 1965; ‘Não podes comprar meu amor’ em
1965; ‘Quando só o coração vê’ em 1966; ‘A mulher sem rosto’ em 1967 – faleceu
em 1983 aos 76 anos) e Charles S. Thompson (indicado
também por ‘Depois do vendaval’ em 1953; ‘Quando só o coração vê’ em 1966 –
faleceu em 1994 aos 85 anos)
‘Uma vida em suspense’ - Hal
Pereira (venceu 1 Oscar por ‘A rosa tatuada’, em 1956; e foi
indicado 21 vezes, por ‘Perdição por amor’, em 1953; ‘A princesa e o plebeu’,
em 1954; ‘Ligas encarnadas’ em 1955; ‘Sabrina’, em 1955; ‘Amar é sofrer’, em
1955; ‘Ladrão de casaca’, em 1956; ‘Os 10 mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do
pecado’ em 1957; ‘Cinderela em Paris’, em 1958; ‘Um corpo que cai’, em 1959;
‘Calvário da glória’, em 1960; ‘Começou em Nápoles’, em 1961; ‘Rabo de
foguete’, em 1961; ‘O anjo de pedra’, em 1962; ‘Bonequinha de luxo’, em 1962;
‘O pombo que conquistou Roma’, em 1963; ‘O bem-amado’, em 1964; ‘O preço de um
prazer’, em 1964; ‘O Indomado’, em 1964; ‘O espião que veio do frio’ e ‘Uma
vida em suspense’ em 1966; ‘Confidências de Hollywood’ em 1967 – faleceu em
1983 aos 78 anos), Jack Poplin (única
indicação – faleceu em 2007 aos 86 anos), Robert R. Benton (indicado
a outros 3 prêmios, por ‘O indomado’, em 1964; ‘Não podes comprar meu amor’, em
1965; ‘Uma vida em suspense’ em 1966; e ‘Confidências de Hollywood’ em 1967 –
faleceu em 2003 aos 79 anos), Joseph Kish (venceu
por ‘A nau dos insensatos’ em 1964; foi indicado por ‘Endereço desconhecido’ em
1945; ‘Joana D´Arc’ em 1949; ‘Viagem ao centro da Terra’ em 1960; e ‘Uma vida
em suspense’ em 1966 – faleceu em 1969 aos 69 anos)
‘O espião que saiu do frio’ - Hal
Pereira (ver acima), Tambi Larsen (venceu
por ‘A rosa tatuada’ em 1956; foi indicado por ‘O indomado’ em 1964; ‘O espião
que saiu do frio’ em 1966; ‘O portal do
paraíso’ em 1982; ‘Ver-te-ei no inferno’ em 1971 – faleceu em 2001 aos 86 anos), Edward
Marshall (indicado por ‘O espião
que veio do frio’ em 1966; e ‘As aventuras de Tom Jones’ em 1964) e
Josie MacAvin (venceu por ‘Entre dois
amores’ em 1986; indicado por ‘As aventuras de Tom Jones’, em 1964 e ‘O espião
que saiu do frio’ em 1966 – faleceu em 2005 aos 86 anos)
Melhor
direção de arte em cores
‘Doutor Jivago’ - John Box (venceu 4 prêmios, por ‘Lawrence da Arábia’ em 1963; ‘Doutor Jivago’ em
1966; ‘Oliver’ em 1969; e ‘Nicholas e Alexandra’ em 1972; e foi indicado por
