Oscar 1960: o filme Ben-Hur entra para a história

 

32ª OSCAR

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A 32ª cerimônia de entrega dos prêmios da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas celebrou os melhores atores, técnicos e filmes de 1959, no dia 4 de abril de 1960, no RKO Pantages, em Hollywood, e teve como mestre de cerimônias Bob Hope.

            O ano de 1960 marcou a inauguração da nova capital do Brasil; a independência de vários países africanos; o avanço da guerra fria entre EUA e URSS; ocorreu o maior terremoto registrado até hoje, com magnitude de 9,5, no Chile; os EUA elegem John F. Kennedy como seu 35º presidente; e as olimpíadas acontecem em Roma.

            O filme com maior número de indicações foi o épico da MGM ‘Ben-Hur’, com 12, seguido pelo drama ‘O diário de Anne Frank’ e ‘Uma cruz à beira do abismo’ com 8 nomeações cada um. O ótimo ‘Anatomia de um crime’ recebeu 7 indicações e a hoje clássica comédia de Billy Wilder ‘Quanto mais quente melhor’, foi lembrada em 6 categorias. Em janeiro de 1959 a Disney lançou ‘A bela adormecida’ que recebeu uma indicação para trilha sonora, algo raro filme de animação ser indicado em outras categorias que não canção.

            A cerimônia iniciou com a orquestra sinfônica da Academia e as câmeras mostrando os astros e estrelas na plateia. Entre eles, Charlton Heston, James Stewart, William Wyler, Elizabeth Taylor, Simone Signoret, Tony Curtis e Janet Leigh. Em seguida, o presidente da Academia, B.B. Kahane, fez seu discurso.

            A primeira categoria a ser anunciada foi a de documentário de longa-metragem, apresentada pela atriz Mitzi Gaynor. Venceu ‘Ao leste do Congo’ sobre as fronteiras do Parque Nacional do Serengeti, na Tanzânia, produção da Alemanha Ocidental. Só havia mais um concorrente, ‘A corrida espacial’, dos EUA.

O documentário em curta-metragem vencedor foi ‘Glas’, sobre a produção de vidro holandesa. Estranhamento foi Walt Disney comparecer nesta categoria concorrendo com ‘Donald no país da matemática’, um filmeco que mostra as aventuras do Pato Donald informando como a matemática pode ser útil.

As categorias técnicas voltaram a ser divididas em cor e preto e branco.

Fernando Lamas e Arlene Dahl apresentaram a categoria de figurinos. Grandes nomes da área estavam indicados para a categoria em preto e branco. Era o caso da sempre lembrada Edith Head, por ‘Calvário da glória’; Helen Rose por ‘Sem talento para matar’ e Charles Le Maire por ‘O diário de Anne Frank’. Mas venceu outro grande nome: Orry-Kelly, por ‘Quanto mais quente melhor’. Ele ficou conhecido por seu trabalho em grandes musicais como ‘Sinfonia de Paris’, ‘Oklahoma’, ‘A mulher do século’ e ‘Eles e elas’. Esse foi seu terceiro e último Oscar.

‘Quanto mais quente melhor’ é aclamado pelo American Film Institute como a melhor comédia de todos os tempos e está em 13º lugar entre os melhores filmes da história. Recebeu 6 indicações ao Oscar, duas ao Bafta e 3 ao Globo de Ouro.

No sítio www.planocrítico.com.br há uma ótima análise sobre essa obra-prima: “Embora tenha trabalhado com diversos gêneros ao longo de sua filmografia, como o drama de guerra, o drama de tribunal, e o thriller noir, o subgênero mais visitado por Billy Wilder foi mesmo a comédia romântica. Tal tipo de filme é geralmente visto com desdém nos dias de hoje, mas as comédias românticas escritas por Wilder possuíam um caráter altamente provocativo para a época, o que já se percebia desde roteiros que escrevia para o seu mentor Ernst Lubitsch, como ‘Ninotchika’ (1939). Na direção, Wilder manteve essa característica, em filmes como ‘A Incrível Suzana’ (1942), ‘Sabrina’ (1954), ‘O Pecado Mora ao Lado’ (1955), entre outros. Mas nenhum soou tão provocativo como ‘Quanto mais Quente Melhor’ (1959). O roteiro escrito por Wilder, juntamente com seu parceiro habitual I.A.L Diamond, baseado na comédia alemã Fanfaren der Liebes (1951) situa a trama em 1929, no auge da Lei Seca. Após uma sequência inicial que estabelece de maneira criativa o período histórico onde a trama se passa, somos apresentados aos nossos protagonistas, Joe (Tony Curtis) e Jerry (Jack Lemmon) dois músicos azarados de Chicago. Após o bar onde trabalhavam ser fechado pela polícia, a dupla acidentalmente testemunha um massacre cometido pela máfia (inspirado no verdadeiro Massacre do Dia dos Namorados, ocorrido em 1929) sendo obrigados a fugir da cidade para não se tornarem vítimas dos criminosos. Eles se disfarçam de mulher e, usando os nomes Josephine e Daphne, entram para uma banda feminina que está indo fazer uma temporada de shows em um hotel de Miami. Tentando permanecer incógnitos, a dupla tenta evitar o assédio de outros homens, e a tentação de suas colegas de banda, mas Joe acaba se apaixonando por Sugar Kane, (Marilyn Monroe) a garota mais rebelde da banda. Presente em muitas listas de melhores comédias de todos os tempos, ‘Quanto mais quente melhor’ traz em seu 1º ato, em Chicago, o desemprego dos protagonistas como metáfora da Grande Depressão de 1929, ao mesmo tempo em que faz piada com a máfia e com a Lei Seca, mas sem satirizar em excesso os temas mais pesados em torno deste assunto, como a violência e o alcoolismo. Mesmo que traga momentos consideravelmente sombrios para uma comédia, os trechos em Chicago ainda são divertidos e estabelecem a dinâmica entre os dois protagonistas. Mas é quando assumem as personas de Josephine e Daphne (depois de Jerry rejeitar o nome Geraldine) e embarcam no trem da banda feminina é que o filme de Wilder chega aonde lhe interessa. Através de diálogos extremamente espirituosos e irônicos, e as inusitadas e hilárias situações que os personagens de Curtis e Lemmon se envolvem, o texto aborda o materialismo nas relações amorosas, confusão de identidade sexual e tentação, representada principalmente pela personagem da mítica Marilyn Monroe. Em certo ponto a dupla se divide, e enquanto vemos Joe adotar um segundo disfarce para tentar conquistar Sugar (o milionário Junior), “Daphne” se vê às voltas com Osgood Fielding (Joe. E. Brown) um milionário genuíno que cai de amores pela “garota”. A relação do segundo casal gera alguns dos momentos mais engraçados do filme, com destaque para a brilhante sequência em que Osgood e Daphne dançam o tango La Cumparsita, e o subsequente diálogo que Jerry tem com Joe na manhã seguinte. Além de um roteiro inteligente e sagaz, Wilder brilha na direção, que através de uma decupagem sutil, valoriza e potencializa as gags, trabalhando habilmente dentro e fora de quadro para explorar a comicidade das situações. Ele é auxiliado pela eficiente montagem de Arthur P. Schmidt, outro parceiro de longa data, que trabalha com maestria as ações paralelas sem perda de timing. Ainda nos aspectos técnicos, vale destacar a fotografia de Charles Lang, que marca muito bem os diferentes momentos da narrativa, o que se percebe principalmente quando a trama deixa Chicago e vai para Miami, e volta a se fazer notar no 3º ato, quando a vida dos protagonistas é mais uma vez posta em risco. O elenco é fantástico. É simplesmente uma delícia assistir ao desempenho de Jack Lemmon como Jerry/Daphne, que arranca risadas do público a cada virada que seu personagem sofre na trama. Já que à certa altura, Jerry parece começar a ser absorvido por seu disfarce. Tony Curtis também faz um ótimo trabalho no papel triplo de Joe/Josephine/Junior, vivendo o típico malandro de lábia infalível, circulando bem entre as três personas que o papel lhe oferece. E claro, temos Marilyn Monroe, vivendo uma de suas personagens mais célebres. Monroe e Wilder haviam trabalhado muito bem juntos em O Pecado Mora ao Lado, mas a experiência em Quanto Mais Quente Melhor não foi tão tranquila. Vivendo um momento complicado em sua vida pessoal, a estrela vivia chegando atrasada (quando não faltava) e às vezes levava mais de 50 takes para proferir salas simples como “Where is The Bourbon” ou “It’s Me, Sugar”, o que causou desentendimento com os outros dois protagonistas. Felizmente, não se percebe nada disso no filme, e a atriz está excelente em cena. A própria Marilyn, posteriormente, apontaria Sugar somente como “mais uma loira burra” de sua carreira, o que tem certo embasamento, mas pessoalmente percebo a personagem como uma versão mais humanizada e autoconsciente do tipo que Monroe tornou célebre. ‘Quanto Mais Quente Melhor’ faz jus ao título de uma das melhores comédias da história do cinema. O roteiro extremamente inteligente e à frente de seu tempo toca com humor e sagacidade temas absolutamente indizíveis para a época como a homossexualidade e o transformismo, em um filme hilário e encantador, com um trio de atores altamente entrosados (apesar dos bastidores turbulentos). Uma verdadeira joia da era de ouro de Hollywood.”

            Na categoria em cores, disputavam dois filmes épicos, ‘O pescador da Galileia’ e ‘Ben-Hur’; os musicais ‘Porgy e Bess’ e ‘A lágrima que faltou’, e o drama ‘Sob o signo do sexo’. Edith Head foi indicada nas duas categorias. O vencedor do Oscar de melhor figurino em cores foi o épico ‘Ben-Hur’, a cargo de Elizabeth Haffenden, que teve bastante trabalho na produção do filme, visto que a quantidade de figurinos era monumental. Foi o primeiro prêmio do épico.

