Oscar 1959 e o último grande musical a vencer o Oscar

 

31ª OSCAR

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A 31ª cerimônia de entrega dos Academy Awards, apresentada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, premiou os melhores atores, técnicos e filmes de 1958 no dia 06 de abril de 1959, no RKO Pantages, em Los Angeles e teve como mestres de cerimônias Jerry Lewis, Mort Sahl, Tony Randall, Bob Hope, David Niven e Laurence Olivier. Niven foi o único apresentador do Oscar a vencer um prêmio no mesmo ano. O prêmio de Niven foi o seu primeiro e único Oscar, depois de uma carreira de 23 anos no cinema. Segundo algumas fontes, o seu desempenho - de 15 minutos e 38 segundos - foi o menor de todos os tempos a ganhar o Oscar de Melhor Ator.

Os longas-metragens mais indicados foram ‘Gigi’ e ‘Acorrentados’ com 9 nomeações cada um. Em seguida ‘Vidas separadas’ com 7 e ‘Gata em teto de zinco quente’, ‘Quero viver!’ e ‘A mulher do século’ com 6 nomeações. Alguns sairiam da festa sem prêmio algum. Em contrapartida, ‘Gigi’ estabeleceria novo recorde, vencendo em todas as 9 categorias em que concorria. Além disso, é um dos 12 vencedores de melhor filme em 86 anos da Academia a não receber uma única indicação em atuação.

As atenções se concentraram, principalmente, em duas mulheres: Ingrid Bergman, voltando do seu isolamento depois de dez anos de afastamento na Europa, e Elizabeth Taylor, com o seu namorado Eddie Fisher, ex de sua melhor amiga, Debbie Reynolds.

Uma das novidades na cerimônia era a reunião nas categorias de direção de arte e figurinos, de filmes em cores e em preto e branco. Já a de melhor fotografia teve separação. Na categoria de melhor trilha sonora houve divisão em trilha dramática e de comédia e de musical.

O ano de 1959 começou com a revolução cubana comandada por Che Guevara e Fidel Castro e com a tragédia da morte dos astros Buddy Holly e Ritchie Valens em acidente de avião. No Brasil a Portela vencia seu 14º título no carnaval carioca. Em 1958 foi criada a Nasa nos EUA; nasciam os cantores Prince e Michael Jackson, e a cantora Madonna; morria o Papa Pio XII

A cerimônia foi aberta por John Wayne e William Holden mostrando o público em frente ao Teatro Pantages e em seguida, apresentaram o maestro Lionel Newman e sua orquestra.

Burt Lancaster e Kirk Douglas fizeram um esquete cantando sobre não terem sido indicados. Foram os esnobados da vez, mas fizeram graça disso, e essa participação entrou para a história do Oscar.

Bob Hope iniciou a introdução com suas piadas de praxe e chamou o presidente da Academia e diretor, George Stevens, que mostrou que os envelopes estavam selados e ao encargo da empresa Price Waterhouse.

A primeira categoria da noite foi melhor ator coadjuvante, apresentada pela lenda Bette Davis e o novato ator Anthony Quinn. Venceu Burl Ives, 49 anos, também ganhador do Globo de Ouro, por sua atuação em ‘Da terra nascem os homens’, o último faroeste épico de William Wyler, e para muitos, o melhor de todos. O filme teve uma conturbada produção. O sítio www.planocrítico.com.br, explica: “A película foi produzida por Gregory Peck e William Wyler, que também acumulavam o cargo de ator protagonista e diretor do filme, papéis que se confundiram e culminaram em uma briga entre os dois artistas. O resultado? Bem, eles ficaram sem se falar até o final das filmagens. Além das questões pessoais envolvidas, Wyler teve dores de cabeça com as várias unidades de produção do filme, especialmente a designada para os cenários do rancho em California Sierra; o “congresso de ‘Chucks’” (Chuck Heston, Chuck Connors, Chuck Roberson e Chuck Hayward) no elenco – que obrigou o diretor a estabelecer um código de chamada para cada um deles – e, claro, a grandiosa produção do filme em si, com todas aquelas sequências grandiosas no Red Rock Canyon State Park. Mas essas complicações, em seu conjunto, conseguiram tornar a obra uma das mais bem dirigidas dentre os westerns dos anos 50 (e da história do cinema, posso afirmar sem exagero!), sem contar com o seu notável roteiro, trilha sonora e fotografia impecáveis. O filme conta a história de James McKay (Gregory Peck, em ótima interpretação), um rico herdeiro de frota naval em Baltimore, que chega a uma cidade do Oeste para casar-se com sua noiva Patrícia (Carroll Baker). Imediatamente, McKay percebe que duas influentes famílias “disputam” a região. De um lado, o Major Terrill (Charles Bickford) e de outro Rufus Hannassey (Burl Ives, que venceu o Oscar e o Globo de Ouro por sua atuação aqui), dois patriarcas que, devido a divergências pessoais, faziam de seus empregados alvos e soldados de uma guerra que não tinha razão de existir. O roteiro do filme não se escora na premissa sólida e também não opta pelos caminhos fáceis do gênero. O texto estabelece camadas de igual importância ao longo da projeção, explorando o caráter do homem, o valor das pessoas em sociedade, a importância da demonstração de poder frente à comunidade e a ideia de que o uso da força é sempre o produto final quando uma conversa não chega ao que uma das partes desejava. Devido ao caráter denso dessa construção, alguns espectadores enxergam no roteiro do filme uma metáfora à Guerra Fria, com a polarização do grande espaço (vejam o título original do filme, The Big Country) entre dois homens e o uso do poder e de ameaças diretas e indiretas para se conseguir alguma coisa. Juntamente com densos valores sociais e pessoais (observem que o filme cerca elementos de moral e ética como premissas dramáticas), o texto aborda o amor e as relações familiares de maneira múltipla e interessantíssima. Há uma conjunção de fatores que me fizeram lembrar filmes diferentes no decorrer da projeção, tais como Duelo ao Sol, Consciências Mortas e Um Certo Capitão Lockhart, seja por essa forma de enxergar as relações humanas, seja pelo modo como Wyler colocou tais elementos na tela, incluindo aí a posição vital do indivíduo com a terra e como o cenário desempenha não só um papel ‘psicológico’ mas também narrativo na história (resultado do excelente trabalho do fotógrafo Franz Planer, que já tinha trabalhado com Wyler em A Princesa e o Plebeu). Com a maravilhosa partitura de Jerome Moross (que brinca com a ideia de ‘tema e variações’ mas insere uma série de outras peças interessantes no decorrer do filme) e a direção segura de William Wyler, Da Terra Nascem os Homens consegue segurar o espectador na cadeira e em constante estado de atenção do início ao fim do filme. As várias nuances dramáticas trabalhadas na composição das personagens, as notáveis atuações e a forma como o roteiro evita os clichês do western – trazendo até longos períodos de silêncio para a história e evitando a verborragia –, fazem deste longa uma grande experiência, um filme que questiona e problematiza valores clássicos em um ambiente em transformação, uma escolha que nos mostra também a correta colocação histórica da fita na linha do tempo do faroeste. Em um período de variações, transformações e cansaço do gênero, William Wyler trouxe ao mundo uma verdadeira obra-prima capaz de dar alento de dignidade a mais esse final de fase do western. Um alento que muito provavelmente ganhará colocação bastante alta nas listas pessoais de melhores westerns de todos os tempos.”

Jacques Tati, comediante e mímico francês, e Barbara Rush, presente em “Os deuses vencidos’ e ‘O moço da Filadelfia’, apresentaram os prêmios técnicos.

O casal Tony Curtis e Janet Leigh anunciaram os vencedores nas categorias de curtas-metragens. O curta-metragem de animação vencedor foi ‘Cavaleiro Pernalonga’, da Warner Bros, que levou 18 anos para ficar pronto, deixando para trás ‘Paul Bunyan’ de Walt Disney. Só havia 3 concorrentes. O curta-metragem live action vencedor foi ‘Grand Canyon’ de Walt Disney, que mostrava cenas do Grand Canyon.

David Niven chamou ao palco os atores Red Buttons e Shelley Winters para anunciar a melhor atriz coadjuvante. Wendy Hiller venceu por ‘Vidas separadas’. Ela também foi indicada ao Globo de Ouro, mas perdeu para Hermione Gingold, em ‘Gigi’, que não foi indicada ao Oscar. Ela tinha 46 anos. Todas as outras receberam sua primeira indicação nesse ano e somente Maureen Stapleton voltaria a ser indicada e venceria um Oscar..

‘Vidas separadas’, do diretor Delbert Mann, possui luxuoso elenco numa história profunda sobre pessoas, relações e sentimentos. No Hotel Beauregard vivem várias pessoas. A certo momento, súbitos reencontros, perturbantes descobertas e ousadas conversas servirão para uma reunião ou separação definitiva entre todos eles. Hiller interpreta a dona do Hotel que controla tudo, mas amolece com os beijos do amante. Ela não estava presente e o escritor Harold Hetch recebeu o prêmio em nome da atriz.

A categoria de melhor trilha sonora de musical foi apresentada pelo casal June Allyson e Dick Powell. Venceu o favorito Andre Previn por ‘Gigi’. Segundo o sítio ww.planocrítico.com.br: “Gigi é considerado como o último grande musical da MGM e, em 1959, varreu a cerimônia do Oscar, levando todas as nove estatuetas a que concorreu, inclusive as de Melhor Filme e Direção, um recorde da época. E, de fato, se fizermos uma ginástica mental, é realmente possível enxergar todas essas qualidades da produção do lendário Arthur Freed, inspirado de longe em obra da autora francesa Colette que, por sua vez, criou sua própria versão de Pigmaleão. imaginem vocês um filme cuja história abordasse o treinamento de uma menina de 15 ou 16 anos como prostituta, que acaba entregue aos desejos de um milionário solteirão mulherengo. Imaginem vocês que, diferente de filmes como Menina Bonita, de 1978, essa história não fosse contada sob um ponto de vista crítico, mas sim, muito ao contrário, de maneira alegre, como se fosse a coisa mais normal do mundo e sem um pingo de tentativa de trazer alguma lição que não seja aquilo que vemos na superfície da obra. E mais: há o bônus de um senhor solteirão, tio do solteirão principal, que inicia o filme cantando uma música intitulada Thank Heaven for Little Girls (Graças aos Céus por Garotinhas, em tradução livre) em que abertamente cobiça jovens meninas de oito ou 10 anos, um literal “Hino à Pedofilia”. Porque é isso que Gigi é, sem tirar nem por. Estou sendo conservador ou vendo um filme de 1958 com o olhar do século XXI? Tenho para mim que não, já que a prostituição de uma menina de 15 anos não me parece ser algo que se tornou moralmente condenável apenas agora, mas cada um tem a sua própria moral, não é mesmo? Espanta-me até como um filme com essa temática conseguiu ser feito em plena vigência do Código de Produção que, por exemplo, vitimou obras como A um Passo da Eternidade por muito menos. Assim como Sinfonia de Paris, a outra obra musical dirigida por Vincent Minelli e roteirizada por Alan Jay Lerner que levou a premiação máxima da Academia, Gigi é ambientada na capital francesa onde, aparentemente, tudo pode, um mito tão estereotipado quanto errado. E, emulando a atmosfera leve e feliz de Sinfonia em Paris, Gigi trata a prostituição como uma profissão nobre que passa de geração em geração, com a personagem-título, vivida por Leslie Caron (não coincidentemente também a estrela de Sinfonia em Paris), como uma cortesã em treinamento por sua avó Madame Alvarez, ou Mamita (Hermione Gingold) e, principalmente, por sua tia-avó Alicia (Isabel Jeans). No lado masculino, vemos o sempre entediado solteirão milionário Gaston (Louis Jourdan) fugindo de sua dura vida de festas e esbórnia para visitar Mamita, ambiente em que, com Gigi ali, aparentemente encontra felicidade. A suntuosidade da produção está em todos os detalhes. A direção de arte é magnífica com seus cenários extremamente detalhistas e com figurinos realmente de tirar o fôlego, privilegiando o contraste de cores vivas que a a fotografia em locação rica e bem iluminada de Joseph Ruttenberg captura com todo o vigor que a obra exige. A variedade de ambientes é também um triunfo, valendo especial destaque para o apartamento vermelho de Mamita e a recriação em estúdio do restaurante Maxim’s onde os ricaços vão mostrar suas novas “aquisições”. Mas o Bois de Boulogne e a região praiana de Trouville também são estrelas na obra, o que impede que o filme caia na mesmice. Falando em mesmice, a produção mantém um ritmo frenético que é a antítese do hilário bordão – It’s a bore! – que Gaston repete a todo momento, com os números musicais sendo bem costurados em toda a história, porém sem o apelo à dança, o que de certa forma é um desperdício do talento de Leslie Caron, mas que permite uma cadência narrativa invejável. A direção de Minnelli é inteligente, com transições e elipses bem trabalhadas, além de um belo artifício narrativo em que ele “congela” as imagens no Maxim’s para destacar a entrada daqueles que são alvo de todo tipo de fofoca. Solução elegante e inusitada, que só ratifica a qualidade da produção. No entanto, novamente, isso tudo só fica de pé com o esforço mental de separar a tenebrosa história de prostituição infantil e, sim, pedofilia, que são abordadas com normalidade, alegria e uma visão de apologia. Como crítico, contorço-me entre a beleza estética e o horror sem filtro e sem crítica do que é mostrado na tela literalmente a cada segundo e espanto-me que a obra tenha feito o sucesso que fez. E, repito, não é uma questão de interpretação ou de noção da moralidade à época, pois estamos falando de algo de relativamente poucas décadas atrás, quando a prostituição infantil no mundo já era um problema conhecido. Se um olhar lascivo a uma criança é algo condenável hoje, ele o era igualmente condenável na época. Aparentemente, porém, se a história for passada em Paris e houver um verniz musical clássico da MGM, então não há que se preocupar…”

‘No sul do Pacífico’ venceu o Oscar de melhor som. Concorriam outros 2 filmes sobre a Segunda Guerra Mundial, o drama ‘Quero viver’ e o clássico ‘Um corpo que cai’, de Alfred Hitchcock. Charlton Heston e Jane Wyman foram os apresentadores. Essa obra-prima só foi indicada em som e direção de arte.

