Oscar 1958, o ano do cinema inglês

 

30ª OSCAR

1 9 5 8

 

 

 


 

A 30ª cerimônia de entrega dos Academy Awards, apresentada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, premiou os melhores atores, técnicos e filmes de 1957 no dia 26 de março de 1958, em Los Angeles e teve como mestres de cerimônias Bob Hope, Rosalind Russell, David Niven, James Stewart, Jack Lemmon e Pato Donald (Voz de Clarence Nash).

Foi a primeira vez que os cinco nomeados para melhor filme foram indicados também para melhor diretor.

O longa-metragem com mais indicações foi ‘Sayonara’ de Joshua Logan, com 10, que trazia no elenco Marlon Brando, Red Buttons e Miyoshi Umeki. É um drama que tem como pano de fundo a guerra da Coréia. Red Buttons também foi indicado ao Bafta. O filme também recebeu 6 indicações ao Globo de Ouro (filme de drama, ator, atriz coadjuvante, ator coadjuvante, direção e ator masculino promissor – James Garner. Venceu ator promissor e ator coadjuvante). Logan foi lembrado pelo sindicato de diretores.

Em seguida, com 9 indicações, o drama ‘A caldeira do diabo’. O diretor Mark Robson aproveitou o livro de Grace Metalious para realizar um drama sobre uma sociedade hipócrita, cretina e careta, do início dos anos 40 na Nova Inglaterra. "A Caldeira do Diabo" entrou para o hall dos filmes mais fracassados em uma cerimônia do Oscar, ao ter tantas nomeações e nenhuma estatueta. O longa também foi indicado a 3 Globos de Ouro: atriz coadjuvante - Hope Lange e Mildred Dunnock, e atriz promissora - Diane Varsi. O diretor Mark Robson foi lembrado pelo sindicato de diretores.

Adiante aparece ‘A ponte do Rio Kwai’, lembrado em 8 categorias. Um filme de guerra de David Lean. Também foi indicado a 4 Bafta (filme, roteiro, ator e filme britânico), e a 4 Globos de Ouro (filme de drama, ator de drama, ator coadjuvante e diretor – venceu 3). David Lean foi o vencedor no sindicato de diretores.

Depois, o suspense de tribunal ‘Testemunha de acusação’ de Billy Wilder, com 6 nomeações, que também foi lembrado no Bafta com indicação para o diretor e em cinco categorias no Globo de Ouro (filme dramático, diretor, atriz, ator, atriz coadjuvante – venceu esta última). Estes eram os filmes mais indicados.

Outros filmes lembrado e que se tornaram clássicos foram o musical ‘Cinderela em Paris’, de Stanley Donnen, com Audrey Hepburn e Fred Astaire, indicado para fotografia, figurinos, roteiro e direção de arte; o melodrama ‘Tarde demais para esquecer’ de Leo McCarey, indicado também em 4 categorias (fotografia, figurinos, canção original e trilha sonora); o musical ‘Meus dois carinhos’, de George Sidney, com Frank Sinatra e Rita Hayworth, também lembrado em 4 categorias (direção de arte, figurinos, som e montagem); o faroeste ‘Sem lei e sem alma’ de John Sturges, com Burt Lancaster e Kirk Douglas, indicado em 2 categorias (montagem e som); o drama ‘A árvore da vida’ de Edward Dimytrik, com Elizabeth Taylor e Montgomery Clift, lembrado 4 vezes (atriz, direção de arte, figurinos e trilha sonora); e o drama de tribunal ‘Doze homens e uma sentença’, de Sidney Lumet, com Henry Fonda e Lee J. Cobb, indicado para filme, direção e roteiro.

Um jornal dos estudantes da Universidade de Harvard, em tom cômico, apontou Rock Hudson e Kim Novak os piores atores do ano, e o filme ‘A árvore da vida’, o pior entre os dez piores filmes do ano. E ainda fez menção a Key Kendall por ter salvado o filme ‘Les girls’ da tragédia absoluta.

Infelizmente, a cerimônia foi ofuscada pela morte recente – em 22 de março de 1958 - quatro dias antes do Oscar, de Michael Todd - que havia vencido no ano anterior como produtor do longa "A Volta ao Mundo em 80 Dias" - ele também era marido de Elizabeth Taylor.

A partir de 1957, as nomeações e os vencedores eram votados apenas por membros da Academia. Em anos anteriores, outros indivíduos da comunidade cinematográfica tinham diferentes níveis de privilégios ao voto.

O número de categorias competitivas, que havia aumentado para 30 no ano anterior, foi reduzida para 24. Esse foi o número que perduraria até a década de 2010.

No Brasil o presidente Juscelino Kubitscheck trabalhava para inaugurar Brasília; o Papa Pio XII criava a arquidiocese de Aparecida do Norte; a Copa do Mundo de futebol acontece na Suécia e o Brasil sagrava-se vitorioso; a NASA foi fundada em Washington; foi lançado o primeiro jogo eletrônico da história, o tênis; Madonna, Prince e Michael Jackson nasciam; os atores Ronald Colman e Tyrone Power morriam.

A cerimônia iniciou com discurso do presidente da Academia, George Seaton, informando que o show televisivo não seria interrompido por comerciais. Depois de explicar que a Price Waterhouse ficou mais um ano com a responsabilidade de contagem e sigilo da votação, chamou o primeiro apresentador da noite: James Stewart. Ele introduziu Janet Leigh e Don Murray como apresentadores, e depois, chamou a atriz Lana Turner, indicada a melhor atriz, para apresentar a categoria de melhor ator coadjuvante. Havia dois indicados pelo mesmo filme, ‘A cadeira do diabo’, um italiano, o diretor e ator Vittorio De Sica, e um japonês. Venceu Red Buttons por ‘Sayonara’. Apesar de muito conhecido como comediante, ele era cantor talentoso. Ele tinha 38 anos. Faleceu em 2006 aos 86 anos.

Hope Lange e Ronald Reagan apresentaram os prêmios técnicos e científicos.

O prêmio para melhor documentário foi entregue pela linda Cyd Charisse e o ator Ernest Borgnine. Venceu o filme sobre o médico humanista ‘Albert Schweitzer’. Apenas 3 filmes concorriam.

Jack Lemmon introduziu Anthony Quinn que apresentou o Oscar de melhor atriz coadjuvante vencido pela japonesa Miyoshi Umeki. Ela havia recebido uma indicação por ‘Sayonara’ ao Globo de Ouro, mas não era a favorita. Elsa Lanchester, de ‘Testemunha de acusação’, ganhara o Globo de Ouro e disputava com Hope Lange de ‘A caldeira do diabo’. Muito provavelmente, os votos foram divididos e a japonesa levou a melhor. O prêmio foi considerado a maior surpresa do Oscar durante muitos anos. Umeki ficou mais atordoada que a plateia, dizendo que não esperava e que não sabia o que dizer. Ela tinha 28 anos e faleceu em 2007 aos 77 anos. Aos 22 anos de idade, Miyoshi Umeki, com sua única nomeação da carreira e em sua estreia no cinema, foi a primeira atriz asiática a ganhar um Oscar.

Os prêmios das categorias de curtas metragens foram apresentados por Rock Hudson e Jennifer Jones. O curta de animação foi para Edward Selzer, que concorria duplamente, e ganhou por ‘Comedores anônimos de pássaros’. Péssimo título. Disputavam com ele Walt Disney e Hanna Barbera. E o curta de ficção foi para ‘The Wetback hound’, sobre um cão de caça. Mais sem graça impossível. Algo inusitado aconteceu. Os envelopes foram trocados. Jennifer Jones apresentou os curtas de ficção e Rock Hudson abriu o vencedor de animação. Depois, ela apresentou o de animação, e ele chamou o vencedor de ficção.

Jack Lemmon e Zsa Zsa Gabor fizeram um intervalo. Ela era uma socialite húngara e fizera sucesso com ‘Moulin Rouge’ e ‘Lili’. Mas era mais conhecida por seus vários casamentos e colunas sociais.

David Niven fez brincadeira com o casal Natalie Wood e Robert Wagner, e depois chamou a atriz June Allyson para entregar o prêmio especial de efeitos especiais para o filme ‘A raposa do mar’. O marido da atriz, Dick Powell, era o diretor do filme. “A raposa do mar’ é um filme de guerra ambientado na II Guerra Mundial. O tema central do filme gira em torno da disputa entre um comandante de contratorpedeiro norte-americano e um capitão de U-Boat. Uma verdadeira briga de gato e rato. As cenas principais foram rodadas a bordo de um contratorpedeiro real. Tratava-se do USS Whitehurst (DE-634). Hoje ficou muito datado, mas os efeitos permanecem bons.

            Gregory Peck e Eva Marie Saint apresentaram o prêmio para a categoria de direção de arte. Os filmes indicados retratavam lugares bem diferentes: Kentucky, Paris, São Francisco e Japão. Venceu ‘Sayonara’, com direção de Joshua Logan e produção independente sobre a Guerra da Coréia (1950/1953). Un militar norte americano que mantém uma relação amorosa com uma bailarina japonesa, luta com os preconceitos raciais que o dominam. O crítico Rubens Ewald Filho escreveu: “Marlon Brando nunca escondeu sua fascinação por tudo que era exótico e oriental. Vocês se lembram que ele durante anos foi dono de terras e morou num atol do Pacifico Sul. Pois essa paixão pelas mulheres orientais se revelou primeiro nesta história de amor dirigida por Joshua Logan, o mesmo de "Férias de Amor" e "Camelot". É um filme que teve vários méritos. Teve muito crítico que achou que não passava de uma adaptação do velho tema da opera "Madame Butterfly", agora baseado num livro do famoso James A Michener, autor de "Ao sul do Pacifico", mostrando o preconceito racial no Japão do após guerra. Sayonara quer dizer adeus em Japonês. O enredo traz basicamente três tramas paralelas, envolvendo romances entre americanos e japoneses. Marlon Brando, então no auge de sua carreira, faz um oficial que se apaixona pela atriz Miiko Taka, uma estreante que foi descoberta através de testes e na verdade já morava em Los Angeles. O mais curioso é que o papel foi antes oferecido a Audrey Hepburn que sensatamente o recusou. Miko foi muito ajudada por Brando, já que era totalmente inexperiente. A presença mais curiosa no elenco é do ator mexicano Ricardo Montalban, que teve que se maquiar todo para virar japonês, e mais que isso, foi um grande desafio interpretar um ator do teatro Kabuki que tem um envolvimento com a atriz australiana Patricia Owens. Considerando as dificuldades e o politicamente incorreto de sua escolha, há de se convir que sua interpretação é bastante convincente e foi muito aplaudida na época até pelos orientais. Mas quem teve as honras foi o outro casal interracial que ganhou os prêmios de coadjuvantes, Red Buttons e Myoushi Umeki. Ele era mais conhecido como humorista e ela uma estreante que depois não quis continuar carreira. Aliás, ela desapareceu sem ninguém saber mais do seu destino. Os problemas de filmagem foram criados mesmo por Brando, que já estava entrando na sua fase difícil. Ele detestava o diretor Logan e hesitou muito antes de aceitar o papel. Acabou inclusive exigindo mudanças durante a filmagem, até mesmo com um final mais positivo, cortes de frases que ele achava ofensivas aos japoneses, além de improvisar em muitas cenas. E não fez a menor questão de esconder que detestava o trabalho de Logan, o que provocou grandes discussões durante a rodagem. Anos mais tarde, Brando admitiria que estava errado. É porque Sayonara acabou se tornando um inesperado e grande sucesso de bilheteria, demonstrando mais uma vez como o público gosta mesmo é de uma boa história de amor.”

O casal Paul Newman e Joanne Woodward apresentaram o Oscar de melhor montagem para ‘A ponte do rio Kwai’. Peter Taylor estava em Londres e William Lyon recebeu o Oscar por ele.

Rossalind Russel chamou ao palco o ator Vincent Price e a sueca Anita Ekberg para apresentar a melhor trilha sonora original, vencida por Malcolm Arnold por ‘A ponte do rio Kwai’. Ele também não estava presente e o compositor Morris Stolloff recebeu a estatueta por ele.

Em seguida Miss Russel apresentou Joan Collins, que entregou o Oscar de melhor fotografia também para ‘A ponte do Rio Kwai’, de Jack Hildyard, que também não estava presente. O prêmio foi recebido pelo colega e também diretor de fotografia Harry Stradling.