‘Viagens com minha tia’ em 1973; e ‘Passagem para Índia’ em 1985 – faleceu em
2005 aos 85 anos), Terence Marsh (venceu 2 prêmios, por ‘Doutor Jivago’
em 1966 e ‘Oliver’ em 1969; e foi indicado por ‘Adorável avarento’, em 1971; e
‘Maria, rainha da Escócia’ em 1972 – faleceu em 2018 aos 86 anos) e
Dario Simoni (venceu 3
prêmios, por ‘Lawrence da Arábia’ em 1963; e ‘Doutor Jivago’ em 1966; foi
indicado por ‘Agonia e êxtase’ neste ano; e por ‘A megera domada’ em 1968 –
faleceu em 1984 aos 83 anos)
‘Agonia e êxtase’ - John
DeCuir (venceu 3 prêmios, por ‘O rei e eu’ em 1957; ‘Cleópatra’ em
1964; e Hello, Dolly’ em 1970;e foi indicado por ‘Terrível suspeita’ em 1952;
‘As neves do Kilimanjaro’ em 1953; ‘Eu te matarei, querida’ em 1953; ‘Papi
pernilongo’ em 1956; ‘Um certo sorriso’ em 1959; ‘O pescador da Galileia’ em
1960; ‘Agonia e êxtase’ em 1966; ‘A megera domada’ em 1968 – faleceu em 1991
aos 73 anos), Jack Martin Smith (venceu 3 prêmios, por
‘Cleópatra’ em 1964; ‘Viagem Fantástica’ em 1967; e ‘Hello, Dolly!’ em 1970; e
foi indicado por ‘Madame Bovary’ em 1950; ‘Alma rebelde’ em 1957; ‘A senhora e
seus maridos’ em 1965; ‘Agonia e êxtase’ em 1966; ‘O fabuloso Dr. Dolittle’ em
1968; ‘Tora! Tora! Tora!’ em 1971 – faleceu em 1993 aos 82 anos) e Dario
Simoni (venceu 2 prêmios, por ‘Doutor Jivago’ neste mesmo ano; e
por ‘Lawrence da Arábia’ em 1963; e foi indicado por ‘Agonia e êxtase’ em 1966;
‘A megera domada’ em 1968 – faleceu em 1984 aos 83 anos)
‘A maior história de todos os
tempos’ - Richard Day (venceu 7 prêmios, por ‘O anjo das
trevas’, em 1936; ‘Fogo de outono’, em 1937; ‘Como era verde meu vale’, em
1942; ‘Minha namorada favorita’, em 1943; ‘Isto acima de tudo’, em 1943; ‘Uma
rua chamada pecado’, em 1952; ‘Sindicato de ladrões’, em 1955; e foi indicado
outras 12 vezes, por ‘Whoopee!’ em 1931; ‘Médico e amante’, em 1932; ‘As
aventuras de Cellini’, em 1935; ‘Beco sem saída’, em 1938; ‘Goldwyn Follies’,
em 1939; ‘Serenata Tropical’, em 1941; ‘A bela Lillian Russell’, em 1941;
‘sangue e areia’, em 1942; ‘O fio da navalha’, em 1947; ‘Joana D´Arc’, em 1949;
‘Hans Christian Andersen’, em 1953; ‘A maior história de todos os tempos’ em
1966 – faleceu em 1972 aos 76 anos), William J. Creber (indicado
por ‘A maior história de todos os tempos’ em 1966; ‘As aventuras de Poseidon’
em 1973; e ‘Inferno na torre’ em 1975 – faleceu em 2019 aos 87 anos), David S.