‘No sul do Pacífico’ é a história de um romance de uma enfermeira com um francês durante a segunda guerra mundial. Com direção de Joshua Logan, contava no elenco com Mitzi Gaynor, Rossano Brazzi e Joh Kerr. As canções eram de Richard Rodgers e Oscar Hammerstein II e a produção era caprichada.

Ernie Kovacs, comediante húngaro, e Wendell Corey, ator americano, apresentaram o Oscar de figurino, com um pequeno desfile no palco, incluindo a estrela Jayne Mansfield, que foi concedido a Cecil Beaton por suas criações no filme ‘Gigi’. O inglês Beaton, além de figurinista, era fotógrafo e desenhava cenários para a Broadway, onde recebeu quatro Tony por seus figurinos. Ele ganharia outro Oscar em 1965 por ‘Minha bela dama’.

A categoria de melhor montagem foi apresentada pelo ator francês Louis Jourdan, presente no filme ‘Gigi’, e pela atriz britânica Jean Simmons, e vencida por Adrienne Fazan, por ‘Gigi’. Era a única mulher indicada na categoria.

O mesmo casal introduziu os noivos Robert Wagner e Natalie Wood, que entregaram o Oscar ao melhor documentário de longa-metragem. Existiam 4 indicados: sobre a enfermagem psiquiátrica; sobre o mundo escondido, narrado por Gregory Peck; sobre a primeira expedição transantartica a cruzar o Mar de Weddell ao Mar de Ross; e o vencedor, sobre a vida selvagem no Ártico. Devemos lembrar que o mundo dos anos 1950 ainda era muito desconhecido em alguns recônditos da Terra. Bem Sharpsteen venceu esse documentário e o documentário de curta-metragem: ‘Ama girls’ sobre a organização AMA de mulheres japonesas mergulhadores que buscam por pérolas. Havia 5 indicados.

Sophia Loren e Dean Martin, dois astros muito populares, apresentaram a melhor canção original. ‘A certain smile’ ficou famosa na voz de Johnny Mathis; ‘To love and be loved’ na voz de Frank Sinatra; ‘Almost in your arms (Love song from Houseboat)’ por Sam Cooke; ‘A very precious love’ por Doris Day, e a vencedora, na voz do ator Louis Jourdan em ‘Gigi’. Venceram os compositores Frederick Loewe e Alan Jay Lerner, culpados por várias outras canções que fizeram parte da trilha sonora do cinema e do teatro.

O grande dramaturgo e compositor Alan Jay Lerner venceu um Oscar nesse ano pelo roteiro de ‘Gigi’. Ele nasceu em uma rica família varejista (donos das Lojas Lerner) da cidade de Nova York. Sua associação profissional com Frederick Loewe, outro compositor, começou em 1942, quando eles se uniram para escrever "Life of the Party". Seu primeiro sucesso na Broadway foi a fantasia musical de 1947 "Brigadoon". Lerner a adaptou para o cinema com o nome de ‘A Lenda dos Beijos Perdidos’ em 1954, e ganhou dois Oscars como roteirista de ‘Sinfonia de Paris’ em 1952 e Gigi em 1959, além de um Grammy por ‘Num Dia Claro de Verão’ em 1971. Lerner e Loewe se separaram em 1962 após o sucesso de ‘Camelot’. O último musical de Lerner, "Dance a Little Closer", foi escrito com Charles Strouse em 1983. Mas encerrou após uma única apresentação. No final de sua carreira, foi alvo de um processo federal, pelo governo dos EUA, por US $ 1,4 milhão em impostos e multas atrasados. Foi realizada uma penhora sobre os royalties de suas composições. Entre seus grandes trabalhos figuram ‘Minha bela dama’, ‘Sinfonia de Paris’, ‘Camelot’, ‘Gigi’, ‘O pequeno príncipe’, ‘a roda da fortuna’ e ‘Núpcias reais’. Morreu de câncer no pulmão em 1986.

O comediante Mort Sahl fez um tipo de stand up comedy dando um refresco na plateia.

Em seguida Shirley MacLaine e Peter Ustinov entregaram o Oscar de melhores efeitos especiais ao delicioso ‘O pequeno polegar’, que concorria com ‘Torpedo’. O filme é baseado no clássico conto dos irmãos Grimm, onde um certo dia um lenhador poupa uma árvore especial e a Rainha da Floresta, em sinal de agradecimento concede-lhe uma preciosa dádiva: um filho, uma vez que o casal de lenhadores há muito ansiava ter, mas sem resultados. Esse filho, porém, era tão pequenino tão pequenino que tinha o tamanho de um polegar! O diretor George Pal recebeu o prêmio.

Eva Marie Saint e Anthony Franciosa entregaram o Oscar de melhor trilha sonora dramática ou comédia. O documentário ‘O Ártico selvagem’ e o faroeste ‘Da Terra nascem os homens’ concorriam com o drama ‘Vidas separadas’ e ‘Os deuses vencidos’. Porém, venceu o veterano Dimitri Tiomkin por ‘O velho e o mar’, filme baseado no livro de Ernest Hemingway com Spencer Tracy no papel título. O ucraniano Tiomkin já contabilizava 9 indicações e este era seu quarto e último Oscar. Ele ainda receberia outras 9 indicações e morreria em 1979 aos 85 anos.

Anthony Franciosa chamou Joan Fontaine ao palco para que ela introduzisse Sir Laurence Olivier, com quem trabalhou no filme ‘Rebeca, a mulher inesquecível’ em 1940. Olivier, aos 51 anos, fez um pequeno discurso e chamou Cyd Charisse e Robert Stack para apresentarem o Oscar de melhor filme estrangeiro. Com representantes da Itália, Iugoslávia, Alemanha e Espanha, venceu a França com o hoje clássico ‘Meu tio’, de Jaques Tati, que pessoalmente recebeu o prêmio. O vencedor do Globo de Ouro foi o filme iugoslavo ‘O longo caminho de um ano’. O tio do ator Javier Bardem, Juan Antônio Bardem, é o diretor do filme concorrente espanhol.

A dupla mais popular daqueles anos, Rock Hudson e Doris Day, apresentou a categoria de fotografia. O vencedor em preto e banco foi ‘Acorrentados’, dirigido por Stanley Kramer, com Sidney Poitier e Tony Curtis, sobre dois prisioneiros que conseguem fugir depois que o ônibus que os transportam para o presídio sofre um acidente. Acontece, que eles estão acorrentados um ao outro. E pior: um é branco e outro é negro. Ao mesmo tempo que ambos tentam de lidar com suas "diferenças", precisam contar um com o outro, para poderem escapar dos policiais que os perseguem. Quando conseguem se libertar das correntes, finalmente eles percebem que a hostilidade que havia, transformou-se em amizade e respeito. Foi indicado a 9 Oscars. Fotografia de Sam Leavitt, que não estava presente, Ele ainda foi indicado nos dois anos seguintes. Na categoria em cores, venceu ‘Gigi’ com o veterano Joseph Ruttenberg, que vencia seu quarto e último Oscar.

A atriz Rosalind Russell fez uma homenagem a Maurice Chevalier, que recebia seu Prêmio Honorário. Ele foi indicado a 2 Oscars em 1930, e deveria ter sido indicado a melhor ator coadjuvante por ‘Gigi’ naquele ano, como foi no Globo de Ouro. Aliás, ele recebeu o Prêmio Cecil B. DeMille no Globo de Ouro daquele ano. Ele nasceu em Paris em 1888 e começou cedo na vida artística. Sua maneira suave e estilo de cantar meio falado, juntamente com seu chapéu de palha inclinado, marca registrada e um sotaque francês possivelmente exagerado, lhe renderam fama internacional como personalidade de palco, e ele ficou conhecido como “o francês mais popular do mundo”. Na década de 1920, Chevalier era um artista famoso em revistas musicais francesas e aparecia em filmes franceses. Ele estrelou a opereta ‘Dédé’ em Paris em 1921 e fez sua primeira aparição nos Estados Unidos quando o espetáculo foi posteriormente levado para Nova York. Em 1928, um produtor o convidou para aparecer em filmes americanos. Seu primeiro filme de Hollywood, ‘Os Inocentes de Paris’ (1929), foi o protótipo dos musicais populares gays e charmosos que se seguiram, nos quais ele frequentemente coestrelou com Jeanette MacDonald. Chevalier iniciou sua carreira em Hollywood na década de 1950, aparecendo com Audrey Hepburn em ‘Amor na tarde’ (1957), de Billy Wilder. Seu próximo filme, ‘Gigi’ (1958), e continua sendo o filme mais popular de Chevalier. Seus filmes posteriores incluíram ‘Pode-Pode’ (1960) e ‘Fanny’ (1961). Seu Oscar honorário foi dedicado a seus mais de 50 anos de contribuições no campo do entretenimento. Faleceu em 1972 aos 83 anos.

Depois foi a vez do rei do terror, Vincent Price e o ator Eddie Albert, que estava no filme ‘Raízes do céu’, apresentarem o prêmio para a melhor direção de arte. Nesta categoria foram reunidos os filmes em cores e em preto e branco. Os técnicos da MGM venceram por ‘Gigi’. Concorreram os técnicos da Warner, Fox, Paramount e Columbia.

O produtor e chefe dos estúdios 20th Century Fox, Buddy Adler, entregou o Prêmio Irving Thalber ao também produtor e chefe dos estúdios Warner Brother, Jack L. Warner, que estava indicado para melhor filme por ‘A mulher do século’ e seria vencedor em 1965 com ‘Minha bela dama’. Jack era canadense e virou lenda em Hollywood à frente de seu famoso estúdio, fundado junto com seus três irmãos. Também foi um dos 36 fundadores da Academia. Afirmam que quando ‘Casablanca’ foi eleito o melhor filme em 1943, Hal B. Wallis, o produtor do filme, estava subindo ao palco para receber o Oscar quando a Warner o interrompeu e aceitou em nome do estúdio. Na época, o Oscar de melhor filme costumava ir para o estúdio, mas a grosseria pública da Warner teve duas consequências: primeiro, Wallis demitiu-se da Warner Brothers em protesto; segundo, os produtores começaram a exercer mais poder junto à Academia. Daí oito anos, quando ‘Sinfonia de Paris’ venceu o Oscar de melhor filme, o prêmio foi para o produtor e não para o estúdio. No final de 1973, as pessoas mais próximas dele perceberam sinais de que ele estava ficando desorientado. Pouco depois de se perder no prédio que abrigava seu escritório, ele se aposentou. Em 1974, o ex-chefe do estúdio sofreu um derrame que o deixou cego e debilitado. Nos anos seguintes, ele gradualmente perdeu a capacidade de falar e deixou de responder a amigos e parentes. Ele não era muito querido. Era um republicano conservador convicto e um defensor ativo da lista negra de Hollywood. Ele testemunhou pessoalmente como testemunha amigável perante o Comitê de Atividades Não Americanas da Câmara (HUAC) em 1947, nomeando 12 roteiristas como simpatizantes do comunismo (todos foram posteriormente colocados na lista negra). Morreu em 1978 aos 86 anos.