            “Escrever sobre Ben-Hur, produção da MGM de 1959, é necessariamente falar em superlativos. Da duração do filme – 212 minutos – passando pela história da produção em si, pelos cenários, figurinos, montagem, atuações e equipamentos de filmagem, tudo é grandioso, ambicioso e detalhista. Assistir a esse épico exige um estado de espírito especial, uma volta ao passado, especificamente para a década de 50, marcada por grandes épicos bíblicos, dos quais Ben-Hur parece ser o ponto mais alto, ainda que não livre de problemas. O filme, dirigido por William Wyler, é, na verdade, a terceira adaptação cinematográfica do romance Ben-Hur: Um Conto do Cristo, de 1880, de Lew Wallace que, sendo ateu, começou a escrevê-lo com o objetivo de comprovar que Cristo não era filho de Deus, mas que, ao longo de suas pesquisas, acabou convertido. O livro foi um enorme sucesso à época, ficando atrás, apenas, da própria Bíblia e contava a história de Judah Ben-Hur, rico judeu da Judeia (hoje, correspondente à parte sul da Palestina) que, depois de um acidente, é traído por seu amigo de infância romano Messala, novo tribuno da região, e é mandado para as galés por anos, até retornar para cumprir sua promessa de vingança. Mas essa narrativa, fictícia para ficar bem claro, corre paralelamente à vida de Cristo, já que Ben-Hur tem mais ou menos a mesma idade e, por diversas vezes, sua vida tangencia com a de Jesus, sem que, porém, ele seja um efetivo personagem da história. Depois de se tornar uma peça de teatro, o livro ganhou sua primeira adaptação cinematográfica, na verdade desautorizada, na forma de um curta-metragem de 15 minutos em 1907 e que foi objeto de uma ação judicial importante nos EUA, cuja decisão é até hoje citada nas faculdades de Direito por lá. Em 1925, Louis B. Mayer produziu a primeira versão cinematográfica autorizada do romance, nem bem um ano depois da fundação da MGM, que comandava. Um filme mudo, essa versão de Ben-Hur custou caríssimo para a época e, no final, acabou dando prejuízo financeiro à produtora que, porém, graças à publicidade aliada à fita, ganhou enorme prestígio, pavimentando as sólidas décadas seguintes do estúdio. Corta para a década de 50. Os grandes estúdios, incluindo a MGM, haviam investido maciçamente na Itália, ajudando a sedimentar a Cinecittà. Querendo empregar seus investimentos por lá, em 1952 a MGM circulou a ideia de fazer uma nova adaptação do romance de Lew Wallace e, ao mesmo tempo, uma refilmagem de seu filme de 1925, baseado no sucesso comercial de ‘Quo Vadis’, do próprio estúdio, lançado no ano anterior. Estamos falando da década dos épicos e o trabalho começou imediatamente, mas foi adiado diversas vezes, por razões diferentes, por alguns anos, com a produção efetiva só reiniciando de verdade em 1957, depois do grande sucesso do épico bíblico Os Dez Mandamentos, em 1956, dirigido por Cecil B. DeMille e estrelando Charlton Heston. Àquela época, a MGM estava passando pelo primeiro de seus apertos financeiros, causados tanto pela decisão anticoncorrencial dos tribunais americanos determinando que a concentração vertical dos estúdios deveria acabar (ou seja, a distribuição – cinemas – e a produção – estúdios – deveriam ser separados) quanto pela concorrência da televisão. Ben-Hur, então, foi o grande all-in da MGM, a tentativa de fugir de uma possível falência, estratégia essa que acabou dando muito certo, com o sucesso de público e crítica da nova versão da história, apesar do altíssimo custo, o maior até então, algo como 15 milhões de dólares da época. É perfeitamente possível ver, a cada fotograma, onde o dinheiro foi gasto e é nesse ponto que o espectador de hoje precisa pausar e contemplar Ben-Hur. E a primeira coisa que deve ficar clara é que estamos em uma era em que computadores eram equipamentos só vistos em obras de ficção científica. Efeitos especiais via computador, então, estavam muitos anos no futuro ainda. E, apesar disso, Ben-Hur não deixa absolutamente nada a dever em termos de grandiosidade aos mais épicos filmes modernos, como, por exemplo, a trilogia O Senhor dos Anéis ou Gladiador, que substituem extras, cenários e planos de fundo por bits e bytes, ao mesmo tempo amplificando e retirando a mágica do cinema. Com isso na cabeça, observem cuidadosamente Ben-Hur. Reparem quando, logo no início, na sequência crucial que leva à prisão de Judah (Charlton Heston) e sua família (a mãe Miriam, vivida por Martha Scott e a irmã Tirzah, vivida por Cathy O’Donnell), a majestade da chegada à cidade do novo governador da Judeia, o romano Valerius Gratus (Mino Doro). Não só vemos muros altos cercando a estreita rua por onde passa seu cortejo, como também podemos notar a população nas laterais, os mais ricos – como Judah e Tirzah – nos telhados das casas e a infinita comitiva do governador, que segue, sinuosa, mas perfeitamente visível, por toda a rua a perder de vista. Apesar de essencial, essa sequência tem apenas não mais do que 10 minutos e ilustra muito bem os valores gastos nos cenários, figurinos, extras e toda a perícia técnica de Wyler (que havia sido um dos 30 diretores-assistentes da versão de 1925) e do diretor de fotografia Robert Surtees (‘As Minas do Rei Salomão’, ‘Quo Vadis’) na composição cenográfica do plano aberto. É como um orgulhoso dono de uma nova Ferrari fazendo questão absoluta de mostrar cada detalhe a seus deslumbrados espectadores. Mas se o espectador acha que a Ferrari é bonita somente por fora, ele estará completamente enganado. A suntuosidade dos cenários e dos figurinos, graças ao trabalho a peso de ouro de Vittorio Valentini (design de produção), Edward C. Carfagno e William A. Horning (direção de arte), Hugh Hunt (decoração de set) e Elizabeth Haffenden (figurino), é absolutamente inacreditável. Cada armadura é entalhada (e elas variam, se é cerimonial ou não), cada espada tem detalhes nos punhos, cada salão é cavernoso, imenso, lindo. Claro que é uma produção no estilo dos anos 50 e nada parece “vivido” de verdade. Ao contrário: tudo parece recém-construído e reluz inacreditavelmente mesmo quando o objetivo é mostrar decadência. Faz parte do estilo de uma época, porém e o espectador só deve sentar-se confortavelmente para apreciar o espetáculo. Indo ainda além, a grande verdade é que a Ferrari que mencionei é uma frota de Ferraris e Lamborghinis, por assim dizer. Se essa sequência, ainda no início do filme, já é um sinal da riqueza da produção, espere até o leitor constatar e testemunhar os dois grandes momentos de ação da fita: a batalha marítima e a famosíssima e ainda hoje imbatível corrida de quadrigas. Ben-Hur é enviado para as galés, como mencionei, e passa pouco mais de três anos remando, acorrentado a navios romanos. Quando o vemos depois do acidente que o leva a ser preso pelo inescrupuloso Messala (Stephen Boyd), ele já é um remador veterano e chama a atenção do cônsul romano Quintus Arrius (Jack Hawkins) que salva a vida de Ben-Hur ao não acorrentá-lo às galés e que Ben-Hur, em troca, também o salva quando o navio vai à pique. A batalha em si, contra piratas macedônios, foi toda feita com miniaturas (mas não tão pequenas assim) e em tanques d’água, impressionando não só pelos detalhes quanto pelo rigor histórico em relação às armas e técnicas de combate no mar. É bem verdade que qualquer espectador moderno, acostumado com o conforto ótico do CGI, dará de ombros ao trabalho da produção, mas esse é um erro inaceitável. Novamente, devemos entender o filme em sua época e capturar o tamanho da dificuldade que deve ter sido colocar tantos pequenos navios em um enorme tanque e simular a batalha por intermédio da montagem de planos abertos da frota e planos médios e fechados dos soldados e de alguns momentos-chave sendo intercalados de maneira fluida e inteligente. Depois, quando Ben-Hur volta para a Judeia, quatro ano após ser mandado para as galés, ele retorna como o filho adotivo de Arrius e um exímio cocheiro em campeonatos de quadrigas em Roma. Sua vingança em relação a Messala se dá com a ajuda do xeque árabe Ilderim (Hugh Griffith em tenebrosa maquiagem para ganhar pele mais escura) e seu amor por cavalos e por apostas. Ben-Hur torna-se seu cocheiro para competir na corrida de quadrigas que, nos últimos quatro anos, só tem visto vitória de Messala e seus cavalos negros. Ben-Hur cavalga cavalos brancos, em um daqueles momentos de virar os olhos em termos de oposição do “bem contra o mal”, mas que logo esquecemos com o que vem em seguida. Qualquer tentativa de descrever a corrida, que acontece quase que em tempo real, com nove voltas pela arena elíptica, é de tirar o fôlego e de fazer qualquer um deixar o queixo cair no chão. Nenhum efeito especial, nem mesmo simples truques óticos de câmera foram usados. Surtees, utilizando a todo vapor a câmera MGM 65, que foi feita para o filme e custou 100 mil dólares cada, para filmar em 70 mm com razão de aspecto de 2.76:1, deslumbra o espectador com tomadas em plano aberto que mostram a inimaginável grandiosidade da arena (que mistura pinturas matte de fundo, com uma quantidade gigantesca de extras) por intermédio do desfile das quadrigas e, em planos médios e americanos, a rivalidade entre Judah e Messala. Quando a corrida começa, a precisa montagem de John D. Dunning e Ralph E. Winters, permite que o olhar trafegue, sem solavancos, entre um tipo de plano e outro, com os planos mais próximos servindo para dar a urgência e velocidade à corrida, além dos vários e fantásticos stunts que colocam para correr qualquer tentativa de comparar essa sequência com qualquer outra em qualquer filme antes ou depois desse. As quadrigas pulam obstáculos, capotam, Ben-Hur é arremessado para o alto e volta para sua posição, tudo de maneira harmônica e excitante, no mais embasbacante clímax da Sétima Arte, ao ponto de essa sequência estar lado-a-lado com outras como a da escadaria de Odessa, de O Encouraçado Potemkin em termos de importância para o Cinema. Mas, apesar de toda sua grandiosidade e de ser um espetáculo a parte que precisa ser assistido irrestritamente por todos os cinéfilos, Ben-Hur não é, de forma alguma, sem defeitos, como salientei bem no começo da presente crítica. Começarei, porém, pelo menor dos problemas, mas que é, mesmo assim, um problema: as atuações. Charlton Heston nunca foi um grande ator e seu papel visceral em Ben-Hur é uma mistura de dentes cerrados com olhares tristes, úmidos, que fazem seus olhos azuis saltarem na tela. A emoção que ele passa é muito mais devida à história em si, a tragédia pessoal de seu personagem, do que por seus méritos artísticos, ainda que o ator cumpra sua função adequadamente e que isso o tenha levado a ganhar o Oscar de Melhor Ator, um dos 11 que o filme levou (além desse, abocanhou o de filme, direção, ator coadjuvante para Hugh Griffith, diretor, fotografia à cores, direção de arte à cores, figurino à cores, som, montagem, efeitos especiais e música). Seu antagonista, Stephen Boyd, é ainda pior, em uma atuação clichê, sem sal, mas que, segundo Gore Vidal, que trabalhou em diversos momentos no roteiro, passa, como deveria passar mesmo, um tom homossexual à trama, já que Vidal acreditava que somente o ódio gerado pelo amor não correspondido poderia gerar aquele grau de vingança que Messala impinge sobre seu amigo Judah. No entanto, a atuação é, como disse, o que menos importa nesse épico, pois seu caráter grandioso literalmente nos faz perdoar quase qualquer coisa. O que mais incomoda é o roteiro de Karl Tunberg (aliás, único Oscar que a obra não levou, apesar de ter sido indicado). Embriagado pela grandiosidade da produção, o roteiro não tem substância suficiente para sustentar as 3 horas e 32 minutos de projeção. Ao mesmo tempo que aspectos que poderiam ser importantes na trama são pulados – como os três anos de galé – outros são estendidos de maneira inclemente, como o encontro de Judah com Balthasar (Finlay Currie, que também narra o filme) e com o xeque Ilderrim. Há uma clara tentativa de se passar uma mensagem de reunião de povos – muçulmanos e judeus – contra um inimigo em comum, mas a sequência é longa e cansativa, sem muita função dentro da narrativa que não pudesse ser suprida com alguns poucos minutos. O mesmo vale para a sequência em Roma, com Judah – chamado de jovem Arrius – sendo oficialmente adotado por Quintus Arrius. O trabalho de Tunberg reduz as imagens-chave e as troca por diálogos expositivos, que explicam a trama em detalhes, especialmente o fato de Judah, agora, ser um “charreteiro infernal” (como, diz a lenda, o filme foi chamado em Portugal). E, como a vida de Judah Ben-Hur acontece de maneira paralela à de Jesus Cristo, o roteiro emprega tempo em pontuar os momentos mais importantes também de Cristo (o filme abre com seu nascimento, em uma desnecessariamente longa sequência), com Judah sempre como observador distante. O primeiro encontro dos dois emociona, com Cristo dando água para Ben-Hur beber e, ao mesmo tempo, com o gesto, dando-lhe a força que ele precisa para sobreviver nas galés. No entanto, esse belo momento – e variações dele – se repete ao longo da narrativa, com o Sermão da Montanha, o julgamento de Cristo por Pôncio Pilates (Frank Thring), a Via Crucis e, finalmente, a crucificação. E essa nem seria a questão se tudo ocorresse de maneira mais orgânica e não como um longo, lento e cansativo dénouement, que segue a excitante sequência da corrida das quadrigas. Quando achamos que o filme está acabando, ele quase recomeça, para tratar do tema de vingança novamente, além de, claro, a conversão de Ben-Hur em cristão (um personagem, diga-se de passagem, criado por um ateu que se converteu ao cristianismo levado às telas e salvando um estúdio comandado por judeus – fantástica a ironia, não?) e a salvação da mãe e irmã do protagonista. Tudo conveniente demais, feliz demais e, em última análise, desestruturado, fora da narrativa principal. Um roteiro um pouco mais preciso poderia ter abordado exatamente as mesmas questões de forma mais coesa, dentro da estrutura de três atos, sem precisar acrescentar um quarto ato que se perde bastante. Finalmente, há que se falar um pouco da laureada trilha sonora de Miklós Rózsa. Esse grande compositor faz, aqui, uma de suas mais famosas trilhas, mas uma das que menos gosto pessoalmente e sei que nado contra a corrente aqui. É que ela é pomposa e cheia de circunstância como um filme desse escopo exige, mas, ao mesmo tempo, é muito óbvia e manipuladora. Sua sincronização na fita adianta a maneira como o espectador tem que se sentir, sendo verdadeiramente intrusiva. No entanto, há que se dizer que, na sequência das quadrigas, ela funciona à perfeição. Enfim, depois dessa crítica que é tão longa quanto o filme, a conclusão é uma só: Ben-Hur é um suntuoso e magnífico espetáculo que simplesmente não pode ser perdido. Merece ser visto no cinema se possível ou com a maior televisão e maior qualidade de imagem possível. É o épico bíblico para acabar com todos os épicos bíblicos que não deixará nenhum espectador incólume ou indiferente.” (www.planocritico.com.br)

            Na categoria de efeitos especiais, apresentada pela atriz israelense Haya Harareet, de ‘Ben-Hur’, havia 2 concorrentes, mas era barbada a vitória de ‘Ben-Hur’, principalmente no tocante à cena da corrida de quadrigas, que até hoje é espetacular, mais pela montagem que pelos efeitos. Além disso, há cenas de batalhas no mar que utilizaram efeitos modernos para a época. O outro concorrente era a aventura ‘Viagem ao centro da Terra’. Essa categoria envolvia os efeitos sonoros, visuais e especiais.

            A lenda cinematográfica Olivia De Havilland apresentou a vitória de Hugh Griffith como melhor ator coadjuvante por seu trabalho em ‘Ben-Hur’. Ele não estava presente e a estatueta foi aceita pelo diretor do longa William Wyler. Foi seu trabalho mais conhecido, apesar de ter em seu currículo ‘O grande motim’, ‘As aventuras de Tom Jones’ e ‘Oliver’. Ele tinha 57 anos e competiu com dois atores de ‘Anatomia de um crime’. Curiosamente, seu colega de elenco, Stephen Boyd, venceu o Globo de Ouro, e sequer foi indicado. Seu papel, de um comerciante árabe de cavalos também foi um certo alívio cômico.

O casal Natalie Wood e Robert Wagner, apresentou o Oscar para melhor som. Competiam dois filmes dramáticos, um musical, uma aventura e ‘Ben-Hur’, que se sagrou vencedor.

Hope Lange e Carl Reiner apresentaram os vencedores em curtas-metragens: animação e ficção. Na categoria de ficção competiam Walt Disney, Peter Sellers, Ian Ferguson e Jacques-Yves Cousteau. Este venceu por ‘O peixe dourado’. Cousteau venceria ainda mais dois prêmios. E na categoria de animação venceu John Hubley por ‘Moonbird’.

            Em seguida, Edmond O´Brien entregou o Oscar de atriz coadjuvante a Shelley Winters pelo trabalho em ‘O diário de Anne Frank’. Era seu primeiro Oscar de coadjuvante. A favorita era Susan Kohner, que venceu o Globo de Ouro por ‘Imitação da vida’. Nesta categoria também havia duas concorrentes pelo mesmo filme: Khoner e Juanita Moore.

O sítio www.planocritico.com.br traz uma crítica sobre o filme: “A primeira adaptação cinematográfica do famoso e absolutamente cativante O Diário de Anne Frank é uma obra difícil de assistir, por duas razões básicas: a primeira delas é em razão do assunto que aborda, capaz de revirar o estômago de qualquer um e, a segunda, pelo filme em si, que transporta para as telonas a teatralidade e confinamento da peça de teatro da Broadway de em que também se baseou. Mesmo aqueles que não leram o diário verdadeiro da menina judia que, junto com sua família e outra família passaram dois anos em um sótão de uma casa em Amsterdã escondidas da fúria nazista, pelo menos conhecem “de ouvir falar a história” e, lógico, seu trágico desfecho. O Diário de Anne Frank é uma daquelas obras que povoam o imaginário popular, são discutidas nas escolas e desnudam os horrores do Holocausto a partir da visão de uma jovem alijada de sua vida pacata na Holanda. E é por saber do horror porque Anne e os habitantes temporários do fatídico sótão é que tanto ler o livro quanto assistir ao filme se tornam tarefas complicadas, tristes. Porém, são tarefas necessárias, pois, se é possível tirar algum propósito do que os nazistas fizeram – com ela e com milhões e milhões de judeus e outros povos que perseguiram – esse seria a mensagem de que isso não pode se repetir e que o conhecimento sobre os fatos precisa ser disseminado. Dito isso, a produção da Fox dirigida por George Stevens (Assim Caminha a Humanidade e Os Brutos Também Amam) é até muito bem intencionada, mas, ao trabalhar apenas um cenário e usando como fio condutor uma atriz em seu primeiro papel (e que originalmente nem queria ser atriz), ela acaba alienando muito mais do que atraindo. É bem verdade que a escolha de se manter a história confinada ao sótão – com pouquíssimas exceções – empresta um ar genuíno ao filme, mas Stevens não sabe se aproveitar disso e, baseado em um roteiro quase episódico de Frances Goodrich e Albert Hackett, os próprios autores da adaptação teatral, acaba perdendo a coesão e, por conseguinte, a forte mensagem. São duas famílias coexistindo sob um mesmo telhado, uma sem defeitos – a família Frank – e outra, a família Van Daan, que serve de contraste, com um pai egoísta e violento, um filho tímido e uma esposa submissa. No meio disso tudo, há um dentista de mais idade que entra em momento posterior – o Sr. Albert Dussell – que estranhamente acrescenta uma pitada de uma incômoda e inaplicável comicidade à história. Há, portanto, um perturbador grau de maniqueísmo na retratação dos personagens, que obedecem à moldes hollywoodianos que, ao contrário da escolha de um ambiente só, dificultam que os espectadores mergulhem na narrativa completamente. Millie Perkins, a jovem escolhida por Stevens depois que a viu em uma capa de revista, não tem a profundidade ou mesmo a naturalidade que se poderia esperar de uma “não-atriz”. Ela, ao contrário, parece incomodada dentro de um papel que exigiria alguém mais experiente diante da complexidade narrativa. O resultado final não é de todo sofrível, mas isso se dá muito mais pela natureza do assunto em questão do que pelos méritos de Perkins. O pai de Anne, Otto, é vivido de maneira estoica e muito contida por Joseph Schildkraut. E é o grande destaque da fita, por a ele ser entregue não só as melhores falas, como por ser ele a pessoa que é mais fácil nos identificarmos, com as reações mais genuínas e dolorosas. Estranhamente, porém, foi Shelley Winters, no papel de Petronella van Daan que levou o reconhecimento da Academia, com o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. Mas se o Oscar de atriz coadjuvante foi injusto, o mesmo não se pode dizer das outras duas estatuetas que o filme levou: melhor fotografia em preto e branco e melhor direção de arte e decoração de cenário (ambos em preto e branco, pois havia premiação separada, na época, para filmes a cores). O quesito fotografia é ponto alto da obra de Stevens, na verdade, graças ao assombroso trabalho de William C. Mellor (parceiro de Stevens em Assim Caminha a Humanidade e Um Lugar ao Sol). Com seu jogo de sombras, Mellor evoca suspense e contraste com muita facilidade e isso com grande parte da produção ter usado luz natural em oposição à luz controlada de estúdio. Vale especial destaque para a sequência da segunda invasão de um ladrão à casa onde eles estão, em que o claro e o escuro são quase personagens vivos. A direção de arte também é excepcional, por inserir detalhes no confinado cenário que permitem a identificação de cada um dos “pequenos nichos” reservados a determinados personagens. São objetos aqui e ali, vidros quebrados e uma distribuição equilibrada que torna as tomadas em plano geral bastante verídicas. Ao longo de seus 171 minutos (há uma versão de 180 também), O Diário de Anne Frank peca por não dar coesão à trágica história de Anne Frank, tratando-a de maneira episódica e novelesca, com grande quantidade de textos expositivos que indevidamente substituem as atuações do elenco. Continua sendo uma obra que deve ser vista (mas a prioridade deveria ser a leitura do livro), mas o material fonte merecia uma adaptação melhor.