Hall (indicado também por ‘Queridinha do vovô’ em 1938 – faleceu em 1964 aos 59
anos),
Ray Moyer (venceu 3 prêmios, por ‘ Crepúsculo dos
deuses’, em 1951; ‘Sansão e Dalila’ em 1951; e ‘Cleópatra’ em 1964; e foi
indicado por ‘A mulher que não sabia amar’, em 1941; ‘Um amor em cada vida’ em
1946; ‘Flor do lodo’ em 1947; ‘Ligas encarnadas’ em 1955; ‘Sabrina’ em 1955;
‘Os 10 mandamentos’ em 1957; ‘Cinderela em Paris’ em 1958; ‘Bonequinha de luxo’
em 1961; ‘A maior história de todos os tempos’ em 1966 – faleceu em 1986 aos 87
anos),
Fred M. MacLean (indicado por ‘Sargento York’ em 1942; e ‘As
aventuras de Mark Twain’ em 1945; ‘A maior história de todos os tempos’ em 1966
– faleceu em 1976 aos 77 anos) e Norman Rockett (indicado
por ‘A maior história de todos os tempos’ em 1966; e ‘Tora! Tora! Tora!’ em
1971 – faleceu em 1996 aos 84 anos)
‘À procura do destino’ - Robert
Clatworthy (venceu por ‘A nau dos insensatos’ em 1966; e
foi indicado por ‘Psicose’ em 1961; ‘Carícias de luxo’ em 1963; ‘À procura do
destino’ em 1966; ‘Adivinhe quem vem para jantar?’ em 1968 – faleceu em 1992
aos 80 anos) e George James Hopkins (venceu
4 prêmios, por ‘Uma rua chamada pecado’ em 1952; ‘Minha bela dama’ em 1965;
‘Quem tem medo de Virginia Woolf?’ em 1966; e ‘Hello, Dolly’ em 1970; e foi
indicado por ‘Forja de heróis’ em 1944; ‘Missão em Moscou’ em 1944; ‘Nossa vida
com papai’ em 1948; ‘Nasce uma estrela’ em 1955; ‘A mulher do século’ em 1959;
‘Dez passos imortais’ em 1961; ‘Vendedor de ilusões’ e ‘Vício maldito’ em 1963
e ‘À procura do destino’ em 1966 – faleceu em 1985 aos 88 anos)
‘A noviça rebelde’ – Boris
Leven (venceu 1 Oscar por ‘Amor, sublime amor’, em 1962; e foi
indicado 8 vezes, por ‘A epopeia do jazz’, em 1939; ‘Tensão em Xangai’, em
1943; ‘Assim caminha a humanidade’, em 1957; ‘A noviça rebelde’ em 1966; ‘O
caminhoneiro de Youn-Tsé’, em 1967; ‘a estrela’, em 1969 – faleceu em 1986 aos
78 anos),
Walter M. Scott (venceu 6 prêmios, por ‘O manto sagrado’, em
1954; ‘O rei e eu’, em 1957; ‘O diário de Anne Frank’, em 1960; ‘Cleópatra’, em
1964; ‘Viagem Fantástica’, em 1967; ‘Hello, Dolly!’, em 1970; e 15 indicações,
por ‘A Malvada’, em 1951; ‘Escândalos na Riviera’, em 1952; ‘Eu te matarei,
querida’, em 1953; ‘Desirré, o amor de Napoleão’, em 1955; ‘Suplício de uma
saudade’, em 1956; 'Papai Pernilongo’, em 1956;’Alma Rebelde’, em 1957; ‘Um
certo sorriso’, em 1959; ‘Viagem ao centro da Terra’, em 1960; ‘A senhora e
seus maridos’, em 1965; ‘A noviça rebelde’ em 1966; ‘O canhoneiro de Yang-Tsé’,
em 1967; ‘Dr. Doolittle’, em 1968; ‘A estrela’, em 1969 – faleceu em 1989 aos
82 anos) e Ruby R. Levitt (indicado
por ‘Confidências à meia-noite’ em 1960; ‘Síndrome de Andrômeda’ em 1972;
‘Chinatown’ em 1975 – faleceu em 1992 aos 84 anos)
Melhor
fotografia em preto & branco
‘A nau dos insensatos’ - Ernest Laszlo (venceu por ‘A nau dos insensatos’ em 1966; foi indicado 6 vezes, por