Em seguida foi a vez de Gary Cooper e Millie Perkins (mais conhecida como Anne Frank’ de ‘O diário de Anne Frank’) apresentarem a categoria de melhor direção para Vincent Minnelli por ‘Gigi’. Ele concorria com Stanley Kramer, Robert Wise, Mark Robson e Richard Brooks. A produção mais suntuosa e favorita era ‘Gigi’. Ele era de Chicago e após comandar diversas produções da Metro Goldwyn Mayer, alçou fama internacional com o drama musical ‘Sinfonia de Paris’, que venceu o Oscar de melhor filme em 1952, e lhe rendeu indicação a outros prêmios como Globo de Ouro e BAFTA. Assim, estabelecia seu nome na história da sétima arte ao realizar ‘Assim Estava Escrito’ de 1952 e, agora, ‘Gigi’. Diretor de 40 filmes, Minelli é considerado um renovador dos musicais norte-americanos e um ícone da cultura cinematográfica. Foi casado com a estrela Judy Garland e, com ela, teve a filha Liza Minnelli. O cineasta faleceu em 1986, vítima de uma parada cardíaca.

(Vincent Minelli recebe seu único Oscar)


Um grande trio ficou com o encargo de anunciar os vencedores nas categorias de roteiro: Elizabeth Taylor, Dirk Bogarde e Van Heflin. Este era um assíduo em filmes de faroeste; aquele fez uma obra prima sob as mãos de Luchino Visconti, ‘Morte em Veneza’; e ela, indicada na noite por ‘Gata em teto de zinco quente’, sua primeira incursão em um texto de primeira grandeza. Roteiro adaptado ficou com Alan Jay Lerner por ‘Gigi’, seu segundo Oscar na noite. E roteiro original com Nedrick Young e Harold Jacob por ‘Acorrentados’. Nedrick figurava na lista negra do marcathismo e usou pseudônimo de Nathan E. Douglas, porém, em 1993, a Academia restou seu nome.

O grande Paddy Chayefsky concorria por ‘A deusa’; o casal Fay e Michael Kanin, por ‘Um amor de professora’; Don Mankiewicz por ‘Quero viver’, e Sir Alec Guinness pela comédia ‘Maluco genial’, para citar alguns.

As britânicas Angela Lansbury, Joan Collins e Dana Wynter performaram um número sobre quem nunca foi indicado ao Oscar.

Em seguida foi a vez de saber quem seria a melhor atriz. No Globo de Ouro venceram Susan Hayward e Rosalind Russell nas categorias dramática e de comédia. Hayward venceu também o prêmio dos Críticos de Nova Iorque. Quando James Cagney e Kim Novak entraram para dissipar o mistério, sabia-se que Shirley MacLaine era a que tinha menos chance; Deborah Kerr vinha sendo injustiçada há tempos, estando em sua quinta indicação; Elizabeth Taylor, em sua segunda indicação, apesar da ótima interpretação, não passava confiança de que venceria. Restavam Hayward e Russell. Russell merecia um Oscar desde a década de 1940, quando estava no auge do sucesso e dos bons papéis, mas, como se sabe, a Academia premia muitos poucos atores em papéis de comédia ou musical, que era o caso dela. Já Susan Hayward vinha de ótimos papéis e muita versatilidade. Neste drama de tribunal que enfoca a pena de morte, sua personagem era baseada na criminosa Barbara Graham, condenada à câmara de gás em 1955 por ter assassinado uma mulher de 62 anos, com roteiro adaptado dos artigos do jornalista Ed Montgomery, vencedor do Prêmio Pulitzer, e em cartas escritas pela própria prisioneira. Direção de Robert Wise e produção de Walter Wanger. Susan Hayward foi muito aplaudida e ficou muito emocionada. Ela tinha 41 anos, nasceu em Nova Iorque em 1917. Foi uma das muitas atrizes que tentaram um teste para Scarlet O´Hara em ...’E o vento levou’, sem sucesso. Teve dois filhos gêmeos com Jess Parker, que a importunou até que ela tentasse o suicídio. Internou-se em clínicas e tornou-se alcóolatra, afastando-se do cinema. Depois desse período conturbado, o produtor Walter Wanger a procurou e lhe ofereceu o papel que mudaria sua vida. Mesmo vencendo o Oscar, permaneceu muito tempo sem conseguir bons papéis. Durante as filmagens de ‘Charada em Veneza’, seu novo marido faleceu de cirrose. Ela largou a produção na Itália, foi para os EUA e se internou em um sanatório. Fez vários exames e descobriu um tumor cerebral inoperável. Durante as filmagens de ‘Sangue de bárbaros’ em 1956, ela e todo o elenco foi exposta a radiação de testes nucleares. O governo americano testara bombas onde a equipe gravava o filme. Praticamente todos os participantes do filme morreram de câncer, incluindo John Wayne, Agnes Moorehead e o diretor Dick Powell. Em 1974 Susan fez sua última aparição na cerimônia do Oscar e aparentava estar bem. A imprensa cogitou que estivesse curada, mas, na verdade, estava muito debilitada. Ela subiu ao palco após horas de maquiagem e uma peruca para esconder as marcas do tratamento. Ela faleceu em 14 de março de 1975.

Rosalind Russell nunca venceu um Oscar, recebendo, porém, o Prêmio Humanitário Jean Hersholt em 1973.

Foi um ano em que todas as indicadas eram grandes atrizes e possuíam extraordinárias carreiras no cinema. O mesmo aconteceu na categoria de melhor ator.

Depois foi a vez de dois ícones entregarem o prêmio de melhor ator, Irene Dunne e John Wayne. Somente Spencer Tracy já tinha vencido. Os outros 4 eram todos estreantes. Sidney Poitier se tornava o primeiro negro indicado na categoria. Venceu David Niven por ‘Vidas separadas’. Ele também ganhou o Globo de Ouro dramático. Tinha 49 anos. Foi sua única indicação e vitória. Também se tornou o único apresentador do Oscar a vencer na cerimônia. Teve uma extensa carreira cinematográfica até falecer em 1983 em seu castelo na Suíça, vítima de esclerose múltipla.

A última categoria foi apresentada pela magnânima Ingrid Bergman, em seu retorno aos EUA, anunciada por seu colega de vários filmes, Cary Grant. Depois de muito aplaudida, Ingrid anunciou a vitória do favorito ‘Gigi’, que encerrou a festa com 9 prêmios. Foi o primeiro filme a vencer em todas as categorias em que competia. O fato só se repetiria em 1988 com ‘O último imperador’ e em 2003 com ‘O senhor dos anéis: o retorno do rei’. Foi o último grande musical da antiga Hollywood. Era a sexta vitória da MGM e a segunda do produtor Arthur Freed.

                                        (Ingrid Bergman entrega o OScar ao produtor de Gigi, Arthur Freed)

Alguns filmes saíram da cerimônia sem nenhum prêmio. Foi o caso de ‘Gata em teto de zinco quente’, ‘A mulher do século’, ‘Deus sabe o quanto amei’ e ‘Os deuses vencidos’.

O show terminou 20 minutos antes do previsto e para preencher o tempo, 90 artistas, entre eles Cary Grant, Ingrid Bergman, Laurence Olivier, Sophia Loren, Bette Davis, Gary Cooper, Doris Day e Joan Fontaine - cantaram juntos "There's No Business Like Show Business". Jerry Lewis tentou salvar a situação apanhando uma batuta de maestro e regendo a orquestra com muitas palhaçadas, fazendo com que os atores e atrizes dançassem no palco. Mas todos ficavam, cada vez mais embaraçados.  E mesmo assim não conseguiram completar o tempo previsto de 2 horas de premiação.

Entre os esnobados daquele ano estavam Burt Lancaster por ‘A embriagues do sucesso’, David Ladd como coadjuvante por ‘O rebelde orgulhoso’ e Leslie Caron em ‘Gigi’.

 

 

Indicados e vencedores

 

Melhor filme

‘Gigi’ - Arthur Freed (venceu 2 prêmios como produtor, por ‘Sinfonia de Paris’ em 1952 e ‘Gigi’ em 1959; ganhou um Prêmio Irving G. Thalberg em 1952 e um Prêmio Honorário em 1968 – faleceu em 1973 aos 78 anos)

‘A mulher do século’ - Jack L. Warner (venceu um Oscar como produtor por ‘Minha bela dama’ em 1965; ganhou Prêmio Irving G. Thalberg em 1959 e foi indicado por ‘A mulher do século’ como melhor filme – faleceu em 1978 aos 86 anos)

‘Gata em teto de zinco quente’ - Lawrence Weingarten (única indicação – faleceu em 1975 aos 77 anos)

‘Acorrentados’ - Stanley Kramer (ganhou Prêmio Irving Thalberg em 1962; indicado outras 8 vezes, pela produção de ‘A nave da revolta’ em 1955; pela direção e produção de ‘Acorrentados’ em 1959; pela direção e produção de ‘Julgamento de Nuremberg’ em 1962; pela produção de ‘A nau dos insensatos’ em 1966; pela direção e produção de ‘Adivinhe quem vem para jantar?’ em 1968 – faleceu em 2001 aos 87 anos)

‘Vidas separadas’ - Harold Hecht (indicado 2 vezes, por ‘Marty’ em 1956 e ‘Vidas separadas’ em 1959 – faleceu em 1985 aos 77 anos)

 

Melhor direção

Vincent Minnelli – ‘Gigi’ (venceu por ‘Gigi’ em 1959 e foi indicado por ‘Sinfonia de Paris’ em 1952 – faleceu em 1986 aos 83 anos)

Richard Brooks – ‘Gata em teto de zinco quente’ (venceu 1 Oscar pelo roteiro de ‘Entre Deus e o pecado’, em 1961; e foi indicado outras 6 vezes, pelo roteiro de ‘Sementes da violência’, em 1956; ‘Gata em teto de zinco quente’, em 1959; ‘Os profissionais’, em 1967; e pela direção de ‘Gata em teto de zinco quente’, em 1959; ‘Os profissionais’, em 1967; e pelo roteiro e direção de ‘À sangue frio’, neste mesmo ano – faleceu em 1992 aos 79 anos)

Robert Wise – ‘Quero viver!’ (venceu 4 prêmios, pela direção e produção de ‘Amor, sublime amor’ em 1962; e pela direção e produção de ‘A noviça rebelde’ em 1966; ganhou o Prêmio Irving G. Thalberg em 1967; foi indicado pela montagem de ‘Cidadão Kane’ em 1942; pela direção de ‘Quero Viver!’ em 1959; e pela produção de ‘Os canhoneiros de Yang-Tsé’ em 1967 – faleceu em 2005 aos 91 anos)

Stanley Kramer – ‘Acorrentados’ (ver na categoria acima)

Mark Robson – ‘A morada da sexta felicidade’ (indicado 2 vezes, por ‘A caldeira do diabo’ em 1958 e ‘A morada da sexta felicidade’ em 1959 – faleceu em 1978 aos 64 anos)

 

Melhor ator

David Niven – ‘Vidas separadas’ (única indicação e vitória – faleceu em 1983 aos 73 anos)

Tony Curtis – ‘Acorrentados’ (única indicação – faleceu em 2010 aos 85 anos)

Paul Newman – ‘Gata em teto de zinco quente’ (ganhou um Prêmio Honorário em 1986; venceu 1 Oscar em 1987 por ‘A cor do dinheiro’; e foi indicado 8 vezes, por ‘Gata em teto de zinco quente’, em 1959; ‘Desafio o à corrupção’, em 1962; ‘O Indomado’, em 1964; ‘Rebeldia Indomável’, em 1968; ‘Raquel, Raquel’, em 1969; ‘Ausência de malícia’ em 1982; ‘O veredito’, em 1983; e como coadjuvante por ‘Estrada para perdição’ em 2003 – faleceu em 2008 aos 83 anos)

Sidney Poitier – ‘Acorrentados’ (venceu por ‘Uma voz nas sombras’ em 1964; ganhou Prêmio Honorário em 2002; foi indicado por ‘Acorrentados’ em 1959 – faleceu em 2022 aos 94 anos)

Spencer Tracy – ‘O velho e o mar’ (venceu 2 prêmios seguidos como melhor ator, por ‘Marujo intrépido’, em 1938; e por ‘Com os braços abertos’, em 1939; e foi indicado por ‘São Francisco’, em 1937; ‘O pai da noiva’, em 1951; ‘Conspiração do silêncio’, em 1956; ‘O velho e o mar’, em 1959; ‘O vento será tua herança’, em 1961; por ‘Julgamento em Nuremberg’, em 1962; e ‘Adivinhe quem vem para jantar’ em 1968 – faleceu em 1967 aos 67 anos)