No sítio www.papodecinema.com.br, podemos ler a seguinte resenha: “A história de A Ponte do Rio Kwai, que parece, em uma primeira análise, extremamente específica e com todo jeitão de “baseada em fatos reais” é, na verdade, universal e lida sobre paixão que se torna obsessão e, por isso, completa e perigosa cegueira, com pitadas de patriotismo e obediência a todo custo. Baseada em romance de 1952 do francês Pierre Boulle, talvez mais conhecido como autor de O Planeta dos Macacos (falando em ecletismo…), e situada durante a Segunda Guerra Mundial, mais especificamente em um campo japonês de prisioneiros de guerra em Burma, hoje Myanmar, no contexto da construção da linha férrea que seria conhecida como Ferrovia da Morte, a narrativa fictícia lida com um destacamento de soldados britânicos, comandado pelo orgulhoso tenente-coronel britânico Nicholson (Alec Guinness), que é obrigado a trabalhar na construção da ponte do título. Diferente de outros filmes de campo de prisioneiros que proliferaram nas décadas seguintes ao fim da guerra, o foco do roteiro adaptado de Carl Foreman e Michael Wilson, que trabalharam em segredo por estarem na maldita lista negra de Hollywood, não tendo podido sequer receber o Oscar (Boulle recebeu no lugar deles, que foram reconhecidos apenas postumamente pela Academia), não é na abordagem macro, na história de soldados que tentam fugir de seus captores ou que tentam valorosamente resistir à brutalidade dos inimigos. Sim, há tudo isso no filme, mas o texto brilhantemente executado por Lean, diferente dos filmes que se notabilizaria a fazer nas décadas seguintes – mais especificamente os maravilhosos Lawrence da Arábia, Doutor Jivago e Passagem para a Índia – coloca as preocupações e discussões geopolíticas em segundo plano, trazendo para a frente das câmeras os dramas pessoais notadamente do já citado Nicholson, primeiro em oposição ao e depois ao lado do comandante do campo coronel Saito (Sessue Hayakawa). A forma como a trama evolui é inusitada e muito bem construída, com praticamente um terço da duração da obra lidando com o estabelecimento das personalidades inamovíveis tanto de Saito quanto de Nicholson ao ponto de o maniqueísmo do mal e do bem que inevitavelmente procuramos em filmes de guerra desapareça por completo. De certa forma, reconheço a procedência dos comentários daqueles que reclamaram à época que Lean abrandou a dureza dos campos japoneses, mas é que o objetivo do diretor foi fazer com que as duas forças antitéticas se encontrassem “no meio”, algo que os trabalhos dramáticos de Hayakawa e Guinness alcançam sempre em um crescendo a ponto de parecer que estamos testemunhando uma metáfora sobre o interior de uma panela de pressão prestes a explodir. Guinness, com quem Lean odiou trabalhar, está absolutamente irritante como o britânico by the book que deixa seu orgulho e sua obsessão tomar conta de si em níveis que ultrapassam qualquer medida de sanidade, chegando a deixar o inicialmente violento personagem de Hayakawa parecendo um cachorro acuado. Para amplificar esse embate de mentes endurecidas pela guerra, o roteiro faz o inteligente uso do comandante americano Shears, vivido da maneira mais bonachona possível (considerando a ambientação) por William Holden, que é o primeiro nome a aparecer nos créditos, diga-se de passagem. Holden lembra, aqui, o Hilts ‘The Cooler King’ de Steve McQueen, em Fugindo do Inferno, um homem prático e esperto, completamente pronto a dobrar – e quebrar – as regras que forem necessárias para se dar bem e viver o máximo de tempo possível na sombra e água fresca. A postura de Shears é tão contrastante à de Nicholson, que é impossível não ficar ainda mais incomodado pela forma como o tenente-coronel britânico lida com a construção da ponte, tornando-a o projeto de sua vida, por mais incongruente que isso seja não só para o espectador, como para todos ao seu redor. Filmado em locação no Ceilão, hoje Sri Lanka, Lean esmera-se no realismo das circunstâncias complicadas de calor e umidade extremos, com chuvas diárias, algo que a direção de arte de Donald M. Ashton e os figurinos de John Wilson-Apperson amplificam ao máximo com uma evolução muito cuidadosa de todo o cenário e vestimentas puídas que os soldados prisioneiros usam e que, mais uma vez, é contrastado pela narrativa paralela de Shears a partir de sua fuga. Igualmente, a fotografia de Jack Hildyard esmera-se no contraste gritante entre a vegetação rica e muito verde ao redor e os trabalhos forçados que são o centro da fita, mesmo que o abrandamento dos castigos ao ponto de eles serem até mesmo esquecidos por vezes crie uma indevida impressão de narrativa descompromissada na linha do que convencionamos chamar de Sessão da Tarde, algo que está muito longe de ser o objetivo da produção.mDiria até mesmo que Lean se perdeu um pouco na forma como ele lida com o arco de Shears. Quando o personagem finalmente sai do campo e chega à civilização, sua função de contraste de Nicholson desaparece por completo, só retornando ao final e, nesse meio tempo, há um desfoque e uma incerteza sobre o que fazer com o americano. Holden, que sempre viveu durões nas telonas, aqui tenta se adaptar a um personagem acovardado demais que não exatamente combina com o ator. Mas, mais do que isso, Lean emprega tempo demais para essa sidequest, demorando a levar as histórias à necessária convergência. É como se fosse um filme-dentro-de-um-filme que não exatamente funciona para além de acrescentar tempo de duração avantajado para a obra. Mas isso somente até a convergência, pois, quando isso finalmente ocorre, Lean mostra-se um mestre absoluto em criar tensão com pequenos detalhes como uma brilhante arquitetura sonora que usa o som de passos ecoando na madeira da ponte para estabelecer suspense, além de dar espaço para Guinness para entregar os momentos definitivos de seu belíssimo personagem. Não tenham dúvida: escrevi a presente crítica assobiando Colonel Bogey March a todo vapor e com o mesmo vigor do batalhão de Nicholson. Mas A Ponte do Rio Kwai não é apenas uma inesquecível música utilizada em dois momentos que trazem sorrisos ao rosto de qualquer um, e sim, também, um lindo – e igualmente terrível – tratado sobre a paixão sem limites transformada em obsessão desregrada.”

Apresentaram o prêmio de melhor filme estrangeiro os atores Fred Astaire e Dana Wynter, que havia estreado o clássico ‘Vampiros de alma’. ‘Noites de Cabíria’, de Federico Fellini recebeu tal honraria e sua esposa e atriz do filme, Giullieta Massina aceitou o prêmio. Era o segundo Oscar para um filme de Fellini nessa categoria. Ele estava concorrendo na categoria de roteiro original por ‘Os boas vidas’. Ocorre que o mestre italiano, apesar de 12 vezes indicado, nunca venceu um Oscar competitivo, só recebendo um Honorário em 1993.

Segue crítica publicada no sitio www.planocritico.com.br: “Apresentada primeiramente como coadjuvante em Abismo de Um Sonho (1952), a personagem da prostituta Cabíria foi elevada à condição de protagonista neste novo trabalho de Fellini, sendo novamente interpretada por Giulietta Masina, esposa e musa inspiradora do cineasta. Trabalhando nas noites de Roma, Cabíria enfrenta dificuldades para sobreviver em uma Itália ainda em reconstrução após o final da Segunda Guerra Mundial. Mesmo em meio a este cenário de adversidades, a personagem mantém uma postura otimista, orgulhando-se de suas custosas conquistas, como a humilde casa própria em que vive, e sonhando com um futuro melhor ao lado de uma grande e verdadeira paixão. Desde o início, porém, Fellini deixa claro que Cabíria é uma mulher fadada à desilusão. Logo na primeira cena, a simpática garota quase morre afogada quando seu atual namorado a joga em um rio para roubar-lhe a bolsa contendo suas economias. Mesmo após o incidente, Cabíria custa a aceitar que o ato tenha sido intencional, duvidando que alguém por quem estava apaixonada a mataria por tão pouco dinheiro. Esta ingenuidade se mostra umas das principais características da personagem, e talvez a mais necessária para que Cabíria possa encarar um mundo repleto de decepções e para que Fellini crie a figura tragicômica que necessita para protagonizar sua história, embalada pela marcante trilha sonora de Nino Rota. Com sua estatura diminuta, modo desajeitado de andar e gestual exagerado, Masina empresta a Cabíria qualidades quase chaplinianas, que vão ao encontro da imagem do palhaço e da atmosfera circense presente na obra de Fellini. Utilizando uma narrativa episódica, o cineasta constrói a trajetória de anseios e desencantos constantes de Cabíria, dividida com boa parte da população italiana da época. É sobre o cotidiano dos marginalizados e dos excluídos que Fellini trata no longa, e por isso a colaboração de Pier Paolo Pasolini no roteiro, escrevendo parte dos diálogos, se mostra fundamental, especialmente para criar a dinâmica entre Cabíria e os personagens que a acompanham à noite pelas ruas dos bairros pobres de Roma (a vizinha, a prostituta decadente, o aleijado, etc.), e que servem como esboço para o trabalho posterior de Pasolini na direção, como em Mamma Roma (1962), por exemplo. É pelo panorama desolador em que se encontram, que estes personagens se agarram a qualquer símbolo que represente uma ponta de esperança, como na emblemática sequência da procissão de Nossa Senhora. Cabíria e seus companheiros aguardam um milagre, ainda que essa possibilidade se esgote tão rápido quanto a garrafa de vinho que dividem após visitarem a igreja. O sonho de uma vida melhor surge apenas em vislumbres, quando Cabíria visita a mansão de um famoso ator que a trata com carinho, por exemplo. Em contrapartida, Fellini também mostra que a situação de Cabíria poderia ser ainda pior, como na cena em que acompanha um misterioso bom samaritano que distribui comida e cobertores para pessoas que vivem em grutas próximas à estrada. Um momento de reflexão para a personagem, que se despe da persona que utiliza no trabalho e pela primeira vez revela seu verdadeiro nome. Se a realidade parece não oferecer opções a Cabíria, Fellini oferece a fantasia como saída, novamente fazendo referência ao universo do circo. Ao entrar em um teatro para assistir a um espetáculo de ilusionismo, Cabíria é hipnotizada por um mágico, que faz com que ela regrida mentalmente à pureza de seus 18 anos, quando ainda com cabelos longos e negros já fantasiava sobre encontrar um grande amor. Um momento belo e tocante, de rara sensibilidade, em que Giuletta Masina mostra porque levou o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes pelo papel. Após o número de hipnose, Cabíria, ridicularizada pela plateia, se encontra fragilizada e é abordada por um homem gentil e galanteador, com quem inicia um novo relacionamento. A partir deste momento, Fellini coloca o espectador lado a lado com a pobre prostituta, compartilhando sua esperança de finalmente alcançar a felicidade. E se a sina da personagem parece incontornável desde o início, o cineasta faz questão de encerrá-la com a mesma dose de tragédia e comédia. A dança e a música, sempre presentes no longa, guiam o caminho final de Cabíria, que com seu encantador sorriso e maquiagem borrada formando o desenho de uma lágrima no canto do olho, assume ao mesmo tempo o papel de arlequim e de pierrô. A alegria e a tristeza, que sintetizam a obra de Fellini, representadas em uma imagem magnífica e inesquecível.”

Bob Hope fez a introdução dos apresentadores nas categorias de roteiro. Doris Day e Clark Gable entregaram o Oscar de roteiro adaptado para ‘A ponte do rio Kwai’ de Pierre Boulle, Carl Foreman e Michael Wilson. Os dois últimos estavam na lista negra de Hollywood por serem comunistas e, por isso, não figuraram nas indicações, o que só foi normalizado décadas depois. Pierre Boulle não estava presente e Kim Novak, contratada dos estúdios Colúmbia, aceitou o prêmio. O melhor roteiro original foi para ‘Teu nome é mulher’ de George Wells.