‘O vento será tua herança’, em 1961; ‘Julgamento de Nuremberg’, em 1962; ‘Deu a
louca no mundo’, em 1964; ‘Viagem Fantástica’, em 1967; ‘A estrela’ em 1969;
‘Aeroporto’, em 1971; ‘Fuga do século 23’ em 1977 – faleceu em 1984 aos 85
anos)
‘A primeira vitória’ - Loyal
Griggs (venceu um Oscar por ‘Os brutos também amam’ em 1954;
ganhou um Oscar Honorário em 1939 por ‘Lobos do norte’; foi indicado por ‘Os
dez mandamentos’ em 1957; e ‘A primeira vitória’ e ‘A maior história de todos
os tempos em 1966 – faleceu em 1978 aos 71 anos)
‘Rei de um inferno’ - Burnett
Guffey (venceu 2 prêmios, por ‘A um passo da eternidade’, em 1954;
e ‘Butch Cassidy e Sundance Kid’ em 1967; e foi indicado por ‘A trágica Farsa’,
em 1957; ‘O homem de Alcatraz’, em 1963; ‘Rei do inferno’ em 1966 – faleceu em
1983 aos 78 anos)
‘Morituri’ - Conrad L. Hall
(venceu
3 prêmios, por ‘Butch Cassidy e Sundance Kid’, em 1970; ‘Beleza americana’, em
2000; e ‘Estrada para perdição’, em 2003; foi indicado outras 6 vezes, por ‘Morituri’
em 1966; ‘Os profissionais’, em 1967; ‘À sangue frio’, em 1968; ‘O dia do
gafanhoto’, em 1976; ‘Conspiração tequila’ em 1989; ‘Lances inocentes’, em
1994; ‘A qualquer preço’, em 1999 – faleceu em 2003 aos 76 anos)
‘Quando só o coração vê’ - Robert
Burks (venceu um Oscar por ‘Ladrão de casaca’ em 1956; foi indicado
por ‘Pacto sinistro’ em 1952; ‘Janela indiscreta’ em 1955 e ‘Quando só o
coração vê’ em 1966 – faleceu em 1968 aos 58 anos)
Melhor
fotografia em cores
‘Doutor Jivago’ - Freddie Young (venceu 3 prêmios,
por ‘Laurence da Arábia’ em 1963; ‘Doutor Jivago’ em 1966; e ‘A filha de Ryan’
em 1971; foi indicado por ‘Ivanhoé, o vingador do rei’ em 1953; e ‘Nicholas e
Alexandra’ em 1972 – faleceu em 1998 aos 96 anos)
‘Agonia e êxtase’ - Leon
Shamroy (venceu 4 prêmios, por ‘O cisne negro’ em 1943; ‘Wilson’ em
1945; ‘Amar foi minha ruína’ em 1946; e ‘Cleópatra’ em 1964; foi indicado por
‘Jovem no coração’, em 1939; ‘Serenata tropical’ em 1941; ‘Dez cavalheiros de
West Point’ em 1943; ‘O favorito dos Borgias’ em 1950; ‘Davi e Betsabá’ em
1952; ‘As neves do Kilimanjaro’ em 1953; ‘O manto sagrado’ em 1954; ‘O egípcio’
em 1955; ‘Trade demais para esquecer’ em 1956; ‘O rei e eu’ em 1957; ‘No sul do
Pacífico’ em 1959; ‘Porgy e Bess’ em 1960; ‘O cardeal’ em 1964; ‘Agonia e
êxtase’ em 1966 – faleceu em 1974 aos 72 anos)
‘A
corrida do século’ - Russell Harlan (indicado
6 vezes, por ‘O rio da aventura’, em 1953; ‘Sementes da violência’, em 1956;
‘Hatari’, em 1963; ‘O sol é para todos’, em 1963; ‘A corrida do século’ em
19666; ‘Havaí’ em 1967– faleceu em 1974 aos 70 anos)
‘A maior história de todos os
tempos’ - William C. Mellor - indicação póstuma (venceu
2 prêmios, por ‘Um lugar ao sol’ em 1952; e ‘O diário de Anne Frank’ em 1960;
foi indicado por ‘A caldeira do diabo’ em 1958- faleceu de ataque cardíaco em
30/04/1963 aos 59 anos) e Loyal Griggs (ver acima)
‘A noviça rebelde’ - Ted D.