 

Melhor atriz

Susan Hayward – ‘Quero viver!’ (venceu por ‘Quero viver!’ em 1959; foi indicada por ‘Desespero’ em 1948; ‘Meu amor maior’ em 1950; ‘Meu coração canta’ em 1953; ‘Eu chorarei amanhã’ em 1956 – faleceu em 1975 aos 57 anos)

Deborah Kerr – ‘Vidas separadas’ (ganhou Prêmio Honorário em 1994; foi indicada 6 vezes, por ‘Meu filho’ em 1950; ‘A um passo da eternidade’ em 1954; ‘O rei e eu’ em 1957; ‘O céu é testemunha1 em 1958; ‘Vidas separadas’ em 1959; ‘Peregrino da esperança’ em 1961 – faleceu em 2007 aos 86 anos)

Shirley MacLaine – ‘Deus sabe quanto amei’ (venceu por ‘Laços de ternura’ em 1984; foi indicada por ‘Deus sabe quanto amei’ em 1959; ‘Se meu apartamento falasse’ em 1961; ‘Irma La douce’ em 1964; pelo documentário ‘The Other Half of the Sky: A China Memoir’ em 1978; e por Momento de decisão’ em 1978 – nasceu em 1934)

Rosalind Russell – ‘A mulher do século’ (ganhou o Prêmio Jean Hersholt em 1973; foi indicada 4 vezes, por ‘Solteiras às soltas’ em 1943; ‘Sacrifício de uma vida’ em 1947; ‘Conflito de paixões’ em 1948; ‘A mulher do século’ em 1959 – faleceu em 1976 aos 69 anos)

Elizabeth Taylor – ‘Gata em teto de zinco quente’ (ganhou o Prêmio Jean Hersholt em 1993; venceu 2 prêmios, por ‘Disque Butterfield 8’ em 1961 e ‘Quem tem medo de Virginia Woolf?’ em 1967; e foi indicada por ‘A árvore da vida’, em 1958; ‘Gata em teto de zinco quente’, em 1959; ‘De repente, no último verão’, em 1960 – faleceu em 2011 aos 79 anos)

 

Melhor ator coadjuvante

Burl Ives – ‘Da terra nascem os homens’ (única indicação e vitória – faleceu em 1995 aos 85 anos)

Theodore Bikel – ‘Acorrentados’ (única indicação – faleceu em 2015 aos 91 anos)

Lee J. Cobb – ‘Os irmãos Karamazov’ (indicado 2 vezes, por ‘Sindicato de ladrões’ em 1955 e ‘Os irmãos Karamazov’ em 1959 – faleceu em 1976 aos 64 anos)

Arthur Kennedy – ‘Deus sabe quanto amei’ (foi indicado 5 vezes, como coadjuvante por ‘O invencível’ em 1950; ‘A fúria dos justos’ em 1956; e ‘A caldeira do diabo’ em 1958; ‘Deus sabe o quanto amei’ em 1959; e como melhor ator em ‘Só resta uma lembrança’ em 1952 – faleceu em 1990 aos 75 anos)

Gig Young – ‘Um amor de professora’ (venceu por ‘A noite dos desesperados’ em 1970; foi indicado por ‘Degradação humana’ em 1952 e ‘Um amor de professora’ em 1959 – faleceu em 1978 aos 64 anos)

 

Melhor atriz coadjuvante

Wendy Hiller – ‘Vidas separadas’ (venceu por ‘Vidas separadas’ em 1959; foi indicada como melhor atriz por ‘Pigmaleão’ em 1939; e coadjuvante por ‘O homem que não vendeu sua alma’ em 1967 – faleceu em 2003 aos 90 anos)

Peggy Cass – ‘A mulher do século’ (única indicação – faleceu em 1999 aos 74 anos)

Martha Hyer – ‘Deus sabe quanto amei’ (única indicação – faleceu em 2014 aos 89 anos)

Maureen Stapleton – ‘Por um pouco de amor’ (venceu por ‘Reds’ em 1982; foi indicada por ‘Por um pouco de amor’ em 1959; ‘Aeroporto’ em 1971; e ‘Interiores’ em 1979 – faleceu em 2006 aos 80 anos)

Cara Williams – ‘Acorrentados’ (única indicação – faleceu em 2021 aos 96 anos)

 

Melhor roteiro original

‘Acorrentados’ - Nedrick Young (venceu por ‘Acorrentados’ em 1959 e foi indicado por ‘O vento será tua herança’ em 1961 – faleceu em 1968 aos 54 anos) e Harold Jacob Smith (venceu por ‘Acorrentados’ em 1959 e foi indicado por ‘O vento será tua herança’ em 1961 – faleceu em 1970 aos 58 anos)

‘Tentação morena’ - Melville Shavelson (indicado 2 vezes, por ‘Um coringa e sete ases’ em 1956 e ‘Tentação morena’ me 1959 – faleceu em 2007 aos 90 anos) e Jack Rose (indicado 3 vezes, por ‘Um coringa e sete ases’ em 1956; ‘Tentação morena’ em 1959; e ‘Um toque de classe’ em 1974 – faleceu em 1995 aos 83 anos)

‘Um amor de professora’ - Fay Kanin (única indicação – faleceu em 2013 aos 95 anos) e Michael Kanin (venceu por ‘A mulher do dia’ em 1943; e ‘Um amor de professora’ em 1959 – faleceu em 1993 aos 83 anos)

‘A deusa’ - Paddy Chayefsky (venceu 3 prêmios, por ‘Marty’ em 1956; e ‘O hospital’ em ‘1972; e ‘rede de intrigas’ em 1977; foi indicado por ‘A deusa’ em 1959 – faleceu em 1981 aos 58 anos)

‘O irresistível forasteiro’ - William Bowers (indicado 2 vezes, por ‘O matador’ em 1951 e ‘O irresistível forasteiro’ em 1959 – faleceu em 1987 aos 71 anos) e James Edward Grant (única indicação – faleceu em 1966 aos 60 anos)

 

Melhor roteiro adaptado

‘Gigi’ - Alan Jay Lerner (venceu 3 prêmios, pelo roteiro de ‘Sinfonia de Paris’ em 1952; pelo roteiro e canção original "Gigi" de ‘Gigi’ em 1959; foi indicado pela canção “Too Late Now" de ‘Núpcias reais’ em 1952; pelo roteiro de ‘Minha bela dama’ em 1965; pela trilha sonora e canção ‘Little prince’ de ‘O pequeno príncipe’ em 1975 – faleceu em 1986 aos 67 anos)

‘Gata em teto de zinco quente’ - Richard Brooks (ver categoria de direção) e James Poe (venceu 1 Oscar por ‘A volta ao mundo em 80 dias’ em 1957; e foi indicado por ‘Gata em teto de zinco quente’ em 1959; ‘Uma voz nas sombras’ em 1964 e ‘A noite dos desesperados’ em 1970 – faleceu em 1980 aos 58 anos) 

‘Quero viver!’ - Nelson Gidding (única indicação – faleceu em 2004 aos 84 anos) e Don Mankiewicz (única indicação – faleceu em 2015 aos 93 anos)

‘Vidas separadas’ - Terence Rattigan (indicado 2vezzes, por ‘Sem barreira no céu’ em 1953 e ‘Vidas separadas’ em 1959 – faleceu em 1977 aos 66 anos) e John Gay (única indicação – faleceu em 2017 aos 92 anos)

‘Maluco genial’ - Alec Guinness (venceu 1 Oscar por ‘A ponte do Rio Kwai’, em 1958, e um Prêmio Honorário em 1980; e foi indicado 4 vezes, como melhor ator por ‘O mistério da Torre’, em 1953; melhor roteiro por ‘Maluco genial’, em 1959; e coadjuvante por ‘Guerra nas estrelas’, em 1977 e ‘Little Dorrit’ em 1989 – faleceu em 2000 aos 86 anos)

 

Melhor filme estrangeiro

‘Meu tio’ – direção: Jacques Tati – França (o país ganhou prêmios especiais antes da criação desta categoria, com ‘Monsieur Vincent’ em 1949; ‘Le mura di Malapaga’ em 1951; ‘Jogos proibidos’, em 1953; e venceu em 1959 com ‘Meu tio’; ‘Orfeu negro’, em 1960; ‘Sempre aos domingos’, em 1963; ‘Um homem e uma mulher’, em 1967; ‘O discreto charme da Burguesia’, em 1973; ‘A noite americana’, em 1974; ‘Madame Rosá’, em 1978; ‘Preparem seus lenços’, em 1979; ‘Indochina’, em 1993; e foi indicado por ‘Gervaise’ em 1957; ‘Porte des Lilas’ em 1958; ‘A verdade’, em 1961; ‘Os guarda-chuvas do amor’, em 1965; ‘Viver por viver’, em 1968; ‘Beijos proibidos’, em 1969; ‘Minha noite com ela’, em 1970; ‘Hoa-Binh’ em 1971; ‘Lacombe Lucien’, em 1975; ‘Primo, Prima’ em 1977; ‘Uma história simples’, em 1980; ‘O último metrô’ em 1981; ‘A lei de quem tem o poder’, em 1983; ‘Coup de foudre' em 1984; ‘Paixões em temo de guerra’, em 1985; ‘Três homens e um bebê’, em 1986; ‘Betty Blue’, em 1987; ‘Adeus, meninos’, em 1988; ‘Camile Claudel’, em 1990; ‘Cyrano de Bergerac’ em 1991; ‘Caindo no ridiculo1 em 1997; ‘Leste-Oeste, o amor no exílio’, em 2000; ‘O fabulosos destino de Amelie Poulain’, em 2002; ‘A voz do coração’, em 2005; ‘Feliz natal’ em 2006; ‘Entre os muros da escola’, em 2009; ‘O profeta’, em 2010; ‘Cinco graças’ em 2016; ‘Os miseráveis’, em 2020)

‘Helden’ – direção: Franz Peter Wirth - Alemanha Ocidental (o país venceu por ‘O tambor’, em 1980; ‘Em algum lugar da África’, em 2003; ‘A vida dos outros’ em 2007; e foi indicado por ‘O Cabo de Koepenick’ em 1957; ‘Nachts, wenn der Teufel kam’ em 1958; ‘Helden’ em 1959; ‘A ponte da desilusão’ em 1960; ‘Der Fußgänger’ em 1974; ‘Jakob der Lügner’ em 1977; ‘Die gläserne Zelle’ em 19779; ‘Bittere Ernte’ em 1986; ‘Schtonk!’ em 1993; ‘A música e o silêncio’, em 1998; ‘A queda, as últimas horas de Hitler’, em 2005; ‘Sophie Scholl – Die letzten Tage’ em 2006; ‘O complexo Baaden-Meinhof’ em 2009; ‘A fita branca’ em 2010; ‘As faces de Toni Erdmann’, em 2017; ‘Não deixe de lembrar’ em 2019)

‘A vingança’ - direção: Juan Antonio Bardem – Espanha (o país venceu 4 vezes, por ‘Volver a empezar’, em 1983; por ‘Belle Époque’, em 1994; por ‘Tudo sobre minha mãe’, em 2000 e ‘Mar adentro’, em 2005; e indicada por ‘A vingança’, em 1959; ‘Plácido’ em 1962; ‘Los Tarantos’, em 1964; ‘Amor Bruto’, em 1968; ‘Tristana’, em 1971; ‘Minha querida senhorita’, em 1973; ‘Esse obscuro objeto do desejo’, em 1978; ‘Mamãe faz cem anos’, em 1980; ‘El nido’, em 1981; ‘Carmem’, em 1984; ‘Sesión Continua' em 1985;  ‘Assinatura aprovada’, em 1988; ‘Mulheres à beira de um ataque de nervos’, em 1989; ‘Segredos do coração’, em 1998; ‘El abuelo’, em 1999; e ‘Dor e glória’, em 2020)

‘O longo caminho de um ano’ – direção: Giuseppe De Santis – Iugoslávia (como Iugoslávia foi indicada por ‘O longo caminho de um ano’ em 1959; ‘Deveti krug’ em 1961; ‘Tri’ em 1967; ‘Skupljači perja’ em 1968; ‘A Batalha do Neretva’ em 1970; ‘Quando papai saiu em viagem de negócios’ em 1986)