No Sítio www.50anosdefilmes.com.br podemos ler a seguinte resenha: “Apesar de ser de um diretor respeitado, Vincente Minnelli, e ter dois grandes nomes no elenco, Gregory Peck e Lauren Bacall, Designing Woman, no Brasil Teu Nome é Mulher, de 1957, não ganhou o status de um grande clássico, não está nos livros que reúnem os melhores filmes. Ele bem que merece. Designing Woman é uma absoluta maravilha, é engraçadíssimo, inteligente, charmoso, criativo, inventivo, fascinante. É uma perfeição, uma pérola. Cada vez que revejo gosto mais. Está anotado que revi em 1993 e em 2002, mas não sei quantas vezes vi antes disso. Ao rever agora, levei mais de 3 horas (o filme tem pouco menos de 2), de tanto parar para voltar, rever uma determinada expressão, ouvir de novo um diálogo, por puro prazer, deleite. O grande Minnelli faz uma bela mistura de gêneros: é uma comédia romântica, sim – com absolutamente tudo o que uma comédia romântica precisa para ser perfeita –, mas tem toques de musical (Minnelli era absoluto mestre no gênero) e de thriller de gângster. Nisso ele se parece um pouquinho com outra comédia da mesma época, Quanto Mais Quente Melhor/Some Like it Hot, de Billy Wilder (1959) – este, sim, um clássico, presente em todas as listas de melhores. E é interessante lembrar que as estrelas dos dois, Lauren Bacall aqui, Marilyn Monroe no filme de Wilder, haviam trabalhado juntas em Como Agarrar um Milionário (1953). Lauren Bacall e Gregory Peck, aliás, estavam absolutamente no auge de suas carreiras, em 1957, quando o filme foi lançado. Estão excelentes, sensacionais; deu liga entre eles, deu química, e formam um casal espetacular. Comédia romântica mezzo musical, mezzo thriller de gângster, Teu Nome é Mulher é também, a rigor sobretudo, sobre choque cultural. Um choque cultural bem dentro de uma casa, de um casamento. Lauren Bacall e Gregory Peck não foram os primeiros atores escolhidos pela produção. Consta que a Fox queria James Stewart e Grace Kelly, que já haviam trabalhado juntos em Janela Indiscreta, de Hitchcock (1954). Mas Grace Kelly estava deixando o estrelato em Hollywood para ser princesa do Mônaco, e James Stewart acabou desistindo. Consta que mais tarde ele diria que foi uma decisão errada, que ele deveria ter feito o filme.”

Robert Ryan e Wendell Corey entregaram o Oscar de melhor figurino para Orry-Kelly pelo trabalho no filme ‘Les girls’, dirigido por George Cukor.

Ailton Monteiro escreveu sobre ‘Les girls’: “O filme marcou a despedida de Gene Kelly dos musicais da MGM, empresa com quem ele tinha contrato desde 1943. Porém, LES GIRLS foi "vendido" principalmente como mais um musical de Cole Porter - ALTA SOCIEDADE, musical com Grace Kelly e Frank Sinatra, havia feito muito sucesso. Ainda assim, o sucesso de LES GIRLS foi uma grata surpresa para os executivos da Metro, já que eles achavam que o público já estaria cansado de musicais. O que provou ser um engano, pelo menos naquela época. Nos anos 60 é que os musicais começaram a rarear e a saírem de moda, embora ainda possamos citar alguns importantes do período. Mas o que eu mais gostei em LES GIRLS foi que, assim como o próprio Cukor disse, o filme não é uma comédia musical, mas uma comédia com música. E outra coisa: o filme é uma espécie de RASHOMON dos musicais, isto é, mostra três histórias diferentes narradas de diferentes pontos de vista, dentro de um tribunal. E mais: eu imaginava que o filme iria enfatizar a fama, coisa que Cukor já havia feito em DEMÔNIO DE MULHER (1954) e no já citado NASCE UMA ESTRELA. Vendo o filme, porém, é que eu percebi que não era bem esse o caminho pretendido. Na trama, Sybil (Kay Kendall) publica um livro contando detalhes de sua vida no show business, no tempo em que ela participava de um espetáculo que rodou toda a Europa chamado "Les Girls". No espetáculo, Barry Nichols (Gene Kelly) cantava e dançava junto com três mulheres. Uma delas, Angèle (Taina Elg), fica bastante incomodada com o conteúdo do livro, que a mostra como uma mulher apaixonada por Nichols, traindo, portanto, o seu noivo, além de ter tentado o suicídio. Como ela acha que a ex-colega está denegrindo a sua imagem, resolve ir a julgamento por danos morais. Assim, o filme é dividido em três partes, sendo a primeira a versão da história de Sybill, a segunda, a versão de Angèle, e a terceira, de um terceiro envolvido, que eu não vou contar aqui pra não estragar a surpresa, mas que só poderia ser o próprio Nichols ou a terceira garota, Joy, a americana, interpretada por Mitzi Gaynor. Difícil dizer qual das três histórias é a melhor. Talvez a terceira, que ainda conta com uma cena de coreografia bem interessante, com um visual todo vermelho e branco, com Gene Kelly parodiando o visual de Marlon Brando em O SELVAGEM. Aquilo, no technicolor e em cinemascope (ou metroscope), ficou muito bonito. Claro que se fosse a Cyd Charisse no lugar de Mitzi, eu teria gostado mais, mas Mitzi tem o seu charme e é mesmo a mais bonita das três. Já Kay Kendall, soube através do pequeno documentário constante no dvd que ela estava com leucemia durante o filme e morreu dois anos depois. LES GIRLS também representou o adeus de Cole Porter dos musicais. Conta-se que ele nunca mais compôs nenhuma outra canção depois de 1958. Além do minidocumentário, o dvd da Warner ainda conta com um simpático curta-metragem em animação chamado CIRCO DE PULGAS (1954), de Tex Avery, o criador do Pernalonga. Das canções presentes no filme, a única que se tornou popular foi "Ca, C'est L'amour".

Sophia Loren já fazia estrondoso sucesso em Hollywood, e apresentou o Oscar de melhor direção. Venceu o talentosíssimo David Lean por ‘A ponte do rio Kwai’. Lean também recebeu o Globo de Ouro, e este foi seu primeiro Oscar. Ele voltaria a triunfar 4 anos depois. Contava 50 anos.

Indicados a melhor ator havia 3 vencedores do Oscar: Marlon Brando, Charles Laughton e Anthony Quinn (como coadjuvante). Kirk Douglas vinha de vários filmes de sucesso como ‘Sede de viver’, ‘Sem lei e sem alma’ e ‘Os vikings’. E Burt teve sua grande oportunidade até então com ‘A embriaguez do sucesso’. Mas ele viria a vencer o Oscar 2 anos depois.

Cary Grant anunciou a vitória de Alec Guinness por ‘A ponte do rio Kwai’. O ator, de 44 anos, chegou a recusar o papel 3 vezes. Ele também venceu o Globo de Ouro. Não estava presente e a atriz Jean Simmons recebeu o troféu. Ela estava presente no filme ‘Esta noite ou nunca’, tendo sido indicada ao Globo de Ouro de coadjuvante.

O britânico Guinness, na década de 1950, se tornou Sir Alec Guinness. Ele foi admitido à Ordem do Império Britânico e, posteriormente se tornou cavaleiro. No ano de 1960, ele recebeu uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood. Entre os outros reconhecimentos que o ator recebeu durante sua carreira, podemos citar indicações ao Oscar de melhor ator por ‘O Mistério da Torre’ (1953), o de coadjuvante por ‘Guerra nas estrelas lV – Uma Nova Esperança’ (1978) e ‘A Pequena Dorrit’ (1989). Alec ainda foi indicado ao Oscar de roteiro adaptado por ‘Maluco Genial’ (1959). Em 1980, recebeu um Oscar Honorário em homenagem a seus serviços prestados ao cinema. Guinness teve também três indicações ao Globo de Ouro. Ganhou com seu papel em ‘A Ponte do Rio Kwai’. Também ganhou um Tony, importante prêmio do teatro, por sua atuação no papel de Dylan, célebre poeta galês.

O ator e cantor francês Maurice Chevalier, aos 70 anos, anunciou a melhor canção para ‘All the way’, do filme ‘Chorei por você’, que fez muito sucesso na voz de Frank Sinatra. Ao longo de 1958 Chevalier faria grande sucesso no filme ‘Gigi’, e estava presente no longa ‘Amor na tarde’, tendo sido inclusive indicado ao Globo de Ouro de coadjuvante. Os compositores James Van Heusen e Sammy Cahn receberam as estatuetas.

Antepenúltimo filme dirigido por Charles Vidor, que tinha fama de tratar mal o elenco e os técnicos de seus filmes, ‘Chorei Por Você’ é uma cinebiografia de Joe E. Lewis, vivido por Frank Sinatra. Lewis foi um famoso cantor e comediante dos anos 1920. O roteiro de Oscar Saul tem por base o livro de Art Cohn e acompanha a carreira do artista do auge da popularidade ao declínio motivado por um desentendimento com gangsters ligados a Al Capone. Com a ajuda de amigos e, em especial, de duas importantes mulheres, Martha Stewart (Mitzi Gaynor) e Letty Page (Jeanne Crain). A partir daí, ele se reinventa. O longa conta uma boa história. E Sinatra se destaca no papel principal. Afinal, é quase impossível pensar em outro ator na pele de Lewis. Principalmente, ao cantar a bela All the Way.

John Wayne apresentou o Oscar de melhor atriz para Joanne Woodward por ‘As três faces de Eva’. Concorriam com ela a italiana Anna Magnani, Elizabeth Taylor, Lana Turner e Deborah Kerr. O filme ‘As três faces de Eva’, dirigido e escrito por Nunnally Johnson, foi baseado em uma história real de uma mulher que possuía 3 personalidades distintas. Woodward também venceu o Globo de Ouro. E completava naquele mesmo dia 28 anos. Woodward, muito emocionada, disse que sonhava desde os 9 anos com aquele momento.

                                                    (Umeki, Buttons, Woodward e Jean Simmons)

Waldemar Delenogare Neto escreve sobre o longa-metragem: “O ano era 1957. Nunnally Johnson, o homem responsável por adaptar o roteiro de The Grapes of Wrath (1940) comprou os direitos da história de Christine Costner Sizemore, uma das primeiras pacientes da história a ter registrado seu distúrbio de múltiplas personalidades. Por mais incrível que a história possa parecer, logo o diretor se deu conta de que levar para as telas um longa deste nível não seria tarefa simples. Ou ele agradaria o grande público ou agradaria aos críticos. Johnson entregou uma cópia do roteiro de para Orson Welles, que garantiu que a atriz que interpretasse o papel de Eve, personagem principal, ganharia o Oscar. Judy Garland chegou a ser cogitada para o papel principal, mas os produtores consideraram que sua imagem havia sido atrelado ao filme A Star Is Born de uma maneira que não convenceria o espectador de toda a transformação necessária da personagem principal. A jovem Joanne Woodward passou na seleção e acabou levando o papel (justo na sua segunda experiência no cinema). Eve White (Woodward) é uma mãe de família quieta e gentil. Ela sofre com fortes dores de cabeça, que ficam cada vez mais frequentes. Após tentar agredir sua filha e gastar uma fortuna em uma loja de roupas, seu marido, Ralph (David Wayne) decide procurar a ajuda de Curtis Luther (Lee J. Cobb) e Francis Day (Edwin Jerome), que logo fazem o diagnóstico de Eve. Ela sofre um distúrbio de múltiplas personalidades. Sua segunda máscara mostra uma mulher que busca pela liberdade e não aceita limites; já a terceira é mais racional e busca entender mais sobre seu diagnóstico. O problema da produção é que ela está envolta em um melodrama muito sem sentido. Isto só acontece pelo fato dos roteiristas decidirem simplificar ao máximo a história. Okay, a protagonista tem três personalidades diferentes, mas a forma como ela é abordada não é nada satisfatória. Durante todo filme o psiquiatra parece tratar Eve como um brinquedo. Ela troca de personalidade quando ele quer, na hora que ele quer, o que não é apenas irreal, mas também vergonhoso. Será que não teria uma forma melhor de conciliar os problemas mentais com uma pegada mais realista? As várias caras e bocas de Woodward também se juntam a um narrador oculto que pega o espectador pela mão desde o primeiro minuto para explorar o mundo em que Eve vive. Faltou liga.”