            Eric Johnston apresentou a categoria de melhor filme estrangeiro. Concorriam filmes da Holanda, Itália, Alemanha, Dinamarca e França. O Brasil estava representado por ‘Orfeu do carnaval’, produção francesa filmada no Brasil. Venceu a produção francesa.

Crítica retirada do sítio www.planocritico.com.br: “Falado em português, com elenco predominantemente brasileiro e filmado no Rio de Janeiro pelo cineasta francês Marcel Camus, ‘Orfeu Negro’ ou ‘Orfeu do Carnaval’ foi o primeiro produto cinematográfico sobre a cultura brasileira a alçar voos muito altos, tendo sua distribuição e fama garantidas pelos prêmios que foi acumulando até dois anos depois de lançado: Prêmio Sant Jordi de Filme Estrangeiro (Brasil, França, Itália); Palma de Ouro em Cannes; Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro (França), em um mega empate com ‘Alucinação Sensua’l (1959), ‘A Ponte da Desilusão’ (1959), ‘Nós, Meninos Pródigos’ (1958) e ‘Morangos Silvestres’ (1957); e Oscar de Melhor Filme Estrangeiro (França), derrubando um dos favoritos, ‘A Grande Guerra’, de Mario Monicelli. O filme é baseado na peça Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes, e conta a história de Orfeu e Eurídice durante o período de Carnaval. A ação é ambientada no Morro da Babilônia e ao largo de faixas de Tom Jobim, Luís Bonfá, Antônio Maria e Vinicius de Moraes, temos muitas cenas dos desfiles de rua e das festas no morro sendo mostradas pelo que nos parece uma eternidade, constituindo o verdadeiro problema do filme. A obra conseguiu grande sucesso de crítica internacional e, como já comentamos, encantou o Júri de importantes festivais ao redor do mundo. Há, porém um outro lado das opiniões sobre a fita, dando conta dos preconceitos de época, mímica e clichês de exotismo em relação à cultura e ao povo brasileiro, o que não deixa de ser verdade, mas também não são empecilhos para o filme. ‘Orfeu Negro’ não é uma obra-prima, mas o recorte que faz da comunidade negra e pobre no Rio de Janeiro, mesmo caricaturado, não é mentiroso ou colocado de forma escrachada no roteiro e nem explorado de maneira pouco elogiável pelo diretor Marcel Camus. Muito pelo contrário. Há um grande cuidado do cineasta em fazer as ações se passarem dentro de uma comunidade simples, onde todos se conhecem e onde a maioria está engajada nas preparações para o desfile. Juntamente com sambas mais genéricos [quase] onipresentes, canções marcantes impulsionam a atmosfera dramática da película, marcando os estágios da tragédia grega de Orfeu e Eurídice em território negro brasileiro, onde a pobreza, o assassinato, a camaradagem e todas as grandes paixões humanas universais vestem a cara do Brasil ao som de A Felicidade (Tom e Vinicius), O Nosso Amor (Tom), a belíssima e merecidamente tornada famosa pelo filme, Manhã de Carnaval (Luiz Bonfá) e a instrumental Samba de Orfeu (Bonfá e Antônio Maria). Nesse miolo da obra, o espectador irá encontrar figurinos que conhece muito bem — inclusive na “sequência da macumba”, na reta final da fita –, cores, musicalidade, condição social, miscigenação, geografia e qualidades e defeitos humanos que são trazidas da peça e baseados em nosso povo. Mas parte dessa identidade nacional — independente da forma como é representada — não é o bastante para segurar todos os “minutos mortos” em que se arrastam as cenas do carnaval, especialmente na noite do desfile, onde a verdadeira tragédia acontece. Até aquele momento, o mito (ou uma das muitas versões do mito) havia sido apresentado de maneira interessante, com boas mudanças bem encenadas pelo elenco: Orfeu, o mais talentoso de todos os poetas, apaixona-se por Eurídice, cuja beleza já havia atraído a atenção de Aristeu, um apicultor, que passou a persegui-la após ser rejeitado por ela. A introdução de Aristeu como um misterioso homem mascarado e decidido a matar Eurídice é perfeita para a ocasião, assim como o grande acerto da peça e direção em representar de maneira distinta a “picada de cobra” em Eurídice, sua morte, a descida de Orfeu ao “mundo dos mortos”, seu descumprimento do trato, a perda eterna de sua amada e o final trágico do grande poeta, que tem a sua sina passada para um outro garoto através do violão. Nesse final, temos não apenas uma bela demonstração da vida que segue e desabrocha, apesar da morte, e as sementes de uma possível tragédia futura, acenando para a mítica definição de que não se pode fugir ao destino. O espectador consegue contornar tranquilamente os pequenos incômodos da edição de som e os clichês de um Brasil exótico (mas vejam, estamos falando de um escapismo realista, seria bem complexado reclamar disso, não é mesmo?), mas passa com dificuldade pela exploração quase vazia e muito longa dos momentos musicais por si só, apenas como demarcação de algo que já havia ficado claro e bem contextualizado através da cartilha de direção clássica seguida pelo diretor. Na primeira parte do filme, esses momentos são necessários e bem recebidos porque servem de apresentação, mas depois tendem a nos afastar progressivamente. A mesma coisa podemos dizer da sequência da umbanda, cuja musicalidade inicial é necessária, mas a extensão da sequência pesa de forma negativa. Algumas críticas à burocracia, ao comportamento diante da morte e em relação ao processo de procura por pessoas desaparecidas são feitos aqui, dando alguns pontos a mais para ‘Orfeu Negro’, que mesmo não sendo o último refúgio da brasilidade, é sim um bom filme. Basta saber como olhar para ele.”

            A categoria seguinte foi a de melhor montagem. Nessa categoria não havia para ninguém. A cena da corrida de bigas de ‘Ben-Hur’ era demasiadamente perfeita para não merecer o prêmio. Mas, como se não bastasse, toda a longa produção possui qualidade de montagem excelente. A atriz Barbara Rush, presente em ‘O moço da Filadélfia’, entregou a estatueta aos montadores Ralph Winters e John Dunning. É preciso mencionar a ótima montagem de ‘Intriga internacional’ e ‘Anatomia de um crime’, também concorrentes.

(cena da corrida de quadrigas- foto da internet)


            Angie Dickinson e Richard Conte apresentaram as categorias de direção de arte. ‘Ben-Hur’ venceu em cores, sendo que o prêmio para William A. Horning foi póstumo. Ele também competia por ‘Intriga internacional’. E ‘O diário de Anne Frank’ venceu em preto e branco. Lyle Wheeler e Walter M. Scott também competiam por ‘Viagem ao centro da Terra’.

Edward P. Curtis, aviador condecorado, apresentou a categoria de fotografia. O favorito ‘Ben-Hur’ venceu o Oscar em cores e Robert Surtees ganhou seu terceiro prêmio; e ‘O diário de Anne Frank’ venceu em preto e branco, e William C. Mellor ganhou sua segunda estatueta. ‘Anne Frank’ vencia seu terceiro Oscar.

            A categoria de melhor canção original foi anunciada por Doris Day, sucesso de bilheteria em ‘Confidências à meia-noite’, que foi indicado para trilha sonora, mas não para canção. As concorrentes eram: “The hanging tree" de ‘A árvore dos enforcados’, faroeste psicológico, interpretada por Marty Robbins; “Strange are the ways of love" interpretada por Gogi Grant, de outro faroeste, ‘Ódio destruidor’; "The best of everything" apresentada por Johnny Mathis, do filme ‘Sob o signo do sexo’; "The five pennies" do filme ‘A lágrima que faltou’, interpretada por Danny Kaye; e a vencedora "High hopes" do filme ‘Os viúvos também sonham’, cantada por Frank Sinatra, da dupla Jimmy Van Heusen e Sammy Cahn. Todas, se escutadas hoje em dia, soam muito datadas, e talvez, a melhor fosse do filme ‘A lágrima que faltou.’



            A próxima categoria foi trilha sonora, dividida em trilha para filmes musicais e para filmes de drama e comédia, apresentada por Gene Kelly. A vencedora na primeira foi o musical ‘Porgy e Bess’, com total de 4 indicações, dando o segundo Oscar consecutivo a André Prévin, e seu parceiro Ken Darby.

‘O filme, dirigido por Otto Preminger e Rouben Mamoulian, é uma adaptação da ópera estadunidense (frequentemente montada também na forma de teatro musical) Porgy and Bess, uma colaboração de DuBose Heyward com George e Ira Gershwin. Ambientado em um bairro negro ficcional da Carolina do Sul, a peça, como o filme adaptado a partir dela, acompanha os habitantes desse lugar através de um verão. O otimismo da estação se confronta com um furacão que se aproxima e mexe profundamente com a vida dos personagens, dentre eles Porgy (Sidney Poitier), um homem com deficiência física, e Bess (Dorothy Dandridge), uma mulher rejeitada pela maior parte da comunidade. No filme, a representação desse lugar é mais fiel ao teatro do que ao cinema. O bairro ficcional onde ocorrem os eventos da trama parece uma estrutura falsa – e tão evidente por sua falsidade quanto vários dos cenários que vemos na então emergente ficção televisiva. Essa encenação que não reivindica verdade, no entanto, dá à história um aspecto de parábola, o que não é por acaso. A ópera Porgy and Bess, afinal, foi criada depois de um intenso processo de pesquisa com a música popular estadunidense. Curiosamente, esse esforço por criar uma narrativa a partir de formas locais (seja na composição musical ou no próprio texto) com um olhar que está fora dessa localidade pretendida (os Gershwin, por exemplo, compunham geralmente para os mais deslumbrantes musicais da Broadway e do cinema) termina por tornar evidente essa aparência de fantasia da ficção teatral e cinematográfica. Mas o filme acredita na fantasia criada, e é isso que faz dele a mais potente adaptação da ópera para o audiovisual, mais do que os filmes televisivos ou mesmo as filmagens oficiais da peça. Porgy e Bess tem a força de uma tradição da oralidade articulada numa determinada forma visual. É lógico que essa tradição é falsa, a ópera era ainda recente quando a adaptação foi feita. E a ideia de que existe uma cultura popular de que ela se aproxima deve ser percebida com desconfiança. Ainda assim, quando Clara (Diahann Carroll) entoa os primeiros versos de “Summertime” nesse cenário de fantasia popular (ou de uma ideia do popular como fantasia), ela nos abre um caminho por dentro de um mundo próprio do cinema, livre do realismo. A continuidade das músicas joga muito diretamente com esse modo de contar histórias. A narração musicada nos coloca em um lugar de escuta enquanto espectadores, e é nesse ponto que a força da oralidade opera no filme. Com o canto, o enredo se desenvolve como uma sequência de mensagens que parecem se referir a algo que já ocorreu antes do que vemos – ou, ao menos, a uma história que se repete todo tempo de verão. Enquanto a ópera produz uma sensibilidade estética a partir da voz (e um sentido só a partir dessa sensibilidade), o trabalho cinematográfico que Preminger e Mamoulian busca essa sensibilidade na conjunção entre o canto e a visualidade quase ilustrativa. Sustentar a qualidade narrativa desse canto, no entanto, é um trabalho que deve articular de maneira muito acertada uma presença em cena do elenco de voz e de palco. Dos atores principais, apenas Sammy Davis Jr. e Pearl Bailey aparecem com suas próprias vozes. Poitier, Dandridge e Carroll são dublados, respectivamente, por Robert McFerrin, Adele Addison e Loulie Jean Norman. Mas não podemos nos reduzir a entender a dublagem como uma evidência de um trabalho menor de atuação. É, inclusive, justamente no modo como esse canto de fora se associa à imagem dos atores em cena que o filme se liberta de um realismo do cinema e de uma pretensão de autenticidade do teatro. Uma vez irreal e nada autêntico, Porgy e Bess alcança algo sobre essa narrativa que as outras adaptações e filmagens da ópera, mais propensas a negociar com o realismo, não conseguem alcançar. Em determinado momento do filme, quando a morte de um homem interrompe o otimismo do verão, seu corpo é velado com um coro de vozes fantasmáticas que não pertencem às figuras em cena, como um oráculo que já viu aquilo ocorrer uma vez e sabe que verá ocorrer de novo. É magia produzida desde a técnica fílmica. É a estranha fantasia que o cinema permite.” (retirado da série Vestígios da era de ouro do sítio cineplayers)

Na segunda, venceu a trilha sonora épica de ‘Ben-Hur’, do húngaro Miklós Rózsa, que ganhava sua terceira e última estatueta. Rózsa recebeu 17 indicações e 3 prêmios. Era contratado da MGM desde 1948 e a trilha de ‘Ben-Hur’ é considerada sua obra-prima e a maior já composta para um filme.

O casal Tony Curtis e Janet Leigh apresentou as categorias de roteiro. O vencedor em roteiro adaptado foi Neil Paterson por seu trabalho em ‘Almas em leilão’ – com 6 indicações. O filme conta com Laurence Harvey e Simone Signoret, e trata de um trabalhador que tem inveja de seu patrão. Ele vê a filha do patrão como o caminho para chegar ao topo da firma onde trabalha, mas é apaixonado por uma mulher casada, ficando dividido entre seguir seu plano ou seu coração. A direção é de Jack Clayton. Foi o único prêmio não vencido por ‘Ben-Hur’.

Em roteiro original concorriam Ernest Lehman por ‘Intriga internacional’, François Truffaut e Marcel Moussy por ‘Os incompreendidos’, Ingmar Bergman por ‘Morangos silvestres’ e Stanley Shapiro e Maurice Richlin por ‘Anáguas a bordo’ e o vencedor, a comédia ‘Confidências à meia-noite’, com 5 indicações. Uma comédia com roteiro inferior aos citados vence e confirma mais um erro da Academia.

Foi a primeira indicação do diretor e roteirista sueco Ingmar Bergman pelo roteiro de ‘Morangos silvestres’. Ele nunca venceria um Oscar, só conseguindo a honra de um Prêmio Irving G. Thalberg em 1971. Entretanto, vários filmes seus venceram na categoria de melhor filme estrangeiro, mas a estatueta, nesses casos, vai para o produtor.

O também roteirista e produtor Ernst Lehman foi indicado 6 vezes, também sem nunca vencer o Oscar. Nesse ano, ele foi lembrado pelo roteiro espetacular de ‘Intriga internacional’, de Alfred Hitchcock. Ele conseguiu também ser lembrado com um Prêmio Honorário em 2001.