‘Os eternos desconhecidos’ – direção: Mario Monicelli – Itália (o país ganhou prêmios especiais antes da criação da categoria, por ‘Vítimas da tormenta’, em 1948; ‘Ladrão de bicicleta’, em 1950; ‘Le mura di Malapaga’ em 1951; e venceu em 1957 com ‘A estrada’; ‘as noites de Cabíria’, em 1958; ‘Oito e meio’, em 1964; ‘Ontem, hoje e amanhã’, em 1965;’Um cidadão acima de qualquer suspeita’, em 1971; ‘O jardim dos Finzi-contini’, em 1972;  ‘Amarcord’, em 1975; ‘Cinema Paradiso’, em 1990; ‘Mediterrâneo’ em 1992; ‘A vida é bela’, em 1999; ‘A grande beleza’, em 2014; foi indicado por ‘Os eternos desconhecidos’, em 1959; ‘A grande guerra’, em 1960; ‘Kapó’, em 1961; ‘Quatro dias de rebelião’, em 1963; ‘Matrimônio à italiana’, em 1966; ‘A batalha de Argel’, em 1967; ‘A garota com a pistola’, em 1969; ‘Perfume de mulher’, em 1976; ‘Pasqualino Sete belezas’ em 1977; ‘Um dia especial’, em 1978; ‘I nuovi mostri’ em 1979; ‘Encontro marcado em Veneza’, em 1980; ‘Três irmãos’, em 1982; ‘A família’, em 1988; ‘As portas da justiça’ em 1991; ‘O homem das estrelas’, em 1996; ‘La bestia nel cuore’ em 2006; ‘A mão de Deus’ em 2022)

 

Melhor documentário em longa-metragem

‘O Ártico selvagem’ - Ben Sharpsteen (venceu por ‘O ártico selvagem’ e por ‘Ama girls’ em 1959; e por ‘Portugal’ em 1958 – faleceu em 1980 aos 85 anos)

‘Antarctic crossing’ - James Carr (recebeu 3 indicações, por ‘They Planted a Stone’ em 1954; ‘Foothold on Antarctica’ em 1958 e ‘Antarctic Crossing’ em 1959– faleceu em 1981 aos 70 anos)

‘The hidden world’ - Robert Snyder (venceu por ‘‘The Titan: Story of Michelangelo’ em 1951; foi indicado por ‘The Hidden World’ em 1959 – faleceu em 2004 aos 88 anos)

‘Psychiatric nursing’ - Nathan Zucker (única indicação)

 

Melhor documentário em curta-metragem

‘Ama girls’ - Ben Sharpsteen (venceu por ‘O ártico selvagem’ e por ‘Ama girls’ em 1959; e por ‘Portugal’ em 1958 – faleceu em 1980 aos 85 anos)

‘Employees only’ - Kenneth G. Brown (única indicação)

‘Journey into spring’ - Ian Ferguson (indicado 2 vezes em 1959 por ‘Journey into spring’ nas categorias de documentário de curta-metragem e curta-metragem; foi indicado por ‘Between the tides’ em 1960)

‘The living stone’ - Tom Daly (indicado 5 vezes, por ‘The Romance of Transportation in Canada’ em 1953; ‘City of Gold’ em 1958; ‘The Living Stone’ em 1959; ‘My Financial Career’ em 1964; e ‘Helicopter Canada’ em 1967 – faleceu em 2011 aos 93 anos)

‘Overture’ - Thorold Dickinson (única indicação – faleceu em 1984 aos 80 anos)

 

Melhor curta-metragem

‘Grand canyon’ - Walt Disney (ganhou um Prêmio Honorário pela criação do Mickey Mouse em 1932; outro Prêmio Honorário pela criação do desenho animado em longa-metragem ‘Branca de neve e os sete anões’ em 1939; Prêmio Honorário pela realização do filme ‘Fantasia’ em 1942; Prêmio Irving G. Thalberg em 1942; venceu outros 21 prêmios, por ‘Flores e árvores’ em 1932; ‘Os três porquinhos’ em 1934; ‘A tartaruga e a lebre’ em 1935; ‘Três gatinhos órfãos’ em 1936; ‘Primo da roça’ em 1937; ‘O velho moinho’ em 1938; ‘Ferdinando o Touro’ em 1939; ‘O patinho feito’ em 1940; ‘Me dê uma pata’ em 1942; ‘A face do Fuher’ em 1943; ‘Seal Island’ em 1949; ‘O vale do castor’ em 1951; ‘Nature's Half Acre’ em 1952; ‘O deserto vivo’, ‘O esquimó do Alaska’, ‘Bear country’ e ‘Toot Whistle Plunk and Boom’, todos em 1954; ‘A planície imensa’ em 1955; ‘Men Against the Arctic’ em 1956; ‘Grand Canyon’ em 1959; ‘Ursinho Puff e o dia chuvoso’ em 1969; foi indicado por ‘Pai de órfãos’ em 1932; ‘Arranhando o céu’ em 1934; ‘A flecha do amor’ em 1936; ‘Bons escoteiros’, ‘Mamãe Ganso’ e ‘O alfaiatezinho valente’ em 1939; ‘Como treinar um pointer’ em 1940; ‘Truant Officer Donald’ em 1942; ‘The New Spirit’ e ‘The Grain That Built a Hemisphere’ em 1943; ‘Reason and Emotion’ em 1944; ‘Como jogar futebol’ em 1945; ‘O crime de Donald ‘me 1946; ‘Squatter's Rights’ em 1947; ‘Pluto's Blue Note’ em 1948; ‘Chip an' Dale’ em 1948; ‘Tea for Two Hundred’ em 1949; ‘Mickey e a foca’ em 1949; ‘Guerra de brinquedos’ em 1950; ‘Cordeiro, o Leão Medroso’ em 1952; ‘Ben e eu’ em 1954; ‘Rugged Bear’ em 1954; ‘Siam’ em 1955; ‘Pigs is pigs’ em 1955; ‘Suíça’ em 1956; ‘No hunting’ em 1956; ‘Samoa’ em 1957; ‘A verdade sobre mamãe Ganso’ em 1958; ‘Paul Gunyan’ em 1959; ‘Donald no país da matemática’ em 1960; ‘Mistérios nas profundezas’ em 1960; ‘A arca de Noé’ em 1960; ‘Islands of the Sea’ e ‘Golias II’ em 1961; ‘Aquamania’ em1962; ‘A Symposium on Popular Songs’ em 1963; ‘produtor de ‘Mary Poppins’ em 1965 – faleceu em 1966 aos 65 anos)

‘Journey Into spring’ - Ian Ferguson (indicado 2 vezes em 1959 por ‘Journey into spring’ nas categorias de documentário de curta-metragem e curta-metragem; foi indicado por ‘Between the tides’ em 1960)

‘The kiss’ - John Hayes (única indicação – faleceu em 2000 aos 70 anos)

‘Snows of aorangi’ – Brian Brake (única indicação)

‘T is for tumbleweed’ - James A. Lebenthal (única indicação – faleceu em 2014 aos 86 anos)

 

Melhor animação em curta-metragem

‘Cavaleiro Pernalonga’ - John W. Burton (venceu por ‘Cavaleiro Pernalonga’ em 1959; foi indicado por ‘Mexicall Shmoes’ em 1960 – faleceu em 1978 aos 71 anos)

‘Paul Bunyan’ – Walt Disney (ver na categoria acima)

‘Sidney's family tree’ - William M. Weiss (única indicação – faleceu em 2001 aos 94 anos)

 

Melhor trilha sonora de comédia ou drama

‘O velho e o mar’ - Dimitri Tiomkin (venceu outros 3 prêmios, pela trilha ‘Matar ou Morrer’ em 1953; pela trilha de ‘Um fio de esperança’ em 1955; O velho e o mar’ em 1959; e foi indicado outras 17 vezes, por ‘A mulher faz o homem’ em 1940; ‘Os irmãos Corsos’ em 1943; ‘Um gosto e seis vinténs’ em 1944; ‘A ponte de São Luís Rei’ em 1945; ‘O invencível’ em 1950; pela canção "The High and the Mighty" de ‘Um fio de esperança’ em ‘1955; pela trilha de ‘55 dias em Pequim’ em 1964; "Friendly Persuasion (Thee I Love)" de ‘Sublime tentação’ em 1957; pela trilha de ‘Assim caminha a humanidade’ em 1957; pela canção "Wild Is the Wind" de ‘A fúria da carne’ em 1957; pela canção "Strange Are the Ways of Love" de ‘Ódio destruidor’ em 1960; pela trilha e canção The Green Leaves of Summer" de ‘O álamo’ em 1961; pela trilha de ‘OS canhões de Navarone’ em 1962; pela canção "Town Without Pity" de ‘Cidade sem compaixão’ em 1962; pela canção "So Little Time" do mesmo filme neste ano; trilha de ‘A queda do império romano’ em 1965; e pela trilha de ‘Tchaikovsky’ em 1972 – faleceu em 1979 aos 85 anos)

‘Vidas separadas’ - David Raksin (indicado 2 vezes, por ‘Entre o amor e o pecado’ em 1948 e ‘Vidas separadas’ em 1959 – faleceu em 2004 aos 92 anos)

‘Da terra nascem os homens’ - Jerome Moross (única indicação – faleceu em 1983 aos 69 anos)

‘Os deuses vencidos’ - Hugo Friedhofer (venceu um Oscar em 1947 por ‘Os melhores anos de nossas vidas’; foi indicado por ‘Um retrato de mulher’ em 1946; ‘Um anjo caiu do céu’ em 1948; ‘Joana D´Arc’ em 1949; ‘Entre o céu e o inferno’ em 1957; ‘A lenda da estátua nua’ em 1958; ‘Tarde demais para esquecer’ em 1958; ‘Os deuses vencidos’ em 1959 – faleceu em 1981 aos 80 anos)

‘O Ártico selvagem’ - Oliver Wallace (venceu um Oscar por ‘Dumbo’ em 1942; foi indicado por ‘A vitória da Força Aérea’ em 1944; ‘Cinderela’ em 1951; ‘Alice no país das maravilhas’ em 1952; e ‘O Ártico selvagem’ em 1959 – faleceu em 1963 aos 76 anos)

 

Melhor trilha sonora de musical

‘Gigi’ - André Previn (venceu 4 prêmios, pela trilha sonora de ‘Gigi’, em 1959; ‘Porgy and Bess’, em 1960; ‘Irma la douce’, em 1964; ‘Minha bela dama’, em 1965; foi indicado pela trilha sonora dos filmes: ‘Três palavrinhas’, em 1951; ‘Dançando nas nuvens’, em 1956; “Essa loira vale um milhão’, em 1961; ‘Entre Deus e o pecado’, em 1961; pela canção de ‘Pepe’, em 1961; pela trilha sonora de ‘Dois na gangorra1, em 1963; ‘Positivamente Milie’, em 1968; ‘Jesus Cristo Superstar’ em 1974 - faleceu em 2019 aos 89 anos)

‘O parceiro de Satanás’ - Ray Heindorf (venceu outros 2 prêmios, por ‘A canção da vitória’ em 1943; e ‘Vendedor de ilusões’ em 1963; foi indicado por ‘Sonhando de olhos abertos’ e ‘Um sonho em Hollywood’ em 1945; ‘Um rapaz do outro mundo’; ‘Rapsódia azul’ e a canção “Some Sunday Morning" de ‘Cidade sem lei’ em 1946; ‘Canção inesquecível’ em 1947; ‘Minha rosa silvestre’ em 1948; ‘Romance em alto-mar’ em 1949; ‘Crepúsculo de uma glória’ em 1950; ‘Conquistando West Point’ em 1951; ‘O cantor de jazz’ em 1953; ‘Ardida como pimenta’ em 1954; ‘Nasce uma estrela’ em 1955; ‘O parceiro de Satanás’ em 1959; ‘O caminho do arco-íris’ em 1969 – faleceu em 1980 aos 71 anos)

‘As noites de Mardi Gras’ - Lionel Newman (única vitória, foi indicado mais 10 vezes, pela canção “The Cowboy and the Lady" de ‘O cowboy e a granfina’ em 1939; pela trilha de ‘De corpo e alma’ em 1951; pela canção "Never" de ‘A vênus de ouro’ em 1952; pela trilha de ‘O mundo da fantasia’ em 1955; ‘O encanto de viver’ em 1957; ‘As noites de Mardi Grass’ em 1959; ‘Prece para um pecador’ em 1960; ‘adorável pecadora’ em 1961; ‘Em busca do prazer me 1966; ‘O fabuloso Dr Dolitle’ em 1968 – faleceu em 1989 aos 73 anos)