O ator Gary Cooper, aos 58 anos, apresentou o Oscar de melhor filme para ‘A ponte do rio Kwai’. Uma grande tela desceu no palco e cenas dos filmes foram passadas sem o som. O produtor Sam Spiegel recebeu o último prêmio da noite. Cooper morreria em 1961. Era o sexto Oscar de melhor filme conquistado pela Columbia Pictures e o segundo de Spiegel.

O grande vencedor de 1958 tinha quase três horas de duração. Um dos filmes mais longos (até aquele momento) a ganhar a estatueta.

As categorias de direção de arte, figurinos e fotografia deixaram de ser apresentadas em cores e em preto e branco. E a de trilha sonora, dependendo do ano ainda continuava a ser apresentada sob divisões. Algumas vezes, entre drama e comédia/musical, e outras entre original ou adaptada.

Alguns dos esquecidos pelo prêmio nesse ano foram ‘A embriaguez do sucesso’ em qualquer categoria, pois é considerado, até hoje, um dos melhores filmes já feitos. A primeira obra de Stanley Kubrick, ‘Glória feita de sangue’; Marlene Dietrich como melhor atriz por ‘Testemunha de acusação’ e Henry Fonda como melhor ator por ‘Doze homens e uma sentença’.

No ano de 1957, várias personalidades do cinema faleceram. Entre elas, o grande astro Humphrey Bogart em janeiro; o grande diretor de arte William Cameron Menzies em março; o diretor James Whale em maio e o comediante Oliver Hardy em agosto.

 

 

Indicados e vencedores

 

Melhor Filme

‘A ponte do Rrio Kwai’ - Sam Spiegel (venceu 3 prêmios, por ‘Sindicato de ladrões’ em 1955; ‘A ponte do Rio Kwai’ em 1958 e ‘Lawrence da Arábia’ em 1963; ganhou Prêmio Irving Thalberg; foi indicado por ‘Nicholas e Alexandra’ em 1972 – faleceu em 1985 aos 84 anos)

‘Doze homens e uma sentença’ - Henry Fonda (ganhou um Prêmio Honorário em 1981; venceu o Oscar por ‘Num lago dourado’ em 1982; foi indicado por ‘As vinhas da Ira’ em 1941; e como produtor por ‘Doze homens e uma sentença’ em 1958 – faleceu em 1982 aos 77 anos) e Reginald Rose (indicado 2 vezes, pelo roteiro e produção de ‘Doze homens e uma sentença’ em 1958 – faleceu em 2002 aos 81 anos)

‘A caldeira do diabo’ - Jerry Wald (20th Century Fox - ganhou o Prêmio Irving G. Thalberg em 1949; foi indicado 2 vezes a melhor filme, por ‘A caldeira do diabo’ em 1958 e ‘Filhos e amantes’ em 1961 – faleceu em 1962 aos 50 anos)

‘Sayonara’ - William Goetz (única indicação – faleceu em 1969 aos 66 anos)

‘Testemunha de acusação’ - Arthur Hornblow Jr. (única indicação – faleceu em 1976 aos 83 anos)

 

Melhor direção

David Lean – ‘A ponte do rio Kwai’ (venceu 2 prêmios, por ‘Lawrence da Arábia’ em 1963; e por ‘A ponte do Rio Kwai’, em 1958; foi duplamente indicado como roteirista e diretor por ‘Desencanto’ em 1947; e também duplamente indicado como roteirista e diretor por ‘Grandes esperanças’ em 1948; melhor diretor por ‘Quando o coração floresce’, em 1956; e ‘Doutor Jivago’ em 1966; e triplamente indicado em 1985, pelo roteiro, montagem e direção de ‘Passagem para a Índia’ – faleceu em 1991 aos 83 anos)

Sidney Lumet – ‘Doze homens uma sentença’ (ganhou um Oscar Honorário em 2005; e foi indicado pela direção por ‘Doze homens e uma sentença’ em 1958; ‘Dia de cão’ em 1976; ‘Rede de intrigas’ em 1977; e pelo roteiro de ‘O príncipe da cidade’ em 1982 e pela direção de ‘O veredito’ em 1983 – faleceu em 2011 aos 86 anos)

Billy Wilder – ‘Testemunha de acusação’ (venceu 6 prêmios, pelo roteiro e direção de ‘Farrapo Humano’, em 1946; pelo roteiro de ‘Crepúsculo dos deuses’, em 1951; e pela direção, roteiro e produção de ‘Se meu apartamento falasse’, em 1961; ganhou um Prêmio Irving Thalberg em 1988; e foi indicado pelos roteiros de ‘Ninotchka’, em 1939; de ‘A porta de ouro’, em 1942; ‘Bola de fogo’, em 1942; pelo roteiro e direção de ‘Pacto de sangue’, em 1944; ‘A Mundana’, em 1949; pela direção de ‘Crepúsculo dos deuses’, em 1951; pelo roteiro de ‘A montanha dos sete abutres’, em 1952; e pela direção de ‘Inferno 17’, em 1954; pelo roteiro e direção de ‘Sabrina’, em 1955; pela direção de ‘Testemunha de acusação’, em 1958; pelo roteiro e direção de ‘Quanto mais quente melhor’, em 1960; e por ‘Um aloira por um milhão’ em 1967 – faleceu em 2002 aos 95 anos)

Joshua Logan – ‘Sayonara’ (indicado 3 vezes, pela produção de ‘Fanny’ em 1962 e pela direção de ‘Férias de amor’ em 1956 e ‘Sayonara’ em 1958 – faleceu em 1988 aos 79 anos)

Mark Robson – ‘A caldeira do diabo’ (indicado pela direção de ‘A caldeira do diabo’ em 1958 e ‘A morada da sexta felicidade’ em 1959 – faleceu em 1978 aos 64 anos)

 

Melhor ator

Alec Guinness – ‘A ponte do rio Kwai’ (venceu 1 Oscar por ‘A ponte do Rio Kwai’, em 1958, e um Prêmio Honorário em 1980; e foi indicado 4 vezes, como melhor ator por ‘O mistério da Torre’, em 1953; melhor roteiro por ‘Maluco genial’, em 1959; e coadjuvante por ‘Guerra nas estrelas’, em 1977 e ‘Little Dorrit’ em 1989 – faleceu em 2000 aos 86 anos)

Marlon Brando – ‘Sayonara’ (venceu 2 prêmios, por ‘Sindicato de ladrões’ em 1955; e ‘O poderoso chefão’ em 1973; foi indicado por ‘Uma rua chamada pecado’ em 1952; ‘Viva Zapata!’ em 1953; ‘Júlio César’ em 1954; ‘Sayonara’ em 1958; ‘O último tango em Paris’ em 1974; e como coadjuvante por ‘Assassinato sob custódia’ em 1990 – faleceu em 2004 aos 80 anos)

Anthony Franciosa – ‘Cárcere sem grades’ (única indicação – faleceu em 2006 aos 77 anos)

Charles Laughton – ‘Testemunha de acusação’ (venceu por ‘Os amores de Henrique VIII’ em 1934; foi indicado por ‘O grande motim’ em 1936; e ‘Testemunha de acusação’ em 1958 – faleceu em 1962 aos 63 anos)

Anthony Quinn – ‘A fúria da carne’ (venceu 2 prêmios, por ‘Viva Zapata!’ em 1953 e ‘Sede de viver’ em 1957; foi indicado por ‘A fúria da carne’ em 1958; e ‘Zorba, o grego’ em 1965 – faleceu em 2001 aos 86 anos)

 

Melhor atriz

Joanne Woodward – ‘As três faces de Eva’ (venceu 1 Oscar por ‘As três faces de Eva’, em 1958; e foi indicada 3 vezes, por ‘Raquel, Raquel’, em 1969; e ‘Lembranças...’ em 1974 e ‘Mr e Mrs Bridges’ em 1991 – está com 92 anos)

Deborah Kerr – ‘O céu é testemunha’ (ganhou Prêmio Honorário em 1994; foi indicada 6 vezes, por ‘Meu filho’ em 1950; ‘A um passo da eternidade’ em 1954; ‘O rei e eu’ em 1957; ‘O céu é testemunha1 em 1958; ‘Vidas separadas’ em 1959; ‘Peregrino da esperança’ em 1961 – faleceu em 2007 aos 86 anos)

Anna Magnani – ‘A fúria da carne’ (venceu por ‘A rosa tatuada’ em 1956 e foi indicada por ‘A fúria da carne’ em 1958 – faleceu em 1973 aos 65 anos)

Elizabeth Taylor – ‘A árvore da vida’ (ganhou o Prêmio Jean Hersholt em 1993; venceu 2 prêmios, por ‘Disque Butterfield 8’ em 1961 e ‘Quem tem medo de Virginia Woolf?’ em 1967; e foi indicada por ‘A árvore da vida’, em 1958; ‘Gata em totó de zinco quente’, em 1959; ‘De repente, no último verão’, em 1960 – faleceu em 2011 aos 79 anos)

Lana Turner – ‘A caldeira do diabo’ (única indicação – faleceu em 1995 aos 74 anos)

 

Melhor ator coadjuvante

Red Buttons – ‘Sayonara’ (única indicação e vitória – faleceu em 2006 aos 87 anos)

Vittorio De Sica – ‘Adeus às armas’ (única indicação – faleceu em 1974 aos 73 anos)

Sessue Hayakawa – ‘A ponte do rio Kwai’ (única indicação – faleceu em 1973 aos 87 anos)

Arthur Kennedy – ‘A caldeira do diabo’ (foi indicado 5 vezes, como coadjuvante por ‘O invencível’ em 1950; ‘A fúria dos justos’ em 1956; e ‘A caldeira do diabo’ em 1958; ‘Deus sabe o quanto amei’ em 1959; e como melhor ator em ‘Só resta uma lembrança’ em 1952 – faleceu em 1990 aos 75 anos)

Russ Tamblyn – ‘A caldeira do diabo’ (única indicação – está com 89 anos)

 

Melhor atriz coadjuvante

Miyoshi Umeki – ‘Sayonara’ (única indicação e vitória – faleceu em 2007 aos 78 anos)

Carolyn Jones – ‘Despedida de solteiro’ (única indicação – faleceu em 1983 aos 53 anos)

Elsa Lanchester – ‘Testemunha de acusação’ (indicada 2 vezes, por ‘Falem os sinos’ em 1950 e ‘Testemunha de acusação’ em 1958- faleceu em 1986 aos 84 anos)

Hope Lange – ‘A caldeira do diabo’ (única indicação – faleceu em 2003 aos 70 anos)

Diane Varsi – ‘A caldeira do diabo’ (única indicação – faleceu em 1992 aos 54 anos)

 

Melhor roteiro original

‘Teu nome é mulher’ - George Wells (única indicação e vitória – faleceu em 2000 aos 91 anos)

‘Os boas vidas’ - Federico Fellini (ganhou um Prêmio Honorário em 1993; indicado pelo roteiro de ‘Roma, cidade aberta’ em 1947; ‘Paisá’ em 1950; ‘A estrada’ em 1957; ‘Os boas vidas’ em 1958; pelo roteiro e direção de ‘A doce vida’ em 1962; pela direção e roteiro de ‘Oito e meio’ neste mesmo ano; como diretor por ‘Satyricon de Fellini’ em 1971; pelo roteiro e direção de ‘Amarcord’ em 1976; pelo roteiro de ‘Casanova de Fellini’ em 1977 – faleceu em 1993 aos 73 anos), Ennio Flaiano (indicado 3 vezes, por ‘Os boas vidas’ em 1958; ‘Oito e meio’ em 1964; e ‘A doce vida’ em 1962 – faleceu em 1972 aos 62 anos) e Tullio Pinelli (indicado 4 vezes, por ‘A estrada’ em 1957; ‘Os boas vidas’ em 1958; ‘Oito e meio’ em 1964; e ‘A doce vida’ em 1962 – faleceu em 2009 aos 100 anos)

‘Cinderela em Paris’ - Leonard Gershe (única indicação – faleceu em 2002 aos 79 anos)

‘O homem dos olhos frios’ - Barney Slater (única indicação – faleceu em 1978 aos 55 anos), Joel Kane (única indicação – faleceu em 1993 aos 71 anos) e Dudley Nichols (venceu um Oscar por ‘O informante’ em 1936; foi indicado por ‘A longa viagem de volta’ em 1941; e ‘O homem dos olhos frios’ em 1958 – faleceu em 1960 aos 64 anos)