Susan Hayward, a vencedora do ano anterior, anunciou a vitória de Charlton Heston como o melhor ator do ano por ‘Ben-Hur’. Ele não ganhou nenhum outro prêmio por ‘Ben-Hur’, mas foi indicado para o Globo de Ouro entre outros. Aliás, Heston nunca foi um ator de qualidade para o Oscar, tanto que esta foi sua única indicação. Ele tinha 36 anos. O favorito era Jack Lemmon, que já tinha vencido o Globo de Ouro em comédia e o Bafta. Heston fez muito sucesso com filmes bíblicos e de aventura, com evolução crescente na carreira nos anos 50. Também ficou conhecido como um oponente do macartismo e da segregação racial nos Estados Unidos, que, segundo ele, apenas ajudavam a causa do comunismo mundial, além de ter sido um grande crítico de Richard Nixon, que considerava um desastre. Entretanto, a partir dos anos 80, Heston passou a ostentar posições mais conservadoras, trocando seu registro eleitoral do Partido Democrata para o Partido Republicano, apoiando o direito às armas de fogo e fazendo campanha para Ronald Reagan e os dois presidentes Bush. Em 1998 se tornou presidente da National Rifle Association of America (NRA), a poderosa entidade civil que luta para que seja mantido o direito do cidadão de comprar e portar armas de fogo nos Estados Unidos e da qual era membro honorário vitalício. Como seu porta-voz entre 1998 e 2003, ficou conhecido no país por fazer discursos radicais contra a extinção da segunda emenda da constituição que dá este direito aos cidadãos há mais de duzentos anos, além de se posicionar publicamente contra o aborto, legal nos Estados Unidos. Morreu em 5 de abril de 2008 em sua residência de Beverly Hills, em Los Angeles, aos 84 anos. Sofria desde 2002 de uma doença degenerativa com sintomas similares aos do Mal de Alzheimer.

A vitória de Charlton Heston marcou a primeira vez que um artista recebeu um Oscar por um papel sobre um filme bíblico.



Ao astro Rock Hudson coube apresentar a melhor atriz do ano. Elizabeth Taylor vencera o Globo de Ouro dramático; e Marilyn Monroe o de comédia, mas esta sequer foi indicada ao Oscar. Simone Signoret venceu o Bafta, Cannes e o Oscar. Foi ovacionada. Apesar de ter nascido na Alemanha, era francesa e foi considerada uma das maiores atrizes da França. Foi casada com Yves Montand. Tinha 38 anos e morreu de câncer em 1985 aos 64 anos de idade.

Simone Signoret foi a primeira atriz a receber um Oscar por uma performance em um filme britânico ou de fabricação estrangeira, isto é, um filme que não era de Hollywood.

Katharine Hepburn e Elizabeth Taylor repetiram o feito de Anne Baxter e Bette Davis em ‘A Malvada’, e foram nomeadas juntas na mesma categoria de melhor atriz por ‘De Repente, no último verão’. E pela primeira vez, houve o encontro entre Katharine Hepburn e Audrey Hepburn como indicadas no mesmo ano.

O presidente da Academia, B.B. Kahane, entregou o Prêmio Humanitário Jean Hersholt a Bob Hope.

Foram entregues Prêmios Honorários ao comediante Buster Keaton, nunca indicado ao Oscar, e ao técnico de som responsável pelos primeiros filmes sonoros, Lee De Forest.

            John Wayne apresentou a categoria de melhor direção para William Wyler por ‘Ben-Hur’. Foi o terceiro e último Oscar que ganhou. Era o favorito, tendo vencido o prêmio do sindicato dos diretores, o Globo de Ouro e o Bafta. Entre todos os cinco indicados, somente Jack Clayton não vencera um Oscar anteriormente.

            O ator Gary Cooper anunciou a vitória de ‘Ben-Hur’ como melhor filme do ano. O produtor Sam Zimbalist morreu durante as filmagens do filme. Sua esposa aceitou o prêmio em seu nome.

‘Anatomia de um crime’ saiu de mãos vazias, como ‘Intriga internacional’ (3 indicações), ‘Uma cruz à beira do abismo’ (8 indicações) e ‘A lágrima que faltou’ (4 indicações). ‘Quanto mais quente melhor’ ganhou um Oscar; ‘O diário de Anne Frank’ recebeu 3; ‘Almas em leilão’ ficou com 2; e ‘Confidências à meia-noite’ um prêmio. ‘Ben-Hur’ estabeleceu um novo recorde na premiação ao conquistar 11 estatuetas das 12 indicações. Só perdeu a de roteiro adaptado. O filme foi um remake do próprio filme mudo da MGM de 1926 com o mesmo nome, e assim, foi o primeiro remake a ganhar o Oscar de melhor filme.

 

Indicados e vencedores

 

 

Melhor filme

‘Ben-Hur’ - Sam Zimbalist (vitória póstuma por ‘Ben-Hur em 1960; foi indicado por ‘As minas do Rei Salomão’ em 1951 e ‘Quo vadis’ em 1952 – faleceu durante as filmagens de Ben-Hur aos 54 anos em 1958)

‘Anatomia de um crime’ - Otto Preminger (indicado 3 vezes, por ‘Laura’ em 1945; e ‘O cardeal’ em 1964; e como produtor por ‘Anatomia de um crime’ em 1960 – faleceu em 1986 aos 80 anos)

‘Almas em leilão’ - John Woolf (venceu por ‘Oliver’ em 1969 e ‘foi indicado por ‘Almas em leilão’ em 1960 – faleceu em 1999 aos 86 anos) e James Woolf (única indicação – faleceu em 1966)

‘O diário de Anne Frank’- George Stevens (venceu 2 prêmios como diretor, por ‘Um lugar ao sol’ em 1952; e ‘Assim caminha a humanidade’ em 1957; ganhou Prêmio Irving G. Thalberg em 1954; foi indicado por ‘Original pecado’ em 1944; como produtor por ‘Um lugar ao sol’ em 1952; como produtor por ‘Os brutos também amam’ em 1954; como produtor por ‘Assim caminha a humanidade’ em 1957; como produtor e diretor por ‘O diário de Anne Frank’ em 1960 – faleceu em 1975 aos 70 anos)

‘Uma cruz à beira do abismo’ - Henry Blanke (única indicação – faleceu em 1981 aos 79 anos)

 

Melhor direção

William Wyler – ‘Ben-Hur’ (venceu 3 prêmios, como diretor por ‘Rosa da esperança’ em 1943; ‘Os melhores anos de nossas vidas’ em 1946; e 'Ben-Hur’ em 1960; ganhou um Prêmio Honorário em 1966; foi indicado por ‘Fogo de outono’ em 1937; ‘O morro dos ventos uivantes’ em 1940; ‘A carta’ em 1941; ‘Pérfida’ em 1942; ‘A herdeira’ em 1950; ‘Chaga de fogo’ em 1952; produtor e diretor por ‘A princesa e o plebeu em 1954; produtor e diretor por ‘Sublime tentação’ em 1957; ‘O colecionador’ em 1966 – faleceu em 1981 aos 79 anos)

Jack Clayton – ‘Almas em leilão’ (única indicação – faleceu em 1995 aos 73 anos)

Billy Wilder – ‘Quanto mais quente melhor’ (venceu 6 prêmios, pelo roteiro e direção de ‘Farrapo Humano’, em 1946; pelo roteiro de ‘Crepúsculo dos deuses’, em 1951; e pela direção, roteiro e produção de ‘Se meu apartamento falasse’, em 1961; ganhou um Prêmio Irving Thalberg em 1988; e foi indicado pelos roteiros de ‘Ninotchka’, em 1939; de ‘A porta de ouro’, em 1942; ‘Bola de fogo’, em 1942; pelo roteiro e direção de ‘Pacto de sangue’, em 1944; ‘A Mundana’, em 1949; pela direção de ‘Crepúsculo dos deuses’, em 1951; pelo roteiro de ‘A montanha dos sete abutres’, em 1952; e pela direção de ‘Inferno 17’, em 1954; pelo roteiro e direção de ‘Sabrina’, em 1955; pela direção de ‘Testemunha de acusação’, em 1958; pelo roteiro e direção de ‘Quanto mais quente melhor’, em 1960; e por ‘Um aloira por um milhão’ em 1967 – faleceu em 2002 aos 95 anos)

George Stevens – ‘O diário de Anne Frank’ (ver na categoria acima)

Fred Zinnemann – ‘Uma cruz à beira do abismo’ (venceu 4 prêmios, pelo documentário de curta-metragem ‘Benjy’ em 1952; pela direção de ‘A um passo da eternidade’ em 1954; e pela direção e produção de ‘O homem que não vendeu sua alma’ em 1967; foi indicado pela direção ‘Perdidos na tormenta’ em 1949; ‘Uma cruz a beira do abismo’ em 1960; pela direção e produção de ‘Peregrino da esperança’ em 1961; e pela direção de ‘Júlia’ em 1978 – faleceu em 1997 aos 89 anos)

 

Melhor ator

Charlton Heston – ‘Ben-Hur’ (única indicação e vitória; ganhou um Prêmio Jean Hersholt em 1978 – faleceu em 2008 aos 84 anos)

Laurence Harvey – ‘Almas em leilão’ (única indicação – faleceu em 1973 aos 45 anos)

Jack Lemmon – ‘Quanto mais quente melhor’ (venceu 2 prêmios, de coadjuvante em 1956 por ‘Mister Roberts’ e melhor ator por ‘Sonhos do passado’ em 1974; foi indicado 6 vezes, por melhor ator, por ‘Quanto mais quente melhor’, em 1960; ‘Se meu apartamento falasse’, em 1961; ‘Vicio Maldito’, em 1963; ‘Síndrome da China’, em 1980; ‘Tributo’, em 1981; e ‘Missing, o desaparecido’, em 1982 – faleceu em 2001 aos 76 anos)

Paul Muni – ‘O moço da Filadélfia’ (venceu um Oscar por ‘A história de Louis Pasteur’ em 1937; foi indicado por ‘The valiant’ em 1930; ‘O fugitivo’ em 1934; ‘Inferno negro’ em 1936; ‘A vida de Emile Zola’ em 1938; e ‘Rebeldia de um bravo’ em 1960 – faleceu em 1967 aos 71 anos)

James Stewart – ‘Anatomia de um crime’ (venceu um Oscar em 1941 por ‘Núpcias de escândalo’ e ganhou um Prêmio Honorário em 1985; foi indicado por ‘A mulher faz o homem’ em 1940; ‘A felicidade não se compra’ em 1947; ‘Meu amigo Harvey’ em 1951; ‘Anatomia de um crime’ em 1960 – faleceu em 1997 aos 89 anos)

 

Melhor atriz

Simone Signoret – ‘Almas em leilão’ (venceu por ‘Almas em leilão’ em 1960 e foi indicada por ‘A nau dos insensatos’ em 1966 – faleceu em 1985 aos 64 anos)

Doris Day – ‘Confidências à meia-noite’ (única indicação – faleceu em 2019 aos 97 anos)

Audrey Hepburn – ‘Uma cruz à beira do abismo’ (venceu um Oscar por ‘A princesa e o plebeu’ em 1954; ganhou um Prêmio Jean Hersholt em 1993; foi indicada por ‘’Sabrina’ em 1955; ‘Uma cruz à beira do abismo’ em 1960; ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; ‘Um clarão nas trevas’ em 1968 – faleceu em 1993 aos 63 anos)

Katharine Hepburn – ‘De repente, no último verão’ (venceu 4 vezes, por ‘Manhã de Glória’, em 1934; ‘O leão no inverno’, em 1969; e ‘Adivinhe quem vem para jantar?’ em 1968; e ‘Num lado dourado’ em 1982; foi indicada 8 vezes, por ‘A mulher que soube amar’, em 1936; ‘Núpcias de escândalo’, em 1941; ‘A mulher do ano’, em 1943; ‘Uma aventura na África’, em 1952; ‘Quando o coração floresce’, em 1956; ‘Lágrimas do céu’, em 1957; ‘De repente, no último verão’, em 1960; ‘Longa viagem noite a dentro’, em 1963 – faleceu em 2003 aos 96 anos)

Elizabeth Taylor – ‘De repente, no último verão’ (ganhou o Prêmio Jean Hersholt em 1993; venceu 2 prêmios, por ‘Disque Butterfield 8’ em 1961 e ‘Quem tem medo de Virginia Woolf?’ em 1967; e foi indicada por ‘A árvore da vida’, em 1958; ‘Gata em teto de zinco quente’, em 1959; ‘De repente, no último verão’, em 1960 – faleceu em 2011 aos 79 anos)

 

Melhor ator coadjuvante

Hugh Griffith – ‘Ben-Hur’ (venceu por ‘Ben-Hur’ em 1960 e foi indicado por ‘As aventuras de Tom Jones’ em 1964 – faleceu em 1980 aos 67 anos)

Arthur O'Connell – ‘Anatomia de um crime’ (indicado 2 vezes, por ‘Férias de amor’ em 1956 e ‘Anatomia de um crime’ em 1960 – faleceu em 1981 aos 73 anos)

George C. Scott – ‘Anatomia de um crime’ (venceu 1 Oscar por ‘Patton, rebelde ou herói’ em 1971, que foi recusado; e foi indicado como coadjuvante por ‘Anatomia de um crime’ em 1960; ‘Desafio à corrupção’ em 1961 (recusada) e ‘O hospital’ em 1972– faleceu em 1999 aos 71 anos)

Robert Vaughn – ‘O moço da Filadélfia’ (única indicação – faleceu em 2016 aos 83 anos)

Ed Wynn – ‘O diário de Anne Frank’ (única indicação – faleceu em 1966 aos 79 anos)

 

Melhor atriz coadjuvante

Shelley Winters – ‘O diário de Anne Frank’ (venceu 2 prêmios como coadjuvante, por ‘O diário de Anne Frank’ em 1960 e ‘Quando só o coração vê’ em 1966; foi indicada como melhor atriz por ‘Um lugar ao sol’ em 1952; e como coadjuvante por ‘O destino do Poseidon’, em 1973 - faleceu em 2006 aos 85 anos)

Hermione Baddeley – ‘Almas em leilão’ (única indicação – faleceu em 1986 aos 79 anos)

Susan Kohner – ‘Imitação da vida’ (única indicação – nasceu em 1936)

Juanita Moore – ‘Imitação da vida’ (única indicação – faleceu em 2014 aos 99 anos)

Thelma Ritter – ‘Confidências à meia-noite’ (foi indicada 6 vezes, por ‘A malvada’ em 1951; ‘O quarto mandamento’ em 1952; ‘Meu coração canta’ em 1953; ‘Anjo do mal’ em 1954; ‘Confidências à meia-noite’ em 1960; O homem de Alcatraz’ em 1963 – faleceu em 1969 aos 66 anos)

 

Melhor roteiro original

‘Confidências à meia noite’ - Russell Rouse (indicado por ’O poço da angústia’ em 1952 – faleceu em 1987 aos 73 anos), Clarence Greene (indicado por ’O poço da angústia’ em 1952 – faleceu em 1995 aos 81 anos), Stanley Shapiro (venceu por ‘Confidências à meia-noite’ em 1959; no mesmo ano foi indicado por ‘Anáguas a bordo’ na mesma categoria; ainda foi indicado em 1962 por ‘Volta, meu amor’ e em 1963 por ‘Carícias de luxo’ – faleceu em 1990 aos 65 anos) e Maurice Richlin (foi indicado duas vezes nesta mesma categoria, vencendo o Oscar por ‘Confidências À meia-noite’ e indicado por ‘Anáguas a bordo – faleceu em 1990 aos 70 anos)

‘Intriga internacional’ - Ernest Lehman (ganhou um Prêmio Honorário em 2001; foi indicado por melhor roteiro em 1955 por ‘Sabrina’; em 1960 por ‘Intriga internacional’; ‘amor sublime amor’ em 1962; pelo roteiro e produção de ‘Quem tem medo de Virginia Woolf’ em 1967 e como produtor de ‘Hello, Dolly!’ em 1970 – faleceu em 2005 aos 89 anos)

‘Anáguas a bordo’ - Paul King (única indicação – faleceu em 1996 aos 69 anos), Joseph Stone (única indicação – faleceu em 2001 aos 87 anos), Stanley Shapiro (ver acima) Maurice Richlin (foi indicado duas vezes nesta mesma categoria, vencendo o Oscar por ‘Confidências À meia-noite’ e indicado por ‘Anáguas a bordo – faleceu em 1990 aos 70 anos)