McCord (indicado
por ‘Belinda’ em 1949; ‘Dois na gangorra’ em 1963; e ‘A noviça rebelde’ em 1966
– faleceu em 1976 aos 75 anos)
Melhor
figurino em preto & branco
‘Darling, a que amou demais’ - Julie
Harris (única indicação e
vitória – faleceu em 2015 aos 94 anos)
‘Morituri’ - Moss Mabry
(indicado
4 vezes, por ‘Assim caminha a humanidade’ em 1957; ‘A senhora e seus maridos’
em 1965; ‘Morituri’ em 1966; e ‘Nosso amor de ontem’ em 1974 – faleceu em 2006
aos 87 anos)
‘A nau dos insensatos’ - Bill
Thomas (venceu 1 Oscar por ‘Spartacus’ em 1961; e foi também
indicado por ‘Sete ladrões’ em 1961; ‘Uma aventura na Terra dos brinquedos’ em
1962; ‘Viagem Fantástica’ em 1963; ‘Na voragem das paixões’ em 1964; ‘À procura
de um destino’ e ‘A nau dos insensatos’ em 1966; ‘Quando o coração não
envelhece’ em 1968; ‘O senhor das ilhas’ em 1971; ‘Se minha cama voasse’ em
1972 – faleceu em 2000 aos 78 anos) e Jean Louis (venceu
1 Oscar por ‘O cadillac de ouro’ em 1957; foi indicado outras 12 vezes, por
‘Nascida ontem’, em 1951; ‘Uma viúva em Trinidade’, em 1953; ‘A um passo da
eternidade’, em 1954; ‘Nasce uma estrela’, em 1955; ‘Demônio de mulher’, em
1955; ‘Os amores secretos de Eva’, em 1956; ‘Meus dois carinhos’ em 1958;
‘Sortilégio do amor’, em 1959; ‘Esquina do pecado’, em 1962; ‘Julgamento em
Nuremberg’, em 1962; ‘A nau dos insensatos’ em 1966; e ‘Gambit’, em 1967;
‘Positivamente Millie’ em 1968 – faleceu em 1997 aos 89 anos)
‘Obsessão de amar’ - Howard
Shoup (foi indicado 5 vezes, por ‘O moço da Filadélfia’ em 1960; ‘O
rei dos facínoras’ em 1961; ‘Com pecado no sangue’ em 1962; ‘Aluga-se a Casa
Branca’ em 1965; e ‘Obsessão de amar’ em 1966 – faleceu em 1987 aos 83 anos)
‘Uma vida em suspense’ - Edith
Head (ganhou 8 prêmios e foi indicada 25 vezes – recordista – em
sua época existiam categorias divididas para Figurinos em preto e branco e
coloridos, por isso, venceu duas vezes no mesmo ano e recebeu várias indicações
no mesmo ano; venceu por ‘A Herdeira’, em 1950; ‘Sansão e Dalila’ e ‘A Malvada’
em 1951; ‘Um lugar ao sol’, em 1952; ‘A princesa e o plebeu’, em 1954;
‘Sabrina’ em 1955; ‘O jogo proibido do amor’, em 1961; ‘Golpe de mestre’ em
1974; e foi indicada por ‘A valsa do Imperador’, em 1949; ‘O grande espetáculo
da Terra’, em 1953; ‘Perdição por amor’, em 1953; ‘Ladrão de Casaca’ em 1956; ‘
A rosa tatuada’ em 1956; ‘Os 10 mandamentos’, em 1957; ‘O fruto do pecado’ em
1957; ‘Cinderela em Paris’, em 1958; ‘Lafite, o Corsário’, em 1959; ‘A lágrima
que faltou’, em 1960; ‘Calvário da Glória’, em 1960; ‘Pepe’, em 1961; ‘Dama por
um dia’ em 1962; ‘Minha doce gueixa’, em 1963; ‘ O homem que matou o facínora’,
em 1963; ‘Amor daquele jeito’, em 1964; ‘Esposas e amantes’, em 1964; ‘O preço
do prazer’, em 1964; ‘A senhora e seus maridos’ em 1965; ‘Uma certa casa
suspeita’, em 1965; ‘À procura do destino’ em 1966; ‘Confidências de