‘O homem das mil caras’ - Ralph Wheelwright (única indicação – faleceu em 1971 aos 72 anos), R. Wright Campbell (única indicação – faleceu em 2000 aos 73 anos), Ivan Goff (única indicação – faleceu em 1999 aos 89 anos) e Ben Roberts (única indicação – faleceu em 1984 aos 68 anos)

 

Melhor roteiro adaptado

‘A ponte do rio Kwai’ - Pierre Boulle (única indicação e vitória – faleceu em 1994 aos 81 anos), Carl Foreman (venceu 1 Oscar por ‘A ponte do Rio Kwai’ em 1958; indicado por ‘O invencível’ em 1950; ‘Espíritos Indômitos’ em 1951; ‘Matar ou morrer’ em 1953; pela produção e roteiro de ‘Os canhões de Navarone’ em 1962; pelo roteiro adaptado de ‘As garras do leão’ em 1973 – faleceu em 1984 aos 69 anos) e Michael Wilson (venceu 2 prêmios, por ‘Um lugar ao sol’ em 1952; e ‘A ponte do rio Kwai’ em 1958; foi indicado por ‘Sublime tentação’ em 1957; e ‘Lawrence da Arábia’ em 1963 – faleceu em 1978 aos 63 anos)

‘Doze homens e uma sentença’ - Reginald Rose (indicado 2 vezes, por ‘Doze homens e uma sentença, como produtor e roteirista – faleceu em 2002 aos 81 anos)

‘A caldeira do diabo’ - John Michael Hayes (indicado 2 vezes, por ‘Janela indiscreta’ em 1955 e ‘A caldeira do diabo’ em 1958 – faleceu em 2008 aos 89 anos)

‘Sayonara’ - Paul Osborn (indicado 2 vezes, por ‘Vidas amargas’ em 1956 e ‘Sayonara’ em 1958 – faleceu em 1988 aos 86 anos)

‘O céu é testemunha’ - John Lee Mahin (indicado 2 vezes, por ‘Capitão Coragem’ em 1938 e ‘O céu é testemunha’ em 1958 – faleceu em 1984 aos 81 anos) e John Huston (venceu 2 prêmios, como melhor diretor e melhor roteiro por ‘O tesouro de Sierra Madre’ em 1948; e foi indicado pelo roteiro de ‘Relíquia macabra’, em 1942; roteiro de ‘A vida do Dr. Erhlic’, e, 1941; roteiro original por ‘Sargento York’, em 1942; pelo roteiro e direção de ‘O segredo das joias’, em 1951; pela direção e roteiro de ‘Uma aventura na África’, em 1952; pela direção e produção de ‘Moulin Rouge’, em 1953; pelo roteiro adaptado de ‘O céu por testemunha’, em 1958; por melhor ator coadjuvante por ‘O cardeal’, em 1964; pelo roteiro adaptado por ‘O homem que queria ser rei’, em 1975; direção de ‘A honra do poderoso Prizzi’ em 1986 – faleceu em 1987 aos 81 anos)

 

Melhor filme estrangeiro

‘Noites de Cabíria’ – direção: Federico Fellini - Itália (o país ganhou prêmios especiais antes da criação da categoria, por ‘Vítimas da tormenta’, em 1948; ‘Ladrão de bicicleta’, em 1950; ‘Le mura di Malapaga’ em 1951; e venceu em 1957 com ‘A estrada’; ‘as noites de Cabíria’, em 1958; ‘Oito e meio’, em 1964; ‘Ontem, hoje e amanhã’, em 1965;’Um cidadão acima de qualquer suspeita’, em 1971; ‘O jardim dos Finzi-contini’, em 1972;  ‘Amarcord’, em 1975; ‘Cinema Paradiso’, em 1990; ‘Mediterrâneo’ em 1992; ‘A vida é bela’, em 1999; ‘A grande beleza’, em 2014; foi indicado por ‘Os eternos desconhecidos’, em 1959; ‘A grande guerra’, em 1960; ‘Kapó’, em 1961; ‘Quatro dias de rebelião’, em 1963; ‘Matrimônio à italiana’, em 1966; ‘A batalha de Argel’, em 1967; ‘A garota com a pistola’, em 1969; ‘Perfume de mulher’, em 1976; ‘Pasqualino Sete belezas’ em 1977; ‘Um dia especial’, em 1978; ‘I nuovi mostri’ em 1979; ‘Encontro marcado em Veneza’, em 1980; ‘Três irmãos’, em 1982; ‘A família’, em 1988; ‘As portas da justiça’ em 1991; ‘O homem das estrelas’, em 1996; ‘La bestia nel cuore’ em 2006)

‘Honrarás tua mãe’ – Índia (indicada por ‘Honrarás tua mãe’ em 1958; ‘Salaam Bombay!’ em 1989)

‘O diabo ataca a noite’ - Alemanha Ocidental (o país venceu por ‘O tambor’, em 1980; ‘Em algum lugar da África’, em 2003; ‘A vida dos outros’ em 2007; e foi indicado por ‘O Cabo de Koepenick’ em 1957; ‘Nachts, wenn der Teufel kam’ em 1958; ‘Helden’ em 1959; ‘A ponte da desilusão’ em 1960; ‘Der Fußgänger’ em 1974; ‘Jakob der Lügner’ em 1977; ‘Die gläserne Zelle’ em 19779; ‘Bittere Ernte’ em 1986; ‘Schtonk!’ em 1993; ‘A música e o silêncio’, em 1998; ‘A queda, as últimas horas de Hitler’, em 2005; ‘Sophie Scholl – Die letzten Tage’ em 2006; ‘O complexo Baaden-Meinhof’ em 2009; ‘A fita branca’ em 2010; ‘As faces de Toni Erdmann’, em 2017; ‘Não deixe de lembrar’ em 2019)

‘Por ternura também se mata’ – França (o país ganhou prêmios especiais antes da criação desta categoria, com ‘Monsieur Vincent’ em 1949; ‘Le mura di Malapaga’ em 1951; ‘Jogos proibidos’, em 1953; e venceu em 1959 com ‘Meu tio’; ‘Orfeu negro’, em 1960; ‘Sempre aos domingos’, em 1963; ‘Um homem e uma mulher’, em 1967; ‘O discreto charme da Burguesia’, em 1973; ‘A noite americana’, em 1974; ‘Madame Rosá’, em 1978; ‘Preparem seus lenços’, em 1979; ‘Indochina’, em 1993; e foi indicado por ‘Gervaise’ em 1957; ‘Porte des Lilas’ em 1958; ‘A verdade’, em 1961; ‘Os guarda-chuvas do amor’, em 1965; ‘Viver por viver’, em 1968; ‘Beijos proibidos’, em 1969; ‘Minha noite com ela’, em 1970; ‘Hoa-Binh’ em 1971; ‘Lacombe Lucien’, em 1975; ‘Primo, Prima’ em 1977; ‘Uma história simples’, em 1980; ‘O último metrô’ em 1981; ‘A lei de quem tem o poder’, em 1983; ‘Coup de foudre' em 1984; ‘Paixões em temo de guerra’, em 1985; ‘Três homens e um bebê’, em 1986; ‘Betty Blue’, em 1987; ‘Adeus, meninos’, em 1988; ‘Camile Claudel’, em 1990; ‘Cyrano de Bergerac’ em 1991; ‘Caindo no ridiculo1 em 1997; ‘Leste-Oeste, o amor no exílio’, em 2000; ‘O fabulosos destino de Amelie Poulain’, em 2002; ‘A voz do coração’, em 2005; ‘Feliz natal’ em 2006; ‘Entre os muros da escola’, em 2009; ‘O profeta’, em 2010; ‘Cinco graças’ em 2016; ‘Os miseráveis’, em 2020)

‘Nove vidas’ – Noruega (país foi indicado por ‘Ni liv’ em 1958; ‘Fugindo da morte’ em 1988; em 1997, por ‘Sønntagsengel’; em 2002 por ‘Elling’; por ‘A viagem de Kon-Tiki’, em 2013; e ‘A pior pessoa do mundo’ em 2022)

 

Melhor trilha sonora

‘A ponte do rio Kwai’ - Malcolm Arnold (única indicação e vitória – faleceu em 2006 aos 84 anos)

‘Tarde demais para esquecer’ - Hugo Friedhofer (venceu um Oscar em 1947 por ‘Os melhores anos de nossas vidas’; foi indicado por ‘Um retrato de mulher’ em 1946; ‘Um anjo caiu do céu’ em 1948; ‘Joana D´Arc’ em 1949; ‘Entre o céu e o inferno’ em 1957; ‘A lenda da estátua nua’ em 1958; ‘Tarde demais para esquecer’ em 1958; ‘Os deuses vencidos’ em 1959 – faleceu em 1981 aos 80 anos)

‘A lenda da estátua nua’ - Hugo Friedhofer (ver acima)

‘No coração da floresta’ - Paul J. Smith (venceu por ‘Pinóquio’ em 1941; foi indicado por ‘Branca de neve e os sete anões’ em 1938; ‘A vitória pela força aérea’ em 1944; ‘Você já foi à Bahia?’ em 1946; ‘A canção do sul’ em 1948; ‘Cinderela’ em 1951; ‘No coração da floresta’ em 1958 – faleceu em 1985 aos 78 anos)

‘A árvore da vida’ - Johnny Green (venceu 5 prêmios, por ‘Desfile de Páscoa’ em 1949; ‘Sinfonia de Paris’ em 1952; pelo curta-metragem ‘Abertura para The Merry Wives of Windsor’ em 1954; ‘Amor, sublime amor’ em 1962; e ‘Oliver’ em 1969; e foi indicado por ‘Festa brava’ em 1948; ‘O grande Caruso’ em 1952; pelo curta metragem ‘Strauss Fantasy’ em 1955; pela trilha de ‘Viva Las Vegas’ em 1957; ‘Alta sociedade’ em 1957; ‘A árvore da vida’ em 1958; ‘Pepe’ em 1961; ‘Adeus, amor’ em 1964; e ‘A noite dos desesperados’ em 1970 – faleceu em 1989 aos 80 anos)

 

Melhor canção original

"All the way" por ‘Chorei por você’ - Jimmy Van Heusen (venceu 4 prêmios, pela canção "High Hopes" do filme ‘Os viúvos também sonham’, em 1960; pela canção "All the Way" pelo filme ‘Chorei por você’, em 1958; canção "Call Me Irresponsible" do filme ‘O estado interessante de papai’, em 1964;    e pela canção "Swinging on a Star" do filme ‘O bom pastor’, em 1945; e indicado outras vezes pela canção "Sleighride in July" do filme ‘A bela de Youkon’, em 1946; pela canção "Aren't You Glad You're You" do filme ‘Os sinos de Santa Maria’, em 1946;  pela canção "(Love Is) The Tender Trap" do filme ‘Armadilha Amorosa’, em 1956; pela canção "To Love and Be Loved" do filme ‘Deus sabe quanto amei’, em 1959; pela canção "The Second Time Around" do filme ‘Dizem que é amor’, em 1961; pela canção  "Pocketful of Miracles" do filme ‘Dama por um dia’, em 1962; pela canção "Where Love Has Gone" do filme ‘Escândalo na sociedade’, em 1965; pela canção "My Kind of Town" do filme ‘Robin Hood de Chicago’, em 1965; pela canção "Thoroughly Modern Millie" do filme ‘Positivamente Millie’, em 1968; "Star!" por ‘A estrela!’ - faleceu em 1990 aos 77 anos) e Sammy Cahn (venceu 4 prêmios, pela canção "Three Coins in the Fountain" de ‘A fonte dos desejos’, em 1955; pela canção "All the Way" de ‘Chorei por você’, em 1958; pela canção "High Hopes" de ‘Os viúvos também sonham’, em 1960; pela canção "Call Me Irresponsible" de ‘O estado interessante de papai’, em 1964; foi indicado outras 21 vezes, pela canção "It Seems I Heard That Song Before" de ‘Youth on Parade’, em 1943; pela canção "I'll Walk Alone" de ‘Epopeia da alegria’, em 1945; pela canção "I Fall in Love Too Easily" de ‘Marujos do amor’, em 1946; pela canção "Anywhere" de ‘O coração de uma cidade’, em 1946; pela canção "It's Magic" de ‘Romance em alto-mar’, em 1949; pela canção "It's a Great Feeling" de ‘Mademoiselle Fifi’, em 1950; pela canção "Be My Love" de ‘Quando te amei’, em 1951; pela canção "Wonder Why" de ‘Rica, bonita e solteira’, em 1952; pela canção "Because You're Mine" de ‘Tu és minha paixão’, em 1953; pela canção "(Love Is) The Tender Trap" de ‘armadilha amorosa’, em 1956; pela canção "I'll Never Stop Loving You" de ‘Ama-me ou esquece-me’, em 1956; pela canção "Written on the Wind" de ‘Palavras ao vento’, em 1957; pela canção "To Love and Be Loved" de ‘Deus sabe quanto amei’, em 1959; pela canção "The Best of Everything" de ‘Sob o signo do sexo’, em 1960; pela canção "The Second Time Around" de ‘Dizem que é amor’, em 1961; pela canção "Pocketful of Miracles" de ‘Dama por um dia’, em 1962; pela canção "Where Love Has Gone" de ‘Escândalo na sociedade’ em 1965; pela canção "My Kind of Town" de ‘Robin Hood de Chicago’ em 1965; pela canção "Star!" de ‘A estrela’ em 1969; pela canção "All That Love Went to Waste" de ‘Um toque de classe’ em 1974; e pela canção "Now That We're In Love" de ‘Um assalto muito louco’ de 1976 – faleceu em 1993 aos 79 anos)