‘Morangos silvestres’ - Ingmar Bergman (ganhou o prêmio Honorário em 1971; indicado 9 vezes, pelo roteiro de ‘Morangos silvestres’ em 1960; pelo roteiro de ‘Através do espelho’ em 1963; como produtor e diretor por ‘Gritos e sussurros’ em 1974; melhor diretor por ‘Face a Face’ em 1976; pelo roteiro de ‘Sonata de Outono’, em 1979; e como diretor e roteirista por ‘Fanny e Alexander’ em 1984 – faleceu em 2007 aos 89 anos)

‘Os incompreendidos’ - François Truffaut (indicado como melhor diretor e roteiro por ‘A noite americana’ em 1975; e pelo roteiro de ‘Os incompreendidos’ em 1960 – faleceu em 1984 aos 52 anos) e Marcel Moussy (única indicação – faleceu em 1955 aos 71 anos)

 

Melhor roteiro adaptado

‘Almas em leilão’ - Neil Paterson (única indicação e vitória – faleceu em 1995 aos 78 anos)

‘Anatomia de um crime’ - Wendell Mayes (única indicação – faleceu em 1992 aos 73 anos)

‘Ben-Hur’ - Karl Tunberg (indicado também por ‘Alto, moreno e simpático’ em 1942 – faleceu em 1992 aos 83 anos)

‘Quanto mais quente melhor’ - Billy Wilder (venceu 6 prêmios, pelo roteiro e direção de ‘Farrapo Humano’, em 1946; pelo roteiro de ‘Crepúsculo dos deuses’, em 1951; e pela direção, roteiro e produção de ‘Se meu apartamento falasse’, em 1961; ganhou um Prêmio Irving Thalberg em 1988; e foi indicado pelos roteiros de ‘Ninotchka’, em 1939; de ‘A porta de ouro’, em 1942; ‘Bola de fogo’, em 1942; pelo roteiro e direção de ‘Pacto de sangue’, em 1944; ‘A Mundana’, em 1949; pela direção de ‘Crepúsculo dos deuses’, em 1951; pelo roteiro de ‘A montanha dos sete abutres’, em 1952; e pela direção de ‘Inferno 17’, em 1954; pelo roteiro e direção de ‘Sabrina’, em 1955; pela direção de ‘Testemunha de acusação’, em 1958; pelo roteiro e direção de ‘Quanto mais quente melhor’, em 1960 e por ‘Uma loira por um milhão’ em 1967 – faleceu em 2002 aos 95 anos) e I.A.L. Diamond (venceu 1 Oscar por ‘Se meu apartamento falasse’, em 1961; e foi indicado por ‘Quanto mais quente melhor’, em 1960 e por ‘Uma loira por um milhão’ em 1967 – faleceu em 1988 aos 67 anos)

‘Uma cruz à beira do abismo’ - Robert Anderson (indicado por ‘Meu pai, meu rival’ em 1971 e ‘Uma cruz à beira do abismo’ em 1960 – faleceu em 2009 aos 91 anos)

 

Melhor montagem

‘Ben-Hur’ - Ralph E. Winters (venceu 2 prêmios, por ‘As minas do rei Salomão’ em 1951; e ‘Ben-hur’ em1960; e foi indicado por ‘Quo Vadis’ em 1952; ‘Sete noivas para sete irmãos’ em 1955; ‘A corrida do século’ em 1966; e ‘Ainda há fogo sob as cinzas’ em 1942 – faleceu em 2004 aos 94 anos) e John D. Dunning (indicado por ‘O preço da glória’ em 1950 – faleceu em 1991 aos 74 anos)

‘Anatomia de um crime’ - Louis R. Loeffler (indicado por ‘Anatomia de um crime’ em 1960 e por ‘O cardeal’ em 1964 – faleceu em 1972 aos 75 anos)

‘Intriga internacional’ - George Tomasini (única indicação -faleceu em 1964 aos 55 anos)

‘A hora final’ - Frederic Knudtson

‘Uma cruz à beira do abismo’ - Walter Thompson (indicado por ‘Uma cruz à beira do abismo’ em 1960 e ‘Isto, acima de tudo’ em 1943 – faleceu em 1975 aos 72 anos)

 

Melhor filme estrangeiro

‘Orfeu Negro’ - direção: Marcel Camus – França (o país ganhou prêmios especiais antes da criação desta categoria, com ‘Monsieur Vincent’ em 1949; ‘Le mura di Malapaga’ em 1951; ‘Jogos proibidos’, em 1953; e venceu em 1959 com ‘Meu tio’; ‘Orfeu negro’, em 1960; ‘Sempre aos domingos’, em 1963; ‘Um homem e uma mulher’, em 1967; ‘O discreto charme da Burguesia’, em 1973; ‘A noite americana’, em 1974; ‘Madame Rosá’, em 1978; ‘Preparem seus lenços’, em 1979; ‘Indochina’, em 1993; e foi indicado por ‘Gervaise’ em 1957; ‘Porte des Lilas’ em 1958; ‘A verdade’, em 1961; ‘Os guarda-chuvas do amor’, em 1965; ‘Viver por viver’, em 1968; ‘Beijos proibidos’, em 1969; ‘Minha noite com ela’, em 1970; ‘Hoa-Binh’ em 1971; ‘Lacombe Lucien’, em 1975; ‘Primo, Prima’ em 1977; ‘Uma história simples’, em 1980; ‘O último metrô’ em 1981; ‘A lei de quem tem o poder’, em 1983; ‘Coup de foudre' em 1984; ‘Paixões em temo de guerra’, em 1985; ‘Três homens e um bebê’, em 1986; ‘Betty Blue’, em 1987; ‘Adeus, meninos’, em 1988; ‘Camile Claudel’, em 1990; ‘Cyrano de Bergerac’ em 1991; ‘Caindo no ridiculo1 em 1997; ‘Leste-Oeste, o amor no exílio’, em 2000; ‘O fabulosos destino de Amelie Poulain’, em 2002; ‘A voz do coração’, em 2005; ‘Feliz natal’ em 2006; ‘Entre os muros da escola’, em 2009; ‘O profeta’, em 2010; ‘Cinco graças’ em 2016; ‘Os miseráveis’, em 2020)

‘A ponte da desilusão’ – direção: Bernhard Wicki - Alemanha Ocidental (o país venceu por ‘O tambor’, em 1980; ‘Em algum lugar da África’, em 2003; ‘A vida dos outros’ em 2007; e foi indicado por ‘O Cabo de Koepenick’ em 1957; ‘Nachts, wenn der Teufel kam’ em 1958; ‘Helden’ em 1959; ‘A ponte da desilusão’ em 1960; ‘Der Fußgänger’ em 1974; ‘Jakob der Lügner’ em 1977; ‘Die gläserne Zelle’ em 19779; ‘Bittere Ernte’ em 1986; ‘Schtonk!’ em 1993; ‘A música e o silêncio’, em 1998; ‘A queda, as últimas horas de Hitler’, em 2005; ‘Sophie Scholl – Die letzten Tage’ em 2006; ‘O complexo Baaden-Meinhof’ em 2009; ‘A fita branca’ em 2010; ‘As faces de Toni Erdmann’, em 2017; ‘Não deixe de lembrar’ em 2019)

‘A grande guerra’ - direção: Mario Monicelli – Itália (o país ganhou prêmios especiais antes da criação da categoria, por ‘Vítimas da tormenta’, em 1948; ‘Ladrão de bicicleta’, em 1950; ‘Le mura di Malapaga’ em 1951; e venceu em 1957 com ‘A estrada’; ‘as noites de Cabíria’, em 1958; ‘Oito e meio’, em 1964; ‘Ontem, hoje e amanhã’, em 1965;’Um cidadão acima de qualquer suspeita’, em 1971; ‘O jardim dos Finzi-contini’, em 1972;  ‘Amarcord’, em 1975; ‘Cinema Paradiso’, em 1990; ‘Mediterrâneo’ em 1992; ‘A vida é bela’, em 1999; ‘A grande beleza’, em 2014; foi indicado por ‘Os eternos desconhecidos’, em 1959; ‘A grande guerra’, em 1960; ‘Kapó’, em 1961; ‘Quatro dias de rebelião’, em 1963; ‘Matrimônio à italiana’, em 1966; ‘A batalha de Argel’, em 1967; ‘A garota com a pistola’, em 1969; ‘Perfume de mulher’, em 1976; ‘Pasqualino Sete belezas’ em 1977; ‘Um dia especial’, em 1978; ‘I nuovi mostri’ em 1979; ‘Encontro marcado em Veneza’, em 1980; ‘Três irmãos’, em 1982; ‘A família’, em 1988; ‘As portas da justiça’ em 1991; ‘O homem das estrelas’, em 1996; ‘La bestia nel cuore’ em 2006; ‘A mão de Deus’ em 2022)

‘Paw’ – direção: Astrid Henning-Jensen – Dinamarca (venceu em 1988 por ‘A Festa de Babette’; por ‘Pelle, o conquistador’ em 1989;  em 2011 por ‘Num mundo melhor’; e por ‘Druk, uma nova rodada’, em 2021; foi indicado em 1957 com ‘Qivitoq’; ‘Paw’ em 1960; ‘Harry og kammertjeneren’ em 1962; em 1990 ‘Dançando no escuro’; ‘Depois do casamento’, em 2007; ‘O amante da rainha’, em 2013; ‘A caça’ em 2014; em 2016 por ‘Krigen’; em 2017 por ‘Terra de Minas’; ‘Flee’ em 2022)

‘Dorp aan de rivier’- direção: Fons Rademakers – Holanda (o país venceu 3 prêmios, por ‘O ataque’ em 1987; em 1996 por ‘A excêntrica família de Antônia; e em 1998 por ‘Caráter’; foi indicado em 1960 por ‘Dorp aan de rivier’; foi indicada em 1974 por ‘Turks Fruit’; em 2003 por ‘Zus & Zo’; e em 2004 por ‘Irmãs gêmeas’)

 

Melhor documentário em longa-metragem

‘Ao leste do Congo’ - Bernhard Grzimek (única indicação e vitória – faleceu em 1987 aos 77 anos)

‘The race for space’ - David L. Wolper (única indicação – faleceu em 2010 ao s82 anos)

 

Melhor documentário em curta-metragem

‘Glas’ - Bert Haanstra (venceu por ‘Glas’ em 1960; foi indicado por ‘Alleman’ em 1965 e ‘Bij de beesten af’ em 1973 – faleceu em 1997 aos 81 anos)

‘Donald no país da matemática’ - Walt Disney (ver na categoria abaixo)

‘From generation to generation’ - Edward Cullen (única indicação)

 

Melhor curta-metragem

‘The golden fish’ - Jacques-Yves Cousteau (foi indicado 3 vezes e venceu os 3 prêmios, por ‘O mundo silencioso’ em 1957; ‘Histoire d'un poisson rouge’ em 1960 e ‘Mundo sem sol’ em 1965 – faleceu em 1997 aos 87 anos)

‘Between the tides’ - Ian Ferguson (indicado 2 vezes em 1959 por ‘Journey into spring’ nas categorias de documentário de curta-metragem e curta-metragem; foi indicado por ‘Between the tides’ em 1960)

‘Mysteries of the deep’ - Walt Disney (ver na categoria abaixo)

‘The running, jumping and standing-still film’ - Peter Sellers (indicado como diretor do curta-metragem ‘The Running Jumping & Standing Still film’ em 1960; e como ator por ‘Doutor Fantástico’ em 1965 e por ‘Muito além do jardim’ em 1980 – faleceu em 1980 aos 54 anos)

‘Skyscraper’ - Shirley Clarke (única indicação – faleceu em 1997 aos 77 anos), Willard Van Dyke (única indicação – faleceu em 1986 aos 79 anos) e Irving Jacoby (única indicação – faleceu em 1985 aos 76 anos)

 

Melhor animação em curta-metragem

‘Moonbird’ - John Hubley (venceu 3 prêmios, por ‘Moonbird’ em 1960; ‘O buraco’ em 1963; e ‘A Herb Alpert & the Tijuana Brass Double Feature’ em 1967; foi indicado por ‘Windy Day’ em 1969; ‘Of Men and Demons’ em 1970; ‘Voyage to Next’ em 1975 – faleceu em 1977 aos 62 anos), Faith Hubley (venceu 2 prêmios, por ‘O buraco’ em 1963; e ‘A Herb Alpert & the Tijuana Brass Double Feature’ em 1967; foi indicado por ‘Windy Day’ em 1969; ‘Of Men and Demons’ em 1970; ‘Voyage to Next’ em 1975 e ‘A Doonesbury Special’ em 1978 – faleceu em 2001 aos 77 anos)

‘Mexicali shmoes’ - John W. Burton (venceu por ‘Knighty Knight Bugs’ em 1959 – faleceu em 1978 aos 71 anos)

‘A arca de Noé’ - Walt Disney (ganhou um Prêmio Honorário pela criação do Mickey Mouse em 1932; outro Prêmio Honorário pela criação do desenho animado em longa-metragem ‘Branca de neve e os sete anões’ em 1939; Prêmio Honorário pela realização do filme ‘Fantasia’ em 1942; Prêmio Irving G. Thalberg em 1942; venceu outros 21 prêmios, por ‘Flores e árvores’ em 1932; ‘Os três porquinhos’ em 1934; ‘A tartaruga e a lebre’ em 1935; ‘Três gatinhos órfãos’ em 1936; ‘Primo da roça’ em 1937; ‘O velho moinho’ em 1938; ‘Ferdinando o Touro’ em 1939; ‘O patinho feito’ em 1940; ‘Me dê uma pata’ em 1942; ‘A face do Fuher’ em 1943; ‘Seal Island’ em 1949; ‘O vale do castor’ em 1951; ‘Nature's Half Acre’ em 1952; ‘O deserto vivo’, ‘O esquimó do Alaska’, ‘Bear country’ e ‘Toot Whistle Plunk and Boom’, todos em 1954; ‘A planície imensa’ em 1955; ‘Men Against the Arctic’ em 1956; ‘Grand Canyon’ em 1959; ‘Ursinho Puff e o dia chuvoso’ em 1969; foi indicado por ‘Pai de órfãos’ em 1932; ‘Arranhando o céu’ em 1934; ‘A flecha do amor’ em 1936; ‘Bons escoteiros’, ‘Mamãe Ganso’ e ‘O alfaiatezinho valente’ em 1939; ‘Como treinar um pointer’ em 1940; ‘Truant Officer Donald’ em 1942; ‘The New Spirit’ e ‘The Grain That Built a Hemisphere’ em 1943; ‘Reason and Emotion’ em 1944; ‘Como jogar futebol’ em 1945; ‘O crime de Donald ‘me 1946; ‘Squatter's Rights’ em 1947; ‘Pluto's Blue Note’ em 1948; ‘Chip an' Dale’ em 1948; ‘Tea for Two Hundred’ em 1949; ‘Mickey e a foca’ em 1949; ‘Guerra de brinquedos’ em 1950; ‘Cordeiro, o Leão Medroso’ em 1952; ‘Ben e eu’ em 1954; ‘Rugged Bear’ em 1954; ‘Siam’ em 1955; ‘Pigs is pigs’ em 1955; ‘Suiça’ em 1956; ‘No hunting’ em 1956; ‘Samoa’ em 1957; ‘A verdade sobre mamãe Ganso’ em 1958; ‘Paul Gunyan’ em 1959; ‘Donald no país da matemática’ em 1960; ‘Mistérios nas profundezas’ em 1960; ‘A arca de Noé’ em 1960; ‘Islands of the Sea’ e ‘Golias II’ em 1961; ‘Aquamania’ em1962; ‘A Symposium on Popular Songs’ em 1963; ‘produtor de ‘Mary Poppins’ em 1965 – faleceu em 1966 aos 65 anos)

‘O violinista’ - Ernest Pintoff (venceu por ‘O crítico’ em 1964; foi indicado por ‘O violinista’ em 1960 – faleceu em 2002 aos 70 anos)

 