‘No sul do Pacífico’ - Alfred Newman (venceu outros 8 prêmios, por ‘A epopeia do Jazz’, em 1939; ‘A vida é uma canção’, em 1941; ‘E os anos passaram...’ em 1948; ‘Meu canção canta’, em 1953; ‘Sua excelência, a embaixatriz’, em 1954; ‘Suplício de uma saudade’, em 1956; ‘O rei e eu’, em 1957; e ‘Camelot’ em 1968; e foi indicado 36 vezes, por ‘O prisioneiro de Zenda’ e ‘O furacão’, em 1938; ‘O cowboy e a granfina’ e ‘Goldwyn Follies’, em 1939; por ‘O morro dos ventos uivantes’, ‘As chuvas estão chegando’, ‘Música, divina música’ e ‘O corcunda de Notredame’ em 1940; ‘A marca do Zorro’, em 1941; ‘Como era verde o meu vale’ e ‘Bola de fogo’ em 1942; ‘Minha namorada favorita’ e ‘O cisne negro’ em 1943; por ‘Turbilhão’, em 1944; por ‘Olhos travessos’ e ‘Wilson’ em 1945; ‘Corações enamorados’ e ‘As chaves do Reino’, em 1946; ‘Noites de verão’ em 1947; ‘Capitão de Castela’, em 1948; por ‘ When my baby smiles at me’ e ‘Na cova da serpente’ em 1949; pela canção "Through a Long and Sleepless Night" de ‘Falem os sinos’, em 1950;  por ‘A malvada’, em 1951; ‘Escândalos na Riviera’ e ‘Davi e Betsabá’, em 1952; por ‘O mundo da fantasia’, em 1955; ‘Papi pernilongo’, em 1956; ‘Anastácia, a princesa prometida’, em 1957; ‘No Pacífico sul’, em 1959;  ‘O diário de Anne Frank’ e pela canção "The Best of Everything" de ‘Sob o signo do sexo’, em 1960;  ‘Flor de lótus’ em 1962; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; por ‘A maior história de todos os tempos’ em 1966; e ‘Aeroporto’ em 1971 – faleceu em 1970 aos 69 anos) e Ken Darby (venceu 3 prêmios, por ‘O rei e eu’ em 1957; ‘Porgy e Bess’ em 1960; e ‘Camelot’ em 1968; foi indicado por ‘No sul do Pacífico’ em 1959; ‘Flor de lótus’ em 1962; e ‘A conquista do oeste’ em 1964 – faleceu em 1992 aos 82 anos)

‘O ballet Bolshoi’ - Yuri Faier (única indicação) e Gennadi Rozhdestvensky (única indicação – faleceu em 2018 aos 87 anos)

 

Melhor canção original

"Gigi" por ‘Gigi’ - Frederick Loewe (venceu pela canção ‘Gigi’ de ‘Gigi’ em 1959; e foi indicado pela trilha sonora e canção ‘Little prince’ de ‘O pequeno príncipe’ em 1975 – faleceu em 1988 aos86 anos) e Alan Jay Lerner (venceu 3 prêmios, pelo roteiro de ‘Sinfonia de Paris’ em 1952; pelo roteiro e canção original "Gigi" de ‘Gigi’ em 1959; foi indicado pela canção “Too Late Now" de ‘Núpcias reais’ em 1952; pelo roteiro de ‘Minha bela dama’ em 1965; pela trilha sonora e canção ‘Little prince’ de ‘O pequeno príncipe’ em 1975 – faleceu em 1986 aos 67 anos)

"A certain smile" por ‘Um certo sorriso’ - Sammy Fain (venceu 2 prêmios, pela canção "Love Is a Many-Splendored Thing" de ‘Tarde demais para esquecer’ em 1956; e "Secret Love" por ‘Ardida como pimenta’ em 1954; foi indicado pela canção "That Old Feeling" de ‘Vogue de 1938’ em 1938; canção "April Love" de ‘Primavera do amor’ em 1958; canção "A Very Precious Love" de ‘Até o último alento’ em 1959; canção "A Certain Smile" de ‘Um certo sorriso’ em 1959; canção "Tender Is the Night (1962)" de ‘Suave é a noite’ em 1963; canção  "Strange Are the Ways of Love" de ‘A substituta’ em 1973; canção  "A World that Never Was" de ‘Half a house’ em 1977; e "Someone's Waiting For You" de ‘Bernardo e Bianca’ em 1978 – faleceu em 1989 aos 87 anos)  e Paul Francis Webster (venceu 3 prêmios, pelas canções "Secret Love" por ‘Ardida como pimenta’, em 1954; "Love Is a Many-Splendored Thing" de ‘suplício de uma saudade’, em 1956; e "The Shadow of Your Smile" de ‘Adeus Às ilusões’, em 1966; e foi indicado outras 12 vezes, pelas canções "Remember Me to Carolina" de ‘Minstrel Man’ em 1945; "Friendly Persuasion (Thee I Love)" de ‘Sublime Tentação’, em 1957; "April Love" de ‘Primavera do amor’, em 1958; "A Very Precious Love" de ‘Até o último alento’, em 1959; "A Certain Smile" por ‘Um certo sorriso’, em 1959; "The Green Leaves of Summer" de ‘O álamo’, em 1961; "Love Theme from El Cid (The Falcon and the Dove)" de ‘El Cid’ em 1962; "Tender Is the Night (1962)" de ‘Suave é a noite em 1963; "Love Song from Mutiny on the Bounty (Follow Me)" de ‘O grande motim’, em 1963; "So Little Time" de ’55 dias em Pequim’, em 1964; "A Time for Love" por ‘Eu te verei no inferno, querida’ em 1967; e "Strange Are the Ways of Love" de ‘A substituta’ em 1973; "A World that Never Was" de Half a House em 1977 – faleceu em 1984 aos 76 anos)

"Almost In your arms (Love Song from Houseboat)" por ‘Tentação morena’ - Ray Evans (venceu por "Buttons and Bows" de ‘O valente Treme-treme’ em 1949; ‘Mona Lisa’ de ‘Missão de Vingança’ em 1951; e "Whatever Will Be, Will Be (Que Sera, Sera)" de ‘O homem que sabia demais’ em 1957; foi indicado por "The Cat and the Canary" por ‘Why Girls Leave Home’ em 1946; ‘Tammy’ de ‘A flor do pântano’ em 1958; "Almost in Your Arms (Love Song from Houseboat) de ‘Tentação morena’ em 1959; e "Dear Heart" de ‘Querido coração’ em 1965 – faleceu em 2007 aos 92 anos) e Jay Livingstone (venceu por "Buttons and Bows" de ‘O valente Treme-treme’ em 1949; ‘Mona Lisa’ de ‘Missão de Vingança’ em 1951; e "Whatever Will Be, Will Be (Que Sera, Sera)" de ‘O homem que sabia demais’ em 1957; foi indicado por "The Cat and the Canary" por ‘Why Girls Leave Home’ em 1946; ‘Tammy’ de ‘A flor do pântano’ em 1958; "Almost in Your Arms (Love Song from Houseboat) de ‘Tentação morena’ em 1959; e "Dear Heart" de ‘Querido coração’ em 1965 – faleceu em 2001 aos 86 anos)

"A very precious Love" por ‘Até o último alento’ - Sammy Fain (ver acima) e Paul Francis Webster (ver acima)

"To love and be loved" por ‘Deus sabe quanto amei’ - Jimmy Van Heusen (venceu 4 prêmios, pela canção "High Hopes" do filme ‘Os viúvos também sonham’, em 1960; pela canção "All the Way" pelo filme ‘Chorei por você’, em 1958; canção "Call Me Irresponsible" do filme ‘O estado interessante de papai’, em 1964;    e pela canção "Swinging on a Star" do filme ‘O bom pastor’, em 1945; e indicado outras vezes pela canção "Sleighride in July" do filme ‘A bela de Youkon’, em 1946; pela canção "Aren't You Glad You're You" do filme ‘Os sinos de Santa Maria’, em 1946;  pela canção "(Love Is) The Tender Trap" do filme ‘Armadilha Amorosa’, em 1956; pela canção "To Love and Be Loved" do filme ‘Deus sabe quanto amei’, em 1959; pela canção "The Second Time Around" do filme ‘Dizem que é amor’, em 1961; pela canção  "Pocketful of Miracles" do filme ‘Dama por um dia’, em 1962; pela canção "Where Love Has Gone" do filme ‘Escândalo na sociedade’, em 1965; pela canção "My Kind of Town" do filme ‘Robin Hood de Chicago’, em 1965; pela canção "Thoroughly Modern Millie" do filme ‘Positivamente Millie’, em 1968; "Star!" por ‘A estrela!’ - faleceu em 1990 aos 77 anos) e Sammy Cahn (venceu 4 prêmios, pelas canções "Three Coins in the Fountain" de ‘A fonte da juventude’ em 1955; "All the Way" de ‘Chorei por você’ em 1958; "High Hopes" de ‘Os viúvos também sonham’ em 1960; "Call Me Irresponsible" por ‘O estado delicado de Papai’ em 1964; e foi indicado pelas canções "It Seems I Heard That Song Before" de ‘Juventude em desfile’ em 1943; "I'll Walk Alone" de ‘Epopeia de alegria’ em 1945; "I Fall in Love Too Easily" de ‘Marujos do amor’ em 1946; "Anywhere" de ‘O coração de uma cidade’ em 1946; "It's Magic" de ‘Romance em alto-mar’ em 1949; "It's a Great Feeling" de ‘Mademoiselle Fifi’ em 1950; "Be My Love" de ‘Quando eu te amei’ em 1951; "Wonder Why" de ‘Rica, bonita e solteira’ em 1952; "(Love Is) The Tender Trap" de ‘armadilha amorosa’ em 1956; "I'll Never Stop Loving You" de ‘Ama-me ou esquece-me’ em 1956; "Written on the Wind" de ‘Palavras ao vento’ em 1957; "To Love and Be Loved" de ‘Deus sabe quanto amei’ em 1959; "The Best of Everything" de ‘Sob o signo do sexo’ em 1960; "The Second Time Around" de ‘Dizem que é amor’ em 1961; "Pocketful of Miracles" de ‘Dama por um dia’ em 1962; "Where Love Has Gone" de ‘Escândalo na sociedade’ em 1965; "My Kind of Town" de ‘Robin Hood de Chicago’ em 1965; "Thoroughly Modern Millie" de ‘Poderosamente Millie’ em 1968; "Star!" de ‘A estrela’ em 1969; All That Love Went to Waste" de ‘Um toque de classe’ em 1974; e "Now That We're In Love" de ‘Um assalto muito louco’ em 1976 – faleceu em 1993 aos 79 anos)

 

Melhor mixagem de som

‘No Sul do Pacífico’ - Fred Hynes (Todd-AO Sound – venceu 5 prêmios, por ‘Oklahoma’ em 1956; ‘Pacífico sul’ em 1959; ‘O álamo’ em 1961; ‘Amor, sublime amor’ e, 1962; e ‘A noviça rebelde’ em 1966; ganhou o Prêmio Especial Gordon E. Sawyer em 1988; foi indicado por ‘Porgy e Bess’ em 1960; ‘Cleópatra’ em 1964 – faleceu em 1992 aos 83 anos)

‘Amar e morrer’ - Leslie I. Carey (Universal - venceu um Oscar por ‘Música e lágrimas’ em 1955; e foi indicado por ‘Nascida para amar’ em 1950; ‘Os noivos de mamãe’ em 1951; ‘Só resta a lembrança’ em 1952; ‘O aventureiro do Mississipi’ em 1954; ‘Amar e morrer’ em 1959 – faleceu em 1984 aos 88 anos)

‘Quero viver!’ - Gordon Sawyer (Samuel Goldwyn - venceu 3 prêmios, ‘Um anjo caiu do céu’ em 1948; ‘O álamo’ em 1961; ‘Amor, sublime amor’ em 1962; ganhou uma Medalha de Recomendação em 1978; foi indicado por ‘Um rapaz do outro mundo’ em 1946; ‘Os melhores anos do resto de nossas vidas’ em 1947; ‘Vida de minha vida’ em 1951; ‘Não quero dizer-te adeus’ em 1952; ‘Hans Christian Andersen’ em 1953; ‘Sublime tentação’ em 1957; ‘Testemunha de acusação’ em 1958; ‘Quero viver’ em 1959; ‘Porgy e Bess’ em 1960; ‘Se meu apartamento falasse’ em 1961; ‘Infâmia’ em 1962; ‘Deu a louca no mundo’ em 1964; ‘Havaí’ em 1967 – faleceu em 1980 aos 74 anos)

‘Os deuses vencidos’ - Carlton W. Faulkner (20th Century Fox – venceu por ‘O rei e eu’ em 1957; foi indicado por ‘Suplício de uma saudade’ em 1956; ‘Os deuses vencidos’ em 1959; pelo som e efeitos especiais de ‘Viagem ao centro da Terra’ em 1960 – faleceu em 1967 aos 62 anos)