"An affair to remember" por ‘Tarde demais para esquecer’ - Harry Warren (venceu 3 prêmios, pelas canções  "Lullaby of Broadway" de ‘Mordedoras de 1935; "You'll Never Know" em 1944; e "On the Atchison, Topeka and Santa Fe" de ‘As garçonetes de Harvey’ em 1947; foi indicado por "Remember Me" de ‘O preço da fama’ em 1938; "Jeepers Creepers" de ‘Coragem a muque’ em 1939; "Down Argentine Way” de Serenata tropical’ em 1941; "Chattanooga Choo Choo" de ‘Explosão musical’ em 1942; "I've Got a Gal in Kalamazoo" de ‘Serenata azul’ em 1943; "Zing a Little Zong" de ‘Filhos esquecidos’ em 1953; "An Affair to Remember” de ‘Tarde demais para esquecer’ em 1958 – faleceu em 1981 aos 87 anos), Harold Adamson (indicado a outros 4 prêmios, pelas canções "Did I Remember” de ‘Suzy’ em 1937; "My Own" de ‘Idade perigosa’ em 1939; "I Couldn't Sleep a Wink Last Night" de ‘A lua a seu alcance’ em 1945; "An Affair to Remember" de ‘Trade demais para esquecer’ em 1958 – faleceu em 1980 aos 73 anos) e Leo McCarey (venceu 3 prêmios, pela direção de’ Cupido é moleque teimoso’ em 1938; pelo roteiro e direção de’ O bom pastor’ em 1945; foi indicado pelo roteiro de ‘Duas vidas’ em 1940; pelo roteiro de ‘Minha esposa favorita’ em 1941; pela direção de ‘Os sinos de Santa Maria’ em 1946; ‘Não desonres o teu sangue’ em 1953; pela canção "An Affair to Remember" de ‘tarde demais para esquecer’ em 1958 – faleceu em 1969 aos 72 anos)

"April love" por ‘Primavera do amor’ - Sammy Fain (venceu 2 prêmios, pela canção "Love Is a Many-Splendored Thing" de ‘Tarde demais para esquecer’ em 1956; e "Secret Love" por ‘Ardida como pimenta’ em 1954; foi indicado pela canção "That Old Feeling" de ‘Vogue de 1938’ em 1938; canção "April Love" de ‘Primavera do amor’ em 1958; canção "A Very Precious Love" de ‘Até o último alento’ em 1959; canção "A Certain Smile" de ‘Um certo sorriso’ em 1959; canção "Tender Is the Night (1962)" de ‘Suave é a noite’ em 1963; canção  "Strange Are the Ways of Love" de ‘A substituta’ em 1973; canção  "A World that Never Was" de ‘Half a house’ em 1977; e "Someone's Waiting For You" de ‘Bernardo e Bianca’ em 1978 – faleceu em 1989 aos 87 anos) e Paul Francis Webster (venceu 3 prêmios, pela canção "Secret Love" por ‘Ardida como pimenta’ em 1954; "Love Is a Many-Splendored Thing" de ‘Tarde demais para esquecer’ em 1956; e "The Shadow of Your Smile" de ‘Adeus às ilusões’ em 1966; e indicado pela canção "Remember Me to Carolina" de ‘Homem menestrel’ em 1945; "Friendly Persuasion (Thee I Love)" de ‘Sublime tentação’ em 1957; "April Love" de ‘Primavera do amor’, em 1958; "A Very Precious Love" de ‘Até o último alento’ em 1959; "A Certain Smile" de ‘Um certo sorriso’ em 1959; “The Green Leaves of Summer" de ‘O álamo’ em 1961; "Love Theme from El Cid (The Falcon and the Dove)" de ‘El Cid’ em 1962; "Tender Is the Night (1962)" de ‘Suave é a noite’ em 1963; "So Little Time" por ’55 dias em Pequim’ em 1964; "Love Song from Mutiny on the Bounty (Follow Me)" de ‘O grande motim’ em 1963; "A Time for Love" de ‘Eu te verei no inferno, querida’ em 1967; "Strange Are the Ways of Love" de ‘A substituta’ em 1973;  "A World that Never Was" de ‘Meia casa’ em 1977 – faleceu em 1984 aos 76 anos)

"Wild is the wind" por ‘A fúria da carne’ - Dimitri Tiomkin (venceu outros 3 prêmios, pela trilha ‘Matar ou Morrer’ em 1953; pela trilha de ‘Um fio de esperança’ em 1955; O velho e o mar’ em 1959; e foi indicado outras 17 vezes, por ‘A mulher faz o homem’ em 1940; ‘Os irmãos Corsos’ em 1943; ‘Um gosto e seis vinténs’ em 1944; ‘A ponte de São Luís Rei’ em 1945; ‘O invencível’ em 1950; pela canção "The High and the Mighty" de ‘Um fio de esperança’ em ‘1955; pela trilha de ‘55 dias em Pequim’ em 1964; "Friendly Persuasion (Thee I Love)" de ‘Sublime tentação’ em 1957; pela trilha de ‘Assim caminha a humanidade’ em 1957; pela canção "Wild Is the Wind" de ‘A fúria da carne’ em 1957; pela canção "Strange Are the Ways of Love" de ‘Ódio destruidor’ em 1960; pela trilha e canção The Green Leaves of Summer" de ‘O álamo’ em 1961; pela trilha de ‘OS canhões de Navarone’ em 1962; pela canção "Town Without Pity" de ‘Cidade sem compaixão’ em 1962; pela canção "So Little Time" do mesmo filme neste ano; trilha de ‘A queda do império romano’ em 1965; e pela trilha de ‘Tchaikovsky’ em 1972 – faleceu em 1979 aos 85 anos) e Ned Washington (venceu outros 2 prêmios, pela trilha e canção "When You Wish Upon a Star" de ‘Pinóquio’; foi indicado por "Baby Mine" por ‘Dumbo’ em 1942; "Rio de Janeiro" por ‘Brazil’ em 1945; "My Foolish Heart" por ‘Meu maior amor’ em 1950; "Saludos Amigos" por ‘Alô, amigos’ em 1944; "Sadie Thompson's Song (Blue Pacific Blues)" por ‘A mulher satã’ em 1954; "The High and the Mighty" por ‘Um fio de esperança’ em 1955; "Wild Is the Wind" por ‘A fúria da carne’ em 1958; "Strange Are the Ways of Love" por ‘Ódio destruidor’ em 1960; "Town Without Pity" por ‘Cidade sem compaixão’ em 1962 – faleceu em 1976 aos 75 anos)

"Tammy" por ‘A flor do pântano’ - Ray Evans (venceu por "Buttons and Bows" de ‘O valente Treme-treme’ em 1949; ‘Mona Lisa’ de ‘Missão de Vingança’ em 1951; e "Whatever Will Be, Will Be (Que Sera, Sera)" de ‘O homem que sabia demais’ em 1957; foi indicado por "The Cat and the Canary" por ‘Why Girls Leave Home’ em 1946; ‘Tammy’ de ‘A flor do pântano’ em 1958; "Almost in Your Arms (Love Song from Houseboat) de ‘Tentação morena’ em 1959; e "Dear Heart" de ‘Querido coração’ em 1965 – faleceu em 2007 aos 92 anos) e Jay Livingstone (venceu por "Buttons and Bows" de ‘O valente Treme-treme’ em 1949; ‘Mona Lisa’ de ‘Missão de Vingança’ em 1951; e "Whatever Will Be, Will Be (Que Sera, Sera)" de ‘O homem que sabia demais’ em 1957; foi indicado por "The Cat and the Canary" por ‘Why Girls Leave Home’ em 1946; ‘Tammy’ de ‘A flor do pântano’ em 1958; "Almost in Your Arms (Love Song from Houseboat) de ‘Tentação morena’ em 1959; e "Dear Heart" de ‘Querido coração’ em 1965 – faleceu em 2001 aos 86 anos)

 

Melhor montagem

‘A ponte do rio Kwai’ - Peter Taylor (única indicação e vitória – faleceu em 1997 aos 75 anos)

‘Sayonara’ - Arthur P. Schmidt (indicado 2 vezes, por ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951 e ‘Sayonara’ em 1958 – faleceu em 1965 aos 52 anos) e Philip W. Anderson (indicado 3 vezes, por ‘Assim caminha a humanidade’ em 1957; ‘Sayonara’ em 1958; e ‘O grande amor de nossas vidas’ em 1962 – faleceu em 1980 aos 64 anos)

‘Meus dois carinhos’ - Viola Lawrence (indicada 2 vezes, por ‘Meus dois carinhos’ em 1958 e ‘Pepe’ em 1961 – faleceu em 1973 aos 78 anos) e Jerome Thoms (única indicação – faleceu em 1977 aos 70 anos)

‘Testemunha de acusação’ - Daniel Mandell (venceu 3 prêmios, por ‘Ídolo, amante e herói’ em 1943; ‘Os melhores anos de nossas vidas’ em 1947; e ‘Se meu apartamento falasse’ em 1961; foi indicado por ‘Pérfida’ em 1942; e por ‘Testemunha de acusação’ em 1958 – faleceu em 1987 aos 91 anos)

‘Sem lei e sem alma’ - Warren Low (indicado 4 vezes, por ‘A carta’ em 1941; ‘A cruz da minha vida’ em 1953; ‘A rosa tatuada’ em 1956; e ‘Sem lei e sem alma’ em 1958 – faleceu em 1989 aos 83 anos)

 

Melhor documentário em longa-metragem

‘Albert Schweitzer’ - Jerome Hill (única indicação e vitória – faleceu em 1972 aos 67 anos)

‘On the bowery’ - Lionel Rogosin (única indicação – faleceu em 2000 aos 76 anos)

‘Toureiro’ - Manuel Barbachano Ponce (única indicação – faleceu em 1994 aos 74 anos)

 

Melhor curta-metragem

The wetback hound’ - Larry Lansburgh (venceu 2 prêmios, por ‘The Wetback Hound’ em 1958; e ‘The Horse with the Flying Tail’ em 1961; foi indicado por ‘Cow Dog’ em 1957 e ‘Doen flight’ em 1976- faleceu em 2001 aos 89 anos)

‘A chairy tale’ - Norman McLaren (venceu um Oscar pelo curta-metragem ‘Vizinhos’’ em 1953; e foi indicado pelo mesmo curta na categoria de melhor curta-metragem de uma bobina em 1953; e foi indicado por ‘A Chairy Tale’ em 1958 – faleceu em 1987 aos 72 anos)

‘City of gold’ - Tom Daly (indicado 5 vezes, por ‘The Romance of Transportation in Canada’ em 1953; ‘City of Gold’ em 1958; ‘The Living Stone’ em 1959; ‘My Financial Career’ em 1964; e ‘Helicopter Canada’ em 1967 – faleceu em 2011 aos 93 anos)

‘Foothold on Antarctica’ - James Carr (recebeu 3 indicações, por ‘They Planted a Stone’ em 1954; ‘Foothold on Antarctica’ em 1958 e ‘Antarctic Crossing’ em 1959– faleceu em 1981 aos 70 anos)