Melhor trilha sonora de comédia ou drama

‘Ben-Hur’ - Miklós Rózsa (venceu 3 prêmios, por ‘Quando fala o coração’ em 1946; ‘Fatalidade’ em 1948; e ‘Ben-Hur’ em 1960; foi indicado por ‘O ladrão de Bagdá’ em 1941; ‘O entardecer’ e ‘Lidya’ em 1942; ‘Mogli, o menino lobo’ em 1943; ‘A mulher da cidade’ e ‘Pacto de sangue’ em 1945; ‘À noite sonhamos’ e ‘Farrapo humano’ em 1946; ‘Os assassinos’ em 1947; ‘Quo Vadis?’ em 1952; ‘Ivanhoé, o vingador do rei’ em 1953; ‘Júlio César’ em 1954;  pela trilha e canção "Love Theme from El Cid (The Falcon and the Dove)" de ‘El Cid’ em 1962 – faleceu em 1995 aos 88 anos)

‘A hora final’ - Ernest Gold (venceu 1 Oscar por ‘Êxodo’ em 1961; e foi indicado por ‘A hora final’ em 1960; pela canção "It's a Mad Mad Mad Mad World" e trilha sonora de ‘Deu louca no mundo’ em 1964; ‘O segredo de Santa Vitória’ em 1970 – faleceu em 1999 aos 77 anos)

‘Confidências à meia-noite’ - Frank De Vol (indicado 5 vezes, por ‘Confidências à meia-noite’, em 1960; pela trilha e pela canção "Hush...Hush, Sweet Charlotte" por ‘Com a maldade na alma’, em 1965; e pela trilha de ‘Dívida de sangue’, em 1966 – faleceu em 1999 aos 88 anos)

‘O diário de Anne Frank’ - Alfred Newman (venceu 9 prêmios, por ‘A epopeia do Jazz’, em 1939; ‘A vida é uma canção’, em 1941; ‘A canção de Bernadete’, em 1944; ‘E os anos passaram...’ em 1948; ‘Meu canção canta’, em 1953; ‘Sua excelência, a embaixatriz’, em 1954; ‘Suplício de uma saudade’, em 1956; ‘O rei e eu’, em 1957; e ‘Camelot’ em 1968; e foi indicado 36 vezes, por ‘O prisioneiro de Zenda’ e ‘O furacão’, em 1938; ‘O cowboy e a granfina’ e ‘Goldwyn Follies’, em 1939; por ‘O morro dos ventos uivantes’, ‘As chuvas estão chegando’, ‘Música, divina música’ e ‘O corcunda de Notredame’ em 1940; ‘A marca do Zorro’, em 1941; ‘Como era verde o meu vale’ e ‘Bola de fogo’ em 1942; ‘Minha namorada favorita’ e ‘O cisne negro’ em 1943; por ‘Turbilhão’, em 1944; por ‘Olhos travessos’ e ‘Wilson’ em 1945; ‘Corações enamorados’ e ‘As chaves do Reino’, em 1946; ‘Noites de verão’ em 1947; ‘Capitão de Castela’, em 1948; por ‘ When my baby smiles at me’ e ‘Na cova da serpente’ em 1949; pela canção "Through a Long and Sleepless Night" de ‘Falem os sinos’, em 1950;  por ‘A malvada’, em 1951; ‘Escândalos na Riviera’ e ‘Davi e Betsabá’, em 1952; por ‘O mundo da fantasia’, em 1955; ‘Papi pernilongo’, em 1956; ‘Anastácia, a princesa prometida’, em 1957; ‘No Pacífico sul’, em 1959;  ‘O diário de Anne Frank’ e pela canção "The Best of Everything" de ‘Sob o signo do sexo’, em 1960;  ‘Flor de lótus’ em 1962; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; por ‘A maior história de todos os tempos’, em 1966; ‘Aeroporto’ em 1971 – faleceu em 1970 aos 69 anos)

‘Uma cruz à beira do abismo’ - Franz Waxman (venceu 2 prêmios, por ‘Crepúsculo dos deuses’ em 1951; e ‘Um lugar ao sol’ em 1952; foi indicado pela trilha original e melhor música por ‘Jovem no coração’ em 1939; ‘Rebeca, a mulher inesquecível’ em 1941; ‘Suspeita’ e ‘O médico e o monstro’ em 1942; ‘Um punhado de bravos’ em 1946; ‘Acordes do coração’ em 1947; ‘O cálice sagrado’ em 1955; ‘Uma cruz à beira do abismo’ em 1960; ‘Taras Bulba’ em 1963 – faleceu em 1967 aos 60 anos)

 

Melhor trilha sonora de musical

‘Porgy e Bess’ - André Previn (venceu 4 prêmios, por ‘Gigi’, em 1959; ‘Porgy e Bess’ em 1960; ‘Irma La Douce’ em 1964 e ‘Minha bela dama’, em 1965; foi indicado outras 8 vezes, por ‘Três palavrinhas’, em 1951; ‘Dá-me um beijo’ em 1954; ‘Dançando nas nuvens’, em  1956; ‘Essa loira vale um milhão’, em 1961; ‘Entre Deus e o pecado’, em 1961; pela canção "Faraway Part of Town" de ‘Pepe’, em 1961; pela canção "Song from Two for the Seesaw (Second Chance)" de ‘Dois na gangorra’, em 1963; ‘Positivamente Millie’ em 1968; e pela trilha de ‘Jesus Cristo Superstar’, em 1974 – faleceu em 2019 aos 89 anos) e Ken Darby (venceu 3 prêmios, por ‘O rei e eu’, em 1957; e  ‘Porgy e Bess’ em 1960; ‘Camelot’ em 1968; foi indicado por ‘No Pacífico sul’, em 1959; ‘Flor de lótus’, em 1962; ‘A conquista do Oeste’, em 1964 – faleceu em 1992 aos 82 anos)

‘Aventuras de Ferdinando’ - Nelson Riddle (venceu por ‘O grande Gatsby’ em 1975; indicado por ‘As aventuras de Ferdinando’ em 1960; ‘Can-can’ em 1961; ‘Robin-hood de Chicago’ em 1965; ‘Os aventureiros do ouro’ em 1975 – faleceu em 1985 aos 64 anos) e Joseph J. Lilley (única indicação – faleceu em 1971 aos 57 anos)

‘A lágrima que faltou’ - Leith Stevens (indicado pela canção "Julie" de ‘Julia’ em 1957; e pela trilha sonora de filme musical por ‘A lágrima que faltou’ em 1960 e ‘Amor daquele jeito’ em 1964 – faleceu em 1970 aos 60 anos)

‘A bela adormecida’ - George Bruns (indicado 4 prêmios, pela trilha sonora de ‘A bela adormecida’, em 1960; ‘Uma aventura na terra dos brinquedos’ em 1962; e ‘A espada era a lei’ em 1964; e pela música ‘Love’ de ‘Robin Hood’ em 1974 – faleceu em 1983 aos 68 anos)

‘Prece para um pecador’ - Lionel Newman (única vitória, foi indicado mais 10 vezes, pela canção “The Cowboy and the Lady" de ‘O cowboy e a granfina’ em 1939; pela trilha de ‘De corpo e alma’ em 1951; pela canção "Never" de ‘A vênus de ouro’ em 1952; pela trilha de ‘O mundo da fantasia’ em 1955;  ‘O encanto de viver’ em 1957; ‘As noites de Mardi Grass’ em 1959; ‘Prece para um pecador’ em 1960; ‘adorável pecadora’ em 1961; ‘Em busca do prazer me 1966; ‘O fabuloso Dr Dolitle’ em 1968; ‘Hello, Dolly’ em 1970 – faleceu em 1989 aos 73 anos)

 

Melhor canção original

"High hopes" por ‘Os viúvos também sonham’ - Jimmy Van Heusen (venceu 4 prêmios, pela canção "High Hopes" do filme ‘Os viúvos também sonham’, em 1960; pela canção "All the Way" pelo filme ‘Chorei por você’, em 1958; canção "Call Me Irresponsible" do filme ‘O estado interessante de papai’, em 1964;  e pela canção "Swinging on a Star" do filme ‘O bom pastor’, em 1945; e indicado outras vezes pela canção "Sleighride in July" do filme ‘A bela de Youkon’, em 1946; pela canção "Aren't You Glad You're You" do filme ‘Os sinos de Santa Maria’, em 1946;  pela canção "(Love Is) The Tender Trap" do filme ‘Armadilha Amorosa’, em 1956; pela canção "To Love and Be Loved" do filme ‘Deus sabe quanto amei’, em 1959; pela canção "The Second Time Around" do filme ‘Dizem que é amor’, em 1961; pela canção  "Pocketful of Miracles" do filme ‘Dama por um dia’, em 1962; pela canção "Where Love Has Gone" do filme ‘Escândalo na sociedade’, em 1965; pela canção "My Kind of Town" do filme ‘Robin Hood de Chicago’, em 1965; pela canção "Thoroughly Modern Millie" do filme ‘Positivamente Millie’, em 1968; e ‘Star’ por ‘A estrela’ em 1969 – faleceu em 1990 aos 77 anos) e Sammy Cahn  (venceu 4 prêmios, pela canção "Three Coins in the Fountain" de ‘A fonte dos desejos’, em 1955; pela canção "All the Way" de ‘Chorei por você’, em 1958; pela canção "High Hopes" de ‘Os viúvos também sonham’, em 1960; pela canção "Call Me Irresponsible" de ‘O estado interessante de papai’, em 1964; foi indicado outras 21 vezes, pela canção "It Seems I Heard That Song Before" de ‘Youth on Parade’, em 1943; pela canção "I'll Walk Alone" de ‘Epopeia da alegria’, em 1945; pela canção "I Fall in Love Too Easily" de ‘Marujos do amor’, em 1946; pela canção "Anywhere" de ‘O coração de uma cidade’, em 1946; pela canção "It's Magic" de ‘Romance em alto-mar’, em 1949; pela canção "It's a Great Feeling" de ‘Mademoiselle Fifi’, em 1950; pela canção "Be My Love" de ‘Quando te amei’, em 1951; pela canção "Wonder Why" de ‘Rica, bonita e solteira’, em 1952; pela canção "Because You're Mine" de ‘Tu és minha paixão’, em 1953; pela canção "(Love Is) The Tender Trap" de ‘armadilha amorosa’, em 1956; pela canção "I'll Never Stop Loving You" de ‘Ama-me ou esquece-me’, em 1956; pela canção "Written on the Wind" de ‘Palavras ao vento’, em 1957; pela canção "To Love and Be Loved" de ‘Deus sabe quanto amei’, em 1959; pela canção "The Best of Everything" de ‘Sob o signo do sexo’, em 1960; pela canção "The Second Time Around" de ‘Dizem que é amor’, em 1961; pela canção "Pocketful of Miracles" de ‘Dama por um dia’, em 1962; pela canção "Where Love Has Gone" de ‘Escândalo na sociedade’ em 1965; pela canção "My Kind of Town" de ‘Robin Hood de Chicago’ em 1965; pela canção "Star!" de ‘A estrela’ em 1969; pela canção "All That Love Went to Waste" de ‘Um toque de classe’ em 1974; e pela canção "Now That We're In Love" de ‘Um assalto muito louco’ de 1976 – faleceu em 1993 aos 79 anos)

"The best of everything" por ‘Sob o signo do sexo’ - Alfred Newman (venceu outros 8 prêmios, por ‘A epopeia do Jazz’, em 1939; ‘A vida é uma canção’, em 1941; ‘E os anos passaram...’ em 1948; ‘Meu canção canta’, em 1953; ‘Sua excelência, a embaixatriz’, em 1954; ‘Suplício de uma saudade’, em 1956; ‘O rei e eu’, em 1957; e ‘Camelot’ em 1968; e foi indicado 36 vezes, por ‘O prisioneiro de Zenda’ e ‘O furacão’, em 1938; ‘O cowboy e a granfina’ e ‘Goldwyn Follies’, em 1939; por ‘O morro dos ventos uivantes’, ‘As chuvas estão chegando’, ‘Música, divina música’ e ‘O corcunda de Notredame’ em 1940; ‘A marca do Zorro’, em 1941; ‘Como era verde o meu vale’ e ‘Bola de fogo’ em 1942; ‘Minha namorada favorita’ e ‘O cisne negro’ em 1943; por ‘Turbilhão’, em 1944; por ‘Olhos travessos’ e ‘Wilson’ em 1945; ‘Corações enamorados’ e ‘As chaves do Reino’, em 1946; ‘Noites de verão’ em 1947; ‘Capitão de Castela’, em 1948; por ‘ When my baby smiles at me’ e ‘Na cova da serpente’ em 1949; pela canção "Through a Long and Sleepless Night" de ‘Falem os sinos’, em 1950;  por ‘A malvada’, em 1951; ‘Escândalos na Riviera’ e ‘Davi e Betsabá’, em 1952; por ‘O mundo da fantasia’, em 1955; ‘Papi pernilongo’, em 1956; ‘Anastácia, a princesa prometida’, em 1957; ‘No Pacífico sul’, em 1959;  ‘O diário de Anne Frank’ e pela canção "The Best of Everything" de ‘Sob o signo do sexo’, em 1960;  ‘Flor de lótus’ em 1962; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; por ‘A maior história de todos os tempos’ em 1966; e ‘Aeroporto’ em 1971 – faleceu em 1970 aos 69 anos) e Sammy Cahn (ver acima)

"The five pennies" por ‘A lágrima que faltou’ - Sylvia Fine (indicada 2 vezes, por ‘The moon is blue’ por ‘Ingênua até certo ponto’ em 1954 e ‘The five pennies’ por ‘A lágrima que faltou’ em 1960 – faleceu em 1991 aos 78 anos)

"The hanging tree" por ‘A árvore dos enforcados’ - Jerry Livingston (foi indicado 3 vezes, por "Bibbidi-Bobbidi-Boo" de ‘Cinderela’ em 1951; "The Hanging Tree" de ‘a árvore dos enforcados’ em 1960; e "The Ballad of Cat Ballou" de ‘Dívida de sangue’ em 1966 – faleceu em 1987 aos 78 anos) e Mack David (indicado outras 7 vezes, pela canção "Bibbidi-Bobbidi-Boo" de ‘Cinderela’ em 1951; pela canção "The Hanging Tree" de ‘A árvore dos enforcados’ em 1960; pela canção "Bachelor in Paradise" de ‘Solteiro no paraíso’ em 1962; pela canção  "Walk on the Wild Side" de ‘Pelos bairros do vício’ em 1963; "It's a Mad Mad Mad Mad World" por ‘Deu a louca no mundo’ em 1964; pela canção "Hush...Hush, Sweet Charlotte" de ‘Com a maldade na alma’ em 1965; "The Ballad of Cat Ballou" de ‘Dívida de sangue’ em 1966 – faleceu em 1993 aos 81 anos)

"Strange are the ways of love" por ‘Ódio destruidor’ - Dimitri Tiomkin (venceu outros 3 prêmios, pela canção "High Noon (Do Not Forsake Me, Oh My Darlin')" em 1953; pela trilha de ‘Um fio de esperança’ em 1955; O velho e o mar’ em 1959; e foi indicado outras 17 vezes, por ‘A mulher faz o homem’ em 1940; ‘Os irmãos Corsos’ em 1943; ‘Um gosto e seis vinténs’ em 1944; ‘A ponte de São Luís Rei’ em 1945; ‘O invencível’ em 1950; pela canção "The High and the Mighty" de ‘Um fio de esperança’ em ‘1955; pela trilha de ‘55 dias em Pequim’ em 1964; "Friendly Persuasion (Thee I Love)" de ‘Sublime tentação’ em 1957; pela trilha de ‘Assim caminha a humanidade’ em 1957; pela canção "Wild Is the Wind" de ‘A fúria da carne’ em 1957; pela canção "Strange Are the Ways of Love" de ‘Ódio destruidor’ em 1960; pela trilha e canção The Green Leaves of Summer" de ‘O álamo’ em 1961; pela trilha de ‘OS canhões de Navarone’ em 1962; pela canção "Town Without Pity" de ‘Cidade sem compaixão’ em 1962; pela canção "So Little Time" do mesmo filme neste ano; trilha de ‘A queda do império romano’ em 1965; pela trilha de ‘Tchaikovsky’ em 1972 – faleceu em 1979 aos 85 anos) e Ned Washington (venceu 3 prêmios, pela trilha e canção "When You Wish Upon a Star" de ‘Pinóquio’; canção "High Noon (Do Not Forsake Me, Oh My Darlin')" de ‘Matar ou morrer’ em 1953; "Baby Mine" por ‘Dumbo’ em 1942; "Rio de Janeiro" por ‘Brazil’ em 1945; "My Foolish Heart" por ‘Meu maior amor’ em 1950; "Sadie Thompson's Song (Blue Pacific Blues)" por ‘A mulher satã’ em 1954; "The High and the Mighty" por ‘Um fio de esperança’ em 1955; "Wild Is the Wind" por ‘A fúria da carne’ em 1958; "Strange Are the Ways of Love" por ‘Ódio destruidor’ em 1960; "Town Without Pity" por ‘Cidade sem compaixão’ em 1962 – faleceu em 1976 aos 75 anos)  