‘Um corpo que cai’ - George Dutton (Paramount - Indicado 5 vezes, por ‘A legião branca’ em 1944; ‘Pelo vale das sombras’ em 1945; ‘Os inconquistáveis’ em 1948; ‘Sem lei e sem alma’ em 1958; e ‘Um corpo que cai’ em 1959 – faleceu em 1977 aos 77 anos)

 

Melhor montagem

‘Gigi’ - Adrienne Fazan (indicada por ‘Sinfonia de Paris’ em 1952 – faleceu em 1986 aos 80 anos)

‘A mulher do século’ - William H. Ziegler (indicado 3 vezes, por ‘A mulher do século’ em 1959; ‘O vendedor de ilusões’ em 1963 e ‘Minha bela dama’ em 1965 – faleceu em 1977 aos 67 anos)

‘Como nasce um bravo’ - William A. Lyon (venceu 2 prêmios, por ‘A um passo da eternidade’ em 1954; e ‘Férias de amor’ em 1956; e foi indicado por ‘Sonhos dourados’ em 1947; ‘A nave da revolta’ em 1955; ‘Como nasce um bravo’ em 1959; ‘O segredo de Santa Vitória’ em 1970 – faleceu em 1974 aos 71 anos) e Al Clark (recebeu 5 indicações, por ‘Cupido é moleque teimoso’ em 1938; ‘A mulher faz o homem’ em 1940; ‘A grande ilusão em 1950; ‘Como nasce um bravo’ em 1959; e ‘Pepe’ em 1961 – faleceu em 1971 aos 68 anos)

‘Quero viver!’  - William Hornbeck (venceu por ‘Um lugar ao sol’ em 1952; foi indicado 3 vezes, por ‘A felicidade não se compra’ em 1947; ‘Assim caminha a humanidade’ em 1957; e ‘Quero viver’ em 1959 – faleceu em 1983 aos 82 anos), Philip W. Anderson (indicado 3 vezes, por ‘Assim caminha a humanidade’ em 1957; ‘Sayonara’ em 1958; e ‘O grande amor de nossas vidas’ em 1962 – faleceu em 1980 aos 64 anos)

‘Acorrentados’ – Frederic Knudtson (recebeu 6 indicações, por ‘Ninguém crê em mim’ em 1950; ‘Acorrentados’ em 1959; ‘A hora final’ em 1960; ‘O vento será tua herança’ em 1961; ‘Julgamento em Nuremberg’ em 1962; e ‘Deu a louca no mundo’ em 1964 – faleceu em 1964 aos 57 anos)

 

Melhor direção de arte (em cores e em preto e branco)

‘Gigi’ - William A. Horning (venceu por ‘Gigi’ m 1959; e ‘Ben-Hur’ em 1960; foi indicado por ‘O romance de Madame Waleska’ em 1938; ‘O mágico de Oz’ em 1940; ‘Quo Vadis’ em 1952; ‘A árvore da via’ e ‘Les girls’ em 1958; e ‘Intriga internacional’ em 1960 – faleceu em 1959 aos 54 anos), E. Preston Ames (venceu 2 prêmios, por ‘Sinfonia de Paris’, em 1952; e ‘Gigi’, em 1960; e foi indicado outas 5 vezes, por ‘A história de 3 amores’, em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’, em 1955; ‘Sede de viver’, em 1957; ‘A inconquistável Molly’ de 1965 ‘Aeroporto’ em 1971; ‘Terremoto’ em 1975 – faleceu em 1983 aos 77 anos), Henry Grace (venceu 1 Oscar por ‘Gigi’, em 1959; foi indicado por ‘Sementes da violência’, em 1956; ‘Intriga Internacional’ em 1960; ‘Cimarron’, em 1961; ‘O mundo maravilhoso dos irmãos Grim’ em 1963; ‘O grande Motim’, em 1963; ‘Contramarcha nupcial’, em 1963; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; ‘O crime é homicídio’, em 1964; ‘A inconquistável Molly’, em 1965; ‘Não podes comprar meu amor’, em 1965; ‘Quando só o coração vê’, em 1966; ‘A mulher sem rosto’ em 1967 – faleceu em1983 aos 76 anos) e F. Keogh Gleason (venceu outros 3 prêmios, por ‘Sinfonia de Paris’ em 1952; ‘Marcado pela sarjeta’ em 1957; e ‘Gigi’ em 1959; foi indicado por ‘A história de 3 amores’ em 1954; ‘A lenda dos beijos perdidos’ em 1955; ‘Sede de viver’ em 1957 – faleceu em 1982 aos 76 anos)

‘Um certo sorriso’ - Lyle R. Wheeler (venceu 5 prêmios, por ‘E o vento levou’ em 1940; ‘Ana e o rei de Sião’ em 1947; ‘O manto sagrado’ em 1954; ‘O rei e eu’ em 1957; e ‘O diário de Ane Frank’ em 1960; foi indicado por ‘O prisioneiro de Zenda’ em 1938; ‘as aventuras de Tom Sawyer’ em 1939; ‘Rebeca, a mulher inesquecível’ em 1941; ‘Laura’ em 1945; ‘Amar foi minha ruína’ em 1946; ‘Débil é a carne’ em 1948; ‘Falam os sinos’ em 1950; ‘A malvada’ em 1951; ‘Escândalos na Riviera’ em 1952; ‘Davi e Betsabá’ em 1952; ‘Terrível suspeita’ e ‘Horas intermináveis’ em 1952; ‘Viva Zapata’ em 1953; ‘Eu te matarei, querida’ e ‘As neves do Kilimanjaro’ em 1953; ‘Titanic’ e ‘O destino me persegue’ em 1954; ‘Desiré, o amor de Napoleão’ em 1955; ‘Papai pernilongo’ e Tarde demais para esquecer’ em 1956; ‘Alma rebelde’ em 1957; ‘Um certo sorriso’ em 1959; ‘Jornada ao centro da Terra’ em 1960; ‘O cardeal’ em 1964 – faleceu em 1990 aos 84 anos), John DeCuir (venceu 3 prêmios, por ‘O rei e eu’, em 1957; e ‘Cleópatra’, em 1964; e ‘Hello, Dolly!’ em 1970; foi indicado a ‘Terrível suspeita’, em 1951; ‘As neves do Kilimanjaro’, em 1953; ‘Eu te matarei, querida’, em 1953; ‘Papai Pernilongo’, em  1956; ‘Um certo sorriso’, em 1959; ‘O pescador da Galileia’, em 1960; ‘Agonia e êxtase’, em 1966; ‘A megera domada’ em 1968 – faleceu em 1993 aos 73 anos), Walter M. Scott (venceu outros 5 prêmios, por  ‘O rei e eu’, em 1957; ‘O diário de Anne Frank’, em 1960; ‘Cleópatra’, em 1964; ‘Viagem Fantástica’, em 1967; ‘Hello, Dolly!’, em 1970; e outras 14 indicações, por ‘A Malvada’, em 1951; ‘Escândalos na Riviera’, em 1952; ‘Eu te matarei, querida’, em 1953; ‘Desirré, o amor de Napoleão’, em 1955; ‘Suplício de uma saudade’, em 1956; 'Papai Pernilongo’, em 1956;’Alma Rebelde’, em 1957; ‘Um certo sorriso’, em 1959; ‘Viagem ao centro da Terra’, em 1960; ‘A senhora e seus maridos’, em 1965; ‘A noviça rebelde’, em 1966; ‘O canhoneiro de Yang-Tsé’, em 1967; ‘Dr. Doolittle’, em 1968; ‘A estrela’, em 1969; ‘Tora! Tora! Tora!’ em 1971 – faleceu em 1989 aos 82 anos) e Paul S. Fox (venceu outros 2 prêmios, por ‘O manto sagrado’ em 1955; e ‘O rei e eu’ em 1957; e foi indicado por ‘O fio da navalha’ em 1947; ‘Débil é a carne’ em 1948; ‘Falam os sinos’ em 1950; Davi e Betsabá’ em 1952; ‘Terrível suspeita’ em 1952; ‘As neves do Kilimanjaro’ em 1953; ‘O destino me persegue’ em 1954; ‘Desirré, o amor de Napoleão’ em 1955; ‘papai pernilongo’ em 1956; ‘Um certo sorriso’ em 1959 – faleceu em 1972 aos 73 anos)

‘A mulher do século’ - Malcolm C. Bert (indicado 2 vezes, por ‘Nasce uma estrela’ em 1955 e ‘A mulher do século’ em 1959 – faleceu em 1973 aos 70 anos) e George James Hopkins (venceu 4 prêmios, por ‘Uma rua chamada pecado’ em 1951; ‘Minha bela dama’ em 1966; ‘Quem tem medo de Virginia Woolf’ em 1967; e ‘Hello, Dolly!’ em 1970; e foi indicado por ‘Forja de herois’ em 1944; ‘Missão em Moscou’ em 1944; ‘A vida com papai’ em 1948;’Nasce uma estrela’ em 1955; ‘A mulher do século’ em 1959; ‘Dez passos imortais’ em 1961; ‘Vendedor de ilusões’ em 1963; ‘Vício maldito’ em 1963; ‘À procura do destino’ em 1966 – faleceu em 1985 aos 88 anos)

‘Sortilégio do amor’ - Cary Odell (indicado 3 vezes, por ‘Modelos’ em 1945; ‘Sortilégio do amor’ em 1959 e ‘Sete dias em maio’ em 1965 – faleceu em 1988 aos 77 anos) e Louis Diage (indicado 3 vezes, por ‘O cadillac de ouro’ em 1957; ‘Meus dois carinhos’ em 1958; e ‘Sortilégio de amor’ em 1959 – faleceu em 1979 aos 74 anos)

‘Um corpo que cai’ - Hal Pereira (venceu um Oscar por ‘A rosa tatuada’ em 1956; foi indicado por ‘A princesa e o plebeu’ em 1954; ‘Ligas encarnadas’ em 1955; ‘Sabrina’, e ‘Amar é sofrer’ em 1955; ‘Ladrão de casaca’ em 1956; ‘Os dez mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do pecado’ em 1957; ‘Cinderela em Paris’ em 1958; ‘Um corpo que cai’ em 1958; ‘Calvário da glória’ em 1960; ‘Começou em Nápoles’ em 1961; ‘Rabo de foguete’ em 1961; ‘O anjo de pedra’ em 1962; ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; ‘O pombo que conquistou Roma’ em 1963; ‘O preço de um prazer’, ‘O bem-amado’ e ‘O Indomado’ também em 1964; ‘O espião que veio do frio’ em 1966; ‘Uma vida em suspense’ em 1966; e Confidências de Hollywood’ em 1967 – faleceu em 1983 aos 78 anos), Henry Bumstead (venceu 2 prêmios,  por ‘O sol é para todos’ em 1963 e ‘Golpe de mestre’ em 1974; foi indicado 2 vezes, por ‘Um corpo que cai’, em 1959; e ‘Os imperdoáveis’, em 1993 – faleceu em 2006 aos 91 anos),  Sam Comer (venceu 4 prêmios, por ‘Gaivota negra’ em 1946; ‘Sansão e Dalila’ e ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951; e ‘a rosa tatuada’ em 1956; foi indicado por ‘A porta de ouro’ em 1942; ‘Ela e o secretário’ em 1943; ‘Sem tempo para amar’ em 1944; ‘Um amor em cada vida’ em 1946; ‘Flor do lodo’ em 1947; ‘Sabrina’, ‘Amar é sofrer ‘Ligas encarnadas’ em 1955; ‘Ladrão de casaca’ em 1956; ‘Os dez mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do pecado’ em 1957; ‘Funny Face, a garota genial’ em 1958; ‘Um corpo que cai’ em 1958; ‘Calvário da glória’ em 1960; ‘Começou em Nápoles’ em 1961; ‘Rabo de foguete’ em 1961; ‘O anjo de pedra’ em 1962; ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; ‘O pombo que conquistou Roma’ em 1963; ‘O indomado’, ‘O preço de um prazer’ e ‘O bem-amado’ em 1964 – faleceu em 1974 aos 81 anos) e Frank R. McKelvy (indicado 7 vezes, por ‘O fruto do pecado’ em 1957; ‘Um corpo que cai’ em 1959; ‘Intriga Internacional’ em 1960; ‘O pombo que conquistou Roma’ em 1963; ‘A noite dos desesperados’ em 1970; ‘Terremoto’ em 1975; ‘O dirigível Hindenburg’ em 1976 – faleceu em 1980 aos 66 anos)

 

Melhor figurino (em cores e em preto e branco)

‘Gigi’ - Cecil Beaton (venceu por ‘Gigi’ pelos figurinos em 1959; por ‘Minha bela dama’ nas categorias de figurinos e direção de arte, em 1965 – faleceu em 1980 aos 76 anos)