Hollywood’, em 1967; ‘Charity, meu amor’, em 1970; ‘Aeroporto’, em 1971; ‘O
homem que queria ser rei’, em 1976; ‘Aeroporto 77’ em 1978 – faleceu em 1981
aos 83 anos)
Melhor
figurino em cores
‘Doutor Jivago’ - Phyllis Dalton (venceu por ‘Doutor
Jivago’ em 1966 e ‘Henrique V’ em 1990; foi indicada por ‘Oliver!’ em 1969 –
nasceu em 1925)
‘Agonia e êxtase’ - Vittorio
Nino Novarese (venceu 2 prêmios, por ‘Cleópatra’ em 1963; e
‘Cromwell, o homem de ferro’ em 1971; foi indicado em 1966 por ‘A maior
história de todos os tempos’ e ‘Agonia e êxtase’; e em 1950 por ‘O favorito dos
Borgias’ – faleceu em 1983 aos 76 anos)
‘A maior história de todos os
tempos’ - Vittorio Nino Novarese (venceu 2 prêmios, por
‘Cleópatra’ em 1963; e ‘Cromwell, o homem de ferro’ em 1971; foi indicado por
‘Agonia e êxtase’ e ‘a maior história de todos os tempos’ em 1966; e em 1950
por ‘O favorito dos Borgias’ – faleceu em 1983 aos 76 anos) e
Marjorie Best (venceu um Oscar em 1950 por ‘As aventuras de
Dom Juan’; foi indicada por ‘Assim caminha a humanidade’ em 1957; e ‘Dez passos
imortais’ em 1961; ‘A maior história de todos os tempos’ em 1966 – faleceu em
1997 aos 94 anos)
‘À procura do destino’ - Edith
Head (ganhou 8 prêmios e foi indicada 25 vezes – recordista – em
sua época existiam categorias divididas para Figurinos em preto e branco e
coloridos, por isso, venceu duas vezes no mesmo ano e recebeu várias indicações
no mesmo ano; venceu por ‘A Herdeira’, em 1950; ‘Sansão e Dalila’ e ‘A Malvada’
em 1951; ‘Um lugar ao sol’, em 1952; ‘A princesa e o plebeu’, em 1954;
‘Sabrina’ em 1955; ‘O jogo proibido do amor’, em 1961; ‘Golpe de mestre’ em 1974;
e foi indicada por ‘A valsa do Imperador’, em 1949; ‘O grande espetáculo da
Terra’, em 1953; ‘Perdição por amor’, em 1953; ‘Ladrão de Casaca’ em 1956; ‘ A
rosa tatuada’ em 1956; ‘Os 10 mandamentos’, em 1957; ‘O fruto do pecado’ em
1957; ‘Cinderela em Paris’, em 1958; ‘Lafite, o Corsário’, em 1959; ‘A lágrima
que faltou’, em 1960; ‘Calvário da Glória’, em 1960; ‘Pepe’, em 1961; ‘Dama por
um dia’ em 1962; ‘Minha doce gueixa’, em 1963; ‘ O homem que matou o facínora’,
em 1963; ‘Amor daquele jeito’, em 1964; ‘Esposas e amantes’, em 1964; ‘O preço
do prazer’, em 1964; ‘A senhora e seus maridos’ em 1965; ‘Uma certa casa
suspeita’, em 1965; ‘Uma vida em suspense’, em 1966; ‘Confidências de
Hollywood’, em 1967; ‘Charity, meu amor’, em 1970; ‘Aeroporto’, em 1971; ‘O
homem que queria ser rei’, em 1976; ‘Aeroporto 77’ em 1978 – faleceu em 1981
aos 83 anos) e Bill Thomas (venceu 1 Oscar por
‘Spartacus’ em 1961; e foi indicado outras 8 vezes, por ‘Sete ladrões’ em 1961;
‘Uma aventura na Terra dos brinquedos’ em 1962; ‘Viagem Fantástica’ em 1963;
‘Na voragem das paixões’ em 1964; ‘A nau dos insensatos’ e ‘À procura do
destino’ em 1966; ‘Quando o coração não envelhece’ em 1968; ‘O senhor das