 

Melhor mixagem de som

‘Ben-Hur’- Franklin Milton (MGM - venceu 3 prêmios, por ‘Ben-Hur’ em 1960; ‘A conquista do oeste’ em 1964 e ‘Grand Prix’ em 1967; foi indicado por ‘Cimarron’ em 1961; ‘A inconquistável Molly Brown’ em 1965 e ‘Doutor Jivago’ em 1966 – faleceu em 1985 aos 78 anos)

‘Viagem ao centro da Terra’ - Carlton W. Faulkner (20th Century-Fox - venceu por ‘O rei e eu’ em 1957; foi indicado por ‘Suplício de uma saudade’ em 1956; ‘Os deuses vencidos’ em 1959; pelo som e efeitos especiais de ‘Viagem ao centro da Terra’ em 1960 – faleceu em 1967 aos 62 anos)

‘A noite é minha amiga’ - A.W. Watkins (MGM - indicado 4 vezes, por ‘adeus, Mr. Chips’ em 1940; ‘Os cavaleiros da távola redonda’ em 1954; ‘A noite é minha inimiga’ em 1960; e ‘Doutor Zivago’ em 1966 – faleceu em 1970 aos 74 anos)

‘Porgy e Bess’ - Gordon Sawyer (Samuel Goldwyn – venceu 3 prêmios, ‘Um anjo caiu do céu’ em 1948; ‘O álamo’ em 1961; ‘Amor, sublime amor’ em 1962; ganhou uma Medalha de Recomendação em 1978; foi indicado por ‘Um rapaz do outro mundo’ em 1946; ‘Os melhores anos do resto de nossas vidas’ em 1947; ‘Vida de minha vida’ em 1951; ‘Não quero dizer-te adeus’ em 1952; ‘Hans Christian Andersen’ em 1953; ‘Sublime tentação’ em 1957; ‘Testemunha de acusação’ em 1958; ‘Quero viver’ em 1959; ‘Porgy e Bess’ em 1960; ‘Se meu apartamento falasse’ em 1961; ‘Infâmia’ em 1962; ‘Deu a louca no mundo’ em 1964; ‘Havaí’ em 1967 – faleceu em 1980 aos 74 anos) e Fred Hynes (Todd-Ao - venceu 5 prêmios, por ‘Oklahoma’ em 1956; ‘Pacífico sul’ em 1959; ‘O álamo’ em 1961; ‘Amor, sublime amor’ e, 1962; e ‘A noviça rebelde’ em 1966; ganhou o Prêmio Especial Gordon E. Sawyer em 1988; foi indicado por ‘Porgy e Bess’ em 1960; ‘Cleópatra’ em 1964 – faleceu em 1992 aos 83 anos)

‘Uma cruz à beira do abismo’ - George Groves (Warner Brothers - venceu 2 prêmios, por ‘Sayonara’ em 1958; e ‘Minha bela dama’ em 1965; foi indicado por ‘A flama’ em 1930; ‘Uma cruz à beira do abismo’ em 1960; ‘Dez passos imortais’ em 1961; ‘Vendedor de ilusões’ em 1963; ‘A corrida do século’ em 1966; ‘Quem tem medo de Virginia Woolf?’ em 1967 – faleceu em 1976 aos 74 anos)

 

Melhor direção de arte de preto & branco

‘O diário de Anne Frank’ - Lyle R. Wheeler (venceu 5 prêmios, por ‘E o vento levou’ em 1940; ‘Ana e o rei de Sião’ em 1947; ‘O manto sagrado’ em 1954; ‘O rei e eu’ em 1957; e ‘O diário de Ane Frank’ em 1960; foi indicado por ‘O prisioneiro de Zenda’ em 1938; ‘As aventuras de Tom Sawyer’ em 1939; ‘Rebeca, a mulher inesquecível’ em 1941; ‘Laura’ em 1945; ‘Amar foi minha ruína’ em 1946; ‘Débil é a carne’ em 1948; ‘Falam os sinos’ em 1950; ‘A malvada’ em 1951; ‘Escândalos na Riviera’ em 1952; ‘Davi e Betsabá’ em 1952; ‘Terrível suspeita’ e ‘Horas intermináveis’ em 1952; ‘Viva Zapata’ e ‘As neves do Kilimanjaro’ e ‘’Eu te matarei, querida!’ em 1953; ‘Titanic’ e ‘O destino me persegue’ em 1954; ‘Desirrè, o amor de Napoleão’ em 1955; ‘Papai pernilongo’ e Tarde demais para esquecer’ em 1956; ‘Alma rebelde’ em 1957; ‘Um certo sorriso’ em 1959; ‘Jornada ao centro da Terra’ em 1960; e ‘O cardeal’ em 1964 – faleceu em 1990 aos 84 anos), George W. Davis (venceu 2 prêmios, por ‘O diário de Anne Frank’ em 1960; e foi indicado por ‘A malvada’ em 1951; ‘Davi e Betsabá’, em 1952; ‘Suplício de uma saudade’, em 1956; ‘Cinderela em Paris’, em 1958; ‘Cimarron’, em 1961; ; ‘O mundo maravilhoso dos irmãos Grim’, em 1963; ‘O grande Motim’, em 1963; ‘Contramarcha nupcial’, em 1963; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; ‘O crime é homicídio’, em 1964; ‘A inconquistável Molly’, em 1965; ‘Não podes comprar meu amor’, em 1965; ‘Quando só o coração vê’, em 1966; ‘A mulher sem rosto’ em 1967; ‘As sandálias do pescador’ em 1969 – faleceu em1998 aos 84 anos), Walter M. Scott (venceu outros 5 prêmios, por  ‘O rei e eu’, em 1957; ‘O diário de Anne Frank’, em 1960; ‘Cleópatra’, em 1964; ‘Viagem Fantástica’, em 1967; ‘Hello, Dolly!’, em 1970; e outras 14 indicações, por ‘A Malvada’, em 1951; ‘Escândalos na Riviera’, em 1952; ‘Eu te matarei, querida’, em 1953; ‘Desirré, o amor de Napoleão’, em 1955; ‘Suplício de uma saudade’, em 1956; 'Papai Pernilongo’, em 1956;’Alma Rebelde’, em 1957; ‘Um certo sorriso’, em 1959; ‘Viagem ao centro da Terra’, em 1960; ‘A senhora e seus maridos’, em 1965; ‘A noviça rebelde’, em 1966; ‘O canhoneiro de Yang-Tsé’, em 1967; ‘Dr. Doolittle’, em 1968; ‘A estrela’, em 1969; ‘Tora! Tora! Tora!’ em 1971 – faleceu em 1989 aos 82 anos) e Stuart A. Reiss (venceu 2 prêmios por ‘O diário de Anne Frank’ em 1960; e ‘Viagem fantástica’ em 1967; e foi indicado por ‘Alma rebelde’, em 1957; ‘A senhora e seus maridos’, em 1965; e ‘O fabuloso Dr. Dolittle’ em 1968 – faleceu em 2014 aos 93 anos)

‘Calvário da glória’ - Hal Pereira (venceu um Oscar por ‘A rosa tatuada’ em 1956; foi indicado por ‘A princesa e o plebeu’ em 1954; ‘Ligas encarnadas’ em 1955; ‘Sabrina’, e ‘Amar é sofrer’ em 1955; ‘Ladrão de casaca’ em 1956; ‘Os dez mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do pecado’ em 1957; ‘Cinderela em Paris’ em 1958; ‘Um corpo que cai’ em 1958; ‘Calvário da glória’ em 1960; ‘Começou em Nápoles’ em 1961; ‘Rabo de foguete’ em 1961; ‘O anjo de pedra’ em 1962; ‘Bonequinha de luxo’ em 1962; ‘O pombo que conquistou Roma’ em 1963; ‘O preço de um prazer’, ‘O bem-amado’ e ‘O Indomado’ também em 1964; ‘O espião que veio do frio’ em 1966; ‘Uma vida em suspense’ em 1966; e Confidências de Hollywood’ em 1967 – faleceu em 1983 aos 78 anos), George W. Davis (ver acima), Walter M. Scott (ver acima) e Stuart A. Reiss (ver acima)

‘Quanto mais quente melhor’ - Ted Haworth (venceu por ‘Sayonara’ em 1958; foi indicado por ‘Marty’ em 1956; ‘Quanto mais quente melhor’ em 1960; ‘Pepe’ em 1961; ‘O mais longo dos dias’ em 1963; e ‘A senhora e seus maridos’ em 1965 – faleceu em 1993 aos 75 anos) e Edward G. Boyle (venceu 1 Oscar por ‘Se meu apartamento falasse’ em 1961; e foi indicado por ‘O conde de Monte Cristo’ em 1942; ‘Quanto mais quente melhor’ em 1960; ‘Infâmia’ em 1962; ‘Sete dias em maio’ em 1965; ‘Uma loira por um milhão’ em 1967; ‘Uma certa casa de Chicago’ em 1970 – faleceu em 1977 aos 78 anos)

‘De repente, no último verão’ - Oliver Messel (única indicação – faleceu em 1978 aos 74 anos), William Kellner (indicado 2 vezes, por ‘Sarabanda’ em 1950 e ‘De repente, no último verão’ em 1960 – faleceu em 1996 aos 95 anos) e Scott Slimon (única indicação – faleceu em 1980 aos 65 anos)

‘Rebeldia de um bravo’ - Carl Anderson (indicado 2 vezes, por ‘Rebeldia de um bravo’ em 1960 e ‘O ocaso de uma estrela’ em 1973 – faleceu em 1989 aos 86 anos) e William Kiernan (recebeu 6 indicações, por ‘O cadilac de ouro’, em 1957; ‘Meus dois carinhos’, em 1958; ‘Rebeldia de um bravo’, em 1960; ‘Pepe’, em 1961; ‘O canhoneiro de Young-Tsé’, em 1967; e ‘Nosso amor de ontem’ em 1974 – faleceu em 1973 aos 65 anos)

 

Melhor direção de arte em cores

‘Ben-Hur’ - William A. Horning (venceu por ‘Gigi’ m 1959; e ‘Ben-Hur’ em 1960; foi indicado por ‘O romance de Madame Waleska’ em 1938; ‘O mágico de Oz’ em 1940; ‘Quo Vadis’ em 1952; ‘A árvore da via’ e ‘Les girls’ em 1958; e ‘Intriga internacional’ em 1960 – faleceu em 1959 aos 54 anos), Edward C. Carfagno (venceu outros 2 prêmios, por ‘Júlio César’ em 1954; ‘Ben-hur’ em 1960; foi indicado por ‘Quo vadis’ em 1952; ‘A história de 3 amores’ em 1954; ‘Um homem e dez destinos’ em 1955; ‘O mundo maravilhoso dos irmãos Grimm’ e ‘Contramarcha nupcial’ em 1963; ‘As sandálias do pescador’ em 1969; ‘O dirigível Hindenburg’ em 1976 – faleceu em 1996 aos 89 anos) e Hugh Hunt (venceu outro Oscar por ‘Ben-Hur’ em 1960; e foi indicado por ‘Madame Curie’, em 1944; ‘O retrato de Dorian Gray’, em 1945; ‘Danúbio vermelho’, em 1951; ‘Quo Vadis?’ em 1952; ‘Eu chorarei amanhã’, em 1956; ‘A árvore da vida’, em 1958; ‘Cimarron’, em 1961; ‘O grande Motim’, em 1963; ‘O crime é homicídio’, em 1964; ‘A inconquistável Molly’, em 1965 – faleceu em 1988 aos 86 anos)

‘Viagem ao centro da Terra’ - Lyle R. Wheeler (ver na categoria acima), Franz Bachelin (única indicação – faleceu em 1980 aos 84 anos), Herman A. Blumenthal (venceu 2 prêmios, por ‘Cleópatra’ em 1964 e ‘Hello, Dolly’ em 1970; e foi indicado por ‘Viagem ao centro da Terra’ em 1960 – faleceu em 1986 aos 69 anos), Walter M. Scott (ver na categoria acima) e Joseph Kish (venceu um Oscar por ‘a nau dos insensatos’ em 1966; foi indicado por ‘Endereço desconhecido’ em 1945; ‘Joana D´Arc’ em 1949; ‘Viagem ao centro da Terra’ em 1960; e ‘Uma vida em suspense em 1966 – faleceu em 1969 aos 69 anos)

‘Intriga internacional’ - William A. Horning (ver acima), Robert F. Boyle (ganhou um Prêmio Honorário em 2008; foi indicado por ‘Intriga Internacional’ em 1960; ‘Uma certa casa em Chicago’ em 1970; ‘Um violinista no telhado’ em 1972; ‘O último pistoleiro’ em 1977 – faleceu em 2010 aos 100 anos), Merrill Pye (única indicação – faleceu em 1975 aos 73 anos), Henry Grace (venceu 1 Oscar por ‘Gigi’, em 1959; foi indicado por ‘Sementes da violência’, em 1956; ‘Intriga Internacional’ em 1960; ‘Cimarron’, em 1961; ‘O mundo maravilhoso dos irmãos Grim’ em 1963; ‘O grande Motim’, em 1963; ‘Contramarcha nupcial’, em 1963; ‘A conquista do Oeste’, em 1964; ‘O crime é homicídio’, em 1964; ‘A inconquistável Molly’, em 1965; ‘Não podes comprar meu amor’, em 1965; ‘Quando só o coração vê’, em 1966; ‘A mulher sem rosto’ em 1967 – faleceu em1983 aos 76 anos) e Frank R. McKelvy (indicado outras 6 vezes, por ‘O fruto do pecado’ em 1957; ‘Um corpo que cai’ em 1959; ‘Intriga Internacional’ em 1960; ‘O pombo que conquistou Roma’ em 1963; ‘A noite dos desesperados’ em 1970; ‘Terremoto’ em 1975; ‘O dirigível Hindenburg’ em 1976 – faleceu em 1980 aos 66 anos)

‘Confidências à meia-noite’ - Richard H. Riedel (única indicação – faleceu em 1960 aos 55 anos), Russell A. Gausman (venceu por ‘O fantasma da ópera’ em 1944; e ‘Spartacus’ em 1961; foi indicado por ‘Paixão fatal’ em 1942; duplamente por ‘As mil e uma noites’ e ‘Indomável’ em 1943; ‘Climax’ em 1945; ‘Confidências à meia-noite’ em 1960 – faleceu em 1963 aos 70 anos) e Ruby R. Levitt (indicado por ‘Confidências à meia-noite’ em 1960; ‘A noviça rebelde’ em 1966; ‘O enigma de Andrômeda’ em 1972; ‘Chinatown’ em 1975 – faleceu em 1992 aos 84 anos)