‘Portugal’ - Ben Sharpsteen (venceu 2 prêmios por ‘White wilderness’ como melhor documentário de longa-metragem em 1959; e ‘Ama girls’ como melhor documentário de curta-metragem em 1959; foi indicado por ‘Portugal’ em 1958 – faleceu em 1980 aos 85 anos)

 

Melhor animação em curta-metragem

Comedores anônimos de pássaros’ - Edward Selzer (venceu 5 prêmios, por ‘Tweetie Pie’ em 1948; duplamente em 1950, por ‘So Much for So Little’ (empatado) e ‘For Scent-imental Reasons’; ‘Speedy Gonzales’ em 1956; e ‘Birds Anonymous’ em 1958; foi indicado por ‘Life with Feathers’ em 1946; ‘Walky Talky Hawky’ em 1947; ‘Mouse Wreckers’ em 1949; ‘Canary Row’ em 1950; ‘From A to Z-Z-Z-Z’ em 1954; ‘Sandy Claws’ em 1955; ‘Tabasco Road’ em 1958 – faleceu em 1970 aos 77 anos)

‘One droopy knight’ - William Barbera (MGM – indicado por ‘Good will to men’ em 1956 e ‘One droopy knight’ em 1958 – faleceu em 2001 aos 90 anos) e Joseph Barbera (MGM – indicados por ‘Good will to men’ em 1956 e ‘One droopy knight’ em 1958 – faleceu em 2006 aos 95 anos)

‘Tabasco road’ - Edward Selzer (ver acima)

‘Trees and Jamaica daddy’ - Walt Disney (ganhou um Prêmio Honorário pela criação do Mickey Mouse em 1932; outro Prêmio Honorário pela criação do desenho animado em longa-metragem ‘Branca de neve e os sete anões’ em 1939; Prêmio Honorário pela realização do filme ‘Fantasia’ em 1942; Prêmio Irving G. Thalberg em 1942; venceu outros 21 prêmios, por ‘Flores e árvores’ em 1932; ‘Os três porquinhos’ em 1934; ‘A tartaruga e a lebre’ em 1935; ‘Três gatinhos órfãos’ em 1936; ‘Primo da roça’ em 1937; ‘O velho moinho’ em 1938; ‘Ferdinando o Touro’ em 1939; ‘O patinho feito’ em 1940; ‘Me dê uma pata’ em 1942; ‘A face do Fuher’ em 1943; ‘Seal Island’ em 1949; ‘O vale do castor’ em 1951; ‘Nature's Half Acre’ em 1952; ‘O deserto vivo’, ‘O esquimó do Alaska’, ‘Bear country’ e ‘Toot Whistle Plunk and Boom’, todos em 1954; ‘A planície imensa’ em 1955; ‘Men Against the Arctic’ em 1956; ‘Grand Canyon’ em 1959; ‘Ursinho Puff e o dia chuvoso’ em 1969; foi indicado por ‘Pai de órfãos’ em 1932; ‘Arranhando o céu’ em 1934; ‘A flecha do amor’ em 1936; ‘Bons escoteiros’, ‘Mamãe Ganso’ e ‘O alfaiatezinho valente’ em 1939; ‘Como treinar um pointer’ em 1940; ‘Truant Officer Donald’ em 1942; ‘The New Spirit’ e ‘The Grain That Built a Hemisphere’ em 1943; ‘Reason and Emotion’ em 1944; ‘Como jogar futebol’ em 1945; ‘O crime de Donald ‘me 1946; ‘Squatter's Rights’ em 1947; ‘Pluto's Blue Note’ em 1948; ‘Chip an' Dale’ em 1948; ‘Tea for Two Hundred’ em 1949; ‘Mickey e a foca’ em 1949; ‘Guerra de brinquedos’ em 1950; ‘Cordeiro, o Leão Medroso’ em 1952; ‘Ben e eu’ em 1954; ‘Rugged Bear’ em 1954; ‘Siam’ em 1955; ‘Pigs is pigs’ em 1955; ‘Suiça’ em 1956; ‘No hunting’ em 1956; ‘Samoa’ em 1957; ‘A verdade sobre mamãe Ganso’ em 1958; ‘Paul Gunyan’ em 1959; ‘Donald no país da matemática’ em 1960; ‘Mistérios nas profundezas’ em 1960; ‘A arca de Noé’ em 1960; ‘Islands of the Sea’ e ‘Golias II’ em 1961; ‘Aquamania’ em1962; ‘A Symposium on Popular Songs’ em 1963; ‘produtor de ‘Mary Poppins’ em 1965 – faleceu em 1966 aos 65 anos)

‘A verdade sobre Mamãe Ganso’ - Stephen Bosustow (venceu 3 prêmios, pelo curta de animação ‘Gerald McBoing-Boing’ em 1951; ‘When Magoo Flew’ em 1955; e ‘Magoo's Puddle Jumper’ em 1957; e foi indicado por ‘The Magic Fluke’ em 1950; ‘Trouble Indemnity’ em 1951; ‘Rooty Toot Toot’ em 1952; ‘Man alive’ em 1953; ‘Madeline’ em 1953; ‘The Tell-Tale Heart’ em 1954; ‘Christopher Crumpet’ em 1954; ‘The Jaywalker’ em 1957; ‘Gerald McBoing! Boing! on Planet Moo’ em 1957; ‘Trees and Jamaica Daddy’ em 1958 - faleceu em 1981 aos 69 anos)

 

Melhor mixagem de som

Sayonara’ - George Groves (Warner Brothers - venceu outro Oscar por ‘Sayonara’ em 1958; foi indicado por ‘Uma cruz à beira do abismo’ em 1960; ‘Dez passos imortais’ em 1961; ‘Vendedor de ilusões’ em 1963; ‘Minha bela dama’ em 1965; ‘A corrida do século’ em 1966; e ‘Quem tem medo de Virginia Woolf?’ em 1967 – faleceu em 1976 aos 74 anos)

‘Sem lei e sem alma’ - George Dutton (Paramount - Indicado 5 vezes, por ‘A legião branca’ em 1944; ‘Pelo vale das sombras’ em 1945; ‘Os inconquistáveis’ em 1948; ‘Sem lei e sem alma’ em 1958; e ‘Um corpo que cai’ em 1959 – faleceu em 1977 aos 77 anos)

‘Les girls’ - Wesley C. Miller (MGM- indicado 4 vezes, por ‘A lenda os beijos perdidos’ em 1955; ‘Ama-me ou esquece-me’ em 1956; ‘Planeta proibido’ em 1957; e ‘Les girls’ em 1958 – faleceu em 1962 aos 67 anos)

‘Testemunha de acusação’ - Gordon Sawyer (Samuel Goldwyn - venceu 3 prêmios, ‘Um anjo caiu do céu’ em 1948; ‘O álamo’ em 1961; ‘Amor, sublime amor’ em 1962; ganhou uma Medalha de Recomendação em 1978; foi indicado por ‘Um rapaz do outro mundo’ em 1946; ‘Os melhores anos do resto de nossas vidas’ em 1947; ‘Vida de minha vida’ em 1951; ‘Não quero dizer-te adeus’ em 1952; ‘Hans Christian Andersen’ em 1953; ‘Sublime tentação’ em 1957; ‘Testemunha de acusação’ em 1958; ‘Quero viver’ em 1959; ‘Porgy e Bess’ em 1960; ‘Se meu apartamento falasse’ em 1961; ‘Infâmia’ em 1962; ‘Deu a louca no mundo’ em 1964; ‘Havaí’ em 1967 – faleceu em 1980 aos 74 anos)

‘Meus dois carinhos’ - John P. Livadary (Columbia - venceu outros 2 prêmios, por ‘Uma noite de amor’ em 1935; e ‘Sonhos dourados’ em 1947; foi indicado por ‘Ama-me sempre’ em 1936; ‘O galante Mr. Deeds’ em 1937; ‘Horizonte perdido’ em 1938; ‘Núpcias de escândalo’ em 1939; ‘A mulher faz o homem’ em 1940; ‘Maridos em profusão1 em 1941; ‘Os homens de minha vida’ em 1942; ‘Bonita como nunca’ em 1943; ‘Sahara’ em 1944; ‘Modelos’ em 1945; ‘À noite sonhamos’ em 1946; ‘A nave da revolta’ em 1955; ‘Melodia imortal’ em 1957; ‘Meus dois carinhos’ em 1958 – faleceu em 1987 aos 90 anos)

 

Melhor direção de arte

‘Sayonara’ - Ted Haworth (venceu por ‘Sayonara’ em 1958; foi indicado por ‘Marty’ em 1956; ‘Quanto mais quente melhor’ em 1960; ‘Pepe’ em 1961; ‘O mais longo dos dias’ em 1963; e ‘A senhora e seus maridos’ em 1965 – faleceu em 1993 aos 75 anos) e Robert Priestley (venceu por ‘Férias de amor’ em 1956 e ‘Sayonara’ em 1958; foi indicado por ‘Marty’ em 1956 – faleceu em 1986 aos 85 anos)

‘Cinderela de Paris’ - Hal Pereira (venceu um Oscar por ‘A rosa tatuada’ em 1956; foi indicado por ‘A princesa e o plebeu’ em 1954; ‘Ligas encarnadas’ em 1955; ‘Sabrina’, e ‘Amar é sofrer’ em 1955; ‘Ladrão de casaca’ em 1956; ‘Os dez mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do pecado’ em 1957; ‘Cinderela em Paris’ em 1958; ‘Um corpo que cai’ em 1958; ‘Calvário da glória’ em 1960; ‘Começou em Nápoles’ em 1961; ‘Rabo de foguete’ em 1961; ‘O anjo de pedra’ em 1962; ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; ‘O pombo que conquistou Roma’ em 1963; ‘O preço de um prazer’, ‘O bem-amado’ e ‘O Indomado’ também em 1964; ‘O espião que veio do frio’ em 1966; ‘Uma vida em suspense’ em 1966; e Confidências de Hollywood’ em 1967 – faleceu em 1983 aos 78 anos), George W. Davis (venceu 2 prêmios, por ‘O diário de Anne Frank’ em 1960; e foi indicado por ‘A malvada’ em 1951; ‘Davi e Betsabá’, em 1952; ‘Suplício de uma saudade’, em 1956; ‘Cinderela em Paris’, em 1958; ‘Cimarron’, em 1961; ; ‘O mundo maravilhoso dos irmãos Grim’, em 1963; ‘O grande Motim’, em 1963; ‘Contramarcha nupcial’, em 1963; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; ‘O crime é homicídio’, em 1964; ‘A inconquistável Molly’, em 1965; ‘Não podes comprar meu amor’, em 1965; ‘Quando só o coração vê’, em 1966; ‘A mulher sem rosto’ em 1967; ‘As sandálias do pescador’ em 1969 – faleceu em1998 aos 84 anos), Sam Comer (venceu 4 prêmios, por ‘Gaivota negra’ em 1946; ‘Sansão e Dalila’ e ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951; e ‘a rosa tatuada’ em 1956; foi indicado por ‘A porta de ouro’ em 1942; ‘Ela e o secretário’ em 1943; ‘Sem tempo para amar’ em 1944; ‘Um amor em cada vida’ em 1946; ‘Flor do lodo’ em 1947; ‘Sabrina’, ‘Amar é sofrer ‘Ligas encarnadas’ em 1955; ‘Ladrão de casaca’ em 1956; ‘Os dez mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do pecado’ em 1957; ‘Funny Face, a garota genial’ em 1958; ‘Um corpo que cai’ em 1958; ‘Calvário da glória’ em 1960; ‘Começou em Nápoles’ em 1961; ‘Rabo de foguete’ em 1961; ‘O anjo de pedra’ em 1962; ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; ‘O pombo que conquistou Roma’ em 1963; ‘O indomado’, ‘O preço de um prazer’ e ‘O bem-amado’ em 1964 – faleceu em 1974 aos 81 anos) e Ray Moyer (venceu 3 prêmios, por ‘ Crepúsculo dos deuses’, em 1951; ‘Sansão e Dalila’ em 1951; e ‘Cleópatra’ em 1964; e foi indicado por ‘A mulher que não sabia amar’, em 1941; ‘Um amor em cada vida’ em 1946; ‘Flor do lodo’ em 1947; ‘Ligas encarnadas’ em 1955; ‘Sabrina’ em 1955; ‘Os 10 mandamentos’ em 1957; ‘Cinderela em Paris’ em 1958; ‘Bonequinha de luxo’ em 1961; ‘a maior história de todos os tempos’ em 1966 – faleceu em 1986 aos 87 anos)