ilhas’ em 1971; ‘Se minha cama voasse’ em 1972– faleceu em 2000 aos 78 anos)
‘A noviça rebelde’ - Dorothy
Jeakins (venceu 3 prêmios, por ‘Joana D´Arc’, em 1949; por ‘Sansão
e Dalila’, em 1951; e por ‘A noite do Iguana’, em 1965; foi indicada 9 vezes,
por ‘O maior espetáculo da Terra’, em 1953; ‘Eu te matarei, querida!’, em 1953;
‘Os 10 mandamentos’, em 1957; ‘Infâmia’, em 1962; ‘O vendedor de ilusões’, em
1963; ‘A noviça rebelde’ em 1966; ‘Havaí’, em 1967; ‘Nosso amor de ontem’, em
1974; ‘Os vivos e os mortos’ em 1988 – faleceu em 1995 aos 81 anos)
Melhor
edição de som
‘A corrida do século’ - Treg Brown (única indicação e vitória – faleceu em 1984 aos 84 anos)
‘O expresso de Von Ryan’ -
Walter Rossi (venceu 1 Oscar pelos efeitos visuais de ‘A raposa do mar’
em 1957; e foi indicado pelos efeitos sonoros de ‘O expresso Von Ryan’ em 1966
e ‘Viagem Fantástica’ em 1967)
Melhores
efeitos visuais
‘007 contra a chantagem atômica’ - John
Stears (venceu 2 prêmios
por ‘007 contra a chantagem atômica’ em 1966 e ‘Guerra nas estrelas’ em 1977 –
faleceu em 1999 aos 64 anos)
‘A maior história de todos os
tempos’ - J. McMillan Johnson (venceu 1 Oscar por ‘O retrato de Jennie’
em 1949; foi indicado outras 4 vezes, pela direção de arte colorida de ‘Ladrão
de casaca’ em 1956; pela direção de arte em preto e branco de ‘Os jogos
proibidos do amor’, em 1961; pela direção de arte colorida de ‘O grande motim’
em 1963; e pelos efeitos visuais de ‘a maior história de todos os tempos’ em
1966 e ‘Estação Polar Zebra’ em 1969 – faleceu em 1990 aos 77 anos)
Prêmio
Humanitário Jean Hersholt
Edmond L. DePatie (faleceu em 1966 aos 66 anos)
Prêmio
Irving G. Thalberg
William Wyller – diretor e produtor (venceu
3 prêmios, como diretor por ‘Rosa da esperança’ em 1943; ‘Os melhores anos de
nossas vidas’ em 1946; e 'Ben-Hur’ em 1960; ganhou um Prêmio Honorário em 1966;
foi indicado por ‘Fogo de outono’ em 1937; ‘O morro dos ventos uivantes’ em
1940; ‘A carta’ em 1941; ‘Pérfida’ em 1942; ‘A herdeira’ em 1950; ‘Chaga de
fogo’ em 1952; produtor e diretor por ‘A princesa e o plebeu em 1954; produtor
e diretor por ‘Sublime tentação’ em 1957; ‘O colecionador’ em 1966 – faleceu em
1981 aos 79 anos)
Prêmio
Honorário
Bob Hope – ator e apresentador falecido em 2003 aos 100
anos.
In Memoriam
Walt Disney Clifton
Webb Montgomery Clift Hans Dreier
Hedda Hopper Ed Wynn
Referências
bibliográficas:
-
site: www.atocinematografico.blogspot.com
-
site: www.wikipedia.com
-
site: www.imdb.com
-
site: www.filmenow.com
-
site: www.ontemnatv.com.br
-
site: www.osmusicaisdomundo.blogspot.com
-
site: www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com
-
site: www.termometrodooscar.com
-
site: www.papodecinema.com.br
Livros:
-
FILHO, Rubens Ewald. O Oscar e eu. 2003.
-
OSBORNE, Robert. 85 anos de Oscar.
-ALBAGLI,
Fernando. Tudo sobre o Oscar. 2003
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