‘Um certo sorriso’ - Charles Le Maire (venceu 3 prêmios, por ‘A Malvada’ em 1951; ‘O manto sagrado’ em 1955; e ‘Trade demais para esquecer’ em 1956; foi indicado por ‘Davi e Betsabá’ em 1952; ‘A modelo e a casamenteira’ em 1952; ‘Meu coração canta’ e ‘Eu te matarei, querida!’ em 1953; ‘Como agarrar um milionário’ em 1954; ‘O mundo da fantasia’ e ‘Desiré, o amor de Napoleão em 1955; ‘A rainha tirana’ em 1956; ‘Alma rebelde’ em 1957; ‘Um certo sorriso’ em 1959; e ‘O diário de Ane Frank’ em 1960 – faleceu em 1985 aos 90 anos)  e Mary Wills (venceu 1 Oscar por ‘O mundo maravilhoso dos irmãos Grimm’ em 1963; e foi indicada por ‘Hans Christian Andersen’ em 1953; ‘A rainha tirana’ em 1956; ‘Alma rebelde’ em 1957; ‘Um certo sorriso’ em 1959; ‘O diário de Anne Frank’ em 1960; e ‘A conspiração de Páscoa’ em 1977 – faleceu em 1997 aos 82 anos)

‘Sortilégio do amor’ - Jean Louis (venceu 1 Oscar por ‘O cadilac de ouro’ em 1957; foi indicado outras 12 vezes, por ‘Nascida ontem’, em 1951; ‘Uma viúva em Trinidade’, em 1953; ‘A um passo da eternidade’, em 1954; ‘Nasce uma estrela’, em 1955; ‘Demônio de mulher’, em 1955; ‘Os amores secretos de Eva’, em 1956; ‘Meus dois carinhos’ em 1958; ‘Sortilégio do amor’, em 1959; ‘Esquina do pecado’, em 1962; ‘Julgamento em Nuremberg’, em 1962; ‘A nau dos insensatos’ em 1966; e ‘Gambit’, em 1967; ‘Poderosamente Millie’ em 1968 – faleceu em 1997 aos 89 anos)

‘Deus sabe quanto amei’ - Walter Plunkett (venceu um Oscar por ‘Sinfonia de Paris’ em 1952; foi indicado por ‘A glória de amar’ e ‘Nobre e rebelde’ em 1951; ‘Bondade fatal’ em 1952; ‘A rainha virgem’ em 1954; ‘A árvore da vida’ em 1958; ‘Deus sabe quanto amei’ em 1959; ‘Dama por um dia’ em 1962; e ‘A conquista do Oeste’ em 1964 – faleceu em 1982 aos 79 anos)

‘Lafite, o corsário’ - Ralph Jester (indicado 2 vezes, por ‘Os 10 mandamentos’ em 1957; e ‘Lafite, o corsário’ em 1959), Edith Head (venceu 8 prêmios, por ‘A herdeira’, em 1950; ‘Sansão e Dalila’ em 1950; ‘A malvada’, em 1950; ‘Um lugar ao sol’, em 1951; ‘A princesa e o plebeu’, em 1954; ‘Sabrina’, em 1955; ‘O jogo proibido do amor’, em 1961;  ‘Golpe de mestre’, em 1974; e 26 outras indicações, por ‘A valsa do imperador’, em 1949; ‘O maior espetáculo da Terra’, em 1953; ‘Perdição por amor’, em 1953;  ‘Ladrão de casaca’, em 1956; ‘A rosa tatuada’, em 1956; ‘Os dez mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do pecado’, em 1957; ‘Cinderela em Paris’, em 1958; ‘Lafite, o corsário’, em 1959; ‘a lágrima que faltou’ em 1960; ‘Calvário da glória’, em 1960; ‘Pepe’, em 1961; ‘Dama por um dia, em 1962;  ‘Minha doce gueixa’, em 1963; ‘O homem que matou o facínora’, em 1963; ‘Amor daquele jeito’, em 1964; ‘Esposas e amantes’ em 1964; ‘O preço de um prazer’, em 1964; ‘A senhora e seus maridos’, em 1965; ‘Uma certa casa suspeita’, em 1965; ‘À procura do destino’, em 1966; ‘Uma vida em suspense’, em 1966; ‘Confidências em Hollywood’ em 1967; ‘Charity, meu amor’ em 1970; ‘Aeroporto’, em 1971; ‘O homem que queria ser rei’, em 1976; e ‘Aeroporto 77’ em 1978 - faleceu em 1981 aos 83 anos) e John Jensen (indicado 2 vezes, por ‘Os 10 mandamentos’ em 1957; e ‘Lafite, o corsário’ em 1959)

 

Melhor fotografia em preto & branco

Acorrentados’ - Sam Leavitt (venceu por ‘Acorrentados’ em 1959; foi indicado por ‘Anatomia de um crime’ em 1960; e ‘Exodus’ em 1961 – faleceu em 1984 aos 80 anos)

‘Desejo’ - Daniel L. Fapp (venceu ‘Oscar por ‘Amor sublime, amor’, em 1962; e foi indicado outras 5 vezes, por ‘Desejo’, em 1959; ‘A lágrima que faltou’, em 1960; ‘Cupido não tem bandeira’, em 1962; ‘A inconquistável Molly’, em 1965; ‘Estação Polar zebra’ em 1969; ‘Sem rumo no espaço’ em 1970 – faleceu em 1986 aos 82 anos)

‘Quero viver!’ - Lionel Lindon (venceu por ‘A volta ao mundo em 80 dias’ em 1957; indicado por ‘O bom pastor’ em 1945 e ‘Quero viver!’ em 1959 – faleceu em 1971 aos 66 anos)

‘Vidas separadas’ - Charles Lang (venceu 1 Oscar, por ‘Adeus às armas’ em 1934; e foi indicado outras 16 vezes, por , ‘O direito de amar’ em 1931; ‘Levanta-te, meu amor’ em 1941;  ‘O entardecer’ em 1942; ‘A legião branca’ em 1944; ‘O solar das almas perdidas’ em 1945; ‘O fantasma apaixonado’ em 1948; ‘A mundana’ em 1949; ‘Precipícios d´alma’ em 1953; ‘Sabrina’ em 1955; ‘Os amores secretos de Eva’ em 1956; ‘Vidas separadas’ em 1959; ‘Quanto mais quente melhor’, em 1960; ‘O jogo proibido do amor’ em 1961; ‘A face oculta’ em 1962; ‘A conquista do Oeste’ em 1964; ‘Bob e Carol, Ted e Alice’ em 1970; e ‘Liberdade para as borboletas’ em 1973 – faleceu em 1998 aos 96 anos)

‘Os deuses vencidos’ - Joseph MacDonald (indicado 3 vezes, por ‘Os deuses vencidos’ em 1959; ‘Pepe’ em 1961 e ‘O canhoneiro de Yang-Tsé’ em 1967 – faleceu em 1968 aos 61 anos)

 

Melhor fotografia em cores

‘Gigi’ - Joseph Ruttenberg (venceu 4 prêmios, por ‘A grande valsa’ em 1939; Rosa da esperança’ em 1943; ‘Marcado pela sarjeta’ em 1957; e ‘Gigi’ em 1959; foi indicado por ‘A ponte de Waterloo’ em 1941; ‘O médico e o monstro’ em 1942; ‘Madame Curie’ em 1944; ‘À meia luz’ em 1945; ‘Disque Butterfield 8’ em 1961 – faleceu em 1983 aos 93 anos)

‘A mulher do século’ - Harry Stradling Sr. (venceu 2 prêmios, por ‘O retrato de Dorian Gray’, em 1946 e por ‘Minha Bela dama’, em 1965; foi indicado outras 11 vezes, por ‘A comedia humana’, em 1944; ‘Ciúme, sinal de amor’, em 1950;  ‘Uma rua chamada pecado’, em 1952; ‘Hans Christian Andersen’ em 1953; ‘Eles e elas’, em 1956; ‘Melodia Imortal’, em 1957; ‘A mulher do século’, em 1959; ‘O moço da Filadéldia’, em 1960; ‘Do outro lado da ponte’, em 1962; ‘Em busca de um sonho’, em 1963; ‘Funny girl, a garota genial’ em 1969; e ‘Alô, Dolly’ em 1970; – faleceu em 1970 aos 68 anos)

‘Gata em teto de zinco quente’ - William H. Daniels (venceu um Oscar por ‘Cidade nua’ em 1949; foi indicado por ‘Gata em teto de zinco quente’ em 1959; e ‘A conquista do Oeste’ em 1964 – faleceu em 1970 aos 68 anos)

‘No sul do Pacífico’ - Leon Shamroy (venceu 4 prêmios, por ‘O cisne negro’ em 1943; ‘Wilson’ em 1945; ‘Amar foi minha ruína’ em 1946; e ‘Cleópatra’ em 1964; foi indicado por ‘Jovem no coração’, em 1939; ‘Serenata tropical’ em 1941; ‘Dez cavalheiros de West Point’ em 1943; ‘O favorito dos Borgia’ em 1950; ‘Davi e Betsabá’ em 1952; ‘As neves do Kilimanjaro’ em 1953; ‘O manto sagrado’ em 1954; ‘O egípcio’ em 1955; ‘Trade demais para esquecer’ em 1956; ‘O rei e eu’ em 1957; ‘No sul do Pacífico’ em 1959; ‘Porgy e Bess’ em 1960; ‘O cardeal’, neste mesmo ano’; e ‘Agonia e êxtase’ em 1966 – faleceu em 1974 aos 72 anos)

‘O velho e o mar’ - James Wong Howe (venceu 2 prêmios por ‘A rosa tatuada’ em 1956; e ‘O indomado’ em 1964; foi indicado por ‘Argélia’ em 1939; ‘O libertador’ em 1941; ‘Em cada coração um pecado’ em 1943; ‘Estrela do norte’ em 1944; ‘Águias americanas’ em 1944; ‘O velho e o mar’ em 1959; ‘O segundo rosto’ em 1967; ‘Funny lady’ em 1976 – faleceu em 1976 aos 76 anos)

 

Melhores efeitos visuais

‘O pequeno polegar’ - Tom Howard (venceu os dois prêmios aos quais concorreu, em 1947 por ‘Uma mulher do outro mundo’ e em 1959 por ‘O pequeno polegar’ – faleceu em 1985 aos 75 anos)

‘Torpedo!’ - A. Arnold Gillespie (venceu 3 prêmios, por ‘Trinta segundos sobre Tóquio’ em 1945; ‘A rua do Delfim verde’ em 1948; e ‘Ben-Hur’ em 1960; foi indicado por ‘O mágico de Oz’ em 1940; ‘Fruto proibido’ em 1941; ‘Asas nas trevas’ em 1942; ‘Rosa de esperança’ em 1943; ‘As portas do inferno’ em 1944; ‘Fomos os sacrificados’ em 1946; ‘Planeta proibido’ em 1957; ‘Torpedo’ em 1959; ‘O grande motim’ em 1963 – faleceu em 1978 aos 78 anos), Irving G. Ries (única indicação – faleceu em 1963 aos 73 anos)  e Harold Humbrock (única indicação)

 

Prêmio Honorário

Maurice Chevalier – ator, cantor e dançarino – foi indicado a melhor ator por ‘Alvorada do amor’ em 1930. Faleceu em 1972 aos 83 anos. Nesse ano de 1959 ele participou do filme ‘Gigi’.

 

Prêmio Irving G. Thalberg

Jack L. Warner – produtor e dono dos estúdios Warner Brothers. Venceu um prêmio por ‘Minha bela dama’ em 1965 e foi indicado por ‘A mulher do século’ em 1959. Faleceu em 1978 aos 86 anos.

 

 

In memoriam

 

Ethel Barrymore                              Irving Cummings                       Billie Holiday

Raymond Chandler                        Buddy Holly                                Charlie Hall

Charles Vidor                                   Heitor Vila Lobos                        Errol Flynn

Cecil B. De Mille                             Harry Fox                                     Mario Lanza    

Preston Sturges                              Ritchie Valens                            William Horning                      

 

 

Referências bibliográficas:

- site: www.atocinematografico.blogspot.com

- site: www.wikipedia.com

- site: www.imdb.com

- site: www.filmenow.com

- site: www.ontemnatv.com.br

- site: www.osmusicaisdomundo.blogspot.com

- site: www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com

- site: www.termometrodooscar.com

- site: www.papodecinema.com.br

Livros:

- FILHO, Rubens Ewald. O Oscar e eu. 2003.

- OSBORNE, Robert. 85 anos de Oscar.

-ALBAGLI, Fernando. Tudo sobre o Oscar. 2003

 

 

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