‘A árvore da vida’ - William A. Horning (venceu por ‘Gigi’ m 1959; e ‘Ben-Hur’ em 1960; foi indicado por ‘O romance de Madame Waleska’ em 1938; ‘O mágico de Oz’ em 1940; ‘Quo Vadis’ em 1952; ‘A árvore da via’ e ‘Les girls’ em 1958; e ‘Intriga internacional’ em 1960 – faleceu em 1959 aos 54 anos), Urie McCleary (venceu 2 prêmios,  por ‘Flores do pó’, em 1942; e ‘Patton, rebelde ou herói’ em 1971; foi indicado outras 4 vezes, por ‘Virtude selvagem’, em 1946; ‘A árvore da vida’, em 1958; ‘Quando só o coração vê’, em 1966 – faleceu em 1980 aos 75 anos), Edwin B. Willis (venceu outros 7 prêmios, por ‘Flores do pó’ em 1942; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Virtude selvagem’ em 1947; ‘Quatro destinos’ em 1950; ‘Sinfonia de Paris’ em 1952; ‘Assim estava escrito’ em 1953; ‘Marcado pela sarjeta’ em 1957; foi indicado por ‘Romeu e Julieta’ em 1937; ‘O grande Ziegfeld’ em 1937; ‘De mulher para mulher’ em 1942; ‘Na noite do passado’ em 1943; ‘A filha do comandante’ e ‘Madame Curie’ em 1944; ‘Kismet’ em 1945; ‘A mocidade é assim mesmo’ e ‘O retrato de Dorian Gray’ em 1946; ‘Madame Bovary’ em 1950; ‘Bonita e valente’ e ‘Danúbio vermelho’ em 1951; ‘Cedo para beijar’ em 1952; ‘A viúva alegre’ em 1953; ‘A rainha virgem’ em 1954; ‘A história de 3 amores’ e ‘Lili’ em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’ e ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘Eu chorarei amanhã’ em 1956; ‘Sementes de violência’ em 1956; ‘Sede de viver’ em 1957; ‘A árvore da vida’ em 1958; e ‘Les girls’ em 1958 – faleceu em 1963 aos 70 anos) e Hugh Hunt (venceu 2 prêmios, por ‘Júlio César’, em 1954; e ‘Ben-hur’, em 1960; e foi indicado por ‘Madame Curie’, em 1944; ‘O retrato de Dorian Gray’, em 1945; ‘Danúbio vermelho’, em 1951; ‘Quo Vadis?’ em 1952; ‘Eu chorarei amanhã’, em 1956; ‘A árvore da vida’, em 1958; ‘Cimarron’, em 1961; ‘O grande Motim’, em 1963; ‘O crime é homicídio’, em 1964; ‘A inconquistável Molly’, em 1965 – faleceu em 1988 aos 86 anos)

‘Les girls’ - William A. Horning (ver acima), Gene Allen Allen (venceu por ‘Minha bela dama’ em 1965; indicado 2 vezes, por ‘Nasce uma estrela’ em 1955; Les girls’ em 1958 – faleceu em 2015 aos 97 anos), Edwin B. Willis (ver acima) e Richard Pefferle (indicado 6 vezes, por ‘Kismet’ em 1945; ‘Madame Bovary’ em 1950; ‘Bonita e valente’ em 1951; ‘Les girls’ em 1958; e duplamente em 1963, por ‘O maravilhoso mundo os irmãos Grimm’ e ‘Contramarcha nupcial’ – faleceu em 1969 aos 64 anos)

‘Meus dois carinhos’ - Walter Holscher (indicado 2 vezes, por ‘Endereço desconhecido’ em 1945 e ‘Meus dois carinhos’ em 1958 – faleceu em 1973 aos 72 anos), William Kiernan (recebeu 6 indicações, por ‘O cadilac de ouro’, em 1957; ‘Meus dois carinhos’, em 1958; ‘Rebeldia de um bravo’, em 1960; ‘Pepe’, em 1961; ‘O canhoneiro de Young-Tsé’, em 1967; e ‘Nosso amor de ontem’ em 1974 – faleceu em 1973 aos 65 anos) e Louis Diage (indicado 3 vezes, por ‘O cadilac de ouro’ em 1957; ‘Meus dois carinhos’ em 1958; e ‘Sortilégio de amor’ em 1959 – faleceu em 1979 aos 74 anos)

 

Melhor figurino

‘Les girls’ - Orry-Kelly (venceu 3 prêmios, por ‘Sinfonia de Paris’ em 1952; ‘Les Girls’ em 1958; e ‘quanto mais quente melhor’ em 1960; foi indicado por ‘Gypsy’ em 1963 – faleceu em 1964 aos 667 anos)

‘Cinderela de Paris’ - Edith Head (venceu 8 prêmios, por ‘A herdeira’, em 1950; ‘Sansão e Dalila’ em 1950; ‘A malvada’, em 1950; ‘Um lugar ao sol’, em 1951; ‘A princesa e o plebeu’, em 1954; ‘Sabrina’, em 1955; ‘O jogo proibido do amor’, em 1961;  ‘Golpe de mestre’, em 1974; e 26 outras indicações, por ‘A valsa do imperador’, em 1949; ‘O maior espetáculo da Terra’, em 1953; ‘Perdição por amor’, em 1953;  ‘Ladrão de casaca’, em 1956; ‘A rosa tatuada’, em 1956; ‘Os dez mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do pecado’, em 1957; ‘Cinderela em Paris’, em 1958; ‘Lafite, o corsário’, em 1959; ‘a lágrima que faltou’ em 1960; ‘Calvário da glória’, em 1960; ‘Pepe’, em 1961; ‘Dama por um dia, em 1962;  ‘Minha doce gueixa’, em 1963; ‘O homem que matou o facínora’, em 1963; ‘Amor daquele jeito’, em 1964; ‘Esposas e amantes’ em 1964; ‘O preço de um prazer’, em 1964; ‘A senhora e seus maridos’, em 1965; ‘Uma certa casa suspeita’, em 1965; ‘À procura do destino’, em 1966; ‘Uma vida em suspense’, em 1966; ‘Confidências em Hollywood’ em 1967; ‘Aeroporto’, em 1971; ‘O homem que queria ser rei’, em 1976; e ‘Aeroporto 77’ em 1978 - faleceu em 1981 aos 83 anos) e Hubert de Givenchy (única indicação – faleceu em 2018 aos 91 anos)

‘Tarde demais para esquecer’ - Charles Le Maire (venceu 3 prêmios, por ‘A Malvada’ em 1951; ‘O manto sagrado’ em 1955; e ‘Trade demais para esquecer’ em 1956; foi indicado por ‘Davi e Betsabá’ em 1952; ‘A modelo e a casamenteira’ em 1952; ‘Meu coração canta’ e ‘Eu te matarei, querida!’ em 1953; ‘Como agarrar um milionário’ em 1954; ‘O mundo da fantasia’ e ‘Desiré, o amor de Napoleão em 1955; ‘A rainha tirana’ em 1956; ‘Alma rebelde’ em 1957; ‘Um certo sorriso’ em 1959; e ‘O diário de Ane Frank’ em 1960 – faleceu em 1985 aos 90 anos)

‘Meus dois carinhos’ - Jean Louis (venceu 1 Oscar por ‘O cadilac de ouro’ em 1957; foi indicado outras 12 vezes, por ‘Nascida ontem’, em 1951; ‘Uma viúva em Trinidade’, em 1953; ‘A um passo da eternidade’, em 1954; ‘Nasce uma estrela’, em 1955; ‘Demônio de mulher’, em 1955; ‘Os amores secretos de Eva’, em 1956; ‘Meus dois carinhos’ em 1958; ‘Sortilégio do amor’, em 1959; ‘Esquina do pecado’, em 1962; ‘Julgamento em Nuremberg’, em 1962; ‘A nau dos insensatos’ em 1966; e ‘Gambit’, em 1967; ‘Poderosamente Millie’ em 1968 – faleceu em 1997 aos 89 anos)

‘A árvore da vida’ - Walter Plunkett (venceu um Oscar por ‘Sinfonia de Paris’ em 1952; foi indicado por ‘A glória de amar’ e ‘Nobre e rebelde’ em 1951; ‘Bondade fatal’ em 1952; ‘A rainha virgem’ em 1954; ‘A árvore da vida’ em 1958; ‘Deus sabe quanto amei’ em 1959; ‘Dama por um dia’ em 1962; e ‘A conquista do Oeste’ em 1964 – faleceu em 1982 aos 79 anos)

 

Melhor fotografia

‘A ponte do io Kwai’ - Jack Hildyard (única indicação e vitória – faleceu em 1990 aos 82 anos)

‘A caldeira do diabo’ - William C. Mellor (venceu 2 prêmios, por ‘Um lugar ao sol’ em 1952; e ‘O diário de Anne Frank’ em 1960; foi indicado por ‘A caldeira do diabo’ em 1958 e ‘A maior história de todos os tempos’ em 1966- faleceu de ataque cardíaco em 30/04/1963 aos 59 anos)

‘Tarde demais para esquecer’ - Milton R. Krasner (venceu 1 Oscar por ‘A fonte dos desejos’ em 1955; foi indicado por ‘as mil e uma noites’ em 1943; ‘A malvada’ em 1951; ‘Tarde demais para esquecer’ em 1958; ‘A conquista do oeste’ e ‘O preço de um prazer’ em 1964; ‘O destino é o caçador’ em 1965 – faleceu em 1988 aos 84 anos)

‘Cinderela em Paris’ - Ray June (indicado 3 vezes, por ‘Médico e amante’ em 1932; ‘Duas almas se encontram’ em 1936; ‘Cinderela em Paris’ em 1958 – faleceu em 1958 aos 63 anos)

‘Sayonara’ – Ellsworth Fredericks (única indicação – faleceu em 1993 aos 89 anos)

 

Melhores efeitos visuais

‘A raposa do mar’ - Walter Rossi (venceu por ‘a raposa do mar’ em 1958; foi indicado por ‘O expresso de Von Ryan’ em 1966; e ‘Viagem fantástica’ em 1967)

‘Águia solitária’ - Louis Lichtenfield (única indicação – faleceu em 2003 aos 84 anos)

 

 

In Memoriam

 

Humphrey Bogart                            James Whale

William Cameron Menzies            Oliver Hardy

Erich Von Stroheim                        Edna Puviance

 

 

Prêmio Honorário

Pelas contribuições ao desenvolvimento da indústria cinematográfica.

 

B.B. Kalane – produtor falecido em 1960 aos 68 anos.

Charles Brackett – roteirista e produtor - venceu 2 prêmios da Academia como roteirista, por ‘Farrapo humano’ em 1946; e ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951. E foi indicado por ‘Ninotchka’ em 1940; ‘A porta de ouro’ em 1942; ‘Só resta uma lágrima’ em 1947; ‘A mundana’ em 1949; pela produção de ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951; e de ‘O rei e eu’ em 1957 – faleceu em 1969 aos 76 anos.

Gilbert M. ‘Bronco Billy’ Anderson – diretor e ator. Faleceu em 1971 aos 90 anos.

 

 

Prêmio Jean Hersholt

Samuel Goldwyn – produtor polonês. Ganhou dois Prêmios Irving G. Thalberg em 1939 e 1967.

 

 

Referências bibliográficas:

- site: www.atocinematografico.blogspot.com

- site: www.wikipedia.com

- site: www.imdb.com

- site: www.filmenow.com

- site: www.ontemnatv.com.br

- site: www.osmusicaisdomundo.blogspot.com

- site: www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com

- site: www.termometrodooscar.com

- site: www.papodecinema.com.br

Livros:

- FILHO, Rubens Ewald. O Oscar e eu. 2003.

- OSBORNE, Robert. 85 anos de Oscar.

-ALBAGLI, Fernando. Tudo sobre o Oscar. 2003

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Oscar 1930

1943, o Oscar na II Guerra Mundial

OSCAR 1963: O ano do épico