‘O pescador da Galileia’ - John DeCuir (venceu 3 prêmios, por ‘O rei e eu’, em 1957; e ‘Cleópatra’, em 1964; e ‘Hello, Dolly!’ em 1970; foi indicado a ‘Terrível suspeita’, em 1951; ‘As neves do Kilimanjaro’, em 1953; ‘Eu te matarei, querida’, em 1953; ‘Papai Pernilongo’, em  1956; ‘Um certo sorriso’, em 1959; ‘O pescador da Galileia’, em 1960; ‘Agonia e êxtase’, em 1966; ‘A megera domada’ em 1968 – faleceu em 1993 aos 73 anos) e Julia Heron (venceu por ‘Spartacus’ em 1961; foi indicada por ‘Lady Hamilton, a divina dama’ em 1942; ‘Mogli, o menino lobo’ em 1943; ‘Casanova Júnior’ em 1945; e ‘O pescador da Galileia’ em 1960 – faleceu em 1977 aos 79 anos)

 

Melhor fotografia em preto & branco

‘O diário de Anne Frank’ - William C. Mellor (venceu 2 prêmios, por ‘Um lugar ao sol’ em 1952; e ‘O diário de Anne Frank’ em 1960; foi indicado por ‘A caldeira do diabo’ em 1958 e ‘A maior história de todos os tempos’ em 1966- faleceu de ataque cardíaco em 30/04/1963 aos 59 anos)

‘Anatomia de um crime’ - Sam Leavitt (venceu por ‘Acorrentados’ em 1959; ‘foi indicado por ‘Anatomia de um crime’ em 1960; e ‘Exodus’ em 1961 – faleceu em 1984 aos 80 anos)

‘Calvário da glória’ - Joseph LaShelle (venceu 1 Oscar por ‘Laura’ em 1945; e foi indicado outras 7 vezes, ‘Falem os sinos’, em 1950; ‘Eu te matarei, querida’ em 1963; ‘Calvário da glória’ em 1960; por ‘Marty’ em 1957; ‘Se meu apartamento falasse’, em 1961; ‘Irma la douce’ neste mesmo ano; ‘A conquista do oeste’ em 1964; e ‘Uma loira por um milhão’ em 1967 - faleceu em 1989 aos 89 anos)

‘Quanto mais quente melhor’ - Charles Lang (venceu 1 Oscar, por ‘Adeus às armas’ em 1934; e foi indicado outras 16 vezes, por , ‘O direito de amar’ em 1931; ‘Levanta-te, meu amor’ em 1941;  ‘O entardecer’ em 1942; ‘A legião branca’ em 1944; ‘O solar das almas perdidas’ em 1945; ‘O fantasma apaixonado’ em 1948; ‘A mundana’ em 1949; ‘Precipícios d´alma’ em 1953; ‘Sabrina’ em 1955; ‘Os amores secretos de Eva’ em 1956; ‘Vidas separadas’ em 1959; ‘Quanto mais quente melhor’, em 1960; ‘O jogo proibido do amor’ em 1961; ‘A face oculta’ em 1962; ‘A conquista do Oeste’ em 1964; ‘Bob e Carol, Ted e Alice’ em 1970; e ‘Liberdade para as borboletas’ em 1973 – faleceu em 1998 aos 96 anos)

‘O moço da Filadélfia’ - Harry Stradling Sr. (venceu 2 prêmios, por ‘O retrato de Dorian Gray’, em 1946 e por ‘Minha Bela dama’, em 1965; foi indicado outras 11 vezes, por ‘A comedia humana’, em 1944; ‘Ciúme, sinal de amor’, em 1950;  ‘Uma rua chamada pecado’, em 1952; ‘Hans Christian Andersen’, em 1953; ‘Eles e elas’, em 1956; ‘Melodia Imortal’, em 1957; ‘A mulher do século’, em 1959; ‘O moço da Filadélfia’, em 1960; ‘Do outro lado da ponte’, em 1962; ‘Em busca de um sonho’, em 1963; ‘Funny girl, a garota genial’ em 1969; e ‘Hello, Dolly!’, em 1970 – faleceu em 1970 aos 68 anos)

 

Melhor fotografia em cores

‘Ben-Hur’ - Robert Surtees (venceu 3 prêmios, por ‘As minas do Rei Salomão’, em 1951; ‘assim estava escrito’, em 1953; e ‘Ben- Hur’, em 1960; foi indicado outras 12 vezes, por ‘Trinta segundos sobre Tóquio’, em 1945; ‘Quo Vadis?’ em 1952; ‘Oklahoma’, em 1956; ‘O grande motim’ em 1963; ‘O fabuloso Dr. Dolitle’ em 1968; ‘A primeira noite de um homem’ em 1968; ‘Verão de 42’, em 1972; ‘A última sessão de cinema’, em 1972; ‘Golpe de mestre’, em 1974; ‘O dirigível Hindenburg’, em 1976; ‘Nasce uma estrela’, em 1977; ‘Momento de decisão’, em 1978; ‘Tudo bem no ano que vem’ em 1979– faleceu em 1985 aos 78 anos)

‘Porgy e Bess’ - Leon Shamroy (venceu 4 prêmios, por ‘O cisne negro’ em 1943; ‘Wilson’ em 1945; ‘Amar foi minha ruína’ em 1946; ‘Cleópatra’ em 1964; foi indicado por ‘Jovem no coração’, em 1939; ‘Serenata tropical’ em 1941; ‘Dez cavalheiros de West Point’ em 1943; ‘O favorito dos Borgias’ em 1950; ‘Davi e Betsabá’ em 1952; ‘As neves do Kilimanjaro’ em 1953; ‘O manto sagrado’ em 1954; ‘O egípcio’ em 1955; ‘Trade demais para esquecer’ em 1956; ‘O rei e eu’ em 1957; ‘No sul do Pacífico’ em 1959; ‘Porgy e Bess’ em 1960; ‘O cardeal’ em 1964; e ‘agonia e êxtase’ em 1966– faleceu em 1974 aos 72 anos)

‘O pescador da Galileia’ - Lee Garmes (venceu um Oscar por ‘O expresso Shangai’ em 1932; foi indicado por ‘Desde que partiste’ em 1945; e ‘O pescador da Galileia’ em 1960 – faleceu em 1978 aos 80 anos)

‘A lágrima que faltou’ - Daniel L. Fapp (venceu ‘Oscar por ‘Amor sublime, amor’, em 1962; e foi indicado outras 5 vezes, por ‘Desejo’, em 1959; ‘A lágrima que faltou’, em 1960; ‘Cupido não tem bandeira’, em 1962; ‘A inconquistável Molly’, em 1965; ‘Estação Polar zebra’ em 1969; ‘Sem rumo no espaço’ em 1970 – faleceu em 1986 aos 82 anos)

‘Uma cruz à beira do abismo’ - Franz Planer (foi indicado 5 vezes, por ‘O invencível’ em 1950; ‘A morte do caixeiro viajante’ em 1952; ‘A princesa e o plebeu’ em 1954; ‘Uma cruz à beira do abismo’ em 1960; e ‘Infâmia’ em 1962 – faleceu em 1963 aos 68 anos)

 

Melhor figurino em preto & branco

Quanto mais quente melhor’ - Orry-Kelly (venceu 3 prêmios, por ‘Sinfonia de Paris’ em 1952; ‘Les Girls’ em 1958; e ‘quanto mais quente melhor’ em 1960; foi indicado por ‘Gypsy’ em 1963 – faleceu em 1964 aos 667 anos)

‘Calvário da glória - Edith Head (venceu 8 prêmios, por ‘A herdeira’, em 1950; ‘Sansão e Dalila’ em 1950; ‘A malvada’, em 1950; ‘Um lugar ao sol’, em 1951; ‘A princesa e o plebeu’, em 1954; ‘Sabrina’, em 1955; ‘O jogo proibido do amor’, em 1961;  ‘Golpe de mestre’, em 1974; e 26 outras indicações, por ‘A valsa do imperador’, em 1949; ‘O maior espetáculo da Terra’, em 1953; ‘Perdição por amor’, em 1953;  ‘Ladrão de casaca’, em 1956; ‘A rosa tatuada’, em 1956; ‘Os dez mandamentos’ em 1957; ‘O fruto do pecado’, em 1957; ‘Cinderela em Paris’, em 1958; ‘Lafite, o corsário’, em 1959; ‘a lágrima que faltou’ em 1960; ‘Calvário da glória’, em 1960; ‘Pepe’, em 1961; ‘Dama por um dia, em 1962;  ‘Minha doce gueixa’, em 1963; ‘O homem que matou o facínora’, em 1963; ‘Amor daquele jeito’, em 1964; ‘Esposas e amantes’ em 1964; ‘O preço de um prazer’, em 1964; ‘A senhora e seus maridos’, em 1965; ‘Uma certa casa suspeita’, em 1965; ‘À procura do destino’, em 1966; ‘Uma vida em suspense’, em 1966; ‘Confidências em Hollywood’ em 1967; ‘Aeroporto’, em 1971; ‘O homem que queria ser rei’, em 1976; e ‘Aeroporto 77’ em 1978 - faleceu em 1981 aos 83 anos)

‘O diário de Anne Frank’ - Charles Le Maire (venceu 3 prêmios, por ‘A Malvada’ em 1951; ‘O manto sagrado’ em 1955; e ‘Trade demais para esquecer’ em 1956; foi indicado por ‘Davi e Betsabá’ em 1952; ‘A modelo e a casamenteira’ em 1952; ‘Meu coração canta’ e ‘Eu te matarei, querida!’ em 1953; ‘Como agarrar um milionário’ em 1954; ‘O mundo da fantasia’ e ‘Desiré, o amor de Napoleão em 1955; ‘A rainha tirana’ em 1956; ‘Alma rebelde’ em 1957; ‘Um certo sorriso’ em 1959; e ‘O diário de Ane Frank’ em 1960 – faleceu em 1985 aos 90 anos) e Mary Wills (venceu um Oscar por ‘O mundo maravilhoso dos irmãos Grimm’ em 1963; e foi indicada por ‘A rainha tirana’ em 1956; ‘Alma rebelde’ em 1957; ‘Um certo sorriso’ em 1959; ‘O diário de Ane Frank’ em 1960; e ‘The passover plot’ em 1977 – faleceu em 1997 aos 82 anos)

‘Sem talento para matar’ - Helen Rose (venceu outro Oscar ‘Chorarei amanhã’ em1956; e foi indicada outras 7 vezes, por ‘O grande Caruso’, em 1952; ‘A viúva alegre’ em 1953; ‘Quem é meu amor?’ em 1954; ‘Um homem e dez destinos’, em 1955; ‘Melodia interrompida’ em 1956; ‘Os grandes deste mundo’, em 1957; ‘Sem talento para matar’, em 1960; ‘A mulher sem rosto’ em 1967 – faleceu em 1985 aos 81 anos)

‘O moço da Filadélfia’ - Howard Shoup (foi indicado 5 vezes, por ‘O moço da Filadélfia’ em 1960; ‘O rei dos facínoras’ em 1961; ‘Com pecado no sangue’ em 1962; ‘Aluga-se a Casa Branca’ em 1965; e ‘Obsessão de amar’ em 1966 – faleceu em 1987 aos 83 anos)

 

Melhor figurino em cores

‘Ben-Hur’ - Elizabeth Haffenden (venceu 2 prêmios, ‘Ben-Hur’ em 1960 e ‘O homem que não vendeu sua alma’ em 1967 – faleceu em 1976 aos 70 anos)

‘Porgy e Bess’ - Irene Sharaff (venceu 5 prêmios, por ‘Sinfonia em Paris’, em 1952; ‘O rei e eu’ em 1957; ‘Amor, sublime amor’, em 1962; e ‘Cleópatra’ em 1964; e ‘Quem tem medo de Virginia Woolf?’ em 1967; e foi indicada 11 vezes, por ‘Nasce uma estrela’, em 1955; ‘A lenda dos beijos perdidos’, em 1955; pela direção de arte de ‘Nasce uma estrela, em 1955; pelos figurinos de ‘Eles e elas’, em 1956; ‘Porgy e Bess’, em 1960; ‘Can-can’, em 1961; ‘Flor de lótus’ em 1962; ‘A megera domada’, em 1968; ‘Alô, Dolly!’ em 1970; e ‘Por outro lado da meia-noite’, em 1978 – faleceu em 1993 aos 83 anos)

‘Sob o signo do sexo’ - Adele Palmer (única indicação – faleceu em 2008 aos 92 anos)

‘O pescador da Galileia’ – Renié (venceu um Oscar por ‘Cleópatra’ em 1964; foi indicada por ‘A modelo e a casamenteira’ em 1952; ‘O pescador da Galileia’ em 1960; ‘Caravanas’ em 1979 – faleceu em 1992 aos 90 anos)

‘A lágrima que faltou’ - Edith Head (ver na categoria acima)

 

Melhores efeitos especiais

‘Ben-Hur’ - A. Arnold Gillespie (venceu 3 prêmios, por ’30 segundos sobre Tóquio’ em 1945; ‘A rua do golfinho verde’ em 1948; e ‘Ben-Hur’ em 1960; foi indicado por ‘O mágico de Oz’ em 1940; ‘Fruto proibido’ em 1941; ‘Asas nas trevas’ em 1942; ‘Rosa da esperança’ em 1943; ‘Fomos os sacrificados’ em 1946; ‘Planeta proibido’ em 1957; ‘Torpedo’ em 1959; ‘O grande motim’ em 1963 – faleceu em 1978 aos 78 anos), R.A. MacDonald (venceu por ‘Ben-Hur ‘em 1960 e ‘O mais longo dos dias’ em 1963; foi indicado por ‘Fomos os sacrificados’ em 1946 – faleceu em 1989 aos 76 anos) e Milo B. Lory (venceu por ‘Ben-Hur’ em 1960 e foi indicado por ‘O grande motim’ em 1963 – faleceu em 1974 aos 71 anos)

‘Viagem ao centro da Terra’ - L.B. Abbott (venceu efeitos especiais por ‘O fabuloso Dr, Doolittle’ em 1968 e ‘Tora! Tora! Tora!’ em 1971; Prêmio Especial por ‘O destino do Poseidon’, em 1973; Prêmio Especial pelos efeitos de ‘Fuga do século 23’, em 1977; indicado por ‘Viagem ao centro da Terra’, em 1960 - faleceu em 1985 aos 77 anos), James B. Gordon (única indicação – faleceu em 1972 aos 64 anos) e Carlton W. Faulkner (venceu por ‘O rei e eu’ em 1957; foi indicado por ‘Suplício de uma saudade’ em 1956; ‘Os deuses vencidos’ em 1959; pelo som e efeitos especiais de ‘Viagem ao centro da Terra’ em 1960 – faleceu em 1967 aos 62 anos)

 

 

Prêmio Honorário

Buster Keaton – ator – por suas comédias imortais. Faleceu em 01 de fevereiro de 1966 aos 70 anos.

 

Lee De Forest – por seu pioneirismo nas inovações do som no cinema. Faleceu em 1961 aos 87 anos.

 

In memoriam

 

Albert Camus                                               Boris Pasternak

Clark Gable                                                  Frank Lloyd

Dudley Nichols                                            Victor Sjöström

Oscar Hammerstein II                                Al Thompson

Sonya Levien                                              Mack Sennett

Alfred E. Green                                           Jacques Becker

Margaret Sullavan

 

 

Referências bibliográficas:

- site: www.atocinematografico.blogspot.com

- site: www.wikipedia.com

- site: www.imdb.com

- site: www.filmenow.com

- site: www.ontemnatv.com.br

- site: www.osmusicaisdomundo.blogspot.com

- site: www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com

- site: www.termometrodooscar.com

- site: www.papodecinema.com.br

Livros:

- FILHO, Rubens Ewald. O Oscar e eu. 2003.

- OSBORNE, Robert. 85 anos de Oscar.

-ALBAGLI, Fernando. Tudo sobre o Oscar. 2003

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